• Nenhum resultado encontrado

Aula11-Conicas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Aula11-Conicas"

Copied!
70
0
0

Texto

(1)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Seções Cônicas

Nesta seção, nós aprenderemos:

(2)

Elas são chamadas seções cônicas, ou cônicas, porque resultam da intersecção

de um cone com um plano,

(3)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. PARÁBOLA

Uma parábola é o conjunto de pontos em

um plano cujas distâncias a um ponto fixo F

(denominado foco) e a uma reta fixa

(4)

VÉRTICE

Observe que o ponto na metade do caminho entre o foco e a diretriz está na parábola; ele é conhecido como vértice.

(5)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. EIXO

A reta que passa pelo foco e é perpendicular à diretriz é intitulada eixo da parábola.

(6)

PARÁBOLAS

No século XVI, Galileu mostrou que a

trajetória de um projétil atirado no ar com um certo ângulo em relação ao solo é uma

parábola.

ƒ Desde essa época, os formatos parabólicos têm sido usados para desenhar faróis de carro,

(7)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Obteremos uma equação particularmente

simples para uma parábola se colocarmos o vértice na origem O e sua diretriz paralela

ao eixo x.

(8)

Se o foco for o ponto (0, p), então a diretriz tem a equação

y = –p.

ƒ A figura ilustra o caso onde p > 0. PARÁBOLAS

(9)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se P(x, y) for um ponto qualquer na

parábola, então a distância de P até o foco é

ƒ A distância de P até a diretriz |y + p| 2 2 ( ) PF = x + yp PARÁBOLAS

(10)

A propriedade de definição de uma parábola

d diz que essas distâncias são iguais:

2 2

(

)

x

+

y

p

= +

y

p

(11)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Obtemos uma equação equivalente

elevando ao quadrado e simplificando:

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

(

)

(

)

2

2

4

x

y

p

y

p

y

p

x

y

py

p

y

py

p

x

py

+

= +

=

+

+

+

=

+

+

=

PARÁBOLAS

(12)

Uma equação da parábola com foco (0, p) e diretriz

y =

–p é:

x

2

= 4py

(13)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se escrevermos a = 1/(4p), então a

equação-padrão de uma parábola (1) torna-se y = ax2.

ƒ A concavidade é para cima se p > 0 e para baixo se p < 0.

(14)

O gráfico é simétrico em relação ao eixo y

porque (1) não muda quando x é trocado por -x.

(15)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se trocarmos x e y em (1), obteremos

y2 = 4px

que é uma equação da parábola com foco (p, 0) e diretriz x = -p.

(16)

Trocar x e y significa refletir em relação à reta diagonal y = x.

(17)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A concavidade da parábola é para a direita se p > 0 e para a esquerda se p < 0.

ƒ Em ambos os casos, o gráfico é simétrico em relação ao eixo x, que é o eixo da parábola. PARÁBOLAS

(18)

Encontre o foco e a diretriz da parábola

y2 + 10x = 0 e esboce o gráfico

.

ƒ Se escrevermos a equação como y2 = –10x e a

compararmos com a Equação 2 veremos que 4p = -10;

ƒ Assim p = –(5/2).

(19)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, o foco é (p, 0) = (–5/2, 0) e a diretriz é

x = (5/2).

(20)

ELIPSES

Uma elipse é o conjunto de pontos em um

plano cuja soma das distâncias a dois pontos fixos F1 e F2 é uma constante.

(21)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ELIPSES

Uma das Leis de Kepler é que as órbitas dos planetas no sistema solar são elipses com o Sol em um dos focos.

(22)

Para obter a equação mais simples para uma elipse, colocamos os focos no eixo x nos

pontos (-c, 0) e (c, 0), de modo que a origem esteja na metade do caminho entre os focos.

(23)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Seja 2a > 0 a soma das distâncias de um ponto na elipse até os focos.

Então P(x, y) é um ponto na elipse quando

|PF1| + |PF2| = 2a

(24)

Isto

é,

ou

2 2 2 2

(

x

+

c

)

+

y

+

(

x c

)

+

y

=

2

a

2 2 2 2

(

x c

)

+

y

=

2

a

(

x c

+

)

+

y

ELIPSES

(25)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Elevando ao quadrado ambos os lados, temos: que se torna 2 2 2 2 2 2 2 2 2

2

4

4

(

)

2

x

cx

c

y

a

a

x

c

y

x

cx

c

y

+ +

=

+

+

+

+

+ +

2 2 2

(

)

a

x

+

c

+

y

=

a

+

cx

ELIPSES

(26)

Elevamos ao quadrado novamente: que se torna 2 2 2 2 4 2 2 2

(

2

)

2

a x

+

cx

+ +

c

y

=

a

+

a cx

+

c x

2 2 2 2 2 2 2 2

(

a

c x

)

+

a y

=

a a

(

c

)

ELIPSES

(27)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A partir do triângulo F1F2P, vemos que 2c < 2a, assim c < a e, portanto, a² - c² > 0.

ƒ Por conveniência, seja b² = a² - c². ELIPSES

(28)

Então, a equação da elipse torna-se

b2x2 + a2y2 = a2b2

ou, se ambos os lados forem divididos por

a2b2, 2 2 2 2

1

x

y

a

+

b

=

ELIPSES Equação 3

(29)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

As intersecções com o eixo x são

encontradas fazendo-se y = 0.

ƒ Então, x2/a2 = 1, ou x2 = a2.

ƒ Assim, x = ±a. ELIPSES

(30)

VÉRTICES E EIXO MAIOR

Os pontos correspondentes (a, 0) e (-a, 0) são chamados vértices da elipse, e o

segmento de reta que une os vértices é dito

(31)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para encontrar as intersecções com o eixo y

fazemos x = 0 e obtemos y2 = b2.

ƒ Ou seja, y = ± b.

A Equação 3 não muda se x for trocado por

-x ou y for trocado por -y, logo, é simétrica em relação a ambos os eixos.

(32)

Observe que, se os focos coincidirem,

então c = 0, portanto, a = b e a elipse torna-se um círculo com raio r = a = b.

Resumimos essa discussão a seguir.

(33)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A elipse

tem focos (±c, 0), onde c2 = a2 b2, e

vértices (±a, 0). 2 2 2 2

1

0

x

y

a

b

a

+

b

=

≥ >

ELIPSES Equação 4

(34)

Se os focos de uma elipse estiverem localizados no eixo y em

(0, ±c)

, então

podemos encontrar sua equação trocando x e y em (4).

(35)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A elipse

tem focos (0, ±c), onde c2 = a2 – b2, e

vértices (0, ±a). 2 2 2 2

1

0

x

y

a

b

b

+

a

=

≥ >

ELIPSES Obs. 5

(36)

ELIPSES EXEMPLO 2

Esboce o gráfico de 9x2 + 16y2 = 144 e

localize os focos.

ƒ Dividindo ambos os lados da equação por 144:

2

1 16 9

x y2

(37)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

E assim, temos:

a2 = 16, b2 = 9, a = 4, b = 3

ƒ As intersecções com o eixo x são ±4. ƒ As intersecções com o eixo y são ±3.

Além disso, c2 = a2 b2 = 7, portanto c =

e os focos são (± 7, 0).

7

(38)

Veja o gráfico.

(39)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

ELIPSES EXEMPLO 3

Encontre uma equação para a elipse com focos (0, ±2) e vértices (0, ±3).

ƒ Usando a notação de (5), temos c = 2 e a = 3.

ƒ Então, obtemos b2 = a2 – c2 = 9 – 4 = 5, logo, uma

equação para a elipse é

Outra forma de escrevê-la é 9x² + 5y² = 45.

2

1

5

9

x

y

2

(40)

Como as parábolas, as elipses têm uma

propriedade de reflexão interessante, com consequências práticas.

Se uma fonte de luz — ou som — for colocada em um foco de uma superfície com secções

(41)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. LITOTRIPSIA

Esse princípio é usado em litotripsia, um

tratamento para pedras nos rins.

ƒ Um refletor com secção transversal elíptica é

colocado de maneira que a pedra no rim está em um foco.

(42)

ƒ Ondas sonoras de alta intensidade geradas no

outro foco são refletidas para a pedra e a destroem sem causar dano ao tecido vizinho.

ƒ O paciente não sofre o trauma de uma cirurgia e se recupera em poucos dias.

(43)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. HIPÉRBOLES

Uma hipérbole é o conjunto de todos os

pontos em um plano cuja diferença entre as distâncias a dois pontos fixos F1 e F2 (os

(44)

As hipérboles ocorrem frequentemente como gráficos de equações em:

ƒ Química (Lei de Boyle), ƒ Física (Lei de Ohm),

ƒ Biologia,

ƒ Economia (curvas de demanda e de oferta). HIPÉRBOLES

(45)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Uma aplicação particularmente importante

de hipérboles é encontrada nos sistemas de navegação desenvolvidos nas I e II Guerras Mundiais.

ƒ Veja o

exercício 51.

(46)

Observe que a definição de uma hipérbole é similar àquela de uma elipse.

ƒ A única mudança é que a soma das distâncias torna-se uma diferença das distâncias.

De fato, a dedução da equação de uma

(47)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Veremos que quando os e a os focos estão no eixo x emc, 0) e a

diferença das distâncias for |PF1| – |PF2| =

±2a, então a equação da hipérbole é

onde c2 = a2 + b2. 2 2 2 2

1

x

y

a

b

=

HIPÉRBOLES Equação 6

(48)

Observe que:

ƒ As intersecções com o eixo x são novamente ±a. ƒ Os pontos (a, 0) e (–a, 0) são os vértices da

hipérbole. HIPÉRBOLES

(49)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Mas, se colocarmos x = 0 na Equação 6, teremos

y2 = –b2,

ƒ que é impossível;

ƒ dessa forma, não existe intersecção com o eixo y. ƒ A hipérbole é simétrica em relação a ambos os

eixos.

(50)

Para analisar a hipérbole um pouco mais, olhamos a Equação 6 e obtemos

ƒ Isso mostra que x2 ≥ a2.

2 2

2

1

2

1

x

y

a

= +

b

(51)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. RAMOS

Portanto, temos

x ≥ a ou x ≤ –a

ƒ Isso significa que a hipérbole consiste em duas partes, chamadas ramos.

(52)

ASSÍNTOTAS

Ao desenhar uma hipérbole, tenha em mente que é útil desenhar primeiro suas

assíntotas, que são as retas y = (b/a)x e

(53)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Ambos os ramos da hipérbole se aproximam das assíntotas, isto é, eles chegam

arbitrariamente próximos delas.

(54)

A hipérbole

tem focos (±c, 0), onde c2 = a2 + b2,

vértices (±a, 0), e assíntotas y = ±(b/a)x.

2 2

2 2

1

x

y

a

b

=

(55)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se os focos de uma hipérbole estiverem no eixo y, então, trocando os papéis de x e y, obtemos a seguinte informação.

(56)

A hipérbole

tem focos (0, ±c), onde c2 = a2 + b2,

vértices (0, ±a), e assíntotas y = ±(a/b)x.

2 2

2 2

1

y

x

a

b

=

(57)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Veja a ilustração da equação 8.

(58)

Encontre os focos e as assíntotas da hipérbole

9x

2

– 16y

2

= 144

e esboce seu gráfico.

(59)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se dividirmos ambos os lados da equação por 144, teremos

ƒ que é da forma dada em (7) com a = 4 e

b = 3.

(60)

Como c2 = 16 + 9 = 25, os focos são (±5, 0).

As assíntotas são as retas y = ¾ x e

y = – ¾ x.

(61)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Encontre os focos e a equação da hipérbole com vértices (0, ±1) e assíntota y = 2x

.

ƒ A partir de (8) e da informação dada, vemos que a = 1 e a/b = 2

ƒ Então, b = a/2 = ½ e c2 = a2 + b2 = (5/4).

ƒ Os focos são (0, ±√5/2) e a equação da hipérbole é y2 – 4x2 = 1

(62)

CÔNICAS TRANSLADADAS

Transladamos as cônicas tomando as

equações- padrão (1), (2), (4), (5), (7) e (8) e trocando x e y por x – h e y – k.

(63)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Encontre uma equação para a elipse com focos (2, –2), (4, –2), e vértices (1, –2), (5, –2).

(64)

ƒ O eixo maior é o segmento de reta que une os vértices (1, –2), (5, –2), e tem comprimento 4; assim a = 2.

ƒ A distância entre os focos é 2, e assim, c = 1. ƒ Então, b2 = a2 – c2 = 3.

(65)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como o centro da elipse é (3, -2) ,

trocamos x e y em (4) por x - 3 e y + 2 para obter

como a equação da elipse.

2 2

(

3)

(

2)

1

4

3

x

+

y

+

=

(66)

Esboce a cônica

9x2 – 4y2 – 72x + 8y + 176 = 0

e encontre seus focos.

(67)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Completamos os quadrados como a seguir:

2 2 2 2 2 2 2 2

4(

2 ) 9(

8 ) 176

4(

2

1) 9(

8

16)

176 4 144

4(

1)

9(

4)

36

(

1)

(

4)

1

9

4

y

y

x

x

y

y

x

x

y

x

y

x

=

+ −

+

=

+ −

=

=

(68)

Isso está na forma de (8), exceto que x e y

estão trocados por x - 4 e y - 1. Então, a2 = 9, b2 = 4, e c2 = 13.

(69)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A hipérbole está deslocada quatro

unidades para a direita e uma unidade para

cima.

(70)

Os focos são

(4, 1+√13) e (4, 1 – √13) e os vértices são (4, 4) e (4, –2) .

As assíntotas são

Referências

Documentos relacionados

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

• Quando o navegador não tem suporte ao Javascript, para que conteúdo não seja exibido na forma textual, o script deve vir entre as tags de comentário do HTML. &lt;script Language

d) os dados obtidos na avaliação fonoaudiológica foram, na maioria da vezes, suficientes para definir a conduta fonoaudiológica quanto à necessidade de avaliação abrangente ou

Dessa forma, os níveis de pressão sonora equivalente dos gabinetes dos professores, para o período diurno, para a condição de medição – portas e janelas abertas e equipamentos

Para que os Filtros F950P e F1150P possuam as mesmas opções dos demais filtros, faz-se necessário a utilização de registros interligados, formando um “By-Pass” que desviará o

Sua produção evoluiu em 80 anos, de uma cultura periférica no Brasil e Rio Grande do Sul, para o posto de grão de maior importância para a balança comercial do país, e acentuada

As estimativas e as premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros con-

Analisando gráfico 17, é possível observar que houve um pequeno aumento dos consumidores imperatrizenses que comprometem até a metade de sua renda mensal com dívidas em junho de