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Distribuição Postal e Reforma dos Correios

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Academic year: 2021

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Egydio Bianchi

Engenheiro, ex-presidente da Cia. de Processamento de Dados do Estado de São Paulo - Prodesp, ex-secretário de Serviços Postais do Ministério das Comunicações e atual presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.

O impacto de novas tecnologias e o crescente recurso aos meios eletrônicos de comunicação não inibiram o tráfego de correspon-dência postal no Brasil e no mundo. Ao contrário, o movimento do setor vem aumentando de forma expressiva a cada ano que pas-sa. Dados do Banco Mundial e da União Postal Universal - UPU, projetados para o mercado mundial até 2005, indicam que em países como o Brasil o tráfego doméstico de correspondência deve crescer a uma taxa de 5,8% ao ano. Hoje, o tráfego brasilei-ro anual é superior a 6,8 bilhões de objetos postais.

Diante desse cenário, é preciso entender a complexidade da dis-tribuição postal num país de dimensões continentais como o

Bra-Distribuição Postal e Reforma

dos Correios

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sil. Os Correios estão presentes em mais de 20 mil pontos do território nacional, oferecen-do ainda cerca de 25 mil caixas de coleta. Sua relação com os municípios é histórica: a maioria nasceu junto com os Correios ou se desenvolveu contando com o suporte de seus serviços. Hoje, um não vive sem o outro. Os Correios sempre desenvolveram ativida-des em parceria com os municípios brasilei-ros. Os exemplos vão desde a operacio-nalização dos antigos Postos de Correios até os permanentes trabalhos para regularizar a numeração de imóveis. Hoje em dia estamos avançando ainda mais no aprofundamento dessa parceria histórica, com a criação, por exemplo, do Serviço de Caixas Postais Co-munitárias e da nova Distribuição Postal Bá-sica (cartas, telegramas, impressos e enco-mendas não-urgentes). As normas mais re-centes para essas duas atividades estão em portarias do Ministério das Comunicações (141 e 311/98, respectivamente).

São princípios e procedimentos que visam estender a entrega postal a todos os municí-pios brasileiros e ampliar cada vez mais o número de cidadãos atendidos pelos servi-ços de distribuição postal. Em 1999, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos -ECT trata e entrega, por dia, cerca de 26 milhões de objetos. São mais de 80 mil fun-cionários distribuídos em 23 Diretorias Regi-onais e na Administração Central, em Brasília. A despeito das dimensões continen-tais do Brasil e das carências de meios de transporte em algumas regiões, há um am-plo reconhecimento de que os Correios vêm oferecendo há pelo menos trinta anos servi-ços de alta qualidade, listados entre os mais eficientes do mundo.

Mas é preciso admitir que um grande nú-mero de brasileiros ainda não tem acesso aos serviços postais. Alguns municípios ain-da não contam com serviço de distribuição domiciliária. No ano 2000, segundo previ-sões, 85% da população brasileira estará sendo atendida por esses serviços, signifi-cando que 15% ainda estará fora de seu

al-cance. São fatores diversos como esses que exigem dos Correios uma minuciosa lo-gística de distribuição de correspondências e encomendas capaz de abranger todas as regiões do País.

Para o administrador público atento e atuali-zado, preocupado não apenas com o presen-te, mas com as antenas de sua gestão direcionadas para o futuro, é fundamental conhecer o funcionamento de serviço tão essencial para as comunicações e os negó-cios da comunidade, bem como ter sempre presente as oportunidades e possibilidades de ações conjuntas com o sistema postal, do ponto de vista do interesse público.

Tabela 1 - Crescimento do Tráfego Postal na Década de 90 O N A TRÁFEGO ) s e õ h l i b ( -I C S E R C O T N E M ) % ( 0 9 9 1 3,496 -1 9 9 1 3,371 -3,6 2 9 9 1 3,336 -1,0 3 9 9 1 4,310 29,2 4 9 9 1 4,668 8,3 5 9 9 1 6,127 31,3 6 9 9 1 6,009 -1,9 7 9 9 1 6,047 0,6 8 9 9 1 6,825 12,9

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RIMEIROS

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EFORMA DO

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OSTAL

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RASILEIRO

O Ministério das Comunicações começou a promover reformas no setor postal a partir de 1995, quando implantou o Programa de Recuperação e Ampliação do Sistema de Telecomunicações e Sistema Postal - Paste, autorizando a aplicação de investimentos nos Correios da ordem de R$ 4 bilhões, ao longo

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de um período de oito anos, de forma a su-perar o descompasso tecnológico experimen-tado pelo setor.

Assim, há quatro anos está em andamento a execução de um plano de trabalho envolven-do a implantação de 83 modernos sistemas de triagem automatizada de cartas e enco-mendas, de 3.483 equipamentos de rastrea-mento de cartas e encomendas, de 272 má-quinas de auto-atendimento para venda de produtos e serviços, de plataforma compu-tacional de âmbito nacional com quatro mil estações de trabalho, e a automação de 6.600 guichês de agências, entre outras rea-lizações da reforma tecnológica em curso.

Ao final de 1997, foi concluído o planejamen-to da continuidade dessas reformas, com o surgimento de um projeto específico, batiza-do de Reforma Estrutural batiza-do Setor Postal Bra-sileiro - Resp, iniciado em janeiro de 1998. As transformações a serem promovidas pela RESP (e sobre as quais falaremos adiante, com detalhes) abrangerão a mudança do pró-prio modelo de exploração do setor postal, com a implantação de uma função regulado-ra paregulado-ra esse mercado, a ser desempenhada por agência governamental competente. As novas normas do serviço postal, o forta-lecimento das parcerias com os municípios

e a Reforma Estrutural do Sistema Postal am-pliarão de modo expressivo o atendimento do setor a um número cada vez maior de mu-nicípios brasileiros.

O S

ERVIÇO DE

C

AIXAS

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OSTAIS

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OMUNITÁRIAS

Antes da grande reforma, como já vimos, várias mudanças estão em andamento. O Serviço de Caixas Postais Comunitárias é uma delas. Da mesma forma com que se am-plia a distribuição postal em domicílios, de um lado, esse serviço surge para atender às comunidades mais carentes. Sua principal característica é a distribuição de mensagens

telemáticas e objetos de correspondências por meio do depósito em caixas instaladas pela ECT em comunidades previamente de-finidas e em dois tipos de módulos: um com 72 e outro com 108 caixas.

Os requisitos básicos exigidos para a implan-tação de Caixas Postais Comunitárias são: 1) Inexistência de distribuição postal

domi-ciliária regular ou existência de distribui-ção com freqüência irregular, motivadas pela falta de estrutura urbana mínima para a realização do serviço, tais como arrua-mento planejado, denominação de logra-douros e numeração regular;

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2) Existência na comunidade de entidade que assegure espaço físico adequado e se res-ponsabilize pela administração e manuten-ção do Módulo de Caixas Postais Comu-nitárias; e

3) Existência de população superior a 500 ha-bitantes, concentrados em um raio de três quilômetros, em caso de comunidades ru-rais, ou em um raio de quinhentos metros, em caso de comunidades localizadas em área urbana.

Para o funcionamento desse serviço, en-tre outras ações, caberá à ECT instalar os Módulos de Caixas Postais Comunitárias, fornecer gratuitamente o primeiro conjun-to de chaves e realizar a distribuição de mensagens telemáticas e objetos de cor-respondências na freqüência regular mí-nima de duas vezes por semana. A enti-dade representante dos beneficiários do Serviço de Caixa Postal Comunitária terá a responsabilidade de:

1) Assinar termo de compromisso com a ECT para operacionalizar o serviço bem como cumprir fielmente todos os compromissos ali indicados;

2) Disponibilizar, sem ônus para a ECT, o es-paço físico necessário à instalação do Módulo de Caixas Postais Comunitárias; 3) Garantir a segurança física dos módulos e

a sua proteção contra intempéries;

4) Zelar pela segurança e pelo sigilo das cor-respondências distribuídas nas caixas; 5) Ceder aos beneficiários, gratuitamente, o

direito de uso das caixas e a respectiva primeira chave, mediante a assinatura de termo de cessão;

6) Manter atualizadas as informações ca-dastrais básicas dos usuários e interessa-dos; e

7) Cooperar com os agentes da ECT na operacionalização das caixas.

Em 1998, foram instalados 996 Módulos de Caixas Postais Comunitárias em áreas ca-rentes das capitais brasileiras. Há uma pre-visão de que cerca de 3.800 caixas estejam instaladas até o final de 1999. A importân-cia desse serviço tem sido cada vez mais

reconhecida. Afinal, trata-se de projeto de grande alcance social. O serviço é inteira-mente gratuito e através dele é possível co-brir áreas não abrangidas pela entrega domiciliária realizada pelo carteiro. Além dis-so, proporciona um endereço postal a quem não o possui, o que significa garantia e ma-nutenção do princípio de cidadania.

A N

OVA

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ISTRIBUIÇÃO

P

OSTAL

A distribuição postal de objetos, dos servi-ços de carta, de telegrama, de impresso e de encomenda não-urgente foi disciplinada através da Portaria 311/98 do Ministério das Comunicações. Essa distribuição pode ser re-alizada em domicílio ou de forma centraliza-da em Unicentraliza-dade Postal ou Módulo de Caixas Postais Comunitárias e deve obedecer às fre-qüências mínimas, de acordo com os dados populacionais dos municípios.

Tabela 2 - Freqüência da Distribuição Postal nos Municípios Brasileiros

a i c n ê ü q e r F a m i n í M S O D O Ã Ç A L U P O P S O I P Í C I N U M r o p s e z e v s a u D a n a m e s 0 0 0 . 5 é t A s e t n a t i b a h r o p s e z e v s ê r T a n a m e s é t a 0 0 0 . 5 e d a m i c A s e t n a t i b a h 0 0 0 . 0 5 r o p s e z e v o c n i C a n a m e s 0 0 0 . 0 5 e d a m i c A s e t n a t i b a h

Ao mesmo tempo em que definem as faixas de prestação do serviço conforme os dados populacionais, a portaria estabelece como meta para a ECT, já para o ano de 1999, a implantação da distribuição postal em todos os municípios brasileiros.

D

ISTRIBUIÇÃO EM

D

OMICÍLIO

Uma questão fundamental da norma minis-terial, em que será imprescindível a parce-ria Correios-Município, diz respeito às con-dições de infra-estrutura urbana necessá-ria à execução eficaz do serviço de distri-buição em domicílio.

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Os Correios só poderão garantir, com quali-dade, a realização da distribuição em domi-cílio quando atendidas as seguintes condi-ções:

1) Os logradouros estejam oficializados jun-to à prefeitura do município e possuam pla-cas identificadoras;

2) Os imóveis possuam numeração indicativa oficializada pela prefeitura e caixa recep-tora de correspondências localizada na entrada;

3) A numeração dos imóveis obedeça a crité-rios de ordenamento crescente, sendo um lado do logradouro par e outro ímpar, e 4) Os locais a serem atendidos ofereçam

con-dições de acesso e segurança, de modo a garantir a integridade física do carteiro e dos objetos postais a serem distribuídos. As irregularidades nos logradouros sempre prejudicaram a qualidade da distribuição de correspondências. Além do atraso causado pela tentativa de localização do real destina-tário do objeto, o tempo perdido nesse tipo de pesquisa também é fator de baixa produ-tividade do carteiro. A demora na entrega da correspondência provoca a insatisfação do cliente e significa maior custo da operação. O prejuízo recai sobre a própria sociedade. As localidades que já dispõem do serviço de distribuição domiciliária, mas que ainda não atendem às condições de infra-estrutura municipal, deverão merecer um tratamento prioritário no sentido de corrigir as irregulari-dades nos logradouros. A população das demais áreas em expansão que não aten-dam às condições de infra-estrutura munici-pal exigidas pela portaria ministerial também não ficarão impossibilitadas de receber suas correspondências. A distribuição poderá se realizar através do Módulo de Caixas Pos-tais Comunitárias que será instalado nos lo-cais com tais deficiências.

É preciso esclarecer que o objetivo desses procedimentos não é restringir a distribuição postal em domicílios. É o aperfeiçoamento do serviço de acordo com a evolução das variáveis determinantes da própria

qualida-de, o que, ao final, representará uma melhoria geral para a comunidade beneficiada. Daí a importância já mencionada da parceria Cor-reios-Município, capaz de identificar deficiên-cias e procurar saná-las, contribuindo ao mesmo tempo com a qualidade da infra-es-trutura urbana das cidades brasileiras. E é neste sentido, como parte desta obra, que estamos distribuindo um Guia de Orientação para os Órgãos do Poder Público Municipal.

C

AIXAS DE

C

ORREIO

As normas ministeriais de que já falamos re-comendam a instalação de pelo menos uma caixa de correio, ou seja, uma caixa receptora de correspondências, nos edifícios resi-denciais com mais de um pavimento, em cen-tros comerciais, repartições públicas, hotéis, pensões, quartéis, hospitais, asilos, prisões, escritórios, empresas ou companhias comer-ciais ou industriais, embaixadas, consulados, associações, estabelecimentos religiosos, bancos e, principalmente, nos casos em que não há porteiro, administrador, zelador ou pessoa encarregada de receber correspon-dências.

A instalação não implica encargo para esses estabelecimentos, nem tampouco é uma exi-gência a mais dos Correios. A intenção é apenas aproveitar a estrutura existente e dis-seminar ao máximo um serviço útil para a população.

O mesmo objetivo está implícito na recomen-dação para que se instalem caixas de cor-reio nas residências. Trata-se de questão fun-damental para os Correios e para seus

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usuá-rios. A caixa de correio é fator de seguran-ça dos objetos postais por ocasião de chu-vas e na proteção contra o ataque de ani-mais, principalmente cães. Tais caixas são facilmente encontradas no mercado, em inúmeros modelos, com os mais variados preços, podendo inclusive ser construídas pelos próprios usuários com materiais econômicos, de acordo com especificações e sugestões que podem ser fornecidas pe-los Correios.

Novamente aqui se faz necessária a parce-ria Correios-Município, pois a obrigatoriedade de instalação de caixas de correspondências é procedimento que deve constar em lei ou decreto municipal. Somente assim os Cor-reios poderão desenvolver campanhas des-tinadas a sensibilizar a comunidade na ins-talação dessas caixas.

Todos esses novos procedimentos estão em sintonia com as diretrizes governamentais estabelecidas para

o setor de comuni-cações do País. A portaria que institui o Serviço de Caixa Postal Comunitária e a que disciplina a distribuição postal representam um grande avanço des-se des-setor no Brasil. É necessário não só estender e dispo-nibilizar o serviço de distribuição postal, em todos os muni-cípios e para todos

os cidadãos, mas, principalmente, garantir que esse serviço seja prestado às comuni-dades mais carentes do País.

A R

EFORMA

E

STRUTURAL DO

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ETOR

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OSTAL

Os avanços ocorridos nos últimos quatro anos no setor postal brasileiro abrem caminho para uma transformação maior, que certamente vai mexer com a vida de todos – daqueles que

vivem nas grandes metrópoles aos pequenos e médios municípios brasileiros.

O atual modelo postal vigente no Brasil, im-plantado em 1969 e já completando três dé-cadas de existência, apresentou resultados significativos e consistentes, levando os Cor-reios a serem reconhecidos como uma das instituições de maior credibilidade junto à população brasileira. Mas começou a dar si-nais de fadiga em decorrência de fatores adversos surgidos ao longo de quase dez anos, no período 1985-94: aumento do trá-fego postal, investimentos inexpressivos, atraso tecnológico, congelamento do quadro de pessoal, ingerências políticas etc.

Iniciou-se assim um programa de recupera-ção, que contribuiu decisivamente para a melhoria da gestão, o retorno da capacidade de planejamento, a redução de custos admi-nistrativos e operacionais e a reestruturação de tarifas e preços. Isso permitiu à ECT atin-gir a estabilidade econômico-finan-ceira, definir rumos e apresentar resul-tados equilibrados e expressivos. Ao mesmo tempo, o governo e a ECT passaram a ficar atentos às grandes transformações o-corridas no sistema postal no mundo, impulsionadas pe-las novas tecnolo-gias de comunica-ção e pela desre-gulamentação dos mercados.

Apesar de expressiva infra-estrutura, mon-tada para atender a um país imenso, o setor postal brasileiro ficou anacrônico não só tecnologicamente, mas também em termos de regulamento, de organização e de capacitação comercial. Incapaz de suportar seu próprio crescimento, o setor passou a exigir a construção de um novo modelo de

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funcionamento, viável em todos os seus as-pectos e em harmonia com as vertentes pú-blica e empresarial. Assim, os Correios pre-param-se para disputar novos mercados, adotando parcerias e abrindo oportunidades para a ação empresarial privada no setor. Isto é, ampliando os reconhecidos bons serviços que já prestam à população brasileira. Do anteprojeto da Lei Geral do Sistema Nacional de Correios, elaborado ao longo de um ano, constam as seguintes principais mudanças: extinção do monopólio postal no prazo de dez anos; criação da Agência Na-cional de Serviços de Correios; disciplina do regime de concessões de serviços pú-blicos postais, para ampliar a participação da iniciativa privada; definição objetiva dos serviços universais (essenciais).

Quanto à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, será transformada em so-ciedade por ações, passando a ser denomi-nada Correios do Brasil S/A. Fica, porém, mantido o controle acionário da União. O objetivo é dinamizar sua gestão, criar novos canais de captação de recursos financeiros e permitir – se e quando for o caso – parce-rias acionáparce-rias com capitais privados. A nova empresa manterá a obrigatoriedade da prestação de serviços universais à

popu-lação. Ao mesmo tempo, serão reconheci-dos e regulamentareconheci-dos os operadores priva-dos, com expansão dos espaços da iniciati-va priiniciati-vada, por parcerias com a Correios do Brasil S/A. Na frente empresarial, portanto, a Correios do Brasil S/A. enfrentará os desa-fios da concorrência, da produtividade e da satisfação do cliente, buscando margens de lucro compatíveis com as práticas de merca-do. No plano social, voltados para o atendi-mento das populações de baixa renda ou de localidades longínquas, os Correios oferece-rão serviços financeiros básicos, como pa-gamentos de pensões, recebimentos de con-tas, remessa de dinheiro por cheque postal, contas de giro e transferência postal e pou-pança simplificada. É o modelo do banco postal, adotado com sucesso em mais de trin-ta países.

Hoje pode-se dizer que estamos no início de uma segunda revolução dos Correios no Bra-sil. A primeira deu-se com a criação da ECT, há 30 anos. Ao longo desse processo histó-rico e no limiar de nova e promissora fase, os Correios ocupam lugar de destaque ao lado da sociedade brasileira, e esta, na sua organização político-administrativa, está as-sentada nos municípios, cada vez mais for-tes e representativos. A revolução dos Cor-reios, portanto, é também a revolução dos municípios brasileiros.

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