EMPRÉSTIMO NOS
AS VÍTIMAS BA
CANTAREIRA
Página 3
FLSAO DA UDN
COM O PRPr.
PAGI
Edição de Hoje:
12
PÁGINAS
40 Centavos
PAGINA^
PAGO*p^^
Diário Cariocàf
PROCLAMAÇA
AOS JAPONESES
Pagina 12
Sexta-feira
19 DE ABRIL DE
, ...1 94 6
Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES __>
ANO X.X. RIO DE JANEIRO
Diretor: HOBACIO DE CARVALHO JÚNIOR
rRÀÇA T1RADENTES N.° 77N.° 5.467
EJUDICADA PELA ATITUDE
/¦•W
tíf-DA ONU CONTRA A ESPANHA
DA CHINA
FALAN G1ST
¦'•-,-' -EffiÃ
ESUS
Danton JOBM
gTj i*^--1*-'-^*?^ - '^^^^V^?fcl
Asseveram as Escrituras que, um dia
em que se achava no templo instruindo
o povo e discutindo com os Fariseus e
doutores da Jei, /esus Jhes perguntou
qual de entre eles poderia arguí-Jo a.
pecado: — Quis ex voJ-is arguet me de
peccato?
São palavras estranhas, na boca do
._
Nazareno, habituada aos doces
ensina-mentos da humildade, à condenação formai de toda
exaltação do ego. Mas o texto é iluminado pela frase
que se lhe segue:
"— Se vos digo a verdade, por que
não me credes?" Si veritatem dico vobis, auare non
creditis mihi?
* * *
Aquela farde, no templo, o Cristo, já nas vésperas
do seu sacrifício, quis empenhar-se num derradeiro e
supremo esforço para convencer o povo de sua
divin-dade. A alma lacerada pela angústia de sentir o fim
próximo, que os judeus se comovessem
ante as provas
miraculosas de sua missão sobre-humana, ditou-lhe
este primeiro e único desafio, nas disputas cornos
ne-gadores de sua divina mensagem. Na casa
da sogra
de Pedro, êle repreende os demônios que gritavam:
"— Tu és o Filho de Deus". Quando os escribas se
es-candaJizam da cura do paralítico, ou quando êle viola
o sábado do segundo-primeiro, se proclama apenas o
"Filho do homem". Quando o Batista manda
pergun-íar-lhe
"— És tu o que há de vir ou é outro o que
espe-ramos?", êle não responde com
palavras,
mas
com
ações:
"Ide anunciar a João o que tendes ouvido e
vis-fo". Quando Simão Pedro afirma que êle é
"o Cristo de
Deus", ordena energicamenffe aos apóstolos que não
repitam isso a ninguém. Ao perguntarem-lhe, por fim,
vs sacerdotes com que autoridade fazia
os
milagres,
recusa responder. Somente diante da morte, quando o
interrogam no sinédrio, responde que era o Filho de
r;eus- _- Vos dicistis, quia ego sum.
A beleza maior da vida de Jesus está justamente
nisto: — Êle cria firmemente que era o Filho de Deus,
o Messias que os Profetas haviam anunciado ao povo
judeu, mas queria viver entre
os homens, sofrer e
mor-rer como os homens, para ensinar aos homens uma
íi-losofia nova, inspirada na ânsia de perfeição moral e
no desprezo da animalidade, que dorme no coração dois
mortais. Odiava ser gloriíicado em vida; preferia que
os homens, em vez de honrá-lo pelas maravilhas que
operava,
chamando-o
"Senhor",
se
dispusessem
a
aprender-lhe as lições de humildade, tolerância,
gene-rosidade e justiça:
"— Mas por que me chamais Senhor.
Senhor, — e não fazeis o que eu digo?" Quid autem
vocaüs' me Domine, Domine: et non facitis quae dico?
» _ *
Creia-se ou não na divindade de Cristo, aceite-se
ou não a sobrenafuralidade de sua maravilhosa missão
sobre a terra, jamais se encontrará na vida
franspa-rente de Jesus um ato, um gesto, uma palavra ao menos,
que deforme a unidade moral
de sua vida. Dezenas de
séculos se passaram sobre a sua espantosa tragédia;
e
nem por isso os depoimentos dos discípulos
sobre
a
existência e as obras de Cristo se mostram
desatualiza-das em relação aos conceitos éticos essenciais à
sobre-vivência da civilização moderna.
A vida pública de Jesus foi também
sua vida
pri-vada, de vez que êle respirou, moveu-se,
falou, existiu,
enfim, em função de uma causa. Sua vida espelha
sua
doutrina, ambas se conjugando como a capa
e a
contra-capa de um livro. Riscai dos Evangelhos
todas as
pa-lavras que êle disse, emudecei o Cristo,
se guiserc.es,
conservando apenas a memória das ações que
ele
pra-«cou. Ainda restaria assim — como disse
um brilhante
escritor contemporâneo — um código de
moral
perfei-to, tão perfeiperfei-to, que transcenderia, por
certo, as
possi-bilidades humanas.
Ao Lado da
Inglaterra
e EE. UU.
0 Discurso de
Gro-myko — Exemplo da
Guerra Passada e
!
Advertência
NOVA YORK, 18 (U. P.) — A China condenou ao fracasso a resolução polonesa de -.ua,-rentena diplomatioa da Espa-nha ao unir-se aos Estados Unidos e Grã-Bretanha, opon-do-se á ação coletiva contra o regime de Franco. Mas os rus- sos continuaram lutando pela intervenção na Espanha para eliminar Franco e preveniram o Conselho de que o preço da po-litica de não-intervenção, da extinta Liga das Nações a
res-_eito da própria Espanha, ío-íam montões de cadáveres e rios de sangue".
-„„«-Os poloneses e russos comia vam no apoio chinês uma vez aue a China nunca teve rela-ces com Franco. A declaração chinesa expressa .que seupais não está convencido de'que a Espanha represente uma amea-ca á pa- mundial. Dessa forma a, Grã-Bretanha e China uni-ram-se A Holanda contra a PO-lonia, enquanto os Estados Uni-dos continuam em sua posição ruase neutra, embora se opcn-do ao rompimento diplomático com Franco.
GROMYKO CONTRA A IN-GLATERRA
O embaixador russo. Gromy-ko, denunciou a política brita-nica de não-intervenção e se referiu asperamente a política de não-intervenção seguida pela Grã-Bretanha na Liga das Na-ções durante r. guerra civil. Pa-recia que Gromyko falava dire-tamente a Cadogan que, na época da referi •' guerra civil era alto funcionário do Minis-ter.' das Relações Exteriores da Grã-Bretanha.
Gromyko devlarou que a po-1'tica de não-intervenção esti-mulou o fascismo acrescentan-do que está senacrescentan-do defendida ho-ie a mesma política aplicada na época da euerra civil espanhola oiianrlo Franco, com a aluda de Mussolini e Hitler. destruiu a renublica espanhola "O preço
-'essa
política — destacou — foram montões dp cadáveres e ri"=i d» ,-an_ue".
O diolomata russo recordou que o reçime de Franco não surt-iu como resultado da ação de forcas internas esnanholas e sim nela intervenção externa de F".tler e Mussolinl Afirmou que este fato não node ser neerado rjfrfine centenas de milhares de refiiflndo.-i esüanhois são teste-mim hás vivas d«»ssa declaração, ©rronir-n pereuntou:"PnrTpn.
as Nações. Unidas ri>w-is de uma san-renta ha-trilha contra o fascismo, deixar r^a tnm",r medidas; contra uma si.f_irir*s,ri oue ameaça a paz mm-^ia.l? _r inadmissível es-maçar n f p -ensino em uma* par-te p. nermltír-lhe que sipta, vi-vendo na T-spanha. -.ão pode-mos. destruir as raízes do fas-cismo na Alemanha e na
.tá-(Concluo na 8« pag.)
A •_-»? >_'._***t_-,. ¦ '.t.
A
POLÍTICA
Linha da UDN: Nem Colaboracionismo
-Nem Oposicionismo Intransigente
Uma Enquete Entre os Lideres Parti darios Sobre a Próxima Convenção
Nacional — As Diretrizes Politicas, Estado Por Estado
Predomina
o Ponto de Vista Mangabeira
Vão animados os trabalhos
naM-Franco, "El Caudillo"
d~cãsõ
do Irã Sem
sede da UDN para a próxima segunda Convenção Nacional do partido, que so deverá realizar nesta capital, cm meados do mês de maio próximo. Diária-mente, tèm se reunido as diver-sas comissões, ultimando as ta-refas da ampla reforma que se projeta c que será submetida á decisão dos convencionais. De-verão estar presentes a reunião S^l fi y-» q
y-v I não só todos os representantes U 1 U -y íl U udenistas do parlamento, como também, numerosas delegações mvl.ilcipais.
Alem das modificações que serão introduzidas no seu pro-grama, para uma definição mais positiva no campo da jus-tiça social, pretende a UDN labclecer novas normas de es-truturação, criando os setores trabalhistas, para melhor defe-sa das reivindicações popula-res.
0 Comitê de Peritos
Vota a Permanência da
Questão Na Agenda
—
0 Governo Iraniano
Desafia o Britânico
".T0VA YORK. 18 (U. P.) — Urgente — O Comitê de Peri-tes do Conselho de Segurança da O.N.U. revelou que não po-de ''haver acordo" sobre se o c_sr do Irã deve ou não conti-r.uar na ordem do dic. do Con-selhv.
0 Comitê, tal como se verifi-cou no Conselho, deu oito votos favoráveis e três contrários á manutenção do assunto em pie-nario,: até que as f-rças sovié-t.cà-S tenham deixado o Irã.
I.:';-' -'S^»- '¦-:. '^UjK___6 _________________ ____r^:'-_H__^ i _V> -ffi--Í_____. _M____.^^1__. -__-Í--m---_---_---K Br -W Jm ^fte-.T^^ *______^-*_---'-____--_fl _-__________! 0 IRA CONTRA TERRA A INGLA-__.ERÃ, 18 (U. P.) — Medi-ante a expedição de decreto que determina a aplicação de im-postos a produção de petróleo de Bahrein, ilha situada no Golfo Pérsico, o governo ida-n!;.no Ia. cou um desafio ao protetorado exercido pela Grã-Bretanha sobre aquela ilha, cujo solo é rico em jazidas petroli-feras.
O Irã reiterou que considera essa ilha como parte lntegran-te do país, lntegran-tendo essa questão sido .-irritada, pela ultima vez, em 1S27, quando o governo ira-niano reivindicou a proprieda-de perante a Sctieda.proprieda-de das Na-ções.
Ignora-se se o Irã se propõe apresentar agora a questão á consideração da Organização
das Nações Unidas.
Por outro lado. na Conven-ção Nacional deverão ser deba-lidas as diretrizes politicas do partido, reinando a propósito acentuado interesse pelos ru-mos definitivos a serem traça-dos.
Com o intuito de pii-tecipar os pontos de vista das diversas for-ças politicas da UDN, DIÁRIO CARIOCA ouviu vários lideres estaduais,' cujas opiniões passa-mos a transcrever.
MINAS GERAIS
Deputado Gabriel Passos — Acho que os pontos de vista da UDN são os assentados ma cam-punha do brigadeiro Eduardo Gomes e a sua orientação tem que ser patriótica, compreen-dendo. portanto, as dificuldades
A guerra faz sofrer em todas as latitudes. A'
esquet-da: dois meninos da ilha. Formosa que trabalham como
mineiros, apesar de terem apenas S anos de idade,
nu-ma das primeiras fotografias feitas desde que os
ja-poneses, em 193G. cortaram todas as comunicações da
ilha com o resto do mimclo. A:> direita: u meios 55 mil
eslovacos do leste,que receberam o presente de roupa
e sapatos novos da Cruz- Vermelha Americana, sorri pa*
i'á estes objetos, os primeiros realmente novos que ga»
nhou em toda a sua trágica vida. ...
.;
DIÁRIO
CARIOCA
Reverenciando a grande data cristã de hoje, não funcionarão os diversos
ser-viços desta folha, motivo por que náo circularemos amanhã.
do gove-tno e, pois, esforçando-se por sua feliz solução.
RIO GRANDE DO NORTE Senador Ferreira de Souza — Á UDN é uma organização que sempre teve em vista a defesa da democracia; por isto, afron-tou todos os perigos da luta contra a ditadura. Sendo as-sim, ela tem um compromisso moral, consigo mesma e com o povo, de não ceder uma linha siquer nos pontos do seu pro* grama, tão magistralmente de-Vendidos pelo major brigadei-ro Eduardo Gomes na niemo-ravel campanha do alio passa-do. I A convenção de maio será um momento de contado de-todos os elementos da UDN, afirmando a sua resolução de continuar a se bater pelos mes-mos ideais que inspiraram a maior c a mais notável campa-nlia política do Brasil. Um
par-Italianos Contra Comissão da ONE
1
"SÃO PA VLO93
Companhia Nacional de Seguros de Vida
Sucursal no Rio de Janeiro _ AV. RIO BRANCO, 114 6." DIRETORES
Dr José Maria VVhltaker
Dr Erasmo Teixeira de Assnmpção Dr. .1. C. de Macedo Soares ¦¦"¦¦ —""' ¦¦-¦—•—-¦ —
f#e}pepe*a"' \
£QPIECANTOR t
¦ -_3-_-: -5.7-7_-___4_9 Í ¦-r __—.— -->----«-i--_-L_____w_-ir , , '•''-•';-;';':';';';';-;---'''MM[ BBBMJ^M^^Jfettjlú^íujM.'''-¦ '¦"¦ -:Bj^t^»WJB|j ^ffB?í I ^^PÍ?H_ 4Í9 ÉMH*^j^: ww -_^^*-j£jjji.* ^Ejtatt^^' '¦"?^y-***"Ã___B ____rí"ii^ - -,'::':-,___ÍB_-y _-_______* ' - :---._^__j
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f* !tt-tffi K ^ V ^K^ '¦ '¦fsfc 'i.-^H I^Ss- ifl ^k 4a" ,â||^K
I* I __K fl______r' <____! ___t_^^^''¦*>*•>¦___>,''' __¦____! _______S_^ _____!_____.':^^c~«í»^í-__y
___M-B-_____^fir!_-_v -: ^ ____6ç_-_-J__-^' .-*._--_-_-_' ""- -'¦'^''^^^^pÊKm^^^Ê _H___fiSfc___B ___¦. r *99^RÊ^^^M^^^SEêí-:-'''W^'^^l' ^__H__r * ' tt<Sr-_______S-__-__-, J-H wS^Sm^^^^^m
tido que tem como bandeira o Wome de Eduardo Gomes, nunca poderá faltar aos seus compro-» missos.
DISTRITO FEDERAL Deputado Euclides -e Fl* guciredo — Nem colaboracionis-* nismo, nem oposicionismo in-transigi lite. è o lema certo. A UDN, já o disse o nosso presi-dente, sr. Otávio Mangabeira, nâo é simplesmente um partido de oposição, é uma força, po» de-se dizer mesmo um poder, no sentido de servir á Nação. Se os interesses da Nação forem bem conduzidos pelo governo, essa coincidência aproximará as forças politicas da UDN do pro-prio governo, mas sem espirito colalioracioíitsta. Se o governo se afastar ou contrariar os in-teresses da Nação, está visto que encontrará pela frente a UDN.
CEARA
Deputado Fernandes Tavori — Manteremos a linha opost-cionista sem n.nhun. colabora cionismo. Temos o programo de Eduardo Gomes e dele náo nos afastaremos. Aparas aju-,daremos o governo, apontando-lhes os rumos certos da denio-cracia. Desde - que o governo não queira seguir estes tiádã teremos a ver com ele.rumos.
SAO PAULO
geral do pelo. seu
Em protesto contra os rumores de visita ia, ruidosos italianos se reuniram numa
pérsàr por persuàzão. Fracassando, apelou para AJME-LX), yi? .
de uma comissão das Nações Unidas á Ita-demonstração de rua. A policia tentou dis-as mangueirdis-as de incêndio. (Foto
DePutado Paulo Nogueira E*. lho — A finalidade da Conven ção é uma reforma
partido, começando
programa e terminando pela orientação tática que a UDN te* rá .de seguir; üo ponto de vis-' ta desla orientação tática, estou iiite.ranien.e solidário com,» orientação que o sr. Otavi« Maugabeira vem sustuntando no sentido du que a oposição . parle do poder puhlico e -«» que agir como tal.
PIAUÍ
DePutado José Cândido Fer< raz — Não pode ser outra a po* sicâo da UDN: atitude intian* Sigente como partido demncra-tico, dentro das linhas do pro* grania de Eduardo domes pro-pugnando por uniu vertladeirj pratica da democracia, que nun-ca tivemos uo BrasiL
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Rio de Janeiro, Sexta-feira, 19 de Abril de 194b
DIÁRIO CARIOCA
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Violada a Fronteira Espanhola
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Completa a Confissão de
Hans Frank, Ex-Governador da Polônia
RECONHECE-SE CULPADO NO M ASSACRE DOS JUDEUS
DIÁRIO
QUE TUDO CONFIRMA
UM
NUREMBERG, 18 (De Ánn Frank continuou dizendo: "Nos Stringer, da U. P.) — O cruel últimos 2o ancs, fez tudo qu* Hans Frank, ex-goverliador podia para a vitoria do Nacio-nazista da Polônia, tomou
as-sento hoje no banco das teste-munhas, tendo admitido elite c. tribunal Aliado que "eu me sin-to terrivelmente culpado".
O homem que ameaçou trai., formar todo o povo polonês cm "casne de picadinho" para força-lo a servir á raça supe-rior" afirmou que resolvera a presentar suas responsabillda-des ao mundo, acrescentando: "Desde que Hitler morreu eu tomei a resolução de estabele-cerMninha responsabilidade au-te ò mundo tão claramente quanlo me for possível. Os 43 volumes de Meu Diário, nos quais estão descritos todos os meus atos na Poltjnia, não fo-ram destruídos por mim. Eu os entreguei por minha livre e espontânea vonladc aos oficiais porte-a merlcanos quo me pren-deram."
Mais adiante, disse: "Eu ape-nas desejo que este Tribunal es-tabeleça 0 grau de mlnba cul-pabilidade".
Hans Frank admitiu anfati-camente — dizendo "sim" — quando lhe foi perguntado se era respc/nsavel pelo plano de exterminação dos judeus, acres-contando: "Milhares do auos passarão e esta culpa da Ale-manha não terá sido lavada". A seguir disse: "Não fui eu que estabeleci os campos de concentração. Mas se Adolf Hi-tler, tomando essa medida, lan-çou sobre o povo alemão esta tremenda responsabilidade é lo-gico,.que eu também sou respom saveí. Portanto, .considero meu dever, responder sim —j que sou culpado. Sim, seu sempre lutei contra os judeus".
Revelou que foi surpreendido com um telefonema do Fuehrer para Ir ve-lo quando se prepa-rava para embarcar para a frente cctdental; ao conferen-ciar com Hillcr, este, em menos de 10 minutos, o designava go-vernador da Polônia. Hans
— ¦Lu—m ¦¦ t mm)^mÍ ¦ ¦..¦¦¦—..¦¦¦¦—«
Cedeu o Partido
Tra-balhista Britânico
LONDRES, 1S (De C. T. Halli-aan. correspondente da TJ. P.J — O governo trabalhista cedeu anta • forte ¦ pr?s6ÍSo sobro seus plano» dB nacionalização da industria E!rt<— rnrgiea e realizará um debata par* tratar da quustüo na ('amara mi Comuns, depois dos foriados ia Ro-mana Santa.
A rr>ali7.açü™ do' debato- deve-s», possivelmente, 1 grandrt resistência oonsorvadora encabeçada por Chur. chill. e 6 atuaÇfio du impr.nsa. (I ministro aos Abastecimentos »r John Wilmott, anunciou que o rela-torio da ftídcraçSo Britânica tjl-derurglca ar>br~ os planos d„ apís tuerra será dado á publicidade pelo governo em fôrma dó "Livro Bran-co\
Churchill pediu • eslblçío de tal relatório n<,s Comuns „ atacou os planos do govõrno, dizendo qu» •rim demasiado Indefinidos, poUo quê falavam de nacionalizar aomen. to parte da industria, nem «sclarucfcí que partes. Até agí.ra somente o llanco de Inglaterra foi naclonall-¦ado,
O problema da'nacionalização do fTírro o do aço á tmorm, o a resis-tenda surgida se baseia na ausên-ela de informaçfies s'hre seu «ata-do nog boletins economico.financel-ros. os quais faz, m notar qlt* po-dfcrla afotar desd-e as «stradaa ds ferro até os abonos agrícolas.
A Bolsa cio reagiu imodiata-mento.
nal-Soclalismo de Adolf Hitler; acrescentou — A uma interro-gação do promotor Seldl — que não desejava a guerra, dizendo-"Mas era nosso sonho conse-guir uma revisão do Tratado de Versalhes, pacificimente, mas neste mundo de pactos entre Nações somente aquele que é forte é que pode dizer algo. A Alemanha começou a fcj forta-lecer primeiramente rplas nego-ciações. Eu fiques satisfeito quando Hitler começou a se le-vantar e a lele-vantar a Alemanha levando-a para um progresso sem paralelo na historia do ge-Siero humano. Fiquei triste quando em 1939 vi Hitler mu-dar os métodos pacíficos, em que vinha levando vantagens, para os métodos de guerra". Revelou que não tjiha contro-le sobre os campos de concen-tração porem que somente visi-tara o campo de concentração de Dachau em 1936". Depois, Hans Frank acusou severamen-te Himmler e Bormann, aflr-mando que "com a ligação de homen como estes dois nenhum governo poderia ser decente".
Interrogado sobre se estabe-lecera os ghettos na Polônia, Frank respondeu que sim; disse
Como Se Alimenta a
Europa
LONDRES, 18 (De Homer Jenru. correspondente da United Press) — Façamos uma rápida viag-em imaginaria, Delos países europeus para mostrar, aoa que ouvem as reicomenclaçõee feitas nos Estados Unldog e outros paíseá americanos' para i quer' se faça um regime alimentício um ou mais dias por semana, a si-tuayão reinante na Europa.
O "brealsfast" sempre foi o mais importante alimento para os Alemães, porfim. nojo. os ger-ntanicos tomam Dela manhã ca-fé artificial, leite desnatado sem aquear e dois pequenos pães se-co».
Na Grã Bretanha o almoço se compflo cie duas salsichas com farinha de pão, purê de batatas feito com pouco leite, repolho e uni pão. ee se pede.
So estivéssemos em Berlim teríamos nara almoço uma ou duas batatas cozidas, um pastel do carne feito com um pouco de cereal e salsicha, alam de duafl fatias do pão seco.
Para a oeia, em Paris, se co-mttssRmos trtda a ração cio c'Ia> disnoriainos de 9 cramas de car-no, 19 gramas de macarrão. 8 granins de lentilhas, 3 de quel-Jo e C de gelôia..
S» continuamos com fome, po-deremos ceiar na Alemanha ba-tatas fritas ou cozidas, uma eo-ther de carne picada ou de pas-codo. não seco e nada para be
ber. l
Provavelmente oa britânico* são melhores servidos na cela, uma vez que têm peixe cozido ou guizado. Não se deve neirn pensar err» peixe frito, porquan-to não ha gorduras.
Se passarmos o dia na Ho-landa poderemos ter. pela ma-nhã, dois pães com um pouco do margarina e uma taça de chá. O almoço seria de 4 pãea pequenos com um pedaço de queijo e um copo de leite.
A ceia holandesa consista de 5 batatas, um pouco de carno e Da.nquecas sem açúcar.
Impossível Evitar Infrações
na Venda do Pescado
A Fiscalização é Ineficiente, Não Podendo
Coi-bir os Abusos, Diz o Diretor da Divisão de Caça
e Pesca dó Ministério da Agricultura
O ar. João Cláudio de Lima, ( diretor da Divisão de Caça < Pesca do Ministério da Ajírioui-tura. falando á, imprensa, sobre o abasteeliiifnto dn nrscarVJ.-s-i-llentcu os dlflouldades encon-tradas para suprir a população
IMPüKfUVKIi RV1TAR OU INFRATORES
DIssp o sr. Cláudio de Lima. a seguira que a fiscalização é lr.fificipnte. sondo o num .rn d" fiscais reduzido rtf,l° •'jue se tor-na lmp^sivel coibir a aoão dos
infratores.
QPATRO BARCOS APRBEN-DIDOS
Declarou, a seguli, nue ontem o i'.»mi) foram apreendidos qua-tro harcos carregados de pelx*-•jiio procuravam desembarcar o [.inriiito nas proximidades das praias do Caju, Lf;blon, Ip.ine-ma e Maria Angu O pescado
foi, então, requisitado pela Dl-visão de Caça e Pcaca. sendo parte ewtregue, a pedido, ao Exercito e á Policia Militar.
BARCOS COMBOIADOS O sr. Cláudio Lima declarou, também, que outros barcos, ainda em alto mar. ao saber da noticie da apreensão tentaram a.füstnr-se da praia, pejo que foi requerida a cooperação da Policia Marítima, no sentido de comfcoiâ-108, descarregando « pescado no Entreposto.
PROCURA MAIOR ESTE ANO Por ultimo disse oue a pro-cura do pescado, este ano, tem sido maior do que nos anos an' priores. As e.ondlçOea cllmate-ricas prejudicaram as pescarias em alto mar. O numero de barcos também não corresponde <in nPcessirlarlefl. A situação. 66 nãc, é boa. também não é rjiim da todo.
que " sim" quando lhe pergufi-taram se fora ele QU<5 introdu-zlra o sistema de marcação dos judeus com uma estrela; con-fessou que introduzira o slste-ma de trabalhos forçados na Polônia "Porem apenas como necessidade para as fazendas e a reconstrução das cidades".
Dismentiu que tivesse inecra-diados livros ou fechado univer-sidades na Polônia, dizendo: "Elas haviam sido fechadas pc-Ia guerra e Hitler recusou-se m permitir sua reabertura". O DIÁRIO DE HANS FRANK
Bubmetido a pressão, a flrn d« explicar as contradiçSea ei>-tre seu testemunho e a* aflr-macces de seu diário, Hann Frànk declarou que.nos.quaresi-ta g quatro volumes de sciu dlâ-no. certas sentenças não deviam ser tomadas isoladamente, ma* antes julgadas como um toao InseparaveJ, " pois trata-se de uma feroz história de um P«" riodo de paixões em melo a tem* peetades e chamas. Em tal lut* do vida e morte, algumas de*-sas palavras podem ter recebi-do uma significação diversa. Eu" mesmo, mais tarde, fiquei cho-cado com algumas terrlvei* pa-lavias que empreguei". ,. ...r
Seídl encerrou então o seu tn-teirogatôrlo, que se prolongou por ciuag horas e mela. o QU<f constituiu um verdadeiro record para dar, em seguida, a palavra a> promotor russo.
Agitadamente. Hans FranX negou quo fosse um- subordina-to Imtidiasubordina-to do Fuehrer, mas o interrbgador soviético Smu-nov
conseguiu a sua confissão de ou« jâ. em princípios de maio de 1043, ao invés de 1944, como tea temunhara pela manhã, tivera Inteiro/ conhecimento, do campo d9: Maídenek. pcwto diante, làs a*serç6,es o observações de Jiou diário, Frank não teve outro, ai-teniatlva senão confessar a ver-dade: Sim, aí éstão'''os fatos e eu rão protestarei.
Nessi momento. Seldl- charreu ao tanco das testemunhas ¦ Rudf.lf Bilflnger, que fora um membro S. S. e que servira com o comandante da polícia de •»«" gurança emi Cracfjvia. de 1940 atõ 1&4-1. BUfmger testemunhou que a policia recebia ordens dl-retamente de Himmler, não sem-do responsável perante Frank. A lebtemunha seguinte ifoi'<n antigo governador de Craeívla, dr Kurt von Burksdorf, quo ¦ testemunhou ter Hans Frank «e opoetò As deportações de tra-balhadores por necessidade premente de mão de obra. na polônia. Repeliu também aa alegações de perseguição
reli-glosa e afirmou que &le mea* mo era "um católico convicto", O tribunal suspendeu os sr.uo trabalhos até a próxima torça-ftíra.
Entregue Uma Nota
Vfa Governo de
Mri ao
Embai-xador Britânico
MADR1D, 18 (United Press) — Soube-se hoje que a Espa-nha acusou a França da vlojar a fronteira esnanhola.
O ministro do Exterior Mar-tin Artajo entregou, na segun* da-feira ao embaixador brita-nlco. «Ir Vlctor Mallet. uma no-ta na qual s» faz a referida acusação.
A nota rebata a presumida atividade dos comunistas fran-céses e espanhóis na fronteira e diz que o perigo da tais ai.'-vidades "é agora extremo". Aoreiscenta a nota que os anil-rranauistas do sul da Franca procuram fazer o possível para provocar distúrbios.
. A mensagem, aue comuleta a enviada anteriormente ao
en-carregado d» negocio» dos Esta-dos UniEsta-dos, sobre o mesmo «¦* BUíit.c, foi entregue a Mallet no caesmo dia em. que foi expedHo o convite aos parlamentarcr brltd,nlcos para visitar a Espa* nha. a fim de comprovar ft» fíusacòes .formuladas pela Po-'lonla
na ONU.
Revelou-se ainda que o em-baií.aclor britânico propôs 4 E!s-paniin uue torno mala liberal «eu governo,
Bispado Em Petropolis
CIDADE DO VATICANO, 18 (A. F. P.) — Sua Santidade o Papa orlou um novo.Bispado no Brasil, na cidad» de Pòtropolia no Estado do Rio de Janeiro.
Alias u ato do Papa representa nío propriamente nma crlac&o, mas o rustabeleílmento cltT Bispado d5 Petropolis; rpio ha anos, foi trans-íorliJo pura • cidade de Nltetói, ca-pitai do re.w.irlo Estado Brasileiro.
Deixou de Existir a Liga das Nações
VOTADA POR TODOS OS DELEGADOS UMA
MOÇÃO EM GENEBRA
GENEBRA, 18 (De Helen Twelftree, correspondente da U.P.) — A Liga das Nações cessou de existir hoje através de votação regulamentar na qual participaram todos os de-legados. A Liga deixará d 3 existir a partir de meia nof \ O processo regulamentar de votação durou apenas alguns minutos. O presidente J. Ham-bro leu a displsiçfio sobre a dissolução da Liga e perguntou ao delegado de cada um dos 35 países presentes se concordava. Todos responderam "sim". De-pois falou Noel Baker, delega-do britânico, que dlase: "Nossa tarefa não terminou. Começou agora. Desde esta tarde come-çaremos novamente". Não ti-veram permissão para votar a Áustria e um delegado colom-biano, que atuaram como ob-servadores, porque suas creden-ciais não estavam em forma. Votaram apenas 24 delegados. Durante os dez dias em que se efetuaram as sessões finais da Liga não houve nenhum, ambiente de pesar entre os de-legados. Nem sequer os vete-ranos, como o Visconde Cecil, de 81 anos, da Grã-Bretanha, e Henri Paul Boncour, da Fran-ça, se lastimaram, pois consi-deram que as Nações Unidas continuarão a mesma tarefa.
O discurso de encerramento foi pronunciado pelo preslden-te J. Hambro, que ocupou o referido posto durante 7 anos, e continuará como presidente do Conselho de LiqiXação, composto de nove membros.
Na sessão final aprovaram-se ob relatórios oficiais de duas comissões a respeito dos assun-tos de administração e questões financeiras e, cm seguida, pro-nunciou-se o "requiem" da
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AMANHÃ
Liga. A disposição de dissolu-ção diz:
"Considerando que as Nações Unidas, organizadas cem o mesmo fim pelo qual foi criada % Liga, 'representam uma orga-nlzação Internacional da qual podem ser membros todos os Estados que desejam fomentar, por todos 0s meios a seu alcan-ce. a continuação do sistema ae cooperação internacional, resolve-se que a partir do dia seguinte desta sessão a Liga cessará cie existir.oom a única exceção representada pelos tra-balhos que se refiram á liquida-ção de seus problemas".
Com a liquidação da Liga será extinto o Tribunal perma-nente de Justiça Internacional de Haia, que será substltuido pelo Tribunal das Nações Uni-das. O Escritório Internacional do Trabalho, outro organismo dependente da Liga. continuará funcionando. Nem todos .os membros da Liga assistiram a sessão final. Estiveram ausen-tes a Albânia. Bulgária, Etio-pia, Iraciue, Liberta. Sião e Pai-ses Baltlcos, que agora se uni-ram á Rússia.
Esperada a Oueda de
Chang-Chun
CHUNG-KING, 18 (De Waltti tiOgnn, e/orr?«pond«ntr> ria U. P.) — Informa-se da Mandnlinri» que se espera de um momínto para ou-trTí • queda de Chancr-Chun. ríefen-dlda por 3.000 «oldados naclonall»-t»s rontra'um pxeroltn comunista du SO.0.00 Tifimên». O íonpral Tu TjI Mine, comandante em rhefet da» fofcus narslonalistas (xi nordests da China, aflrniuii que os cnmunie-tas superavam numericamente ¦ enamlçgo nacionalista na propor-cSo de 10 para 1. Exprsssfiu qut? -e PHrí'r>u toda a íseperanca de de-fendor a 'capital da Mandchuria,
Spfrundo os comunicados mtllta* rr>», a luta nas rua» da cidad'*- «pro. xlma-sri de sen fim a a nru&rnlçío nacionalista nío poderi Tnslstlr por muito tempo. Existem poucas e»pe-ranças d„ nu» »f possa evitar • -uída da clrlade. Coincide esta «I* tjii>çB0 f-m Ohan/r-Chun com a ohê-irada do cçneral Marshall, o qual, espera-sK venha • Intensificar1 a-*u« Bsforcõ» „pâra conseguiu ' a. cVssaçlo da» liJfatlHrVdí» na Mandchuria.
O general Tü: LI Mlnjc- dinciarou «nY Pr-lpInR qun os nftclÕn'áH»tW es» tio rl"clrlldoR a exerçfr o controle da Manflturla, ,â'e acordo com . « tratado stnõ-russo. Acrescentou qne n, comunlitas estío equipados oom material de puerra japonês e posu. su?m vastos depósitos de munieoc'».
Acrehcentou! iríínlcamento: "B* hem factl cOmprnendr>r_como chegoa tal armametno. ao pod"r do» coma-nlstas."
O» aviadores naclonaliíta» que tX diriam a Oliang-Chung para pyflVí* a guarniçtlode alguns vlvere» • munlçBes comprovaram que os de-ftnsores ria r>lrlad" continuam re-¦istlndo em alguns edifício» d» wifisma cldad-e e ¦ artilharia oomii-nista canhonenu Intensamente 0» edifícios cindo antíriorment* funclo-navam o Museu da Mandchuria • outras dependência» oficiais, Com-provou-se ainda que a afilharia co» «nnnista destruiu a parte modT-ma da cidade construiria pelo» japo. neses durante os últimos 11 anos.
A coluna nacionalista que avan-çou por Szeplngkal ja se encontra a 60 quilômetros do Ohang-Chnn.
* ¦
DAS
GINGO
PARTES
DA
TERRA
PERON VAI SER OPERADO MONTEVIDÉU, 18 (IA. F. P.) — O lornal "El Dia» anun-cia que o presidente eleito da Argentina, coronel Peron. se s-ibmetea-a sábado a uma inter-venqão cirúrgica.
Acrescenta o Jornal que o oo-ronel Peron sofre de uma afec-<3Üo no pulmão, devendo aeir operado pelo professor Oscar Ivanosevlch, chefe do Hospital Nacional de Iiuenos Aires.
Desde multo tempo ee diz que o coronel Peron sofre de un» quisto na pleura, enfermidade que, apds vario» meses de lenta evolução, agravou-se em conse-ríuencla dos esforces feitos du-rante a campanha eleitoral.
PESQUISA ATÔMICA NA SUÉCIA
ESTOCOLMO, 18 (United Press) — O dr. Hanne Slegbahn. o mais destacado cientista cm pesquisas atômicas deste, país, .tíeielarou qua um novo clülotron sueco, "o maior do mundo", se-rà completado èm fins deste ano. devendo ser instalado no sub-solo, rias proxlmldaeds de Eáto-colmo.
A SAÚDE DO REI GUSTAVO ESTOCOLMO, 18. (United Press) — Os médicos do rei Gustavo informaram quo o seu estado de saúde não Inspira re-ei.-ics, esperando-ee um restabe-lwlmento rápido, o rei foi ata» cado de lnfluenza A se encontra no castelo Drottnlngholm.
CAPTURA DE UM EX-PILOTO
JEFFERSON CITY, Mlssourl, EE. UU., 18 (U. P.) - A po-licia de seis Estados vizinhos foi m billzada para a captura de vm ex-piloto da aviação mili-tur, j qual escapou das mãos da policia desta cidade e fugiu em ui.. avião furtado.
Segundo informa a radio da policia do Estado, trata-se de Vernon Simpson. o qual, ape-sar dos, disparos de que foi
ai-vo, conseguiu escapar pouco de-pois que, em tompanhia de Bil-ly Genecauble, havia sido deti-do como suspeito da pratica de um roubo.
Simpson dirigiu-se para esta tildado em um automóvel rou-bado e foi novamente detido, porém quando guarda falava ao telefone, Simpson correu para um avião que estava próximo do local em que se achava —• um aeródromo civil —»« levan-tou vôo. Os empregados do »*¦ rodromo dizem que o aparelho tem combustível para 4 horas de vôo apenas, simpson deco-lou pelas 6,27 horas e prova-i lmente vef-se-á forçado a'
aterrissar ás 10,27.
NOVO EMBAIXADOR NO IRA VASHINOTON. 18 (U. P.) O presidente Truman designou o sr. George V. Allen embai-xador no Irã em substituição 'o ar. Wallace Murray, que^e-nundou. t»cr motivos de saúde.
MARCHAM CONTRA OS COMUNISTAS
CHUNGKING, 18 (U. P.) —¦ Fontes militares nacionalistas . nunclaram que as tropas do Rovemo marcham a 14 milhas por dia a fim de chegar a tem-po de salvar a guarnição na-clonalista de Changchun, cerca-da pelos comunistas, e que eS-tá orestes a ser vencida pelo maior numero dos atacantes. Os lapJonallstas 1* capturaram Pzeplngkai, a 70 •unujoartBqomilhas de
O SUICimn t»tí MARIA ITTTRm
BEVERLY HILI^, Califórnia, 1.8 fü.P.) — À estranha morte de Maria Iturbi Hero, de 28 ano» de idade, filha do famoso pianista Josá Iturbi, foi oficial-mente anunciada como suici-dio. Maria Iturbi matou-se com um tiro do revolver, que per-tencia a seu pai. Ignorando-se o motivo. Recorda-se, a propo-sito, que em 1940 Maria Iturbi
tentou suicidar-se na reslden-cia dè seu pai; em Nova York.
José Iturbi, que está tremen-damente abatido com o íato, disse:. "Não posso compreender por que ela fez isto. Não tenho palavras para explicar o que sinto".
A policia declarou que asui-cida nada deixou escrito.
REGRESSAM OS JAPONESES TÓQUIO. 18 (U.P.) -~ O Q.G. de Mac Arthur anunciou que 2.803.909 japoneses regres-saram á pátria desde o inicio do programa de repatriação, em setembro passado. Mais 3.985.S20 esperam pela repá-triaçuo, Inclusive 1.603.000 que se encontram na Mandchuria. Já estão em andamento os pre-parativos para a repatriação dos japoneses da Mandchuria.
NOVO GOVERNO GREGO ATENAS, 18 (U.P.) — O novo governo está formado por uma coalizão eleitoral denoml-nada "União Popular Nacio-nal". que inclui os partidos Popular, sob a orientação de Thaldaris, o Liberal Nacional, sob a direção de Gonatas, e o Reformista, sob a presidência de Alexandris. Tal coalizão representa duzentos e cinco deputados, no Parlamento, den-tro dè um total de trezentos e cinqüenta e quatro. Todos os partidos qhe cooperam na coa-lizão tão puramente realistas, pois a União Politica Nacional recusou participar do mesmo.
A TOHEOOSlOVAOtnA EB-CONHECEU
yABIS 1S (TJ. ?.) — Marti-wi
Barrlo, presidente republ;c«no ao axlltS, anunciou qne • Tchecoalo-vaqnl» reconhecia o - governo Girai nirculos republicanos espanhóis opi-nsram qun dentro de pouco tempo a Hungria e provavelmente • Albânia e Bulgária reconhecerão também o governo exilada„
TXTO SOHIPA, CIDADÃO POETTJGTJflS
LISBOA. 18 (TJ. P.) — O teno» Ttto Schlpa, quS dísoja so natu-ralliar cldadlo português, bom eo. m». a »ra. Schlpa, tiveram um filho, Dusc!do hoju na maternidade dú ho»-pitai <!-> f.isbnn. O sr. Titn Chipa é tt «uperirtondente do tuatro 81o Car .os desta capital. -¦ '
i.«.vrr.-. ,. ) DO ' IEA LONDRES, 18 (ü;AP.) — 0t» porta-voz do Ministério d" Exterlot dec.arou esta noite que •» noticia» «obre o dBcreto do governo iranianí p,ir> qual todo o petróleo proíu-zl ¦ na ilha d„ Bahreln Tstar» au-leito a Imposto ao entrar ao ter. rltorlo continental da Pérsia, ducla-roú qu«? o governo britânico aindu não j>bteve Informação ao assunto t> quT» nSo ha comentário oficiais om torno disso.
A SEMANA SANTA HO VA-TICANO
ROMA, 18 (U. P.) — O do. mingo de Páscoa no Vaticano desen-volver-se-á fr»te »uo com destacada tranqüilidade. O Pipa nío assistirá a nímhuma cerimonia religiosa na Basílica de SSo PedrS, llmltando-ea a dlzor a .nlssa de Páscoa e R~s-surretçSo em sua capela privada. Apesar das diílculdndes do» m. loa de comunicação mUhare» de p"r«-grmos, dé toda» as parte» da ita-lia, cheg»-am a Roma para partici-par da» festividade* religiosas.
A OORTS 8TJPEBMA SI JUSTIÇA
HAIA, 18 (O. P.) - A Suprem. Con, Internacional de Justiça inoii-guiT/u hoje os seus trabalhos "em prcsfnço da princesa Juliana do príncipe Birnard.» e 6% graiüi-numero de representantes do corpo dip'omatico. O «.Paul HèDrf Spaak, presidente dá Assembléia du Organização Mundial da» NoçO» Unidas, mai lft»tou a esperança dr quo o tribunal teria Axitó em tua açío. O minlstrí? do. Exterior ho. landes, sr. J, H. Van Royen, prome-teu tt mais completa colaboração pot parti do governo da Holanda.
IAPHL riNLANDÍB HELSINKI, 18 (ü. P.) _ A Linha Finlandesa Sul-Americana anun *" ' hoje que, a partir de maio um navio transportara, mensalmen-t«, pelo m?nns sete 'mil toiiòljídás dá material de imprensa para vá-rios paiiá» sul- mericanos nío mon-eloondo».
Boletim
do Mundo
DISCÓRDIA ENTRE AS NAÇÕES UNIDAS ^^^ ^O tres as principal» ob-y^i Jeções que o grupo an-S^^ glo-americano
contra-põe á proposta polonesa que tem por fim levar as Naçõea Unidas a cortar relações diplo-inativas com a Espanha, e ain-da, impor a este pais san-ções econômicas: 1) — Que a atual situação da Espanha nao constitui perl&o para a aegu-rança internacional; 2) — Que o problema espanhol é lnter-no. 3) — Que uma açfio cole-Uva contra a Espanha forta-ieceria em vea de debilitar, a posição de Franco. E* sabido r- fácil de se compreender que além dessas objeções ainda outras txistem e têem atuação decisiva, nos bastidores dos In-teresies econômico» em jogo. Algumas até de multo maior Importância, que ninguém ou-sara apresentar oficialmente em publico. A,verdade é que, a proposta polonesa, isto é, russa, porque a Polônia nâo existe politicamente no mo-mento senão como um sateli-te de Moscou, só servirá para cavar a discórdia entre a* Nações Unidas. Admitindo que a mesma seja vitoriosa na vo-tação final, é evidente qne is-to não agradará a Inglaterra e os Estados Unidos; se o con-trario acontecer, a Rússia e todo o bloco que comanda presentemente, não ficará sa-tis feita. Acontece ainda que, a discórdia, não permanecerá limitada exclusivamente a sua-ves protestos diplomáticos ou discursos de lamentações, mas entrará Imediatamente em âtl-vtdade, transformando-se em ncão. Muita coisa acontecerá depois da decisão final sobre á questão espanhola, agravai»-do a incompatibilidade indls-f arca vel que já existe, que sem-pre existiu, e aumentou sen»l-velmehte depois de Potsdam. DESARMAMENTO JAPONÊS
Todas as propriedades mi-l(tares Japonesas acabam de ser destruídas ou transferidas, pelo exercito de ocupação nor-te-amerleano. Oito mil aviões, 13.000 motores do aviação, 1.700 mascaras contra gases, 100.000 metralhadoras • ou-tros armamento», foram tam-bem levados á destruição total no próprio território, japonês. Além disso, a. esquadra
japo-nesa, que foi uma das maio-res do mundo, será também transformada em ferro velho, Imprestável, capaz somente de ¦er utilizada para a fabrica-ção de objetos de utilidade comum.
O Japão, assim, transfor-mar-se-á na nação mais desar-matla do mundo, e oonsèquen-rá uma verdadeira colônia temente, a mais pacifica. Se-americana por muitos anos, talvez eternamente, e mesmo depois de ter sido assinado o tratado de paz. Porque o povo japonês nunca mais poderá vi-ver, após a destruição de todas as soas principais industrias, sem assistência econômica da Estados Unidos e lambem da Inglaterra.
REIVINDICAÇÕES GREGAS Apresentou a Grécia ás Na-ções Unidas um pedido de ane-xaçfio de territórios búlgaros, compreendendo cerca de 10.000 quilômetros quadrados, isto é, uma décima parte da Bulgária. Além disso, pretende também territórios da Albânia, numa zona de 2.300 quilômetros qua-drados. Explica o governo gre-go que as "reclamações", estão baseadas em razões estrategi-cas e não em simples desejo de anexação. ío ;,<; '. Não é admissível que a
pre-tensão grega obtenha, facll-mente, êxito ou compreensão por parte de todas as Nações Unidas. Admite-se que a In-glaterra e os Estados Unidos estejam dispostos a apoiar os helenos, porém, é certo que a Rússia,, que no momento é quem está controlando a Bul-narla, a Isso se oporá como se fosse um pedaço do seu pro-prio território. A decisão da ONU sobre a questão do Iri è da Espanha, que naturalmen-*e será contra os interesses so-vletlcos, dará lugar a qne 6 antagonismo se agrave, e que, em conseqüência, as fronte!-ras gregas, passem a ser tam-bem as fronteiras russas e an-glo-americana.a i AJAX.
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UM WODUTO U CONFIANÇA CONTRA DORES, GRIPESt «ESFRIADOS
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