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Sistemas de Embreagem

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Academic year: 2021

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(1)

Sachs Aftermarket Center

Colecione os fascículos:

1. Designação para platôs e discos

Remoção e instalação do conjunto de embreagem Diagnósticos de avarias

3. Servo da embreagem

Indicador de desgaste do disco de embreagem Manutenção periódica do sistema de embreagem 4. Usinagem do volante do motor

Dimensões para controle dos volantes 5. Desmontagem e montagem de embreagens

Substituição dos mancais de embreagem

6. Produtos recomendados para o sistema de embreagem Sangria dos sistemas hidráulicos

Classe de resistência e torque de parafusos

M a n u a l d e R e p a r o d e

C a m i n h õ e s e Ô n i b u s

Sistemas de Embreagem

2

• Importância e influência dos sistemas de

acionamento

• Regulagem dos pedais e sistemas de acionamento

(2)

As embreagens Sachs são utilizadas nas mais diversas categorias do automobilis-mo esportivo: das categorias turisautomobilis-mo até a elite do esporte motor: a Fórmula 1. Sem mencionar a participação na categoria mais pesada do automobilismo, a Fórmula Truck.

Para a Sachs as pistas de competição servem como extensão do seu laborató-rio de desenvolvimento e pesquisa, já que ali as embreagens são submetidas à forças extremas.

O resultado da participação e vitórias -da Sachs em to-das as pistas do automo-bilismo esportivo, inclusive na Fórmula 1, onde é a fornecedora oficial da

Escuderia Ferrari, garante a você a mais alta e apurada tecnologia em

embreagens e amortecedores. Quando for trocá-los, troque-os por Sachs.

Esta marca prova o que promete. Em qualquer pista!

APROVADAS EM TODAS AS PISTAS NAS MAIS EXTREMAS SITUAÇÕES

(3)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

1. Apresentação

Publicação de propriedade da SACHS AUTOMOTIVE BRASIL LTDA.

Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização por escrito da proprietária.

Este manual aborda todos os detalhes relativos aos reparos das

embreagens dos veículos comerciais.

Assim, procuramos compilar todos os dados, especificações,

etc, abrangendo, inclusive, o diagnóstico de falhas, passando

pelos sistemas de acionamento e suas regulagens, até chegar

ao conjunto da embreagem propriamente dito.

Por outro lado, em nenhum momento tivemos a pretensão de

ensinar qualquer mecânico a trocar embreagens, mas apenas

auxiliá-lo relembrando alguns pontos e municiá-lo com

informações úteis ao seu trabalho.

Todos os dados aqui expostos foram extraídos de materiais

elaborados e publicados pelas montadoras e fabricantes de

peças originais, complementadas com a experiência dos

profissionais da SACHS AUTOMOTIVE, que fornece a maioria

das embreagens às montadoras brasileiras.

SACHS AUTOMOTIVE BRASIL LTDA.

(4)

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Fascículo 1 Capítulo

1. Apresentação 2. Índice

3. Designação para platôs e discos

4. Remoção e instalação do conjunto de embreagem 5. Diagnósticos de avarias

Fascículo 2

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento 7. Regulagem dos pedais

8. Regulagem dos sistemas de acionamento

Fascículo 3

9. Servo da embreagem

10. Indicador de desgaste do disco de embreagem 11. Manutenção periódica do sistema de embreagem

Fascículo 4

12. Usinagem do volante do motor 13. Dimensões para controle dos volantes

Fascículo 5

14. Desmontagem e montagem de embreagens 15. Substituição dos mancais de embreagem

Fascículo 6

16. Produtos recomendados para o sistema de embreagem 17. Sangria dos sistemas hidráulicos

18. Classe de resistência e torque de parafusos

2. Índice

O Manual de Reparo de Sistemas de Embreagem para Caminhões e Ônibus é uma publicação da SACHS AUTOMOTIVE BRASIL LTDA.

São seis fascículos, publicados em seqüência, formando um conjunto único depois de completo. Em cada fascículo um ou mais assuntos são abordados de forma direta, clara e ilustrada.

É importante ressaltar que, devido ao constante desenvolvimento e lançamento de novas tecnologias relacionadas ao tema, nem todos os assuntos puderam ser abordados em detalhes.

A tônica dos seis fascículos reunidos é fornecer, de maneira resumida, as principais e mais importantes informações sobre os sistemas de embreagens em caminhões e ônibus.

No caso de haver a necessidade de conhecer um dos temas abordados nos fascículos com maior profundidade, acione o Call Center Sachs pelo 0800 19 44 77.

A ligação é gratuita e técnicos preparados estarão aguardando sua ligação para auxiliá-lo.

(5)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

A. Conjunto pedal da embreagem e seus componentes

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento

Pedal da embreagem

Mola de retorno do

pedal da embreagem

Rolete de

acionamento do grupo

desmultiplicador (GV)

Came do pedal da

embreagem de

acionamento do grupo

desmultiplicador (GV)

Batente inferior do

pedal da embreagem

Cilindro emissor

(mestre) da

Haste de

acionamento do

cilindro emissor

Eixo do pedal da

embreagem

Batente superior do

pedal da embreagem

Veículos

Mercedes Benz

9

4

5

6

8

3

1

2

7

(6)

1 ß

168

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento (cont.)

A. Conjunto pedal da embreagem e seus componentes (cont.)

1 ß 168

GF2 380

MFZ 430

Pedal da embreagem

Falha: comprometimento geral do acionamento da

embreagem.

Motivo: aplicação do pedal incorreto e/ou pedal

desregulado.

Procedimento: no momento da regulagem, comparar com os

dados para regulagem para verificar qual o tipo de pedal que está no veículo.

Nota: como no exemplo ao lado, existem pedais que possuem o mesmo curso, porém, possuem ângulos diferentes para ancoragem do pino da mola de dupla ação e/ou da haste de acionamento do cilindro emissor.

* A mudança deste ângulo altera substancialmente a reação do pedal e compromete a embreagem.

Batente inferior do pedal

Falha: curso excessivo, danificando o cilindro emissor

(quebra da mola e/ou vazamento) ou falta de curso para debrear.

Motivo: falta de batente ou batente danificado.

Procedimento: verificar a existência, as condições e dimensões

do batente. Substituí-lo se necessário. Nota: 1) todos os batentes inferiores possuem a mesma altura

e são fixos. 2) A ausência de batente aumenta o curso de acionamento da embreagem.

h = 8,5 mm

Veículos

Mercedes Benz

(7)

3

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Batente superior

Falha: curso excessivo do pedal, dificuldade no ajuste

do ângulo de reação (C) da mola auxiliar ou de dupla ação.

Motivo: batente danificado ou desregulado.

Procedimento: regular ou substituir se necessário.

Nota: 1) o ângulo de reação (C) não é regulado e só pode ser verificado, necessitando para isso de uma ferramenta especial, pois Influencia na força de acionamento do pedal. 2) ver regulagem do curso do êmbolo no capítulo “Regulagem dos Pedais”.

Mola do retorno do pedal

(esta mola só é aplicada aos pedais dos veículos com servo hidropneumático)

Falha: não retorno total do pedal e pré-acionamento da embreagem.

Motivo: falta ou ruptura da mola.

Procedimento: instalar nova mola.

Importante: esta mola é absolutamente necessária nos veículos que possuem sistema de acionamento hidropneumático.

Cilindro emissor

Falha: não aciona a embreagem ou a mantém pré-acionada.

Motivo 1: vazamento e/ou ruptura da mola.

Procedimento: substituir o cilindro e verificar os batentes do pedal

da embreagem.

Motivo 2: dificuldade na movimentação do êmbolo, por inchaço

das gaxetas, por qualidade e/ou problemas com o fluido.

Procedimento: substituir o cilindro /reparo e/ou o fluido do sistema.

Importante: verificar também o cilindro receptor ou o servo,

já que poderão sofrer o mesmo problema, no caso de contaminação do sistema.

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento (cont.)

7

4

A. Conjunto pedal da embreagem e seus componentes (cont.)

Veículos

Mercedes Benz

(8)

8

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento (cont.)

A. Conjunto pedal da embreagem e seus componentes (cont.)

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

9

Haste de acionamento

Falha: dificuldade/impossibilidade de ajuste da folga,

resultando em:

- acionamento insuficiente do platô (folga excessiva). - pré-acionamento da embreagem (ausência de folga).

Motivo: rosca danificada/regulagem incorreta ou haste

errada/desgaste excessivo da articulação.

Procedimento: verificar as condições/substituí-las se necessário.

Importante: lubrificar com graxas especiais como UNIMOLY ou MOLIKOTE.

Eixo do pedal

Falha: folga no pedal/pedal com jogo excessivo/pedal duro.

Motivo: falta de lubrificação e/ou penetração de sujeira,

rolamentos/buchas danificadas, eixo desgastado.

Procedimento: substituir o eixo, rolamento de agulhas e/ou

buchas e lubrificar.

Regulagem do conjunto pedal

da embreagem

A regulagem incorreta pode produzir as seguintes anomalias: vazamento do cilindro emissor, quebra da mola do cilindro, dano da coifa do cilindro emissor, esforço elevado no acionamento da

embreagem, não retorno do pedal da embreagem e/ou retorno lento, sistema “enforcado”, excesso de curso da embreagem, etc.

A regulagem deve ser feita após a verificação prévia dos seus componentes, conforme descrito anteriormente.

Veículos

Mercedes Benz

(9)

Porca de ajuste da altura da mola C B A D

A. Conjunto pedal da embreagem e seus componentes (cont.)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento (cont.)

C

Regulagem do conjunto pedal

da embreagem

Ângulo de reação (C) da alavanca da haste da mola auxiliar. (**)

Medida (A) de montagem da mola

auxiliar (de dupla ação) (*). (**)

Folga (B) entre a haste de acionamento e o êmbolo

do cilindro emissor. (**)

Curso (D) do pedal da embreagem.

O valor indicado é regulado alterando-se a altura do

batente superior. (**)

(*) Ajuste da altura da mola. Efetuado através da porca situada sobre o prato superior da mola, com auxílio de um paquímetro. (**) Ver capítulo seguinte “Regulagem dos Pedais“.

Ângulo de reação (C) da mola

auxiliar ou de dupla ação

Falha: comprometimento do sistema de acionamento.

Pedal duro ou com dificuldade de retorno à posição de repouso.

Motivo: alavanca do pedal errada/mola errada e/ou

desregulada.

Procedimento: conferir ângulo, dimensões e regulagem da mola.

Veículos

Mercedes Benz

(10)

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento (cont.)

B. Tubulações do sistema de acionamento

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Falha: comprometimento do acionamento, curso insuficiente,

retorno lento.

Motivo: vazamentos, dobras e/ou amassamento das tubulações,

falta de estanqueidade nas conexões, flexíveis dilatando com a pressão.

Procedimento: verificar as condições das tubulações e conexões e

distribuí-las se necessário.

C. Cilindro hidropneumático (receptor)

Falha: acionamento parcial ou pré-acionamento.

Motivo 1: gaxetas danificadas/inchadas devido à contaminação do fluido.

Procedimento: substituir o cilindro e o fluido do sistema.

Importante: verificar também o cilindro emissor.

Motivo 2: contaminação da parte pneumática por água e/ou

óleo do compressor.

Procedimento: drenar a água dos reservatórios e verificar as condições/

funcionamento da válvula de drenagem/reparar o sistema.

Observações

- Instalar reservatório auxiliar com capacidade de 10 litros, caso não exista. - Na contaminação por óleo do motor, verificar o compressor de ar.

Motivo 3: sujeira/desgaste do êmbolo pneumático do servo (coifa danificada).

Procedimento: reparar o servo ou substituí-lo e verificar as condições da coifa.

Veículos

Mercedes Benz

(11)

(**) (**) 1 2 3 6 5 4 6 9 8 7 1 (*) (**) (**) 2 10 3 6 7 11 12 (**)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

D. Conjunto garfo da embreagem

(*) UNIMOLY GLP2 ou MOLIKOTE LONGTERM 2

(**) UNIMOLY R24 ou MOLIKOTE G RAPID (inclusive para estrias do eixo piloto) 1. Rolamento/luva deslizante (mancal)

2. Grampo de fixação do rolamento/luva deslizante

3. Conjunto garfo da embreagem 4. Parafuso de fixação do conjunto garfo

da embreagem 5. Garfo da embreagem

Mancal de acionamento da haste ou garfo da embreagem

6. Bucha de articulação do garfo 7. Eixo do garfo da embreagem 8. Arruela

9. Anel-trava 10. Engraxadeira 11. Tampa da bucha 12. Coifa

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento (cont.)

Veículos

Mercedes Benz

(12)

6. Importância e influência dos sistemas de acionamento (cont.)

E. Rolamento da embreagem/luva deslizante/

tubo guia do mancal “moringa”

Falha: embreagem sem curso suficiente, patina no retorno, embreagem

com tranco repentino, endurece pedal e/ou ruído na embreagem.

Motivo: giro do rolamento sobre a luva, acúmulo de impurezas na guia

do mancal “moringa” ou luva com desgastes irregulares. Rolamento engripado/fundido.

Procedimento: verificar o mancal do rolamento, substituí-lo se necessário.

Nota: para evitar o giro do rolamento sobre o mancal, aplicar, se necessário, trava química Loctite 601 entre o rolamento e o corpo do mancal.

Importante: 1) não lavar o rolamento/mancal. Para sua limpeza, usar pano embebido em solvente.

2) Nos veículos que possuem mancal com bucha de material auto-lubrificante, não se deve aplicar graxa para evitar o acúmulo de sujeira. 3) Limpar e retirar rebarbas eventuais da “moringa”. No caso de aplicação de nova peça, remover completamente a cera de proteção.

4) Cuidado para a correta instalação do mancal no garfo, mediante a aplicação dos grampos (2) - ver ilustração da página anterior.

F. Conjunto garfo da embreagem

Falha: acionamento insuficiente, endurecimento do pedal, retorno

lento com patinagem.

Motivo: desgaste e/ou quebra das buchas (7) do garfo da embreagem.

falta de folga entre o mancal e a “moringa” por desalinhamento quando da instalação do garfo, acúmulo de sujeira, deformações e/ou desgaste irregular na “moringa”.

Procedimento: verificar as condições do conjunto quanto a:

- Folga no conjunto garfo e condições das buchas (7) e suas articulações.

- Condições da fixação e alinhamento do conjunto garfo. - Facilidade de movimentação do mancal sobre a “moringa” (acionamento e retorno).

- Condições da “moringa” quanto a desgastes, deformações e/ou rebarbas. Se necessário, substituir as peças sem condições e lubrificar as buchas.

Nota: a) as buchas, quando produzidas em material auto-lubrificante, não necessitam de lubrificação. b) Lubrificar ligeiramente a região de contato do garfo com o mancal.

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Veículos

Mercedes Benz

(13)

9

4

5

6

8

3

1

2

7

São tantos os modelos e as modificações ocorridas que compilamos dados que vão desde os veículos com acionamento mecânico até os de acionamento hidropneumático.

Advertências:

- ao remover o conjunto pedal da embreagem do veículo ou ao desconectar a haste do garfo da embreagem, manuseá-lo com muitíssimo cuidado pois, após um pequeno deslocamento (curso) do pedal, ele é acionado violentamente pela ação da mola auxiliar (ou de dupla ação). Tal fato pode gerar sérios acidentes pessoais. - Quando no veículo, adotar as medidas necessárias para que o pedal não seja acionado quando o servo hidropneumático estiver afas-tado / removido e com as tubulações conectadas. Tal ocorrência poderá causar sérios danos pes-soais devido à explosão do cilindro do servo.

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

7. Regulagem dos pedais

A. Considerações sobre os conjuntos “pedais da embreagem”

B. Veículos com acionamento mecânico

Tabela de dados para regulagem

Veículos Curso livre do pedal da embreagem Curso livre do rolamento da embreagem

L/LK/LS 1113/1114 LA/LAK 1113/1313/1314 LPO 1113 L/LK/LS 1313/1316 L/LK 1313/1314/1513/1514/1516 L/LK/LS 1519/1520 LG 1819/1820 35,0 3,0 LS 1524/1525 30,0 2,0 L 2013/2014/2225 L/LB/LK 2213/2214/2216/2217/2219/2220 L 2215/2216 LS 1924/1924A/1929 OF 1113/1114/1313/1314 OH1313/1314/1316/1517/1518/1419/1520* O 364/0 365

Veículos

Mercedes Benz

(14)

2

1

3

A

B

1

A

2

1

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

C. Veículos: 608/708 (acionamento hidráulico)

7. Regulagem dos pedais (cont.)

Para este tipo de pedal suspenso, as regulagens consistem em: - ajustar a altura (A) da mola da dupla ação.

- Regular a folga (B) entre a haste de acionamento e o êmbolo do cilindro-emissor.

O curso do pedal, neste caso, não requer regulagem, pois está limitado pelos batentes.

1. Porca de regulagem 2. Batente superior do pedal 3. Batente inferior do pedal

Dados para regulagem:

Altura (A) da mola de dupla ação 57,5 mm

Folga (B) entre a haste de

acionamento e o êmbolo do cilindro 0,5 mm

Regulagem da mola de dupla ação

Através da porca de regulagem (1) ajustar a altura (A) da mola para 57,5 mm.

Regulagem da folga (B)

Soltar o parafuso (1) e girar a porca excêntrica (2) até obter um curso livre do pedal de 3 a 5 mm.

Tal curso livre corresponde a aproximadamente 0,5 mm para a folga (B) entre a haste e o êmbolo do cilindro-emissor.

Reapertar o parafuso (1) com a porca (2) segura na posição. Verificar novamente o curso livre.

Veículos

Mercedes Benz

(15)

Alavanca

do pedal

Encosto

Parafuso de

regulagem

Suporte

do pedal

Contra-porca

Cilindro emissor

D

A

C

B

Dados para regulagem

Curso (A) do pedal 162 a 168 mm

Folga (B) entre a haste de acionamento e o êmbolo do cilindro-emissor 0~0,1 mm

Ângulo (C) da posição inicial da alavanca do pedal 51º

Medida (D) de regulagem do ângulo do pedal 17,5 a 18,5 mm

Nota: dados e procedimentos não aplicáveis a veículos com acionamento hidropneumático da embreagem.

Regulagem do ângulo (C)

e do curso (A)

Embora o ângulo (C) possa ser regulado em bancada, neste manual abor-daremos apenas a regulagem rotineira, a ser feita diretamente nos veículos.

1. Retirar a tampa de madeira do assoalho da cabine.

2. Soltar a contra-porca (2) e através do parafuso de regulagem (1),

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

7. Regulagem dos pedais (cont.)

D. Veículos com pedal no assoalho (acionamento hidráulico e hidropneumático)

Veículos: 1118 / 1317 / 1318 / 1319 / 1517 / 1518 / 1932 / 1933 / 1934

Veículos

Mercedes Benz

(16)

1

2

D. Veículos com pedal no assoalho (acionamento hidráulico e hidropneumático)

Veículos: 1118 / 1317 / 1318 / 1319 / 1517 / 1518 / 1932 / 1933 / 1934 (cont.)

1 2

Bucha

D

Parafuso

do batente

Batente

fixo

Cilindro

emissor

Haste de

acionamento

Parafuso

de encosto

Alavanca

do pedal

Parafuso

especial

Haste

do pedal

E

C

F

B

A

7. Regulagem dos pedais (cont.)

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Regulagem da folga (B)

1. Afastar a coifa (1) e soltar a contra-porca (2).

2. Girar a haste de acionamento até eliminar sua folga com o êmbolo do cilindro.

Nota: a eliminação da folga é percebida movimentando-se lateralmente a haste.

3. Apertar a contra-porca (2) e conferir a folga, que deve ser a mínima possível.

4. Reinstalar o assoalho da cabine.

Atenção: se necessário, reparar o conjunto de pedais ou remover o cilindro emissor, antes de desligar a tubulação hidráulica, imobilizar a alavanca do pedal (1) para evitar acidentes, visto que, após um pequeno curso da mesma, a mola de dupla ação (2), puxa violentamente a alavanca para baixo podendo causar graves danos ao atingir os pés ou as mãos do mecânico.

E. Veículos: O 370 / O 371 (acionamento hidráulico)

Veículos

Mercedes Benz

(17)

C

1

2

170 ˜ 177 mm

1

E

2

0 ˜ 0,5 mm

1

2

24 mm

B

Regulagem do curso do pedal

1. A regulagem descrita anteriormente deverá corresponder a um curso (C) do pedal, de 170 a 177 mm, medido do centro do pedal entre a posição de repouso e a posição totalmente acionado.

Nota: caso o curso do pedal não seja obtido completamente, a regulagem através das 3 posições de fixação da haste (1) na alavanca do pedal (2).

Regulagem da folga (E)

1. Soltar a contra-porca (1) e girar a haste (2) até obter uma folga (E) entre a haste e o êmbolo do cilindro emissor de 0 a 0,5 mm de folga. 2. Apertar a contra-porca (1).

Nota: percebe-se a folga movimentando-se lateralmente a haste enquanto se efetua a regulagem.

Regulagem da distância (B) da

mola de retrocesso ao centro do

eixo do pedal

1. Com o pedal na posição de repouso, regular a distância (B) de 24 mm com auxílio do parafuso especial (1) travando em seguida a contra-porca (2).

7. Regulagem dos pedais (cont.)

E. Veículos: O 370 / O 371 (acionamento hidráulico) (cont.)

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Veículos

Mercedes Benz

(18)

2 1

D

F

12,9 ˜ 13,5 mm

1

3

2

Regulagem do batente

1. Soltar a contra-porca do batente (1) e ajustá-lo de forma que encoste no apoio (2) com 80 mm de curso do pedal.

Verificação do curso da haste

Estando corretamente regulado o mecanismo, obter-se-á um curso (D) da haste de acionamento do cilindro emissor de 34 mm que, com o sistema hidráulico devidamente sangrado, proporcionará um curso (F) da haste de acionamento do cilindro receptor de 12,9 a 13.5 mm.

Atenção: sendo necessário efetuar reparos no conjunto dos pedais ou remover o cilindro-mestre, antes de desligar a tubu-lação do sistema hidráulico, introduzir um pino na bucha (1) para imobilizar a alavanca (2) já que sem contrapressão hidráulica, a mola de dupla ação (3), após certo curso do pedal, puxará violentamente a alavanca (2) para baixo, podendo causar graves acidentes.

7. Regulagem dos pedais (cont.)

E. Veículos: O 370 / O 371 (acionamento hidráulico) (cont.)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Veículos

Mercedes Benz

(19)

C

5

3

1

D

2

4

E

A

1 - Parafuso de encosto

2 - Cilindro-mestre

3 - Alavanca do pedal

4 - Mola de retrocesso

5 - Haste do pedal

7. Regulagem dos pedais (cont.)

F. Veículos: O 371 / O 400

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Dados para regulagem

Veículos Tipo da embreagem Curso “C” do pedal Curso “D” do êmbolo

0 371 U (Motor OM 366 / 366 A)

(a partir do nº final de motor...075129) GMF 330 142 a 147 29 a 30

0 371 UL (até 06/95) GMF 350 155 a 165 31 a 33

0371 U (a partir de (06/95) GMF 350 153 a 158 31 a 32

0 371 UP / R / RS / RSD (Motores OM 355 / 5 / 5A) GF 380

(até motor nº final 076889) GMF 380 170 a 177 32 a 34

0 370 / 0 371 RS / RSD (Motores OM 355 A / LA) GF 420 0 371 R / 0 400 R (Motor OM 449 A) GMF 420 148 a 159 31 a 32 0 371 RS / RSL / RSD (Motores OM 447 LA) 0 400 RS / RSL / RSD (até 12/93) GF2 / 380 145 a 156 30 a 31

Veículos

Mercedes Benz

(20)

CP C

LO

7. Regulagem dos pedais (cont.)

F. Veículos: O 371 / O 400 (cont.)

G. Veículos com pedais suspensos e pedaleira independente

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Regulagens

1. Modificando-se a posição da haste do pedal (5) em relação à alavanca do pedal (3), ajustar através do parafuso de encosto (1) o curso do pedal (C) de forma que o curso da haste (D) atinja o valor especificado na tabela ao lado.

2. Soltar a contra-porca da haste de acionamento do êmbolo e ajustar a folga (E) para 0~0,5 mm. Reposicionar a coifa e travar a contra-porca.

Nota: percebe-se a folga da haste movimentando-a lateralmente.

Importante: antes da regulagem, verificar estado/existência dos batentes inferior/superior do pedal. Instalar/substituí-los, se necessário.

Ajuste do curso do êmbolo

Esta regulagem pode ser feita em bancada, especialmente quando se desejar substituir alguns componentes do pedal.

Nota: para facilitar o ajuste, retire a mola de dupla ação, pois a mesma pode provocar acidente no momento do acionamento do pedal para a regulagem.

1. Posicionar o pedal na posição totalmente acionado e medir a distância da haste até a carcaça da pedaleira com um paquímetro de profundidade.

2. Some a este valor a medida do curso do cilindro-mestre - ver “Tabela de Dados para Regulagem dos Pedais” - capítulo 7-H. 3. Coloque esta medida no paquímetro de profundidade

4. Regule o batente superior até que a distância da haste até a carcaça da pedaleira atinja o valor desejado.

5. Aperte a contra-porca do batente superior.

Veículos

Mercedes Benz

(21)

Porca de regulagem LO

B

Ajuste da medida (LO) da mola de

dupla ação

Através da porca de regulagem e com auxílio de um paquímetro, ajustar a medida da mola para os valores correspondentes, conforme tabela “Tabela de dados para regulagem dos pedais” - capítulo 7-H.

Ajuste da folga (B) entre a haste e

o êmbolo do cilindro emissor

1. Desapertar a contra-porca da haste.

2. Girar a haste até a eliminação da folga ou até que ela seja a mínima possível.

Nota: a eliminação da folga é percebida movimentando-se lateralmente a haste. Não forçar em demasia para não estrangular o retorno do fluido.

3. Apertar a contra-porca e reposicionar a coifa da haste.

7. Regulagem dos pedais (cont.)

G. Veículos com pedais suspensos e pedaleira independente (cont.)

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Veículos

Mercedes Benz

(22)

CP C

LO

7. Regulagem dos pedais (cont.)

H. Tabela de dados para regulagem dos pedais

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Caminhões com pedais suspensos e

pedais independentes

Veículos Ângulo inicial “C” Medida Inicial Curso do pedal “CP” Curso do cilindro

da mola “LO” mestre“CM”

709/712/912/914 9˚30’ 59,0 152,5 28,5

1114 (com eixo auxiliar) 10˚30’ 58,5 147,5 27,5

L/LK 1214/1414/1614/1714 L/LK 1618/1620/1718 L/LK 1215/1615/1621/1721 8˚ 61,5 167,5 36,5 L 1218/1418/1614/2314 7˚ 61,0 162,5 35,5 LA/LAK 1418 L/LK 1418 E/1618 L/LB/LK 2318/2418 L/LS 1625/1630 L/LB/LK 2325 20˚30’ 68,0 144,5 31,5

(Veículos com embreagem GF 420) 19˚30’ 67,5 139,5 29,5

LS 1935/1938/1941

L/LK 1935 24˚ 68 165 36

L/LK/LS 2635 23˚ 67 160 35

(Veículos com embreagem GF2 380) LS 1935/1938/1941

L/LS/LK 2635 11˚30’ 61,5 160 30

(Veículos com embreagem MFZ 430) 10˚30’ 61,0 155 29

Nota: a) os dados acima servem para controle, sendo que as únicas dimensões que podem ser reguladas são a medida da mola (LO) e o curso do cilindro mestre (CM) ou o curso do pedal (CP). b) Dados extraídos da publicação nº B 09924885, edição 09/95 da Mercedes-Benz do Brasil S.A. c) Os dados acima já incorporam os contidos nas “Informações de Serviço” nº 02, 03 e 04/95 de outubro de 1995 editados pela Mercedes-Benz do Brasil S.A.

Veículos

Mercedes Benz

(23)

CP C

LO

7. Regulagem dos pedais (cont.)

H. Tabela de dados para regulagem dos pedais (cont.)

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Chassis para ônibus modelos OF/OH

(pedais suspensos e independentes)

Veículos Ângulo inicial “C” Medida inicial Curso do Curso do cilindro

da mola “LO” pedal “CP” mestre “CM”

OF/OH/ 809/812 10˚30’ 59,0 152,5 28,5

LO 809/812/814 9˚30’ 58,5 147,5 27,5

OF 1115

OF/OH 1315/1318 8˚ 61,5 167, 5 36,5

(Veículos com embreagem GMF 330) 7˚ 61,0 162,5 35,5

OF 1618/1620/OH 1621

(com cilindro ampliador e 17˚30’ 65,0 163,5 32,5

embreagens GMF 330 ou 350) 16˚30’ 64,5 158,5 31,5

OF 1618/1620/ OH 1621

(com servo Wabco e 20˚30’ 68,0 135 29,5

embreagens GMF 350 ou MF 350) 19˚30’ 67,0 130 28,5

OH 1625 L até 05/95 20˚30’ 68,0 144,5 31,5

(com embreagem GMF 420) 19˚30’ 67,0 139,5 29,5

OH 1625 L /1630 L /1635 L /1636 L 14˚30’ 61,5 155 30

(com embreagem MFZ 430) 13˚30’ 61,0 160 29

Nota: a) os dados acima servem para controle, sendo que as únicas dimensões que podem ser reguladas são a medida da mola (LO) e o curso do cilindro mestre (CM) ou o curso do pedal (CP).

b) Dados extraídos da publcação nº B 09924885, edição: 09/95 da Mercedes-Benz do Brasil S.A.

Veículos

Mercedes Benz

(24)

1

2

3

4

B

1

2

3

3a

7 6

4

5

3

1. Suporte da pedaleira. 2. Pedal da embreagem. 3. Pedal do freio.

3a. Interruptor da luz de freio.

Pedal da embreagem

1. Cilindro hidráulico emissor 2. Haste de acionamento do cilindro 3. Pedal da embreagem

4. Batente do pedal 5. Suporte do batente 6. Eixo de articulação da haste 7. Bucha excêntrica de regulagem

da haste B. Folga da haste

7. Regulagem dos pedais (cont.)

I. Veículos com pedaleira integrada (embreagem e freio)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Veículos

Mercedes Benz

(25)

1

A

1 2 3 4 B calço de 0,4 mm

7 6

4

5

Regulagem do comprimento de

mola auxiliar do pedal

Nota: o comprimento “A” da mola deve ser medido com o pedal na posição de repouso.

1. Através da porca (1) ajustar a medida “A” especificada para o veículo. Ver tabela no capítulo a seguir.

2. Acionar o pedal várias vezes e confirmar o comprimento “A” especificado.

Regulagem da folga do pedal (entre

haste e êmbolo do cilindro emissor)

Nota: antes desta regulagem, o sistema deverá estar sangrado e a medida da mola auxiliar estar ajustada.

1. Colocar um “calço” de 0,4 mm entre o pedal da embreagem (3) e o batente do pedal (4).

2. Com uma chave de boca, segurar a porca da bucha excêntrica (7) e soltar levemente o eixo de articulação (6).

3. Segurar o eixo (6) e girar a bucha excêntrica até que a folga “B” seja a mínima possível.

Nota: a folga existente entre a haste e o cilindro pode ser percebida deslocando-se a haste (2), lateralmente, com a ponta dos dedos.

4. Neste ponto, segurando a bucha (7), apertar o eixo (6) para fixar no ponto desejado.

5. Acionar várias vezes e confirmar a folga entre o batente e o pedal, que deverá ser de 0,30 a 0,40 mm.

7. Regulagem dos pedais (cont.)

I. Veículos com pedaleira integrada (embreagem e freio) (cont.)

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Veículos

Mercedes Benz

(26)

1 2 3 4 B

1

A

Tabela de dados para regulagem

dos pedais (pedaleira integrada)

Veículos Medida “A” da mola auxiliar

OH 1421 L OH 1621/1623 (gás) OH 1621 (Euro 1 e 2) 42,5 a 43,0 1418/1418 R/1718 A/AK/1720/1720 K/ 1723/1723 S/2423 (todos) OH 1625 L /1628 L /1635 L /1636 L /1835 L 38,5 a 39,00 712/914/ LO 914 OF 1417 43,0 a 43,5 OH 1721 OF 1721 1214/1214 C/1214 K/1215/1218/1414/1414 K/ 1418/1418 K/1714/1714 K/1715/1718/1718 K/ 40,0 a 40,5 1720/1721/1721 S/1722 S 2414/2418

7. Regulagem dos pedais (cont.)

I. Veículos com pedaleira integrada (embreagem e freio)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Veículos

Mercedes Benz

(27)

8. Regulagem dos sistemas de acionamento

A. Descrição de funcionamento

Generalidades

O comando e funcionamento do servo opera hidráulica e pneumaticamente. Quando se pressiona o pedal da embreagem, aciona-se o cilindro principal que está localizado diretamente na frente do pedal. O cilindro principal transmite a pressão hidráulica para o circuito hidráulico do servo. Ali é acionado um êmbolo de reação que abre a válvula de comando para deixar entrar o ar comprimido dentro do servo-cilindro e produzir o acionamento mecânico da alavanca da embreagem.

1. Cilindro emissor 4. Válvula de segurança Tubulação hidráulica

2. Conjunto do pedal 5. Alavanca externa da embreagem

3. Reservatório pneumático 6. Servo de embreagem Tubulação pneumática

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

1

2

5

4

3

6

pressão de trabalho

7,3 ˜ 7,6 bar

1

2

5

4

3

6

pressão de trabalho

7,3 ˜ 7,6 bar

1

4

3

6

pressão de trabalho

7,3 ˜ 7,6 bar

Veículos

Scania

(28)

A

Remoção do servo da embreagem

1. Meça a dimensão “A”

2. Anote a dimensão medida para voltar a colocar na mesma posição o novo servo-embreagem ou um recondicionado.

3. Solte as conexões pneumáticas e as conexões hidráulicas. Coloque bujões protetores em todas as conexões.

4. Retire o contrapino e o pino do garfo.

Solte os parafusos de fixação e retire o servo-embreagem.

Instalação e ajuste do servo da

embreagem

1. Fixe o servo no suporte da caixa de mudança. Monte o garfo na alavanca externa da embreagem com o pino de articulação engraxado. Trave com contrapino.

2. Ajuste a posição correta da haste do êmbolo conforme o tipo de servo, observando os valores da coluna “A” para disco novos. À medida que os discos se desgastam, a dimensão “A” diminui e ao atingirem o valor mínimo da tabela, significa que estão totalmente desgastados e deverão ser trocados.

Embreagem “A” Mínimo “A” p/ discos novos

K 422-9 (tipo 1) 50 mm 67 + - 1 mm K422-9/ 10/ 11 (tipo2) 52 mm 64 + - 1 mm K 422-10 (tipo 3) 33,5 mm 64 + - 1 mm K 422-10 (tipo 4) 38 mm 50 + - 1 mm K 422-10 (tipo 4) 38 mm 58 + - 1mm K 432-06 (tipo2) 40 mm 64 + - 1 mm K 432-06 (tipo 3) 33,5 mm 64 + - 1 mm K 432-06 (tipo 4) 38 mm 57 + - 1 mm K 432-14 (tipo 2) 42 mm 64 + - 1 mm K 432-14 (tipo 4) 38 mm 55 + - 1 mm

Obs: ver tipo de servo-embreagem na página seguinte.

8. Regulagem dos sistemas de acionamento (cont.)

A. Descrição de funcionamento (cont.)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Veículos

Scania

(29)

8. Regulagem dos sistemas de acionamento (cont.)

A. Descrição de funcionamento (cont.)

Nota: nos veículos equipados com indicador de desgaste (ilustração 4), um aumento sensível na força de acionamento do pedal indica que o disco deve ser substituído.

3. Bloqueie a haste de articulação com a contra-porca. 4. Conecte os tubos de ar comprimido e as linhas hidráulicas. Use vedador de rosca apropriado.

5. Sangre da forma usual.

6. Verifique se a folga do pedal é de 15 mm. Ela é ajustada afrouxando-se a contra-porca na haste de pressão e girando-afrouxando-se esta em relação ao

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

A A

A

A

15 mm

Tipos de servo-embreagem

Veículos

Scania

Tipo 1

Tipo 3

Tipo 2

Tipo 4

(30)

3

2

1

6

7

5

4

29

8. Regulagem dos sistemas de acionamento (cont.)

B. Descrição de funcionamento

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Generalidades

O comando e funcionamento do servo-embreagem opera hidráulica e pneumaticamente.

Quando se pressiona o pedal da embreagem, aciona-se o cilindro principal que será localizado diretamente na frente do pedal. O cilindro principal transmite a pressão hidráulica para o circuito hidráulico do servo-embreagem. Ali é acionado um êmbolo de reação que abre a válvula de comando para deixar entrar o ar comprimido dentro do servo-cilindro e produzir o acionamento mecânico da alavanca da embreagem.

Mecanismo de acionamente servo-assistido

1-Reservatório de fluido 5-Tubo pneumático Tubulação hidráulica

2-Cilindro mestre 6-Garfo da embreagem

3-Tubo hidráulico 7-Tubo de respiro Tubulação pneumática

4-Servo da embreagem

1

2

5

4

3

6

pressão de trabalho

7,3 ˜ 7,6 bar

1

2

4

3

6

pressão de trabalho

7,3 ˜ 7,6 bar

Veículos

Volvo

(31)

1

4-5 mm

Regulagens do pedal da

embreagem e do servo

da embreagem

O curso livre do pedal da embreagem deve ser de 4-5 mm.

A regulagem é feita por meio do parafuso de regulagem superior (1).

Nota: é importante que esta folga seja mantida, do contrário a embreagem poderá ficar pré-acionada e patinar.

Obs: esta regulagem também pode ser feita na bancada com o suporte do pedal preso em uma morsa.

1. Medir a distância “A” que deve ser de 45 a 32 mm. Regular em 45 mm para disco novo.

* Conforme se desgasta o disco, essa medida vai diminuindo até atingir 32 mm, indicando o fim da vida útil do disco.

2. Pedir a um auxiliar para acionar e manter acionado o pedal da embreagem. Medir a nova distância “B”.

3. Subtrair a medida “A” da medida “B”. A diferença corresponde à medida do curso do êmbolo do servo-cilindro, a qual deve ser de 27 - 30 mm.

B - A = 27 ~ 30 mm

Ou seja, o curso de acionamento deve ser de 27 a 30 mm.

A

A = 45 ˜ 32 mm

( * )

B

8. Regulagem dos sistemas de acionamento (cont.)

C. Instruções de reparo

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Veículos

Volvo

(32)

2

4. Se o curso do êmbolo do servo não estiver correto, regular o parafuso do batente inferior (2) do pedal da embreagem. Se o fluido estiver aerado não será possível obter estas medidas para um correto funcionamento da embreagem. O teste de aeração do fluido pode ser executado, reduzindo-se a pressão nos reservatórios de ar (com o motor parado, aplicar várias vezes o pedal do freio).

Acionar novamente a embreagem, a qual deve funcionar, porém exigindo muito esforço sobre o pedal. Se o pedal for acionado sem muito esforço, indica que o fluido apresenta-se aerado e o sistema deverá ser sangrado e/ou reparado. Em seguida, regular novamente o curso do pedal e o êmbolo do servo como descrito.

5. Ajustar a medida da rosca da haste de acionamento.

Nota 1: se o garfo for totalmente rosqueado e não se obtiver o valor correto da regulagem, e desde que o(s) disco(s) de fricção não esteja(m) demasiadamente gasto(s), a posição da alavanca do garfo da

embreagem pode ser avançada em uma estria. Marcar a posição relativa antes de remover a alavanca do eixo.

Nota 2: quando instalar um novo disco de fricção, verificar a posição da alavanca relativamente ao eixo. A posição é correta se a distância “C” for de 15 a 25 mm.

8. Regulagem dos sistemas de acionamento (cont.)

C. Instruções de reparo (cont.)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Veículos

Volvo

C

15 a 25 mm

(33)

C A M I N H Õ E S E Ô N I B U S

Faça aqui suas anotações

(34)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

(35)

C A T Á L O G O 2 0 0 1

E M B R E A G E N S

M A N U A L D E R E PA R O D E

S I S T E M A S D E E M B R E A G E M

Dados para regulagem

Ângulo (A) da posição inicial da alavanca do pedal 21º

Distância (B) entre a parte superior da mola e o centro do eixo do pedal 24 mm

Curso (C) do pedal da embreagem 170 a 177 mm

Curso (D) da haste de acionamento do cilindro emissor 34 mm

Folga (E) entre a haste de acionamento e o êmbolo do cilindro emissor 0 a 0,5 mm

Curso (F) do pedal para ajuste dos batentes 80 mm

Nota: dados e procedimentos não aplicáveis a veículos com acionamento hidropneumático da embreagem.

A seguir, trataremos apenas da regulagem do pedal montado nos veículos, uma vez que, no caso de remoção da pedaleira, o ângulo (A) pode ser ajustado em bancada com auxílio de um dispositivo

apropriado.

Ferramenta auxiliar

1. Tornear um pino padrão com as medidas em mm, indicadas na figura ao lado. Ele será usado para regulagem do ângulo (A).

Regulagem do ângulo (A)

1. Com o pedal da embreagem na posição de repouso, introduzir totalmente na bucha (3) o pino padrão descrito no item anterior. Nota: existem buchas com diâmetros de 9,5 e 10,8 mm.

2. Instalar o pino usando o lado em que o mesmo entrar mais justo.

3. Regular o ângulo (A) através do parafuso de encosto (1). Ele estará regulado quando a alavanca (2) encostar no diâmetro maior do pino

7. Regulagem dos pedais (cont.)

E. Veículos: O 370 / O 371 (acionamento hidráulico) (cont.)

70

30

20

9,5

14,9

10,8

1

2 3

A

Veículos

Mercedes Benz

(36)

SACHS AUTOMOTIVE BRASIL LTDA.

Av. Piraporinha, 1000 • 09891.901 • Jordanópolis • São Bernardo do Campo • SP Tel.: (0xx11) 4341.2100 • Fax: (0xx11) 4341.2187 • DDG: 0800 19.4477

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