• Nenhum resultado encontrado

CONDIÇÕES GERAIS PARTICULARES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CONDIÇÕES GERAIS PARTICULARES"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8 I – Disposições Comuns 1. Generalidades

Estes termos e condições constituem o contrato entre o Cliente e o Banco BIC Português, S.A., que doravante será abreviadamente designado por Banco, e descrevem as obrigações mútuas entre as partes.

2. Banco BIC Português, S.A.

O Banco BIC Português, S.A. tem a sua sede na Avenida António Augusto de Aguiar, 132, 1050–020 Lisboa. O Banco BIC Português, S.A. é supervisionado pelo Banco de Portugal, Instituição em que está registado com o n.º 79.

3. Lei Aplicável

O presente contrato rege-se pelo direito português, salvo estipulação escrita entre partes em contrário.

4. Destinatários

As disposições seguintes aplicam-se a todos os Clientes e a todos os Produtos e Serviços do Banco podendo, contudo, ser

complementadas por outros termos e condições específicas acordados entre as partes.

5. Assinaturas

5.1. A abertura de conta pressupõe o preenchimento de todos os campos obrigatórios da Ficha de Informações, bem como da Ficha de Assinaturas, com a identificação e assinatura dos seus respetivos titulares, as quais, serão válidas para todas as demais Contas dos mesmos Clientes existentes neste Banco, desde que a denominação dos Titulares seja a mesma para todas elas e não existam instruções em contrário do Cliente.

5.2. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, qualquer alteração dos dados constantes da Ficha de Assinaturas, designadamente, a modalidade, forma e condições de movimentação e outros elementos aí fixados, só se torna eficaz depois de o Banco dela ter conhecimento por escrito.

5.3. O Banco pode condicionar a eficácia de tal alteração à obtenção de nova Ficha de Assinaturas atualizada e assinada pelos titulares da Conta de Depósitos à Ordem (D.O.) e/ou à prestação de informações complementares.

5.4. A alteração das condições de

movimentação estabelecidas, bem como a inclusão de novos titulares ou a atribuição a procuradores de poderes de movimentação, depende da intervenção de todos os titulares da conta e do preenchimento de

novas fichas de adesão a produtos e serviços que deverão ser assinadas por todos os titulares, o que pode implicar a prévia satisfação de impostos ou taxas que estejam estabelecidas nas normas que se encontram em vigor, bem como a renúncia à co-titularidade da conta pode implicar a cobrança de impostos acima referida.

6. Prova de Não-residente

Para os efeitos previstos na lei, designadamente os de natureza fiscal, incumbe ao Cliente fazer a prova perante o Banco da sua qualidade de não-residente em Portugal, podendo para tal usar os meios de prova legalmente admissíveis, cabendo ao Banco a respetiva apreciação e reconhecimento com base no seu próprio critério.

7. Comunicações

7.1. Todas as comunicações e informações que nos termos do presente contrato ou de disposição legal, o Banco tenha de prestar por escrito ao Cliente, poderão ser prestadas:

a) Em suporte de papel, através de envio de correspondência dirigida ao Cliente para o endereço de correspondência da Conta D.O. indicado na Ficha de Assinaturas;

b) Em suporte duradouro, nomeadamente, através do canal de internet do Banco, ou através do envio de mensagem de correio eletrónico dirigida ao Cliente para o endereço de correio eletrónico que tenha sido indicado pelo Cliente, no momento da celebração do presente contrato ou em momento posterior, expressamente para o efeito;

c) Através de outro meio de comunicação estipulado pelas partes.

7.2. No caso do presente contrato ou a lei admitirem a prestação em suporte de papel ou noutro suporte duradouro, o Banco poderá utilizar um dos meios referidos supra, salvo indicação expressa do Cliente, para que a informação seja prestada através de um desses meios em concreto.

7.3. Salvo indicação escrita em contrário rececionada pelo Banco, todas as

comunicações relativas ao Cliente incluindo o envio de extratos de Conta D.O., ou de quaisquer outros Produtos ou Serviços fornecidos e de alterações contratuais, serão endereçadas e enviadas apenas ao 1º Titular da Conta D.O., ainda que esta seja coletiva. 7.4. O Banco não poderá ser

responsabilizado pelo envio de correspondência para a última morada fornecida pelo Cliente, nos casos em que

este tenha mudado de residência e não a tenha comunicado ao Banco.

7.5. O Banco não é responsável por atrasos, deficiências, interrupções ou outras anomalias resultantes da utilização do correio ou dos outros meios de comunicação ou da receção por pessoa diferente do destinatário de informações e elementos por ele enviados ao Cliente, salvo se tais situações se ficarem a dever a culpa do Banco.

7.6. A comunicação entre os Clientes e o Banco será efetuada exclusivamente em português, salvo se contratualmente entre as partes for estabelecida outra língua.

8. Comunicações do Titular

Todas as comunicações e informações que, nos termos do presente contrato ou de disposição legal, o Titular tenha de prestar, por escrito, ao Banco, poderão ser prestadas: a) Em suporte de papel, através do envio de correspondência dirigida ao Banco;

b) Em suporte eletrónico, através de envio de mensagem de correio eletrónico dirigida ao Banco para o endereço de correio eletrónico declarado pelo mesmo no momento da celebração do presente contrato ou em momento posterior, expressamente para esse efeito; c) Através de outro meio de comunicação estipulado pelas partes.

9. Extratos de Conta e Avisos de Operações

9.1. Salvo indicação em contrário

rececionada pelo Banco e no cumprimento da legislação em vigor, o Cliente receberá extratos periódicos sobre as suas Contas de depósito e poderá receber avisos das operações efetuadas, os quais poderão implicar o pagamento de portes ou comissões constantes do Preçário (Anexo I ao presente contrato) em vigor em cada momento.

9.2. O Banco disponibilizará o extrato e notas de lançamento em formato digital através do serviço EuroBic Net, no menu “Documentos Digitais”, assumindo o Cliente a obrigação de o consultar com a

periodicidade necessária à apresentação de qualquer eventual reclamação, desde que o Cliente tenha aderido ao referido serviço. 9.3. Caso o cliente opte por não aderir ao serviço EuroBic Net, , o extrato será enviado em suporte de papel, através de envio de correspondência dirigida ao Cliente para o endereço de correspondência indicado na Ficha de Assinaturas, ou, caso a mesma tenha sido alterada, para a última morada

(2)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8 declarada.

9.4. Se o Titular se aperceber da existência de um movimento incorretamente lançado, nomeadamente de um débito que não tenha sido por si autorizado nos termos do presente contrato, deverá, tendo em vista a respetiva retificação, proceder à

comunicação do facto ao Banco no mais curto espaço de tempo possível, não podendo essa pretensão ser satisfeita após o decurso de treze meses sobre a data do débito em causa ou quando o atraso da comunicação ao Banco se mostre injustificado.

10. Juros

10.1. Os juros, dividendos e rendimentos devidos ao Cliente serão sempre creditados na Conta D.O., salvo no caso em que, por imposição legal, tenha de haver lugar à capitalização de juros ou o Titular tenha expressamente optado por essa

capitalização, desde que sejam respeitadas as condições acordadas com o Banco para esse efeito, aquando da constituição e/ou renovação desses depósitos, sem prejuízo do direito de acesso à informação por parte do Cliente.

10.2. A contagem e o crédito dos juros na Conta serão efetuados nos termos e prazos publicitados pelo Banco ou acordados entre as partes.

10.3. Salvo acordo expresso entre o Banco e o Cliente, a Conta D.O. não é remunerada.

11. Estornos

As partes acordam que o Banco pode estornar quaisquer movimentos,

designadamente em caso de erro ou lapso, e ainda nas demais circunstâncias em que tal estorno se justifique, sendo este efetuado com data-valor do movimento obrigatório.

12. Tratamento de Dados Pessoais

12.1. A celebração e execução do presente contrato implica o tratamento de

informações pessoais respeitantes ao Cliente pelo Banco. Os dados pessoais fornecidos pelo Cliente ao Banco são de comunicação obrigatória, salvo diferente indicação, e a sua falta determina o não prosseguimento da relação contratual. 12.2. A omissão ou incorreção dos dados pessoais fornecidos é da responsabilidade do Cliente.

12.3. O Cliente compromete-se a informar o Banco, por escrito, de qualquer eventual mudança ou modificação no endereço postal inicialmente comunicado, bem como de qualquer outra alteração que ocorra nos dados comunicados no momento da

solicitação de qualquer cartão ou da abertura da conta que lhe serve de suporte. 12.4. O Cliente declara que tomou

conhecimento da ficha informativa referente ao tratamento de dados pessoais, junto com a Ficha de Informações.

13. Preçário

13.1. Em todas as Agências do Banco bem como no site que o mesmo disponibiliza na internet, encontrar-se-á sempre acessível um Preçário atualizado, contendo comissões e despesas, as taxas de juro em vigor, de todos os Serviços prestados pelo Banco e/ou o modo de os calcular.

13.2. O Banco compromete-se a dar conhecimento prévio das alterações aos preçários por via de comunicação no extrato de Conta, mediante circular ou qualquer outro meio idóneo, com uma antecedência mínima de 2 (dois) meses relativamente à data pretendida para a sua aplicação, podendo o cliente pôr termo ao presente contrato, caso não concorde com as alterações propostas.

14. Operações Ativas

14.1. Para efetivação do pagamento de qualquer responsabilidade do Cliente para com o Banco, em operações ativas, incluindo descobertos em Conta D.O., o Banco poderá debitar quaisquer Contas de que sejam Titulares os responsáveis pelas dívidas, independentemente dos pressupostos da compensação legal e pode, na medida do necessário, utilizar, total ou parcialmente, o produto de depósitos a prazo ou aplicações financeiras que, para o efeito, poderá também mobilizar antecipadamente. 14.2. O Banco poderá debitar as letras vencidas e aceites, por qualquer dos Titulares, na Conta D.O. destes.

15. Elementos de Identificação

15.1. Durante o processo de abertura de Conta, o Banco recolherá os elementos aplicáveis ao caso, constantes da regulamentação do Banco de Portugal, relativo à abertura de Contas de depósito bancário.

15.2. A omissão da entrega ao Banco de documentos comprovativos dos elementos de identificação, inibe o Cliente de

movimentar a débito ou a crédito os valores depositados, não sendo disponibilizados quaisquer instrumentos de pagamento nem permitidas alterações de titularidade,

enquanto tais elementos não forem fornecidos.

15.3. O Cliente obriga-se, sob sua total responsabilidade, a atualizar os dados constantes do número um, sempre que se verifique alguma alteração posterior à celebração do presente contrato, entregando os respetivos documentos comprovativos.

II – Depósito à Ordem

1. Titularidade e Movimentação da Conta de Depósitos à Ordem

1.1. A Conta D.O. é individual ou coletiva, consoante tenha, respetivamente, um ou mais Titulares. A Conta coletiva pode ser solidária, conjunta ou mista.

a) Conta individual – tem um só Titular que a pode movimentar, livremente, a débito. A movimentação a crédito pode ser efetuada por qualquer pessoa ou entidade.

b) Conta Coletiva:

i. Conta Solidária: tem dois ou mais Titulares, sendo que qualquer um deles pode, por si só, movimentá-la livremente.

ii. Conta Conjunta: tem dois ou mais Titulares, sendo que a sua movimentação a débito só pode ser efetuada com a

intervenção conjunta de todos eles. iii. Conta Mista: tem dois ou mais Titulares, sendo que a sua movimentação a débito só pode ser efetuada nas condições acordadas entre os Titulares e o Banco.

iV. A movimentação a crédito da Conta coletiva, qualquer que seja a sua

modalidade, pode ser efetuada por qualquer pessoa ou entidade.

1.2. Os termos de movimentação da Conta, apenas poderão ser alterados com a

intervenção de todos os Titulares da Conta e mediante o preenchimento de uma nova Ficha de Assinaturas.

1.3. A inclusão ou exclusão de novos Titulares na Conta D.O. depende do consentimento de todos os Titulares. 1.4. Nas contas coletivas e

independentemente do regime de

movimentação, cada um dos titulares pode, a qualquer momento, desde que não se verifique qualquer das situações elencadas na cláusula 9.3 c) do Capítulo II e mediante acordo do Banco, renunciar à titularidade da Conta D.O, mantendo-se esta em vigor relativamente aos restantes titulares, com as mesmas condições de movimentação,

(3)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8

salvo estipulação escrita das partes em contrário.

1.5. A renúncia à titularidade da Conta D.O determina a cessação da titularidade também em relação a quaisquer contas e produtos a ela associados e por si titulados, cuja subsistência dependa da manutenção da Conta D.O por aquele titulada.

1.6. A renúncia à titularidade da Conta D.O não confere ao titular o direito de exigir a totalidade ou parte do saldo da conta de referência e das contas associadas, bem como a totalidade ou parte dos instrumentos financeiros registados em conta de ativos financeiros associada.

1.7. Com a comunicação escrita de renúncia à titularidade, o titular deverá proceder à restituição dos cheques ainda não utilizados e dos restantes instrumentos que facultem a movimentação da Conta D.O., incluindo cartões de débito e de crédito.

1.8. A Conta D.O. pode ser movimentada a débito por terceiros a quem tenham sido atribuídos, pelos respetivos Titulares, poderes para o efeito.

1.9. As Contas D.O. podem ser

movimentadas a débito por meio de cheque, ordens de pagamento, ordens de

transferência a crédito, Cartões de débito ou qualquer outro meio emitido ou admitido pelo Banco, desde que o Cliente aponha a sua assinatura ou utilize uma combinação de elementos de identificação equiparados à aposição da mesma.

1.10. Para transmitir ao Banco instruções e/ou ordens de movimentação da Conta D.O. ou pedido de informação sobre o saldo da mesma, o Cliente pode utilizar meios informáticos, telefónicos, ou quaisquer outros, autorizados e/ou a autorizar pelo Banco, nos termos e condições em que isso seja especificamente acordado com o Banco. 1.11. O Cliente autoriza o Banco a proceder à gravação ou ao registo, por qualquer meio, das suas ordens ou instruções e a conservar o respetivo suporte pelo tempo que

entender, podendo utilizar tais gravações ou registos, nomeadamente para efeitos de prova.

2. Fornecimento de Cheques

2.1. A possibilidade de movimentação, a débito, da Conta D.O. do Cliente por meio de cheques depende de celebração entre o Banco e o Cliente da respetiva convenção. 2.2. Considera-se celebrada convenção de cheque, subordinada à respetiva lei uniforme e a todo o normativo em vigor, quando o

Cliente solicita módulos de cheques e o Banco aceita emitir os mesmos.

2.3. Cabe ao Banco decidir sobre a emissão de cheques em nome do Cliente.

2.4. Caso o Banco aceite a requisição dos módulos dos cheques, serão os mesmos entregues ao Cliente, na Agência por este indicada, salvo se este solicitar o seu envio por correio, caso em que os mesmos lhe serão enviados a seu custo, declinando o Banco toda e qualquer responsabilidade pela sua utilização abusiva. Ressalva-se, contudo, que os primeiros impressos de cheque serão sempre remetidos por correio registado ou entregues ao Cliente, na Agência.

2.5. Pode o Banco facultar a obtenção de módulos de cheques através de máquinas automáticas, mediante a introdução de Cartão associado à Conta D.O. do Cliente e digitação do código pessoal.

2.6. Os módulos de cheques fornecidos pelo Banco têm data-limite de validade, a partir da qual não poderão ser preenchidos e emitidos, devendo ser devolvidos ao Banco. Todavia, o Cliente reconhece a faculdade ao Banco de, se assim o entender, proceder ao pagamento de qualquer cheque que eventualmente seja emitido posteriormente ao termo do seu prazo de validade, desde que apresentado a pagamento nos termos e prazos previstos na respetiva Lei Uniforme. 2.7. Em caso de encerramento de Conta, o Cliente obriga-se a devolver ao Banco todos os módulos de cheques ainda por utilizar, desobrigando o Banco de qualquer responsabilidade pelo não cumprimento de tal obrigação.

2.8. A convenção de cheque pode ser rescindida a todo o tempo e deve sê-lo, por força da lei, com comunicação ao Banco de Portugal para inclusão na listagem de utilizadores que oferecem risco, sempre que se verifique uma conduta que ponha em causa o espírito de confiança que deve presidir à sua circulação.

2.9. O Cliente toma conhecimento, nos termos e para os efeitos do estabelecido no n.º 2 do art.13º- A do Decreto-Lei n.º 454/91, introduzido pelo Decreto-Lei n.º 316/97, de que o Banco terá de fornecer, quando tal lhe for solicitado pelas autoridades judiciárias competentes, todos os elementos

necessários para a prova do motivo do não pagamento de cheque, conforme o previsto no n.º 1 do mesmo artigo.

3. Restrição do Uso de Cheques

3.1. Em conformidade com Normas do Banco de Portugal e com a legislação aplicável, o

nome do Cliente pode ser incluído, em caso de uso indevido de cheques, na lista de utilizadores de cheques que oferecem riscos. 3.2. No caso de sobrevir rescisão da

convenção de uso de cheques, o Titular da Conta ou os seus representantes obrigam-se a restituir ao Banco os módulos de cheques por este fornecidos e ainda não utilizados e ao pagamento das despesas ocasionadas com o processo de rescisão, constantes do Preçário em vigor.

4. Ordens de Transferência a Crédito

4.1. As ordens de transferência a crédito permitem ao Titular da Conta proceder à transferência de um determinado montante da sua Conta de D.O., que deverá estar suficientemente provisionada, diretamente para uma outra Conta bancária, devidamente identificada, sedeada no Banco

(transferência a crédito intrabancária), numa outra instituição de crédito nacional (transferência a crédito SEPA+) ou numa instituição de crédito situada num outro país (transferência a crédito não SEPA+), através dos diferentes canais disponibilizados pelo Banco, que incluem, entre outros, a utilização de impressos próprios, o serviço EuroBic Net e os caixas automáticos da rede Multibanco.

4.2. A ordem de transferência a crédito não poderá ser condicional e deverá especificar a quantia determinada a transferir.

4.3. A quantia a transferir poderá ser denominada em euros ou numa outra moeda acordada. Se a moeda da transferência for diferente da moeda da Conta a debitar, processar-se-á uma prévia operação cambial que está sujeita ao pagamento de uma comissão específica, de acordo com o preçário em vigor.

4.4. Para que a transferência possa ser executada, a Conta de D.O. deverá estar provisionada não apenas com a quantia que é objeto da transferência, mas também com os fundos necessários para o pagamento da comissão relativa à mesma e à inerente operação cambial, se existir.

4.5. A ordem de transferência a crédito deve identificar devidamente a Conta a creditar através da indicação do respetivo: a) IBAN, no caso de transferência a crédito intrabancária ou a crédito SEPA+;

b) IBAN e BIC/SWIFT, no caso de transferência a crédito não SEPA+; c) Número de conta e/ou outra referência acordada com o banco do beneficiário, nos casos em que não exista normalização internacional a observar.

(4)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8

4.6. O Titular da Conta de D.O. tem

conhecimento e dá o seu acordo no sentido de que os elementos de identificação mencionados no número anterior são os únicos que devem ser utilizados para a determinação da Conta a creditar, não estando o Banco obrigado a promover a verificação da correspondência com outros elementos de identificação, ainda que os mesmos tenham sido fornecidos pelo Titular da Conta.

4.7. A ordem de transferência a crédito não poderá ser revogada depois de recebida pelo Banco.

4.8. A ordem de transferência a crédito considera-se recebida quando, emitida através de algum dos canais disponíveis, chega ao poder do Banco, encontrando-se preenchidos todos os requisitos enunciados nos números 4.4 e 4.5 da presente cláusula. 4.9. Se a ordem de transferência a crédito for recebida pelo Banco num dia em que este não se encontra aberto ao público ou após as 15 horas de um dia útil, considera-se que a ordem de transferência a crédito foi recebida no primeiro dia útil seguinte. 4.10. Se por falta de algum dos requisitos mencionados na presente cláusula, a ordem de transferência a crédito não puder ser executada, o Banco comunicará ao Titular a recusa da mesma, com indicação do respetivo motivo, o mais rapidamente possível.

4.11. A ordem de transferência a crédito cuja execução tenha sido recusada considera-se não recebida.

4.12. Verificados os requisitos previstos na presente cláusula, o Banco assegurará que o montante objeto de ordem de transferência a crédito intrabancária seja creditado na Conta do beneficiário no próprio dia da receção da ordem de transferência transmitida pelo Titular.

4.13. Verificados os requisitos previstos na presente cláusula, o Banco assegurará que o montante objeto de ordem de transferência a crédito seja creditado na Conta do Banco do beneficiário:

a) Até ao final do primeiro dia útil seguinte após o momento da receção da ordem de transferência a crédito transmitida pelo Titular, nas transferências a crédito SEPA+; b) Até ao final do terceiro dia útil seguinte após o momento da receção da ordem de transferência a crédito transmitida pelo Titular, nas transferências a crédito não SEPA+, em euros para Contas sedeadas em

países da zona SEPA+ (Single European Payments Area);

c) Até ao final do quarto dia útil seguinte após o momento da receção da ordem de transferência a crédito transmitida pelo Titular, nas transferências a crédito não SEPA+ para a União Europeia envolvendo conversão de moeda.

4.14. No caso da ordem de pagamento ter sido emitida pelo Titular em suporte de papel, os prazos referidos no número anterior podem ser prorrogados por mais um dia útil.

4.15. As condições de execução, designadamente no que respeita ao respetivo prazo, das transferências para países diferentes dos mencionados na alínea b) do número 4.13 serão reguladas por contrato próprio.

4.16. No caso em que a data prevista para o crédito da Conta do Banco do beneficiário recaia num dia feriado dos sistemas de liquidação de transferências (situação que ocorre no dia 26 de dezembro e na segunda-feira seguinte ao domingo de Páscoa), aquele crédito só poderá ser efetuado no primeiro dia útil seguinte.

4.17. Sem prejuízo do estipulado nos números 4.12 e 4.13 da presente cláusula, a ordem pode ser emitida pelo Cliente, quer em operações isoladas quer em operações periódicas, para ser executada numa data determinada, considerando-se, para todos os efeitos, a ordem recebida nessa data desde que se encontrem preenchidos todos os requisitos enunciados nos números 4.4 e 4.5 da presente cláusula.

Neste caso, a ordem pode ser revogada até ao final do dia útil anterior à data

determinada para a sua execução. 4.18. É da responsabilidade do Banco do beneficiário o cumprimento das disposições legais relativas ao crédito na Conta do seu Cliente.

4.19. Nos casos em que, já tendo sido debitada a Conta de D.O. do Cliente, se verifique a devolução do montante da transferência, designadamente por iniciativa do beneficiário ou do Banco deste, tal montante será creditado na Conta de D.O. do Titular no dia da receção do mesmo pelo Banco, que informará o titular da devolução e do motivo que lhe tiver sido transmitido pelo Banco do beneficiário.

4.20. Em extrato enviado periodicamente ao Titular, serão indicadas todas as

transferências efetuadas no período a que o

extrato respeita, contendo uma referência que permita ao Cliente identificar cada operação e informação sobre o respetivo montante, a data do débito, os encargos cobrados e, sendo caso disso, a taxa de câmbio aplicada.

4.21. A responsabilidade, perante o Titular, pela execução correta da ordem de transferência a crédito por si emitida cabe ao Banco, competindo a este, no caso de não execução ou execução deficiente da ordem de transferência, reembolsar o Titular, sem atrasos injustificados, do montante da transferência não executada ou incorretamente executada e, se for caso disso, repor a Conta de pagamento debitada na situação em que estaria se não tivesse ocorrido a execução incorreta da ordem de transferência.

4.22. Para além da responsabilidade prevista no número anterior, o Banco é responsável perante o Titular da Conta de D.O. por quaisquer encargos cuja responsabilidade lhe caiba e por quaisquer juros a que esteja sujeito em consequência da não execução ou da execução incorreta da ordem de transferência a crédito.

4.23. No caso da ordem de transferência a crédito não ter sido executada ou de ter sido executada incorretamente,

independentemente da responsabilidade referidas nos números 4.21 e 4.22 do presente ponto, o Banco deve, se tal lhe for solicitado, envidar imediatamente esforços para rastrear a operação e notificar o Titular da Conta dos resultados obtidos.

4.24. Se o Banco provar que executou corretamente a ordem de transferência a crédito, para o IBAN / BIC/SWIFT fornecido pelo titular e demonstrar que o Banco do beneficiário recebeu o montante da transferência, a responsabilidade pela execução correta da transferência perante o beneficiário caberá ao Banco do beneficiário.

5. Débitos Diretos

5.1. O Banco disponibiliza ao Cliente a possibilidade de efetuar pagamentos de bens e serviços fornecidos por terceiro (credor), através de débito da sua Conta de D.O. de acordo com uma autorização de débito previamente emitida por si (autorização de débito em Conta) ou numa instrução de cobrança remetida pelo credor. 5.2. A autorização de débito em Conta consiste, assim, no consentimento expresso do Titular para permitir débitos diretos na sua Conta de D.O. em resultado de instrução de cobrança remetida pelo credor, podendo

(5)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8

respeitar a um único pagamento ou a uma série de pagamentos escalonados no tempo (operações reiteradas).

5.3. O Titular só poderá emitir a autorização de débito em Conta depois do credor lhe facultar as seguintes referências para débito diretos: Identificação do credor e Número de autorização.

5.4. A autorização de débito em Conta pode ser emitida pelo Titular por diversos meios, entre os quais meios eletrónicos ou em documento escrito e assinado, entregue diretamente ao Banco ou ao credor, nos termos das disposições legais e regulamentares aplicáveis.

5.5. Na autorização de débito em Conta, o Titular poderá estabelecer um limite máximo do montante de cada um dos débitos e um limite temporal para as operações reiteradas.

5.6. No caso do montante indicado pelo credor na instrução de cobrança ultrapassar o limite a que se refere o número anterior, o Banco não efetuará o débito, procedendo à rejeição da instrução de cobrança remetida pelo credor.

5.7. Independentemente da ultrapassagem do limite referido no número 5.5. da presente cláusula, o Titular pode opor-se à execução de um determinado débito, desde que o comunique ao Banco até às 15 horas do dia útil anterior à data prevista para a execução do débito nos termos do acordo com o credor.

5.8. A responsabilidade, perante o credor, pela transmissão correta da instrução de cobrança ao Banco, cabe ao Banco do credor. 5.9. O Cliente deverá ter a sua Conta de D.O. devidamente provisionada até ao final do dia anterior à data acordada com o credor para a execução do débito; no caso de falta ou insuficiência de provisão, o débito não será efetuado, sendo a instrução de cobrança devolvida ao Banco do credor.

5.10. No caso da instrução de cobrança ter sido remetida corretamente ao Banco, pelo credor ou através do seu Banco, e do débito não ter sido executado ou ter sido

incorretamente executado, cabe ao Banco a responsabilidade perante o Titular nos termos gerais da responsabilidade civil contratual.

5.11. O Cliente poderá, em qualquer momento, proceder ao

cancelamento/inativação da autorização de débito em Conta ou à alteração dos limites referidos no número 5.5. da presente cláusula, pelos meios previstos no número

5.4., mas o cancelamento e a alteração dos limites apenas produzirão efeitos

relativamente aos débitos ainda não efetuados.

5.12. Em extrato enviado periodicamente ao Titular por escrito, serão indicados todos os débitos diretos efetuados no período a que o extrato respeita, contendo uma referência que permita ao Cliente identificar cada operação e informação sobre o respetivo montante, a identidade do credor, a data do débito, os encargos cobrados e, sendo caso disso, a taxa de câmbio aplicada.

5.13. Efetuado o débito, o Cliente poderá, no prazo máximo de treze meses a contar da data do mesmo, apresentar ao Banco uma reclamação com fundamento na inexistência ou incorreta execução da autorização de débito em Conta.

5.14. Apresentada a reclamação referida no número anterior, o Banco deverá exibir a autorização de débito em Conta, solicitando-a, se a não tiver em seu poder, ao credor ou ao Banco deste, e, no caso de a autorização de débito em Conta não existir ou de os respetivos termos não permitirem o débito efetuado, a Conta do Cliente deverá ser reposta na situação que existiria se o débito não tivesse sido efetuado.

5.15. Independentemente da faculdade prevista no número 5.13. da presente cláusula, o Titular poderá exigir o reembolso do montante debitado, se apresentar o respetivo pedido ao Banco no prazo de oito semanas a Contar da data do débito, fornecendo para o efeito, a entidade credora, o valor da cobrança e a data da mesma, e desde que se encontrem reunidas as seguintes condições:

a) A autorização de débito em conta não especificar o montante exato a debitar; b) O montante debitado exceder o montante que o Titular poderia razoavelmente esperar com base no seu perfil de despesas anterior e nas circunstâncias específicas do caso. 5.16. Se o Banco o solicitar, o Titular deverá fornecer os elementos factuais referentes às condições especificadas no número anterior.

5.17. No prazo de dez dias úteis a contar da receção de um pedido de reembolso nos termos do número 5.15. da presente cláusula, o Banco reembolsará a totalidade do montante debitado ou apresentará uma justificação para recusar o reembolso, indicando os organismos para os quais o Titular pode remeter a questão, se não aceitar a justificação apresentada pelo

Banco.

6. Créditos em Conta

6.1. Os créditos emergentes de depósito de cheques ou de quaisquer outros valores, exceto numerário, ficam dependentes de boa cobrança e só após esta, se tornará disponível.

6.2. No caso de depósito de numerário, o Banco deverá disponibilizar o montante do depósito na Conta imediatamente após o momento da receção dos fundos, considerando-se como tal, no caso de depósito efetuado em Caixas Automáticos que não disponha de possibilidade de conferência imediata, o momento da conferência e certificação efetuadas pelo Banco).

6.3. O cumprimento da data-valor e data de disponibilidade de crédito em Conta previstas na presente cláusula encontra-se dependente do disposto em 6.2 e, se aplicável, o Banco realizar previamente uma conversão de moeda, ou fazer a conferência de notas ou moedas entregues para depósito, nos depósitos que impliquem tais procedimentos.

7. Taxas de Juro

7.1. As taxas de juro em vigor são as que constarem do Preçário que em cada momento se encontrar disponível nas Agências do Banco e/ou no site que o mesmo disponibiliza na internet, de acordo com a regulamentação do Banco de Portugal.

7.2. As partes acordam que o Banco poderá modificar as taxas de juro e as comissões quando, por disposição legal, determinação administrativa ou condições de mercado, houver alteração das taxas e comissões em vigor, sendo essas alterações comunicadas ao Cliente nos termos da regulamentação aplicável.

8. Débitos em Conta

8.1. O Cliente autoriza desde já o Banco a debitar em Conta as importâncias correspondentes a comissões, impostos, portes e todos os encargos inerentes aos contratos celebrados ou deles decorrentes, bem como referentes aos serviços prestados por solicitação sua.

8.2. Caso a Conta não se encontre

provisionada com saldo suficiente, para que nela seja lançado o pagamento de qualquer valor devido ao Banco, fica este autorizado a debitar esse montante acrescido de juros à taxa de descoberto em Conta, afixada em Preçário, e respetivo imposto, em qualquer

(6)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8

Conta de que os mesmos Clientes sejam Titulares.

8.3. Se não houver provisão suficiente em qualquer Conta de depósito e o Banco entender autorizar o débito por

contrapartida da operação realizada pelo Cliente, o descoberto resultante vencerá juros à taxa de descoberto em conta, acrescido das respetivas sobretaxas e impostos, sem prejuízo do Cliente dever proceder à regularização da situação no mais breve prazo, montantes esses constante do Preçário do Banco.

8.4. Sem prejuízo do que precede, no caso de por força de ordens de débito, incluindo as dadas pelos canais remotos, seja

ultrapassado o saldo disponível na Conta D.O., o Banco fica desde já autorizado pelo Cliente a, no seu exclusivo critério, não executar, integral ou parcialmente qualquer ordem, aceitando o Cliente as consequências daí decorrentes.

9. Prazo, Cessação do Contrato e Encerramento da Conta de Depósitos à Ordem

9.1. O presente contrato é celebrado por tempo indeterminado.

9.2. Caso o Banco pretenda pôr termo ao presente contrato e encerrar a Conta D.O., terá de informar o Cliente, por escrito, mediante pré-aviso de dois meses, salvo se for invocada justa causa, decorrente designadamente de violação do presente contrato, caso em que a denúncia produzirá efeitos imediatos.

a) Caso se verifique o disposto no número anterior, as obrigações do Cliente e

eventuais garantias mantêm-se em vigor até que sejam satisfeitos todos os créditos do Banco sobre aquele.

b) O encerramento da Conta D.O. implica sempre o encerramento das Contas que a ela sejam associadas.

c) No prazo máximo de 10 dias após a receção da comunicação escrita de encerramento de Conta D.O., o Cliente obriga-se a entregar ao Banco todos os meios de pagamento ou de movimentação da Conta D.O. que lhe tenham sido entregues para movimentação desta. 9.3. Caso o Cliente pretenda pôr termo ao presente contrato e encerrar a Conta D.O., terá de informar, por escrito, o Banco, com uma antecedência de um mês e sem quaisquer encargos, indicando o destino a dar aos fundos depositados na Conta D.O.. a) No caso de receção de uma instrução de encerramento da Conta D.O., o Banco

pode declarar o vencimento antecipado da totalidade ou parte das obrigações do Cliente perante o Banco.

b) Logo que comunique a sua vontade de encerrar a Conta D.O., o Cliente obriga-se a suspender/entregar imediatamente ao Banco todos os meios de pagamento ou movimentação da Conta D.O. que lhe tenham sido entregues para movimentação desta.

c) A Conta D.O. não pode ser encerrada pelo Cliente se se verificar alguma das seguintes situações:

i. Existência de qualquer ordem ou operação pendente da qual possam emergir créditos ou débitos a lançar na Conta D.O. (incluindo ordens permanentes de transferência); ii. Existência de um saldo devedor da Conta D.O. a favor do Banco;

iii. Não devolução pelo Cliente dos meios de pagamento que lhe foram entregues; iv. No caso de Contas coletivas, ausência de acordo de todos os Titulares quanto ao encerramento da Conta;

v. Existência de imposição judicial. 9.4. Se o Cliente não levantar o saldo da Conta D.O. até à data fixada para o seu encerramento, o Banco poderá enviar, para a morada de correspondência indicada no processo de abertura de Conta, um cheque bancário no valor do saldo. Se o cheque for devolvido, o saldo existente na Conta D.O. a favor do Cliente é transferido para uma Conta de regularização do Banco, da qual o Cliente pode solicitar o respetivo

levantamento.

a) A partir do momento em que o Banco comunique a sua vontade de encerrar a Conta D.O., ou logo que receba a

comunicação de encerramento pelo Banco, o Cliente não deve emitir cheques sobre a Conta D.O.

b) Após o encerramento da Conta D.O. o Banco não executará qualquer ordem do Cliente, ou de terceiros, sobre a Conta D.O. 9.5. Em caso de conhecimento, pelo Banco, do óbito do Titular de uma Conta individual ou de um dos Titulares de uma Conta coletiva, ainda que solidária, o Banco, nos termos da lei, procederá ao cativo do saldo ou quota-parte do saldo que se presume da titularidade do falecido até prova, por parte dos herdeiros, do cumprimento das obrigações fiscais.

9.6. Os encargos regularmente faturados pela prestação de serviços de pagamento são apenas devidos pelo Cliente na parte proporcional ao período decorrido até à data

de cessação do presente Contrato. Se tais encargos forem pagos antecipadamente, devem ser restituídos na parte proporcional ao período ainda não decorrido.

10. Morte do Titular

10.1. Após ser dado conhecimento ao Banco da morte do titular de uma conta individual ou de um dos titulares de uma conta coletiva, ainda que solidária, o Banco, bloqueará o saldo ou a parte do saldo destinado aos sucessores devidamente habilitados.

10.2. Salvo instruções em sentido contrário, quanto aos movimentos anteriores à data do óbito, e sem prejuízo das obrigações legais relativas a deveres de informação, o Banco prestará a qualquer dos herdeiros, ou ao cabeça-de-casal, as informações necessárias relativamente à Conta D.O, podendo o tratamento do processo pelo Banco dar origem ao pagamento de comissões, nos termos do Preçário em vigor.

III - Depósito a Prazo

1. Prazos Renovação e Antecipação

1.1. Os prazos e os montantes mínimos para a constituição e renovação de Contas de Depósitos a Prazo (DP), assim como a remuneração proporcionada pelos mesmos, são os que forem fixados pelo Banco e estiverem em vigor para a generalidade dos Clientes, e que constam de uma Ficha de Informação Normalizada a ser entregue ao Cliente em momento anterior ao da constituição do Depósito a Prazo, sem prejuízo de acordos particulares que venham a ser estabelecidos em cada caso, por escrito ou por meio que venha a ser disponibilizado pelo Banco. Salvo instruções em contrário ou imposição do próprio produto, o montante do depósito será creditado na Conta D.O. do Cliente, na data de vencimento.

1.2. Em todos os casos em que ocorra constituição, renovação ou levantamento antecipado, total ou parcial do depósito, o Banco entregará ao Cliente um aviso contendo todas as condições acordadas. 1.3. Nos casos em que à renovação de Contas de Depósitos a Prazo sejam aplicáveis condições distintas daquelas que se encontram em vigor, o Banco informará o Cliente das alterações introduzidas com antecedência não inferior a 5 dias para o exercício, por parte deste, da oposição à renovação.

1.4. A mobilização antecipada implica penalização na taxa de remuneração nas

(7)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8

condições acordadas no momento da sua constituição.

2. Conta-Poupança Habitação

2.1. A solicitação do Cliente - pessoa singular - pode o Banco abrir Contas de depósito a prazo, de acordo com o regime específico legalmente estabelecido, desde que reunidas as condições legais necessárias. 2.2. Os montantes mínimos de abertura de Conta, as entregas subsequentes, sua periodicidade e taxas, constarão do Preçário do Banco.

3. Conta Poupança-Reformado

3.1. A solicitação do Cliente - pessoa singular – na situação de reformado, pode o Banco abrir Contas de depósito a prazo de acordo com o regime específico legalmente estabelecido, desde que reunidas as condições legais necessárias. 3.2. A abertura da Conta depende da comprovação da situação de reformado. 3.3. Os montantes mínimos de abertura de Conta, as entregas subsequentes, sua periodicidade e taxas, constarão do Preçário do Banco.

IV - Outras Contas 1. Conta de Menores

1.1. A Conta de menor é uma Conta individual, aberta em nome do menor, por iniciativa do(s) seu(s) representante(s) legal(is) ou por terceiros mediante a subscrição de declaração com cláusula de exclusão de administração por parte daqueles.

1.2. Os montantes mínimos para abertura da Conta, condições de remuneração e de manutenção, são os que, em cada momento, estiverem em vigor e que constam do Preçário do Banco.

1.3. A Conta de menor apenas é

movimentável a débito por meio de ordens de transferência, levantamentos de

numerário e através de Cartão de débito, nos termos dos números seguintes.

1.4. As ordens de transferência a crédito podem ser dadas para qualquer outra Conta e terão de ser sempre subscritas pelo(s) representante(s) legal(ais) do menor, tal como referido na Ficha de Assinaturas. 1.5. Os levantamentos de numerário terão de ser sempre subscritos pelo(s)

representante(s) legal(ais) do menor, tal como referido na Ficha de Assinaturas. 1.6. Sem prejuízo de disposições legais em contrário, o(s) representante(s) legal(ais) do menor reconhecem que não recai sobre o Banco qualquer dever geral de

monitorização da proveniência ou destino

dos montantes a ser creditados ou debitados na Conta de menor, pelo que assumem total e exclusiva responsabilidade pelo

cumprimento do disposto no presente capítulo, bem como pela proveniência e pelo destino dos fundos.

1.7. Para os Clientes que não atingiram a maioridade, a atribuição de Cartões de Débito obriga a assinatura de termo de responsabilidade e autorização, para a movimentação da Conta de Depósitos à Ordem associada, por parte do

representante legal do menor. 1.8. Na data em que o menor adquirir capacidade de administração da sua pessoa e bens, deixarão de produzir efeito as condições gerais da presente cláusula, passando a Conta D.O. a regular-se pela totalidade das condições gerais que lhe são aplicáveis, nomeadamente após o titular declarar aceitar e vincular-se às mesmas.

V - Condições de Utilização do Serviço EuroBic Net

1. Preliminares

1.1. O serviço EuroBic Net é um meio de comunicação alternativo entre o Cliente e o Banco, que permite o acesso a informação sobre determinados Produtos e Serviços, a realização de operações bancárias de consulta e/ou de movimentação de Contas, bem como a realização de operações de compra, venda, subscrição ou resgate sobre produtos ou serviços disponibilizados, por via telefónica e/ ou Internet e/ou por outras formas de acesso remoto que venham a ser definidas pelo Banco.

1.2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Cliente pode efetuar todas as consultas e/ou ordenar a execução das operações que o Banco facultar, em cada canal, em cada momento, constantes de uma lista de consultas/operações disponíveis, publicitada pelo Banco. Cabe exclusivamente ao Banco autorizar as prerrogativas de acesso.

1.3. Às condições de utilização do serviço EuroBic Net, que se rege pelas disposições seguintes, pelos Preliminares supra e pelas Condições Particulares, serão

subsidiariamente aplicáveis as Condições Gerais de Abertura de Conta de Depósito – Particulares.

2. Elementos de Identificação e Segurança

2.1. Para ativar, aceder e/ou utilizar o Serviço o Cliente tem de se identificar com: a) Número de contrato: código único, pessoal

e intransmissível e que permite ao Cliente ativar o Serviço;

b) Chave de ativação: código secreto, único, pessoal e intransmissível, que permite ao Cliente concretizar a ativação do Serviço; possibilita, ainda, utilizar o Serviço via telefone, em conjunto com outros códigos, enquanto não for definida a password de 2º nível;

c) Utilizador: elemento de identificação pessoal e intransmissível que identifica o Cliente em todas as utilizações do Serviço. Será definido um UTILIZADOR para cada um dos canais disponibilizados pelo Banco; d) Password: código secreto, pessoal e intransmissível, definido pelo Cliente e que, em conjunto com o UTILIZADOR, permite utilizar o Serviço via Internet;

e) Password de 2º nível: código secreto, pessoal e intransmissível, definido pelo Cliente na Internet, que permite: - Utilizar o Serviço por via telefónica; - Ordenar a execução de operações via Internet que envolvam alterações no património financeiro do Cliente; 2.2. O Cliente obriga-se a garantir a segurança de todos os seus códigos, bem como a sua utilização rigorosamente pessoal e direta.

3. Acesso

3.1. Para aceder e utilizar o serviço EuroBic Net, o Cliente deve identificar-se:

a) Via Internet: Utilizador e password; b) Via telefónica: Utilizador e chave de ativação ou, em vez desta, a password de 2.º nível, quando já definida;

c) Via outros canais: a definir pelo Banco. 3.2. O Banco, para preservar a integridade do património do Cliente, poderá bloquear o acesso ao Serviço, designadamente, quando: a) Existam dúvidas razoáveis sobre a identidade da pessoa que está a tentar aceder;

b) Se verifique um número de tentativas de acesso falhadas a definir pelo Banco.

4. Contas

4.1. Ao pedir o acesso ao serviço EuroBic Net o Cliente terá acesso automático à Conta de Depósito à Ordem (D.O.) indicada no pedido de adesão ao Serviço e às Contas e Produtos à mesma associados, bem como a todas as outras Contas bancárias de que o Cliente seja Titular e/ou co-titular no Banco e Contas e Serviços às mesmas associados. 4.2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Cliente poderá, em qualquer altura, adicionar e/ou remover o acesso a

(8)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8

qualquer Conta de que seja e/ou venha a ser Titular e/ou co-titular no Banco.

5. Execução de Operações

5.1. O Banco só executará as operações ordenadas pelo Cliente desde que a Conta sobre a qual as operações serão efetuadas apresente saldo suficiente para o efetivo cumprimento, salvo se previamente tiver sido contratado entre o Banco e o Cliente a faculdade de saque a descoberto.

5.2. O horário dentro do qual podem ser realizadas operações bancárias através do serviço EuroBic Net é o que em cada momento for divulgado pelo Banco, podendo ser fixados limites de horário para efeitos de determinação da data em que cada operação é efetuada e sua consequente data-valor. 5.3. O Banco reserva-se o direito de exigir confirmação escrita de qualquer operação bancária solicitada por via do serviço EuroBic Net, não executando esta até receber a confirmação.

5.4. O Banco não dará cumprimento a ordens recebidas por via do serviço EuroBic Net quando existam dúvidas sobre a

identificação da pessoa que está a transmitir a ordem ou quando esteja em causa a segurança das comunicações

ou do sistema.

5.5. O Banco poderá impedir ou introduzir limitações à realização de determinado tipo de operações bancárias através do Serviço, sempre que tal seja imposto ou

recomendado em virtude da aplicação das disposições legais vigentes

no território ou estado de residência/ nacionalidade do Cliente.

5.6. O Cliente autoriza o Banco a preencher e validar todos os documentos necessários à efetiva realização e liquidação das operações bancárias dadas através do serviço EuroBic Net.

5.7. Para executar operações que envolvam alteração no património financeiro do Cliente será sempre exigida, na Internet, a

Password/palavra passe de 2.º nível. 5.8. A ordem de pagamento depois de recebida pelo Banco tem caráter irrevogável. 5.9. O Banco poderá estabelecer limites diários para realização de operações ordenadas através do serviço EuroBic Net que envolvam alterações no património financeiro do Cliente.

6. Responsabilidade

6.1. Em caso de apropriação indevida por terceiros, facilitação dessa apropriação e/ou em caso de divulgação dos elementos que permitem o acesso e a realização de

consultas e/ou execução de operações, o Cliente deve de imediato comunicar ao Banco a ocorrência, por carta, fax,

telefone ou presencialmente nas Agências, de acordo com o estabelecido em 6.7.. 6.2. Em qualquer situação que indicie que terceiros não autorizados tenham acedido ao Serviço, bem como sempre que o Cliente verifique o registo, na(s) sua(s) Conta(s), de transações não consentidas ou a existência de erros ou irregularidades na efetivação de operações, deve o Cliente dar de imediato conhecimento do facto ao Banco, nos termos do número anterior.

6.3. O Cliente assume todos os prejuízos resultantes da utilização do serviço EuroBic Net por terceiros caso tenha, por qualquer forma, divulgado qualquer dos elementos referidos em 2., ou facilitado o seu conhecimento.

6.4. O Banco apenas é responsável pelos prejuízos decorrentes da utilização abusiva do serviço EuroBic Net por terceiros, ocorridos após a receção de comunicação efetuada nos termos definidos em 6.1.. 6.5. O Banco não será, em caso algum, responsável pelos prejuízos derivados de erros de transmissão, deficiências técnicas, interferências ou desconexões ocorridas por via e no âmbito dos sistemas de

comunicação utilizados para a prestação do Serviço, salvo quando tal resulte de facto imputável ao Banco.

6.6. Dado o caráter pessoal e intransmissível dos elementos referidos em 2., qualquer operação realizada por terceiros, quando tal resulte de consentimento ou culpa do Cliente, entende-se realizada pelo próprio Cliente.

6.7. As comunicações do Cliente ao Banco aludidas em 6.1. podem ser efetuadas por carta, fax ou telefone, para os endereços e números indicados no folheto que contém a Chave de Ativação. Qualquer alteração dos mesmos só se torna efetiva após

comunicação ao Cliente.

6.8. O Cliente obriga-se a manter a confidencialidade dos elementos de

identificação bem como a zelar pelo seu bom uso, sendo plenamente responsável por todas as consequências que decorram do seu emprego e utilização.

7. Autorizações

Como forma de salvaguarda da segurança das operações realizadas, o Cliente autoriza, de forma irrevogável, a:

7.1. Gravar as conversas telefónicas mantidas entre ambos;

7.2. Proceder ao arquivo, pelo tempo que entender conveniente e for legalmente admissível e em suporte magnético ou outro, das chamadas telefónicas ou quaisquer outras comunicações ao abrigo e no âmbito deste contrato;

7.3. Utilizar gravações telefónicas ou registos informáticos como meio de prova para qualquer procedimento judicial que venha a existir, direta ou indiretamente, entre as partes.

8. Eficácia

8.1. As ordens transmitidas pelo Cliente e executadas pelo Banco gozarão de plenos efeitos jurídicos, não podendo o Cliente alegar falta de assinatura para o cumprimento das obrigações assumidas nessas ordens.

8.2. Fica expressamente acordado entre as partes, que as combinações dos elementos de identificação definidas têm o valor jurídico equiparado à assinatura do Cliente. São perfeitamente válidas e eficazes as ordens e instruções transmitidas ao Banco em conformidade com o estabelecido, reconhecendo e aceitando o Cliente, sem reservas, as instruções transmitidas e as operações realizadas com a utilização de tais combinações de elementos de identificação. 8.3. Sempre que uma operação seja

realizada mediante os procedimentos definidos, presume-se que foi feita pelo Cliente.

9. Suspensão ou Cessação do Serviço

9.1. O Banco reserva-se o direito de suspender ou fazer cessar o acesso ao Serviço por motivos que se relacionem com: a) A segurança do Serviço;

b) A suspeita de utilização não autorizada ou fraudulenta do Serviço.

9.2. O serviço EuroBic Net poderá ficar indisponível por questões de segurança e/ ou de manutenção e/ou ainda por força de necessidades e/ou falhas técnicas, derivadas de interferências, interrupções, desconexões ou outros motivos que se produzam como consequência de avarias, sobrecargas, cargas da linha ou qualquer outra eventualidade alheia à vontade do Banco, pelo que o Banco não garante a

operacionalidade do Serviço, a todo o tempo, nem pode ser responsável por quaisquer danos e/ ou prejuízos que, direta ou indiretamente, possa ocasionar ao Cliente em virtude de tais indisponibilidades. 9.3. No caso referido nos números anteriores, o Banco informará o Titular, verbalmente ou por escrito, do bloqueio da

(9)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8

utilização do Serviço e da respetiva justificação, se possível antes do bloqueio ou, o mais tardar, imediatamente após o mesmo, salvo se tal informação não puder ser prestada por razões de segurança objetivamente fundamentadas ou se for proibida por outras disposições legais aplicáveis.

9.4. Logo que deixem de se verificar os motivos que levaram ao bloqueio, o Banco desbloqueará a utilização do Serviço ou substituirá os elementos de identificação e/ou de segurança.

10. Preçário

Independentemente dos custos associados aos meios de comunicação utilizados, o Banco poderá cobrar ao Cliente pela utilização do serviço EuroBic Net os encargos, comissões e despesas

constantes do Preçário do Banco em vigor em cada momento.

11. Incumprimento e Rescisão do Serviço

11.1. O incumprimento por qualquer das partes das obrigações assumidas, nos termos destas condições ou da Lei, constitui motivo de rescisão imediata do Serviço, mediante comunicação à outra parte. 11.2. O contrato poderá ser livremente rescindido por qualquer das partes, por escrito, nos termos e prazos previstos na Cláusula 9 do Ponto II, com as necessárias adaptações.

12. Informação Financeira

A informação disponibilizada pelo Banco tem por base/suporte dados de natureza pública, recolhida de fontes de mercado julgadas como credíveis, sendo meramente retransmitida ou, nalguns casos, objeto de compilação ou análise por técnicos, não implicando, em qualquer caso garantia sobre a sua veracidade nem traduzindo qualquer conselho ou recomendação sobre a conveniência e adequação de quaisquer investimentos ou estratégias de investimento. A plena e exclusiva responsabilidade por todas as decisões tomadas com base nessa informação cabe ao Cliente. O Banco declina, pois, qualquer responsabilidade por qualquer perda, direta ou consequente, decorrente da utilização de informação divulgada ou do seu conteúdo.

13. Comunicações

13.1. Quando o repute conveniente e/ou quando expressamente solicitado pelo Cliente, pode o Banco utilizar para o envio de documentação, transmissão de informação ou realização de qualquer comunicação ou notificação que deva ou pretenda efetuar no

âmbito do funcionamento da(s) Conta(s) D.O., quaisquer meios de comunicação, designadamente, telefone, correio normal ou eletrónico e SMS.

13.2. O Banco não é responsável por atrasos, deficiências, interrupções ou outras

anomalias resultantes da utilização dos referidos meios de comunicação ou da receção por pessoa diferente do destinatário de informações e elementos por ele

enviados ao Cliente, salvo se tais situações se ficarem a dever a culpa do Banco.

14. Proteção de Dados Pessoais

O mesmo que em I – Disposições Comuns – Ponto 12..

15. Duração

Sem prejuízo do disposto na cláusula 11. supra, o presente contrato vigorará por tempo indeterminado.

16. Vinculação do Cliente

As presentes Condições Gerais considerar-se-ão integralmente lidas e aceites pelo Cliente, sem quaisquer reservas, logo que se verifique um dos seguintes factos:

a) Receção, pelo Banco, de um exemplar destas Condições Gerais devidamente assinado pelo Cliente, e/ou;

b) Ativação do serviço EuroBic Net por qualquer via disponibilizada pelo Banco.

VI – Condições Gerais da Prestação do Serviço de Intermediação Financeira

Sem prejuízo da aplicação subsidiária das Condições Gerais de abertura de Conta de depósito, o Contrato de Intermediação Financeira, elaborado de acordo com as cláusulas registadas na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, consta de documento autónomo.

VII - Condições Gerais de Crédito

1. Estas Condições Gerais são aplicáveis à concessão de crédito pelo Banco,

designadamente mediante o desconto de efeitos cambiários, contratos de

empréstimo, Contas correntes, garantias, fianças, avales, abertura e negociação de créditos, desconto de remessas de exportação e crédito externo, salvo se outras tiverem sido acordadas em contrato específico.

2. A aprovação das operações propostas e o seu subsequente crédito em Conta constitui prova bastante da concessão do respetivo crédito.

3. O mutuário obriga-se a aplicar os fundos mutuados exclusivamente na finalidade contratada. O não cumprimento desta condição poderá determinar o imediato e

integral vencimento da dívida constituída, ainda que não vencida.

4. A taxa de juro remuneratória aplicável às operações de crédito será, salvo se outras condições forem acordadas, a que for estipulada pelo Banco em função da natureza e do prazo, ajustável por simples deliberação daquele, e que consta do Preçário do Banco.

5. Nos casos em que, por aceitação do Banco, ocorra a reforma, a prorrogação ou a renovação do prazo das operações, será considerado, para efeito da determinação da taxa de juro aplicável, o prazo global

correspondente à totalidade do período decorrido desde o início da operação até ao vencimento. Deste modo, e salvo acordo expresso em contrário, a taxa

correspondente à totalidade do período aplicar-se-á desde o início da operação, cobrando-se retroativamente o diferencial entre a taxa de juro correspondente ao prazo total e a taxa correspondente ao período inicial.

6. No caso de mora o mutuário obriga-se a pagar, além de todos os encargos, juros à taxa fixada pelo Banco para as operações bancárias ativas de prazo idêntico, acrescidos da vigente sobretaxa de mora legalmente em vigor a incidir sobre o capital em dívida e reportada ao período de mora. 7. A falta de pagamento de qualquer amortização ou prestação de uma operação de crédito, titulada ou não, bem como os respetivos juros e demais encargos, implicará, sem necessidade de qualquer aviso, o vencimento de todas as

subsequentes amortizações ou prestações respeitantes à mesma dívida e o

vencimento de todas e quaisquer obrigações assumidas perante o Banco ainda que não vencidas.

8. Qualquer pagamento parcial de uma operação de crédito será imputado

sucessivamente a despesas, encargos, juros e capital, salvo se o Banco aceitar por escrito proposta em contrário.

9. O Banco fica expressamente autorizado a preencher em qualquer livrança caução assinada pelo Cliente, qualquer que seja a sua qualidade, o respetivo montante até ao limite das responsabilidades que assumiu perante o Banco, acrescido de todos os encargos com a selagem dos títulos e dos juros vencidos e não pagos, a data de vencimento e local de pagamento que mais lhe convier.

(10)

CONDIÇÕES GERAIS – PARTICULARES

M od . 5 05 75 B2 1A. 13 10 .2 01 8

10. O Banco poderá debitar qualquer Conta D.O. de que o mutuário seja ou venha a ser Titular, para pagamento de quaisquer dívidas que haja contraído junto do Banco, mesmo que este venha a ceder a terceiros os créditos respetivos e desde que tenha sido constituído mandatário pelo

cessionário, gozando de idêntica faculdade para proceder

às correções que se impuserem nos créditos e/ou débitos.

11. O Banco poderá debitar em qualquer das Contas de que o cedente seja ou venha a ser Titular, efeitos descontados que não sejam pagos no vencimento, bem como as despesas a que tenham dado lugar, independentemente da eventual demora que ocorra na sua devolução.

12. No caso do cedente não ter aposto e subscrito a cláusula “sem despesas” nos efeitos descontados ou para cobrança, obriga-se a pagar ao Banco as despesas de protesto e encargos conexos.

13. O Banco não se responsabiliza por eventuais extravios ou demoras na circulação, transmissão ou cobrança de efeitos descontados ou recebidos para cobrança, desde que não pagáveis junto das suas caixas e/ou sempre que tais factos ocorram por factos não imputáveis ao próprio Banco.

14. O crédito em conta de quaisquer efeitos tomados para desconto poderá ser anulado se ulteriormente se vier a verificar que os respetivos títulos sofrem de qualquer anomalia ou irregularidade.

15. O Banco não se obriga a tomar as operações que não sejam apresentadas no prazo de 15 dias a contar da sua aprovação, exceto quando outro prazo tiver sido expressamente acordado.

16. Quando o Banco entender existir risco no reembolso do crédito, pode limitar o crédito aos montantes já utilizados. 17. O Banco poderá ceder a terceiros, quaisquer créditos que detenha sobre os seus Clientes.

18. O Banco poderá exigir, em qualquer momento, a titulação de qualquer crédito concedido mediante a emissão de livranças, qualquer que haja sido a sua forma inicial, suportando o Cliente as correspondentes despesas. Esta faculdade poderá ser usada mais de uma vez.

VIII - Condições Gerais e Específicas de Utilização do Cartão de Débito EuroBic VISA Electron (Particulares) (A emissão e

utilização dos Cartões do Banco

regem-se pelo disposto nas cláusulas seguintes, pelas Condições Particulares subscritas pelo Cliente, pelo disposto no Anexo I ao presente Contrato e,

subsidiariamente, pelas Condições Gerais e Particulares de Abertura de Conta de Depósito.)

1. Conceitos Gerais

1.1. O Cartão de Débito, a que se referem as presentes Condições Gerais e Específicas de Utilização, adiante designado genericamente por Cartão, é propriedade do Banco BIC Português, S.A, matriculado na Conservatória do Registo Comercial competente, com o número único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 503159093, com sede na Avenida António Augusto de Aguiar, 132, 1050–020 Lisboa, adiante designado por Banco.

2. Emissão

2.1. Os Cartões Banco para Clientes

Particulares são pessoais e intransmissíveis, sendo emitidos sempre em nome e a pedido de uma pessoa singular, adiante designada por Titular, que contrata com o Banco a emissão de um ou mais Cartões para sua utilização própria, e que é o único autorizado a utilizá-lo, reservando-se ao Banco o direito de aferir de eventual uso abusivo nos termos deste artigo.

2.2. O Titular deverá preencher e assinar a Proposta de Adesão e aceitar as presentes Condições Gerais e Específicas de Utilização e respetivo

Anexo I.

2.3. A emissão de qualquer Cartão Banco para Clientes Particulares dependerá sempre de um pedido prévio do potencial Titular e da sua aprovação pelo Banco.

2.4. O Titular do Cartão é também Titular de uma Conta de Depósitos à Ordem no Banco, que, no caso de Contas coletivas, deverá ser solidária quanto à sua movimentação. 2.5. O Cartão é emitido no âmbito das Redes Nacional Multibanco e VISA Internacional. 2.6. A omissão, inexatidão ou a falsidade das informações prestadas na Proposta de Adesão ao Cartão são da responsabilidade do Titular.

2.7. O Titular obriga-se a comunicar ao Banco quaisquer circunstâncias que modifiquem a sua situação pessoal e/ou patrimonial, afetando a sua capacidade de cumprimento do presente contrato. 2.8. Sempre que o Cartão seja entregue ao Titular em situação de “não ativo”, quando recebido, deve o Titular contactar o Banco e confirmar a receção do Cartão, após o que o mesmo será “ativado”.

2.9. O Cartão deve ser assinado pelo respetivo Titular imediatamente após a sua receção.

2.10. O Contrato somente se considera celebrado quando o Titular recebe o Cartão e uma cópia das Condições Contratuais por ele aceites.

3. Titularidade

3.1. Por Titular ou Titulares do Cartão, entende-se o Primeiro Titular e/ou os Titulares Adicionais.

3.2. O Primeiro Titular do Cartão é a pessoa singular que contrata com o Banco a emissão de um ou mais Cartões, para si ou para outrem, adiante designados Titulares Adicionais, e se responsabiliza pelos débitos e encargos decorrentes da sua utilização, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos Titulares Adicionais relativamente às dívidas resultantes das transações que efetuem.

3.3. Sem prejuízo das obrigações próprias que decorrem para os Titulares Adicionais, o Primeiro Titular obriga-se a informar os Titulares Adicionais de todas as obrigações decorrentes para o mesmo, destas

Condições Gerais e Específicas de Utilização, bem como das alterações que nas mesmas se verifiquem.

3.4. Para efeito do presente contrato, a morada válida relativamente a todos os Titulares é a morada do Primeiro Titular. 3.5. O contrato caducará relativamente aos Titulares Adicionais sempre e logo que se extinga em relação ao Primeiro Titular, seja por que causa for.

4. Validade

4.1. Cada Cartão terá um prazo de validade que figurará impresso na frente do mesmo e não poderá ser utilizado em data posterior à da referida validade.

4.2. O Cartão será automaticamente renovado pelo Banco, desde que o Titular a isso não se oponha, por escrito, nos 30 (trinta) dias que antecedem o termo da validade, mediante o envio de um outro Cartão com novo período de validade. 4.3. Uma vez terminada a validade do Cartão, ou quando o Titular receba um outro Cartão com novo período de validade, deverá proceder imediatamente à inutilização do Cartão anterior e entregá-lo ao Banco devidamente inutilizado.

4.4. O Titular deverá informar o Banco no caso de, tendo expirado o prazo de validade do Cartão em seu poder, não ter ainda recebido o novo.

Referências

Documentos relacionados

Menu Conta Corrente > Débito Automático > botão Autorizar/Recusar débitos pendentes > Selecionar SULAMERICA SEGUROS > Escolher a opção “Autorizar” > Escolher

[r]

Prensa-fios; Ligação de rede do Wilo-ElectronicControl Prensa-fios; Fornecimento de tensão da bomba Prensa-fios; Ligação da protecção contra funcionamento a seco opcional

Autorização para Débito em Conta: Independente do meio de pagamento escolhido para pagamento das obrigações assumidas no presente contrato, em caso de atraso no pagamento de

Para os casos onde a Garantia física não pode ser sazonalizada pelo Agente, a sazonalização para fins de MRE seguirá o perfil do conjunto de usinas que a fizeram... Nov Dez

Nota (2) A comissão de substituição de cartão é cobrada no seguimento de notificação do titular em caso de perda, roubo, furto ou apropriação abusiva do cartão, do PIN, se

Este trabalho surgiu do interesse em sistematizar e analisar algumas informações sobre a pecuária bovina de corte na região extremo oeste paulista, que vem passando por

3º - Esta Portaria entra em vigor na presente data e terá vigência até o vencimento do contrato e de sua garantia, quando houver. Original