• Nenhum resultado encontrado

Ácaros (Arachnida, Acari) da seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) no Estado do Mato Grosso, Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Ácaros (Arachnida, Acari) da seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) no Estado do Mato Grosso, Brasil"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

Ácaros (Arachnida,

Acari) da seringueira (Hevea brasiliensis

Muell. Arg.

) no Estado do Mato Grosso, Brasil

Noeli Juarez Feria

1

Gilberto José de Moraes 2

ABSTRACT. Mitcs (Arachnida, Acari) on rubbcr tree (Hevea brasiliensis Muell. Arg.) in the State or Mato Grosso, Brazil. Mites stal1ed 10 be considered economi-cally impOllant on rubber tree since the early 1990's, when lhey were con idered responsible for damages caused lO this crop and by lhe consequenl yield reduction. The aim of this work was lo determine lhe miles pre ent on this crop in the State of Mato Grosso and 10 elaborale a key for lhe separation ofthe species found. This study was conducted in ftelds of Plantaçõe Edouard Michelin Lida., in Iriquira, and Triângulo Agro-Induslrial S/A. in Pontes e Lacerda. Samplings were conducled mOlllhly in six differenl clones: PB 260, PR 255, IAN 713, IAN 873. FX 3864 and RRIM 600. Clones PB 260 and IAN 873 were sampled belween Augusl 1998 and July 2000: other clones \Vere sampled between August 1999 and July 2000. In lhe season 1998/1 999 samples consisled of 15 lcaves of each of 10 plants laken randomly and in lhe season 1999/2000, 5 leaves of lhe median Slratum of each of 15 plants laken randomly \Vere sampled. A lotai of 4270 miles \Vere found, belonging to 11 families. Nearly 77,2% of lhe mires collecled belonged to lhe families Eriophyidae, Tarsone-midae, Tenuipalpidae and Telranychidae, composed predominantly by phylophagous species. Phyloseiidae was lhe mosr diverse family. with 15 species. followed by lhe families Tetranychidae and Eriophydae, wilh ftve species, and Tydeidae, with four species.

KEY WORDS. Acari, mites

, diversily of mite, Hevea brasilieJ/sis, rubber tree, Mato Grosso

A seringueira, Hevea brasiliensis Muell. Arg. (Euphorbiaceae), é comume n-te atacada por diversas espécies de insetos e ácaros nas áreas onde é cultivada, sendo que algumas são consideradas pragas de suma importância (SILVA

19

72; EMBRATER

1983

).

Os ácaros passaram a ser considerados economicamente importantes a partir da década de

1990

,

quando foram responsabilizados por danos causados a esta cultura.

Os ácaros fitófagos, comumente encontrados, pertencem às famílias Eri o-phyidae, Tarsonemidae, Tenuipalpidae e Tetranychidae, enquanto que, entre os predadores, os ácaros mais comuns pertencem às famílias Cunaxidae, Phytoseiidae e Stigmaeidae (SILVA

1972;

FLECHTMANN

1989

; FLECHTMA

N

&

ARLEU

1984;

FAZOLIN

& PEREIRA

1

989;

FERES

1992,

19

98

,

2000).

1) Museu de Ciências Naturais, Centro Universitário UNIVATES. 95900-000 Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil. E-mail: njferla@fates.tche.br

2) Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. 13418-900 Piracicaba, São Paulo, Brasil. Bolsista do CNPq.

E-mail: gjmoraes@carpa.ciagri.usp.br

(2)

P

o

u

cos est

ud

os

foram

realizad

os

para

o

r

eco

nh

ec

im

e

nt

o

d

e áca

r

os

n

a c

ultur

a

d

a se

rin

g

u

e

ir

a até a

d

éca

da de 1990

. Até a

ca

da de 1940

apenas

Tenuipa

lpus

hevea

e

B

aker

h

av

i

a s

id

o descrito (

B

A

K

ER

1945

).

D

es

de

então, o

utro

s ar

tig

os sob

re

as espéc

i

e

s

presentes

n

es

t

a cu

ltur

a foram publicados

, d

es

ta

ca

nd

o-se os

tr

aba

lh

os

d

e SILVA

(

1

972

),

FLECHTMAN & ARLEU (

19

8

4

),

FAZOLlN & PEREIRA (

19

89) e FLECHTMA

N

(

1

989

)

.

D

ev

id

o ao

d

a

n

o e à perda

d

e

produti

v

idad

e

d

os se

ringais,

atribuídos às a

lt

as

inf

es

t

ações

d

e áca

ro

s,

principalmente p

o

r

Calacarus

heveae

F

e

r

es,

1992,

vár

i

os

e

rudos fo

r

am

ini

c

i

a

d

os

,

a partir

d

a década

de 1990,

co

m

o

intuit

o

d

e reconhecer as

principais espéc

i

es e os

dan

os ca

u

sados

por

elas

nos

seringais

, naqu

e

l

es es

t

a

d

os em

que esta c

ultur

a

tinh

a s

id

o

intr

o

du

z

id

a. Três espécies de e

ri

ofídeos

f

o

r

am

d

esc

rit

as:

C.

hevea

e,

Phyllocoprrura

seringueirae

Fe

r

es,

1

998

e

Schevtchenkella petiolula

Feres

, 19

98). FERES (2000)

r

e

p

o

rtou

28 es

p

éc

i

es

d

e áca

r

os

p

e

rt

e

n

ce

nt

es a 24 gê

n

e

r

o

s

de

I I

famílias presentes

na

cultura

da

se

ringueira no

s Estados

d

o Mato

G

rosso

,

Mato

Gr

osso

d

o

Sul

,

Mina

s

Gerai

s e

S

ão

Pau

l

o.

O

objet

i

vo

d

este

trabalh

o foi ampliar os conhecimentos so

bre

a

di

ve

r

s

id

a

d

e

da fauna

acaro

l

ógica

pr

ese

nte na

cultura

da

seringueira

no

Estado

d

o

Mat

o

Gro

sso

e e

l

a

b

ora

r um

a c

h

ave

di

co

t

ô

mi

ca

p

a

ra

a separação

d

as espécies e

n

co

ntr

adas.

MATERIAL E MÉTODOS

Este es

tud

o foi cond

u

z

id

o e

m

ca

mp

os

d

e se

rin

g

u

ei

r

a das

Plant

ações Edo

u

a

r

d

Michelin Ltda.

, n

o

muni

c

ípi

o

d

e

Itiquira

,

e

d

a

Tri

â

n

g

ul

o

Agro-industrial S.A.

,

n

o

muni

cípio de Pontes e Lacerda,

M

a

t

o

Gr

osso.

As co

l

etas

foram

f

e

ita

s

m

e

nsalment

e e

m

se

is cl

o

n

es s

usc

e

tív

e

i

s aos áca

r

os.

Em

Itiquir

a

,

foram esco

lhido

s os c

l

o

n

es

PB

260 (4,

5 ha

e

1

2 a

n

os) e

PR

255

(

6,4 ha

e

15

a

n

os

),

e

,

em

P

o

nt

es e

L

ace

rda,

os

cl

o

n

es

IAN 71

3 (2,6

h

a e

15

a

n

os)

,

IAN 873

(

17,

1 ha

e

16

a

n

os), FX 3864

(

6

,

5

h

a e

14

anos) e

RRIM

600 (3

,

2

h

a e

15

a

n

os).

P

a

r

a os clones

PB

260 e

IAN

8

73

, as co

l

e

ta

s foram

r

ea

liz

adas

d

e agos

t

o

d

e

19

98 a

julho

d

e

2000;

p

a

ra

os c

l

ones

PR

255,

IAN

7

1

3

, FX

3864 e

RRIM

600

,

as co

l

e

t

as

fora

m r

ea

li

zadas

d

e agos

t

o

d

e

1999

aj

ulh

o

d

e 2000.

Na saf

r

a

1998/1

999, a amostragem consistiu

d

e

tr

ês folhas

d

os es

trat

os basal

,

m

ed

ian

o e a

pic

a

l,

totalizando

15

folhas

,

eoletadas

de

cada

uma d

as

10 pl

a

nt

as

esco

lhid

as ao

acaso e

m

ca

da

ca

mpo, l

oc

ali

za

d

as

p

e

lo meno

s a 20

m da b

o

rd

a.

O

s

ca

mp

os a

pre

se

ntavam

aprox

imadamente 500 pl

a

nta

s

com

a

ltura

e

m t

o

rn

o

d

e 20

m

e

tr

os

.

Na segu

nd

a safra, entre

1

999/2000,

cinco

f

o

lh

as

d

e cada

uma

da

15

p

l

antas

esco

lhid

a

for

a

m

amostradas

do

estrato

mediano no

s se

is cl

o

ne

s

IAN 713, IAN

873

,

FX 3864

, PB

260,

PR

25

5

e

RRIM

600.

P

a

r

a a

id

e

ntific

ação

das

es

péci

es acari

n

as

f

o

r

a

m t

o

m

a

d

as a

m

os

tr

as

d

e 25

%

das folhas.

D

ez áca

r

os de ca

d

a família

f

o

r

a

m

co

l

etados

,

co

m

a

utili

zação de pincel

d

e ponta

fina

.

P

a

r

a exa

me

ao

micro

scó

pio

, os eriofídeos foram

m

o

nt

a

d

os e

m m

e

i

o

m

o

difi

ca

d

o

de

B

e

rl

ese (AMR

I

NE

&

M

ANSON

1996

) e os

d

e

m

a

i

s ácaros co

l

etado

s

foram

m

o

nt

ados

u

sa

nd

o

m

e

i

o

d

e

H

oye

r

(FLEC

HTM

ANN

1

975). As

l

â

min

as montadas

foram

m

a

ntid

as e

m

es

tufa

a

50-60

°

C p

o

r

cerca

de 10 dia

s para a

fixação, distensão

e c

l

a

rifi

cação dos espéc

im

es e secage

m d

o

m

e

i

o.

P

os

t

e

ri

o

rm

e

nt

e, foi feita a

lut

agem

da

s

b

o

rd

as

da

s

l

amí

nula

s.

(3)

Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 869

Para os fit

oseídeos, utili

zou-se o sistema de cl

assifi

cação gené

rico proposto

por CH

ANT

&

YOSHIDA-S

HAUL (1983),

CHANT

&

YOS

HI

DA-SH

AUL (l

986a,

b),

C

H

ANT & M

c

M

U

RTRY

(1994) e

MORAES

et ai.

(

1986).

Espécimes

repres

entantes

de cada

um

a

das espécies encontradas fo

ram

de

positados na Coleção de Referê

nc

ia de Ácaros, Setor de Zoolog

ia, Departa

mento

de E

ntomo

log

ia, F

itopatologia e Zoolog

ia Agrícola da Esco

la Superior de Agric

ul

-tura, Univers

idade de

São Paul

o (ESALQ-USP), Piracicaba, São Paulo.

RESULTADOS

Foi encontrado

um total de

4.270

ácaros

perte

nce

ntes a

I

i

famíli

as

nas

plantas analisadas.

A

ma

iori

a

dos

indi

víduos coletados

,

cerca

de 3.300

ácaros,

pertenc

ia às famílias Eri

ophyid

ae, Tarsonemidae

, Tenuipalpidae e

Tetranychidae,

compos

tas

por

es

pécies

predomin

antemente

fitófagas

.

Dos ác

aros

restantes,

838

indivíduos pe

rtenciam às famíli

as Ch

eyletidae, Cunax

idae

, Phytose

iidae e Sti

gma-eidae,

compos

tas

por espécies

predominante

me

nte

predadoras e

122 às

fa

mílias

Tyde

idae e Acarid

ae, de hábitos polí

fagos.

Os ácaros encontrados pertencem a 41

espéc

ies di

stintas. A família

Phytoseii-dae apresentou maior

di

versidade, co

m 15 es

pécies, seguida pelas famíli

as T

etranychi-daee Eri

ophyidae, com c

inco espéc

i

es cada, e a família Tydeidae

,

com quatro espécies.

São aprese

ntados, a seguir, os grup

os de ácaros e

nco

ntrados, o

mês e o ano

da coleta e o número total de machos e fêmeas em cada cl

one.

Subo

r

dem Gamasida

Ph

ytoseiidae Berlese

,

1913

Amb/yseius aca/y

phus Denmark &

Muma

,

1973

Amb/yseius uw/yphus Denmark & Muma. 1973: 243; 1989: 75: Feres & Moraes. 1998: 125.

Espécimes exami

nados.

Itiq

uira:

PB

260 V-99,

IV-OO

,

V-OO,

VI-O

O (22

fêmeas e 4

mac

hos);

PR 255 V

-00

(

I

fêmea); Po

ntes e Lacerda: IAN 7

13

X1

-99

(4

fêmeas e

I

macho); FX 3864 X-

99 (2 fêmeas).

Registros

prév

ios no Bras

il. São Paulo (FER

ES

&

MORAES

1998).

Observações. As med

idas conferem com as medidas relatad

as por DEN

MARK

&

MUMA

(1989), exceto pelo co

mprimento

menor de

Z5

e

mac

roseta do ge

nu IV

(220

11m

e 86

11m

para o

holótipo e

175

11m

e

73

11m

, res

pecti

vamente, para os

espéc

imes examinados). É a

primeira citação des

ta espécie nes

ta cultura.

Amb/yseius neochia

pe

n

s

i

s Lofego

,

Moraes & McMu

r

try

,

2000

AI/lb/yseius lIeochiupellsis Lofego, Moraes & McMurtry, 2000: 462.

Espécimes examinados. Itiquira:

PB

260 V-OO

(1 fêmea); Pontes e Lacerda:

IAN

873

XIl-98,

IV-99

, V-99, VIII

-99, IX-99

(11 fê

meas e 3

machos); IAN 713

VIlI-99

, IX-99

, X-99

, XI-99 (7 fêmeas e 2 machos); FX 3864 VTII-99

, IX-99, X-99

,

XI-99

, XII-99, 1-00, VI-OO

(

lO

meas e 4 machos); RRIM 600 VIII-99

, IX-99

(3

fêmeas).

Registros pré

vios

no Bras

il. São Paulo (LOFEGO et aI.

2000).

Observação.

É

a prime

ira citação desta espécie nesta cultura.

(4)

Euseius alatus

DeLeon

,

1966

Euseius a/aILIS DeLeon. 1966: 87; Denmark & Muma, 1973: 262: Moraes & McMurtry, 1983: 137: Feres & Moraes, 1998: 127.

Euseius paragul/yensis Denmark & Muma, 1970: 224 (sinonímia de acordo com Moraes & McMurtry, 1983: 137).

Espécimes exami

n

ados.

ltiquira: PR

255

1-00

(I

fêmea)

;

P

o

nt

es e L

ace

rd

a:

IA

873 IX-98

,

XI-98

,

VfI-99

, IX-99

,

X-99

,

XI-99

,

XII-99 (32 fêmeas e 6 mach

os);

IAN

7

1

3

IX

-

99

,

X

-

99

,

XI-99, XII-99 (8

fêmeas e

lma

c

ho)

; FX 3864

IX

-

99

,

X

-

99

,

XI

-99,

XII-99 (7

r

ê

me

as);

RRIM

600

IX-99

,

X-99

,

XII-99

(

5 fêmeas e

I

macho

).

R

eg

i

s

tr

os

prévios

no Brasil. Bahia,

Ceará,

Maranh

ão,

Mat

o

Gros

o do Sul

,

Mina

s

G

e

r

a

i

s,

Paraíba

,

P

e

rn

a

mbu

co

e

Rio Gr

a

nde

do Su

l

(MORAES

e

t ai.

198

6;

FERES

&

MOR

AES

1

998; FERLA

&

MORAES

1

998).

Observações. REIS

e

t ai. (2000)

sugerem

que

esta espécie seja predadora d

e

Ph

y

ll

oco

ptruta o

l

eivora

(As

hmead

)

na

c

ultur

a

de

citros.

É

a primeira c

it

ação de

E.

alatLls

na c

ultura

da ser

ingu

e

ira

.

Euseius citrifolius

Denmark &

Muma

,

1970

ElIseius ci/rijo/ius Denmark & MlIma, 1970: 222; Moraes & McMurtry, 1983: 128: Feres & Moraes, 1998: 125: Feres, 2000: 161.

E pécimes exa

minados. Itiquira: PB

260

IX-98

,

II-99, TlI-99

,

V-99

,

XI-99

(

1

9 fê

m

eas e 3

machos

);

PR 255

XI-99

,

1-00

(4 fêmeas).

R

eg

i

stros pr

év

i

os

n

o

Brasil.

Bahia

,

Ceará

,

Mar

a

nh

ão,

Mat

o Grosso do Sul

,

Minas Gerais

, Paraíb

a, Pernambuco

,

Piauí

,

Ri

o

Grand

e do Sul e São Paulo

(

MORAES

e

t aI

.

19

6

;

FERES & MORAES

1

998

;

FERES 2000; FERLA &

MOR

AES

1

998).

Observaç

ões.

Sua presença

na

cultura da se

rin

g

ueira

foi relatad

a

p

o

r FERES

(2

000

),

nos Estad

os

de Mato Grosso e

São Paulo

.

Euseius concordis

(Chant,

1959)

Typhlodroll/us (AII/b/yseills) cOl/cordis Chant, 1959: 69.

AII/b/yseills (/phiseiusJ collcordis: Muma, 1961: 288.

AII/b/yseius col/cordis: Cham & Baker, 1965: 22: Moraes & McMlIrtry, 1983: 138.

EIIseills cOl/cordis: Denmark & Muma, 1973: 264: Moraes & Oliveira, 1982: 317: Moraes & McMurtry, 1983: 138; Feres & Moraes. 1998: 127

Euseiusj1ech/lI/lIl/lli; Denmark & Muma, 1970: 223; Denmark & MlIma, 1973: 261 (sinonímia de acordo com Moraes e/ lI/., 1982: 18).

Espécimes examinados.

Itiquira: PB

260

IX-98

,

XIl-98

,

1-99

,

IJI

-

99

,

V

-99,

VIII-99

, 1-00

,

IV

-00

,

V

-00, VI-OO,

VII-OO

(32 fêmeas e 8

m

ac

h

os);

PR

255 VIII-99

,

VII-OO

(

14

fêmeas e 3

ma

c

hos

);

Pontes

e Lacerda:

IAN

873

IX-98

,

VIJ-99

,

VIlI-99

,

IX

-99, X

-

99,

1

-

00

(

46 fêmeas e

5 mach

os);

IAN

713 VIJI-99

,

IX

-99, X

-99,

XI-99

,

XIl-99

,

1-00,

V

-00

(84

fêmeas e 8

machos

);

FX 3864 VIIJ-99

,

IX-99

,

X-99

,

1-00

,

V

-00

(2

0 fêmeas e 4

m

achos);

RRIM

600

VIIl-99

,

IX-99

,

X-99, XI-99

,

XII

-99,

1-00

,

IIJ

-OO,

V

-

00 (67

fêmeas e

12

m

achos).

R

eg

i

s

tros pr

év

i

os

n

o Brasil.

B

a

hia,

Ceará

,

Maranhã

o,

Mato Gro

sso

d

o

Sul

,

Par

aíba

, P

e

rn

a

mbu

co,

Pi

a

uí, Ri

o Grande

do Sul

e São

Paul

o (

MORA

ES

e

l a

/.

19

86;

FERES & MORAES 1998

;

FERLA

&

MOR

AES

199

8)

.

Revta bras. Zool. 19 (3): 867 - 888,2002

(5)

Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 871

Observações

.

U

m

a

das es

p

éc

ie

s

mai

s

com

um

ente encontrada

s

e

m

plantas

n

o

Bra

s

il

e

em outros

países da Amér

i

ca

do S

ul

(

MORAES

1991

)

.

É

um

a

da

s es

p

éc

i

es

m

a

i

s f

r

e

qüentes em c

itr

os, se

ndo

est

ud

ada

para

o

man

e

jo integrad

o

de praga

s

ne

s

ta

c

ultur

a (

GRAVENA

1

994).

Foi

relatada por FERES

(

2000

)

n

a c

ultur

a

d

a se

rin

g

u

e

ir

a

n

o Es

tado de

Mato Grosso

.

No prese

nt

e

est

ud

o

,

fo

i

a espéc

i

e

de

Ph

ytosei

i

dae

m

a

is

freqüentemente enco

n

trada.

Galendromimus

alveolaris

(DeLeon

, 1957)

Typhlodromlls alveolaris DeLeon, 1957: 141.

Typhlodromus (Typil/odromus) alveolaris; Chant, 1959: 52.

Cydllodromel/a alveolaris; Chant & Yoshida-Shaul, 1986b: 2821: Moraes & Mesa, 1988: 80.

Galelldromimlls alveolaris: DeLeon, 1962b: 175; DeLeon, 1967: 13; Muma, 1961: 298; Muma el ai., 1970: 58.

Galelldromimlls (Galelldromimus) alveolaris; Moraes el ai., 2000: 255.

E

s

p

é

cimes exam

in

ados.

Pontes

e

La

ce

rd

a:

RRIM

600

VIl-aO

(2

fêmeas).

Observação. Es

t

a

é

a

prime

i

ra co

n

s

tataç

ão

de

s

ta

es

p

éc

i

e

n

a c

ul

t

ur

a

da

se

ringueira

.

Galendromus

annectens DeLeon

, 1958

Typhlodromus 1I1111eClellS DeLeon, 1958: 75: Moraes & McMurtry, 1983: 142; Chant & Yoshida-Shaul,

1984: 1868; Moraes & Mesa, 1988: 82; Moraes el aI. 1991: 134; Feres & Moraes, 1998: 129. Galelldroll/lIs 1II11leClellS; Muma, 1961: 298; Muma el ai. 1970: 135; Denmark & Muma, 1973: 274;

Farias el ai. 1981: 316: Moraes el ai. 1982: 21.

E

s

p

é

cime

s

exam

in

ados.

Itiquira: PB

260

X-99

(

I

fêmea);

PR

255 X-99

(

I

m

ea);

P

o

nt

es

e Lac

e

rda:

IAN

7

1

3 XI-99,

XII-99

,

1

-

00

(

6 f

ê

m

eas e

I mach

o);

RRIM

6

00 IX

-

99

(

1

f

ê

mea

).

Regi

s

tros

pr

év

i

os

n

o

Br

asil.

P

ern

amb

u

co

,

São Paul

o e

Ri

o

Gr

a

nd

e

d

o

S

ul

(

MORAES

e

t

a

I.

1986

;

FERES &

MOR

AES

1

998

;

FERLA &

MORAE

S

1

998

,

FERES 2000).

Ob

se

rva

ç

ões. Espéc

i

e já

foi

r

e

l

atada

n

esta

c

ultur

a

p

o

r

FERES

(2000)

n

o

Es

t

a

d

o

d

e

M

a

t

o

Gros

s

o.

Galendromus sp

.

Espéc

im

es exa

minad

os.

Pont

es e

La

ce

rda

:

IAN

873

VIl-99

(

10 f

ê

m

eas).

Neoseiulu

s

anonymus (Chant

&

Baker

,

1965)

Amblyseills allollymus Chall! & Baker, 1965: 21; Schicha & Elshafie, 1980: 32; McMurtry, 1983: 254.

Neoseiulus anollylllus; Denmark & Muma, 1973: 27; Moraes & Mesa, 1988: 76; Moraes el ai. 1991:

126: Kreiter & Moraes, 1997: 378; Moraes el ai. 2000: 245.

Esp

é

c

im

es exam

in

ados.

Itiquira

:

PB

260

X-98

,

XI-98

,

XII-98

,

XII-99

,

1-00

(

37 f

ê

meas e 3

machos)

;

PR

2

55 XII-99

(

13 f

ê

mea

s

e 2

mach

os).

Pont

es

e

La

ce

rda

:

IAN

8

73 X-98

,

XI-98

,

XII-98,

X-99

,

X

I

-99

,

XII-99

(

17

fêmeas

e 3

m

achos);

IAN

713 XI-99

,

XII-99 (5 fê

me

as);

FX 3864 XII-99

(

I

f

ê

m

ea);

RRIM

600

IX

-99,

X-99

,

XII-99

,

II-OO

(

5 f

ê

m

eas e

1 macho

).

Registros prévios

n

o

Bra

sil.

Paran

á e

São

P

a

ul

o (

MORAES

e

l ai.

1

986

)

.

(6)

Observações.

É

uma das

espécies

comumente

associadas

à

M

O

/1.

onyc

h

e

llu

s

tanajoa (Bondar) no Nordes

te do Brasil

(MORAES

ef ai.

1988). No

presente

es

tud

o,

foi a

egunda espécie

mai

s

freqüentemente

encontrada.

Neoseiulus tunus (DeLeon

,

1967)

Typhlodromips /lII1L1S DeLeon, 1967: 29; Denmark & Muma, 1973: 253.

Amb/yseius /lIIll1S: Feres & Moraes, 1998: 126.

Espécimes

exam

inados.

Pontes

e Lacerda:

IAN 71

3

X-99

(1

fêmea

).

Regi tros prév

ios no Brasil. Ri

o Grande

do Sul,

Santa Catarin

a e

São Pa

ul

o

(MORAES

e

f

ai.

1986;

FERES

&

MORAES

19

98

; FERLA

& MORAES

1

998).

Observações.

Esta

espécie foi

com

um

e

nt

e e

nc

ontrada

em

pomares

não

tratados de

mac

ieira

,

no

Estado

do Ri

o Grande do Sul (FERLA

& MORAES

1

998).

É

a

primeira

constatação

desta

es

pécie em seringueira.

Typhlodromalus aft. horatii

Espécimes examinados

.

Pontes e Lacerda:

FX 3864

X-99

(

I

fêmea).

Typhlodromalus feresi Lofego

,

Moraes &

McMurtry

, 2000

Typhlodromalusferesi Lofego, Moraes & McMurtry, 2000: 466.

Espécimes examinados.

Pontes

e

Lacerda: IAN

873

X-99 (

1

fêm

ea).

Regi

stros prévios no Brasil. São Paulo

(LOFEGO

et ai.

2000)

.

Observações

.

O

espécime e

n

co

ntr

ado apresentou

seta

s

j3

,

z4

,

s4

,

12, Z

1

,

Z4

,

Z5

,

S2

,

S4

,

r3

menores

que o

hol

ótipo,

enquanto

que

as

macrosetas

do ge

nu I

,

U

,

m e

do

tarso

IV

são mai

ores que

as

macrosetas do

holótip

o.

É

a

primeira c

itação

des

ta espéc

ie

nesta cultura

.

Typhlodromips amilus DeLeon

,

1967

Typhlodromips ami/lIs DeLeon. 1967: 28.

Espécimes examinados

. Pontes e

Lacerda:

IAN 873

VIl-99

,

VIll-99

(

5 fême

-as)

;

IAN

713 XIl-99,

1-00

,

IV -00

,

VI-OO

(5 fêmeas e

1 mach

o);

FX

3864

VIJI-99

,

X-99

,

XI-99

,

XIl-99

,

1-00, VI-OO

(1

1

fêmea

e 3

machos); RRIM

600

VII-99

(

I

fêmea).

Observações. Macrosetas das pernas maiores que

as

macrosetas

de T.

ami

lu

s

e

O

cérvix

da

es

permateca é men

or que

o de

T.

am

ilu

s

. É

a

primeira

cit

ação

de

sta

espécie

no Bras

il.

Typhlodromips aff

. sinensis

Espécimes

examinados. Pontes

e

Lacerda: IAN

873

IV-99

,

V

-99

(7

fêmeas

e

2

machos).

Typhlodromus

(Anthoseius)

transvaalensis

(Nesbitt,

1951)

Kampimodromus /ran.l'vaa/ensis Nesbitt, 1951: 55.

Typhlodromus /ral/svaa/ensis, Chanl, 1955: 498.

Espécimes

examin

ados.

Pontes

e

Lacerda: IAN 873 V-99 (

1

m

ea)

.

Revta bras. Zoo\. 19 (3): 867 - 888, 2002

(7)

Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 873

Registros prévios no Brasil. S

ão Paul

o e

Rio Grande do Sul (M

OR

AES

ef

alo

1986; FERLA

& MORAES

1998).

Observação.

É

a prime

ira constatação desta espécie na cultura da serin

gue

ira

.

Subordem Acaridida

Acaridae Ewing & Nesbitt

,

1954

T

y

rophagus

sp

.

Espécimes examinados.

Itiquira:

PB

260 V-99, V-

OO

(3

fêmeas);

PR 255

V-OO

(1

fêmea).

Neotropaca

r

us

sp

.

Espécimes examinados.

Itiquira: PB 260 V-OO, VI-OO, VII-OO

(

10 fêm

eas).

W

i

n

te

r

shmidtiidae Oudemans

,

1923

Ou/enz

i

a

sp

.

Espécimes examinados.

Itiq

ui

ra: PB 260 II-99,

V-99, 1

-00

(4 fê

meas);

PR

255 IV-OO,

V-OO, VI-OO

(3

meas)

.

Subordem Act

i

ned

i

da

Cheyletidae Leach

,

18

1

5

Hemichey/etia

sp

.

Espécimes examin

ados. Itiquira: PB 260 I1I-99 (

1

fêmea); Pontes e Lacerda:

IAN 873

1I-99

(

I

mea).

Observações.

S

ão

ácaros

predadores

que se

utilizam de e

mboscada

para

atacar suas p

resas (PERRIN &

Mc

M

U

RTRY 1996).

Seg

u

ndo CHI

AVEGATO (

1

980).

Hemicheyletia

welsi (Baker) te

m sido co

l

e

tada com fac

ilidade em folh

as e frutos de

citros atacados pe

lo ácaro da falsa ferruge

m

(

Ph

y

ll

oco

p

t

r

u

t

a

oleivora

(Ashm

ead».

FERES (2000) relatou a

presença de H.

we

l

si em seringais do Es

tado de

São

Pa

ulo.

Cu

n

ax

i

dae Tho

r,

1902

Pseudobonz

i

a

sp

.

Espéci

mes exami

nados.

Itiq

ui

ra: PB 260 II-OO

(l fêmea);

PR 255 II-OO

(

I

fêmea); Pontes e Lacerda

: IAN 873 X-98

,

XII-98

,

11-99

, I1I-99, IV -99, V -99, VIl-99,

VIII-99, 1-00 (45 fê

meas e

15 machos);

IAN 713 VIII

-

99, 1-00, VI-OO

(4 fêmeas);

FX 3864 VIII-99, X

I-99, XIl-99, 1-00, Il-OO,

III-OO, IV-OO, V-OO, VI-OO (52 fêm

eas

e

8 machos); RRIM 600 VIlI-99,

XII-99, V

-00 (

16 fêmeas e 4

mac

h

os).

Observações. Ácaros da fam

ília Cunax

idae são predadores de outros ácaros

e

de peq

uenos

artrópodes (SMILEY 1992;

PERRI

N & McMURTRY 1996).

P

seudo

-bonúa

sp. fo

i re

latado por FER

ES

(2000) em seringais

do Estado do Mato Grosso.

Revta bras. Zool. 19 (3): 867 - 888,2002

(8)

Eriophyidae Nalepa

,

1898

Aff.

Acaphy/lisa

sp.

Espécime

s

exam

inados. Itiquira:

PB

260 XII-99 (

I

fêmea).

Observação.

Este

es

pécime, por

aparentar

e

mp

ó

di

o

dividid

o

,

pod

e

p

e

rt

e

n

ce

r

a

um n

o

vo

gênero,

próximo

de

Acaphyllisa

Keifer

(R

e

inaldo Fer

es

, com

uni

cação

pessoal).

Aff

.

Chakrabartie/la

Sp

.

E

s

p

éc

im

es

exam

in

a

d

os.

Pontes e

Lacerd

a:

FX

3864

V

-00,

VI-OO

(4

f

ê

m

eas).

Ob

se

rvações.

Os

es

p

éc

imes

pertencem possivelmente

a

um n

ovo gê

n

e

r

o

,

pr

óx

im

o

de Chakrabartiella Amrin

e

& Stasny (R

e

inald

o

Fer

es,

c

o

munic

ação

p

essoa

l)

.

Calacarus heveae

Feres, 1992

CalacaruJ Izeveae Feres. 1992: 61; Feres. 2000: 167.

Es

pécimes examinados.

Itiquira

: PB

260

XII-98,

1-

99,

II-99,

IlI-99,

V-99

,

VIII-99

,

XI-99

,

XIl-99

,

1

-00, II-OO

,

V-OO

(2

60 fêmeas

e

15

macho

s);

PR

255

VIII-

99

,

XI-99

,

XII-99

,

1-00

,

11-00

,

V-OO

,

VI-OO

(

26

fêmeas e 4

m

ac

h

os)

;

P

o

nt

es e

L

ace

rd

a:

IAN 873

X-98

,

XI-98

,

XII-98

, II-99

,

III-99

,

XII-99

,

1I-00,

VII-OO

(

103 fêmeas

e 8

m

ac

hos);

IAN

7

1

3

IlI-OO, IV-OO

,

V-OO

(25 fêmeas

e

4

machos); FX 3864

IV-OO,

V-OO

(9

fêmeas);

RRIM

6001-00

,

II

-

OO

,

III-OO

,

V-OO (78 fê

meas e

9

mac

hos)

.

Reg

i

stros prévios no Brasil. Mato Grosso, Mato Grosso do

Sul

,

Minas

Gerai

s

e

São Paul

o (FE

RES

2000).

Observ

ações.

Espéc

ie descrita

de material

coletado

da

regiã

o

n

o

r

oes

t

e

do

Estado

de Sã

o

Paulo

.

Prefere

a

face adax

i

a

l

do

s

folíol

os

e

ca

usa

perda d

o

brilh

o

,

a

mar

e

1

ecim

e

nt

o e

bronzeamento

das folha

s

de seringuei

r

a

e

s

ua

co

n

se

qüent

e

qu

eda

prematura

(FE

RES

2000).

Phy/locoptruta seringueira e

Feres, 1998

Phy!locoplrllla serillgueirae Feres. J 998: 7 J; Feres. 2000: J 68.

Espécimes examinados.

ltiquira:

PB

260 VIlI-99,

XI-99, 1-00

,

1I-00

, Vil-OO

(

10

fêmeas

e

I

m

ac

ho»; PR 255

VIlI-99

,

XI-99

,

li-OO

,

IV-OO

,

V-OO,

VII-OO

(9

fêmeas

e 2

m

ac

hos);

P

o

ntes e

L

ace

rd

a:

IAN 873

XI-98

,

XII-98

,

IlI

-99,

IV

-99

,

V-99,

VIII-99,

IX-99,

XI-99

,

XIl-99

,

1

-

00

,

II-OO, I1I

-

00

,

IV-OO

,

V-OO

,

VI-OO.

VII-OO

(280 fêm

eas e

25

machos); IAN

7

1

3 VIII-99,IX-99,

X-99, XI-99, XII-99

,

1

-00

,

1I

-

00

,

III

-

OO

, IV

-

OO

,

V-OO

,

VI-OO

,

VII-00(

1

92 fêmeas e

1

8

mac

h

os); FX 3864

VIlI-99

,

lX-

99,X-99,

XII

-99

,

1

-

00

,

lI

-OO,

IV

-00,

V

-

00

(28

5 fêmeas

e

1

5

machos); RRIM 600

VIII

-99,

IX

-99,

X-99,

XI-99

,

XII-99

, 1

-00,

II-OO

, I1I-00

,

IV-OO

,

V -00

(

180

f

ê

me

as

e

17 m

ac

h

os).

Reg

i tr

os

pr

év

i

o

no Bras

il.

Mat

o

Gro

o

,

Mat

o

Gr

osso

d

o

Sul

e

São

P

a

ul

o

(FE

RES

2000

).

Ob

se

r

vações. Espécie

de

cor a

l

aranjad

a, que ocorre na

face

a

daxial

e

abax

ia

l

do fo

olo

(FERES

2000).

(9)

Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 875

Shevtch

enkella petio/u/a Feres,

1998

Slievlclie/lkella peliolllla

F

e

re

s,

1998: 69;

Fere

s,

2000: 168.

Espéc

ime

s exa

minados.

ltiquira:

PB

260

X-99

, XI-99

(4

fêmeas);

PR

255

X-99

(2

fêmeas)

; Pontes

e

Lacerda

: IAN

873

X-98

, XI-98

, XII-98,

V-99

,

XI-99

,

V

-00,

VII-OO

(2

0 fêmeas e 3

machos

); IAN 7

1

3

XIl-99

, lI-OO

(3

fêmeas)

; FX

3864

IX-99,

X-99

,

XlI-99

,

1-00

,

lI-OO

,

IV-OO

,

V-OO

(20

fêmeas

e

1 mac

h

o);

RRIM

600

IX

-99,

X-99

,

XlI-99

(lI

fêmea

e 2

mac

h

os).

Regi

s

tro

s pr

év

ios no Bras

i

l.

Mato Gro

sso, Mato Grosso do Su

l

e

São Paulo

(FERES

2000).

Observaçõe

s.

Espécie

de

cor alaranjada

,

encontrada prepond

erantemente e

m

pecíolos e

peci

ólul

os

da

s

folhas

de

eringueira (FERES

2000)

.

T

arsonem

idae Kramer

,

1877

Po/yphagotarsonemus tatus (Banks

, 1904)

Tarso/lell/us IOlus

Banks

,

1904: 1553.

Hell/irarso/lell/us lolUs: Ew

ing,

1939: 54. Neolarsonemus larus;

Smiley

,

1967: 137.

Espécimes exa

min

ados

.

ltiquira: PB

260 X-99 (l fêmea);

Pontes e Lacerda:

IAN 873 X-99

(2

fêmeas);

FX

3864 IX-99 (2

fêmeas);

RRIM

600

IX-99 (

1 macho).

Observações.

C

o

nh

ecido

como

ácaro

branco ou tropical

,

praga

de di

versas

c

ulturas

.

A

primeira

c

itação

des

ta espécie na cultura

da seringueira

foi feita por

FLECHTMANN

&

ARLEU

(

1984).

Segundo os mes

mos

autores,

o ataque

desta es

pécie

restringe-se aos

brotos

das

plantas,

ca

u

sando

deformação

e

bronzeamento

das

folhas

.

Tarsonemus

Sp

.

Espécimes exa

minados.

Itiquira: PB

2601-99,

XI-99

,

1-00, lI-OO (

17

f

ê

mea

s

e

I macho

);

PR 255

X1-99

,

1-00

,

lI-OO

(

12

fêmeas

);

Pontes

e

Lacerda

: IAN

873

1V-99

,

V-99

(

I

macho

);

RRIM

600

lI-OO (

1 fêmea).

Observaçõe

s.

Ácaros

d

es

te

gênero

são

primariamente

mi

cófagos

(LINDQU

IST

1

986).

T

enuipalpidae Berlese

,

1913

Brevipa/pus phoenicis (Geijskes

, 1939)

Te/luipalpus phoe/licis

G

eij

s

kes

,

1939: 23.

Brevipalpus phoe/licis;

Sayed

,

1946: 99;

Pritchard

&

B

aker,

1958: 223;

D

eL

eo

n,

1961: 48;

G

o

n

za

l

es,

1975: 82;

Bak

e

r

el aI. 1975: 18;

M

eye

r

,

1979: 87;

Baker

&

Tutt

l

e

,

1987: 98;

Feres,

2000: 164.

Espécimes examinados

.ltiquira:

PB

260

lI-OO (2 fêmeas); Pontes

e

Lacerda

:

IAN

873

lI-99 (

I fêmea)

, FX

3864 VIII-99 (

1

fêmea).

Registr

os

pr

év

ios

no

Brasi

l.

Alagoas,

Bahia

,

Cea

r

á,

Minas

Gerais, Par

aná,

Pernambuco

,

Rio

de

Janeiro e São Paulo (FLECHTMANN 1976)

.

(10)

Observações. Espécie

de

amp

la

distribuição

geográfica, ocorrendo

sob

re

grande

número de

espécies

hospedeiras

(FERES 2000).

É

co

nh

ecido como

"

áca

ro

-da-Ieprose-d

os

-

citros

"

,

pois

é vetor

da

virose

que

ca

u

sa essa patogenia

n

os c

itro

s

(CH

I

AVEGATO

1980)

.

No Brasil

,

foi

registrado

pela

primeira vez em seringueira por

FLECHTMANN & ARLEU (

1

984)

.

Tenuipalpus heveae

Baker, 1945

Tenuipalpus heveae Baker, 1945: 36; Baker & Pritchard, 1953: 320; Feres, 2000: 165.

Espécimes examinados.

Itiquira: PB

260

IX-98

,

XII-98

,

1-99

,

II-99

,

III-99

,

IV-99

,

V-99

,

X-99, XI-99, XII

-

99,

1-00

,

lI-aO

,

IV-aO, V-00

,

VI-OO

(350 fêmeas e

17 machos);

PR 255 X-99

,

XI-99

,

XII-99

,

1-00

,

lI-00

,

IV-00

,

V-00

(

55

fêmeas e 4

macho

s)

;

Pont

es

e Lacerda:

IAN

873

IX-98, X-98, XI-98

,

XII-98

,

I1-99

,

IlI

-99,

IV-99

, V-99, VIII-99

,

IX-99

,

X-99

, XI

-

99,

XII-99, 1-00, lI-aO, IlI-OO

, v-ao

,

VI-aO

(450 fêmeas

e

10

machos);

IAN

713

VIII-99

,

X-99, XI

-

99, XlI-99

,

1-00, lI-aO

,

III-OO

,

IV-00

,

V-00, VI-00 (85 fêmeas e 8

machos);

FX 3864 VIII-99, IX-99, X-99

,

XI-99

,

XIl-99

,

I

-00,

lI-00

,

1II-00, IV-00

,

V-00

(

110

fêmeas e 6 mac

h

os);

RRIM

600

VIII-99

,

IX-99

,

X-99

,

XI-99,

XII-99

,

I-00, lI-aO, IlI-OO, IV-aO

,

v-ao

(85

fêmeas e

6

machos).

Registros

prév

i

os

no Brasil. Mato Grosso

,

Pará

,

São

Paulo

(BAKER

1

945;

FERES 2000)

Observações

.

Áca

r

o

plano

, co

nh

ecido

no

Estado

do Pará

como

"

ácaro-ver-melho-d

a-se

ringueira

"

(FLECHTMANN

1979)

.

Ocorre

preponderantemente

na

face

abaxia

l

dos folíolos,

se

nd

o

que

em gra

nd

es

populações p

o

de

ser encontrado também

na face

adaxia

l

(FERES 2000).

Tetranychidae Donnadieu

, 1875

MOllo/l.)'che/lus sp.

Espécimes examinados.

Itiquira: PB

260

XII-98, X-99

(3 fêmeas); PR 255

X-99,

1-00

(3 fêmeas e

1 macho); Pontes

e

Lacerda: IAN

873 XI-98, VIlI-99

,

XII-99

(3 fêmeas e 1

macho)

;

IAN

7

1

3 VIII

-

99,

X-99

,

XII-99

(4 fêmeas); FX 3864 VIII-99,

XII-99 (6 fêmeas);

RRIM

600 VIII-99,

IX-99

, X

-

99

,

XII-99

(9

fêmeas e 1 macho)

.

Observações. Esta é a primeira constatação

de uma

espécie

deste

gênero

n

os

seri

n

gais

do

B

r

as

il.

Eutetranychus banksi

(McGregor, 1914)

Telran)'chus banksi McGregor, 1914: 358.

AIl)'c/ws banksi; McGregor, 1919: 644.

E!/lelran)'C!/S blll/k.l'i; McGregor, 1950: 268; Pritchard & Baker, 1955: 115; Flechtmann & Baker, 1970:

156; Flechtmann & Baker, 1975: 112.

Espécimes exam

in

ados.

Itiquira: PB

260 VIII-99

(l

fêmea);

PR

255

IX-99

(I

macho).

Registros prévios no Brasil. Bahia

,

Mato Grosso, Minas

Gerais e São

Paulo

(SILVA

1972;

FLECHTMANN

&

ABREU

]973; FERES 2000).

Revta bras. Zool. 19 (3): 867 - 888, 2002

(11)

Ácaros da seringueira no Estado do Mato Grosso ... 877

Observações.

N

os

E

s

tados Unidos

da

Améri

c

a

do Norte

esta espécie

é

considerada sé

ri

a

pr

aga

d

os c

itro

s. No Brasil

,

ocorre

s

obre

grande número

de planta

s

,

sem

q

u

e se

te

nh

a

r

eg

i

s

tr

a

d

o

danos de

importância na

cultura da

s

eringueira (FERES

2000) ou

em o

utr

as c

ultu

ras.

Oligonychus

coffeae

(Nietner,

1861)

Acarus coffeae

Nietner,

1861: 845.

Oligollychus coffeae;

Pritc

h

ard

&

B

a

k

e

r

,

1955: 315;

B

a

k

e

r

&

Pritchard,

1960: 505;

M

eye

r

&

R

o

d

r

i

g

u

es

,

1965: 12;

Rod

r

ig

u

es

,

1968: 220;

Guti

e

rr

ez,

1968: 446;

Me

ye

r

,

1974: 25

I

;

M

eye

r

, 1

987: 146.

Espéci

m

es exa

min

a

d

os. Itiquira: PB

260

1I-00

(2 fêmeas);

PR

255

1I-00 (

2

fêmeas e

I

m

ac

h

o);

P

o

nt

es e

Lacerda:

IAN

873

IX-98

, 1I1-99

,

II-OO

(3

fêmea

s e

1

macho); IA

N 71

3 X

I

-9

9 (I f

êmea)

;

FX 3864

IX-99

,

1-00

(2

fêmeas

e

1 macho)

.

R

eg

i

s

tr

os

pr

év

i

os

no

Brasil.

Espírito

Santo

e

Mato Grosso

(

FERES 2000

;

FLECHTMANN

&

A

RL

EU

1984

)

.

O

b

se

r

vações

.

Es

p

écie

d

e

co

l

oração

vermelha

,

registrada pela primeira

vez

n

o

Bras

il

a

t

aca

nd

o serin

gueira

s

no

Estado

do

Espír

it

o

Santo.

Foram observados

n

a face

adaxial

do

f

o

olo, ao longo

da

n

ervura

principal

(FLECHTMANN

&

ARLEU

1984).

Oligonychus

gossypíí (Zacher

, 1921)

Paralelrall)'chus gussypii

Zac

h

e

r

,

In I

:

183.

Oligoll)'cltus gossypii;

Bake

r

&

Prit

c

h

ard

,

1960: 508;

Me

ye

r

, 197

4: 263:

M

eyer,

1987: 152;

F

e

r

es

,

2000:

166.

Espéc

i

mes

exa

min

a

d

os. Itiquira: PB

260 XlI

-

98

,

1-99

,

1I-99

,

V-99

,

VlIl-99

,

XII-99,

1-00,

1I

-00,

IV

-

OO

,

V

-

OO

,

VII-OO

(

35 fêmeas e 6

machos

); PR

255 VIII-99

,

XII-99,

1I-

00

,

V-O

O

,

VII-OO

(

7 f

êmeas);

Pontes

e

Lacerda: IAN

873

IX-98

,

X-98,

XI-98

,

X

lI

-98,

1I-

99,

VIII

-

99

,

IX-99

,

X-99

,

XI-99

,

XlI

-

99

, 1I-00

,

IV-OO, VI-OO

(

85

fêmeas

e 4 mac

h

os);

IAN 713 VIII-99

, IX-99

,

X-99

,

XI-99

,

XlI-99

,

1-00

,

II-OO

,

III-OO,

I

V-OO, V-OO

(30

m

e

a

s e

I macho);

FX 3864 VIII-99

, IX-99

,

XI

-99

,

XlI-99

,

1-00

,

1I-00

,

V

I-

OO

(4

5

m

eas);

RRIM

600

VIII-99

,

IX-99, X-99, XI-99,

XII-99,

1-00, IV-OO

(25

m

eas e 2

m

a

chos)

.

Reg

i

s

tr

os

p

r

év

ios

n

o

Bra

s

il. Acre

,

Am

a

zona

s,

Mato Grosso

e

São Paulo

(FAZOLlN

&

PERE

I

RA

1989;

F

LECHTMANN 1989;

FERES 2000)

.

Obse

r

vações.

R

egis

tr

a

da em vários

países da

ÁfT

i

ca e

nas

Amér

i

cas

Central

e

do Su

l

,

e

m

vár

i

as es

p

éc

i

es

d

e

p

l

antas

(

FERES 2000)

. De

cor averme

lh

ada

, l

oca

li

za-se

na

face

a

b

ax

i

a

l d

os fo

olos e

pr

oduz pouca teia.

Em a

lt

as

populações,

ca

u

sa

bronze

-ame

n

to e

d

es

f

o

lh

a

m

e

nto

pr

ematuro

(FLECHTMANN

] 989;

FAZOLlM &

PEREIRA 1989)

.

Tetranychus

mexicanus (McGregor, 1950)

Septanycltus lIIeX;CllIlUS

McG

r

ego

r

, 1

950: 323.

Telrllnycltus mexiCllIlU,\':

Pri

tc

h

a

r

d

&

B

a

k

er,

1955: 411; Fl

echtmann

&

B

a

k

er, 1

970: 162;

Fle

chtma

nn

&

Baker.

1975: 120.

Es

p

éc

im

es examin

ados. Itiquira: PB

260

IX-98

,

XIl-98

, 1-99, Il-99, V-99

,

V

I

-99,

VIII-99

,

X

-

99

,

XI

-

99

,

XlI-99

,

lI-OO, IV-OO, V-OO

,

VII-OO

(45 fêmeas e 3

m

ac

h

os);

PR

2

55 VIlI-99

,

X-99

,

XI-99, XlI-99

, 1-00

,

1I-00, VIl-OO (

13 fêmeas e

1

Referências

Documentos relacionados

In this context, this study compares the performance of the Penman-Monteith equation using only measured air temperature (PMT) and the Hargreaves-Samani (HS)

Enfim, a todos(as) que possibilitaram e/ou incentivaram o aproveitamento dessa experiência rica na graduação de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação:

Trata-se, portanto, de um episódio que exerceu grande influência em suas memórias e, por conseguinte, em seus romances: Assim como Dickens, para além da Era Vitoriana, Graciliano

Apresentando facetas de uma mesma estratégia, que seria compreender a percepção do graduando, podemos identificar estudos maiores para tais, como a facilitação

Foram realizados testes para verificar o potencial de germinação, teor de água da semente e massa de 1.000 sementes para as etnovariedades de feijão ‘carioquinha’, ‘mulatinho’

The aim of this study was to isolate and to identify the fungi present on the ocular conjunctiva of clinically healthy horses maintained at the Military

científica, colocada num sentido mais amplo e em sintonia com os demais componentes curriculares, concorrendo para uma visão de educação básica voltada para formação da cidadania

Para as variáveis referentes à pastagem, considerou-se os piquetes como unidades experimentais, com quatro repetições. Foi coletado em determinadas épocas do experimento pastagem