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Academic year: 2021

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TÍTULO: COMO O MARKETING PODE AJUDAR AS PEQUENAS EMPRESAS DE GENERAL SALGADO TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE AURIFLAMA INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): GIVANILDO GOMES DE OLIVEIRA, CLAUDIO BOTELHO DE CARVALHO AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): JOÃO ANGELO SEGANTIN ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): WESLEI DOS REIS CONSTANTINO COLABORADOR(ES):

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1. RESUMO

Este trabalho tem como objetivo analisar como o uso da ferramenta Marketing pode ajudar as pequenas empresas a aumentar suas vendas durante uma crise econômica na cidade de General Salgado. Para tanto foi necessário: Pesquisar as diferentes estratégias do Marketing; Traçar estratégias de atendimento aos clientes; Descrever a qualidade do produto em relação ao seu preço; Determinar o tipo de cliente que quer atingir; Realizar demonstrações dos produtos aos clientes, mostrando suas vantagens em adquiri-los; Identificar as necessidades do cliente para desenvolver um produto que esteja de acordo com que ele necessita. Empregou-se a pesquisa bibliográfica. Para tanto, estão sendo utilizadas formas diversas para consulta, tais como monografias, livros, artigos nacionais e internet. A utilização do marketing e da propaganda mesmo durante períodos de crise se configura em importantes instrumentos para salvaguardar a participação das empresas e acelerar os resultados obtidos quando da recuperação e retomada da economia.

Palavras-chave: Marketing; Crise econômica; Pequenas empresas.

2. INTRODUÇÂO

A propaganda e o marketing, que podem ser relacionados diretamente com a economia dos países, dizem respeito ao processo de decisão da sociedade, através de indivíduos, empresários e o governo, com ou sem moeda (patrocínios comerciais e apoio não financeiros, por exemplo).

Esses indivíduos podem optar pelo uso de recursos produtivos sujeitos a escassez e que poderiam ter aplicações alternativas na produção de diferentes mercadorias, além da distribuição para os diferentes membros de um país.

Propaganda (técnicas comunicativas e marketing (técnicas mercadológicas) são típicos da chamada sociedade industrial ou de massa, tecnológica e de informação contemporânea (VARIANE E SHAPIRO, 1999), integrando- se a vida de todos e contribuindo de forma significativa para os setores econômicos primário ou natural, secundário ou industrial e terciário ou de serviços.

José Otaviano Pereira, Presidente da associação Brasileira de Anunciantes (ABA) de Brasília, no Encontro de lideranças da Propaganda, promovido pela

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FENAPRO (Federação Nacional das agencias de propaganda). Em Teresina, com o apoio do Sindicato das agencias de Propaganda do Piauí. (Sinapro–PI), em 12 e 13 de julho de 2014, mostra, com base em estudos e pesquisas de mercado, que investimentos em propaganda fomentam o crescimento do PIB no Brasil e o desenvolvimento econômico de grandes economias do mundo quanto maior for a robustez desses estudos e pesquisas (ao que se pode relacionar o caso do investimento em etnografia oriunda da Antropologia de consumo).

Em resumo, o uso da propaganda pelos profissionais demarketing e publicitários fez o PIB das maiores economias crescer em 15% nos últimos 10 anos(MCKINSEY, 2012apudPORTAL FENAPRO, 2014), enquanto o PIB brasileiro cresceu em 13,9% entre os meses de janeiro e Março de 2012 (PROJETO INTERMEIOS, 2013), ficando o investimento no setor da Propaganda nacional, acima dos índices de inflação e das taxas de Economia.

Pereira (PORTAL FENAPRO, 2014) afirma ainda que a propaganda é muito bem vista pela população brasileira em geral e que ela impulsiona o crescimento econômico do país, na opinião de mais de 25mil entrevistados de uma pesquisa do instituto Nielsen (2009 apud PORTAL FENAPRO, 2014) feita em 50 países.

Pensando–se uma análise do discurso como efeito de sentido, relativo ao contexto histórico e ideológico apresentado nas pesquisas de Pereira, presidente da ABA de Brasília, e não como uma verdade absoluta, pode-se confirmar que a propaganda e o marketing tanto podem potencializar resultados em épocas de crescimento econômico quanto que os investimentos em publicidade em períodos de crise e incertezas podem sustentar conquistas passadas obtidas no presente pelo capital humano.

O fluxo de conhecimento e habilidade dos agentes econômicos (consumidores, empresas e governo) através de educação, treinamento e experiência, preparando os países para retomarem o crescimento futuro ou movimentar esse capital de giro (SIMONSEN e CYSNE, 2009), na tentativa de recuperação do ciclo favorável da economia.

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3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Este trabalho tem como objetivo analisar como o uso da ferramenta Marketing pode ajudar as pequenas empresas a aumentar suas vendas durante uma crise econômica na cidade de General Salgado.

3.2. Objetivos Especificos

 Pesquisar as diferentes estratégias do Marketing.

 Traçar estratégias de atendimento aos clientes.

 Descrever a qualidade do produto em relação ao seu preço.

 Determinar o tipo de cliente que quer atingir.

 Realizar demonstrações dos produtos aos clientes, mostrando suas

vantagens em adquiri-los.

 Identificar as necessidades do cliente para desenvolver um produto que esteja

de acordo com que ele necessita.

4. METODOLOGIA

Para esse trabalho, empregou- se a pesquisa bibliográfica. Para tanto, estão sendo utilizadas formas diversas para consulta, tais como estudo em monografias, livros, artigos nacionais e internet. De acordo com Gil (1999) a pesquisa básica é um conhecimento mais generalizado, objetivando a formulação de teorias e leis.

Para Marconi e Lakatos (2010) o delineamento da pesquisa é definido como estudo de caso comparativo com objetivo exploratório que visa uma análise empírica e teórica, pois trata de relações em que o fator humano se faz presente e busca entender a situação e sua complexidade em uma realidade diante da exaustão de um objeto delimitado.

A abordagem da pesquisa é considerada como qualitativa e quantitativa, pois levanta opiniões e atitudes de pessoas envolvidas na gestão das pequenas empresas de General Salgado.

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Aplicou-se para coleta dos dados questionários contendo15 perguntas mistas para obter informações de alguns diretores sobre a forma que veem o marketing dentro das suas empresas e no mercado atual que o país enfrenta com a crise econômica.

5. DESENVOLVIMENTO

5.1 Marketing e propaganda

Segundo Marcos Cobra (1985) o marketing não é uma ciência afirmam alguns autores, para outros talvez seja. Dentro dessa discussão acadêmica, o que fica de positivo, a nosso ver, é o seguinte: cada vez mais o gerente de marketing, o gerente de vendas, o supervisor de contas ou de vendas, e o próprio vendedor devem deixar de ser especialistas para serem generalistas. Isso significa que é preciso conhecer, além de vendas, o marketing como um todo, e mesmo finanças, além de noções de outras áreas internas da empresa. É necessário também integrar as funções básicas seguintes: planejar, organizar, comunicar, e efetivamente controlar.

A função básica do homem de marketing hoje é, sem dúvida, controladoria. Esse é verdadeiro papel de quem trabalha arduamente em busca de resultados: fazer sistematicamente o controle ou a chamada auditoria de marketing.

Ganhar ou perder hoje relaciona-se diretamente com a possibilidade de os objetivos, as estratégias e, sobretudo os métodos e os esforços estarem sob controle.

E assim como para administrar o tempo não pode ser algo imposto através de métodos e processos, mas através de uma filosofia de vida voltada para o uso do mesmo, o controle ao lado do planejamento devem ser inerentes a cada um como uma área de eficácia empresarial.

O resultado é uma mudança de atitude em relação a propaganda empresarial através do desenvolvimento e crescimento das empresas envolvidas.

O ano de 2015 iniciou-se com uma grande crise econômica nacional que para piorar o cenário, a principal estatal do país passa pelo maior escândalo de sua história e a falta de chuva gerou uma crise hídrica na região sudeste do país. Ou seja, estamos vivendo um cenário completamente incerto para as empresas brasileiras, principalmente para as micro e pequenas empresas.

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Mas como as pequenas empresas podem superar esta crise?

As micro e pequenas empresas sempre viveram com o orçamento controlado e com constantes ameaças, seja pela concorrência, seja pela falta de capital para investimentos ou qualquer outro motivo ameaçador. E isso pode ser vantajoso para ajudar a superar a crise de 2015, mas é preciso manter a calma e não entrar no pânico do mercado para poder enxergar e aproveitar as oportunidades que sempre surgem em tempos de crise.

Recomendação de especialistas para prosperar em época de crise. Planeje-se, organize sua gestão financeira, invista em relacionamento e divulgue seus produtos e serviços potenciais.

5.2 Crise Econômica

Embora não comum entre as pequenas empresas, o planejamento é fundamental para empresa superar a crise. É preciso enxergar a realidade e as perspectivas para os próximos meses e traçar as melhores estratégias para sobreviver e potencializar seus negócios diante da crise. Verifique seus produtos e serviço, analise em qual você deve apostar.

Em um ano de ajustes na economia é necessário organizar as finanças da empresa e prever os recursos que entram e os que saem. Essa previsão garante que a empresa tenha um maior controle sobre seus gastos e prevê quais custos podem ser reduzidos ou eliminados.

Garante também a previsão de rombo no caixa com meses de antecedência, permitindo agir a tempo de evitar um impacto ainda maior. Se você ainda não utiliza nenhum software para controlar as finanças de sua empresa, duas ótimas sugestões gratuitas são: Zero Paper e Market Up.

Manter um cliente custa menos que conquistar um novo. Por isso, não é indicado que os cortes nos gastos interfiram na qualidade do relacionamento. Ter seu próprio site, investir em conteúdos diferenciados nas redes sociais e oferecer SAC 2.0, que permite atendimento via Whatss App, são caminhos promissores.

Foque nos seus melhores produtos e serviços e faça seu consumidor ter conhecimento deles. Construa uma imagem de referência, ou seja, que a sua empresa é a melhor da região.

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O baixo custo e a ampla viabilidade faz com que a internet seja o melhor meio de divulgação de sua empresa. Mas lembre-se, antes de iniciar qualquer divulgação saiba aonde seu público se encontra e pelo que eles se interessam (EQUIPEHUB)

6. RESULTADOS

Segundo Camargo (2008, p.140) somente as empresas que aumentaram os investimentos nas recessões de 1982 e 1999 tiveram aumento nos lucros na fase de recuperação da economia.

As vendas das empresas que mantiveram ou aumentaram o investimento em publicidade durante a recessão dos anos 80 foram 256% superiores as vendas das companhias que não investiram em anúncios.

Os empresários começaram a perceber a importância estratégica de marketing, eles ficam um pouco mais preocupados, mas não põem o pé no freio segundo Ditolvo e Gamem (2008, p.51).

Sendo assim, a utilização do marketing e da propaganda mesmo durante períodos de crise se configura em importantes instrumentos para salvaguardar a participação das empresas e acelerar os resultados obtidos quando da recuperação e retomada da economia.

Em resumo, a crise política é grave, seus efeitos na economia não podem ser desprezados, mas não há risco de colapso.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cada vez mais a gestão de qualquer negócio deverá estar atenta à rentabilidade das vendas e ao resultado líquido operacional e não tanto ao número de clientes ou taxas de ocupação.

Segundo as normas da ISSO 9001:2000, a satisfação e a fidelidade do cliente devem ser consideradas como principais indicadores das empresas, sendo mesmo consideradas como um dos requisitos principais.

Segundo Fornell, Claes (1992) clientes fiéis não são necessariamente satisfeitos, mas clientes satisfeitos tendem a ser fiéis. Eu acredito que por se tratar de pequenas empresas é difícil aumentar os investimentos em marketing e propaganda durante uma crise, mas deveria pelo menos mantê-los, pois é preciso

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pensar à longo prazo quando a empresa se estabilizar ajudando a obter um maio lucro. (CLEMENTE; RAMOS, 2008).

8. FONTES CONSULTADAS

CAMARGOS, Daniela. Sem medo de crise. Revista Exame. São Paulo. Ano 42, nº 22, p.138-140, 2008.

CLEMENTE, Isabel; RAMOS, Murilo. O Brasil aguenta. Revista. Época. São Paulo. nº 543, 36-40, 13 Out. 2008.

COBRA, M. Marketing Básico: uma perspectiva brasileira ed.3 São Paulo: Atlas, 1985.

DITOLVO, Mariana; GAMEM, Paula. Sem medo do futuro. Meio & Mensagem. São Paulo, p. 50-52, 01dez. 2008.

FORNELL, Claes(1992). A National Custumer Satisfaction Barometer, The Swedish Experinece, Journal of marketing.

GIL, Antônio Carlos, Como Elaborar projeto de pesquisa, 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Lakatos, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo : Atlas 2009

PORTAL FENAPRO. “Encontro das Lideranças da Propaganda Brasileira - Piauí. Impacto da propaganda no crescimento econômico é um dos temas de Encontro da

Propaganda promovido pela Fenapro”. Disponível em:

http://www.fenapro.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=497. Acesso em: 13 de setembro de 2014.

PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

SHAPIRO, C.; VARIAN, H. R. A economia da informação: como os princípios econômicos se aplicam a era da Internet. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

Referências

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