• Nenhum resultado encontrado

Assédio moral e sexual nas organizações: o que têm a falar os estagiários?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Assédio moral e sexual nas organizações: o que têm a falar os estagiários?"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

JÉSSIKA MARIA SANTANA ARAÚJO

ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NAS ORGANIZAÇÕES: O QUE TÊM A FALAR OS ESTAGIÁRIOS?

CURRAIS NOVOS - RN 2019

(2)

JÉSSIKA MARIA SANTANA ARAÚJO

ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NAS ORGANIZAÇÕES: O QUE TÊM A FALAR OS ESTAGIÁRIOS?

Artigo apresentado a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração.

Orientador: Dr. Marcos Adller de Almeida

Nascimento.

Currais Novos - RN 2019

(3)

JÉSSIKA MARIA SANTANA ARAÚJO

ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NAS ORGANIZAÇÕES: O QUE TÊM A FALAR OS ESTAGIÁRIOS?

Artigo apresentado a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração.

Aprovado em _____ de __________________ de _________.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________ Dr. Marcos Adller de Almeida Nascimento

Orientador (UFRN)

________________________________________________ Dr. Max Leandro de Araújo Brito

Professor (UFRN)

Currais Novos – RN 2019

(4)

Assédio Moral e Sexual nas Organizações: O que têm a falar os estagiários?

Jéssika Maria Santana Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte E-mail: jessika-santana1@hotmail.com Marcos Adller de Almeida Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Norte E-mail: marcosadller@gmail.com

Resumo: O atual cenário do mundo comercial, das organizações e do mercado de trabalho,

tem se descoberto cada vez mais ousado em relação a desvalorização do funcionário, ao desrespeito e a falta de ética. O tema assédio moral e sexual ainda é um tabu para a sociedade, tendo em vista que mesmo com a modernização e a liberdade de expressão, algumas pessoas ainda têm receio de abordar o assunto, mostram-se envergonhadas e não se sentem confortáveis em discutir esse tema, principalmente em público. O artigo tem como objetivo mostrar que o assédio está tão próximo da nossa realidade que se passa despercebido diante dos nossos olhos, ver como acontecem os casos de assédios no ambiente de trabalho e como se dão os seus motivos, oferecer algumas alternativas para ajudar as pessoas que passam por esta situação, mostrando que elas não estão sozinhas e chamar a atenção das organizações para as questões de respeito e moral com os seus colaboradores. Para isso, foi realizada uma pesquisa sobre assédio moral e sexual nas organizações, logo após, uma pesquisa qualitativa com os alunos de Administração da UFRN, Ceres Currais Novos, que fazem ou já fizeram estágios durante o curso. A pesquisa resultou que o assédio é um tema a ser tratado com mais atenção, visto que é um possível fato gerador de ansiedade e insônia, o que muitas vezes pode resultar em uma depressão. Como o estágio é feito por um tempo determinado muitos alunos acabam por deixar para lá, tentando zelar do seu trabalho, calando-se para que seus superiores não tenham motivos para encerrar o contrato antes do término ou até mesmo não queiram efetivá-los como funcionários contratados futuramente. Com isso é importante enfatizar que o diálogo é o primeiro passo e que as medidas para resolver o problema deve ser tomadas. O artigo finaliza deixando em aberto para o próximo aluno que tenha interesse, em continuar com a segunda etapa da pesquisa do tema, procurando novas vítimas e alunos que queiram participar, aprofundando e estudando sobre tipos de assédio nas organizações.

(5)

Abstract: The current scenario of the commercial world, organizations and the labor market,

has become increasingly bold in relation to employee devaluation, disrespect and lack of ethics. The issue of moral and sexual harassment is still a taboo for society, given that even with modernization and freedom of expression, some people are still afraid to address the issue, are embarrassed and do not feel comfortable discussing it mainly in public. The following article aims to show that harassment is so close to our reality that it is unnoticed before our eyes, to see how cases of workplace harassment happen and how to give their reasons, to offer an alternative to help people who go through this situation showing that they are not alone and bring the attention of organizations to issues of respect and morality with their collaborators. For this, a research was carried out on moral and sexual harassment in the organizations, soon after, a qualitative research with students of administration of the UFRN, Ceres Currais Novos, that do or already did internship during the course. The research has turned out that harassment is a topic to be treated with more attention, since it is a possible fact generating anxiety and insomnia, which can often result in a depression. As the internship is done for a certain time many students end up leaving there, trying to watch over their work so that their superiors have no reason to terminate the contract before the end or even do not want to effect them as hired employees future. With this it is important to emphasize that dialogue is the first step and that measures to solve the problem must be taken. The article ends by leaving open to the next student who is interested in continuing with the second stage of the research of the subject, looking for new victims and students who want to participate, deepening and studying about types of harassment in organizations.

Keywords: Harassment. Moral. Sexual. Trainees. Organizations.

1. Introdução

O trabalho a seguir aborda um tema bastante delicado em se tratando de pessoas, pois existe um tipo de receio em falar sobre o assédio, que pode ser moral, sexual ou os dois ao mesmo tempo. Trata-se de mostrar o quanto está próximo da realidade, sem que as pessoas saibam como reagir e se defender diante dos fatos.

A intenção do artigo é mostrar os resultados da pesquisa a fim de surpreender o leitor de o quanto às vítimas de assédio estão vulneráveis a aceitar essas situações constrangedoras. O que mais chama atenção é que acontece no ambiente de trabalho, onde deveria ser o local de respeito e seriedade com os colegas.

O assédio moral e sexual deve ser investigado com o intuito de combater esses atos e penalizar os agressores que ferem a dignidade humana. Para isso é necessário que haja um

(6)

estudo através de pesquisas e entrevistas com as vítimas, para que então, consiga-se identificar quem são essas pessoas, por qual motivo isso acontece, onde são os lugares de maior risco, como pode acontecer, como lidar com essa situação, como se defender, como ajudar uma vítima, porque apesar de ser um crime, as pessoas, ainda assim, têm medo de denunciar, procurar ajuda e saber como se prevenir.

A pesquisa funciona como um intermediador para estudos futuros e mais profundos. Ela revela o que os estagiários têm a dizer, através das perguntas e respostas subjetivas, as quais levam a mais indagações e caminhos para seguir com a pesquisa.

A problemática do trabalho é que muitas vezes esses assédios acontecem com jovens, alunos em formação e estagiários. Está agregado ao mercado de trabalho júnior, que se mostra frágil e eles estão dispostos a tudo para se manterem firmes e conseguirem crescer profissionalmente no mercado de trabalho.

O Assédio Moral e Sexual é um tema muito complicado de se falar, tendo em vista o preconceito da sociedade que o vê como um tabu. O objetivo estudado a seguir é mostrado no resumo do artigo, o qual utilizou o tipo de pesquisa qualitativa para identificar os casos de assédios dentro das organizações e ambientes de trabalho.

2. Metodologia

Neste trabalho, foi utilizado o tipo de pesquisa qualitativa, pois foram aplicados questionários de cunho narrativos por meio de entrevistas através do recurso google forms, como público alvo alunos estagiários do curso de Administração da UFRN, Ceres Campus Currais Novos.

A pesquisa qualitativa visa compreender com os entrevistados a situação exposta com suas peculiaridades e particularidades, e avaliar as experiências individuais de cada participante, a fim de promover uma compreensão ou solução para aquele problema.

Os aspectos essenciais da pesquisa qualitativa consistem na escolha adequada de métodos e teorias convenientes; no reconhecimento e na análise de diferentes perspectivas; nas reflexões dos pesquisadores a respeito de suas pesquisas como parte do processo de produção de conhecimento; e na variedade de abordagens e métodos. (FLICK, 2009).

Muito abrangente, esta pesquisa vai além dos objetivos principais, pois ela dá a oportunidade para abrir um leque de opções, tornando-os em assuntos de discursão. O processo é bastante flexível e subjetivo, busca entender todo o contexto do assunto, avaliar e gerar resultados durante a pesquisa. Os métodos qualitativos consideram a comunicação do

(7)

pesquisador em campo como parte explícita da produção de conhecimento, em vez de simplesmente encará-la como uma variável e a interferir no processo.

O grupo de estagiários participantes da pesquisa foi selecionado com ajuda da coordenação do curso, a qual forneceu uma relação com os nomes e telefones de todos os estagiários para entrar em contato, convidando-os para participarem da pesquisa através do google forms, por meio de entrevistas individuais e online. Escolhemos quarente e um alunos estagiários do curso de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, CERES Campus Currais Novos e desse total, apenas treze se dispuseram a responder o questionário.

3. Referencial teórico

O QUE É ASSÉDIO?

Diante da realidade do nosso contexto social, vejamos o quanto é importante abordar sobre o tema: assédio moral e sexual. No ponto de vista empresarial, quantas pessoas assediadas se calam diante dos fatos? Fingem que está tudo bem? Não denunciam por medo de perder o emprego que hoje em dia está tão escasso?

É preciso enxergar que a vida e a dignidade humana devem ser valorizadas e respeitadas. Até porque, nós como sociedade, devemos nos prevenir e proteger as demais pessoas para que algo pior não venha a acontecer, como por exemplo, a vítima perder o direito à vida, ao sossego, à saúde e à paz, direta ou indiretamente ligadas ao fato.

Assédio consiste numa perseguição insistente e inconveniente que tem como alvo uma pessoa ou grupo específico, afetando a sua paz, dignidade e liberdade. Existem diferentes tipos de assédios, como o moral, sexual, psicológico, virtual, judicial, entre outros. No entanto, todos são baseados no princípio de perseguir e forçar alguém a fazer algo contra a sua vontade. O assédio visa provocar o desconforto do assediado, sendo que este pode desenvolver sérios traumas como consequência deste tipo de violência. (SIGNIFICADOS, 2017).

De acordo com a citação acima, para identificar qualquer caso de assédio, devem-se analisar alguns critérios básicos como: a vítima ser forçada a fazer algo contra sua própria vontade, perseguição, omissão de informações e medo; são os principais sinais. É bem provável, quando a vítima não percebe e não denuncia, que sejam desencadeados outros tipos de aproximação que pode ser agressão física, feminicídio (tendo em vista que a maior parte dos casos acontece com mulheres), estupro, homicídio, suicídio, etc.

(8)

O assédio moral é quando o assediador atinge a vítima através de agressões psicológicas, humilhações, palavrões, constrangimento na frente de outras pessoas, tira o direito da vítima de responder ou se defender, faz ameaça, podendo ameaçar também parentes ou entes queridos em forma de chantagem, desmoralizar a vítima, faz piadas a seu respeito sem o seu consentimento, força a fazer algo que não tem nada a ver com o trabalho e assim por diante.

Consiste num tipo de violência contra a dignidade da pessoa, que é frequentemente humilhada. O assédio moral no trabalho se caracteriza quando o empregado é exposto a constantes situações vexatórias e humilhantes por parte de outros funcionários ou de seus patrões. Não existe uma lei específica para categorizar o assédio moral na legislação brasileira, sendo este atualmente enquadrado como crime de danos morais. (SIGNIFICADOS, 2017).

É preciso saber reconhecer quando o trabalho que se faz está começando a partir para os interesses pessoais do assediador, que muitas vezes mistura sua vida pessoal com a profissional e acaba influenciando ou até obrigando outras pessoas a fazerem o mesmo. Isso pode começar apenas com um pedido de favor, o que constantemente o empregado percebe que é um favor rotineiro está se tornando uma obrigação, mesmo não tendo nada a ver com seu trabalho.

Esse tipo de situação pode começar a desencadear o assédio moral, quando há falta de respeito no ambiente de trabalho, quando há xingamentos, gritos, desmoralização, principalmente na frente de outras pessoas, quando não se importa com a saúde, o bem-estar e o sentimento da vítima, quando começa a envolver terceiros, etc. É preciso que a vítima reconheça quando está passando do limite e tomar as providências o mais rápido possível para que a situação não venha a piorar. A pesquisadora e psicanalista francesa Marie-France Hirigoyen, em trabalho publicado em 2002, classifica o assédio moral em quatro categorias: “isolamento, dignidade violada, atentado às condições de trabalho e violência verbal, física e sexual.” (HELOANI, 2011).

Isso leva a danos e traumas para o resto da vida. Muitas vezes, a vítima não vai mais querer voltar ao trabalhar, mesmo sendo em outra organização, por medo de acontecer a mesmo coisa; ocorre também dela apresentar distúrbios de sono, sofrer de ansiedade, ter depressão; no quesito isolamento, ela tende a se afastar e se esconder das pessoas, mesmo sendo da própria família ou dos amigos.

(9)

Por outro lado, o assédio sexual é algo bastante constrangedor para a vítima e como este assunto ainda é um tabu para a sociedade, falar abertamente sobre assédio sexual é constrangedor. Muitas vezes a vítima tem vergonha de conversar com alguém e fica retraída, sofrendo calada, além de não conseguir se defender dos ataques. Isso pode gerar transtornos psicológicos para quem sofre, por não encontrar uma solução ou uma saída para o que ela está vivendo.

Tanto o assédio moral como sexual, pode acontecer em qualquer esfera e contexto civil, até mesmo dentro da morada da própria família, mas também em escolas, lojas, na rua, entre outros, porém o maior número se dá no trabalho por motivo de que é o ambiente em que as pessoas passam mais tempo do seu dia, o que facilita o contato do assediador com o assediado.

É um tipo de violência que se caracteriza pela insistência de determinada pessoa em se insinuar sexualmente para outra, provocando desconforto nesta última. O assédio sexual costuma acontecer em ambientes de trabalho, quando o funcionário (a) é por vezes ameaçado, chantageado ou mesmo vítima de avanços sexuais (verbais ou físicos) sem o seu consentimento. (SIGNIFICADOS, 2017).

Entende-se que se a pessoa escolhida como alvo não dá nenhuma aval, consentimento ou liberdade para qualquer avanço inoportuno com contato físico e/ou sexual, ela consequentemente é vítima. É importante diferenciar o trabalho de problemas pessoais. A vítima, por sua vez, não pode achar que as ameaças, chantagens ou avanços são comportamentos normais na organização, afim de sustentarem seu emprego.

O Decreto-Lei nº 10.224, de 15 de maio de 2001, acrescenta o artigo nº 216-A ao Código Penal Brasileiro, apresentando o seguinte texto: "Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função." A pena para a violação desta lei é a detenção que pode variar entre 1 e 2 anos. Data de atualização: 16/05/2017. (SIGNIFICADOS, 2017). A influência da competição e da rivalidade nos ambientes de trabalho tem feito com que as vítimas se calem. Mas é preciso ter pulso firme e denunciar o assediador para que as devidas providências sejam tomadas adequadamente. Pois o calar da vítima, dá ao assediador ainda mais poder de aproximação, podendo até agravar a situação e chegando a um ponto crítico/grave muitas vezes impossível para reverter o trauma.

PROGRAMAS DE ESTÁGIO

(10)

Com o intuito de facilitar a vida profissional dos acadêmicos, existem os programas de estágio para ajudá-los. Além de proporcionar uma experiência única para os alunos, as empresas ainda economizam recursos financeiros, tendo em vista que o estagiário tem o salário proporcional a sua jornada de trabalho que não pode ultrapassar trinta horas semanais.

O programa de estágio é um conjunto de atividades desenvolvidas nas empresas, a fim de possibilitar a formação de profissionais qualificados. O estágio é a primeira fonte de experiência para os futuros profissionais enfrentarem com sucesso, os desafios do mercado de trabalho. (CIEE/PR, 2019)

Isso é bastante enriquecedor para o estagiário, adquirir experiência com o mercado de trabalho facilitará sua carreira logo após acabar os estudos. Em muitos casos, a empresa que oferece o estágio, acaba contratando como funcionário, o aluno que concluiu seu período de estágio.

• Para que servem?

O processo pedagógico que visa à formação por competências é transformador e pouco explorado na prática acadêmica. Assim, é pertinente promover o debate e divulgação do ensino baseado em competências, (...). Aprender praticando é mais eficiente que receber informações passivamente, daí a importância da prática assistencial (...), que oportunize uma aprendizagem ativa em ações que exijam tal conhecimento, ou seja, que permita experiências significativas e motivadoras. Acredita-se que com o estágio curricular supervisionado, as competências profissionais são promovidas, fortalecidas e ampliadas, sendo esta a maneira mais eficiente e duradoura de adquirir conhecimento, habilidade e atitude. (ALVES; SILVA, 2019).

• Legislação atual

Mas nem só de vida boa vive o estagiário. Há empresas também que se aproveitam da mão de obra barata e esperam que os alunos "mostrem serviço", popularmente falando, algumas organizações querem se aproveitar disso e acabam explorando-o, o que ocorre que muitas vezes acabam trabalhando muito mais do que um funcionário.

Com isso, a lei exposta abaixo, assegura os estudantes através do que nela está escrito e devem ser cumprido pelas empresas contratantes com o intuito de dar condições de trabalho e oferecer segurança para o estagiário.

LEI DE ESTÁGIO

De acordo com a CLT, o estagiário está assegurado de quaisquer incidentes que possa acontecer com ele. Está também assegurado de todos os seus direitos, mas também de seus deveres. É muito importante que esta segurança seja através de lei, pois na prática, o estagiário não é levado tão a sério como deveria.

(11)

CLT - LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO.

Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.

§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2o Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.

Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:

I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;

II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;

III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

§ 1o O estágio como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.

§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.

Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.

§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio:

I – identificar oportunidades de estágio; II – ajustar suas condições de realização; III – fazer o acompanhamento administrativo;

IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; V – cadastrar os estudantes.

(12)

§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.

§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.

Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração. (CLT - LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008).

Ao término do estágio, o estudante se tornará capaz de assumir uma responsabilidade empregatícia maior, levando consigo muita experiência, que é um dos fatores mais exigidos nas empresas atualmente, e segurança. Ele estará apto a ingressar no mercado de trabalho com muito mais desempenho do que quem não passou por nenhum estágio.

A preparação do aluno é fundamentada no processo de aprendizagem para o mercado de trabalho. O estágio proporciona que o educando aprenda competências adequadas tanto para a área pessoal quanto profissional, além de melhorar e alavancar o seu currículo, e ainda desenvolve a vida cidadã da pessoa.

4. Análise dos resultados

Dentre os quarenta e um estagiários os quais a coordenação do curso forneceu os contatos telefônicos, apenas treze alunos quiseram participar respondendo a pesquisa e oito deles afirmaram nas respostas nunca terem passado por situações de assédio moral ou sexual no seu ambiente de trabalho, restando assim seis alunos que já passaram por alguma situação do tipo. A seguir, o resultado da pesquisa mostra detalhadamente cada resposta dos entrevistados:

Dados de identificação dos participantes:

(13)

Através da idade, identificou-se que os estagiários são jovens e está representado em maior quantidade pela idade de vinte anos, o que não é uma obrigatoriedade a ser seguida, mas que apareceu na amostra da pesquisa.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

Com relação ao sexo, vemos que as mulheres dominam, o que também não é regra. Mas mostra que as mulheres estão mais vulneráveis a serem possíveis vítimas de assédio.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

(14)

Fonte: dados da pesquisa (2019).

No que se refere à escolaridade, como todos os entrevistados são alunos de Administração, então pode ter havido uma má interpretação na pergunta, uma vez que a escolaridade pode ser medida como a opção de conclusão. Assim, todos possuem a escolaridade de ensino médio completo e superior incompleto.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

Sobre o tempo de trabalho dos entrevistados, eles variam de três meses a três anos com uma resposta de cada e na opção um ano possui quatro estagiários.

Ainda sobre os dados de identificação do participante, foram feitas as seguintes perguntas: Cargo ou atividade que exerce (sempre esteve nesse cargo?). E, sempre trabalhou nesta instituição? Se não, onde mais trabalhou? (Por quanto tempo e como era?). As respostas foram respectivamente:

(15)

Participante Resposta

1 Estágio na secretaria de saúde.

2 Sempre como Estagiaria.

3 Estagiária

4 Estagiária.

5 Estagiário.

6 Estagiário.

7 Assistente administrativo, antes estagiária, mas desempenhava as mesmas funções.

8 Atendimento.

9 Auxiliar administrativo.

10 Estagiário do setor de recursos humanos.

11 Professora.

12 Estágio.

13 Estagiário, sim.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

Participante Resposta

1 Sim.

2 Somente nessa instituição.

3 5 meses em outro estágio com uma experiência não muito boa. 4 Sim, foi a primeira experiência de trabalho.

5 Tive experiência como bolsista de apoio técnico da UFRN por 2 anos, era bom, porém sem agregação para formação acadêmica. 6 Só trabalhei em uma instituição.

7 Não, já trabalhei por 10 meses como estagiária no escritório de uma ótica local, tive boas experiências e aprendizagem durante o

período que estive lá.

8 Sim, sempre na mesma.

9 Já trabalhei em outros lugares, mercadinho por 6 anos, caixa fácil por 1 ano, no geral foi boa a experiência.

10 Sim.

11 Sempre trabalhei.

(16)

13 Sim

Fonte: dados da pesquisa (2019).

Caracterização do assédio moral no trabalho:

1. Fale sobre o que ocorreu no seu trabalho que você identifica como uma situação abusiva.

Participante Resposta

1 Não sofri nenhuma situação abusiva.

2 Nunca passei por situações abusivas.

3 No estágio de 2 anos não aconteceu situação abusiva, mas o de 5 meses sofria constantemente situações em que os chefes gritavam

com os funcionários e sempre ameaçavam nos despedir.

4 Não tive.

5 Sem ocorrência.

6 Não ocorreu situação do tipo.

7 Sobrecarga de trabalho, mesmo ciente do meu horário reduzido, fazendo com que eu tivesse que passar mais tempo que o acordado. 8 Cobranças que não condizem com a minha função.

9 Nunca houve nada q identificasse.

10 Não se aplica.

11 Nada.

12 Me repassarem trabalho q n diz respeito às minhas funções, pressão com prazos muito curto para realização de atividades complexas,

questionamentos a respeito da minha vida pessoal, brincadeiras abusivas.

13 Nada.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

2. O que você entende por moral?

Participante Resposta

1 Quando se segue princípios, se tem respeito pelo o outro, e se comporta de forma respeitosa e correta.

2 Conjunto de comportamentos, regras que são adquiridas através de meios externos como religião, cultura, educação.

3 Moral é o que adquirimos através dos valores para distinguir o que é certo e o que é errado.

(17)

5 Entendo como sendo a ação da sua própria consciência 6 Moral é um conjunto de regras e costumes aderida por cada tribo. 7 É o que entendemos como certo e errado, baseado na cultura na qual

estamos inseridos.

8 Moral são diretrizes pessoais, o que uma pessoa considera como certo ou errado de acordo com sua percepção de vida. 9 Ações éticas dentro da sociedade.

10 Não se aplica.

11 Conduta necessária para conviver com os outros e com o meio ambiente.

12 Respeito as diferenças particularidades de cada um.

13 Conjunto de valores que ajudam um indivíduo a definir o que para ele é certo ou errado.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

3. Quais eram/são os comportamentos do agressor?

Participante Resposta

1 Não existiu agressor.

2 Nunca passei por situações abusivas.

3 Tom de voz sempre elevado e usando sua autoridade para ameaçar os funcionários em relação ao emprego.

4 -

5 Não fui agredido.

6 Não teve. 7 Indiferente à minha 8 Cobranças. 9 Não teve. 10 Não se aplica. 11 Nada. 12 Invasivo e autoritário. 13 Não há agressor.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

4. Ao que você atribui o que aconteceu?

(18)

1 Não aconteceu.

2 Nunca passei por situações abusivas.

3 O excesso de autoritarismo e falta de participação dos funcionários nas decisões.

4 Não fui agredido.

5 -

6 .

7 O fato de ser estagiária

8 Não compreendi a pergunta.

9 .

10 Não se aplica.

11 Nada.

12 Abuso de poder devido posição superior.

13 Sem resposta.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

5. Qual a frequência e quanto tempo duraram essas situações?

Participante Resposta

1 Não teve nenhuma situação.

2 Nunca passei por situações abusivas. 3 Durante os 5 meses do estágio.

4 -

5 Não fui agredido.

6 Sem frequência, 0h.

7 Poucas vezes e durou em torno de duas semanas.

8 Eventualmente.

9 .

10 Não se aplica.

11 Nada.

12 Continua acontecendo.

13 Não houve nenhuma agressão.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

(19)

Participante Resposta

1 Nunca aconteceu.

2 Nunca passei por situações abusivas.

3 Desde o início.

4 -

5 Não fui agredido.

6 Não foi preciso.

7 No momento que aconteceu.

8 Sempre que acontecia.

9 .

10 Não se aplica.

11 Nada.

12 Após um certo período no trabalho.

13 Sem resposta.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

7.Outras pessoas passaram por situações semelhantes?

Participante Resposta

1 Não que eu tenha percebido.

2 Nunca passei por situações abusivas, nem presenciei situações abusivas.

3 Sim, os antigos estagiários também passaram por isso.

4 - 5 Não. 6 Não sei. 7 Sim. 8 Certamente. 9 . 10 Não se aplica. 11 Não.

12 Alguns dos estagiários.

13 Não.

(20)

8. Você sente medo de retornar ao trabalho?

Participante Resposta

1 Não.

2 Não.

3 Nesse lugar, sim. Mas em outros lugares, não.

4 Não. 5 Não. 6 Não. 7 Sentia. 8 Não. 9 Não. 10 Não se aplica. 11 Não.

12 Sinto certo receio.

13 Não.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

9. Como você lida com essas situações?

Participante Resposta

1 Não chegou acontecer nenhuma situação. 2 Nunca passei por situações abusivas.

3 Procurava não me meter nessas situações. E apenas respeitava as decisões dos chefes.

4 -

5 Não tive que lidar, mas se acontecesse eu acredito que sentiria dificuldade em procurar ajuda.

6 Bem.

7 Tentava fazer minhas atividades, de modo que não precisasse exceder o horário e não prejudicar minhas aulas, na época. 8 Relevo, pq consigo contornar a situação.

9 .

10 Não se aplica.

11 Tranquilo.

(21)

13 Não se aplica.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

10. Você utiliza ou já utilizou algum tipo de medicamento em razão disso?

Participante Resposta

1 Não.

2 Nunca passei por situações abusivas.

3 Não. 4 - 5 Não. 6 Não. 7 Não. 8 Não. 9 . 10 Não se aplica. 11 Não. 12 Não. 13 Não.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

11. Percebeu alguma mudança no estado de saúde?

Participante Resposta

1 Não.

2 Nunca passei por situações abusivas.

3 Sim. Insônia e ansiedade.

4 -

5 Não.

6 Não.

7 Sim, me senti mais ansiosa e apreensiva durante o tempo que estive lá.

8 Não.

9 Não.

10 Não.

(22)

12 Sim, passei a ter crises de ansiedade mais frequentemente.

13 Não se aplica.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

Detalhamento para a segunda etapa:

1. Você conversou com alguém sobre o assunto?

Participante Resposta

1 Não.

2 Nunca passei por situações abusivas.

3 Sim.

4 Nunca.

5 Não.

6 Não precisou, não passei por essa situação.

7 Não. 8 Não. 9 . 10 Não se aplica. 11 Não. 12 Sim. 13 Não se aplica.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

2. Quem sabe do que aconteceu? Você contou para a sua família?

Participante Resposta

1 Não.

2 Nunca passei por situações abusivas. 3 Pais, namorado e alguns amigos.

4 -

5 Não aconteceu.

6 Não precisou, não passei por essa situação.

7 Não me senti à vontade.

8 Não.

(23)

10 Não se aplica.

11 Não.

12 Meu namorado, alguns casos específicos foram relatados pra minha mãe.

13 Não se aplica.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

3. É possível conversar com você e sua família para entender como todos viveram essa situação?

Participante Resposta

1 Não.

2 Nunca passei por situações abusivas.

3 Comigo sim.

4 -

5 Não aconteceu.

6 Não precisou, não passei por essa situação. 7 Não falei com ninguém, pois logo saí de lá.

8 Não.

9 .

10 Não se aplica.

11 Sim.

12 Prefiro que não.

13 .

Fonte: dados da pesquisa (2019). 4. Quem gostaria de convidar?

Participante Resposta

1 Não aconteceu nada desse tipo comigo. 2 Nunca passei por situações abusivas.

3 Ninguém.

4 -

5 Ninguém.

6 Sem necessidade.

(24)

8 Talvez um psicólogo. 9 . 10 Não se aplica. 11 Mãe. 12 Não. 13 .

Fonte: dados da pesquisa (2019).

5. Consentimento para participar da segunda etapa:

Participante Resposta 1 Sim. 2 Não. 3 Não. 4 Não. 5 Não. 6 Não. 7 Não. 8 Não. 9 Não. 10 Não. 11 Sim. 12 Não. 13 Não.

Fonte: dados da pesquisa (2019).

(25)

O gráfico acima refere-se à questão de uma possível segunda fase, quem topa ou não participar, o que pode servir de incentivo para um próximo pesquisador.

5. Considerações Finais

Como a pesquisa mostra, felizmente não são muitos os casos de assédio moral com estagiários nas organizações, mas é o bastante para que aja sensibilização por parte de alunos, pais, educadores, gestores e sociedade em geral para que alguma providência seja tomada em relação ao assediador e ao assediado.

O trabalho deixa em aberto para um próximo aluno interessado em prosseguir, a continuação da pesquisa para maior aprofundamento no assunto abordado. O que os estagiários têm a falar? Como o assédio é visto diante de seus olhos? É necessário que aja cuidado e sigilo para que a vida da vítima não corra perigo, mas não é preciso esconder, não denunciar e calar-se, pois assim a vítima estará correndo ainda mais risco.

O estudo contribui para a administração na área de recursos humanos e gestão de pessoas uma vez que dentro das empresas é o setor que lida com pessoas. O comportamento dos funcionários deve ser observado pelos gestores, analisado e melhorado a cada dia, até porque isso influencia no desempenho de trabalho deles.

O caso serve de reflexão para os gestores ficarem atentos, pois do ponto de vista tanto empresarial quanto pessoal isso pode apresentar percas consideráveis nos seus resultados e desempenhos respectivamente, visto que o maior objetivo da organização é o lucro, mas isso não é o bastante se seus funcionários forem prejudicados, pois além dos melhores resultados nas organizações é importante que exista o sentimento de humanização.

Por fim, fica em aberto as seguintes indagações: Como a psicologia organizacional pode ajudar no processo desses casos de assédio moral e sexual? O que fazer para que isso acabe dentro das empresas? Como a educação ou falta dela pode influenciar no comportamento das pessoas? O que as levam a praticar esses tipos de assédios? Como o agressor se sentiria estando no lugar da vítima? Porque é importante as pessoas estarem atentas para se defender? Porque estudar e pesquisar sobre assédio?

REFERÊNCIAS

ALVES; SILVA. Vivência de uma acadêmica de enfermagem durante o estágio

supervisionado na maternidade de alto risco. Alagoas: UFAL, 2019. Disponível em:

www.seer.ufal.br/index.php/gepnews/article/9-download/97903/5741. Acessado em: 22/06/2019.

(26)

CIEE/PR. Programa de Estágio. Disponível em: https://www.cieepr.org.br/menu-superior/o-programa-de-estagio/. Acessado em 22/06/2019.

FLICK, Uwe. Introdução à Pesquisa Qualitativa. Tradução Joice Elias Costa. 3. Ed. Porto Alegre: Artemed, 2009.

FREITAS, Maria Ester de. Assédio Moral e Assédio Sexual: faces do poder perverso nas organizações. Revista de Administração de Empresas. São Paulo: Online, 2001, V.41.

HELOANI, Roberto. A dança da garrafa: Assédio moral nas organizações. UFSCAR, 2011.

PLANALTO. Lei 11788. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm. Acessado em: 22/06/2019.

SIGNIFICADOS. Disponível em: https://www.significados. com.br/assedio/. Acessado em 21/06/2019.

Referências

Documentos relacionados

Hirigoyen (2002) descobriu que não. Embora seja bem mais comum encontrar casos em que o empregado é assediado pelo empregador, existem casos também, nos quais o assédio moral é

O processo terapêutico não é somente orientado pela conversa com o terapeuta e a pessoas, no caso também o grupo 3 , que procura ajuda, ele se dá em um espaço de diálogo em que o

As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do 'mal estar na globalização",

É a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, que normalmente são retiradas diariamente ao longo da jornada de trabalho e no exercício de suas

Para Chiavenato inúmeros fatores estão provocando profundos impactos sobre as empresas:. As empresas estão continuamente se adaptando aos seus

Uma das maneiras que Jesus Cristo usou para explicar como devemos tratar as pessoas à nossa volta está na seguinte passagem: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem

No Direito Italiano, o professor Alber to Levi, da Faculdade de Direito ( Juris- prudenza) de Módena 18 examina a situação do mobbing, assédio moral, e da dispensa em branco.

440.398/GO, que as distribuidoras de combustíveis podem propor ação de despejo contra sublocadores de postos de gasolina, uma vez que por diversas vezes esta