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Práticas integradoras para o ensino de biologia na educação profissional de jovens e adultos integrada ao ensino médio

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Academic year: 2021

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Camila Anizio de Almeida Poliana Daré Zampirolli Pires Antonio Henrique Pinto

CURSO TÉCNICO EM GUIA

DE TURISMO – PROEJA

CAMINHOS A PARTIR

DA INTEGRAÇÃO

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Camila Anizio de Almeida

Poliana Daré Zampirolli Pires

CURSO TÉCNICO EM GUIA

DE TURISMO – PROEJA

CAMINHOS A PARTIR

DA INTEGRAÇÃO

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o Ensino de Biologia na Educação Profissional de Jovens e Adultos integrada ao Ensino Médio. COMISSÃO CIENTÍFICA

Dra. Márcia Gonçalves de Oliveira (Ifes) Dra. Maria José de Resende Ferreira (Ifes) Dra. Luciana Itida Ferrari (Ufes)

REVISÃO

Camila Anizio de Almeida Poliana Daré Zampirolli Pires Antonio Henrique Pinto DESIGNER E DIAGRAMAÇÃO

Edson Maltez Heringer | edsonmaltez@gmail.com PRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO

Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica - ProfEPT Editora do IFES - Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Espírito Santo Pró-Reitoria de Extensão e Produção

Av. Rio Branco, 50, Santa Lúcia - Vitória, ES - CEP 29056-255 Tel. (27) 3227-5564 / E-mail: editoraifes@ifes.edu.br

Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica Prédio Administrativo, 3º andar Sala do Programa ProfEPT Av. Vitória, 1729 – Jucutuquara Vitória - Espírito Santo – CEP 29040 780

A447t Almeida, Camila Anízio de.

Trilhando novos caminhos a partir da integração curricular [recurso eletrônico] : curso Técnico em Guia de Turismo - Proeja / Camila Anizio de Almeida, Poliana Daré Zampirolli Pires, Antonio Henrique Pinto. – 1. ed. - Vitória : Instituto Federal do Espírito Santo, 2020.

56 p. : il. 15,5 cm

ISBN: 978-65-86361-51-3 (E-book)

1. Educação de jovens e adultos. 2. Biologia – Estudo e ensino. 3. Guias de turismo – Formação. 4. Estudantes do ensino médio. 5. Ensino técnico (Ensino médio). 6. Ensino profissional – Formação. I. Pires, Poliana Daré Zampirolli. II. Pinto, Antonio Henrique. III. Instituto Federal do Espírito Santo. IV. Título.

CDD 21 – 374 Elaborada por Marcileia Seibert de Barcellos – CRB-6/ES - 656

(5)

ADRIANA PIONTTKOVSKY BARCELLOS – Pró-Reitora de Ensino

ANDRÉ ROMERO DA SILVA – Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

RENATO TANNURE ROTTA DE ALMEIDA – Pró-reitor de Extensão e Produção

LEZI JOSÉ FERREIRA – Pró-Reitor de Administração e Orçamento

LUCIANO TOLEDO – Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional IFES - CAMPUS VITÓRIA

HUDSON LUIZ CÔGO – Diretor-geral

MÁRCIO ALMEIDA CÓ – Diretor de Ensino

MÁRCIA REGINA PEREIRA LIMA – Diretora de Pesquisa e Pós-graduação

CHRISTIAN MARIANI DOS SANTOS – Diretor de Extensão

ROSENI SILVA PRATTI – Diretora de Administração e Planejamento ProfEPT

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SUMÁRIO

7

9

Reino Fungi e o

Turismo Gastronômico

Apresentação

Atividade 1

Fermentação artesanal de vinho ... 47

Atividade 2

Momento gastronômico ... 48

Atividade 3

Turismo Gastronômico

nas redes sociais ... 50

Questionário diagnóstico

Patê de Shimeji ... 51 Arroz com Cogumelos e Legumes ... 52 Pizza de Champignon ... 53

54

55

47

51

Referências

Apêndice 1

Sugestões de atividades

Receitas culinárias

recreativas

1. Conhecendo o Reino dos Fungos ... 11

2. Turismo de Experiência

e Gastronômico ... 14

3. A Sequência Didática como

prática integradora ... 17

4. Sequência Didática: Fungos e o Turismo

Gastronômico em solo Capixaba ... 21

• Primeira etapa

Relembrando o tema ... 21

• Segunda etapa

Aproximação profissional ... 24

• Terceira etapa

Prática de manuseio e degustação .. 28

• Quarta etapa

Visita técnica para aplicação

profissional ... 32

(8)
(9)

O

Turismo, como também aos demais atores do processo educativo, que desejarem um material di-dático complementar à disciplina de Biologia na Educação Profissional de Jovens e Adultos. Este material é parte do produto educacional resultante da pesquisa científica de mestrado denominada “PRÁTICAS INTEGRADORAS PARA O ENSINO DE BIOLOGIA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS E ADULTOS INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO”, desenvolvida entre o primeiro semestre de 2019 e o primeiro semestre de 2020, para o Programa de Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica do Instituto Federal do Espírito Santo – ProfEPT. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, a partir da observação participante, acerca do ensino de Biologia na educação profissional de jovens e adultos, inserido no Curso Técnico em Guia de Turismo no Ifes – Campus Vitória, fundamentado no incentivo de práticas integradoras, sob a perspectiva marxista.

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por alguns alunos do público de jovens e adultos, por trazer novas terminologias e seres que eles pensam não fazer parte de sua realidade profissional. Desta forma, o objetivo deste material é trazer o passo a passo de uma Sequência Didática - SD, como opção metodológica de prática integradora, e ser mais uma alternativa de pesquisa para estudantes e docentes do curso técnico em Guia de Turismo - Proeja.

Este material educativo será apresentado em quatro capítulos, onde o primeiro traz um texto introdutório ao Reino Fungi, o segundo revela informações sobre o tema principal da pesquisa aplicado à profissão pretendida, de forma a aproximar o tema da realidade do futuro profissional. O terceiro capítulo traz uma breve explanação sobre a Sequência Didática como prática integradora e o quarto demonstra o passo a passo para o seu desenvolvimento. Também apresentaremos aqui algumas curiosidades acerca do tema, como também dicas de atividades práticas e de receitas culinárias, utilizando seres pertencentes a este Reino, que podem ser realizadas tanto em casa quanto na escola, buscando aproximá-lo do convívio dos estudantes da educação profissional e da aplicação na profissão pretendida.

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CONHECENDO

O REINO DOS

FUNGOS

O Reino dos Fungos, do latim Fungi, é composto por Fungos e Leveduras e está presente no nosso dia a dia, em diferentes situações, algumas mais co-nhecidas e outras nem tanto e, o intuito do presente material didático é demonstrar tais situações, de forma simplificada e contextualizada, a partir de uma Sequência Didática - SD.

Para iniciar, conversaremos sobre as leveduras. As leveduras são seres eucariontes e unicelulares mais simples e são muito utilizadas na fermentação de pães e bebidas alcoólicas, sendo que algumas espécies de leveduras também são utilizadas na alimentação humana, como é o caso dos fermentos biológicos.

Já com relação aos fungos, os processos mais conhecidos são de decomposição de matéria viva e infecção por micoses (Figura 1), que recebem esse

FIGURA 1 – Imagem animada micose.

Fonte: Png google

nome justamente por serem infecções provocadas por esses seres vivos (AMABIS, 2016).

Outros seres pertencentes ao Reino Fungi e que também fazem parte da alimentação humana são os cogumelos, que são fungos eucariontes pluricelulares e mais complexos (AMABIS, 2016).

Micose vem do Grego

MYKÉ, “fungo”

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Pois bem, abordaremos na Sequência Didática, primordialmente, aqueles cogumelos que podem ser utilizados na alimentação do homem, sendo as espécies mais conhecidas a Agaricus bisporus e a Pleurotus

ostreatus, popularmente conhecidos como Champignon

(Figura 2) e Shimeji (Figura 3), respectivamente. Os fungos pluricelulares geralmente apresentam hifas – filamentos que se entrelaçam formando uma rede denominada micélio –, utilizadas na reprodução do cogu-melo, por produzirem e liberarem esporos no ambiente, que darão origem a um novo cogumelo (AMABIS, 2016).

Você sabia

O fermento biológico é composto por leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae cultivadas em laboratório, daí vem o termo biológico, pois bio=vivo.

FIGURA 2 – Cogumelo Champignon

Fonte: acervo da autora

FIGURA 3 – Cogumelo Shimeji

Fonte:

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FIGURA 4 – Frutas em decomposição

Fonte: acervo da autora

ATENÇÃO!O que conseguimos visualizar na imagem anterior é a colônia já formada, pois os esporos não são visíveis a olho nu. Por isso, não

é recomendado consumir alimento que esteja em contato ou próximo a outro alimento que já esteja em decomposição, pois centenas de esporos podem estar difundidos naquele espaço.

Essa estrutura que conhecemos como cogumelo nada mais é que o corpo de frutificação deste ser vivo, pois reúne em seu chapéu o conjunto de hifas que possibilitará o surgimento de novos indivíduos, porém essas hifas ainda podem ocupar um espaço muito maior que o do corpo que vemos, pois estendem-se por debaixo do solo e nas imediações do cogumelo (AMABIS, 2016).

No caso de fungos que não possuem o chapéu, a reprodução se dá por meio da liberação de esporos. Seus esporos também podem se estender por um espaço muito maior do que aquele que visualizamos na colônia (Figura 4), já que são imperceptíveis a olho nu e por isso não é recomendado consumir alimentos que estejam em um mesmo ambiente que outro já em decomposição.

Você sabia

Os cogumelos se alimentam decompondo matéria viva, podendo ser de qualquer tipo, porém os cogume-los comercializados para o consumo humano se ali-mentam de compostos orgânicos criteriosamente se-lecionados e em locais cuidadosamente manipulados.

(16)

TURISMO DE

EXPERIÊNCIA E

GASTRONÔMICO

Para a execução de uma Sequência Didática como prática integradora de Biologia na educação profis-sional, é necessário trabalhar, minimamente, com a inclusão de uma disciplina da área técnica. Como o curso aqui em questão é o de Guia de Turismo, as disciplinas de Hospitalidade e de Fundamentos do Turismo foram vistas como mais apropriadas para tal integração.

Essas disciplinas técnicas abordam, entre outros assuntos, o Ecoturismo, o Agroturismo e o Turismo de Experiência, temas abrangentes, que se permitem serem associados e aplicados ao conhecimento cien-tífico abordado na disciplina de Biologia e no tema Reino Fungi, como constataremos mais à frente, no capítulo 4.

Para uma breve abordagem acerca desses ramos do Turismo, que serão tratados na Sequência

Didática, é importante destacar que, em síntese, o Turismo de Experiência era conhecido popularmente apenas por abranger o Turismo Gastronômico, que é o nome dado ao fato de uma determinada pessoa ou grupo de pessoas procurarem visitar certas regiões especificamente por sua gastronomia. No entanto, a popularização desse tipo de turismo e o avanço no desenvolvimento das atividades que o permeia, incorporaram outros atrativos turísticos locais a essas visitas pontuais, aumentando sua área de atuação, originando o Turismo de Experiência que conhecemos hoje (GABRIELLI; THOMÉ, 2016).

Os atrativos turísticos mencionados acima en-volvem cultura, artesanato, natureza e gastronomia diferenciados, que proporcionam aos seus visitantes experiências únicas de vivenciar atividades típicas daquele determinado lugar. Dessa forma, o Turismo Gastronômico se enquadra também no Turismo de Experiência, quando considerado que a gastronomia e os adornos que a compõe tenham atraído aquele visitante (GABRIELLI; THOMÉ, 2016).

(17)

A exemplo do Turismo Ecológico do Pantanal, o Turismo de Experiência nos vinhedos chilenos ou mesmo o Turismo Gastronômico europeu, muito difundidos e reconhecidos por todo o mundo por seu potencial nesse ramo, nós também dispomos do Agroturismo nas propriedades rurais capixabas, que recebem seus hóspedes com instalações rústicas, comidas típicas e acolhimento “caseiro” (Figura 5).

Abarcado pelo Turismo Gastronômico europeu está a “caça às trufas” (Figura 6), que trata-se de uma atividade turística específica em determinadas regiões italianas ou francesas, onde os participantes desbravam uma mata fechada, em busca de belas e saborosas trufas. Trufas são fungos que crescem em simbiose com as raízes de algumas árvores de

clima frio e têm alto valor econômico e gastronômico para seus apreciadores (HENRIQUES; GARRIDO; MOUTINHO, 2013).

FIGURA 5 – Produtos do Agroturismo em Venda Nova do Imigrante- ES

Fonte: http://descubravendanova.es.gov.br/

Simbiose é uma relação ecológica entre indivíduos de espécies diferentes em que ambos dependem um do outro para sobreviver.

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FIGURA 6 – Banner para divulgação da “caça às Trufas” na Itália

Fonte:

<https://www.guiagphr.com.br/noticias/roteiro-promovido-pelo-hotel-saint-andrews-leva-clientes-para-caca-as-trufas-na-italia/>

Partindo do pressuposto de que o profissional de Guia de Turismo deve estar atualizado com as infor-mações turísticas, ambientais e culturais do local em que atue, é primordial buscar informações sobre o ecoturismo capixaba, no que tange o tema proposto, para o desenvolvimento da Sequência Didática aqui tratada (PPC Guia de Turismo - Ifes).

Você sabia

Existem profissionais de turismo que trabalham com Agroturismo e Turismo de Experiência em solo capixaba e esse mercado só tende a aumentar!

Nesse sentido, foram feitos levantamentos e pes-quisas bibliográficas em materiais do ramo turístico e também em matérias específicas, divulgadas pelas prefeituras nas revistas e telejornais locais, consta-tando que está ocorrendo um aumento significativo do cultivo de algumas espécies de cogumelos comes-tíveis nas regiões de montanha do Espírito Santo, re-gião esta conhecida por atrair muitos turistas, sendo os cogumelos pertencentes ao tema problematizador “Reino Fungi” (ARAÚJO et all, 2016; FIDELIS, 2018).

Essa informação corrobora com a ideia de desen-volvimento de uma prática integradora significativa para a apropriação do conhecimento do profissional, ainda em formação.

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A SEQUÊNCIA

DIDÁTICA

COMO PRÁTICA

INTEGRADORA

Toda Sequência Didática - SD, como alternativa de prática integradora na educação profissional, deve envolver ao menos um conteúdo tido como propedêu-tico e outro da linha técnica e deve ser iniciada com uma introdução ao conteúdo a ser tratado, ainda que seja em forma de revisão (ARAÚJO, 2013).

Com a aplicação da Sequência Didática espera-se promover a integração curricular entre as disciplinas de Biologia, Hospitalidade e de Fundamentos do Turismo, assim como associar os temas abordados na disciplina de Biologia com a rotina profissional do estudante, contribuindo para o desenvolvimento de novas técnicas de apropriação e aplicação do conhecimento. Também busca-se estimular o posi-cionamento crítico frente as situações cotidianas e a

participação e dedicação do estudante no momento das práticas educativas e sua correta associação e aplicação na profissão pretendida, para assim auxiliar na apropriação do conhecimento e no de-senvolvimento de capacidades e competências, que permitam um melhor desempenho e posicionamento crítico na sociedade.

Para que assim ocorra, é importante ressaltar que antes de planejar os métodos e objetivos da SD como prática integradora, se faz necessário uma pesquisa mais detalhada sobre o que é a integração curricular e quais as bases epistemológicas que a sustentam. Como dito lá na apresentação, no início deste mate-rial, a integração curricular aqui tratada é embasada no ideal de promover educação científica a partir da integração entre disciplinas básicas, técnicas e a futura vida profissional do estudante em formação, assim fundamentada na ótica da formação integral de Gramsci e do trabalho como princípio educativo de Marx (RAMOS, 2008).

Para iniciar o planejamento das intervenções e a metodologia a ser adotada, sugere-se que seja

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estabelecido o responsável condutor das atividades, que deverá fazer um levantamento do conhecimento prévio dos estudantes sobre o tema escolhido ou mesmo opte pela participação deles para a escolha do tema, visando aplicar uma atividade que tenha sentido em seu desenvolvimento (OLIVEIRA, 2008).

No caso do estudo que originou este material didático, a escolha do tema se deu a partir de reuniões com os profissionais responsáveis pelas disciplinas envolvidas, concomitante a um levantamento bibliográfico, assim como pesquisas em meios de comunicação locais, que trazem informações cada vez mais atualizadas sobre o turismo capixaba, pois, tratando-se de uma integração curricular que envolve uma área de atuação profissional em constante renovação e atualização, como no caso do turismo, é imprescindível que conteúdos difundidos no meio social local façam parte do levantamento bibliográfico científico para a realização da SD como uma prática integradora significativa (Figura 7).

Já o conhecimento prévio dos estudantes foi indicado através de um questionário diagnóstico

(APÊNDICE I), contendo quatro perguntas fechadas e três abertas, que deve ser lido e explicado minucio-samente, enfatizando que os estudantes respondam sem o pensamento de acerto ou erro, mas valori-zando a experiência anterior de cada um. Outras atividades para levantamento prévio dos estudantes também podem ser utilizadas, a critério do professor.

Para elaboração do questionário, foi observado a abordagem mais usual de questões diretas, buscan-do sempre simplificação de termos e uma linguagem de fácil entendimento, de forma a reduzir o tempo e a complexidade dispensada à interpretação da per-gunta e priorizando as respostas com foco no que o estudante pode contribuir, pedindo-lhes que assina-lem a que corresponde melhor a sua opinião, além de as perguntas abertas serem usadas na interpretação qualitativa dos dados (LAVILLE E DIONNE, 1999).

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Práticas integradoras no Proeja

De acordo com Ramos (2008), a educação não deve ser voltada apenas para as necessidades do mercado, mas deve propiciar aos sujeitos acesso aos diferentes conhecimentos construídos historicamente pela humanidade, assim como a mecanismos de escolhas para a construção de caminhos para a produção da vida. Esse caminho é o trabalho! O trabalho deve ser entendido como princípio educativo da produção humana, mas também deve ser levado em consideração sua real importância como práxis econômica, já que o desenvolvimento de uma atividade remunerada financia o modo de vida do trabalhador, principalmente no público atendido pelo Proeja.

Como o Proeja é desenvolvido na educação básica, integrado ao Ensino Médio, possui, em seu currículo base, disciplinas propedêuticas- como é o exemplo da Biologia – e também disciplinas técnicas correspondentes a sua área de atuação profissional, o que desperta a necessidade de um ensino a partir da integração curricular. Para Ramos (2010), a integração curricular não se fundamenta na extinção das disciplinas curriculares. Em uma educação integrada é preciso entender que a categorização de disciplinas não deve ser descartada ou substituída, porque fazem parte de uma construção histórica do conhecimento, a partir das quais se podem construir novos conhecimentos. Ramos (2008) ainda defende que “Os conteúdos de ensino são conceitos e teorias que constituem sínteses da apropriação histórica da realidade material e social pelo homem” (p. 114).

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Após as reuniões de planejamento, levantamento dos assuntos que permeiam o mercado turístico capixaba e a coleta de dados acerca do conhecimento prévio dos estudantes, tratados no capítulo anterior, é possível iniciar a fase de aplicação da Sequência Didática - SD como prática integradora, tendo como objetivo integrar a disciplina de Biologia e as disciplinas técnicas de Hospitalidade e de Fundamentos do Turismo.

Segundo Araújo (2013), uma sequência Didática é um conjunto de atividades organizadas

sistemati-SEQUÊNCIA

DIDÁTICA: FUNGOS

E O TURISMO

GASTRONÔMICO

EM SOLO

CAPIXABA

4

camente, com objetivos e metodologias previamente determinados por eixo temático. Assim, neste mate-rial todas as práticas realizadas contaram com um tema em comum: Fungos e o Turismo Gastronômico no Espírito Santo, onde o conhecimento adquirido poderá ser aplicado em ambas as disciplinas eleitas na integração curricular.

A Sequência Didática foi planejada e construída para ser realizada em cinco etapas, sendo cada etapa realizada em duas aulas de 50min, com exceção da quarta e quinta etapas, explicadas a seguir:

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PRIMEIRA ETAPA

Relembrando o tema

AULAS: 02 Objetivos:

• Retomar pontos importantes do conteúdo a ser abordado;

• Introduzir novas informações sobre o tema proposto.

Materiais necessários:

• Equipamentos audiovisuais ou imagens im-pressas em tamanho A3 para facilitar a visua-lização em grupo.

Problematização:

Momento de retomar o conteúdo da atividade aplicada para levantamento do conhecimento prévio dos estudantes, no nosso caso, um questionário diag-nóstico, como forma de relembrar o que já foi apren-dido sobre o tema, sempre buscando familiarizar os estudantes com os termos e processos biológicos que nos cercam e também na busca de aproximar o grupo, deixando livre as participações (Figura 8).

Na presente Sequência Didática, foi possível observar o interesse dos estudantes em participar da atividade (Figura 9), que não se intimidaram em expor suas respostas, sempre enfatizando a livre manifestação de respostas e dúvidas, de maneira assistida, como forma de valorizar os conhecimentos anteriores e incentivar uma discussão crítica sadia, que permita troca de experiências entre os partici-pantes (ZABALLA, 2009).

FIGURA 8 – Primeira etapa da SD

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FIGURA 9 – Participação de estudante

Fonte: acervo da autora

É importante nessa fase trazer os nomes e termos científicos de forma mais simplista, deixando evidente ao estudante que muitos processos rotineiros em sua vida estão contidos no conteúdo de Biologia e, alguns destes, podem envolver o Reino dos Fungos. Também é importante apontar, de forma objetiva e evidente, a diferença entre estes e o Reino Monera, pois há grande chance de equívoco entre fungos e bactérias.

O ideal é que se faça essa abordagem se aprovei-tando das dúvidas que os estudantes tragam e que não fique engessado no tema central, mas se abra espaços para abordar os mais diversos processos comuns no dia a dia do estudante, como:

• Fungos e a decomposição de alimentos; • Fungos que são pragas em lavouras; • Fungos que processos infecciosos em

animais e em humanos;

• Fungos do bem em relações ecológicas sustentáveis;

• Fungos e Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST´s.

Esse momento inicial, por ser mais dinâmico e flexibilizado, além de contribuir para responder a

todos os questionamentos e ajudar esclarecer as dúvidas que possam surgir sobre o tema, ao longo da pesquisa, promove o debate crítico.

Sugere-se aqui que seja feito deixando livre a participação dos estudantes, porém buscando não fugir ao tema proposto.

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SEGUNDA ETAPA

Aproximação profissional

AULAS: 02 Objetivos:

• Abordar de forma mais pontual a relação entre o tema proposto e a profissão pretendida; • Aproximar os estudantes da realidade a ser

trabalhada nas etapas subsequentes de forma contextualizada e interativa.

• Familiarização com os nomes e termos que envolvem o tema.

Materiais necessários:

• Equipamentos audiovisuais, podendo alternar entre imagens e vídeos.

Problematização:

Aprofundamento em espécies de fungos que fazem parte da rotina social do indivíduo e também daquelas espécies que são mais utilizadas na culi-nária capixaba (Figura 10), demonstrando que há diversas espécies de cogumelos na natureza, mas

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de contextualização do conteúdo, por entender que estes podem vir a fazer parte da rotina do futuro pro-fissional em formação.

Aqui neste caso, é importante destacar as es-pécies de fungos que fazem parte da alimentação humana, em todos seus aspectos, tanto como atrativo turístico e culinário como é o caso das trufas, quanto nas dietas mais restritivas vegetarianas ou aquelas desprovidas de carne, onde a principal fonte de pro-teína acaba sendo os cogumelos (Figura 11).

Pode-se abordar os processos biológicos que en-volvem os fungos e leveduras na produção dos mais sofisticados queijos, que atraem turistas e apreciado-res (gorgonzola, blue cheese, brie...), na fermentação de pães e bebidas popularmente consumidos e os efeitos desses processos de fermentação no organis-mo humano, assim coorganis-mo a decomposição de alguns alimentos e sua relevância para a preservação do ecossistema. Destaque para a relação dos fungos na decomposição de matéria viva e a maneira como se é feita a produção de cogumelos para o consumo humano, com o controle de nutrientes do solo e da temperatura e umidade do ambiente, enfatizando a

questão de tudo ser feito de forma planejada e acom-panhada, não sendo de igual consumo os cogumelos que podemos visualizar na natureza, estando no solo ou em troncos de árvores.

Lembre-se de sempre passar as

informações de forma contextualizada

e integrada aos eventos que envolvem

um profissional de Guia de Turismo.

FIGURA 11 – Exemplos de alimentos produzidos com adição de fungos e leveduras

(28)

Também é possível abordar a relevância de se conhecer os processos biológicos, clima predomi-nante e os ecossistemas característicos da região a ser visitada, quando investido na profissão de Guia de Turismo, como forma de enriquecer a atuação profissional e de como esse conhecimento pode funcionar como diferencial na hora da “comerciali-zação” de seu serviço (Figura 12). Trazemos essa abordagem comercial por entender que, na atual

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FIGURA 12 – Estudantes conhecendo novos ramos da profissão

Fonte: acervo da autora

sociedade capitalista em que vivemos, não basta vivenciar ideologias formativas e abandonar a ques-tão econômica que permeia a rotina dos estudantes. O futuro profissional que ali está, almeja condição social e econômica que a profissão pretendida poderá oferecer-lhe, basta no entanto, abordá-la de forma integrada e reflexiva

Além disso, pode ser retomado, ainda que super-ficialmente, o conteúdo de Turismo de Experiência, visto nas disciplinas técnicas envolvidas na proposta de integração curricular e sua relação com o Turismo Gastronômico e o Reino dos Fungos, tratado aqui neste material no capítulo 2, corroborando com a ideia de integração defendida por Ramos (2008) e também sugerida nas Diretrizes Curriculares Nacio-nais, de promover educação científica a partir da integração entre disciplinas básicas, técnicas e a futura vida profissional do estudante em formação, a partir do uso de imagens, vídeos e reportagens retirados da internet.

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TERCEIRA ETAPA

Prática de manuseio e degustação

AULAS: 02 Objetivos:

• Desenvolver prática de contato direto com algumas espécies de fungos utilizados na ali-mentação, a partir do manuseio e degustação; • Possibilitar aos estudantes conhecer profunda-mente o tema que estão aprendendo e assim despertar uma maior aproximação e possibilitar a apropriação para utilização futura.

Materiais necessários:

• Cogumelos higienizados para consumo; • Descartáveis.

Problematização:

A terceira intervenção, que objetiva o manuseio e degustação dos cogumelos Shimeji e Champignon, é um bom momento de descontração e troca de ex-periências, onde todos podem contribuir de alguma forma (Figura 13), o que torna a aula muito agradável

e sem a cobrança ou peso muitas vezes atribuído à aula prática, de que deve-se aplicar naquele momen-to apenas o conhecimenmomen-to adquirido em aula teórica, como se uma vivesse em função da outra. (ARAÚJO; FRIGOTTO, 2015)

Durante a prática deve ser explicado como foi feito o preparo dos alimentos (sugestões de receitas ao final deste material), já que é preciso higienizá-los com cuidado antes do consumo (Figura 14), o que pode ser feito em outro ambiente se na sala de aula não houver suporte para tal. Também abordar super-ficialmente como é feita a comercialização desses produtos, para fins de contextualização.

Essa fase não objetiva mais a disseminação de novas informações, mas é reservada para discussão do conteúdo que foi visto, descontração do grupo e viabilização da degustação dos cogumelos estuda-dos, pois acredita-se que quanto mais o indivíduo conhecer sobre determinado tema ou produto, melhor será sua desenvoltura para tratar com mais propriedade sobre o assunto. Isso também porque, se tratando de estudantes trabalhadores já inseridos

(31)

FIGURA 13 – Terceira etapa da SD

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no mercado de trabalho (em outras profissões) e que muitas vezes não lhes sobre renda para investir em experiências gastronômicas, poder proporcioná-los acesso aos cogumelos abordados como atrativo tu-rístico na localidade em que possivelmente atuarão, pode contribuir para sua aprendizagem profissional e para a construção de memórias afetivas.

Nessa fase todos podem interagir e participar, provando os cogumelos e emitindo sua opinião abertamente, como também trazendo relatos de ex-periências anteriores que forem ligadas ao tema, para construção de uma discussão fundamentada entre os presentes (Figura 15). Segundo Kuenzer (2007), também é papel da escola e, consequentemente, do docente o incentivo e desenvolvimento de ações que valorizam o trabalho coletivo, considerando ser fundamental para participação do sujeito na vida social e produtiva.

FIGURA 14 – Preparação do shimeji para consumo

(33)

FIGURA 15 – Estudantes na degustação e manuseio dos cogumelos

(34)

QUARTA ETAPA

Visita técnica para aplicação profissional Objetivos:

• Realizar atividade de culminância da

Sequên-cia Didática e aplicabilidade do que foi estu-dado em sala de aula sobre o conhecimento científico em Biologia;

• Demonstrar na prática a abordagem dos fungos

como atração do Ecoturismo e Turismo Gas-tronômico nas montanhas capixabas.

• Integrar os conteúdos das disciplinas técnicas na

prática de um profissional de Guia de Turismo;

• Estimular a interação social entre os estudantes

e o debate crítico de diferentes assuntos fora do ambiente formal de aprendizagem;

• Contribuir para a formação integral dos

estu-dantes, através de conteúdos e espaços que permeiam a vida social deles;

• Proporcionar aos estudantes momentos

diversi-ficados de aprendizagem que contribuam para sua formação física, intelectual e emocional.

Problematização:

Após o estudo de obras renomadas, estudiosos da área da educação profissional e Mártires da formação humana, como Marx e Gramsci, a quarta etapa é aqui entendida como a fase mais importan-te da Sequência Didática, por poder proporcionar uma experiência que poucos dos presentes já tivera oportunidade de vivenciar e também por envolver um momento de interação e cooperação entre os estudantes, além da contextualização e aplicabilidade de tudo o que foi tratado em sala de aula. Trata-se da visita técnica à propriedade Vivenda Verde, que produz e comercializa cogumelos do tipo champig-non paris, localizada na Rota do Lagarto em Pedra Azul - ES, local conhecido por seu elevado potencial turístico e que recebe muitos destes t uristas para fins ecológicos e gastronômicos (Figura 16).

Vale ressaltar que o roteiro da visita deve ser planejado colaborativamente pelos docentes das dis-ciplinas envolvidas, de forma a aproveitar o máximo que aquela visita pode proporcionar aos estudantes nas diferentes áreas de conhecimento, sempre de forma integrada, é claro!

(35)

FIGURA 16 – Estudantes no Parque Estadual Pedra Azul - ES

(36)

Aqui, o roteiro foi planejado para iniciar com aco-lhimento e informações básicas na Casa do Turista (Figura 17), atividade rotineira dos profissionais que atuam naquela região, por ser ponto de apoio da Prefeitura de Domingos Martins, no início da Rota do Lagarto e finalizar na produção de cogumelos Vivenda Verde, com algumas paradas estratégicas no percurso, para que os estudantes pudessem conhecer os pontos turísticos e estabelecimentos comerciais destinados a esse fim.

Não podemos esquecer que muitos estudantes atendidos pelo Proeja iniciaram bem cedo no merca-do de trabalho, por necessidades familiares, sociais ou mesmo por falta de oportunidade de prosseguir com suas atividades escolares.

Sob essa ótica e, considerando que o trabalho como princípio educativo de Marx é uma coluna de sustentação do autorreconhecimento do sujeito como ator importante na construção do processo produtivo da sociedade e da superação da dicotomia do trabalho manual e trabalho intelectual, a integra-ção curricular no momento da visita técnica nessa

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Sequência Didática, por mais que possa parecer complexo e trabalhoso para quem a organiza, é uma janela de libertação para muitas mazelas interiores daqueles sujeitos que serão contemplados e também abarca as mais diferentes atribuições sociais de um indivíduo, quando observada a formação integral do sujeito.

Outrossim, a Visita Técnica se mostra uma ex-celente complementação pedagógica para todo o conhecimento adquirido pelo estudante durante o curso, visto que no Curso Técnico em Guia de Tu-rismo as Visitas Técnicas são exigência para apro-vação do curso pelo Ministério da Educação - MEC, o que comprova mais uma vez sua relevância para a formação profissional. Tal proposta metodológica baseia-se em Araújo e Frigotto (2015), que promove a apropriação do conhecimento histórico-crítico e

FIGURA 17 – Estudantes sendo recepcionados na Casa do Turista em Pedra Azul - ES

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científico-tecnológico, através do posicionamento crítico do estudante, utilizando-se do conhecimento intelectual adquirido durante a formação profissional e promovendo sua participação direta em cada etapa desenvolvida, colocando-o como ator dos processos sociais e culturais que o envolvem e retirando-o da posição de mero expectador expectador, conformado com sua condição passiva.

A partir da visita técnica abre-se caminhos para os sonhos e desenvolve-se novas estratégias de aprendizagem, colocando o estudante como centro do processo e demonstrando na prática a importân-cia dele para o processo educativo e para o meio profissional em que será inserido. É fundamental destacar no momento dessa prática, que tal contextu-alização não se justifica apenas pela capacitação do estudante como profissional, mas de sua formação como trabalhador, que conhece todos os meios que abarcam sua profissão e compreende sua posição política e social nesses meios.

Para isso, é fundamental que a visita técnica tenha seus objetivos e trajetos apontados e

cuidado-samente explicados antes que aconteça, de forma a não deixar dúvidas sobre seu propósito, pois enten-demos que qualquer pessoa, em atividade estudantil num ambiente diferente do habitual, pode desfocar sua atenção da finalidade proposta e não alcançar os objetivos traçados para tal.

Chegando na produção de cogumelos Vivenda Verde, destino final da visita técnica, os relatos de experiência externados pelo proprietário do estabe-lecimento deixaram o grupo extasiado e deslumbrado por ver como um jovem senhor lida com seu trabalho diário e o amor e dedicação dispensado a essa ativi-dade e ao tratamento com o próximo, transparecendo ser aquele trabalho muito além do que um emprego ou uma fonte de renda (Figuras 18 e 19).

No momento da recepção, o proprietário explicou como foi sua trajetória de vida, desde o cultivo e comercialização de hortaliças, deixado parcialmente de lado por conta dos altos impostos e custos de transporte, até o cultivo de cogumelos, que além de propiciar renda, atrai turistas e com eles, novas experiências.

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FIGURA 19 – Estudantes recebendo orientações na propriedade Vivenda Verde em Pedra Azul - ES

Fonte: acervo da autora

FIGURA 18 – Estudantes na produção de cogumelos

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Com toda paciência, ele conduziu o grupo por sua propriedade, demonstrando os processos que envolvem o cultivo dos cogumelos, como também abrindo as portas de sua produção. Abrir as portas, neste caso, de forma literal, pois os cogumelos de-vem ser mantidos em local escuro e com umidade elevada, além de todo o cuidado para não haver contaminação do ar e do solo. Com certeza essa foi uma experiência enriquecedora, por aplicar o conte-údo de Biologia estudado durante o desenvolvimento da SD juntamente como aprendizado de todas as particularidades de um cultivo de cogumelos, além do conhecimento sobre os vegetais que também são cultivados em sua horta. Percebemos assim que, despretensiosamente, naquela breve aula informal, foi abordado o desenvolvimento em todas as áreas da formação humana, quando embasada na visão de Gramsci.

Dentro do galpão onde se cultiva os cogumelos foi possível visualizar os processos biológicos, até então estudados na teoria, associados aos processos econômicos que envolvem o meio turístico, discutidos

em sala de aula ao longo do curso, a partir dos relatos de experiência do proprietário.

Note, os relatos provenientes deste estudo e descritos neste material, demonstram a relevância da realização de visita técnica na complementação da aprendizagem e como instrumento de integração e aplicação de conhecimento em um curso técnico de Guia de Turismo para jovens e adultos, porém é necessário reconhecer que nem todos têm a opor-tunidade de realizá-la. Ainda assim a Sequência Didática não deve ser desconsiderada como prática integradora se não houver a possibilidade de execu-ção de uma visita técnica, podendo essa metodolo-gia ser adaptada de acordo com a criatividade e as condições reais de cada um.

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QUINTA ETAPA

Feedback

Objetivos:

• Problematizar as situações vivenciadas ao

longo da pesquisa;

• Avaliar a influência do desenvolvimento da SD

na apropriação do conteúdo em questão. Problematização:

Para a quinta etapa da Sequência Didática (após a visita técnica ou da quarta etapa da SD que não envolva visita técnica), deve ser destinado um mo-mento para avaliação da metodologia como também para confraternização entre os participantes (MON-TEIRO, 2018).

Nesse caso, é importante aproveitar a oportuni-dade de todos estarem reunidos em grupo para fazer o fechamento da atividade, retomando os pontos principais e dando sentido a metodologia adotada, para que não fiquem pontos soltos entre as

ativi-dades realizadas em sala de aula e a visita técnica (quando houver), conferindo unicidade ao processo.

Sugere-se que, neste momento, seja proposta a avaliação e validação da SD como proposta me-todológica, que aqui neste caso, foi feita em forma de roda-de-conversa, onde a pesquisadora reuniu o grupo para uma entrevista coletiva, com o objetivo de avaliar a aprendizagem dos estudantes, discutir sobre a influência daquela visita técnica na formação do fu-turo profissional em Guia de Turismo, como também das demais intervenções realizadas anteriormente, com o mesmo fim.

Também é possível realizar outras atividades de validação como por exemplo: oficinas de memória, jogos de perguntas e respostas, produção textual ou audiovisual com relato de experiência dos estu-dantes, apresentação de seminário em grupo, entre outras. Fica a critério do responsável pela execução da Sequência Didática, de acordo com o tempo e espaço disponíveis para tal.

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Sugere-se também um momento de descontração, podendo ocorrer até mesmo um lanche coletivo, como foi feito no caso desta pesquisa. Importante ressaltar que, caso haja esse interesse, é imprescindível que o grupo seja informado antes para que possa se organizar, sempre objetivando a formação integral do estudante, nas mais diversas áreas em que está inserido em seu cotidiano (Figuras 20 e 21).

FIGURA 20 – Momento “roda de conversa”

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FIGURA 21 – Estudantes e proprietário da produção de cogumelos em Pedra Azul - ES

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E

as informações e relatos trazidos em seus capítulos sirvam como um fôlego de renovação para suas ideias.

Constatou-se com o desenvolvimento deste estudo que o conhecimento prévio dos estudantes sobre os conteúdos selecionados para serem trabalhados de forma integrada na pesquisa, que envolvem a disciplina de Biologia e as disciplinas técnicas de Hospitalidade e de Fundamentos do Turismo foi complementado, pois, após as entrevistas finais, feitas no momento de “roda-de-conversa”, os relatos dos estudantes foram de enriquecimento profissional e aumento no campo de visão e de aplicação dos conhecimentos e habilidades que possuíam sobre as diferentes disciplinas abordadas e outras mais que compõem sua grade curricular.

Esses relatos também valorizam muito a realização de visitas técnicas como campo de integração entre as disciplinas e de diversificação dos instrumentos didáticos e metodológicos que podem ser

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desenvolvidos para maior envolvimento, participação e aprendizado dos estudantes, sendo que, para maior aproveitamento da atividade e do tempo, o roteiro da visita deve ser planejado colaborativamente pelos docentes das disciplinas, de forma a aproveitar o máximo que aquela visita pode proporcionar aos estudantes nas diferentes áreas de conhecimento, sempre de forma integrada, é claro!

Constatou-se também que a Sequência Didática, prática educativa utilizada como instrumento meto-dológico, pode contribuir significativamente para a construção do conhecimento que se almeja alcançar, por direcionar as atividades com objetivos bem de-terminados, a partir do diagnóstico do conhecimento prévio e das dificuldades do grupo, sempre de forma contínua e interligada para não interromper a linha de raciocínio do estudante. Sobre essa prática também pode-se coletar relatos dos envolvidos quanto ao resultado positivo de sua aplicação para a compre-ensão do tema proposto de forma contextualizada e a efetividade dessa ferramenta como fortalecimento do conhecimento adquirido para aplicabilidade na fase da visita técnica.

Assim, a conclusão do presente estudo é de que a prática aqui aplicada contribuiu positivamente para a apropriação do conhecimento de Biologia, através da integração das disciplinas envolvidas, e também para a inclusão social dos estudantes, promovendo a consolidação da consciência crítica do trabalhador como transformador social, capaz de alcançar dife-rentes níveis intelectuais e financeiros da sociedade capitalista atual, se assim o desejar. Todavia, mesmo com os resultados positivos acerca da utilização da Sequência Didática como prática educativa integra-dora para o ensino de Biologia na educação profis-sional de jovens e adultos, constatou-se que nem a disciplina de Biologia ou mesmo o tema trabalhado foram os maiores motivadores para participação dos estudantes, mas sim a possibilidade de diversificar os momentos de aula, além da possibilidade de conhecer novos pontos turísticos locais e, principal-mente, a descoberta de novos ramos profissionais de atuação.

Denota-se com isso a importância de se inserir atividades diversificadas que promovem a integração entre diferentes disciplinas, como forma de aumentar

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Para refletir...

Caro leitor, desejamos enfatizar que esta pesquisa envolveu o ensino em toda sua complexidade, buscando abordar desde o conhecimento científico até as experiências de convívio social e emocional dos estudantes. Sob essa ótica, as etapas aqui descritas, planejadas sob o fundamento de que a metodologia não deve se esgotar na lógica formal de investigação científica, deixa claro a necessidade de acrescentar-lhe outra lógica, que permita abranger o objeto em sua totalidade. Os processos que pertencem a essa metodologia envolvem a Praxis, onde é possível produzir o conhecimento novo a partir da mediação do empírico, sem, para isso, isolar os fatos (FRIGOTTO, 2008).

FIGURA 22 – Retorno após trabalho realizado

Fonte: acervo da autora

o significado que o estudante tem para com aquela informação e, consequentemente, a compreensão da relação entre sua trajetória escolar com sua fu-tura profissão e sua participação social, para assim possibilitar uma aprendizagem efetiva do profissional em formação (Figura 22).

Para o final deixamos algumas sugestões de ati-vidades práticas e de receitas culinárias recreativas que podem ser feitas individualmente ou em grupo.

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SUGESTÕES

DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1

Fermentação artesanal de vinho

O objetivo dessa atividade é compreender o processo de alimentação dos fungos e leveduras, geralmente utilizado para fermentação de bebidas alcoólicas, que pode ser um atrativo no turismo de experiência (Figura 23).

Materiais:

1 cacho grande de uvas bem maduras 1 litro de água

1 embalagem de fermento biológico (leveduras) 2 recipientes plásticos

Bexiga Açúcar Metodologia:

Bata metade do cacho de uvas com 500 ml de água no liquidificador para formar um suco e coloque numa garrafa plástica, acrescente metade do fer-mento biológico, uma colher rasa de açúcar e cubra com uma bexiga.

No outro recipiente coloque a outra metade do suco de uva, o fermento biológico e cubra com uma bexiga.

Pontos a destacar:

Observe que no recipiente com açúcar há dilata-ção da bexiga, pois as leveduras ali acrescentadas

FIGURA 23 – Cacho de uvas e taça de vinho branco

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alimentam-se do açúcar e esse processo gera como produto álcool e gás carbônico. Aponte a diferença nos dois casos e aborde a influência do açúcar na produção de bebidas alcoólicas.

A bexiga é para demostrar a produção de gases, que no caso das massas, infla e “cresce”, sendo o álcool evaporado pela alta temperatura do forno.

A sugestão é que se faça no fim da semana, pois a mistura precisa descansar pelo menos três dias, abrigado da luz e do calor, até começar esboçar resultado. É importante enfatizar que no caso das bebidas alcoólicas comercializadas, são adotados alguns cuidados específicos e acrescentados tam-bém outros ingredientes.

ATIVIDADE 2

Momento gastronômico

O objetivo dessa atividade é compartilhar e dife-rentes receitas culinárias que envolvam cogumelos, de forma a promover confraternização entre os par-ticipantes, que podem ser estudantes ou grupo de turistas em guiamento.

Algumas receitas podem ser encontradas logo nas próximas páginas deste material ou em pesquisa rápida em sites de busca na internet (Figura 24).

FIGURA 24 Culinária como base o cogumelo

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Materiais:

Cogumelos in natura para manuseio Cogumelos higienizados para consumo Descartáveis

Metodologia:

Separe algumas unidades de cogumelos para serem manuseadas e o restante higienize e prepare para consumo (Veja alguns exemplos de receitas nas próximas páginas)

Execute as atividades em espaço amplo para que todos consigam visualizar o preparo e ouvir as infor-mações passadas ou, caso não haja espaço apro-priado, prepare-os em outro ambiente e filme para que depois seja disponibilizado ao grupo. Organize os que forem para consumo em pratos descartáveis e disponha sobre uma mesa grande, onde todos possam se servir e deixe o momento de degustação livre para conversas paralelas, como forma de des-contração e confraternização.

Pontos a destacar

• Oportunidade de degustação aos presentes; • Contextualização do conteúdo estudado ou do

local visitado (em caso de guiamento);

• Diferença no sabor, textura e coloração de acordo com as espécies. Pode ser feito uma associação aos vegetais, para ratificar que “cogumelo não é tudo igual!”.

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ATIVIDADE 3

Turismo gastronômico

nas redes sociais

O objetivo dessa atividade e descobrir diferentes ramos do turismo que podem estar em destaque na região onde você mora ou nas adjacências, além de aproximá-lo das redes sociais, importante ferramenta para o turismo na atualidade (Figura 25).

Materiais:

Computador ou celular com acesso à internet Metodologia:

No caso de grupo escolar, reunir os estudantes no laboratório de informática ou mesmo na sala de aula ou em algum outro ambiente aberto da escola que tenha acesso à internet e seja possível utilizar o celu-lar. Deixe claro os objetivos da atividade e quais infor-mações e páginas de internet podem ser acessadas; Para todos os casos, busque em páginas abertas nas redes sociais por #turismogastronomico #turismo-deexperiencia e o gerenciador da página disponibili-zará as informações e imagens mais próximas de sua localização e/ou mas mais visitadas nos últimos dias.

Pontos a destacar:

• A partir dessa busca você poderá descobrir como está sendo feito o trabalho nessa área do turismo na sua região como também poderá ter novas ideias para inovar em sua profissão; • Apontar os locais mais visitados por turistas

com essa finalidade e quais os produtos ali-mentícios mais consumidos por eles;

• Veja se algum dos produtos destacados envol-vem os seres do Reino Fungi.

FIGURA 25 – Turismo nas redes sociais

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RECEITAS CULINÁRIAS RECREATIVAS

PATÊ DE SHIMEJI

Nível de dificuldade: Leve

Ingredientes:

250g de shimeji seco in natura 200g de creme de leite Sal e temperos a gosto Modo de preparo:

Lave bem o shimeji em água corrente e cozinhe por aproximadamente 05 min em água de sal até você perceber que ele adquiriu uma textura mais borrachuda.

Bata ele em velocidade leve no liquidificador ou mixer apenas para triturar e acrescente creme de leite e temperos.

Está pronto para servir com torradas! (Figura 26)

FIGURA 26 – Patê de Shimeji

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Ingredientes 200g de arroz cru 50g de shimeji in natura 50g de champignon em conserva 100g de legumes picados 100g de queijo muçarela 200g de creme de leite Alho e sal a gosto Modo de preparo:

Refogue o arroz com alho, legu-mes e o shimeji até dourar, depois acrescente 500ml de água e deixe cozinhar em fogo baixo. Após a água secar verifique se o arroz está cozido e acrescente o creme de leite, cham-pignon picado e o queijo, se não tiver

cozido, coloque mais um pouco de água e espere secar (Figura 27).

Esse arroz pode ser servido como acompanhamento de alguma carne ou mesmo como prato principal.

ARROZ COM COGUMELOS E LEGUMES

Nível de dificuldade: Moderado

FIGURA 27 – Arroz com cogumelos e legumes

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PIZZA DE CHAMPIGNON

Nível de dificuldade: Leve

Modo de preparo:

Espalhe 4 colheres de molho de tomate pronto sobre a massa e cubra com a muçarela e o presunto, depois espalhe o champignon e a azeitona. Agora é só assar por 15 minutos em fogo médio (Figura 28).

FIGURA 28 – Pizza de Champignon

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/culinaria-saudavel/pizza-tres-queijos-com-champignon/ Ingredientes:

Massa pronta para pizza média 100g de molho de tomate 200g de muçarela 200g de presunto 100g de champignon cortado perpendicularmente 100g de azeitonas picadas

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REFERÊNCIAS

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ARAUJO, Ronaldo M. de Lima; FRIGOTTO, Gaudencio. Prá-ticas pedagógicas e ensino integrado. Educação em questão. V.52.N38.2015

ARAÚJO, Welington Junior; et all. Análise de custo da pro-dução de champignon: estudo em uma propriedade rural no município e Domingos Martins. Revista Científica Intelletto. Venda Nova do Imigrante, ES, Brasil. v.1, n.1, 2016.

BRASIL. Lei no. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Es-tabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. FIDELIS, Leandro. Reino dos cogumelos nas montanhas. Revista Safra ES. Disponível em:<https://www.safraes.com.

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FRIGOTTO, Gaudencio. Educação e crise do trabalho: pers-pectivas de final de século. In: FRIGOTTO, Gaudencio (org.). 9. ed. – Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

GABRIELLI, Cassiana; THOMÉ, Poliana. Safaris gastronômi-cos: turismo de experiência para foodies. Anais do Seminário da ANPTUR. 2016.

HENRIQUES, Joana Gorjão; GARRIDO, Nelson; MOUTI-NHO, Vera. Trufas, os diamantes da cozinha que atraem turistas. Jornal eletrônico P. 2013 <https://www.publico.

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ZABALLA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimen-tais em aula. In: ZABALLA, Antoni (org.). 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1999.

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O Reino dos Fungos é um dos cinco reinos em que estão classificados e organizados todos os seres vivos que conhecemos.

Antes de conversamos sobre esses seres vivos, preciso saber o quanto você já os conhece. Para isso vou pedir que responda umas perguntinhas, logo aqui em baixo:

1) Assinale as características, assinalando de 1 a 3, o que você identifica quando estuda os conteúdos de Biologia:

a) Fácil compreensão:

1 - Sim ( ) 2 - Às vezes ( ) 3 - Não ( ) b) Aulas práticas auxiliam no aprendizado:

1 - Sim ( ) 2 - Às vezes ( ) 3 - Não ( )

APÊNDICE I

QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO

Descobrindo o Reino dos Fungos

c) Simples de aplicar na vida profissional: 1 - Sim ( ) 2 - Às vezes ( ) 3 - Não ( ) d) Interessante:

1 - Sim ( ) 2 - Às vezes ( ) 3 - Não ( ) e) Fácil de usar no dia a dia:

1 - Sim ( ) 2 - Às vezes ( ) 3 - Não ( ) 2) Você já ouviu falar no Reino dos Fungos?

1 - Sim ( ) 2 - Não ( )

3) Você acha que os fungos estão presentes no seu dia a dia?

1 - Sim ( ) 2 - Não ( )

4) Você acredita que os fungos podem ser utilizados para fins de turismo?

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5) Caso você ache que os fungos estão presentes no seu dia a dia, me diga como eles participam disso: _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ 6) Agora me diga, de forma bem simples, como você acha que os fungos podem estar presentes na

sua futura profissão:

_____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ 7) Para finalizar, me responda se você já teve contato com alguma espécie de fungo e se já passou

por alguma situação alérgica por esse motivo:

_____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________

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Referências

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