Aula 28/02/08 Direito Empresarial I Professor Jader
História do Direito Comercial: 1ª Fase - Idade Antiga:
Produção direcionada para o consumo próprio; Início de uma eventual troca do excesso produzido;
Burguesia vislumbrou o lucro a obter no escambo, dando início a formação, em conjunto com os artesãos, formando assim as corporações de ofícios, estas
destinadas a regular a atividade mercantil da época.
Surge a teoria subjetiva em que se realizasse a divisão do direito em civil e comercial, para tanto deveria ser membro das corporações sendo assim protegido pela classe.
2ª Fase - 1808
Em 1808, é editado por Napoleão Bonaparte, o primeiro código comercial. Neste, foi introduzida a teoria dos Atos de Comércio, deixando de se preocupar com a pessoa do comerciante passando a se preocupar com os atos praticados.
As atividades de compra e venda de imóveis, atividades ligadas a terra e prestações de serviços não faziam parte dos Atos de Comércio.
O código Comercial Brasileiro foi instituído pela Lei nº 556/1850, Regulamento nº 737/1850.
3ª Fase – 1942:
Surgiu a Teoria da Empresa, deixou de se preocupar com os atos praticados pelo comerciante e passou a se preocupar com a atividade do comerciante.
Define a atividade como toda e qualquer atividade economicamente organizada.
O direito da empresa, atualmente está inserido no livro 2 do Código Civil. (Empresário individual não tem personalidade jurídica e sim civil.)
Fontes:
Primárias ou diretas: Código Civil/02, Leis;
Secundária/Indireta: Analogia, Costumes e Princípios Gerais de Direito. Profissionalismo (habitualidade, tecnologia-monopólio de info, pessoalidade, preposto), atividade (empresa), econômica (lucro), organizada (fatores de produção-mão de obra, capital, insumos e informação), produção (fabricação), circulação (retira do produtor e entrega ao consumidor final), bens (algo corpóreo), serviços (abstrato).
A expressão correta para “constituição de empresa” entre duas pessoas exercerem atividade empresarial é contratar uma empresa.
Autonomia do direito comercial, esta definido na cátedra, legislação especializada e doutrina especializada.
Atividades econômicas civis: não são enquadradas como atividades comerciais:
a) Pessoas que não se enquadram no conceito legal de empregado (Amaury na porta do Unicesp – falta mão de obra legal);
b) Profissional intelectual; c)
Aula 06/03/08 Direito Empresarial I Professor Jader
Atividades econômicas civis: não são enquadradas como atividades comerciais:
d) Pessoas que não se enquadram no conceito legal de empregado (Amaury na porta do Unicesp – falta mão de obra legal)-ART. 966;
e) Profissional intelectual;
f) Produtor rural, sem registro, art. 971; g) Cooperativas, artigo 982;
Empresário Individual:
Sócio da sociedade empresária x empresário
Empresário, é aquele exerce atividade empresarial em nome próprio, sempre individual.
Obs: CNPJ não caracteriza a existência de personalidade jurídica, pois, o empresário exerce atividade empresarial em nome próprio, tem responsabilidade ilimitada.
Artigos 972, 974 § 1º e 2º
Prepostos, conforme artigo 966: Contador artigo 1177 e gerente artigos 1172 e 1176.
Regime Jurídico da Livre Iniciativa Artigos 170, 173 da CF/88.
Aula 13/03/08 Direito Empresarial I Professor Jader CADE (Lei nr. 8884/94) Composição artigo 4°. Competência artigo 7°. Prevenção artigo 54. Penalidades artigos 23 e 24.
SDE artigo 13 – competência artigo 14. Crimes artigo 4° ao 6° da lei 8137/90.
Lei 9279/96, artigo 195 – concorrência desleal. Não reestabelecimento Código Civil, artigo 1147. Impedidos de exercer empresa
Falidos não reabilitados Artigo 35, II, lei 8934/94 Leiloeiro
Servidor público Magistrado Membro do MP
Empresa de pequeno porte e micro-empresa (trabalho) lei complementar 123 Registro de empresa artigo 967 código civil
Lei 8934/94 SIREM art. 3° DNRC art 4° Livros comerciais 1. Registro 2. Escrituração
3. Escrituração do balance de Resultado Econômico 4. Balanço Patrimonial (art. 1179 C.C.)
Classificação dos Livros:
1. Comum: exigidos para todos os empresários. Ex: balanço patrimonial e comercial;
2. Especiais: livros cobrados por determinadas áreas de atuação. Ex: duplicata.
Requisitos de regularidade da escrituração: 1. Intrínsecos: artigo 1183 CC.
2. Extrínsecos: relacionados com a segurança do livro, artigo 1181 do CC. Irregularidades na escrituração: artigo 379 CPC
Crime falimentar artigo 178 da lei 11.101/05 Balanço Patrimonial art. 1188 do CC; Balanço Comercial art. 1189 do CC;
Aula 13/03/08 Direito Empresarial I Professor Jader
Estabelecimento Comercial (artigo 1142 CC e seguintes): é o conjunto de bens corpóreos e incorpóreos necessários para o exercício empresarial.
Bens Corpóreos: imóveis, móveis, etc.
Bens Incorpóreos: nome, título do estabelecimento, patente, marca, ponto comercial, etc.
O estabelecimento é avaliado no conjunto e não o somatório dos bens. Estabelecimento virtual tem o seu valor comercial podendo ser negociado, sendo que o registro deverá ser alterado na FAPESP.
Alienação do estabelecimento comercial como um todo, recebe o nome de Trespasse (contrato de compra e venda de estabelecimento comercial completo, pronto para exercício empresarial, artigo 1144).
Cessão de crédito (artigo 1149 CC), cedente é o credor do crédito e o cessionário é o futuro credor.
Não reestabelecimento (artigo 1147).
Título do estabelecimento: conhecido como “nome fantasia”. O título possui valor comercial, podendo ser alienado independente do nome comercial, dependendo de sua composição, ou seja, não poderá ter nome civil. Subentende-se que a proteção está vinculada ao nome empresarial.
Proteção do ponto (lei 8245/91, artigos 51, 52 e 71 a 76), bem incorpóreo, definido assim pela doutrina e a jurisprudência. O contrato do ponto é feito pela Luva.
Ação renovatória de aluguel, em geral o locatário indica o prazo para a renovação automática. O prazo máximo é de um ano até 6 meses do vencimento do contrato para que se possa pedir a ação renovatória de aluguel.
Nome empresarial pode ser(artigos 1155 CC e seguintes):
1. Firma (razão social) adota empresário individual (não existe o tipo societário), o sócio tem responsabilidade ilimitada: espécie de nome empresarial, composto por nome civil (empresário individual ou dos sócios) + atividade ou objetos social (facultativa) + tipo societário.
a. Exemplos:
i. Adilson Gomes Varjão, empresário individual utiliza o nome civil.
ii. Lindemberg, Tatiane & Cia. comercio eletrônicos n/c (nome coletivo).
iii. Barreto, Denise, Ricardo & Cia. Panificação C/S (comandita simples, neste caso, o comanditado tem responsabilidade ilimitada e o comanditário limitada,
no nome empresarial constará somente o nome dos comanditários).
iv. Adilson, Barreto & Cia. Frios C/A (comandita por ações, no caso o Adilson não poderia constar no nome por ser comanditário, mas, como houve o registro, automaticamente passa a ter responsabilidade ilimitada).
v. Na sociedade Limitada, pode conter o nome de um ou de todos os sócios.
2. Denominação (artigos 1158, 1160 e 1161 CC): é formado por uma expressão + atividade + tipo societário, todos obrigatórios. Exemplo: Guará Auto Peças Ltda., sendo o tipo societário é obrigatório no final, exceto para as S/A, exemplo Cia. Paraibana de Metais (pode-se substituir S/A por Cia. no início da denominação).
3. Alteração do nome:
a. Pode ser alterado por livre disposição das partes, respeitando os requisitos da sua formação;
b. Alteração compulsória fundada em nome civil:
i. Em se tratando de nome empresarial fundado em nome civil, será alterado com a saída, retirada, morte ou exclusão do sócio da sociedade (artigo 1165 CC). ii. Alteração da categoria do sócio com a alteração de sua
capacitação (artigo 1157 CC).
iii. Alienação do estabelecimento por atos intervivos (artigo 1164 CC).
iv. Transformação é a alteração do tipo societário.
v. Uso indevido de nome empresarial já pertencente a outro.
4. Proteção ao nome pode ser em duas esferas: a. Preservação da clientela