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7/11/09
O Triunfo do Positivismo
e do Cientificísmo
7/11/09
Índice
• Refutação das ideias inatas
• Refutação • Ideias inatas • Inatismo • Platão • Descartes, René • Locke, John • HUME, David • PERELMAN, Chaim • Primado da sensação
• CONDILLAC, Étienne Bonnot
• A psicologia empírica nascente
7/11/09
As Regras da Ciência Positiva
COMTE, Auguste
Revolução Científica
Principais antecedentes da revolução científica
Cientificísmo
Huxley e a divulgação do Cientificísmo
HUXLEY, Thomas
DARWIN, Charles
Relação entre Darwin e Huxley
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Refutação
Acto de rebater com êxito os argumentos do adversário. É
uma destruição de base incontestável sobre as informações de outrem
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Ideias que nascem com o ser humano. São conteúdos
mentais que antecedem qualquer experiência. Estão no centro de disputa entre o Racionalismo e o Empirismo
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É uma teoria que afirma que o desenvolvimento do
comportamento humano parte de condições internas do organismo, como se este trouxesse dentro de si todas as possibilidades do
desenvolvimento
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Inatistas Contra-Inatistas
Platão John Locke René Descartes David Hume
Chaim Perelman
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Platão
Nat. – 427 a.C./ob. – 347 a.C., Atenas
Filósofo grego
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Obras:
Diálogos:
Diálogos considerados de juventude ou socráticos, até cerca de 390 a.C. (antes da morte de Sócrates): Apologia de Sócrates Críton ou Do Dever Íon ou Da Ilíada Laqués ou Da coragem Lísis ou Da Amizade Cármides ou Da Sabedoria Eutífron ou Da Santidade Platão
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Diálogos ditos de
transição:
Eutidemo ou Da Erística
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Diálogos de maturidade
(aprox. 387 a.C. e 368 a.C.):
Fédon ou Da Alma Banquete ou Do Bem República - livros II a X Fedro ou Da Beleza
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Diálogos considerados de velhice:
Parménides ou Das Formas
Teeteto ou da Ciência Sofista ou Do Ser Político ou Da Realeza Filebo ou Do Prazer Timeu ou Da Natureza Crítias ou Da Atlântida Leis (inacabado) Platão
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Tetralogias
I. Eutífron, Apologia de Sócrates, Críton, Fédon II. Crátilo, Teeteto, Sofista, Político
III. Parmênides, Filebo, Banquete, Fedro
IV. Primeiro Alcibíades (1), Segundo Alcibíades (2), Hiparco (2),
Os amantes (2)
V. Theages (2), Carmides, Laques, Lísis
VI. Eutidemo, Protágoras, Górgias, Mênon
VII. Hípias (maior) (1), Hípias (menor), Íon, Menéxenes VIII. Clitófon (1), A República, Timeu, Crítias
IX. Minos (2), Leis, Epínomis (2), Sétima carta (1)
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Teorias
O Homem é um ser dotado de razão e não conhece a realidade, conhece somente a ideia do que é real
A realidade só pode ser conhecida por meio de ideias da nossa razão, ou seja, o acto de conhecer resulta de uma
operação racional
O conhecimento é a criação do ser pensante e nada existe fora do pensamento
É regido por princípios universais necessários e imutáveis
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O Homem está em contacto
Permanente com dois tipos de realidades
(Teoria das Ideias)
Realidade inteligível Realidade sensível
Teorias
(cont.)
Imutável, igual a si mesma sentidos. São dependentes, Tudo o que afecta os
mutáveis e são imagens das realidades inteligíveis
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Elaborou uma teoria gnosológica, onde explica como se
pode conhecer as coisas, ou seja, uma teoria do
conhecimento
Ao ver-se um objecto repetidamente lembramo-nos, aos
poucos, da Ideia desse mesmo objecto
Para explicar esta ideia recorre a uma metáfora: antes de
nascer a alma de cada pessoa vive num a estrela onde se
localizam as ideias
Teorias
(cont.)
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DESCARTES, René
Nat. 1596 – Touraine/ob. 1650 – Estocolmo
Filósofo francês
Matemático
Físico
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Obras
Regras para a direcção do espírito O Mundo ou Tratado da Luz
Discurso sobre o método Geometria
Meditações
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Teorias
Acredita que a razão é a verdadeira fonte do conhecimento
universal
Defende vários tipos de ideias: as inatas, adventícias e as factícias
As ideias adventícias são as que nos são transmitidas pelas
experiências sensoriais
as factícias são as que derivam da combinação das imagens
transmitidas pelos sentidos e retidas na nossa memória, cuja combinação torna possível imaginar algo a que nunca tivemos acesso
7/11/09
Teorias
Apesar disso, este tipo de ideias não responde à questão da ideia de Deus pois se um Homem é um ser finito e imperfeito como poderia ter a ideia de um ser infinito e completamente bom e perfeito
Responde a esta questão distinguindo um outro tipo de ideias: as inatas
São a marca do Criador e estão em nós desde que
nascemos. São ideias
claras, distintas e objectivas
7/11/09
“Assim, porque os nossos sentidos nos enganam algumas vezes, eu quis supor que nada há que seja tal como eles o fazem imaginar (…) Mas, logo em seguida, notei que, enquanto assim queria pensar que tudo era falso, eu, que assim o pensava, necessariamente era alguma coisa. E notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firma e tão certa que todas as extravagantes suposições do cépticos seriam impotentes para a abalar, julguei que a podia aceitar, sem escrúpulo, para primeiro princípio da filosofia que procurava.”
Discurso do Método
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Síntese
O seu argumento baseia-se em que todo o raciocínio engloba a dúvida e o pensamento: quando algo nos origina a dúvida
entramos numa escolha para decidir qual é a opção verdadeira através do pensamento. Esse pensamento é único e uma
característica inata da mente de um sujeito, o que é a prova da existência
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Contributo para a psicologia
Ao afirmar que o corpo e a mente funcionam separadamente
comete um erro que permite à psicologia entender que tal não é possível: a mente e o corpo funcionam como uma unidade
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LOCKE, John
Nat. 1632 – Inglaterra/ob. 1704 – Inglaterra
Filósofo inglês
Ideólogo do Liberalismo
Principal representante do Empirismo
7/11/09
Obras
Cartas sobre a tolerância
Dois Tratados sobre o governo
Ensaio a cerca do entendimento humano
Pensamentos sobre a educação
7/11/09
Teorias
Opõe-se à teoria da existência de ideias inatas, de Descartes
“Tábua Rasa” é o nome da sua doutrina. Tal nome não deixa de
estabelecer como essencial o princípio gnosológico do intelectualismo sem contudo o aceitar
“Nada existe no intelecto que, primeiramente não tenha estado nos sentidos.”
7/11/09
Admitia duas ideias
Ideias Adventícias Ideias Factícias
Locke
Teorias
(cont.)
Simples: que nos chegam pelas experiências sensoriais
Complexas: provêm da
combinação das imagens dadas pelos sentidos e retidas na
nossa memória , cuja
combinação torna possível imaginar algo a que nunca tivemos acesso
7/11/09
No exame do valor objectivo dessas ideias distingue as
qualidades primeiras (que pertencem realmente aos corpos) das qualidades segundas (que apenas existem no sujeito que percebe)
Considera o seu empirismo moderado em função de admitir uma
actividade mental por processos de comparação, associação e generalização na elaboração das ideias complexas
Conhecer é, pois, aperceber entre as ideias relações de
conveniência e de não conveniência
7/11/09
Síntese
Conclui-se que nega a existência das ideias inatas. No seu primeiro livro – Ensaio – demonstra isto, em polémica com Descartes: “se as
ideias fossem inatas não deviam ser desconhecidas das crianças, dos selvagens e dos ignorantes”, refuta o filósofo
7/11/09
Contributo para a psicologia
Influenciou o início da psicologia moderna
Distingue o conhecimento humano em duas formas: sensações e
reflexões
Formula a teoria conhecia por “Tábua Rasa”, usada pela
psicologia
7/11/09
HUME, David
Nat. 1711 – Edimburgo/ob. 1776 - Edimburgo
Filósofo escocês Historiador
Terceiro e mais radical empirista
7/11/09
Obras
Tratado da Natureza Humana
Investigação sobre o Entendimento Humano Investigação sobre os Princípios da Moral Diálogos sobre a Religião Natural
Ensaios: Morais, Políticos e Literários A História da Grã-Bretanha
História Natural da Religião
7/11/09
Teorias
Defendeu a corrente filosófica oposta a Descartes
Uma das dúvidas que dividiu Descartes e Hume – “a partir de
onde temos capacidade de conhecer?” – fê-los tomar posições
diferentes: o Racionalismo e o Empirismo, respectivamente
Enquanto Descartes tem uma profunda confiança na razão inata,
fonte de todo o conhecimento seguro, universal e verdadeiro, David Hume seguiu pelo caminho do Empirismo - fruto da experiência
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Teorias
(cont.)
O Homem apenas consegue ter algumas percepções da realidade. Para Hume,
existem dois tipos de percepções:
- as impressões que apresentam maior grau de vivacidade (onde se incluem as sensações, as emoções as paixões no preciso momento em que são vividas)
- as ideias, são imagens enfraquecidas das impressões, sem nunca alcançar uma força igual a elas. Digamos que são as cópias das impressões, uma vez que são representações a posteriori e nunca são iguais às originais
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Hume
• Chega a um dos tipos de conhecimento que define:
• O conhecimento de ideias, que se obtém pela relação e conjugação
entre as mesmas. Apesar de não derivarem directamente da
experiência, têm um carácter evidente baseado no princípio da não contradição
• Há ainda o conhecimento de factos que implica experiência e
contacto sensorial mas é meramente provável e não oferece
universalidade pois cada caso é um caso e por muito semelhantes que pareçam nunca serão completamente iguais sendo impossível chegar a uma conclusão única objectiva
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PERELMAN, Chaim
Nat. 1912 – Varsóvia/ob. 1984 – Bruxelas
Fundador da Retórica Moderna
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Obra
Tratado da Argumentação – A nova retórica
7/11/09
Teorias
Escreveu com a sua obra juntamente com Olbrechts-Tyteca
Essa obra representa uma reabilitação exemplar da Retórica
Greco-Latina e da Argumentação
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Teorias
(cont.)
Ao reabilitar a tradição grega dá-se a ruptura com a tradição da
modernidade cartesiana. Isto porque “a própria natureza da
deliberação e da argumentação se opõe à necessidade e à
evidência, pois não se delibera quando a solução é necessária e não se argumenta contra a evidência.”
Nega a possibilidade de um uso prático da razão
7/11/09
Nat.1715, Grenoble /ob:1780,
Beaugency
Iluminista Francês
Fundador do sensacionismo
absoluto
A única fonte de conhecimento é a
sensação
Alma e ideias resumem-se à
experiência
CONDILLAC, Étienne Bonnot
7/11/09
Obras:
• Ensaio sobre a Origem dos Conhecimentos Humanos
• Tratado dos sistemas • Tratado das sensações • Tratado dos animais
• O comércio e o governo considerados relativamente um ao
outro
• Lógica
7/11/09
Ideias base:
Foi influenciado principalmente por Locke e Newton
De Locke retirou o seu método analítico e teses da sua
gnoseologia
Newton reduziu à unidade o mundo da natureza física,
Condillac manteve a redução do mundo espiritual do homem à unidade (à “sensação”)
7/11/09
Teses
“Se o homem, não tivesse qualquer interesse em se ocupar das suas sensações, as impressões que os objectos produzem nele
passariam como sombras sem deixar vestígios. Mesmo passados muitos anos, encontrar-se-ia como no primeiro instante, sem ter adquirido qualquer conhecimento e sem ter outra faculdade
senão o conhecimento. ”
7/11/09
Teses
(cont.)
Sensismo (lat. sensus, sentido)
Todas as nossas faculdades e conhecimentos derivam das
nossas sensações
Nega a existência de ideias inatas
O espírito humano somente possui aquilo que recebeu da
experiência sensível: todo e qual quer conhecimento é mera sensação transformada
7/11/09
Teses
(cont.)
Imagina o Homem como uma estátua, privada de
ideias, em que cada um dos sentidos se desencadearia,
tendo início pelo olfacto
Ao respirar o cheiro de uma rosa, a estátua toda é o
perfume de rosa, toda a sua consciência ficará ocupada
por esta sensação, e não terá possibilidade de se
distinguir
O sentido do tacto é o único sentido capaz de julgar por
si mesmo objectos exteriores
7/11/09
Teses
(cont.)
Num só sentido, estão contidas todas as faculdades da alma
humana
Aos poucos, as sensações, diversamente combinadas e
associadas, estão na origem dos nossos conhecimentos, sentimentos, ideias e operações mais nobres do espírito
7/11/09
A
língua “bem feita”:
“As línguas não são mais do que métodos analíticos mais ou
menos perfeitos e, se fossem levadas à máxima perfeição, as
ciências perfeitamente analíticas seriam conhecidas por aqueles que falassem perfeitamente a língua delas.”
7/11/09
A
língua “bem feita”
(cont.)
Só podemos raciocinar com a ajuda das palavras
Considerando-a um método analítico, sem o qual os
homens não podem analisar os seus sentimentos
A linguagem vulgar é o melhor método analítico,
afirmando que os filósofos, com a linguagem técnica, apenas criaram dificuldades
7/11/09
Contributo do Sensacionismo
pa
ra a Psicologia
Deu um forte contributo para o estudo dos “segredos” do ser
humano, penetrando no seu íntimo, com o objectivo de entender o seu pensamento e sentimentos
O seu método experimental (observação dos fenómenos),
aplicado ao estudo dos processos do conhecimento foi um forte impulsionador para o nascimento de um novo ramo da ciência, como disciplina autónoma, que viria a ser a
Psicologia
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Nat. Breslau 1679/ob. Halle 1754 Pensador Alemão
•
Popularizou o deísmo
• Acredita que tudo pode ser provado
(incluindo Deus e a imortalidade)
• Tinha como objectivo unir a razão e a
experiência
• Distinguiu psicologia empírica de
psicologia racional
• Propôs a ideia de uma “psicometria”
A psicologia empírica nascente
7/11/09
Psychologia empírica Psychologia rationalis
7/11/09
Existem três temas para o conhecimento: o corpo, a alma e
Deus
Considera que em todas as ciências há duas maneiras de lidar
com esses conhecimentos: empírica e racionalmente
Wolff
Empirismo versus Racionalismo
7/11/09
É um conhecimento à priori – independente da experiência
Actua segundo a dedução, baseada em experiências
incontestáveis
Foca-se na explicação à priori dos factos presentes na
psicologia empírica, através da suposição ou de proposições outrora provadas
É considerada uma “Ciência da alma”
Wolff
Psicologia Racional
7/11/09
É um conhecimento à posteriori – deriva da experiência
Actua sobre observações – experiências adquiridas pelo
individuo, e experimentações (o conhecimento é evidente apenas mediante a percepção do sujeito.
Dá ênfase apenas ao interior – “História da alma”
Exerceu maior força na história da Psicologia
É independente da filosofia – baseada na observação das
faculdades da alma
7/11/09
“A alma é um ser consciente de si mesmo e das coisas
exteriores a ela.”
Está patente não só uma capacidade de percepção e de
representação mas também de apercepção – consciência dessa capacidade de representação
Wolff
Psicologia Empírica
7/11/09
O estudo das capacidades psicológicas resulta numa
classificação segundo uma ordem:
Vai da capacidade de conhecer à de desejar
Existe uma parte inferior confusa e uma superior clara
Há diferenças de grau e intensidade entre as sensações e
percepções, em que algumas podem obscurecer outras
Assim, face à capacidade de medir esta intensidade, o
conhecimento espiritual é possível
Wolff
Psicologia Empírica
7/11/09
Propõe uma psicometria:
Poderia dar um conhecimento matemático do pensamento
humano
“É possível estabelecer leis matemáticas, isto é, aritméticas
e geométricas, respeitantes àquilo que a alma tem de quantitativo.”
7/11/09
“A ideia de uma psicometria “Uma sensação mais forte obscurece uma mais fraca, isto de tal maneira que já não percebemos a primeira. Quando sentimos, ao mesmo tempo, a luz do Sol e da Lua, esta tem a aparência de um ténue ponto escuro. A percepção do sol é mais clara do que a do luar, que por consequência, é mais forte. […] De igual modo, o som dos sinos é mais alto que o das vozes e, por isso, é ouvido mais claramente que este. É assim que uma sensação auditiva mais forte obscurece uma mais fraca […] E é de todos sabido que é útil servir-se de um odor mais forte para não perceber claramente um cheiro que nos é incomodo.
(…) Estes teoremas resultam numa Psicometria que proporciona um conhecimento matemático do espírito humano e que é desejada até agora. (…) Estas investigações não são conduzidas por mim para outro fim que não o de fazer compreender que um conhecimento matemático do espírito humano e, por conseguinte, uma psicometria, é possível que a alma também transparece nestas verdades matemáticas, ou seja, na aritmética e na geometria, que se ocupam de quantidades e obedecem a leis matemáticas: estas verdades matemáticas não estão menos misturadas às coisas contigentes no espírito humano do que o são no mundo material. “
Psychlogia Empirica, 173
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7/11/09
Faz a distinção entre psicologia experimental (ou empírica) e
psicologia racional
Dá à psicologia o estatuto de disciplina independente, já que
se refere à alma humana
Wolff
Contributo para a Psicologia
7/11/09
Nat. França 1798; ob.1854
Desenvolveu o Positivismo
Um dos principais fundadores da
Sociologia
COMTE, Auguste
7/11/09
Curso de Filosofia Positiva O Espírito Positivo
Discurso do Espírito Positivo
Discurso sobre o Ensaio do Positivismo Sistema de Politica Positiva
Exposição Sumária da Religião Universal
7/11/09
Compreende uma doutrina acerca da ciência, da
religião e uma da reforma da sociedade
Descarta todos os conhecimentos que não podem ser
comprovados experiencialmente
Fonte única de conhecimento e critério de verdade
“Não se conhece completamente uma ciência enquanto
não se souber da sua história.”
Comte
Ciência Positiva
7/11/09
O espírito humano, no seu esforço para explicar a sua existência, passa sucessivamente por três estados que constituem uma grande lei fundamental, a Lei dos Três Estados, na qual o espírito dos indivíduos (da humanidade e das ciências) atravessam um estado Teológico, um estado Metafísico, e por último, um estado Positivo
Comte
Lei dos Três Estados
7/11/09
Tenta resolver problemas insolúveis, os
conhecimentos absolutos através da religião
Explica os factos por meio de vontades análogas à
nossa.
Indispensável à combinação permanente das ideias
morais e políticas
Consiste em três formas de evolução:
Ficticismo
Politeísmo
Comte
I Estado Teológico
7/11/09
Atribui a todos os corpos externos uma vida, geralmente
mais poderosa que a vida humana
Comte
Ficticismo
7/11/09
A vida passa para diversos seres fictícios, invisíveis por
hábito, cuja intervenção se torna a origem de todos os fenómenos exteriores e depois, dos fenómenos humanos
Comte
Politeísmo
7/11/09
A razão restringe cada vez mais o anterior domínio da
imaginação, permitindo o desenvolvimento gradual do sentimento universal de subordinação necessária de todos os fenómenos naturais a leis invariáveis
Comte
Monoteísmo
7/11/09
Tem um papel de transição entre o estado teológico e o
estado positivo
Procura explicar a natureza, a origem e destino de todos
os seres através de pensamentos lógicos
Deixa de ser a imaginação a predominar e o raciocínio
começa a desenvolver-se
Comte
II Estado Metafísico
7/11/09
“O estado metafísico é como uma doença crónica naturalmente inerente à nossa evolução mental, individual ou colectiva, entre a infância e o estado adulto.”
Comte
II Estado Metafísico
7/11/09
Explicar todas as inquietações da humanidade
Descrição dos factos como eles se passaram
Descobrir as leis segundo as quais os fenómenos se desencadeiam
uns aos outros
Comte
III Estado Positivo
7/11/09
Auguste Comte é o “pai” do Positivismo
O Positivismo é a corrente filosófica que que se baseia nos factos
e na experiência, deriva do conjunto das ciências positivas, repudiando tudo o que é metafísico e sobrenatural
A humanidade passou por uma série de transformações, até
chegar ao estágio da ciência ou positiva (lei dos três estados)
Comte
Síntese
7/11/09
No Estado Teológico, a humanidade explicava todos os fenómenos
através da religião e da mitologia
No Estado Metafísico o ser humano começou a dar respostas para
as suas principais perguntas através de pensamentos lógicos e sistematizados
No Estado Positivo a ciência explica todas as preocupações da
humanidade
Comte
Síntese
7/11/09
Diz respeito ao comportamento observável
O seu objectivo é testar modelos e teorias matemáticas sobre
diversos aspectos do mesmo: prestar atenção, perceber, recordar, aprender, decidir, reagir emocionalmente e interagir
Comte
Psicologia Experimental
7/11/09
A Psicologia Experimental nasceu com os contributos do método de
observação que é: conhecer a realidade para saber o que vai
acontecer a partir das nossas acções, para que o ser humano possa melhorar sua realidade, vindos do Positivismo
O Positivismo através do seu método de observação procurou dar
explicações científicas sobre o comportamento humano e
indirectamente ajudou à nascença da psicologia Experimental
Comte
Contributo do Positivismo para a
7/11/09
O renascimento cultural levou a um maior senso
crítico
A imprensa permitiu uma maior divulgação do
material sem erros de interpretação e de cópia
A reforma religiosa levou à apreciação de Deus
através das descobertas científicas
Revolução Científica
Principais antecedentes da revolução
científica
7/11/09
Tem como base a razão
Doutrina que considera o conhecimento científico como definido
Tudo é explicado pela Ciência
Defende que o conhecimento científico é verdadeiro e real
A ciência é a grande e única verdadeira forma de conhecimento
7/11/09
Nat. 1825/ob. 1895 Inglaterra
B iólogo Inglês
Um dos principais defens ores da
evolução
Criador do conceito de B iogénes e
Defens or do Agnos ticis mo
Contribuiu para os conceitos de
embriologia, taxonomia e morfologia
Huxley e a divulgação do Cientificísmo
HUXLEY,
Thomas
7/11/09
The structure and motion of glaciers Evidence as to Man’s place in Nature
Classification of birds e Intermediate animals between birds and
reptiles
Introduction to the classification of animals Practical Instruction in elementary Biology Science and culture
Huxley
Obras
7/11/09
Primeiro trabalho que aborda o tema sobre as origens do homem
Defende que os cérebros dos macacos eram semelhantes ao dos
seres humanos
Opõe-se a Richard Owen. Segundo este, os seres humanos não
podiam descender dos macacos, porque o cérebro humano continha partes que não foram encontradas no macaco
Huxley
“Evidence as to Man’s place in Nature”
7/11/09
“Eles estavam, seguros de ter alcançado uma certa gnose – tinham
resolvido de forma mais ou menos bem sucedida o problema da existência, enquanto eu estava bem certo de que não tinham, e estava bastante convicto de que o problema era insolúvel”
“Gnose” - origem etimológica na palavra grega que significa
“conhecimento”
Huxley
Agnosticismo
7/11/09
Nat. 1809/ob. 1882 Inglaterra
Naturalista e Biólogo Inglês
Cientista teórico
Responsável pela teoria da evolução
Revolucionou o conhecimento científico
7/11/09
A Origem das Espécies A descendência do homem
Darwin
Obras
7/11/09
Os ancestrais das girafas tinham pescoços mais curtos
Os indivíduos com pescoços mais longos atingiam mais
facilmente os ramos das árvores, obtendo mais alimento
A Selecção Natural foi a responsável pela predominância dos
pescoços compridos nas girafas actuais
Darwin
Teoria
7/11/09
Huxley foi um dos principais responsáveis pelo sucesso da teria da
evolução devido a ensaios que este realizou sobre a selecção natural
Num navio que naufraga, apenas os bons nadadores da tripulação
chegam a terra
“Você sabe que eu tenho que tomar conta dele – de facto, eu sempre
tenho sido o buldogue de Darwin”
Huxley
7/11/09
O debate científico entre a ciência e a religião, levou a que
Huxley fizesse toda a diferença, após Wolberforce ter perguntado a este se a sua descendência de macaco provinha da sua avó ou avô, tendo Huxley respondido que preferia ter um miserável macaco como avô, do que um daqueles intelectuais que se encontravam presentes
O objectivo deste debate era ridicularizar a teoria de Darwin
Avanço para a ciência
Huxley
&
7/11/09
A
defesa da teoria das espécies e o facto de se afirmar
teologicamente como agnóstico, combatia os dogmas
defendidos pela igreja, abrindo caminho para a ciência
“Darwin demonstra nessa obra que a selecção natural
favoreceu na evolução humana o desenvolvimento de
instintos sociais e o aumento correlacionado das faculdades
racionais.” Patrick Tort
Deste modo contribuiu para que progressivamente a
Psicologia se afastasse da perspectiva filosófica e
valorizasse a observação mais próxima das ciências
naturais
7/11/09
Conclus ão
Todos estes autores contribuíram tanto directamente, como
indirectamente para a formação da Psicologia como uma disciplina autónoma. Os métodos experimentais usados por alguns destes autores contribuíram fortemente para o
7/11/09
Elaborado por:
Mariana Pires Baleizão – 20082108 Marina Rocha – 20081230
Rita Magalhães Florindo – 20084267 Rute Gonçalves Serra – 20081217