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FINIGLOBAL Fundo Mobiliário de Investimento Aberto Harmonizado RELATÓRIO DE GESTÃO 2005

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FINIGLOBAL

Fundo Mobiliário de Investimento Aberto Harmonizado

RELATÓRIO DE GESTÃO 2005

1. Envolvente Macroeconómica

Economia Internacional Após ter atingido em 2004 a mais elevada taxa de crescimento desde os primeiros anos da década de 70, a expansão económica mundial abrandou em 2005 para níveis mais sustentáveis, em consonância com o amadurecimento da expansão em curso. Os ainda elevados níveis de actividade decorrem da manutenção, em geral, dos factores que influenciaram o crescimento económico do ano anterior, nomeadamente políticas monetárias e orçamentais genericamente expansionistas, um efeito riqueza decorrente da valorização do mercado imobiliário, bem como o crescimento sustentado de países como a China e a Índia.

Projecções sobre a economia mundial (taxas de variação, em %)

2004 2005 2006 PIB Mundial 5,1 4,3 4,3 Economias Avançadas 3,3 2,5 2,7 Área Euro 2,0 1,2 1,8 EUA 4,2 3,5 3,3 Países em Desenvolvimento 7,3 6,4 6,1 China 9,5 9,0 8,2 Volume do Comércio 10,3 7,0 7,4 Importações Economias Avançadas 8,8 5,4 5,8 Países em Desenvolvimento 16,4 13,5 11,9 Exportações Economias Avançadas 8,3 5,0 6,3 Países em Desenvolvimento 14,5 10,4 10,3 Preços no Consumidor Economias Avançadas 2,0 2,2 2,0 Países em Desenvolvimento 5,8 5,9 5,7

Fonte: FMI, World Economic Outlook, Setembro de 2005

O crescimento económico não terá sido homogéneo entre as economias de referência, com os EUA e Japão a mostrarem uma maior taxa de crescimento no primeiro semestre, abrandando na segunda metade do ano, enquanto que a zona euro terá apresentado um padrão inverso.

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De acordo com as estimativas de Outono do Fundo Monetário Internacional (FMI), a taxa de crescimento do produto mundial abrandou de 5,1 por cento em 2004 para 4,3 por cento em 2005. O crescimento das economias mais avançadas situou-se em 2,6 por cento e o dos países em desenvolvimento em 6,4 por cento, abrandando das taxas de crescimento de 3,3 por cento e 7,3 por cento do ano anterior, respectivamente.

Estas estimativas configuraram um cenário em 2005 em linha com as previsões iniciais, pese embora incorporem algumas alterações significativas na distribuição do crescimento regional. O FMI estima que a taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) chinês desacelere de 9,5 por cento em 2004 para 9,0 por cento em 2005, o que lhe permitirá manter o estatuto de motor do crescimento mundial. O contributo da China para o crescimento económico mundial deverá situar-se ligeiramente abaixo de 28 por cento, deixando o segundo maior contribuidor (os EUA) a cerca de 10 pontos percentuais.

O preço o petróleo voltou a subir acentuadamente ao longo de 2005, atingindo um máximo de 65 dólares por barril no final de Agosto, com a aproximação do furacão Katrina às instalações petrolíferas na zona do Golfo do México. Recuando posteriormente para valores pouco abaixo dos 60 dólares, beneficiando do aumento das quotas da OPEP e da disponibilização de reservas estratégicas por parte das principais economias. Estas medidas não foram suficientes para dissipar as incertezas de curto prazo, num contexto de aumento da incerteza quanto à capacidade futura do mercado de petróleo satisfazer as necessidades de consumo, uma vez que a taxa de crescimento da procura tem sistematicamente superado a taxa de crescimento da capacidade produtiva instalada.

O significativo aumento do preço do barril de petróleo manteve elevados os riscos à estabilidade de preços, mas as pressões inflacionistas permaneceram contidas a nível global, observando-se apenas um modesto aumento no ritmo de crescimento dos preços no consumidor em 2005. Esta conjuntura favorece a manutenção de políticas monetárias genericamente acomodatícias.

Katrina e Rita condicionam actividade económica global em 2005 No ano de 2005, as condições climatéricas adversas fizeram-se sentir com especial fulgor nos EUA, sobre a forma de furacões, relegando para um plano secundário factores como o terrorismo ou a gripe das aves. O furacão Katrina foi o mais destrutivo em termos de vidas e de propriedade de que há memória na história recente de um país desenvolvido, a que se adicionaram os furacões Rita e Wilma.

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O furacão Katrina, em particular, expôs os norte-americanos a um sentimento de impotência e perplexidade ao verem uma das suas cidades históricas a ser devastada e o número de perdas de vidas a aumentar para níveis inimagináveis, sem que parecesse haver uma resposta adequada das autoridades locais e federais. O custo da reconstrução de Nova Orleães, por si só, deverá ter atingido os 25 mil milhões de dólares, ultrapassando os estragos causados pelo furacão Andrew em 1991.

Outros custos a contabilizar serão a perda de produção das companhias petrolíferas que operam no Golfo do México, bem como os estragos causados nas infra-estruturas portuárias e de distribuição de energia. O Estado do Luisiana, um dos mais pobres do país, também terá sofrido perdas significativas ao nível das receitas do turismo, uma das suas indústrias nucleares.

Índices de confiança dos consumidores

70 80 90 100 110 120 130

Jan Mar Mai Jul Set Nov Jan Mar Mai Jul Set Nov Total

Actual Expectativas

Fonte: Datastream

Este choque reflectiu-se na confiança dos consumidores, cujos índices caíram a pique nos meses de Setembro e Outubro. Não obstante, os efeitos ao nível do consumo privado acabaram por ser reduzidos, confirmando o esbatimento da relação entre estes indicadores qualitativos e os padrões de consumo e de investimento das famílias.

Agravamento dos desequilíbrios globais O superior dinamismo económico relativo evidenciado pelos EUA, ao estimular as importações, agravou ainda mais o desequilíbrio das contas externas norte-americanas, com a estimativa para o défice da balança de transacções correntes (BTC) em 2005 a superar os 6 por cento do PIB.

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Saldo da BTC, em percentagem do PIB

-3,8 -4,5 -4,7 -5,7 -6,1 1,5 2,8 3,2 4,2 6,1 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 2001 2002 2003 2004 2005P EUA China

Fonte: FMI, World Economic Outlook, Setembro 2005

Esta dinâmica ajudou a agravar os desequilíbrios globais, pois foi acompanhada por um aumento generalizado do excedente da BTC dos países que já estavam em superavit, alargando o fosso entre os países deficitários e os seus financiadores. Neste particular, destaque para o exemplo da China.

Não obstante, há que destacar as melhorias observadas ao nível do défice orçamental, o que permitiu, por um lado, estabilizar o problema de financiamento da economia norte-americana e, por outro, amenizar os riscos de uma crise cambial associados a défices gémeos na ordem dos 5 por cento. Até ao momento este cenário extremo não só tem sido evitado, como o dólar contabilizou uma inesperada apreciação, em termos nominais efectivos.

Índices de taxa de câmbio efectiva nominal do dólar

106 108 110 112 114 116 118 120

Jan.04 Abr.04 Jul.04 Out.04 Jan.05 Abr.05 Jul.05 Out.05

78 80 82 84 86 88 90 92 ITCEN alargado (eixo esquerda)

ITCEN principais divisas (eixo direita)

Nota: uma subida (descida) representa apreciação (depreciação) do dólar Fonte: Reserva Federal dos EUA

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Responsáveis da Reserva Federal norte-americana referem-se a esta problemática salientando que os problemas dos desequilíbrios externos dos EUA não podem ser resolvidos pela via cambial, pelo menos a médio prazo, pois existe uma situação de falta de procura global.

Política monetária O ano de 2005 caracteriza-se pelo amadurecimento da expansão económica em curso, o que se consubstanciou na continuação do processo de reposicionamento das condições monetárias a uma situação de maior crescimento, num contexto de pressões inflacionistas contidas. O Reino Unido, que atravessa um período de crescimento económico ininterrupto impar entre as economias de referência, acabou por ser a excepção, com o Banco de Inglaterra a optar por descer preventivamente a sua taxa base em 25 pontos base para os 4,50 por cento, no dia 4 de Agosto.

Taxas de intervenção (em %)

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

Jan.03 Jul.03 Jan.04 Jul.04 Jan.05 Jul.05

Fed funds target rate (EUA) Base rate (RU)

Taxa refi (UE12)

Fonte: Datastream

Nos EUA, o processo conheceu desenvolvimentos em todas as 8 reuniões do comité de política monetária (FOMC), sempre com incrementos de 25 pontos base, o que colocou a taxa objectivo para os “fed funds” nos 4,25 por cento no final de 2005. O actual nível de taxas de juro aproximou a política monetária de neutral, pese embora seja consensual de que o Fed ainda deverá continuar o processo em 2006.

Na zona euro, o Banco Central Europeu (BCE) aguardou até ao último mês do ano para subir as suas taxas de intervenção, pela primeira vez desde Junho de 2003, num movimento propiciado pela consolidação do crescimento da zona euro.

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O objectivo principal desta subida terá sido a ancoração das expectativas de inflação a médio prazo, pelo que não deverá ser entendida como uma decisão “ex ante” de iniciar uma série de acréscimos das taxas de juro.

Bolsas europeias acumulam mais um ano de ganhos No decurso de 2005, a evolução dos índices accionistas de referência foi marcada por uma redução da correlação entre as principais praças mundiais e o índice tecnológico Nasdaq, quando comparada com o que se pôde observar em 2004. Esta descolagem deveu-se aos desenvolvimentos macroeconómicos de cada bloco, e consequentes expectativas de evolução da política monetária, e em certa medida à percepção dos investidores quanto ao impacto da evolução do preço do barril de petróleo nas empresas.

Nos EUA, a evolução das bolsas voltou a ser caracterizada por uma elevada volatilidade e pela inexistência de uma tendência definida, enquanto que na zona euro e restantes economias de referência a evolução foi relativamente mais estável e com uma tendência marcadamente ascendente - tendo esta sido mais acentuada no benchmark japonês. Comum a todos os índices foi o impacto negativo da subida do preço do barril de petróleo em finais de Agosto.

Evolução de alguns índices de referência em 2005

2005 Mínimo do ano Máximo do ano

30-Dez Variação* valor Variação* data valor Variação* data EUA

Dow Jones 10717,5 -0,6 10012,4 -7,1 20-Abr 10940,6 1,5 04-Mar

Nasdaq 2205,3 1,4 1904,2 -12,5 28-Abr 2273,4 4,5 02-Dez

UE12

IBEX35 10733,9 18,2 8945,7 -1,5 12-Jan 10919,2 20,2 04-Out

DAX30 5408,3 27,1 4178,1 -1,8 28-Abr 5458,6 28,3 29-Dez

PSI20 8618,7 13,4 7398,4 -2,7 08-Jun 8618,7 13,4 30-Dez

CAC40 4715,2 23,4 3816,1 -0,1 12-Jan 4772,9 24,9 29-Dez

MIB30 353,7 13,3 309,1 -1,0 28-Abr 356,2 14,1 29-Dez

EUROSTOXX50 3578,9 21,3 2924,0 -0,9 12-Jan 3616,3 22,5 29-Dez

Emergentes

MSCI Russia ($) 815,2 69,9 458,2 -4,5 20-Jan 825,4 72,0 22-Dez

ISE100 39777,7 59,3 23285,9 -6,8 18-Abr 39837,3 59,5 29-Dez

Hang Seng 14876,4 4,5 13355,2 -6,1 18-Abr 15466,1 8,7 15-Ago

MERVAL 1543,3 12,2 1276,5 -7,2 15-Abr 1731,3 25,9 03-Out

BOVESPA 33455,0 27,7 23609,0 -9,9 20-Jan 33629,0 28,4 14-Dez

Outros

NIkkey225 16111,4 40,2 10825,4 -5,8 17-Mai 16344,2 42,3 29-Dez

FTSE100 5618,8 16,7 4783,6 -0,6 12-Jan 5638,3 17,1 29-Dez

MSCI World 969,6 13,7 825,5 -3,2 28-Abr 976,9 14,6 26-Dez

* Face a 31 de Dezembro de 2004, em % Fonte: Datastream, Reuters e; GESE

A evolução dos índices norte-americanos foi pautada por uma elevada volatilidade. O Dow Jones industrial Average e o Nasdaq iniciaram o ano em queda, revertendo a tendência ascendente que descreveram durante o último trimestre de 2004. Antes de final de Janeiro o Dow Jones encetou uma subida para em Março atingir o seu registo mais elevado no ano.

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O mínimo do ano viria a ser alcançado no mês seguinte com o índice a acumular uma perda de 7,1 por cento. No final de Novembro o índice reaproximou-se dos máximos, mas acabaria o ano a cair 0,6 por cento para os 10.717,50 pontos.

Por seu turno o Nasdaq manteve a tónica descendente até ao último dia de Abril, para posteriormente encetar uma trajectória ascendente que só viria a ser travada no início de Agosto. Findas as férias de Verão, no momento em que os agentes económicos começam a voltar às praças financeiras, o furacão Katrina marcou a actualidade afectando pontualmente a evolução do índice. Este factor acabou por ter um impacto idêntico na generalidade das praças mundiais. No dia 2 Dezembro o índice tocou o máximo do ano e até ao final aliviaria para se situar apenas 1,4 por cento acima do registo com que iniciou 2005.

Na Europa, o último dia de Dezembro marcou o segundo ano consecutivo de ganhos para as principais praças internacionais e o melhor desde 1999, com muitos dos máximos do ano a serem atingidos nos últimos dias de negociação.

Destaque para o desempenho do DAX30 da Alemanha e do CAC40 francês, cujas variações anuais atingiram os 27,1 por cento e 23,4 por cento, respectivamente. O FT100, o MIB30 e o IBEX30 registaram subidas mais moderadas, ainda que significativas, de 16,7 por cento, 13,3 por cento e 18,2 por cento, respectivamente.

Portugal não foi excepção a este quadro animador, com o benchmark da praça portuguesa a registar o terceiro ano consecutivo de ganhos. O índice PSI20 fechou o ano nos 8.618,67 pontos, com uma valorização de 13,4 por cento.

Taxas de longo prazo próximas dos mínimos históricos No segmento obrigacionista, e a contrastar com a evolução dos índices de acções e expectativas de subida de taxas de intervenção na zona euro e nos EUA, as taxas de juro de médio e longo prazo não só permaneceram em níveis historicamente baixos como, inclusivamente, voltaram a cair na zona euro - subindo apenas moderadamente nos EUA. O alargamento do diferencial de taxas de longo prazo entre os EUA e a zona euro reitera a descolagem entre os dois mercados, iniciada no último trimestre de 2004.

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Evolução das yields a 10 anos (em %)

2,75 3,00 3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75

Jan Fev Mar A br Mai Jun Jul A go Set Out Nov Dez

Alemanha EUA

Fonte: Datastream

Nos EUA as taxas de rentabilidade da dívida pública mostraram uma elevada volatilidade nos primeiros meses do ano, oscilando em função das alterações na percepção de evolução futura da inflação e da política monetária do Fed. Em Junho as taxas de rentabilidade atingiram os mínimos do ano, subindo desde então essencialmente pelas expectativas de aumento do ritmo de reposição das condições a uma situação de maior crescimento, por parte do Fed, terminando o ano nos 4,40 por cento.

Na zona euro as taxas de rentabilidade da dívida pública mantiveram a tendência descendente até ao final do terceiro trimestre, quando a subida do preço do petróleo e os encorajantes sinais de consolidação da expansão levaram o mercado a antecipar a subida de taxas do Banco Central Europeu. Não obstante, as taxas de rentabilidade a 10 anos fecharam o ano em níveis historicamente baixos, num movimento consistente com o actual regime de reduzida inflação, mas também, com o cenário de excessiva tomada de risco nos mercados financeiros.

Prémios de risco das melhores empresas

70 80 90 100 110 120 130

Jan A br Jul Out

140 150 160 170 180 190 200 A A A (eix o es querda) BA A (eix o direita)

Katrina c hega ao Golf o do Méx ic o

Nota: Diferenciais de taxas de juro face aos treasuries a 10 anos, em pontos base Fonte: Reserva Federal dos EUA

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O diferencial de taxas de juro entre a dívida das melhores empresas privadas (AAA) e a dívida pública emitida por países sem risco percepcionado, importante medida dos prémios de risco, evidenciou uma dinâmica descendente ao longo da maior parte do ano, apenas interrompida pela chegada do furacão Katrina ao Golfo do México. Não obstante este salto discreto, os prémios de risco fecharam o ano em níveis inferiores aos de 2004. Esta evolução foi comum a outra dívida privada e à dívida pública dos países emergentes e em desenvolvimento.

2. Fundo 36,01% 22,78% 21,75% 7,65% 3,33% 0,18% 7,97% 0,33%

Acções TDP's Obrigacções O. Fundos

Públicos e E.

Papel Comercial Direitos Disponibilidades Outr Activos e Passivos

Estrutura da Carteira S/VLGF

No final de 2005, o Valor Líquido Global do Fundo era de 60.101.170 euros, correspondendo a um aumento de 108,47% face a 2004.

O número de Unidades de Participação em circulação era de 8.742.033, sendo o valor de cada unidade em 31 de Dezembro de 2005 de 6,8750 euros. O número de Participantes ascendeu a 2.709, contra 1.649 na mesma data do ano anterior.

As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:

Comissão de Gestão 392.082 euros

Comissão de Depositário 196.041 euros

Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos

Rendibilidades 8,51% 5,71% 9,40% 5,57%

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Perspectivas de negócio Em 2004, neste mesmo documento consideramos o Finiglobal como a principal aposta da Finivalor para 2005. Os resultados estão à vista, tendo o fundo mais que duplicado o seu Valor Global Líquido nos últimos doze meses.

Para o ano de 2006, as razões que suportaram a nossa aposta mantém-se, isto é, o Finiglobal é o fundo gerido pela Finivalor que mais se adapta à maioria dos potenciais Clientes de fundos, pois a sua política de investimentos é a mais adaptável à evolução dos mercados accionistas, ao andamento das curvas das taxas de juro, ao mercado cambial, entre outros, permitindo perspectivar taxas de retorno interessantes, nomeadamente numa altura em que as taxas de juro dos depósitos estão muito longe de satisfazer os aforradores nacionais.

Apesar dessa característica de maleabilidade do fundo não ser suficiente para suportar taxas de crescimento iguais às de 2005, estamos certos que a tendência de crescimento verificada nos últimos dois anos irá manter-se.

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FINIGLOBAL-FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO

FINIVALOR-SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO,SA

Av. Berna,10 1050-040 Lisboa

Matricula nº 6901,CRC de Lisboa Capital Social 1.550.000 EUR Número Contribuinte: 503 809 810

(valores em Euro)

CODIGO DESIGNAÇÃO PERIODO N PERIODO N-1 CODIGO DESIGNAÇÃO PERIODO N PERIODO N-1

OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS

911 À Vista 911 À Vista

912 A prazo (Forwards cambiais) 912 A prazo (Forwards cambiais)

913 Swaps cambiais 6.043 0 913 Swaps cambiais

914 Opções 914 Opções

915 Futuros 915 Futuros

TOTAL 6.043 0 TOTAL 0 0

OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)

922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro

923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro

924 Opções 924 Opções

925 Futuros 925 Futuros

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES

934 Opções 934 Opções

935 Futuros 935 Futuros

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

COMPROMISSOS COM TERCEIROS COMPROMISSOS COM TERCEIROS

942 Operações a prazo (reporte de valores) 942 Operações a prazo (reporte de valores)

944 Valores recebidos em garantia 944 Valores recebidos em garantia

945 Empréstimo de valores 945 Empréstimo de valores

TOTAL 0 0 TOTAL 0 0

TOTAL DOS DIREITOS 6.043 0 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 0 0

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA -6.043 0 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 0 0 DIREITOS SOBRE TERCEIROS

PERÍODOS

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS

RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

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FINIGLOBAL - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS em 31 de DEZEMBRO de 2005

(valores em euros)

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 40.754.235 16.919.033

… 40.754.235 16.919.033

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 12.731.527 12.255.077 Rendimentos pagos aos participantes

… 12.731.527 12.255.077

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC 28.022.708 4.663.956

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos e outros activos 20.721.939 18.058.481 Reembolso de títulos e outros activos 5.350.000 0 Resgates de unidades de participação noutros OIC

Rendimento de títulos e outros activos 267.483 275.502 Juros e proveitos similares recebidos 463.214 435.836 Vendas de títulos e outros activos com acordo de recompra

Outros recebimentos relacionados com a carteira

26.802.636 18.769.819 PAGAMENTOS:

Compra de títulos e outros activos 50.319.796 24.938.443 Subscrição de unidades de participação noutros OIC

Juros e custos similares pagos 14.316 67.323

Vendas de títulos com acordo de recompra

Comissões de Bolsa suportadas 3.352 93

Comissões de Corretagem 73.903 48.877

Outras taxas e comissões 3.999 726

Outros pagamentos relacionados com a carteira

50.415.366 25.055.462

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos -23.612.731 -6.285.643

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Operações cambiais 14.837.973 3.419.885

Operações de taxa de juro

Operações sobre cotações 14.725 0

Margem inicial em contratos futuros Comissões em contratos de futuros e opções Outras comissões

Outros recebimentos op.a prazo e de divisas

14.852.698 3.419.885 PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Operações cambiais 14.811.706 2.742.848

Operações de taxa de juro

Operações sobre cotações 23.875 0

Margem inicial em contratos de futuros e opções Comissões em contratos de opções

Outros pagamentos op.a prazo e de divisas

14.835.581 2.742.848

Fluxo das operações a prazo e de divisas 17.117 677.037

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OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 23.178 18.763

Contracção Empréstimos 118.897 0

Comissões em operações de empréstimo de titulos …

Outros recebimentos correntes 13.542 103.846

155.617 122.609

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 366.764 272.175

Comissão de depósito 183.382 136.087

Comissão de garantia Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários 764 507

Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 101.685 67.520

Reembolso Empréstimos 118.917 0

…..

Outros pagamentos correntes 29.816 815.152

801.328 1.291.441

Fluxo das operações de gestão corrente -645.711 -1.168.832

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis

…..

Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias

Perdas imputáveis a exercícios anteriores …..

Outros pagamentos de operações eventuais

Fluxo das operações eventuais 0 0

Saldo dos fluxos monetários do período…(A) 3.781.383 -2.113.482

Disponibilidades no início do período…….(B) 1.006.115 3.119.597

Disponibilidades no fim do período….(C) = (B)+-(A) 4.787.498 1.006.115

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RELATÓRIO DE AUDITORIA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO ANUAL

INTRODUÇÃO

1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do n.º 1 do artigo 43.º e do n.º 2 do artigo 67.º do Decreto-Lei n.º 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, do Fundo de Investimento Mobiliário FINIGLOBAL – FUNDO DE

INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO gerido pela entidade gestora Finivalor – Sociedade

Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 60.480.134 euros e um total de capital do fundo de 60.101.170 euros, incluindo um resultado líquido de 3.254.015 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Finivalor – Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A.:

a) A preparação das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

(28)

ÂMBITO

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

a) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos por Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

b) a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo;

c) a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado);

d) a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos;

e) a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstas na lei e respectiva regulamentação;

f) a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo;

g) a verificação do ressarcimento e divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação;

h) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

i) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

j) a apreciação sobre se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante

do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

(29)

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do FINIGLOBAL

– FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO, gerido pela entidade gestora

Finivalor – Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., em 31 de Dezembro de 2005, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

ÊNFASE

8. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior chamamos à atenção para a seguinte situação:

- Conforme referido na Nota 17, procedeu-se à correcção da valorização do património do Fundo, com implicações no cálculo da unidade de participação. A Sociedade Gestora concluiu em finais de Agosto de 2005 o processo de correcção, estando desde 29 de Agosto a negociarem-se unidades de participação corrigidas.

Lisboa, 22 de Fevereiro de 2006

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, (SROC nº 178) Representada por

Referências

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