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ALOCAÇÃO DE CAPACITORES EM REDES EXTENSAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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Academic year: 2021

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ALOCA ¸C ˜AO DE CAPACITORES EM REDES EXTENSAS DE DISTRIBUI ¸C ˜AO DE ENERGIA EL ´ETRICA

Luiz Le Roy Hip´olito de Jesus∗, Lucas Barros Hon´orio Silva∗, Gustavo Lu´ıs Soares†, Carlos Augusto Paiva da Silva Martins†

Emails: luiz.hipolito@axxiom.com.br, lucas.silva@axxiom.com.br, gsoares@pucminas.br, capsm@pucminas.br

Abstract— The objective of this work is to increase the quality of power distribution in large systems in order to improve the voltage levels and reduce electrical losses, optimizing the allocation of capacitor banks. In this meaning, considering a real distribution network with 2498 buses, the Optimal Capacitor Placement mono criteria it was solved by Particle Swarm Optimization method. The results has shown the improvement in voltage profile and the decrement of the losses along the lines of feeders.

Keywords— Distribution Systems, Evolutionary Computation, Loss Reduction, OCP, PSO, Swarm Intelli-gence, Voltage Profile.

Resumo— O objetivo deste trabalho ´e aumentar a qualidade de distribui¸c˜ao de energia el´etrica em sistemas de grande porte visando a melhoria dos n´ıveis de tens˜ao ao longo dos circuitos e a diminui¸c˜ao das perdas el´etricas, atrav´es da otimiza¸c˜ao da aloca¸c˜ao de bancos de capacitores. Neste sentido, considerando-se uma rede de distribui¸c˜ao real com 2498 barras, formulou-se um problema OCP (Optimal Capacitor Placement ) mono crit´erio e aplicou-se o m´etodo de otimiza¸c˜ao PSO (Particle Swarm Optimization). Os resultados demonstram ganhos no perfil de tens˜ao e a redu¸c˜ao das perdas ao longo da linha dos alimentadores.

Palavras-chave— Computa¸c˜ao Evolucion´aria, Inteligˆencia de Enxames, OCP, Perfil de tens˜ao, PSO, Redu¸c˜ao de Perdas, Sistemas de Distribui¸c˜ao.

1 Introdu¸c˜ao

De maneira geral em pa´ıses em desenvolvimento, poucos anos ap´os o per´ıodo de constru¸c˜ao de uma rede de distribui¸c˜ao, nota-se a degrada¸c˜ao da qua-lidade do perfil de tens˜ao como consequˆencia das dificuldades de prever condi¸c˜oes precisas de carga durante a fase de planejamento do sistema. Exis-tem diversas formas de tratar o problema de qua-lidade de energia em redes de distribui¸c˜ao. Uma delas ´e realizar a instala¸c˜ao de dispositivos que as-segurem que o sistema opere dentro dos limites de magnitude de tens˜ao estabelecidos pelas agˆencias reguladoras. Dentre os dispositivos, destaca-se a aloca¸c˜ao de bancos de capacitores. Como explo-rado nos trabalhos de Grainger e Civanlar (1985), quando os bancos de capacitores s˜ao instalados de forma adequada eles proporcionam a compen-sa¸c˜ao de reativos, regulando as magnitudes das tens˜oes ao longo da rede e fornecendo como bene-f´ıcio a redu¸c˜ao de perdas ativas e reativas no sis-tema. Desta forma, a aloca¸c˜ao de capacitores tem as seguintes finalidades: a) elevar n´ıveis de ten-s˜ao que encontram-se abaixo do valor nominal; b) minimizar a perda de energia ao longo do circuito; e no Brasil c) garantir normas el´etricas vigentes do PRODIST M´odulo 8 ANEEL (2012).

Considerando que o m´etodo para melhoria da rede seja por OCP (Optimal Capacitor Place-ment ), busca-se por uma configura¸c˜ao ´otima destes componentes el´etricos segundo crit´erios: a) econˆomicos, com a redu¸c˜ao de perdas el´etricas ao longo do circuito; e b) de qualidade de energia, com a eleva¸c˜ao do n´ıvel de tens˜ao at´e valores pre-vistos em normas regulat´orias.

A formula¸c˜ao do problema n˜ao linear OCP tem como entrada informa¸c˜oes do c´alculo do fluxo de carga da linha de distribui¸c˜ao e necessita de algum m´etodo de otimiza¸c˜ao para encontrar a solu¸c˜ao. Diversos m´etodos de otimiza¸c˜ao po-dem ser empregados, dentre os quais destacam-se as t´ecnicas estoc´asticas como o AG (Genetic Algorithm) e o PSO (Particle Swarm Optimiza-tion) conforme consta em Abul (2013); Hamouda e Sayah (2013); e Yarmohamadi e Taghikhani (2012).

O PSO ´e uma heur´ıstica considerada mo-derna. Foi desenvolvida no final do s´eculo XX conforme consta na obra de Kennedy e Eberhart (1995). Este sistema de otimiza¸c˜ao faz analo-gia ao movimento de enxames na natureza. De-talhes sobre o funcionamento do PSO s˜ao apre-sentados na Se¸c˜ao 2. As part´ıculas do enxame s˜ao solu¸c˜oes candidatas do problema, possuindo posi¸c˜ao (valor da vari´avel de otimiza¸c˜ao) e uma velocidade que evolui guiadas por regras proba-bil´ısticas, com v´ınculo `as melhores experiˆencias das part´ıculas. Neste sentido, para qualificar as experiˆencias das part´ıculas, no caso do OCP, foi utilizado informa¸c˜oes de carregamento el´etrico do circuito, impedˆancias envolvidas e sua topologia. Assim, ´e poss´ıvel especificar a posi¸c˜ao de insta-la¸c˜ao de bancos de capacitores ao longo de um ali-mentador de energia, onde a rede de distribui¸c˜ao possui um n´umero de barras, linhas e cargas da ordem de milhares de unidades.

A topologia de rede, composta por alimenta-dores longos com n´umero grande de cargas dis-tribu´ıdas e milhares de barras, ´e muito simi-lar ao que ocorre na pr´atica no sistema de

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dis-tribui¸c˜ao de energia do estado de Minas Gerais. Para tratar problemas desta natureza, este tra-balho tem o objetivo de encontrar pontos ´otimos de aloca¸c˜ao de capacitores em redes de grande extens˜ao atrav´es do PSO. Outros autores como Abul (2013), Yarmohamadi e Taghikhani (2012) realizaram experimentos similares, por´em este tra-balho se diferencia por tratar de sistemas el´etricos de grande porte. Onde um dos objetivos ´e a mi-nimiza¸c˜ao de perdas ao longo do circuito.

O artigo est´a organizado como se segue. Na Se¸c˜ao 2 ´e realizada uma revis˜ao bibliogr´afica. Descreve-se o m´etodo utilizado para o c´alculo de fluxo el´etrico de potˆencia backward-forward (ou m´etodo por varredura) e o m´etodo para otimiza-¸

c˜ao PSO. Em seguida, nas Se¸c˜oes 3 e 4 o expe-rimento ´e descrito e os resultados apresentados e analisados. O objetivo ´e mostrar como ´e realizado, na pr´atica, a solu¸c˜ao para o problema de aloca¸c˜ao dos capacitores. As principais caracter´ısticas com-putacionais de desempenho, e demais detalhes t´ ec-nicos de implementa¸c˜ao, encontram-se na Se¸c˜ao 5. Finalmente, na Se¸c˜ao 6, as conclus˜oes.

2 Revis˜ao bibliogr´afica 2.1 C´alculo do fluxo de carga

Fluxo de potˆencia ou fluxo de carga (load flow ) ´e o estudo de sistemas em condi¸c˜ao de regime perma-nente. Este estudo ´e fundamental para o c´alculo das grandezas el´etricas necess´arias para solu¸c˜ao do problema OCP. O backward-forward foi utilizado para a an´alise. Com ele ´e poss´ıvel obter o valor de tens˜ao em todas as barras do alimentador, e tam-b´em realizar os c´alculos das perdas el´etricas ati-vas ao longo do circuito. Optou-se por utilizar o m´etodo baseado em somas de correntes, conforme descrito por Zimmerman (1995).

O m´etodo backward-forward calcula o fluxo em dois passos. No primeiro, backward, obt´em-se a potˆencia ativa e a potˆencia reativa das extre-midades para a barra de referˆencia. No segundo passo, forward, calcula-se as magnitudes e os ˆ an-gulos de tens˜ao a partir da barra de referˆencia, em que a tens˜ao normalmente ´e fixada em 1,0 pu e os ˆangulos em 0º, -120º e 120º para cada fase A, B e C. Ent˜ao, subtrai-se a queda de tens˜ao em cada barra at´e chegar `as extremidades. O c´alculo alg´ebrico ´e feito com as vari´aveis na forma com-plexa, iterativamente, at´e que a convergˆencia seja atingida.

Partindo de uma topologia com todos os c´ al-culos de fluxo de carga realizados, ´e poss´ıvel obter a potˆencia ativa e reativa, bem como o m´odulo e ˆ

angulo de tens˜ao e corrente por fase ABC, em to-das as barras e linhas. ´E poss´ıvel somar as perdas ao longo do circuito e calcular o desvio de tens˜ao em cada ponto do sistema. Estes servir˜ao como fun¸c˜ao objetivo a ser minimizada pelo PSO.

2.2 Metodologia de minimiza¸c˜ao via PSO Usualmente em m´etodos estoc´asticos, como o PSO, o processo de minimiza¸c˜ao de uma deter-minada fun¸c˜ao objetivo f (x) de m´ultiplas var-i´aveis inicia-se com uma popula¸c˜ao de solu¸c˜oes candidatas geradas aleatoriamente que interagem e evoluem at´e encontrar um valor satisfat´orio para servir de solu¸c˜ao ao problema. No caso deste tra-balho, f (x) ´e resultado do c´alculo de fluxo de carga pelo m´etodo backward-forward e a otimiza-¸

c˜ao ´e realizada com o PSO para vari´aveis inteiras, como em Valle et al. (2008). Trabalhos simi-lares foram apresentados por Sedlaczek e Eber-hard (2006); Zhang et al. (2008); e Yarmohamadi e Taghikhani (2012).

O algoritmo se adapta atualizando um parˆ a-metro denominado velocidade. Este parˆametro ´e respons´avel por evoluir toda a popula¸c˜ao em di-re¸c˜ao ao valor ´otimo. No PSO, a velocidade vi

e a posi¸c˜ao xi da i-´esima part´ıcula ´e atualizada

conforme as Eqs. 1 e 2: vi= w · vi+ c1· rand1· (pBesti− xi) + c2· rand2· (gBest − xi) (1) xi= xi+ vi (2) Sendo:

ˆ xi ´e a posi¸c˜ao de uma part´ıcula na i-´esima

itera¸c˜ao ou solu¸c˜ao candidata a ser avaliada por f (xi);

ˆ vi ´e definido como a velocidade de uma

part´ıcula na itera¸c˜ao i;

ˆ pBesti ´e a melhor localiza¸c˜ao no espa¸co de

busca para a part´ıcula i; ˆ gBest ´e a melhor localiza¸c˜ao;

ˆ w ´e o peso inercial que controla o impacto da velocidade anterior no momento atual; ˆ rand1e rand2s˜ao dois valores aleat´orios e

in-dependentes uniformemente distribu´ıdos en-tre [0, 1); e

ˆ c1,c2 s˜ao dois coeficientes positivos que

con-trolam a contribui¸c˜ao de pBest e gBest. A Eq. 1 ´e usada para calcular a nova ve-locidade de acordo com a veve-locidade anterior e a distˆancia entre a posi¸c˜ao corrente e a melhor posi¸c˜ao anterior da part´ıcula. Ou seja, o valor de pBest. Tamb´em ´e contabilizado a inteligˆencia do grupo, atrav´es da diferen¸ca entre a posi¸c˜ao ante-rior e o valor de gBest. O peso inercial, durante este trabalho, recebeu um decaimento exponen-cial. A cada itera¸c˜ao i, conforme a Equa¸c˜ao 3, ele diminui, controlado pelas constantes w1 e w2:

w = w1· e

−w2·i

imax (3)

(3)

3 OCP via PSO

Com aux´ılio de um m´etodo de c´alculo de fluxo de carga e a otimiza¸c˜ao por enxames de part´ıculas, ´e poss´ıvel construir o procedimento de aloca¸c˜ao de dispositivos capacitivos na linha de distribui¸c˜ao (OCP). Os passos abaixo ser˜ao utilizados para construir a condi¸c˜ao inicial do algoritmo.

ˆ Obter a topologia do circuito: todos os pon-tos el´etricos, suas conex˜oes e impedˆancias de linha, os pontos de cadastro da carga el´etrica drenada e seus valores de referˆencia (sem ne-nhum dispositivo capacitivo alocado);

ˆ Gerar um conjunto de solu¸c˜oes candidatas iniciais aleat´orias que correspondem aos pon-tos no circuito prop´ıcios a receber um valor de carga capacitiva;

ˆ Calcular f(x) (fluxo de potˆencia, tens˜ao nas barras e as perda el´etricas) para todas as part´ıculas da gera¸c˜ao inicial;

ˆ Atualizar o valor inicial de pBest das part´ıculas com o valor calculado no passo an-terior;

ˆ Atualizar o valor inicial de gBest com o menor resultado encontrado no passo ante-rior.

Algoritmo OCP via PSO Require: Inicializar o PSO

Ensure: OCP ´e o ´ultimo valor de gBest [1] Calcular constante de in´ercia com Eq. 3; [2] Calcular velocidades com Eq. 1;

[3] Calcular posi¸c˜oes com Eq. 2; [4] Aplicar metodologia de diversidade; [5] Calcular f (x);

[6] Se algum pBest for maior que f (x), atu-alizar;

[7] Encontrar part´ıcula com menor pBest ; [8] Atualizar gBest com menor valor de pBest. [9] Retornar em [1] at´e atingir um crit´erio de parada.

Durante o processo evolutivo da otimiza¸c˜ao, para um ganho de diversidade, foi elaborado um m´etodo de muta¸c˜ao das part´ıculas. A uma taxa constante de probabilidade de 1%, cada part´ıcula pode sofrer uma altera¸c˜ao aleat´oria em seus va-lores. Isto ocorre para evitar que a resposta v´a, prematuramente, `a um ´otimo local, o que preju-dicaria o resultado final. Este resultado ser´a com-posto de dois importantes crit´erios.

O primeiro destes crit´erios tem como foco a minimiza¸c˜ao de perdas el´etricas do circuito. Esta ´e obtida atrav´es da soma da potˆencia dissipada em todas as linhas do alimentador, conforme a Eq. 4.

perdas =

linhaF inal

X

l=linhaInicial

RIl2 (4)

J´a a varia¸c˜ao da tens˜ao ao longo do circuito du-rante a aloca¸c˜ao dos capacitores pode ser men-surada com aux´ılio da Eq. 5, denominada VDI (Voltage Deviation Index), sendo esse m´etodo de c´alculo similar ao de Abul (2013). Ganhos no n´ıvel de tens˜ao, via otimiza¸c˜ao por PSO, foram bastante explorados em Hernandez et al. (2006) e Kim et al. (2011). V DI = v u u t nb X b=inicial (Vb− V )2 nb (5)

Na Eq. 5, o somat´orio percorre todas as barras, calculando o erro quadr´atico m´edio entre o valor de tens˜ao Vb, estimado pelo c´alculo de fluxo por

varredura, e a tens˜ao nominal de projeto.

Em situa¸c˜oes onde ambos os requisitos de rede citados anteriormente s˜ao importantes, pode-se utilizar os dois crit´erios em uma ´unica equa¸c˜ao. Neste caso, ´e necess´ario avaliar o peso da con-tribui¸c˜ao de cada crit´erio. Na Eq. 6 utiliza-se wv

para a contribui¸c˜ao de VDI e wp para as perdas:

f = wv V DI V DImax + wp perdas perdasmax (6) 4 Experimentos e resultados A an´alise atingiu a convergˆencia com 50 gera-¸c˜oes, atrav´es do m´etodo por enxame de part´ıcu-las. Para cada gera¸c˜ao foi necess´ario calcular 100 vezes o fluxos de carga (ou seja, 100 part´ıculas no PSO), devido a grande dimens˜ao da rede em an´alise, levando a um enorme espa¸co de busca. A evolu¸c˜ao do valor de gBest, em compara¸c˜ao com pBest, pode ser visualizada na Fig. 1.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0.011 0.012 0.013 0.014 0.015 0.016 0.017 0.018 0.019 Gerações

0.55 * |Perdas (kVA)| + 0.45 * |VDI|

pBest (max) pBest (med) gBest

Fig. 1: Evolu¸c˜ao do PSO ao longo de 50 gera¸c˜oes A rede de distribui¸c˜ao de energia extensa uti-lizada neste trabalho foi constru´ıda com 2498 bar-ras, 2497 linhas (radial) e 1319 cargas distribu´ıdas. Todos os c´alculos foram realizados para um sis-tema el´etrico real, trif´asico, com cargas el´etricas desbalanceadas.

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Esta evolu¸c˜ao, tra¸cada durante a minimiza¸c˜ao da Eq. 6, foi capaz de reduzir as perdas e melhorar o perfil de tens˜ao ao inserir capacitores em pontos espec´ıficos da rede. E tamb´em diminuir a corrente no tronco principal do alimentador. Antes da alo-ca¸c˜ao dos capacitores, a corrente era, em m´odulo, de 59,6 A na fase A, 56,3 A na fase B e 52,5 A na fase C. Ap´os o experimento, estes valores foram para 55,1 A, 52,0 A e 48,5 A em ABC, respecti-vamente.

4.1 Redu¸c˜ao de perdas

A redu¸c˜ao nas perdas el´etricas, ocorreu ap´os in-ser¸c˜ao de 1200 kVAr de potˆencia reativa, atrav´es de 8 bancos de capacitores trif´asicos com liga¸c˜ao estrela aterrada. A potˆencia dissipada foi reduzida de 13, 3kW + 7, 5kV Ar quando o circuito n˜ao pos-sui cargas capacitivas, para 11, 7kW + 6, 5kV Ar ap´os a distribui¸c˜ao dos equipamentos. O valor fi-nal das perdas foi de 15,3 kVA para 13,4 kVA. Uma redu¸c˜ao maior que 1,9kVA, que corresponde a 12,4% do valor inicial.

Ap´os a an´alise do resultado observa-se a ne-cessidade de inser¸c˜ao bancos de capacitores pr´ o-ximos ao in´ıcio do circuito, logo ap´os a barra de alimenta¸c˜ao. Neste experimento as perdas foram minimizadas com este tipo de distribui¸c˜ao de ca-pacitores. Sabendo que o identificador de cada barra foi constru´ıdo em ordem crescente, do in´ı-cio do circuito para as pontas, observa-se que a aloca¸c˜ao realizada para minimiza¸c˜ao de perdas, atrav´es da parcela da fun¸c˜ao objetivo ilustrada na Eq. 4, levou a aloca¸c˜ao de barras com identifi-cador menor.

A Fig. 2 representa a rede de forma ortogo-nal e hier´arquica, sendo ´util para exibir o sistema com foco no n´ıvel de distribui¸c˜ao das barras, da fonte para as pontas. A regi˜ao onde os capaci-tores foram instalados, para minimiza¸c˜ao das per-das, est´a mais a esquerda e ´e representada por um retˆangulo. Por outro ponto de vista, a Fig. 3 apresenta o circuito de forma georreferenciada, evidenciando a grande quantidade de ramifica¸c˜oes da rede. Observa-se que os capacitores que elevam o n´ıvel de tens˜ao encontram-se em fim de circuito. Esta parte do experimento est´a detalhada na pr´ ox-ima subse¸c˜ao.

4.2 Estabiliza¸c˜ao do perfil de tens˜ao

As melhorias no perfil de tens˜ao foram obti-das atrav´es da parcela da fun¸c˜ao de minimiza-¸

c˜ao mono objetivo representada pela Eq. 5. O valor de VDI, durante este trabalho foi reduzido de 0, 02654 para 0,01157. Observa-se que o n´ıvel de tens˜ao inicial n˜ao se encontrava dentro dos padr˜oes regulat´orios. Existiam 343 pontos de c´ al-culo com valor abaixo de 0,95 pu, dentro da faixa prec´aria de tens˜ao. Durante este trabalho, o n´ıvel

de tens˜ao foi verificado e elevado para a faixa ade-quada de tens˜ao, que ´e menor que 1,05 pu e maior que 0,95 pu para redes de 13,8 kV. Estes n´ıveis est˜ao de acordo com o indicado no Anexo I de ANEEL (2012).

As Figs. 4 e 5 ilustram os ganhos na quali-dade de tens˜ao ap´os a inser¸c˜ao de 10 bancos de capacitores, visando aumentar o valor da tens˜ao nas pontas do circuito. O valor de tens˜ao, em pu, de todas as 2498 barras, sem aloca¸c˜ao de capaci-tores ´e representado com os triˆangulos vermelhos na Fig. 5. Os pontos em azul mostram que foi poss´ıvel manter o sistema dentro das normas do PRODIST, no que tange a varia¸c˜ao da tens˜ao. O histograma representado na Fig. 4 mostra a dis-tribui¸c˜ao da tens˜ao na fase A para todas as barras do alimentador. 0.940 0.95 0.96 0.97 0.98 0.99 1 100 200 300 400 500 600 700 800 Análise da Fase A Tesão em pu Qtd. de barras SEM COM

Fig. 4: Perfil de tens˜ao com e sem aloca¸c˜ao de capacitores 2150 2200 2250 2300 2350 2400 2450 2500 0.94 0.95 0.96 0.97 0.98 0.99 1 Análise da Fase A

Barras com desvio de tensão

Tensão (pu)

COM alocação de capacitores SEM alocação de capacitores

Limite inferior da faixa adequada

Fig. 5: Perfil de tens˜ao com e sem aloca¸c˜ao de capacitores (fim de circuito)

4.3 Compara¸c˜oes com a literatura

O espa¸co de busca para o problema de aloca¸c˜ao dos capacitores cresce muito com o aumento do

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Fig. 2: Diagrama Ortogonal e Hier´arquico: perfil topol´ogico do alimentador com a liga¸c˜ao ortogonal entre barras. Para redu¸c˜ao de perdas, a aloca¸c˜ao ´e no in´ıcio do circuito (lado esquerdo).

PS S/A DE PT v 5.0 0 3/2 1/2 01 4 1 5:4 4

Fig. 3: Diagrama Georreferenciado: perfil topol´ogico do alimentador com a liga¸c˜ao em escala entre as barras. Para melhorias na tens˜ao do sistema, a aloca¸c˜ao ocorre nas pontas do circuito, no lado direito.

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n´umero de pontos candidatos a instala¸c˜ao destes equipamentos. O que ocorre devido a natureza combinat´oria do problema. E poss´ıvel obter o´ tamanho deste espa¸co atrav´es da rela¸c˜ao entre a quantidade n de barras candidatas a receber um determinado equipamento, com uma quantidade m´axima b de capacitores dispon´ıveis. Isto leva um conjunto de testes praticamente invi´aveis para c´alculos de for¸ca bruta, conforme ilustrado no so-mat´orio de combina¸c˜oes da Eq. 7.

b X i=0 Cn,i= b X i=0 n! (n − i)!i! (7) No contexto deste trabalho assume-se que o usu´ario conhe¸ca as especifica¸c˜oes do(s) banco(s) de capacitores para alocar em um determinado ponto do circuito. Portanto, ´e usual em circuitos com um n´umero grande de barras e linhas (para este modelo a ordem ´e de 2500 conex˜oes) inserir, por exemplo, cinco cargas capacitivas. Neste caso, podemos obter a solu¸c˜ao ´otima realizando todas as combina¸c˜oes de n = 2500 barras candidatas com 5, 4, 3, 2, 1 ou 0 aloca¸c˜oes. O n´umero total de possibilidades, neste caso espec´ıfico, ´e da ordem de 1014.

Considerando a ordem de grandeza do pro-blema previamente descrito, um estudo de caso inicial, em um universo menor de possibilidades, foi proposto para a primeira explora¸c˜ao de um circuito alimentador completo de m´edia tens˜ao. Este estudo foi realizado atrav´es da compara-¸

c˜ao do algoritmo de otimiza¸c˜ao PSO com uma an´alise por for¸ca bruta. Por quest˜oes de via-bilidade computacional, foi testado, em todas as barras, qual seria aquela que traria menor perda quando for dispon´ıvel para aloca¸c˜ao apenas um ´

unico banco capacitivo de 100 kVAr. Observa-se que, a otimiza¸c˜ao evolucion´aria utilizada neste trabalho, ´e capaz de encontrar o ponto ´otimo para este problema reduzido com um n´umero inferior a 4% de c´alculos de fluxo de carga (em rela¸c˜ao ao tamanho do espa¸co de busca). E tamb´em com um percentual elevado de acertos, conforme consta na Tab. 1.

M´etodo Calc. f (x) Aloca¸c˜oes Exatas For¸ca Bruta 2500 100%

PSO 1 100 45%

PSO 2 225 94%

Tab. 1: Compara¸c˜ao: PSO x For¸ca Bruta A metodologia proposta, em cada teste, foi executada 100 vezes para defini¸c˜ao do percentual de acerto. No primeiro teste (PSO 1), o algoritmo foi calibrado para realizar o c´alculo da fun¸c˜ao ob-jetivo e, consequentemente, o c´alculo do fluxo de carga 100 vezes. Este foi o n´umero de chamadas a f(x) em cada itera¸c˜ao. Portanto, o teste inteiro

executou 10.000 c´alculos da fun¸c˜ao objetivo. Em seguida, ap´os executar o c´alculo da fun¸c˜ao obje-tivo 225 vezes (PSO 2), um n´umero menor que o tamanho do espa¸co de busca (2500 barras candi-datas), o n´ıvel de precis˜ao foi bastante elevado, de 94 acertos exatos em 100 testes. E mesmo nas si-mula¸c˜oes em que n˜ao foi encontrada exatamente a mesma barra obtida pelo m´etodo por for¸ca bruta, ´e poss´ıvel encontrar uma barra com valor similar de perdas.

Estas caracter´ısticas ocorrem devido a gra-nularidade da distribui¸c˜ao de cargas do sistema. Mesmo no pior caso, onde utiliza-se 100 c´alculos de f (x), a perda de potˆencia ´e inferior a 2% para todas as simula¸c˜oes, conforme demonstrado pela linha superior da Fig. 6. Na simula¸c˜ao PSO 2 o erro ´e menor que a precis˜ao do sistema para to-das as simula¸c˜oes. O que leva `a linha horizontal azul (marcada com asteriscos) no eixo das abcis-sas. Onde est´a representada a perda m´ınima do sistema (normalizada). 0 20 40 60 80 100 1 1.005 1.01 1.015 1.02 1.025 iD da simulação

perda mínima normalizada = 1

225 cálculos 100 cálculos

Fig. 6: Erro m´aximo durante 100 simula¸c˜oes de duas configura¸c˜oes do PSO

A proposta experimental principal desen-volvida neste artigo foi tamb´em comparada a um procedimento encontrado na literatura. Ao uti-lizar um processo sequencial, com uma an´alise barra `a barra do alimentador, ´e preciso realizar al-gum tipo de decis˜ao, optando por priorizar alguma caracter´ıstica do sistema durante an´alise. As com-para¸c˜oes entre as aplica¸c˜oes do PSO e o processo descrito na sequˆencia encontram-se na Tab. 2.

O procedimento denominado Greedy na tabela, ´e pouco eficiente em redes muito longas. Ele pode ser facilemente reproduzido seguindo os oito passos abaixo, adaptados de Alcˆantara (2005). Neste tipo de an´alise, tanto a potˆencia quanto a granularidade dos capacitores alocados precisa ser definida inicialmente.

a) resolver o fluxo de carga e calcular as tens˜oes do sistema;

b) identificar a barra com a menor tens˜ao e ins-talar um banco de capacitores de 150kVAr (50kVAr por fase);

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Tipo VDI Perdas Aloca¸c˜oes da alimenta¸c˜ao para as pontas PSO por Perdas: 0,02321 13,4 kVA 45; 85; 99; 117; 126; 128; 191 e 898 PSO por VDI: 0,01157 61,8 kVA 1146; 1156; 1187; 1639; 1698; 1725; 1874;

1964; 2111 e 2318

PSO (VDI e Perdas): 0,02124 14,0 kVA 60; 88; 104; 127; 131; 198; 244; 812 e 1307 Algoritmo Greedy: 0,02393 15,1 kVA 1; 30; 96 e 2496

Sem aloca¸c˜ao: 0,02654 15,3 kVA sem aloca¸c˜ao

Tab. 2: Compara¸c˜ao: PSO x Algoritmo Guloso

c) resolver o fluxo de carga e calcular as tens˜oes do sistema modificado;

d) Voltar ao passo (a) apenas se a menor tens˜ao do sistema for menor que 0,95 pu ou a maior tens˜ao do sistema for maior que 1,05 pu. (A aloca¸c˜ao de capacitores precisa ser menor que um determinado valor de potˆencia reativa e um determinado n´umero de bancos dispon´ıveis que neste caso ´e de 10 x 150 kVAr).

e) identificar a barra que proporciona a maior re-du¸c˜ao nas perdas de potˆencia ativa do sistema e instalar um banco de capacitores de 150 kVAr nessa barra;

f) resolver o fluxo de carga;

g) calcular as perdas ativas do sistema; e

h) voltar ao passo (e) enquanto for poss´ıvel re-duzir as perdas de potˆencia ativa do sistema ou o total dos bancos de capacitores instalados for menor do que 1500 kVAr.

Ap´os aplicar este procedimento, apenas qua-tro bancos foram alocados. Por ser um algoritmo do tipo guloso (greedy) o que ocorre ´e a possibi-lidade de se encontrar m´ınimos locais ou acabar aprisionado por um platˆo da fun¸c˜ao analisada.

5 Desempenho computacional Todos os c´alculos para o fluxo de carga e a otimiza-¸

c˜ao por m´etodos evolucion´arios foram codificados em C ANSI devido a necessidade de desempenho. Em implementa¸c˜oes desta natureza onde os parˆ a-metros de entrada influenciam diretamente no de-sempenho do sistema, h´a necessidade de realizar diversos testes para certificar-se de encontrar con-figura¸c˜oes de parˆametros que conduzam a exe-cu¸c˜oes com rela¸c˜ao custo/benef´ıcio satisfat´orias.

Portanto, fun¸c˜oes de teste com os valores ´ oti-mos conhecidos, como o vale de Rosenbrock, a fun¸c˜ao de De Jong, fun¸c˜ao de Rastrigin, fun¸c˜ao de Schwefel entre outras foram utilizadas para calibrar o algoritmo desenvolvido. Nesta etapa, os parˆametros de opera¸c˜ao do PSO, descritos na se¸c˜ao 2, foram encontrados. Utilizou-se Molga e Smutnicki (2005) para esta an´alise.

O hardware dispon´ıvel para as simula¸c˜oes deste trabalho, possui um processador da Intel®, com o E5-2630 xeon®, com o clock de 2.30GHz, capaz de executar 12 threads. No PSO, pode-se realizar simultaneamente uma grande quantidade

de c´alculos em paralelo. Portanto uma estrat´egia de paralelismo foi constru´ıda.

As fun¸c˜oes objetivo de cada uma das gera-¸c˜oes do algoritmo foram calculadas com parale-lismo, com aux´ılio da API OpenMP®, descrita em Chapman et al. (2008). A escolha desta bi-blioteca se deve ao hardware utilizado, que ´e de mem´oria compartilhada. Os resultados de ganho de desempenho, em termos absolutos, e o speedup1

est˜ao resumidos na Tab. 3.

Dura¸c˜ao do processo Threads Speedup

10.885,378s ≈ 3h 1 1

02.613,357s ≈ 43min 8 4,165 01.105,509s ≈ 18min 12 9,846

Tab. 3: Teste de desempenho

6 Conclus˜oes

Durante este trabalho o objetivo foi minimizar perdas el´etricas do circuito de distribui¸c˜ao de energia e adequar o n´ıvel de tens˜ao ao longo das barras do alimentador. Optou-se por utilizar um m´etodo de otimiza¸c˜ao evolucion´aria, para encon-trar pontos candidatos `a instala¸c˜ao de capacitores com o objetivo de injetar potˆencia reativa que atenda aos crit´erios mencionados.

O fator diferencial foi buscar a solu¸c˜ao do pro-blema em redes de distribui¸c˜ao extensas. A abor-dagem escolhida permite a automatiza¸c˜ao do pro-cesso e demanda menor interferˆencia de um espe-cialista na an´alise do problema. Os valores de ten-s˜ao descritos em normas foram atingidos para um circuito radial de 2498 barras. As perdas el´etricas, neste mesmo circuito, atingiram patamares inferi-ores ap´os a inser¸c˜ao de 9 bancos de capacitores trif´asicos de 150 kVAr.

Este tipo de abordagem proporciona condi¸c˜oes `a concession´aria a alocar melhor os recursos dispon´ıveis, principalmente quando o n´umero de barras e linhas do circuito ´e superior a uma centena de unidades. Nestes casos uma an´alise t´ecnica ponto a ponto ´e praticamente invi´avel, favorecendo a ocorrˆencia da decis˜ao

1Em computa¸ao, speedup se refere ao quanto um

(8)

a m´ınimos locais. Portanto, um processo au-tomatizado, com uma confiabilidade aceit´avel, ´e vantajoso para solu¸c˜ao do problema OCP.

Agradecimentos `

A equipe do Projeto de Pesquisa e Desen-volvimento Tecnol´ogico P&D ANEEL D435 -“Desenvolvimento de Metodologia para Definir Valores de Fator de Carga e Fator de Demanda em Unidade Consumidora” pelo apoio t´ecnico e finan-ceiro que viabilizaram o desenvolvimento desta pesquisa.

As entidades participantes s˜ao (em ordem al-fab´etica):

ˆ Axxiom Solu¸c˜oes Tecnol´ogicas SA, ˆ Cemig Distribui¸c˜ao SA,

ˆ Pontif´ıcia Universidade Cat´olica de Minas e ˆ VS2 Consultoria, Pesquisa e Engenharia

LTDA.

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Referências

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