Ácaros (Arachnida,
Acari) da seringueira (Hevea brasiliensis
Muell. Arg.
) no Estado do Mato Grosso, Brasil
Noeli Juarez Feria
1Gilberto José de Moraes 2
ABSTRACT. Mitcs (Arachnida, Acari) on rubbcr tree (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) in the State or Mato Grosso, Brazil. Mites stal1ed 10 be considered economi-cally impOllant on rubber tree since the early 1990's, when lhey were con idered responsible for damages caused lO this crop and by lhe consequenl yield reduction. The aim of this work was lo determine lhe miles pre ent on this crop in the State of Mato Grosso and 10 elaborale a key for lhe separation ofthe species found. This study was conducted in ftelds of Plantaçõe Edouard Michelin Lida., in Iriquira, and Triângulo Agro-Induslrial S/A. in Pontes e Lacerda. Samplings were conducled mOlllhly in six differenl clones: PB 260, PR 255, IAN 713, IAN 873. FX 3864 and RRIM 600. Clones PB 260 and IAN 873 were sampled belween Augusl 1998 and July 2000: other clones \Vere sampled between August 1999 and July 2000. In lhe season 1998/1 999 samples consisled of 15 lcaves of each of 10 plants laken randomly and in lhe season 1999/2000, 5 leaves of lhe median Slratum of each of 15 plants laken randomly \Vere sampled. A lotai of 4270 miles \Vere found, belonging to 11 families. Nearly 77,2% of lhe mires collecled belonged to lhe families Eriophyidae, Tarsone-midae, Tenuipalpidae and Telranychidae, composed predominantly by phylophagous species. Phyloseiidae was lhe mosr diverse family. with 15 species. followed by lhe families Tetranychidae and Eriophydae, wilh ftve species, and Tydeidae, with four species.
KEY WORDS. Acari, mites
, diversily of mite, Hevea brasilieJ/sis, rubber tree, Mato GrossoA seringueira, Hevea brasiliensis Muell. Arg. (Euphorbiaceae), é comume n-te atacada por diversas espécies de insetos e ácaros nas áreas onde é cultivada, sendo que algumas são consideradas pragas de suma importância (SILVA
19
72; EMBRATER
1983
).
Os ácaros passaram a ser considerados economicamente importantes a partir da década de1990
,
quando foram responsabilizados por danos causados a esta cultura.Os ácaros fitófagos, comumente encontrados, pertencem às famílias Eri o-phyidae, Tarsonemidae, Tenuipalpidae e Tetranychidae, enquanto que, entre os predadores, os ácaros mais comuns pertencem às famílias Cunaxidae, Phytoseiidae e Stigmaeidae (SILVA
1972;
FLECHTMANN1989
; FLECHTMA
N&
ARLEU1984;
FAZOLIN& PEREIRA
1
989;
FERES1992,
19
98
,
2000).
1) Museu de Ciências Naturais, Centro Universitário UNIVATES. 95900-000 Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: njferla@fates.tche.br
2) Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. 13418-900 Piracicaba, São Paulo, Brasil. Bolsista do CNPq.
E-mail: gjmoraes@carpa.ciagri.usp.br
P
o
u
cos est
ud
os
foram
realizad
os
para
o
r
eco
nh
ec
im
e
nt
o
d
e áca
r
os
n
a c
ultur
a
d
a se
rin
g
u
e
ir
a até a
d
éca
da de 1990
. Até a
dé
ca
da de 1940
apenas
Tenuipa
lpus
hevea
e
B
aker
h
av
i
a s
id
o descrito (
B
A
K
ER
1945
).
D
es
de
então, o
utro
s ar
tig
os sob
re
as espéc
i
e
s
presentes
n
es
t
a cu
ltur
a foram publicados
, d
es
ta
ca
nd
o-se os
tr
aba
lh
os
d
e SILVA
(
1
972
),
FLECHTMAN & ARLEU (
19
8
4
),
FAZOLlN & PEREIRA (
19
89) e FLECHTMA
N
(
1
989
)
.
D
ev
id
o ao
d
a
n
o e à perda
d
e
produti
v
idad
e
d
os se
ringais,
atribuídos às a
lt
as
inf
es
t
ações
d
e áca
ro
s,
principalmente p
o
r
Calacarus
heveae
F
e
r
es,
1992,
vár
i
os
e
rudos fo
r
am
ini
c
i
a
d
os
,
a partir
d
a década
de 1990,
co
m
o
intuit
o
d
e reconhecer as
principais espéc
i
es e os
dan
os ca
u
sados
por
elas
nos
seringais
, naqu
e
l
es es
t
a
d
os em
que esta c
ultur
a
tinh
a s
id
o
intr
o
du
z
id
a. Três espécies de e
ri
ofídeos
f
o
r
am
d
esc
rit
as:
C.
hevea
e,
Phyllocoprrura
seringueirae
Fe
r
es,
1
998
e
Schevtchenkella petiolula
Feres
, 19
98). FERES (2000)
r
e
p
o
rtou
28 es
p
éc
i
es
d
e áca
r
os
p
e
rt
e
n
ce
nt
es a 24 gê
n
e
r
o
s
de
I I
famílias presentes
na
cultura
da
se
ringueira no
s Estados
d
o Mato
G
rosso
,
Mato
Gr
osso
d
o
Sul
,
Mina
s
Gerai
s e
S
ão
Pau
l
o.
O
objet
i
vo
d
este
trabalh
o foi ampliar os conhecimentos so
bre
a
di
ve
r
s
id
a
d
e
da fauna
acaro
l
ógica
pr
ese
nte na
cultura
da
seringueira
no
Estado
d
o
Mat
o
Gro
sso
e e
l
a
b
ora
r um
a c
h
ave
di
co
t
ô
mi
ca
p
a
ra
a separação
d
as espécies e
n
co
ntr
adas.
MATERIAL E MÉTODOS
Este es
tud
o foi cond
u
z
id
o e
m
ca
mp
os
d
e se
rin
g
u
ei
r
a das
Plant
ações Edo
u
a
r
d
Michelin Ltda.
, n
o
muni
c
ípi
o
d
e
Itiquira
,
e
d
a
Tri
â
n
g
ul
o
Agro-industrial S.A.
,
n
o
muni
cípio de Pontes e Lacerda,
M
a
t
o
Gr
osso.
As co
l
etas
foram
f
e
ita
s
m
e
nsalment
e e
m
se
is cl
o
n
es s
usc
e
tív
e
i
s aos áca
r
os.
Em
Itiquir
a
,
foram esco
lhido
s os c
l
o
n
es
PB
260 (4,
5 ha
e
1
2 a
n
os) e
PR
255
(
6,4 ha
e
15
a
n
os
),
e
,
em
P
o
nt
es e
L
ace
rda,
os
cl
o
n
es
IAN 71
3 (2,6
h
a e
15
a
n
os)
,
IAN 873
(
17,
1 ha
e
16
a
n
os), FX 3864
(
6
,
5
h
a e
14
anos) e
RRIM
600 (3
,
2
h
a e
15
a
n
os).
P
a
r
a os clones
PB
260 e
IAN
8
73
, as co
l
e
ta
s foram
r
ea
liz
adas
d
e agos
t
o
d
e
19
98 a
julho
d
e
2000;
p
a
ra
os c
l
ones
PR
255,
IAN
7
1
3
, FX
3864 e
RRIM
600
,
as co
l
e
t
as
fora
m r
ea
li
zadas
d
e agos
t
o
d
e
1999
aj
ulh
o
d
e 2000.
Na saf
r
a
1998/1
999, a amostragem consistiu
d
e
tr
ês folhas
d
os es
trat
os basal
,
m
ed
ian
o e a
pic
a
l,
totalizando
15
folhas
,
eoletadas
de
cada
uma d
as
10 pl
a
nt
as
esco
lhid
as ao
acaso e
m
ca
da
ca
mpo, l
oc
ali
za
d
as
p
e
lo meno
s a 20
m da b
o
rd
a.
O
s
ca
mp
os a
pre
se
ntavam
aprox
imadamente 500 pl
a
nta
s
com
a
ltura
e
m t
o
rn
o
d
e 20
m
e
tr
os
.
Na segu
nd
a safra, entre
1
999/2000,
cinco
f
o
lh
as
d
e cada
uma
da
15
p
l
antas
esco
lhid
a
for
a
m
amostradas
do
estrato
mediano no
s se
is cl
o
ne
s
IAN 713, IAN
873
,
FX 3864
, PB
260,
PR
25
5
e
RRIM
600.
P
a
r
a a
id
e
ntific
ação
das
es
péci
es acari
n
as
f
o
r
a
m t
o
m
a
d
as a
m
os
tr
as
d
e 25
%
das folhas.
D
ez áca
r
os de ca
d
a família
f
o
r
a
m
co
l
etados
,
co
m
a
utili
zação de pincel
d
e ponta
fina
.
P
a
r
a exa
me
ao
micro
scó
pio
, os eriofídeos foram
m
o
nt
a
d
os e
m m
e
i
o
m
o
difi
ca
d
o
de
B
e
rl
ese (AMR
I
NE
&
M
ANSON
1996
) e os
d
e
m
a
i
s ácaros co
l
etado
s
foram
m
o
nt
ados
u
sa
nd
o
m
e
i
o
d
e
H
oye
r
(FLEC
HTM
ANN
1
975). As
l
â
min
as montadas
foram
m
a
ntid
as e
m
es
tufa
a
50-60
°
C p
o
r
cerca
de 10 dia
s para a
fixação, distensão
e c
l
a
rifi
cação dos espéc
im
es e secage
m d
o
m
e
i
o.
P
os
t
e
ri
o
rm
e
nt
e, foi feita a
lut
agem
da
s
b
o
rd
as
da
s
l
amí
nula
s.
Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 869
Para os fit
oseídeos, utili
zou-se o sistema de cl
assifi
cação gené
rico proposto
por CH
ANT
&
YOSHIDA-S
HAUL (1983),
CHANT
&
YOS
HI
DA-SH
AUL (l
986a,
b),
C
H
ANT & M
c
M
U
RTRY
(1994) e
MORAES
et ai.
(
1986).
Espécimes
repres
entantes
de cada
um
a
das espécies encontradas fo
ram
de
positados na Coleção de Referê
nc
ia de Ácaros, Setor de Zoolog
ia, Departa
mento
de E
ntomo
log
ia, F
itopatologia e Zoolog
ia Agrícola da Esco
la Superior de Agric
ul
-tura, Univers
idade de
São Paul
o (ESALQ-USP), Piracicaba, São Paulo.
RESULTADOS
Foi encontrado
um total de
4.270
ácaros
perte
nce
ntes a
I
i
famíli
as
nas
plantas analisadas.
A
ma
iori
a
dos
indi
víduos coletados
,
cerca
de 3.300
ácaros,
pertenc
ia às famílias Eri
ophyid
ae, Tarsonemidae
, Tenuipalpidae e
Tetranychidae,
compos
tas
por
es
pécies
predomin
antemente
fitófagas
.
Dos ác
aros
restantes,
838
indivíduos pe
rtenciam às famíli
as Ch
eyletidae, Cunax
idae
, Phytose
iidae e Sti
gma-eidae,
compos
tas
por espécies
predominante
me
nte
predadoras e
122 às
fa
mílias
Tyde
idae e Acarid
ae, de hábitos polí
fagos.
Os ácaros encontrados pertencem a 41
espéc
ies di
stintas. A família
Phytoseii-dae apresentou maior
di
versidade, co
m 15 es
pécies, seguida pelas famíli
as T
etranychi-daee Eri
ophyidae, com c
inco espéc
i
es cada, e a família Tydeidae
,
com quatro espécies.
São aprese
ntados, a seguir, os grup
os de ácaros e
nco
ntrados, o
mês e o ano
da coleta e o número total de machos e fêmeas em cada cl
one.
Subo
r
dem Gamasida
Ph
ytoseiidae Berlese
,
1913
Amb/yseius aca/y
phus Denmark &
Muma
,
1973
Amb/yseius uw/yphus Denmark & Muma. 1973: 243; 1989: 75: Feres & Moraes. 1998: 125.Espécimes exami
nados.
Itiq
uira:
PB
260 V-99,
IV-OO
,
V-OO,
VI-O
O (22
fêmeas e 4
mac
hos);
PR 255 V
-00
(
I
fêmea); Po
ntes e Lacerda: IAN 7
13
X1
-99
(4
fêmeas e
I
macho); FX 3864 X-
99 (2 fêmeas).
Registros
prév
ios no Bras
il. São Paulo (FER
ES
&
MORAES
1998).
Observações. As med
idas conferem com as medidas relatad
as por DEN
MARK
&
MUMA
(1989), exceto pelo co
mprimento
menor de
Z5
e
mac
roseta do ge
nu IV
(220
11m
e 86
11m
para o
holótipo e
175
11m
e
73
11m
, res
pecti
vamente, para os
espéc
imes examinados). É a
primeira citação des
ta espécie nes
ta cultura.
Amb/yseius neochia
pe
n
s
i
s Lofego
,
Moraes & McMu
r
try
,
2000
AI/lb/yseius lIeochiupellsis Lofego, Moraes & McMurtry, 2000: 462.Espécimes examinados. Itiquira:
PB
260 V-OO
(1 fêmea); Pontes e Lacerda:
IAN
873
XIl-98,
IV-99
, V-99, VIII
-99, IX-99
(11 fê
meas e 3
machos); IAN 713
VIlI-99
, IX-99
, X-99
, XI-99 (7 fêmeas e 2 machos); FX 3864 VTII-99
, IX-99, X-99
,
XI-99
, XII-99, 1-00, VI-OO
(
lO
fê
meas e 4 machos); RRIM 600 VIII-99
, IX-99
(3
fêmeas).
Registros pré
vios
no Bras
il. São Paulo (LOFEGO et aI.
2000).
Observação.
É
a prime
ira citação desta espécie nesta cultura.
Euseius alatus
DeLeon
,
1966
Euseius a/aILIS DeLeon. 1966: 87; Denmark & Muma, 1973: 262: Moraes & McMurtry, 1983: 137: Feres & Moraes, 1998: 127.
Euseius paragul/yensis Denmark & Muma, 1970: 224 (sinonímia de acordo com Moraes & McMurtry, 1983: 137).
Espécimes exami
n
ados.
ltiquira: PR
255
1-00
(I
fêmea)
;
P
o
nt
es e L
ace
rd
a:
IA
873 IX-98
,
XI-98
,
VfI-99
, IX-99
,
X-99
,
XI-99
,
XII-99 (32 fêmeas e 6 mach
os);
IAN
7
1
3
IX
-
99
,
X
-
99
,
XI-99, XII-99 (8
fêmeas e
lma
c
ho)
; FX 3864
IX
-
99
,
X
-
99
,
XI
-99,
XII-99 (7
r
ê
me
as);
RRIM
600
IX-99
,
X-99
,
XII-99
(
5 fêmeas e
I
macho
).
R
eg
i
s
tr
os
prévios
no Brasil. Bahia,
Ceará,
Maranh
ão,
Mat
o
Gros
o do Sul
,
Mina
s
G
e
r
a
i
s,
Paraíba
,
P
e
rn
a
mbu
co
e
Rio Gr
a
nde
do Su
l
(MORAES
e
t ai.
198
6;
FERES
&
MOR
AES
1
998; FERLA
&
MORAES
1
998).
Observações. REIS
e
t ai. (2000)
sugerem
que
esta espécie seja predadora d
e
Ph
y
ll
oco
ptruta o
l
eivora
(As
hmead
)
na
c
ultur
a
de
citros.
É
a primeira c
it
ação de
E.
alatLls
na c
ultura
da ser
ingu
e
ira
.
Euseius citrifolius
Denmark &
Muma
,
1970
ElIseius ci/rijo/ius Denmark & MlIma, 1970: 222; Moraes & McMurtry, 1983: 128: Feres & Moraes, 1998: 125: Feres, 2000: 161.
E pécimes exa
minados. Itiquira: PB
260
IX-98
,
II-99, TlI-99
,
V-99
,
XI-99
(
1
9 fê
m
eas e 3
machos
);
PR 255
XI-99
,
1-00
(4 fêmeas).
R
eg
i
stros pr
év
i
os
n
o
Brasil.
Bahia
,
Ceará
,
Mar
a
nh
ão,
Mat
o Grosso do Sul
,
Minas Gerais
, Paraíb
a, Pernambuco
,
Piauí
,
Ri
o
Grand
e do Sul e São Paulo
(
MORAES
e
t aI
.
19
6
;
FERES & MORAES
1
998
;
FERES 2000; FERLA &
MOR
AES
1
998).
Observaç
ões.
Sua presença
na
cultura da se
rin
g
ueira
foi relatad
a
p
o
r FERES
(2
000
),
nos Estad
os
de Mato Grosso e
São Paulo
.
Euseius concordis
(Chant,
1959)
Typhlodroll/us (AII/b/yseills) cOl/cordis Chant, 1959: 69.AII/b/yseills (/phiseiusJ collcordis: Muma, 1961: 288.
AII/b/yseius col/cordis: Cham & Baker, 1965: 22: Moraes & McMlIrtry, 1983: 138.
EIIseills cOl/cordis: Denmark & Muma, 1973: 264: Moraes & Oliveira, 1982: 317: Moraes & McMurtry, 1983: 138; Feres & Moraes. 1998: 127
Euseiusj1ech/lI/lIl/lli; Denmark & Muma, 1970: 223; Denmark & MlIma, 1973: 261 (sinonímia de acordo com Moraes e/ lI/., 1982: 18).
Espécimes examinados.
Itiquira: PB
260
IX-98
,
XIl-98
,
1-99
,
IJI
-
99
,
V
-99,
VIII-99
, 1-00
,
IV
-00
,
V
-00, VI-OO,
VII-OO
(32 fêmeas e 8
m
ac
h
os);
PR
255 VIII-99
,
VII-OO
(
14
fêmeas e 3
ma
c
hos
);
Pontes
e Lacerda:
IAN
873
IX-98
,
VIJ-99
,
VIlI-99
,
IX
-99, X
-
99,
1
-
00
(
46 fêmeas e
5 mach
os);
IAN
713 VIJI-99
,
IX
-99, X
-99,
XI-99
,
XIl-99
,
1-00,
V
-00
(84
fêmeas e 8
machos
);
FX 3864 VIIJ-99
,
IX-99
,
X-99
,
1-00
,
V
-00
(2
0 fêmeas e 4
m
achos);
RRIM
600
VIIl-99
,
IX-99
,
X-99, XI-99
,
XII
-99,
1-00
,
IIJ
-OO,
V
-
00 (67
fêmeas e
12
m
achos).
R
eg
i
s
tros pr
év
i
os
n
o Brasil.
B
a
hia,
Ceará
,
Maranhã
o,
Mato Gro
sso
d
o
Sul
,
Par
aíba
, P
e
rn
a
mbu
co,
Pi
a
uí, Ri
o Grande
do Sul
e São
Paul
o (
MORA
ES
e
l a
/.
19
86;
FERES & MORAES 1998
;
FERLA
&
MOR
AES
199
8)
.
Revta bras. Zool. 19 (3): 867 - 888,2002Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 871
Observações
.
U
m
a
das es
p
éc
ie
s
mai
s
com
um
ente encontrada
s
e
m
plantas
n
o
Bra
s
il
e
em outros
países da Amér
i
ca
do S
ul
(
MORAES
1991
)
.
É
um
a
da
s es
p
éc
i
es
m
a
i
s f
r
e
qüentes em c
itr
os, se
ndo
est
ud
ada
para
o
man
e
jo integrad
o
de praga
s
ne
s
ta
c
ultur
a (
GRAVENA
1
994).
Foi
relatada por FERES
(
2000
)
n
a c
ultur
a
d
a se
rin
g
u
e
ir
a
n
o Es
tado de
Mato Grosso
.
No prese
nt
e
est
ud
o
,
fo
i
a espéc
i
e
de
Ph
ytosei
i
dae
m
a
is
freqüentemente enco
n
trada.
Galendromimus
alveolaris
(DeLeon
, 1957)
Typhlodromlls alveolaris DeLeon, 1957: 141.Typhlodromus (Typil/odromus) alveolaris; Chant, 1959: 52.
Cydllodromel/a alveolaris; Chant & Yoshida-Shaul, 1986b: 2821: Moraes & Mesa, 1988: 80.
Galelldromimlls alveolaris: DeLeon, 1962b: 175; DeLeon, 1967: 13; Muma, 1961: 298; Muma el ai., 1970: 58.
Galelldromimlls (Galelldromimus) alveolaris; Moraes el ai., 2000: 255.
E
s
p
é
cimes exam
in
ados.
Pontes
e
La
ce
rd
a:
RRIM
600
VIl-aO
(2
fêmeas).
Observação. Es
t
a
é
a
prime
i
ra co
n
s
tataç
ão
de
s
ta
es
p
éc
i
e
n
a c
ul
t
ur
a
da
se
ringueira
.
Galendromus
annectens DeLeon
, 1958
Typhlodromus 1I1111eClellS DeLeon, 1958: 75: Moraes & McMurtry, 1983: 142; Chant & Yoshida-Shaul,
1984: 1868; Moraes & Mesa, 1988: 82; Moraes el aI. 1991: 134; Feres & Moraes, 1998: 129. Galelldroll/lIs 1II11leClellS; Muma, 1961: 298; Muma el ai. 1970: 135; Denmark & Muma, 1973: 274;
Farias el ai. 1981: 316: Moraes el ai. 1982: 21.
E
s
p
é
cime
s
exam
in
ados.
Itiquira: PB
260
X-99
(
I
fêmea);
PR
255 X-99
(
I
fê
m
ea);
P
o
nt
es
e Lac
e
rda:
IAN
7
1
3 XI-99,
XII-99
,
1
-
00
(
6 f
ê
m
eas e
I mach
o);
RRIM
6
00 IX
-
99
(
1
f
ê
mea
).
Regi
s
tros
pr
év
i
os
n
o
Br
asil.
P
ern
amb
u
co
,
São Paul
o e
Ri
o
Gr
a
nd
e
d
o
S
ul
(
MORAES
e
t
a
I.
1986
;
FERES &
MOR
AES
1
998
;
FERLA &
MORAE
S
1
998
,
FERES 2000).
Ob
se
rva
ç
ões. Espéc
i
e já
foi
r
e
l
atada
n
esta
c
ultur
a
p
o
r
FERES
(2000)
n
o
Es
t
a
d
o
d
e
M
a
t
o
Gros
s
o.
Galendromus sp
.
Espéc
im
es exa
minad
os.
Pont
es e
La
ce
rda
:
IAN
873
VIl-99
(
10 f
ê
m
eas).
Neoseiulu
s
anonymus (Chant
&
Baker
,
1965)
Amblyseills allollymus Chall! & Baker, 1965: 21; Schicha & Elshafie, 1980: 32; McMurtry, 1983: 254.
Neoseiulus anollylllus; Denmark & Muma, 1973: 27; Moraes & Mesa, 1988: 76; Moraes el ai. 1991:
126: Kreiter & Moraes, 1997: 378; Moraes el ai. 2000: 245.
Esp
é
c
im
es exam
in
ados.
Itiquira
:
PB
260
X-98
,
XI-98
,
XII-98
,
XII-99
,
1-00
(
37 f
ê
meas e 3
machos)
;
PR
2
55 XII-99
(
13 f
ê
mea
s
e 2
mach
os).
Pont
es
e
La
ce
rda
:
IAN
8
73 X-98
,
XI-98
,
XII-98,
X-99
,
X
I
-99
,
XII-99
(
17
fêmeas
e 3
m
achos);
IAN
713 XI-99
,
XII-99 (5 fê
me
as);
FX 3864 XII-99
(
I
f
ê
m
ea);
RRIM
600
IX
-99,
X-99
,
XII-99
,
II-OO
(
5 f
ê
m
eas e
1 macho
).
Registros prévios
n
o
Bra
sil.
Paran
á e
São
P
a
ul
o (
MORAES
e
l ai.
1
986
)
.
Observações.
É
uma das
espécies
comumente
associadas
à
M
O
/1.
onyc
h
e
llu
s
tanajoa (Bondar) no Nordes
te do Brasil
(MORAES
ef ai.
1988). No
presente
es
tud
o,
foi a
egunda espécie
mai
s
freqüentemente
encontrada.
Neoseiulus tunus (DeLeon
,
1967)
Typhlodromips /lII1L1S DeLeon, 1967: 29; Denmark & Muma, 1973: 253.
Amb/yseius /lIIll1S: Feres & Moraes, 1998: 126.
Espécimes
exam
inados.
Pontes
e Lacerda:
IAN 71
3
X-99
(1
fêmea
).
Regi tros prév
ios no Brasil. Ri
o Grande
do Sul,
Santa Catarin
a e
São Pa
ul
o
(MORAES
e
f
ai.
1986;
FERES
&
MORAES
19
98
; FERLA
& MORAES
1
998).
Observações.
Esta
espécie foi
com
um
e
nt
e e
nc
ontrada
em
pomares
não
tratados de
mac
ieira
,
no
Estado
do Ri
o Grande do Sul (FERLA
& MORAES
1
998).
É
a
primeira
constatação
desta
es
pécie em seringueira.
Typhlodromalus aft. horatii
Espécimes examinados
.
Pontes e Lacerda:
FX 3864
X-99
(
I
fêmea).
Typhlodromalus feresi Lofego
,
Moraes &
McMurtry
, 2000
Typhlodromalusferesi Lofego, Moraes & McMurtry, 2000: 466.
Espécimes examinados.
Pontes
e
Lacerda: IAN
873
X-99 (
1
fêm
ea).
Regi
stros prévios no Brasil. São Paulo
(LOFEGO
et ai.
2000)
.
Observações
.
O
espécime e
n
co
ntr
ado apresentou
seta
s
j3
,
z4
,
s4
,
12, Z
1
,
Z4
,
Z5
,
S2
,
S4
,
r3
menores
que o
hol
ótipo,
enquanto
que
as
macrosetas
do ge
nu I
,
U
,
m e
do
tarso
IV
são mai
ores que
as
macrosetas do
holótip
o.
É
a
primeira c
itação
des
ta espéc
ie
nesta cultura
.
Typhlodromips amilus DeLeon
,
1967
Typhlodromips ami/lIs DeLeon. 1967: 28.
Espécimes examinados
. Pontes e
Lacerda:
IAN 873
VIl-99
,
VIll-99
(
5 fême
-as)
;
IAN
713 XIl-99,
1-00
,
IV -00
,
VI-OO
(5 fêmeas e
1 mach
o);
FX
3864
VIJI-99
,
X-99
,
XI-99
,
XIl-99
,
1-00, VI-OO
(1
1
fêmea
e 3
machos); RRIM
600
VII-99
(
I
fêmea).
Observações. Macrosetas das pernas maiores que
as
macrosetas
de T.
ami
lu
s
e
Océrvix
da
es
permateca é men
or que
o de
T.
am
ilu
s
. É
a
primeira
cit
ação
de
sta
espécie
no Bras
il.
Typhlodromips aff
. sinensis
Espécimes
examinados. Pontes
e
Lacerda: IAN
873
IV-99
,
V
-99
(7
fêmeas
e
2
machos).
Typhlodromus
(Anthoseius)
transvaalensis
(Nesbitt,
1951)
Kampimodromus /ran.l'vaa/ensis Nesbitt, 1951: 55.Typhlodromus /ral/svaa/ensis, Chanl, 1955: 498.
Espécimes
examin
ados.
Pontes
e
Lacerda: IAN 873 V-99 (
1
fê
m
ea)
.
Revta bras. Zoo\. 19 (3): 867 - 888, 2002Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 873
Registros prévios no Brasil. S
ão Paul
o e
Rio Grande do Sul (M
OR
AES
efalo
1986; FERLA
& MORAES
1998).
Observação.
É
a prime
ira constatação desta espécie na cultura da serin
gue
ira
.
Subordem Acaridida
Acaridae Ewing & Nesbitt
,
1954
T
y
rophagus
sp
.
Espécimes examinados.
Itiquira:
PB
260 V-99, V-
OO
(3
fêmeas);
PR 255
V-OO
(1
fêmea).
Neotropaca
r
us
sp
.
Espécimes examinados.
Itiquira: PB 260 V-OO, VI-OO, VII-OO
(
10 fêm
eas).
W
i
n
te
r
shmidtiidae Oudemans
,
1923
Ou/enz
i
a
sp
.
Espécimes examinados.
Itiq
ui
ra: PB 260 II-99,
V-99, 1
-00
(4 fê
meas);
PR
255 IV-OO,
V-OO, VI-OO
(3
fê
meas)
.
Subordem Act
i
ned
i
da
Cheyletidae Leach
,
18
1
5
Hemichey/etia
sp
.
Espécimes examin
ados. Itiquira: PB 260 I1I-99 (
1
fêmea); Pontes e Lacerda:
IAN 873
1I-99
(
I
fê
mea).
Observações.
S
ão
ácaros
predadores
que se
utilizam de e
mboscada
para
atacar suas p
resas (PERRIN &
Mc
M
U
RTRY 1996).
Seg
u
ndo CHI
AVEGATO (
1
980).
Hemicheyletia
welsi (Baker) te
m sido co
l
e
tada com fac
ilidade em folh
as e frutos de
citros atacados pe
lo ácaro da falsa ferruge
m
(
Ph
y
ll
oco
p
t
r
u
t
a
oleivora
(Ashm
ead».
FERES (2000) relatou a
presença de H.
we
l
si em seringais do Es
tado de
São
Pa
ulo.
Cu
n
ax
i
dae Tho
r,
1902
Pseudobonz
i
a
sp
.
Espéci
mes exami
nados.
Itiq
ui
ra: PB 260 II-OO
(l fêmea);
PR 255 II-OO
(
I
fêmea); Pontes e Lacerda
: IAN 873 X-98
,
XII-98
,
11-99
, I1I-99, IV -99, V -99, VIl-99,
VIII-99, 1-00 (45 fê
meas e
15 machos);
IAN 713 VIII
-
99, 1-00, VI-OO
(4 fêmeas);
FX 3864 VIII-99, X
I-99, XIl-99, 1-00, Il-OO,
III-OO, IV-OO, V-OO, VI-OO (52 fêm
eas
e
8 machos); RRIM 600 VIlI-99,
XII-99, V
-00 (
16 fêmeas e 4
mac
h
os).
Observações. Ácaros da fam
ília Cunax
idae são predadores de outros ácaros
e
de peq
uenos
artrópodes (SMILEY 1992;
PERRI
N & McMURTRY 1996).
P
seudo
-bonúa
sp. fo
i re
latado por FER
ES
(2000) em seringais
do Estado do Mato Grosso.
Revta bras. Zool. 19 (3): 867 - 888,2002Eriophyidae Nalepa
,
1898
Aff.
Acaphy/lisa
sp.
Espécime
s
exam
inados. Itiquira:
PB
260 XII-99 (
I
fêmea).
Observação.
Este
es
pécime, por
aparentar
e
mp
ó
di
o
dividid
o
,
pod
e
p
e
rt
e
n
ce
r
a
um n
o
vo
gênero,
próximo
de
Acaphyllisa
Keifer
(R
e
inaldo Fer
es
, com
uni
cação
pessoal).
Aff
.
Chakrabartie/la
Sp
.
E
s
p
éc
im
es
exam
in
a
d
os.
Pontes e
Lacerd
a:
FX
3864
V
-00,
VI-OO
(4
f
ê
m
eas).
Ob
se
rvações.
Os
es
p
éc
imes
pertencem possivelmente
a
um n
ovo gê
n
e
r
o
,
pr
óx
im
o
de Chakrabartiella Amrin
e
& Stasny (R
e
inald
o
Fer
es,
c
o
munic
ação
p
essoa
l)
.
Calacarus heveae
Feres, 1992
CalacaruJ Izeveae Feres. 1992: 61; Feres. 2000: 167.
Es
pécimes examinados.
Itiquira
: PB
260
XII-98,
1-
99,
II-99,
IlI-99,
V-99
,
VIII-99
,
XI-99
,
XIl-99
,
1
-00, II-OO
,
V-OO
(2
60 fêmeas
e
15
macho
s);
PR
255
VIII-
99
,
XI-99
,
XII-99
,
1-00
,
11-00
,
V-OO
,
VI-OO
(
26
fêmeas e 4
m
ac
h
os)
;
P
o
nt
es e
L
ace
rd
a:
IAN 873
X-98
,
XI-98
,
XII-98
, II-99
,
III-99
,
XII-99
,
1I-00,
VII-OO
(
103 fêmeas
e 8
m
ac
hos);
IAN
7
1
3
IlI-OO, IV-OO
,
V-OO
(25 fêmeas
e
4
machos); FX 3864
IV-OO,
V-OO
(9
fêmeas);
RRIM
6001-00
,
II
-
OO
,
III-OO
,
V-OO (78 fê
meas e
9
mac
hos)
.
Reg
i
stros prévios no Brasil. Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul
,
Minas
Gerai
s
e
São Paul
o (FE
RES
2000).
Observ
ações.
Espéc
ie descrita
de material
coletado
da
regiã
o
n
o
r
oes
t
e
do
Estado
de Sã
o
Paulo
.
Prefere
a
face adax
i
a
l
do
s
folíol
os
e
ca
usa
perda d
o
brilh
o
,
a
mar
e
1
ecim
e
nt
o e
bronzeamento
das folha
s
de seringuei
r
a
e
s
ua
co
n
se
qüent
e
qu
eda
prematura
(FE
RES
2000).
Phy/locoptruta seringueira e
Feres, 1998
Phy!locoplrllla serillgueirae Feres. J 998: 7 J; Feres. 2000: J 68.
Espécimes examinados.
ltiquira:
PB
260 VIlI-99,
XI-99, 1-00
,
1I-00
, Vil-OO
(
10
fêmeas
e
I
m
ac
ho»; PR 255
VIlI-99
,
XI-99
,
li-OO
,
IV-OO
,
V-OO,
VII-OO
(9
fêmeas
e 2
m
ac
hos);
P
o
ntes e
L
ace
rd
a:
IAN 873
XI-98
,
XII-98
,
IlI
-99,
IV
-99
,
V-99,
VIII-99,
IX-99,
XI-99
,
XIl-99
,
1
-
00
,
II-OO, I1I
-
00
,
IV-OO
,
V-OO
,
VI-OO.
VII-OO
(280 fêm
eas e
25
machos); IAN
7
1
3 VIII-99,IX-99,
X-99, XI-99, XII-99
,
1
-00
,
1I
-
00
,
III
-
OO
, IV
-
OO
,
V-OO
,
VI-OO
,
VII-00(
1
92 fêmeas e
1
8
mac
h
os); FX 3864
VIlI-99
,
lX-
99,X-99,
XII
-99
,
1
-
00
,
lI
-OO,
IV
-00,
V
-
00
(28
5 fêmeas
e
1
5
machos); RRIM 600
VIII
-99,
IX
-99,
X-99,
XI-99
,
XII-99
, 1
-00,
II-OO
, I1I-00
,
IV-OO
,
V -00
(
180
f
ê
me
as
e
17 m
ac
h
os).
Reg
i tr
os
pr
év
i
o
no Bras
il.
Mat
o
Gro
o
,
Mat
o
Gr
osso
d
o
Sul
e
São
P
a
ul
o
(FE
RES
2000
).
Ob
se
r
vações. Espécie
de
cor a
l
aranjad
a, que ocorre na
face
a
daxial
e
abax
ia
l
do fo
lí
olo
(FERES
2000).
Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 875
Shevtch
enkella petio/u/a Feres,
1998
Slievlclie/lkella peliollllaF
e
re
s,
1998: 69;Fere
s,
2000: 168.Espéc
ime
s exa
minados.
ltiquira:
PB
260
X-99
, XI-99
(4
fêmeas);
PR
255
X-99
(2
fêmeas)
; Pontes
e
Lacerda
: IAN
873
X-98
, XI-98
, XII-98,
V-99
,
XI-99
,
V
-00,
VII-OO
(2
0 fêmeas e 3
machos
); IAN 7
1
3
XIl-99
, lI-OO
(3
fêmeas)
; FX
3864
IX-99,
X-99
,
XlI-99
,
1-00
,
lI-OO
,
IV-OO
,
V-OO
(20
fêmeas
e
1 mac
h
o);
RRIM
600
IX
-99,
X-99
,
XlI-99
(lI
fêmea
e 2
mac
h
os).
Regi
s
tro
s pr
év
ios no Bras
i
l.
Mato Gro
sso, Mato Grosso do Su
l
e
São Paulo
(FERES
2000).
Observaçõe
s.
Espécie
de
cor alaranjada
,
encontrada prepond
erantemente e
m
pecíolos e
peci
ólul
os
da
s
folhas
de
eringueira (FERES
2000)
.
T
arsonem
idae Kramer
,
1877
Po/yphagotarsonemus tatus (Banks
, 1904)
Tarso/lell/us IOlusBanks
,
1904: 1553.Hell/irarso/lell/us lolUs: Ew
ing,
1939: 54. Neolarsonemus larus;Smiley
,
1967: 137.Espécimes exa
min
ados
.
ltiquira: PB
260 X-99 (l fêmea);
Pontes e Lacerda:
IAN 873 X-99
(2
fêmeas);
FX
3864 IX-99 (2
fêmeas);
RRIM
600
IX-99 (
1 macho).
Observações.
C
o
nh
ecido
como
ácaro
branco ou tropical
,
praga
de di
versas
c
ulturas
.
A
primeira
c
itação
des
ta espécie na cultura
da seringueira
foi feita por
FLECHTMANN
&
ARLEU
(
1984).
Segundo os mes
mos
autores,
o ataque
desta es
pécie
restringe-se aos
brotos
das
plantas,
ca
u
sando
deformação
e
bronzeamento
das
folhas
.
Tarsonemus
Sp
.
Espécimes exa
minados.
Itiquira: PB
2601-99,
XI-99
,
1-00, lI-OO (
17
f
ê
mea
s
e
I macho
);
PR 255
X1-99
,
1-00
,
lI-OO
(
12
fêmeas
);
Pontes
e
Lacerda
: IAN
873
1V-99
,
V-99
(
I
macho
);
RRIM
600
lI-OO (
1 fêmea).
Observaçõe
s.
Ácaros
d
es
te
gênero
são
primariamente
mi
cófagos
(LINDQU
IST
1
986).
T
enuipalpidae Berlese
,
1913
Brevipa/pus phoenicis (Geijskes
, 1939)
Te/luipalpus phoe/licisG
eij
s
kes
,
1939: 23.Brevipalpus phoe/licis;
Sayed
,
1946: 99;Pritchard
&B
aker,
1958: 223;D
eL
eo
n,
1961: 48;G
o
n
za
l
es,
1975: 82;Bak
e
r
el aI. 1975: 18;M
eye
r
,
1979: 87;Baker
&Tutt
l
e
,
1987: 98;Feres,
2000: 164.Espécimes examinados
.ltiquira:
PB
260
lI-OO (2 fêmeas); Pontes
e
Lacerda
:
IAN
873
lI-99 (
I fêmea)
, FX
3864 VIII-99 (
1
fêmea).
Registr
os
pr
év
ios
no
Brasi
l.
Alagoas,
Bahia
,
Cea
r
á,
Minas
Gerais, Par
aná,
Pernambuco
,
Rio
de
Janeiro e São Paulo (FLECHTMANN 1976)
.
Observações. Espécie
de
amp
la
distribuição
geográfica, ocorrendo
sob
re
grande
número de
espécies
hospedeiras
(FERES 2000).
É
co
nh
ecido como
"
áca
ro
-da-Ieprose-d
os
-
citros
"
,
pois
é vetor
da
virose
que
ca
u
sa essa patogenia
n
os c
itro
s
(CH
I
AVEGATO
1980)
.
No Brasil
,
foi
registrado
pela
primeira vez em seringueira por
FLECHTMANN & ARLEU (
1
984)
.
Tenuipalpus heveae
Baker, 1945
Tenuipalpus heveae Baker, 1945: 36; Baker & Pritchard, 1953: 320; Feres, 2000: 165.
Espécimes examinados.
Itiquira: PB
260
IX-98
,
XII-98
,
1-99
,
II-99
,
III-99
,
IV-99
,
V-99
,
X-99, XI-99, XII
-
99,
1-00
,
lI-aO
,
IV-aO, V-00
,
VI-OO
(350 fêmeas e
17 machos);
PR 255 X-99
,
XI-99
,
XII-99
,
1-00
,
lI-00
,
IV-00
,
V-00
(
55
fêmeas e 4
macho
s)
;
Pont
es
e Lacerda:
IAN
873
IX-98, X-98, XI-98
,
XII-98
,
I1-99
,
IlI
-99,
IV-99
, V-99, VIII-99
,
IX-99
,
X-99
, XI
-
99,
XII-99, 1-00, lI-aO, IlI-OO
, v-ao
,
VI-aO
(450 fêmeas
e
10
machos);
IAN
713
VIII-99
,
X-99, XI
-
99, XlI-99
,
1-00, lI-aO
,
III-OO
,
IV-00
,
V-00, VI-00 (85 fêmeas e 8
machos);
FX 3864 VIII-99, IX-99, X-99
,
XI-99
,
XIl-99
,
I
-00,
lI-00
,
1II-00, IV-00
,
V-00
(
110
fêmeas e 6 mac
h
os);
RRIM
600
VIII-99
,
IX-99
,
X-99
,
XI-99,
XII-99
,
I-00, lI-aO, IlI-OO, IV-aO
,
v-ao
(85
fêmeas e
6
machos).
Registros
prév
i
os
no Brasil. Mato Grosso
,
Pará
,
São
Paulo
(BAKER
1
945;
FERES 2000)
Observações
.
Áca
r
o
plano
, co
nh
ecido
no
Estado
do Pará
como
"
ácaro-ver-melho-d
a-se
ringueira
"
(FLECHTMANN
1979)
.
Ocorre
preponderantemente
na
face
abaxia
l
dos folíolos,
se
nd
o
que
em gra
nd
es
populações p
o
de
ser encontrado também
na face
adaxia
l
(FERES 2000).
Tetranychidae Donnadieu
, 1875
MOllo/l.)'che/lus sp.
Espécimes examinados.
Itiquira: PB
260
XII-98, X-99
(3 fêmeas); PR 255
X-99,
1-00
(3 fêmeas e
1 macho); Pontes
e
Lacerda: IAN
873 XI-98, VIlI-99
,
XII-99
(3 fêmeas e 1
macho)
;
IAN
7
1
3 VIII
-
99,
X-99
,
XII-99
(4 fêmeas); FX 3864 VIII-99,
XII-99 (6 fêmeas);
RRIM
600 VIII-99,
IX-99
, X
-
99
,
XII-99
(9
fêmeas e 1 macho)
.
Observações. Esta é a primeira constatação
de uma
espécie
deste
gênero
n
os
seri
n
gais
do
B
r
as
il.
Eutetranychus banksi
(McGregor, 1914)
Telran)'chus banksi McGregor, 1914: 358.
AIl)'c/ws banksi; McGregor, 1919: 644.
E!/lelran)'C!/S blll/k.l'i; McGregor, 1950: 268; Pritchard & Baker, 1955: 115; Flechtmann & Baker, 1970:
156; Flechtmann & Baker, 1975: 112.
Espécimes exam
in
ados.
Itiquira: PB
260 VIII-99
(l
fêmea);
PR
255
IX-99
(I
macho).
Registros prévios no Brasil. Bahia
,
Mato Grosso, Minas
Gerais e São
Paulo
(SILVA
1972;
FLECHTMANN
&
ABREU
]973; FERES 2000).
Revta bras. Zool. 19 (3): 867 - 888, 2002Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 877
Observações.
N
os
E
s
tados Unidos
da
Améri
c
a
do Norte
esta espécie
é
considerada sé
ri
a
pr
aga
d
os c
itro
s. No Brasil
,
ocorre
s
obre
grande número
de planta
s
,
sem
q
u
e se
te
nh
a
r
eg
i
s
tr
a
d
o
danos de
importância na
cultura da
s
eringueira (FERES
2000) ou
em o
utr
as c
ultu
ras.
Oligonychus
coffeae
(Nietner,
1861)
Acarus coffeae
Nietner,
1861: 845.Oligollychus coffeae;
Pritc
h
ard
&B
a
k
e
r
,
1955: 315;B
a
k
e
r
&Pritchard,
1960: 505;M
eye
r
&R
o
d
r
i
g
u
es
,
1965: 12;
Rod
r
ig
u
es
,
1968: 220;Guti
e
rr
ez,
1968: 446;Me
ye
r
,
1974: 25I
;
M
eye
r
, 1
987: 146.Espéci
m
es exa
min
a
d
os. Itiquira: PB
260
1I-00
(2 fêmeas);
PR
255
1I-00 (
2
fêmeas e
I
m
ac
h
o);
P
o
nt
es e
Lacerda:
IAN
873
IX-98
, 1I1-99
,
II-OO
(3
fêmea
s e
1
macho); IA
N 71
3 X
I
-9
9 (I f
êmea)
;
FX 3864
IX-99
,
1-00
(2
fêmeas
e
1 macho)
.
R
eg
i
s
tr
os
pr
év
i
os
no
Brasil.
Espírito
Santo
e
Mato Grosso
(
FERES 2000
;
FLECHTMANN
&
A
RL
EU
1984
)
.
O
b
se
r
vações
.
Es
p
écie
d
e
co
l
oração
vermelha
,
registrada pela primeira
vez
n
o
Bras
il
a
t
aca
nd
o serin
gueira
s
no
Estado
do
Espír
it
o
Santo.
Foram observados
n
a face
adaxial
do
f
o
lí
olo, ao longo
da
n
ervura
principal
(FLECHTMANN
&
ARLEU
1984).
Oligonychus
gossypíí (Zacher
, 1921)
Paralelrall)'chus gussypii
Zac
h
e
r
,
In I
:
183.Oligoll)'cltus gossypii;
Bake
r
&Prit
c
h
ard
,
1960: 508;Me
ye
r
, 197
4: 263:M
eyer,
1987: 152;F
e
r
es
,
2000:166.
Espéc
i
mes
exa
min
a
d
os. Itiquira: PB
260 XlI
-
98
,
1-99
,
1I-99
,
V-99
,
VlIl-99
,
XII-99,
1-00,
1I
-00,
IV
-
OO
,
V
-
OO
,
VII-OO
(
35 fêmeas e 6
machos
); PR
255 VIII-99
,
XII-99,
1I-
00
,
V-O
O
,
VII-OO
(
7 f
êmeas);
Pontes
e
Lacerda: IAN
873
IX-98
,
X-98,
XI-98
,
X
lI
-98,
1I-
99,
VIII
-
99
,
IX-99
,
X-99
,
XI-99
,
XlI
-
99
, 1I-00
,
IV-OO, VI-OO
(
85
fêmeas
e 4 mac
h
os);
IAN 713 VIII-99
, IX-99
,
X-99
,
XI-99
,
XlI-99
,
1-00
,
II-OO
,
III-OO,
I
V-OO, V-OO
(30
fê
m
e
a
s e
I macho);
FX 3864 VIII-99
, IX-99
,
XI
-99
,
XlI-99
,
1-00
,
1I-00
,
V
I-
OO
(4
5
fê
m
eas);
RRIM
600
VIII-99
,
IX-99, X-99, XI-99,
XII-99,
1-00, IV-OO
(25
fê
m
eas e 2
m
a
chos)
.
Reg
i
s
tr
os
p
r
év
ios
n
o
Bra
s
il. Acre
,
Am
a
zona
s,
Mato Grosso
e
São Paulo
(FAZOLlN
&
PERE
I
RA
1989;
F
LECHTMANN 1989;
FERES 2000)
.
Obse
r
vações.
R
egis
tr
a
da em vários
países da
ÁfT
i
ca e
nas
Amér
i
cas
Central
e
do Su
l
,
e
m
vár
i
as es
p
éc
i
es
d
e
p
l
antas
(
FERES 2000)
. De
cor averme
lh
ada
, l
oca
li
za-se
na
face
a
b
ax
i
a
l d
os fo
lí
olos e
pr
oduz pouca teia.
Em a
lt
as
populações,
ca
u
sa
bronze
-ame
n
to e
d
es
f
o
lh
a
m
e
nto
pr
ematuro
(FLECHTMANN
] 989;
FAZOLlM &
PEREIRA 1989)
.
Tetranychus
mexicanus (McGregor, 1950)
Septanycltus lIIeX;CllIlUS
McG
r
ego
r
, 1
950: 323.Telrllnycltus mexiCllIlU,\':