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Histórico e Competências Institucionais no Transporte Multimodal de Cargas no Brasil

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Academic year: 2021

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SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE CARGAS

Histórico e Competências Institucionais no Transporte

Multimodal de Cargas no Brasil

Equipe Técnica – ANTT

André Dulce Gonçalves Maia Mariana Lombardo de Lima Catiana Silveira de Souza Araujo

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ...3

2. COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS ...4

3. HABILITAÇÃO DO OPERADOR DE TRANSPORTE MULTIMODAL – OTM ...9

4. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE MULTIMODAL DE CARGAS – CTMC ...12

5 . SEGURO ... 18

6. CONTROLES ADUANEIROS...22

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 23

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1. INTRODUÇÃO

Este capítulo visa traçar um breve histórico das evoluções das ações voltadas à promoção do Transporte Multimodal de Cargas - TMC no Brasil, destacando as instituições envolvidas e a atuação destas em relação à existência de entraves, relatadas pelos operadores.

Após o delineamento da estrutura institucional, serão apresentados, dentro de cada área de competência, os elementos mínimos para a operação multimodal: a figura do Operador de Transporte Multimodal - OTM e seu credenciamento; o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas - CTMC; o Seguro de responsabilidade civil e o Controle Aduaneiro.

Pretende-se verificar a evolução da abordagem deste tema pelas entidades desde sua concepção, para subsidiar os próximos capítulos deste trabalho.

A metodologia adotada possui caráter de pesquisa documental, tratando da organização, descrição e alguns feitos das competências supracitadas quanto à operação multimodal de cargas no Brasil.

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2. COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS

Neste item serão apresentados os principais órgãos envolvidos no Transporte Multimodal de Cargas - TMC para conhecer seu aparato institucional.

O Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte - CONIT, o Ministério dos Transportes - MT, a Secretaria de Aviação Civil - SAC, a Secretaria Especial de Portos - SEP são, por um lado, as instituições com competência para formular as diretrizes e implementar as políticas públicas em transporte. Por outro lado, a habilitação do OTM cabe a ANTT. Às demais instituições competem normatizar em sua esfera de atuação, por exemplo: o Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, o aspecto tributário; a Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, o securitário e a Receita Federal do Brasil - RFB, o controle aduaneiro.

2.1. Diretrizes e políticas públicas em transporte

Cabe ao CONIT, segundo o inciso II da Lei nº 10.233/2001, definir os elementos de logística do transporte multimodal a serem implementados pelos órgãos reguladores de transportes terrestre e aquaviário, vinculados ao MT, e pelo órgão regulador de transporte aéreo, vinculado ao Ministério da Defesa.

Neste âmbito de formulação de políticas nacionais de transporte, também foram instituídos o Conselho de Aviação Civil – CONAC, em 2000, a Secretaria de Aviação Civil – SAC, em 2011 e a Secretaria de Portos - SEP, em 2007.

No que se refere ao TMC, compete à SAC elaborar estudos e projeções relativos aos assuntos de aviação civil e de infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil, como também sobre a logística do transporte aéreo e do transporte intermodal e multimodal.

A SEP, outro órgão vinculado à Presidência da República, tem como competência assessorar o Presidente da República na formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento e o fomento do setor de portos e terminais portuários marítimos.

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Ao Ministério dos Transportes - MT compete a política nacional de transportes ferroviário, rodoviário e aquaviário; administrar e gerenciar diretamente ou por meio de convênios de delegação ou cooperaçãoa Marinha Mercante, vias navegáveis e portos fluviais e lacustres. Estas esferas de atuação compreendem, entre outras: a formulação, coordenação, supervisão das políticas nacionais, a participação no planejamento estratégico, o estabelecimento de diretrizes para sua implementação e a definição das prioridades dos programas de investimentos.

Quanto às atribuições do DNIT no TMC, a Lei nº 11.214/2006 incluiu na Lei nº 10.233/2001 o seguinte artigo:

“Art. 82. (...)

XIII - desenvolver estudos sobre transporte ferroviário ou multimodal envolvendo estradas de ferro;

XIV - projetar, acompanhar e executar, direta ou indiretamente, obras relativas a transporte ferroviário ou multimodal, envolvendo estradas de ferro do Sistema Federal de Viação, excetuadas aquelas relacionadas com os arrendamentos já existentes”

2.2 Tributação, seguros e controle aduaneiro

Conforme a Lei nº 9611/1998 e o Decreto nº 3.411/2000, para fins de controle aduaneiro, no Transporte Multimodal Internacional de Cargas, o OTM deve estar habilitado pela RFB. Por sua vez, a documentação fiscal e procedimentos exigidos dos transportadores quanto ao CTMC devem ser estabelecidos por convênio celebrado entre a União, os Estados e o Distrito Federal. Este convênio foi celebrado pelo CONFAZ em 2003.

A cobertura securitária do TMC é regulamentada pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. O Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP fixa as diretrizes e normas da política de seguros privados e as características gerais dos contratos de seguros.

2.3 Habilitação do Operador de Transporte Multimodal e promoção da multimodalidade

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3.688, de 15 de junho de 2011. A Lei nº 10.233/2001, define a atribuição da Agência no Transporte Multimodal de Cargas, conforme o Art. 24:

“Art. 24. Cabe à ANTT, em sua esfera de atuação, como atribuições gerais:

(...)

XII – habilitar o Operador do Transporte Multimodal, em articulação com as demais agências reguladoras de transportes;

(...)”

A Resolução ANTT nº 3.000/2009 instituiu o Regimento Interno da ANTT. À Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas – SUCAR, além do transporte ferroviário de cargas, foram incluídas atribuições quanto ao transporte rodoviário de cargas e ao TMC. No que se refere a este último, o art. 68 da Resolução ANTT nº 3000/09 dispõe:

Art. 68. Compete à Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas: (...)

XVII - articular com entidades de classe, transportadores, embarcadores, agências reguladoras de outros modais, órgãos de governo e demais envolvidos com a movimentação de bens para promover o transporte multimodal;

(...)

XXIII - propor a habilitação dos Operadores de Transporte Multimodal; (...)

Finalmente, a Resolução ANTT nº 3.688/2011, insere o TMC nos assuntos prioritários a serem desenvolvidos na Agenda Regulatória da ANTT. Tal Agenda é uma ferramenta de planejamento que busca a efetividade na aplicação das normas e o direcionamento dos esforços para o cumprimento da missão e dos objetivos institucionais da ANTT, O Projeto TMC tem como objetivo estudar a legislação que impacta direta e indiretamente no Transporte Multimodal de Cargas e observar a realidade do mercado, visando simplificar os dispositivos legais para promover esse tipo de transporte.

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Dentro do contexto, para uma melhor visualização, as atividades relacionadas a cada órgão foram sintetizadas conforme Tabela 1.

Tabela 1: Competências dos Órgãos relacionadas ao TMC

Competências Dutoviário Rodoviário Ferroviário Aquaviário Aéreo Multimodal e integração entre os modos Formuladores e implementadores de políticas públicas de transporte ANP, ANTT* MT, ANTT, DNIT MT, ANTT, DNIT, VALEC MT, SEP, ANTAQ SAC, Ministério da Defesa, ANAC, Infraero CONIT, CONAC, MT, SEP, SAC, DNIT, ANTT, ANAC, ANTAQ Aspecto Tributário-ICMS**

CONFAZ e Receitas Estaduais

Controle Aduaneiro

Receita Federal do Brasil - RFB

Seguros Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Superintendência de Seguros Privados – SUSEP

* a competência da ANTT é articular-se com entidades operadoras do transporte dutoviário, para resolução de interfaces intermodais e organização de cadastro do sistema de dutovias do Brasil. No caso de transporte dutoviário relativo às atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, a ANP é responsável por estabelecer critérios para o cálculo de tarifas de transporte dutoviário.

** na operação do TMC podem existir serviços que incidam outros impostos como o ISS, cuja competência é dos órgãos de receita municipais.

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Do exposto, constata-se que o aparato institucional do TMC é complexo, por envolver tanto os diversos modos de transporte como outras operações integrantes da logística do serviço. Assim, sua promoção requer esforços para a harmonização das atuações de cada instituição.

Após esta apresentação geral, será delineado um histórico das tentativas de solução aos entraves à operação nas respectivas esferas de competência, decompostas em: habilitação do OTM, Conhecimento de Transporte, Seguro e Controle Aduaneiro.

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3. HABILITAÇÃO DO OPERADOR DE TRANSPORTE MULTIMODAL – OTM

A habilitação do OTM, como já foi dito anteriormente, é competência da ANTT. As dificuldades iniciais para obter esta habilitação foram sanadas e presentemente não constitui entrave para a operação de transporte multimodal.

O OTM é a pessoa jurídica contratada, transportador ou não, para a realização do transporte, da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. No âmbito do MERCOSUL, a inscrição do OTM foi ratificada pelo Decreto nº. 1.563/1995. No transporte nacional e internacional, o requisito de habilitação foi instituído pela Lei nº 9.611/1998.

Entre 1995 e 2000, o Ministério dos Transportes - MT emitiu 30 registros, apenas para âmbito do MERCOSUL, pois não havia sido publicado o Decreto com a exigência de apresentação do seguro no momento de inscrição para a habilitação (ANTT, 2006).

Até o final de 2004, havia dificuldades para habilitação do OTM devido à exigência de apresentação, no momento da inscrição, de apólice de seguro de responsabilidade civil em relação às mercadorias que estariam sob a custódia do OTM, de acordo com o artigo 3º do Decreto nº 3.411/2000. Este ato normativo foi alterado pelo Decreto nº 5.276/2004, e a competência para a habilitação foi transferida do Ministério dos Transportes para a ANTT. Dentre as alterações destaca-se a retirada da exigência do seguro no momento de solicitação da habilitação. Ressalta-se que com a retirada dessa exigência, os requisitos para habilitação foram simplificados o máximo possível, respeitados os acordos internacionais.

Cumprindo sua competência legal, a ANTT publicou a Resolução ANTT nº 794, de 22 de novembro de 2004, regulamentando os procedimentos para concessão da habilitação do OTM definidos no Decreto 3.411/2000 e incluídas as alterações do Decreto nº 5.276/2004.

No caso de habilitação para operações no MERCOSUL, além dos pré-requisitos necessários para a abrangência Nacional/Internacional, é necessário comprovar patrimônio mínimo em bens ou

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equipamentos equivalente a 80.000 DES (oitenta mil Direitos Especiais de Saque)1, aval bancário ou seguro de caução equivalente, nos termos do Decreto nº 1.563/1995. Os demais requisitos referem-se apenas à verificação de legalidade da constituição da empresa conforme a legislação brasileira.

Desde 2004 até novembro de 2011, a Agência habilitou 406 empresas como OTM. Mas, devido à exigência de comprovação de patrimônio, apenas 60% dos OTMs foram habilitados para atuação também nos países do MERCOSUL, conforme observado na Figura 1.

Figura 1: Abrangência do registro do OTM (%) Fonte: ANTT (2011)

Obs.: 1 – Nacional/Internacional: para atuação no Brasil e no exterior (exceto MERCOSUL);

2 - MERCOSUL: para âmbito de atuação nos países do MERCOSUL. Juntamente com a atuação no

exterior, inclui também a atuação no Brasil.

Com a alteração introduzida pelo Decreto n.º 5.276/2004, que dispensou o seguro de responsabilidade civil do OTM no momento da habilitação, houve uma demanda crescente de registros de OTMs. Em 2005, foram registrados 155 OTMs, conforme ilustrado na Figura 2. De 2006 em diante, a demanda por habilitação manteve-se estável. Em novembro de 2011, os registros da ANTT apontam para 406 OTMs habilitados. Apesar deste número, há indícios de que poucos realizam a operação conforme a legislação, emitindo o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas – CTMC, que caracteriza a operação como multimodal.

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Figura 2: Quantidade de OTMs habilitados por ano horizonte

Fonte: ANTT (2011)

Tendo em vista que a Resolução ANTT 794/2004 não apresenta outras exigências, além das constantes na Lei 9.611/1998, no Decreto 3.411/2000 e no Decreto 1.563/1995, pode-se concluir que alterações neste ato normativo de competência da ANTT com a finalidade de promover o Transporte Multimodal de Cargas não trariam efeitos significativos. Reitera-se aqui que as modificações necessárias para o registro dos OTMs já foram efetuadas.

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4. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE MULTIMODAL DE CARGAS – CTMC

O Conhecimento de Transporte, citado no Código Civil, é um documento que retrata o serviço prestado mediante remuneração, sendo utilizado não somente pelas partes do contrato como por todos os órgãos governamentais que necessitam destas informações. Devido a esta razão, a definição dos campos e dos procedimentos de emissão deste documento impacta inúmeros atores do setor. Neste sentido, a evolução do conhecimento em papel para a documentação eletrônica pode trazer uma diminuição de burocracia e maior integração entre os entes envolvidos na logística do país.

Segundo a Lei 9.611/1998, o CTMC evidencia o contrato de transporte multimodal e rege toda a operação desde o recebimento da carga até a sua entrega no destino. Sendo assim, a emissão do CTMC e o recebimento da carga pelo OTM dão eficácia ao contrato de transporte multimodal.

Além do caráter contratual, o CTMC é um documento fiscal, que caracteriza uma obrigação acessória do contribuinte de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS relativo ao serviço de transporte. Dessa forma, o modelo do CTMC é definido pelo CONFAZ, órgão do Ministério da Fazenda responsável pela regulamentação da legislação tributária nacional no âmbito do ICMS, complementada por cada estado da federação, para sua aplicação em âmbito estadual.

O Transporte Intermunicipal e Interestadual está sujeito à incidência do ICMS. Porém, no TMC, geralmente, além do CTMC, é emitido um Conhecimento de Transporte para cada modo de transporte e recolhido o ICMS referente ao trecho percorrido. “Essa cobrança tem uma diversidade de tratamento, tendo em vista as características diferentes da legislação vigente: substituição tributária; redução na base de cálculo; início de serviço de transporte em estados com aplicação de alíquotas diferentes; regimes especiais, além da diferença de entendimento pelas Secretarias de Fazenda dos estados no que tange à cobrança deste imposto nos serviços de transporte para a exportação” (ANTT, 2006).

Em 2003, a ANTT, algumas entidades de classe e outros organismos públicos, como a Associação de Comércio Exterior – CAMEX e a Secretaria de Comércio Exterior – SECEX, juntamente com o CONFAZ, contribuíram para a padronização do modelo do CTMC e procedimentos para sua emissão. O CONFAZ aprovou o modelo e publicou o Ajuste SINIEF (Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais) nº 06, em 15 de outubro de 2003. Assim, o CTMC foi incluído no convênio SINIEF nº 06/1989, juntamente com outros documentos fiscais utilizados no transporte de

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cargas. No entanto, a ANTT realizou pesquisas junto aos OTMs, em 2006, e constatou que nenhum operador emitia o CTMC. O primeiro CTMC foi emitido somente em final de 2007.

Em novembro de 2006, a ANTT foi convidada a participar do projeto de Documentos Eletrônicos, especificamente no desenvolvimento do Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e. Tal projeto é coordenado pelo Encontro Nacional de Administradores Tributários – ENCAT com a participação da RFB, das Receitas Estaduais, da Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, das Agências Reguladoras de Transporte e das empresas representantes dos diversos modos de transporte. O objetivo é diminuir custos, simplificar processos administrativos das obrigações tributárias dos contribuintes e aumentar o controle das operações por parte dos órgãos governamentais.

O Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, instituído pelo Ajuste SINIEF 09, de 25 de outubro de 2007, substitui o modelo de Conhecimento de Transporte em papel. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela autorização de uso emitida eletronicamente pela Secretaria de Fazenda do estado onde o contribuinte é cadastrado. O CT-e pode ser utilizado nos modos aéreo, rodoviário, ferroviário, aquaviário e dutoviário.

Com o apoio da Associação de Desenvolvimento da Multimodalidade – ADM, Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística - NTC&Logística, Câmara Brasileira de Contêineres, Transporte Ferroviário e Multimodal – CBC, e posterior adesão de outras entidades, iniciou-se uma série de reuniões com representantes de empresas de diversos modos de transporte visando levantar as dificuldades operacionais que impossibilitavam as operações de transporte multimodal.

Como resultado, foram indicadas algumas dificuldades que abrangeram, além do aspecto documental, outras questões ligadas indiretamente à emissão do CTMC, que, para melhor abordagem, são divididas em: conceituais, tributárias e operacionais.

4.1) Dificuldades conceituais

Faltava delimitação clara de diferenças conceituais, na legislação tributária, entre os termos “Transporte Intermodal” (convênio ICMS 90/89), “Transporte Multimodal” (Ajuste SINIEF 06/03 e Lei

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deixou de existir no aspecto jurídico com a revogação da Lei nº 6.288/1975 e do Decreto nº 80.145/1977. Além disso, existia discrepância no tratamento destes conceitos pelas Secretarias de Fazenda das unidades federadas. As Tabelas 2 e 3 retratam as legislações e definições adotadas para o emprego do termo “multimodal” e “intermodal” utilizadas pelas Secretarias Estaduais de Fazenda, em 2007.

Tabela 2: Abordagens quanto ao termo “multimodal” e “intermodal” nas regulamentações tributárias estaduais,

em 2007

Estados Multimodal Intermodal

AL, BA, DF, ES, GO, PB, PI, PR, RO, SC, MS, PE Lei 9611/98 e Ajuste SINIEF 06/03 Convênio ICMS 90/89 MA, MT, RS, TO Lei 9611/98 e Ajuste SINIEF 06/03

Não abordado no Regulamento estadual de ICMS

RN, SE, MG, AM

Lei 9611/98 e Ajuste SINIEF 06/03

Convênio ICMS 90/89 com definição própria do termo

AC, CE, RR Não abordado no Regulamento estadual de ICMS. Convênio ICMS 90/89 PA Lei 9611/98, Ajuste SINIEF 06/03 e Convênio ICMS90/89 Não definido

RJ Não abordado no Regulamento estadual de ICMS

Não definido

SP Consideraram os dois termos idênticos Consideraram os dois termos idênticos

Fonte: Adaptado dos Regulamentos Estaduais de ICMS (2007)

Obs.: Desde 2007 houve mudanças nestes regulamentos. Em SP, por exemplo, os artigos 36 a 38 da Portaria CAT-28/2002,

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4.2) Dificuldades Tributárias

4.2.1) Aceitação do crédito de ICMS entre diferentes unidades federadas - UFs

Como a operação multimodal envolve geralmente vários estados com troca de modo de transporte, existe, segundo os operadores, a possibilidade de recusa por algumas UFs dos créditos gerados por débitos de contribuintes de outros estados, transportadores dos trechos contratados pelo OTM. Esta insegurança do contribuinte tem maior repercussão do que em operação mais simples, que utiliza apenas um modo de transporte.

4.2.2) Definição dos procedimentos de crédito e débito quando o OTM realizar transporte próprio.

Segundo os operadores, não estavam claros, na legislação tributária, os procedimentos e os direitos do OTM quanto ao crédito de ICMS relativos às etapas realizadas por meio próprio, ou seja, quando além de OTM, é também o transportador de um trecho e deverá emitir o Conhecimento deste segmento. Neste Conhecimento modal, tanto o prestador como o tomador do serviço são o OTM.

4.2.3) Alíquota

Alguns operadores sugerem uma alíquota de ICMS específica para o TMC. Considerando a legislação atual, a alíquota de ICMS para o TMC seria a da Resolução do Senado Federal - RSF nº 22, de 19 de maio de 1989, que equivale a 7% ou 12%, aplicada ao transporte interestadual dos outros modos, com exceção do transporte aéreo cuja alíquota é 4%, definida na RSF nº. 95, de 13 de dezembro de 1996.

4.2.4) ICMS no frete para exportação

Reivindicação para que o ICMS não incida nas prestações de transporte quando configurarem transporte multimodal de cargas para exportação.

4.3) Dificuldades Operacionais

 Preenchimento de alguns dados na emissão do CTMC, como o veículo e o transportador de cada trecho;

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 O Ajuste SINIEF 06/03 não trata de Consolidação/Desconsolidação documental, que pode ser necessária na troca entre modos em caso de carga a granel ou de grandes quantidades. Devido à diferença de capacidade de transporte de cada modal é preciso definir como documentar a carga no momento da troca de modo de transporte e ocupa vários veículos;

 Nem sempre é possível conhecer o número de contêineres ou de caminhões no momento da emissão da Nota Fiscal;

 Destaque do Imposto Sobre Serviço - ISS e do ICMS no CTMC, pois a operação multimodal compreende além do transporte, outros serviços, como unitização, desunitização, movimentação, armazenagem nos quais incidem imposto municipal. Para isto, seria necessário convênio entre o CONFAZ e os municípios;

 Dificuldade quanto ao preenchimento do campo “redespacho” exigido pelo ajuste do CTMC;

 Identificação do consignatário de quem se cobra o Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante- AFRMM no conhecimento de transporte multimodal quando o OTM é também transportador aquaviário;

 Possibilidade de o cliente conhecer os segredos comerciais do OTM pelo fato dos conhecimentos de cada trecho acompanhar a carga;

 Utilização do canhoto da Nota Fiscal como comprovante de entrega, imposta pelo cliente, gera dificuldades na gestão destas quitações pelo OTM.

Após as reuniões com o grupo do CT-e, percebeu-se que uma simples modificação no leiaute do Conhecimento de Transporte Multimodal em vigor não seria suficiente para viabilizar as diversas operações possíveis. Diante desta conclusão, propôs-se reformular o Ajuste SINIEF 06/03 para eliminar os entraves operacionais.

No final de 2009, apresentou-se para as empresas integrantes do projeto CT-e, as premissas e as alternativas de solução para as dificuldades documentais do CTMC no novo paradigma eletrônico. Em 2010, devida à priorização da criação do leiaute do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais MDF-e, instituído pelo Ajuste SINIEF 21 e da consolidação do conhecimento eletrônico dos outros modos de transporte, a discussão do CTMC em formato eletrônico foi agendada para meados de 2012.

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Em dezembro de 2011, foi publicado o Ajuste SINIEF 18/2011, que estabelece a obrigação da utilização do CT-e. Para o Transporte Multimodal de Cargas, esta obrigação será a partir de 1º de dezembro de 2013.

Como participam no projeto CT-e diversos órgãos juntamente com representantes das empresas, a definição do CTMC em formato eletrônico representa uma oportunidade para solucionar, ou amenizar, as dificuldades operacionais citadas neste item.

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5. SEGURO

Desde o início, o seguro de responsabilidade civil para o TMC não se mostrou muito atrativo para o mercado, conforme será verificado mais adiante com base nos dados da SUSEP. Assim, a retirada da exigência de apresentação do seguro no momento de habilitação do OTM constituiu um avanço no aumento do número de empresas interessadas em operar como OTM.

A primeira regulamentação do seguro nas operações de TMC foi a Circular nº 40, de 29 de maio de 1998, que dispõe sobre o Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do OTM, no âmbito do MERCOSUL.

Quanto ao transporte doméstico e internacional exceto MERCOSUL, em 13 de dezembro de 2002 foi publicada a Circular SUSEP 216, dispondo sobre o Seguro de Responsabilidade Civil do Operador de Transporte Multimodal – Cargas - RCOTM-C. Nesta época, o Decreto nº 3.411/2000 exigia a apresentação da apólice do seguro no momento de habilitação como OTM.

Havia resistência das seguradoras em oferecer seguro para o OTM, alegando desconhecer as modalidades que o OTM pode utilizar na viagem e quais são os transportadores que realizarão o serviço. Porém, acreditava-se que os operadores de grande porte conseguiriam realizar seguro para operações com maior previsibilidade de quem será contratado em cada trecho (ANTT,2006).

Assim, o mercado segurador não disponibilizou o Seguro de Responsabilidade Civil do OTM, na forma estabelecida pela legislação, por se tratar de um produto de seguro com cobertura ampla e quase sem limitação quanto à natureza do risco e do produto segurado (ANTT, 2006).

Considerando que a apresentação da apólice de seguro era um dos pré-requisitos para as empresas candidatas possuírem registro de OTM, a indisponibilidade do seguro fez com que a ANTT e a SUSEP elaborassem uma proposta sugerindo a revogação do artigo 3º do Decreto nº 3.411/2000. A proposta foi aceita e o seguro passou a ser exigido apenas para a operação e não mais no momento do pedido de inscrição para OTM, conforme abordado no Item 3 deste documento.

Em 2011, foi publicada a Circular SUSEP 421, que estabeleceu as regras básicas para a comercialização do Seguro de Responsabilidade Civil do Operador de Transporte Multimodal - Cargas (RCOTM-C), revogando a Circular SUSEP 216/2002.

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A Tabela 3 mostra informações da SUSEP quanto aos parâmetros de seguros no que tange ao ramo de transporte. Foram contemplados os seguintes tipos de seguros de Responsabilidade Civil do Transporte de Cargas: Intermodal, Ferroviário, Aéreo, Rodoviário, Aquaviário e Multimodal.

Tabela 3: Prêmios e Sinistralidade dos Seguros de Responsabilidade Civil do transporte de cargas

Ramo Prêmio Seguros (R$) Sinistralidade

Intermodal 42.889.015 0,39 Ferroviário 68.100.169 0,52 Aéreo 112.712.758 0,51 Rodoviário 3.078.723.134 0,67 Aquaviário 67.689.131 0,20 Multimodal 0 0,00 Totais 3.370.114.207 0,65

Fonte: SUSEP (2011) – Dados de janeiro de 2005 a maio de 2011.

Consultado no site www.susep.gov.br em 25/01/2012.

Analisando os dados disponíveis, no período entre 2005 e 2011, pode-se dizer que a receita de prêmios acumulados pelas seguradoras de janeiro de 2005 a novembro de 2011 somou cerca de R$ 3,3 bilhões, sendo o setor de Transporte Rodoviário de Carga - TRC responsável por aproximadamente 92% desta receita. O seguro de responsabilidade Civil do transporte aéreo de cargas está em segundo lugar, na frente do ferroviário e do aquaviário, no que se refere ao valor do prêmio, provavelmente, devido ao alto valor dos produtos transportados por este modo de transporte.

Também é importante observar os índices de sinistralidade, proporção de sinistros retidos em relação ao volume de prêmios recebidos pelas Seguradoras. Este indicador é maior no transporte rodoviário e menor no aquaviário. Portanto em proporção ao prêmio do seguro, os gastos com sinistros são maiores no setor rodoviário. Não é possível considerar a sinistralidade para o Multimodal, pois não houve utilização deste seguro.

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Pelos valores dos parâmetros da Tabela 3 e Figura 4, constata-se que o Seguro de Responsabilidade Civil do Operador de Transporte Multimodal - Cargas (RCOTM-C) praticamente não é utilizado.

Num primeiro momento, pode-se levantar a hipótese de que o Seguro de Responsabilidade Civil do Transporte Intermodal esteja substituindo o RCOTM-C nas operações com mais de um modo de transporte. Porém, conforme demonstrado pela Figura 3, a utilização deste primeiro tipo de seguro se concentrou em 2005. A partir de 2007, os dados sugerem que não há utilização nem do RCOTM-C tampouco do Seguro Intermodal.

Figura 3: Evolução do Prêmio Direto Anual do Seguro de Responsabilidade Civil

do Transporte Intermodal. Fonte: SUSEP (2012).

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Figura 4: Evolução do Prêmio Direto Anual do Seguro de Responsabilidade Civil

do Transporte Multimodal de Cargas. Fonte: SUSEP (2012)

Consultado no site www.susep.gov.br em 25/01/2012.

Do exposto,pode-se inferir que em substituição ao RCOTM-C, quando se opta por um seguro abrangendo mais de um modo de transporte, em vez do seguro do intermodal utiliza-se o seguro para o modo de transporte principal, agregando os seguros dos demais trechos.

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6. CONTROLES ADUANEIROS

Uma vez definido o modelo de conhecimento do Transporte Multimodal de Cargas Internacional, em 2003, realizou-se reunião com técnicos da RFB e da CAMEX, para tratar da operacionalização do documento. Verificou-se que não havia incompatibilidade na utilização do CTMC no transporte multimodal de cargas internacionais (ANTT, 2006).

Conforme a Lei no 9611/1998 e o Decreto no 3411/2000, o exercício da atividade de OTM para o ramo internacional depende de habilitação pela RFB, para fins de controle aduaneiro.

Este controle é devido ao fato do OTM poder ser beneficiário do regime de trânsito aduaneiro e promover o despacho da carga:

“a designação do representante do importador e exportador pode recair no OTM, relativamente ao despacho aduaneiro de mercadorias importadas e exportadas, em qualquer operação de comércio exterior, inclusive no despacho de bagagem de viajante, no tocante as cargas sob sua responsabilidade”.

Para essa habilitação, de acordo com os Decretos nº 6.759/2009 e de nº 3.411/2000 e alterações, o OTM deve preencher os seguintes requisitos: registro como OTM, compromisso da prestação de garantia em valor equivalente ao do crédito tributário suspenso e acesso ao Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX e a outros sistemas informatizados de controle da carga ou de despacho aduaneiro.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho, delineado como um estudo bibliográfico realizou-se um levantamento sobre as competências institucionais do TMC no Brasil. Conforme visto, vários órgãos estão envolvidos na regulamentação do TMC, na esfera federal, estadual e municipal, com competências em relação à normatização de seguros, controle aduaneiro, tributária e da operação de transporte. Ressalta-se a necessidade de constante integração entre estes órgãos, no que se refere a decisões que impactem o TMC.

Conforme salientado, até o final de 2004, havia dificuldades para habilitação do OTM devido à exigência de apresentação, no momento da inscrição, de apólice de seguro de responsabilidade civil. Embora, tais dificuldades foram sanadas e não constitui entrave para a operação de transporte multimodal ainda existem outras e abrangem, além do aspecto documental, outras questões ligadas indiretamente à emissão do CTMC como, conceituais, referente à alíquota do ICMS, compensação de créditos tributários, isenção das operações de transporte de produtos para exportação e incidência de ISS e ICMS no mesmo documento fiscal. Ademais, deve-se aprofundar a discussão quanto ao seguro, que praticamente não é utilizado, e quanto aos procedimentos aduaneiros.

Assim, traçados as redes de competências e os principais avanços quanto ao TMC, nos próximos Capítulos serão apresentados um aprofundamento dos entraves citados, bem como a proposições de ações necessárias baseadas no estado da arte do TMC no cenário internacional e nas pesquisas com o operador e o usuário.

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8. BIBLIOGRAFIA

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