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& 0 < &0 0< &< &0< .Centro de Convenções Ulysses Guimarães
24 a 29 de outubro - Brasília, DF
CATÁLOGO
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I – Saudações de boas vindas ...6
- Ministro das Comunicações – Sr. Gilberto Kassab ...6
- Presidente dos Correios – Sr. Guilherme Campos ... 7
- Secretário Adjunto de Turismo – Jaime Recena ...8
- Secretário General da BRAPEX-2017 – Sr. Reinaldo E. Macedo ...9
- Presidente da FEBRAF – Sr. Rubem Porto Jr. ... 10
II – Comissão de Honra ... 11
III – Comissão Organizadora ... 12
IV – Corpo de Jurados ...13
V – Medalha e Prêmios Especiais ... 14
VI – Planta da Exposição ... 17
VII – Jean de Sperati e os Olhos de Boi (Klerman W. Lopes) ... 20
VIII – Os Olhos de Boi de 1922 (Klerman W. Lopes) ...28
IX – Emissões Especiais dos Correios ... 33
X – Lista de Expositores por Classe de Competição ...38
XIII Exposição Filatélica Brasileira
BRAPEX - 2017
Saudações de boas vindas
Sr. Gilberto Kassab
Ministro da Ciencia, Tecnologia, Inovação e Comunicações
Os Correios têm um papel fundamental para o Brasil, e sob uma nova gestão a empresa está reencontrando o seu caminho.
Para além do seu papel de transportar produtos, permitir a troca de informações e conteúdos, de produtos e de todo tipo de demanda do Brasileiro, os Correios têm também um papel importante para a nossa história e na nossa cultura.
Daí a importância da participação e do apoio dos Correios para a COLECIONAR-2017 e o papel da Filatelia na preservação da história e dos valores que são caros aos Correios.
Parabenizo a iniciativa de organização deste evento assim como o apoio dado pela empresa à
COLECIONAR-2017.
GILBERTO KASSAB
Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
XIII Exposição Filatélica Brasileira
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BRAPEX - 2017
Saudações de boas vindas
Sr. Guilherme Campos
Presidente do Correios do Brasil
A COLECIONAR-2017 é uma proposta nova dentro do universo de exposições em Brasília. É uma oportunidade única para os amantes de diversos tipos de coleções encontrarem, em um só lugar, o que há de mais interessante no mundo da filatelia, numismática, carros antigos, orquídeas e artesanato. Essa exposição contribui não apenas para entreter curiosos e apaixonados pelas coleções, mas também traz cultura e conhecimento aos visitantes, além de oferecer um espaço para que colecionadores e entusiastas possam se conhecer e trocar experiências, histórias e até mesmo fazer negócios.
A Filatelia – arte de colecionar selos - está na gênesis dos Correios e patrocinar um evento dessa magnitude é uma grande satisfação para nós, não apenas por ser uma oportunidade de atrair clientes filatélicos estrangeiros, mas também por consolidar a marca Correios na história do colecionismo e estimular o consumo de produtos filatélicos nacionais.
Mais do que um hobby, a Filatelia é uma atividade que conta com milhões de adeptos em todo o mundo e representa uma indústria que movimenta bilhões de dólares por ano.
Como a história dos Correios está atrelada à da filatelia, a empresa não poderia ficar de fora de um evento como a COLECIONAR-2017. Por isso, é com imenso orgulho que os Correios participam e convidam você a conhecer essa exposição mundial.
GUILHERME CAMPOS
XIII Exposição Filatélica Brasileira
BRAPEX - 2017
Saudações de boas vindas
Sr. Jaime Recena
Secretário Adjunto de Turismo
Brasília realiza um evento inovador. Durante seis dias o COLECIONAR-2017 promove, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, um grande encontro de interessados em objetos raros como selos, cédulas e moedas, relíquias automotoras e orquídeas. Devem passar pelo espaço mais de 20 mil pessoas de todas as partes do mundo. Além de visitantes de outros estados, nós vamos receber representantes de 55 países.
Essa iniciativa captada pela Secretaria Adjunta de Turismo, em parceria com o Comitê Organizador do COLECIONAR-2017 corrobora a vocação da nossa cidade para acolher grandes eventos, com toda a infraestrutura necessária e, principalmente, com uma receptividade calorosa combinada às inúmeras opções de lazer. Brasília se confirma como o destino mais acertado para eventos de negócios.
Comercializações como essas serão realizadas em sequência no COLECIONAR-2017, com expectativa de movimentar até US$ 5 milhões de dólares em negócios, sendo mais de 450 expositores dos cinco continentes. Contribuindo assim para a geração de renda e movimentação da economia local, o turismo se sobressai como uma alternativa viável e criativa para momentos de crise, como a vivida recentemente pelo nosso país.
Com o desafio de apresentar a esses visitantes uma capital que vai além da Esplanada dos Ministérios e do Congresso Nacional, a Secretaria lançou o Plano de Turismo Criativo, que prioriza roteiros que valorizam o valor histórico e estético de Brasília, que completa 30 anos como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Somos também o terceiro polo gastronômico do Brasil e temos um dos maiores parques urbanos da América Latina.
O turista que chegar à Brasília para participar do COLECIONAR-2017 vai encontrar o aeroporto localizado a 15 minutos da área central da cidade, os setores hoteleiros sul e norte próximos ao Centro de Convenções, o trajeto podendo ser feito a pé, assim como o da Torre de TV, que propicia uma visão privilegiada da nossa cidade. As inúmeras vantagens fazem do nosso destino uma experiência única ao visitante.
Sejam bem-vindos. Jaime Recena
Secretário-Adjunto de Turismo
XIII Exposição Filatélica Brasileira
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BRAPEX - 2017
Saudações de boas vindas
Sr. Reinaldo Estevão de Macedo
Secretário Geral BRASÍLIA-2017
Desde 2013 uma nova historia tem sido construída para a Filatelia Brasileira. A realização de uma BRAPEX-2015 em São Paulo e sua nova edição em 2017 em Brasília provam que a semente lançada é forte e próspera. Eliminar pré-requisitos para a qualificação das coleções mostrou-se uma decisão correta e tem permitido, nestes últimos anos, o surgimento de novos filatelistas e de coleções de qualidade. O desafio de realizar uma BRAPEX em paralelo à realização de uma World Stamp Exhibition - WSE teve por objetivo permitir a todos os filatelistas Brasileiros a frequência do mesmo espaço onde filatelistas de mais de 55 países estarão presentes no período de 24 a 29 de outubro.
Além da exposição, toda uma estrutura de seminários FIP, comércio filatélico e eventos sociais complementa a grandeza do evento.
As emoções não se restringirão ao fascinante mundo da Filatelia. As exposições BRAPEX-2017 e BRASÍLIA-2017 integram um grande e inédito evento denominado COLECIONAR-2017. No
COLECIONAR-2017 você poderá apreciar exposições de orquídeas, de artesanato, de cédulas e moedas
e de carros antigos. Tudo isto em um ambiente de aproximadamente 10.000 m2 devidamente preparado para receber o entusiasta da arte de colecionar.
Este megaevento só é possível de se realizar graças ao nosso patrocinador máster Correios do Brasil e ao co-realizador Governo do Distrito Federal - GDF através da Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer, aos quais somos imensamente gratos. O apoio técnico da Federação Brasileira de Filatelia - FEBRAF, Veteran Car Brasília – VCB, Sociedade Orquidofila de Brasília – SOB e Sociedade Numismática Brasileira - SNB permitiu a idealização e a construção técnica do evento.
Reinaldo E. Macedo
XIII Exposição Filatélica Brasileira
BRAPEX - 2017
Saudações de boas vindas
Sr. Rubem Porto Jr.
Presidente Federação Brasileira de Filatelia
A realização de exposições filatélicas produz uma enorme satisfação a todos os envolvidos. Apesar da complexidade e da dificuldade de gerenciamento, certamente esta é uma das mais importantes iniciativas dos órgãos gestores da Filatelia em qualquer nível.
No Brasil, a realização de mais uma exposição nacional como a BRAPEX-2017, envolve uma complexa e custosa dinâmica. A enorme extensão territorial brasileira, as diferentes questões regionais, as dificuldades de disseminação da informação a todos os interessados, são fatores que tornam o trabalho deveras árduo, mas que, em compensação, gera uma enorme satisfação a todos os envolvidos quando o mesmo se torna real sob a forma de uma exposição montada e inaugurada.
Uma exposição nacional é sempre um momento que permite a reunião do que de melhor tem a Filatelia brasileira: os filatelistas brasileiros. Estes valorosos colecionadores e pesquisadores, que mesmo em tempos onde o colecionismo passa por mudanças de paradigmas, se atrevem a se manter fiel ao seu “hobby”, adaptando-se a estes novos tempos e suas demandas.
A participação de jovens (implicando em renovação e inovação) neste processo é fundamental. Iniciativas vêm sendo realizadas por nós com apoio de parceiros importantes. Há êxito na empreitada e um exemplo nós temos aqui, nesta exposição. Temos a certeza de que a perpetuação de nossa nobre atividade passa por iniciativas nem sempre simples, nem sempre baratas, mas de toda a forma necessárias. Havemos de trilhar esse caminho e deixar nossa marca que se caracterizará pela renovação de nomes e de coleções num futuro próximo.
Assim nós, que somos os representantes da Filatelia brasileira, que ao longo do tempo se impôs por sua qualidade e tradição, temos, neste momento, o sentimento do dever cumprido, oferecendo ao Filatelista brasileiro a possibilidade do convívio com o que de melhor se faz em nosso hobby.
A Federação Brasileira de Filatelia, entidade representativa do conjunto da Filatelia nacional, se orgulha de, mesmo nestes tempos tão difíceis, proporcionar a possibilidade de uma exposição tão importante de estudos filatélicos, de tipos os mais diversificados. A BRAPEX-2017 representa a sadia disputa, o reencontro de amigos, a difusão do conhecimento.
Vida longa à Filatelia brasileira. Vida longa à BRAPEX. RUBEM PORTO Jr.
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BRAPEX - 2017
Presidente da COLECIONAR – 2017
Sr. GILBERTO KASSAB
Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações
Presidente da BRASÍLIA – 2017
Sr. GUILHERME CAMPOS
Presidente dos Correios do Brasil
Presidente da BRAPEX – 2017
Sr. RODRIGO ROLLEMBERG
Governador do Distrito Federal
Comissão de Honra
XIII Exposição Filatélica Brasileira
BRAPEX - 2017
Comissão Organizadora
Secretário Geral
Sr. Reinaldo Estevão de Macedo
Comissário Geral
Sr. Rubem Porto Jr.
Comissário Nacional
Sr. Sérgio Mastrorosa
Montagem e desmontagem
Sr. Luís Cláudio Fritzen
Atividades no Bin Room/ Montagem e desmontagem
Sr. Ginaldo Bezerra da Silva
Atividades no Bin Room
Sra. Rosa Maria Bicalho
Suporte para o Jury
Sr. Klerman Wanderley Lopes
Publicações, blog e website
Sr. Fábio Serra Flosi
Coordenação dos Seminários
Sr. Rogério Aparecido Dedivitis
Lay Out e Comerciantes
XIII Exposição Filatélica Brasileira
13BRAPEX - 2017
Corpo de Jurados
SÉRGIO LAUX
Presidente do Júri
JURY COMMITTEE
KLERMAN WANDERLEY LOPES
Consultor do Júri e Jurado
ROSA MARIA BICALHO
Jurada
CARLOS DALMIRO SILVA SOARES
Jurado
CARLOS EDUARDO CAPUCIO
Secretário do Júri e Jurado
REINALDO JACOB
Jurado
ROGÉRIO A. DEDIVITIS
Jurado Observado
LUÍS CLÁUDIO FRITZEN
Assistente do Secretário do Júri e Jurado
WILLIAM DAO YING CHEN
Jurado
AGNALDO DE SOUZA GABRIEL
XIII Exposição Filatélica Brasileira
BRAPEX - 2017
Medalha e Prêmios
Medalha do expositor
Frente da medalha
Verso da medalha
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BRAPEX - 2017
Grande Prêmio BRAPEX-2017
Prêmios Especiais (PE)
Prêmio Correios do Brasil
Estátua de um índio feita de pedra
de xisto e com traços de esmeralda
PE - 1
Bloco de ametista sobre base de madeira Doação:
Sociedade Filatélica Paulista (SPP)
PE - 2
Placa alusiva à BRAPEX-2017 Doação:
XIII Exposição Filatélica Brasileira
BRAPEX - 2017
PE - 3
Relógio SECULUS – Olho de Boi 30 réis Doação:
Federação dos Filatelistas do Brasil (FEFIBRA)
PE - 5
Tela com tucanos
PE - 7
Prato branco “Athos Bulcão” - Igrejinha
PE - 6
Pedra azul
PE - 8
Caixa de madeira - Flor
PE - 4
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Planta da Exposição.
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BRAPEX - 2017
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BRAPEX - 2017
Legenda
1 Panda Selos, Cédulas d Moedas
2 Jlf Philatelia
4 Rtsb Filatelia
5 Cvfil - Buenos Aires - Argentina
6 Anísio Khader
7 Castlerock Filatelia
8 Filatélica Junges
9 Sulamérica Filatélica d Numismática
10 Roberto Assef Filho
13 Filatélica Brasília
14 Neumann Filatelia
15 Filatelia 77
16/17/18/19/20 Veteran Car Brasília
21/22/23/24 Design de Brasília
25 Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional
26 Clube do Choro
27/28 A Casa da Luz Vermelha - Kazuo Okubo
29 Fundação de Amparo ao Trabalhador
Preso
30 Cartor Impressão de Segurança
31 Casa da Moeda do Brasil
32 Correios - Eco Postal
33 Spink
35/36 C. G. Auktionen - Auktionshaus Christoph Gärtner
37/38 Administração Postal - República da China
45 Numismática Ness
46 Xavier Coleções
47 Soffer Filatelia / André Soffer
48 Associação Amigos do Museu de Valores
Do Banco Central
55 Claudio Amato Numismática - Lindner
56 Collecione.com
57 Frans William
58 Big Miniaturas
50 Patinho Feio
51-61 Miniaturas
66 Colecionar Gift Shop
67/68/69/70 Galeria de Arte Brasília
71 CTT - Correios de Portugal
72 Correios da India
73 Administração Postal das Nações Unidas
74 Correios de Macau
75 Rivaldo Dantas Numismática São Paulo
76 Cia do Colecionador
77 Casa do Colecionador De Curitiba
78 Toninho Euzébio
79 Big Ben Coleções
80/81 Orquidário Brasília
83 Detran DF
84 Instituto Presibiteriano Mackenzie
85/86 Empresa Brasil de Comunicação
87 Embaixada da Bulgária
88 Embaixada do México
89/90 União Europeia No Brasil
91 Fundação Internacional da Cultura e
Patrimônio Turquico
93 Embaixada do Gabão
94 Câmara Dos Deputados
95 Senado Federal
99 Grand Prix Club
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XIII Exposição Filatélica Brasileira
BRAPEX - 2017
Jean de Sperati e os “olhos de boi”
A arte de um mestre
Klerman Wanderley Lopes
Introdução
Coleciono selos e cartas do Império do Brasil há algumas décadas e frequentemente me deparei com falsificações, mais ou menos grosseiras, de peças filatélicas do século XIX. Acostumado a lidar com material autêntico, não tinha dificuldade em identificar os rudimentares falsos postais da época, muito auxiliado pela leitura do trabalho pioneiro de Marcelo G. Studart, Falsificações e Fraudações na Filatelia
Brasileira, publicado em 1995.
Durante a exposição filatélica CHICAGO-2011, nos Estados Unidos, eu comprei de meu especial amigo Stephen Rose, ex-presidente da Brazil Philatelic Association, veterano colecionador de selos do Brasil e pesquisador no estudo de nossas falsificações, um exemplar de falso “olho de boi” que nunca antes havia manuseado: um selo de 60 réis com o carimbo linear “VICTORIA” em vermelho. Com surpresa e admiração pude, pela primeira vez, observar em detalhe o extraordinário trabalho daquele que se convencionou chamar de o “mestre dos falsificadores”.
Nota histórica
Giovanni Desperatti (Fig. 1) nasceu em Pistoia, Itália, em 14 de outubro de 1884, filho mais novo de um coronel do exército reformado. Seu pai lhe proporcionou recursos para uma boa educação e desde cedo o menino mostrou talento para o desenho e a caligrafia. Conta-se que, em troca de doces e balas, ele alterava as pontuações dos companheiros de estudo, adulterando as anotações de seu professor.
Fig. 1
Filatelista na infância frustrou-se quando foi advertido que sua coleção favorita, Colônias Francesas, continha diversas falsificações, talvez daí originando-se um desejo de retaliação contra os comerciantes filatélicos que o haviam enganado.
Obteve seu primeiro trabalho na oficina de artes gráficas e estúdio de fotografia que um dos seus irmãos mantinha em Turim, onde aprendeu técnicas de fotogravura, litografia e impressão. Outro irmão possuía uma fabrica de papel e ali o aprendiz conheceu as diversas modalidades de papel e suas formas de tratamento.
Portanto e por casualidade, desde cedo pôde adquirir o conhecimento e a experiência que o habilitariam a exercer no futuro o seu enorme talento. Como que por artes do destino, seu irmão mais velho era comerciante filatélico e propôs ao caçula fazer cópias de selos. Seu conhecimento em química, papel
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e fotografia asseguraram evitar os enganos cometidos pelos falsificadores primitivos. Seu trabalho era tão meticuloso que, para surpresa de seus irmãos, filatelistas reconhecidos não eram capazes de distinguir suas cópias dos selos genuínos.
Encantado pelo comércio passou a atuar em diversos países da Europa, sempre oferecendo as cópias que produzia misturadas aos selos fornecidos pelo irmão. O negócio prosperou e, em 1910, mudou-se para Paris, alterou o mudou-seu nome para Jean de Sperati e em alguns anos converteu-mudou-se em um dos principais negociantes europeus.
Apesar do sucesso como um comerciante legitimo, não deixava de fabricar e vender as suas cópias. Cautelosamente, registrava as suas falsificações nos livros contábeis como “cópias artísticas”, nas quais inseria a lápis e no seu verso a sua assinatura. Desse modo era responsabilidade do comprador, se apagava o “rastro” com uma simples borracha e adicionava uma magnífica cópia em sua coleção. Não por acaso, adotou para sua loja o nome comercial de “Philatelie d’Art”.
Com os sinais evidentes de um conflito armado na Europa e finalmente a eclosão da 2ª Guerra Mundial, o comércio de selos e obras de arte ganhou enorme impulso, não só pela facilidade de transporte pelos refugiados indo de um país para outro, como por ser um meio eficaz de investir e justificar valores de procedência escusa, o que hoje se denomina “lavagem de dinheiro”.
Se as hostilidades propiciavam grandes lucros à firma de Sperati, foram também a causa de seu infortúnio e sua decadência. Em 1942, ao enviar uma remessa das suas “obras de arte” da França ocupada para Portugal, a Alfândega francesa interceptou a remessa e acusou Sperati formalmente de evasão de divisas, ao tentar exportar bens tão valiosos sem o pagamento de impostos.
Dois renomados peritos filatélicos chamados ao exame dos selos em épocas distintas não aceitaram os seus argumentos de que se tratavam apenas de cópias sem valor e as autoridades judiciais lhe impuseram uma multa milionária. Foi sua desgraça e ao mesmo tempo a sua consagração como falsificador. O processo prolongou-se pelo pós-guerra e Sperati foi obrigado a entregar outras de suas “imitações” para provar o que dizia até que, relutantemente, as autoridades admitiram que o enorme talento daquele artista fosse capaz de produzir material tão perfeito!
A sentença original foi anulada e, em 1948, substituída por outra por falsificação e intenção criminosa, condenando-o a um ano de prisão (com anistia devido à sua idade) e multa em valor bem menor. A partir de 1950, com a diminuição de sua acuidade visual e destreza manual, houve grande decréscimo de sua produção.
O processo judicial havia destruído a sua credibilidade no comércio filatélico francês, o que o motivou a considerar a transferência de seus negócios para a Inglaterra, causando ali grande preocupação. Foi então procurado por emissários ingleses com uma surpreendente proposta: a British Philatelic Association (BPA) lhe propunha o pagamento de 20.000 libras esterlinas, na época verdadeira fortuna, em troca da entrega de todos os seus originais e da cessação de sua atividade como falsificador de selos. O acordo foi homologado em 1954 e, para referência, a BPA encadernou as peças em diversos livros, com anotações minuciosas, colocando-os à disposição dos estudiosos.
Todos os selos dessa aquisição foram marcados com o carimbo de cor violeta “SPERATI / REPRODUCTION” no verso (Fig. 13 no final do artigo). Os selos sem essa marca corresponderiam aos exemplares comercializados pelo falsário antes da compra do seu estoque pela BPA.
Consta que, mais do que o dinheiro, o que mais o induziu ao acordo foi o reconhecimento de seu trabalho. Tendo em vista a incrível habilidade artística de Sperati, os austeros peritos ingleses sentiam-se muito insentiam-seguros ao autenticar os sentiam-selos da Inglaterra e de suas colônias. Em alguns casos de grande notoriedade, os falsos Sperati já os haviam induzido a erro (assim como a vários e renomados experts em outros países), colocando em risco a sua reputação.
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Segundo levantamento, Sperati produziu mais de 35.000 cópias de 566 selos de cerca de 100 países, 75% desse material adquirido pela BPA. Algumas de suas técnicas jamais foram reproduzidas e às vezes trabalhava por meses em um único selo, até que o resultado lhe satisfizesse.
A preferência por utilizar o papel original da emissão, proporcionado pelas margens não impressas das folhas, era uma constante em seu trabalho. Falsificações filigranadas foram obtidas desse modo. Os selos remanescentes em poder do público são muito procurados e muitas das suas criações são negociadas por valor maior do que o do selo original.
Aos 70 anos de idade, Sperati faleceu em Aix-les-Bains, na França, em abril de 1957.
Sperati e o Brasil
Por volta de 1914, Jean de Sperati falsificou os “olhos de boi” de 1843 nos valores faciais de 60 e 90 réis. Studart informa que foram produzidos 385 exemplares de cada valor (o que é questionável). Considerando a compra da BPA, a dispersão pelo tempo e pelo menos um acidente em que se perdeu uma quantidade considerável de cópias adquiridas por um brasileiro, podemos concluir como sendo poucos os exemplares remanescentes em poder de particulares.
Na verdade, a falsificação do selo de 90 réis é muito mais escassa do que a do selo de 60 réis, estimando-se que menos de 40 cópias do estimando-selo de 90 réis estejam em mãos de particulares. Não estimando-se encontram evidências físicas ou na literatura de que ele tenha reproduzido também os selos de 30 réis.
Os “olhos de boi” de Sperati
Dois tipos de papéis foram identificados na produção dos falsos “olhos de boi”: papel levemente tramado e macio, com 80 micra de espessura e papel liso e duro, com 95 a 100 micra, ambos praticamente indistinguíveis do papel encontrado nos selos originais.
Aparentemente Sperati utilizava papéis genuínos dos “olhos de boi”, talvez os excedentes daquele papel utilizado na emissão seguinte, os “Inclinados”, onde as margens eram maiores e os valores iniciais de baixo custo. A impressão original era removida por meio de potente alvejante, o que reduzia a espessura do papel. Essa anomalia era posteriormente corrigida pela impregnação do mesmo em uma solução de goma arábica.
Para a fabricação desses selos, ele utilizava a fotolitografia, que é um difícil processo fotográfico que permite obter placas gravadas utilizáveis na impressão tipográfica, resultantes de um processo de corrosão química de um metal.
Embora os falsos Sperati fossem litografados, apresentavam superfície com relevo similar aos selos gravados. Em geral o relevo em litografia é praticamente inexistente e Sperati compensava essa deficiência pela utilização de uma tinta mais espessa, o que ocasionalmente provocava o seu acumulo em volta dos numerais e das folhas decorativas inferiores e superiores. Com o uso de lentes de aumento, observa-se que essa simulação do relevo é irregular, enquanto que nos selos autênticos o relevo é observado de modo uniforme em todo o desenho do selo.
Em relação ao Brasil, não há referencia à produção de selos sem obliteração.
Quanto às obliterações, existem 8 tipos distintos sobre o selo de 60 réis, a maioria em negro, e algumas em vermelho. Apenas uma sobre o selo de 90 réis, sempre em negro.
O conhecimento dessas poucas obliterações prova a maneira mais fácil de identificar de imediato essas reproduções. Segundo Stephen Rose, as obliterações circulares com data são as mais comuns, seguidas das obliterações lineares e finalmente a do selo de 90 réis, na proporção 6:2:1. A maioria dos “olhos de boi” Sperati apresenta o carimbo violeta da BPA no verso, o que é consistente com a compra de 75% do seu estoque pela BPA. As provas dos selos Sperati são muito raras, especialmente as assinadas pelo autor.
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Apresentação e análise das falsificações de Sperati
• “Olhos de boi” de 60 réis
Todos os “olhos de boi” originais foram confeccionados pelo processo de gravação em metal, o que propiciou o seu desenho detalhado (“guilloché”) e tintas em mínimo relevo. O processo de fotolitografia de contato utilizado por Sperati produziu resultados muito semelhantes e acurados nos detalhes do
guilloché, ao contrário das criações de outros falsários.
O impressionante detalhe de Sperati pode ser visto nas próximas ilustrações. Na Fig. 2A mostramos uma falsificação de Sperati (imagem de uma prova). A Fig. 2B mostra um selo autêntico.
O trabalho meticuloso do artista incluiu a preparação de provas de selos. Na Fig. 3A, temos uma prova de impressão assinada por Jean de Sperati. Na Fig. 3B há uma prova de impressão em papel marrom claro.
Fig. 2A Fig. 2B
Fig. 3A Fig. 3B
Características do falso Sperati no selo de 60 réis
Como relatado, a falsificação produzida por Sperati é de qualidade excepcional. No entanto, em três pequenos pontos as diferenças são constantes, como listamos a seguir e ilustramos na imagem ampliada extraída da prova de impressão (Fig. 4):
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a) Presença de linha branca de 6 mm acima das duas últimas folhas ornamentais da porção superior direita.
b) O numeral “0” apresenta falha branca linear de 1 mm na sua sombra superior direita.
c) A linha oval que envolve a figura apresenta quebra de 1 mm embaixo da segunda folha ornamental, na parte inferior à esquerda.
Obliterações
Sperati gravou 8 carimbos diferentes e em diversas angulações sobre os selos de 60 réis.
Foram 3 carimbos lineares: PELOTAS, VICTORIA e MACEIO, este último com cercadura (ver Fig. 5). Os selos de 60 réis obliterados por estes carimbos lineares são mostrados na Fig. 6, respectivamente da esquerda para a direita.
Fig. 5 Fig. 6
Os 5 carimbos restantes foram circulares datadores “CORREIO GERAL DA CORTE” (do Rio de Janeiro) com 2 anéis e faixa negra inferior em 5 datas distintas: 30.8.1844, 4.9.1844, 14.9.1844, 6.3.1845, 28.7.1845. Ver detalhes na Fig. 7.
Fig. 7
Sperati usou cor vermelha para os 3 carimbos lineares, tanto quanto ele usou a cor preta (Fig. 6). Os 5 carimbos datadores são principalmente em preto (Fig. 8, por exemplo: 30.8.1844), e muito raramente em vermelho.
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• “Olhos de boi” de 90 réis
No selo de 90 réis encontramos o mesmo trabalho primoroso de gravação, mas nesse caso o artista utilizou um selo autêntico previamente obliterado como modelo.
Todas as falsificações deste valor (Fig. 9), incluindo a prova de impressão assinada por Jean de Sperati (Fig. 10A) e o reverso da prova com o carimbo posterior aplicado pela BPA (Fig. 10B) mostram um carimbo parcial “CORREIO GERAL DA CORTE” com os numerais de datas 2.4.44 e as letras defeituosas “L”, “DA” e “CO”, facilitando assim a sua identificação (Fig. 11).
Fig. 9
Fig. 10A Fig. 10B
Fig. 11
Características do falso Sperati no selo de 90 réis
Também aqui, o falso Sperati apresenta diferenças constantes em três localizações (Fig. 12A).
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a) Presença de uma linha preta de 1 mm no interior e à direita do pequeno círculo ornamental superior. b) A moldura oval apresenta duas quebras distanciadas em 1 mm entre o 2º e o 3º florões superiores esquerdos.
c) A moldura oval à direita embaixo do carimbo e na altura do numeral “0” apresenta diversas interrupções.
A Fig.12B mostra o selo original (autêntico) para comparação.
Fig. 12B
Quanto ao verso do selo, são 4 as características encontradas. Elas são mostradas na Fig. 13, conforme descrevemos a seguir.
A) 90 reis - Sperati numerado e com o carimbo aplicado pela BPA. B) 60 reis - Sperati com sua assinatura e o carimbo aplicado pela BPA. C) 60 reis - Sperati com o carimbo aplicado pela BPA.
D) 60 reis - Sperati sem qualquer marca no verso.
A B
C D
Fig. 13
Segue-se a quantidade de peças encontradas em minha coleção. São 17 no total. a) Carimbo aplicado pela B P A com número no seu interior (9 selos).
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c) Carimbo aplicado pela B P A sem número no seu interior (5 selos). d) Sem marcas ou anotações no verso (2 selos).
Comentários finais
Todo o conhecimento aqui exposto encontra-se disponível na literatura, nada de novo foi acrescentado. O objetivo deste trabalho foi condensar essas informações, por vezes esparsas e, principalmente, apresentar os selos originais, que são de difícil acesso. Solicito aos leitores com informações adicionais ou sugestões sobre as falsificações Sperati e sobre os “olhos de boi”, que façam contato com o autor
através do e-mail: klerman@uol.com.br.
Como vimos, Jean de Sperati assombrou o mundo filatélico com a perfeição de suas cópias. Em relação ao Brasil, onde pude analisá-las pessoalmente, as falhas pontuais apresentadas em suas criações não são condizentes com a riqueza de detalhes encontradas no restante da gravação.
Ao escrever este trabalho de revisão, chego a pensar se o artista não os fez de propósito, deixando pistas para testar a capacidade dos peritos... Com a tecnologia atual, talvez seja mais fácil expertizar os seus selos, mas na época, essa tarefa revestia-se em verdadeiro pesadelo.
Como curiosidade, observa-se que Sperati marcava a maioria de suas provas com o carimbo “REPRODUCTION INTERDITE”, reivindicando assim o “direito autoral” de suas reproduções!
Em minha trajetória filatélica, manuseei cerca de 1.000 “olhos de boi” e apenas os Sperati aqui listados. Portanto, recomendo aos colecionadores guardar com carinho essas valiosas reproduções.
Agradecimento
Registro aqui minha gratidão ao amigo Stephen Rose por sua inestimável ajuda na confecção deste trabalho.
Bibliografia básica
Sperati, Jean de. “La Philatelie sans experts”. Paris, 1946.
British Philatelic Association. “The work of Jean de Sperati”. London, 1995. Tyler, Varro E. “Philatelic forgers: Their lives and works”. London, 1976.
Studart, Marcelo G. C. “Falsificações e Fraudações na Filatelia Brasileira”. Brasília, 1995. Rose, Stephen A. “Collection Brazil Early forgeries, facsimiles and postal counterfeits”.
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Os “olhos de boi” de 1922
KLERMAN WANDERLEY LOPES
Introdução
É do conhecimento de toda a comunidade filatélica, tanto em nosso país como no exterior que, em 1/8/1843, o Brasil emitiu os seus primeiros selos postais. Foi uma série com três valores faciais: 30, 60 e 90 réis. Eles foram batizados de “olhos de boi” e são reproduzidos na ilustração da Fig. 1.
Fig. 1
Em encontro preparatório para a Exposição Mundial Especializada BRASÍLIA-2017, o autor participou de uma reunião entre 24 e 27 de junho, na Capital Federal, com o Secretário Geral do evento e Vice-Presidente eleito da Federação Internacional de Filatelia (FIP), Sr. Reinaldo Estêvão de Macedo, e o Consultor FIP para a referida exposição, Sr. Peter McCann, para os ajustes finais na organização da
BRASÍLIA-2017.
Entre as atividades previstas, ocorreu uma visita, em 26 de junho, às instalações do Museu Postal dos Correios, em Brasília, DF. Ali fomos gentilmente recebidos e apresentados a vários itens de nossa História Postal e Filatélica. Nessa oportunidade ficamos conhecendo três placas de aço em perfeito estado de conservação e com a gravação das imagens de selos “olhos de boi”, porém nos valores faciais de 10, 20, e 50 réis. Para ilustrar este trabalho, essas três chapas foram fotografadas e aqui são reproduzidas.
Na Fig. 2 mostramos a chapa onde estão gravadas as imagens dos olhos de boi com o valor facial de 10 réis. Na Fig.3 aparece a chapa onde estão gravadas as imagens dos selos de 20 réis. Por fim, a chapa vista na Fig. 4 contém as imagens dos selos com o valor facial de 50 réis.
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Cada uma dessas placas contém cinquenta imagens (5 X 10) invertidas (tipo imagem de espelho), apresenta em sua parte superior o texto “CASA DA MOEDA”, também invertido, e cada uma das imagens está inutilizada por um traço diagonal em seu canto superior esquerdo.
Estas duas últimas características podem ser vistas nitidamente na Fig. 5, onde reproduzimos a parte superior (três primeiras linhas) da chapa com as imagens dos selos de 10 réis.
Fig. 5
Por algum deslize em nossa formação filatélica, nunca havíamos tomado conhecimento desse material e, por solicitação do Reinaldo Macedo e Peter McCann, elaboramos este trabalho de revisão e pesquisa para contar sua interessante história e, pela primeira vez, ilustrar as características das placas, das provas e dos ensaios.
O histórico da emissão
Em 7 de setembro de 1922 o Brasil comemorou o centenário de sua independência e, para tanto, no início do ano de 1921 foi constituída a Comissão Executiva do 1º Centenário da Independência do Brasil, sob a coordenação do então Ministro da Justiça e dos Negócios Interiores, Sr. Alfredo Pinto. Entre as iniciativas tomadas em diversas áreas, foi proposta a emissão de três selos comemorativos nos valores faciais de 100, 200 e 300 réis (RHM # C-14, C-15, C-16), além de uma reedição “corrigida e melhorada” (sic), nos valores de 10, 20, 25 e 50 réis, dos primeiros selos das Américas e os segundos em todo o mundo, os nossos famosos “olhos de boi” (ver Fig. 1).
Fig. 1
Quanto a estes últimos, as chapas de impressão originais de 1843 não estavam mais disponíveis, pois haviam sido destruídas por determinação das autoridades postais, provavelmente em meados de 1844. Então os selos tiveram que ser “copiados”, servindo como modelo os exemplares dos “olhos de boi” originais pertencentes ao acervo da Biblioteca Nacional, cedidos por empréstimo em novembro de 1921.
Os gravadores, Sr. João da Cruz Vargas e Sr. Otto Reih, foram incumbidos pela Casa da Moeda do Brasil para tal tarefa. O Sr. Vargas realizou o guilhochê (segundo ele, a partir de um ensaio do selo de 90 réis existente na Casa da Moeda) e os algarismos. Já o Sr. Reith incumbiu-se dos ornatos superiores e inferiores dos selos.
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Como qualquer filatelista poderá observar, existem diferenças marcantes entre a qualidade e o detalhamento da gravação original de 1843 (Fig. 1) e essa tentativa de reprodução (Fig. 5, por exemplo).
Fig. 1 Fig. 5
As provas e ensaios oriundos dessa gravação foram enviados para a Comissão do Centenário em 6 de janeiro de 1922 mas não foram aprovados para impressão, optando-se apenas pela emissão dos três selos comemorativos mencionados atrás (valores faciais de 100, 200 e 300 réis).
Os ensaios foram, então, transferidos à guarda do Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro, e ali visualizados em fevereiro de 1925 pelo filatelista Mário de Sanctis, que os fotografou (ver Fig. 6) e assim os descreveu:
Fig. 6
“10 réis na cor “barro” (ocre), 25 réis em azul e 50 réis em preto”.
Após um estudo do importante acervo colocado à nossa disposição pelo filatelista Carlos Alberto Muniz, podemos demonstrar que, além dos valores citados por Mário de Sanctis, a chapa do selo de 20 réis, fotografada no Museu Postal dos Correios, também foi utilizada, gerando provas e ensaios para esse valor. Na Fig. 7 mostramos os ensaios dos quatro valores faciais na cor preta.
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As provas com os valores faciais de 10, 20, 25 e 50 réis, todas na cor azul e em papel do tipo cartão, podem ser vistas na ilustração da Fig. 8.
Fig. 8
Nas imagens das provas do valor facial de 25 réis, em papel do tipo cartão (Fig. 9), cedidas pelo filatelista
Noely Luiz Orsato, estão as cores preta, ocre e verde (da esquerda para a direita), o que nos permite
supor que outros conjuntos com cores distintas possam ter sido produzidos.
Fig. 9
Quanto aos ensaios que examinamos, foram impressos com tinta preta em papel duro e poroso, com 75 micros de espessura. Observamos a presença de filigrana parcial indistinta nos valores faciais de 20 e 50 réis.
Existem referências informando de que um Diretor dos Correios, na década de 1930, fez a doação de algumas dessas provas ao Clube Filatélico do Brasil. De fato, duas delas, nas cores verde e preto, aparecem listadas no leilão do CFB de 2 de junho de 1936.
Uma curiosa questão a ser esclarecida refere-se à placa de 25 réis, que não se encontra no acervo do Museu Postal dos Correios e cujo destino é desconhecido. Por esse motivo ela não foi fotografada por ocasião da nossa visita. Esclarecimentos dos filatelistas serão muito bem vindos!
A transferência das placas para o Museu Postal
Em 1978, o Engenheiro de Comunicações Adwaldo Cardoso Botto de Barros, grande incentivador da Filatelia Brasileira e que presidiu os Correios do Brasil por doze anos, entre as décadas de 1970 e 1980, iniciou gestões junto à direção da Casa da Moeda do Brasil para a aquisição do acervo filatélico daquela instituição. Essa ação tinha por objetivo a criação do Museu Postal e Telegráfico, o qual foi inaugurado em janeiro de 1980.
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Assim foi constituída uma comissão avaliadora composta por membros dos Correios do Brasil, da Casa da Moeda e do Clube Filatélico do Brasil. Os trabalhos foram concluídos no final de 1978 e no início de 1979 foi concretizada a compra de todo o material.
Centenas de matrizes que participaram de um extraordinário período de nossa produção filatélica foram transferidas aos Correios e atualmente encontram-se sob a custódia do Museu Postal para estudos e pesquisas.
Agradecimentos
O autor agradece ao Museólogo Miguel Ângelo de Oliveira Santiago, do Museu Postal, aos filatelistas
Anísio Khader, Reinaldo Jacob, Carlos Alberto Muniz e Noely Luiz Orsato pelo grande apoio e incentivo.
Também agradece ao fotógrafo Leonardo Vidal pelo excelente trabalho na obtenção das imagens das placas aqui reproduzidas (Fig. 2, Fig. 3 e Fig. 4).
Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4
Fontes bibliográficas
SANCTIS, Mário de. Notas retrospectivas da fracassada reemissão dos “olhos de boi”. Boletim da Sociedade Philatelica Paulista (SPP). Nº 5, outubro de 1926. São Paulo, SP.
KLOKE, José. Os olhos de boi. Biblioteca do Filatelista, vol. 1. Clube Filatélico do Brasil, 1938. Rio de Janeiro, RJ.
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Emissões Especiais dos Correios
a) Monumentos Históricos Brasileiros (11/08/2017)
Série de 3 selos
Carimbos comemorativos (1º dia de circulação)
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b) 200 Anos de Araraquara (22/08/2017)
Selo Carimbo comemorativo
(1º dia de circulação) Fo to :Guilher m e A ugust o B onini Brasil 2017 1º Porte Carta Comercial
Folha com 18 selos (primeiro fila com 6 selos)
(Logo COLECIONAR-2017 no canto direito superior da folha)
Fo to :Guilher m e A ugust o B onini Brasil 2017 1º Porte Carta Comercial Fo to :Guilher m e A ugust o B onini Brasil 2017 1º Porte Carta Comercial Fo to :Guilher m e A ugust o B onini Brasil 2017 1º Porte Carta Comercial Fo to :Guilher m e A ugust o B onini Brasil 2017 1º Porte Carta Comercial Fo to :Guilher m e A ugust o B onini Brasil 2017 1º Porte Carta Comercial Fo to :Guilher m e A ugust o B onini Brasil 2017 1º Porte Carta Comercial
c) Flores da Mata Atlântica (22/09/2017)
Cada selo gomado apresenta, em um dos cantos, o logo do evento COLECIONAR-2017. Bloco de 4 selos gomados Selo autoadesivo
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Carimbos comemorativos (1º dia de circulação)
Folha com 24 selos autoadesivos (primeiro fila de 6 selos) (Logo COLECIONAR-2017 está no canto superior esquerdo)
d) Série América: Lugares Turísticos (27/09/2017)
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Carimbos comemorativos (1º dia de circulação)
Vista parcial da folha com 20 selos
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e) Bicicletas antigas (22/10/2017)
Folha com 8 selos. Cada um deles apresenta o logo das exposições
COLECIONAR-2017. Esse mesmo logo
aparece no canto direito inferior da folha.
Carimbo comemorativo (1º dia de circulação)
f) Brasília Patrimônio Mundial (24/10/2017)
Folha com 10 selos.
Na parte inferior da folha aparecem os logos dos 3 eventos de Brasília.
Carimbo comemorativo (1º dia de circulação)
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CLASSE QUADROS EXPOSITOR TÍTULO DA COLEÇÃO
TR 1001 - 1008 JOSÉ ANÍZIO DE ARAÚJO PERFINS - SELOS COM PERFURAÇÃO
TR 1009 - 1013 LUIZ REGINALDO FLEURY CURADO PHILATELIC HISTORY OF THE ARAB KINGDOM OF SYRIA TR 1014 - 1016 MÁRCIO JAVARONI EMISSÃO CENTENÁRIO DE CARLOS GOMES
TR 1017 - 1019 ALEX JORGE MAIA FRANCE EMPIRE - 1853/1862
TR 1020 - 1024 CEZAR AUGUSTO SILVA PAULO ATRATIVOS NA COLEÇÃO DO SELO "CABRAL 50 RÉIS" E SUA ABRANGENTE UTILIZAÇÃO TR 1025 - 1032 RUBEM PORTO JR. BRASIL: EMISSÃO ABN 1906 - 1917
TR 1033 - 1037 FUAD FERREIRA FILHO CANCELLATIONS AND OBLITERATIONS OF BRAZIL EMPIRE (1866-1889) TR 1038 - 1042 SERGIO MARQUES DA SILVA TAXA DEVIDA
TR 1043 - 1047 ROBERTO DE AZEVEDO MOREIRA FILHO ERROS, VARIEDADES E CURIOSIDADES NO SELO BRASILEIRO TR 1048 - 1050 ANTONIO PEREZ PEIXOTO 1933 O SELO MODELO ÍCARO - "CARRAPATO"
HP 2001 - 2008 RICARDO JORGE PINET ALLEGORIES OF ECONOMIC ACTIVITIES HP 2009 - 2011 MÁRIO CELSO RABELO ORSI JÚNIOR PERFINS - SELOS PERFURADOS NO BRASIL
HP 2012 - 2019 MÁRIO CELSO RABELO ORSI JÚNIOR HISTÓRIA POSTAL PAULISTA - AS LINHAS POSTAIS ENTRE SÃO PAULO - CURITIBA ATÉ 1900 HP 2020 - 2022 MARCO MOREL MARCAS MANUSCRITAS POSTAIS NO PERÍODO FILATÉLICO DO BRASIL IMPÉRIO HP 2023 - 2027 HENRIQUE DE VASCONCELOS CRUZ CORRESPONDÊNCIA EM TEMPO DE GUERRA (BRASIL, 1939-1945) HP 2028 - 2032 ANTONIO GEORGES ELEFTHERIOU O CORREIO ESTRANGEIRO EM SALÔNICA
IP 3001 - 3008 REINALDO ESTEVÃO DE MACEDO AEROGRAMAS DO BRASIL - 1974 a 2015 AE 4001 - 4005 JOSÉ ALBERTO JUNGES VARIG
AE 4006 - 4010 WADY NAGEM VIDAL AIR MAIL SERVICE IN BRAZIL 1925/1945 TE-N 5001 - 5003 FERNANDO HENRIQUE BRANDÃO MOLENTO O MAR DE XARAÉS
TE-N 5004 - 5008 CESAR AUGUSTO MORAES BOLZAN FROM THE DEVIL HERB TO GREEN GOLD TE-C 5101 - 5103 GLAUBER SILVA MOTTA RESPEITÁVEL PÚBLICO ... O CIRCO!!! TE-C 5104 - 5108 BRAZ MARTINS NETO ESTADO DE DIREITO - DEFESA E VIOLAÇÃO
TE-C 5109 - 5111 SÍLVIO MACHADO CARDOSO A HISTÓRIA DAS COPAS DO MUNDO DE FUTEBOL ATRAVÉS DOS SELOS TE-C 5112 - 5119 MÁRIO CELSO RABELO ORSI JUNIOR AQUELES QUE GOVERNARAM O BRASIL
TE-C 5120 - 5124 REINALDO BASILE JR. BRASIL NAS COPAS DO MUNDO FIFA TE-C 5125 - 5129 CARLOS ALBERTO MENDONÇA TRIBUTO A MOZART
TE-C 5130 - 5134 CARLOS ALBERTO MENDONÇA A VOZ DOS INSTRUMENTOS TE-C 5135 - 5139 JOÃO GUSTAVO BRASIL CARUSO JOGOS OLÍMPICOS
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CLASSE QUADROS EXPOSITOR TÍTULO DA COLEÇÃO
TE-C 5140 - 5142 ALUIZIO MENEZES VENTURINI ELES FIZERAM A DIFERENÇA NO SÉCULO XX TE-C 5143 - 5145 MARCELO JOSÉ UCHÔA CORRÊA BRASÍLIA DA UTOPIA À REALIDADE TE-C 5146 - 5148 LUIZ CARLOS PIRES DE CAMARGO PRESIDENTES DO BRASIL
TE-C 5149 - 5151 JOSÉ RICARDO BARRETO MARIA SANTÍSSIMA: MÃE, DISCÍPULA E INTERCESSORA TE-C 5152 - 5154 ITALO JOÃO PAGNI AS RAIZES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA - MPB TE-C 5155 - 5157 ITALO JOÃO PAGNI O ESPÍRITO DO NATAL ATRAVÉS DA ARTE
TE-C 5158 - 5162 MIGUEL RODRIGUES DE MAGALHÃES COLABORAÇÃO E RESISTÊNCIA TE-C 5163 - 5167 ALMIR BUFALO NÃO SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM ... TE-C 5168 - 5172 CESAR LUIS SALFER BOMBEIROS - OS ANJOS DA GUARDA TE-C 5173 - 5177 FERNANDO HENRIQUE BRANDÃO MOLENTO O CANTO DO GUARANI
TE-C 5178 - 5180 REINALDO ESTEVÃO DE MACEDO BRASÍLIA - A CIDADE QUE NASCEU DE UM SONHO TE-C 5181 - 5185 LUIS GARÇON TOURISM FROM ORIGINS TO THE NEW WONDERS OF THE
WORLD
TE-C 5186 - 5193 BOGDAN VILICIC NETO UM BREVE OLHAR SOBRE A FILATELIA OLÍMPICA DOS PAÍSES SEDES, BRASIL E EMISSÕES RELEVANTES TE-C 5194 - 5196 ROBERTO ANTONIO ANICHE O DEFICIENTE FÍSICO NA FILATELIA
TE-C 5197 - 5199 IVANILDO HENRIQUE TELES MAÇONARIA: DESBASTANDO A PEDRA BRUTA
TE-C 5200 - 5207 JOAREZ VRUBEL MUNDO MITOLÓGICO: ANTIGAS CRENÇAS GRECO-ROMANAS TE-C 5208-5210 MARIO CELSO VANZAN O MUNDO É UMA BOLA - FUTEBOL E ARTE NAS COPAS DO MUNDO TE-C 5211-5218 ROBERTO BASSO MEMORIES OF A SCOUT NECKERCHIEF
TE-T 5501 - 5508 PAULO VIANA MACIEL CAMINHOS DE AÇO - UM BREVE ENSAIO DE FERROVIAS TE-T 5509 - 5511 JOSÉ JACKSON LIMA ALBUQUERQUE MENSURANDO AS COISAS DO MUNDO
TE-T 5512 - 5514 JOSÉ RICARDO BARRETO O DESIGN EM CORES E FORMAS MAX 6001 - 6003 GERSON FRANCISCO QUINHONE ANIMAIS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO MAX 6004 - 6008 ALUISIO OLIVEIRA QUEIROGA A ARQUITETURA NO BRASIL MAX 6009 - 6013 ANTONIO LUIZ PEREIRA O MUNDO DOS RÉPTEIS MAX 6014 - 6018 ERNANI SANTOS REBELLO AS ATIVIDADES DOS CORREIOS
FIS 7001 - 7008 JOSE ANÍZIO DE ARAÚJO O IMPOSTO DE CONSUMO NO BRASIL
FIS 7009 - 7013 JOSÉ CARLOS VASCONCELLOS DOS REIS OS SELOS FISCAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E SEUS MUNICÍPIOS JUV-A 8001 JOÃO VICTOR TEIXEIRA GOMES SEMPRE ALERTA! CONHECENDO O MOVIMENTO ESCOTEIRO JUV-A 8002 ENZO LOPES CAMPANHOLO MÉXICO 1986 - A COPA DA SUPREMACIA DA ARGENTINA JUV-A 8003 CRISTIAN LEVI DE SOUZA SILVEIRA BRASIL - A PÁTRIA DO FUTEBOL
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XIII Exposição Filatélica Brasileira
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CLASSE QUADROS EXPOSITOR TÍTULO DA COLEÇÃO
JUV-B 8102 ARTHUR ANTONIUS EISSLER A FAMÍLIA DO SOL
JUV-B 8103 CAROLINA BORGES SAAD MAIA DINOSAUROS - SERES ESTRANHOS, ASSUSTADORES, PORÉM FASCINANTES JUV-C 8201 GIOVANE QUINHONE KARATÊ, UMA NOBRE ARTE MARCIAL
JUV-C 8202 - 8204 FELIPE CESAR BORIN SILVANO SAINT DON BOSCO
JUV-D 8301 - 8303 KAREN FERREIRA BIANCHI O FANTÁSTICO MUNDO DOS ANIMAIS LIT-A 9001 MAURÍCIO MELO MENESES CRISTIANISMO REFORMADO
LIT-B 9101 ANSELMO COSTA CATÁLOGO DE SELOS POSTAIS PERSONALIZADOS MAÇONARIA - 2004/2017 LIT-B 9102 MARCELO PRATA MEYER CATÁLOGO DE SELOS DO BRASIL 2017 - 60ª EDIÇÃO
LIT-B 9103 PETER MEYER CATÁLOGO DE SELOS DO BRASIL 2016 - EM DOIS VOLUMES LIT-B 9104 HENRIQUE DE VASCONCELOS CRUZ CATÁLOGO DE CARIMBOS MECÂNICOS PROPAGANDISTAS DO
BRASIL (1928 - 1953)
FM 10001 - 10003 VICTOR AUGUSTO PETRUCCI CORRESPONDÊNCIA FRANQUEADA E NÃO SELADA - PÓS FILATELIA OU EVOLUÇÃO DA FILATELIA? CA 11001 - 11005 GERSON FRANCISCO QUINHONE A HISTÓRIA BRASILEIRA RELACIONADA À FILATELIA, NUMISMÁTICA E TELECARTOFILIA CA 11006 SERGIO MARQUES DA SILVA FILATELIA PARA CEGOS
CA 11007 LENGRUBER ALVES DAMASCENO DOIS BRASILEIROS, UM SONHO: VOAR
CA 11008 LENGRUBER ALVES DAMASCENO CONHECENDO BRASÍLIA - UMA VISÃO ARQUITETÔNICA, CULTURAL E URBANÍSTICA CA 11009 ROBERTO ANTONIO ANICHE SEPULTURAS E CEMITÉRIOS
1Q 12001 GERSON FRANCISCO QUINHONE UMA PARTE DA HISTÓRIA DO CORREIO AÉREO AUSTRÍACO, PELA AUSTRIAN AIRLINES 1Q 12002 GERSON FRANCISCO QUINHONE A LEI ESCOTEIRA
1Q 12003 SÉRGIO MASTROROSA ATMs BRAZIL
1Q 12004 JORGE ANTONIO PINET LA COMPAGNIE GENÉRALE AÉROPOSTALE AU BRÉSIL 1Q 12005 SÉRGIO MASTROROSA PRECURSORS OF SANTOS
1Q 12006 MÁRIO CELSO RABELO ORSI JÚNIOR SEDE VACANTE
1Q 12007 JULIA GERACITA DE MELLO GUARDIÕES CELESTIAIS: HIERARQUIA DOS ANJOS 1Q 12008 JOSÉ JACKSON LIMA ALBUQUERQUE ... E DEUS CRIOU A MULHER
1Q 12009 MATEUS VASCONCELOS ALBUQUERQUE AGENDA FILATÉLICA
1Q 12010 GABRIELA DE ANDRADE SILVA OS CÃES NA MAXIMAFILIA MUNDIAL 1Q 12011 VITTORIO ESPOSITO PRESERVAÇÃO DA FAUNA E FLORA MUNDIAL 1Q 12012 MAURÍCIO NUNES DA COSTA BOMFIM UMA BREVE HISTÓRIA DO COMETA HALLEY
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CLASSE QUADROS EXPOSITOR TÍTULO DA COLEÇÃO
1Q 12013 AZIZO LULU ESPORTES
1Q 12014 HENRIQUE DE VASCONCELOS CRUZ HISTÓRIA POSTAL DA AVENIDA RIO BRANCO (RIO DE JANEIRO, 1906-1968) 1Q 12015 HENRIQUE DE VASCONCELOS CRUZ CARIMBOS MECÂNICOS PROPAGANDISTAS (BRASIL, 1928-1953) 1Q 12016 JOSÉ EVAIR SOARES DE SÁ V MAIL - AIRGRAPH: COMUNICAÇÃO POSTAL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 1Q 12017 MARIA APARECIDA DA SILVA TULIPAS: BELAS, ELEGANTES E EFÊMERAS
1Q 12018 JOSÉ CARLOS VASCONCELLOS DOS REIS AS MARCAS POSTAIS DAS AGÊNCIAS BRITÂNICAS NO BRASIL IMPÉRIO 1Q 12019 MARIO XAVIER JR. OS CARIMBOS DO CORREIO DA GRANJA
1Q 12020 ALUISIO OLIVEIRA QUEIROGA LUZES AOS NAVEGANTES 1Q 12021 MARIA SALOMÉ CISNE MESQUITA DE ABREU E JESUS VEIO AO MUNDO ...
1Q 12022 FERNANDO JOSÉ SALES MONTEIRO A REVOLUCIONÁRIA VIAGEM DO BEAGLE 1Q 12023 FUAD FERREIRA FILHO CARIMBOS MUDOS DO RIO DE JANEIRO 1Q 12024 MÁRCIO JAVARONI VÔOS VASP - VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO 1Q 12025 CLÁUDIO DALMAU DRAGO QUELÔNIOS
1Q 12026 MAURÍCIO MELO DE MENESES RONDON - O MARECHAL DA PAZ 1Q 12027 RUI TEIXEIRA RANDI HISTÓRIA DA FILOSOFIA OCIDENTAL 1Q 12028 BRAZ MARTINS NETO BRAZIL BELEZA
1Q 12029 ANTONIO CESAR MARGARIDO SÉRIE BISNETA 1954 A 1964 - VULTOS CÉLEBRES DA HISTÓRIA DO BRASIL 1q 12030 ROBERTO DE AZEVEDO MOREIRA FILHO ACIDENTES DE PICOTAGEM
1Q 12031 ANTONIO PEREZ PEIXOTO STAMP OF 100 RÉIS ISSUE "REPUBLICAN DAWN" - 1897 STUDY OF RECONSTRUCTION PLATE 5 OF 1ST AND 2ND COMPOSITIONS CP 13001 - 13003 GERSON FRANCISCO QUINHONE A AVIAÇÃO COMERCIAL E ALGUMAS CIA's QUE FIZERAM HISTÓRIA NO BRASIL CP 13004 - 13006 JAMES REZENDE PITON DAS ORIGENS ESCOTEIRAS
CP 13007 - 13009 JAMES REZENDE PITON PELAS TERRAS DAS LÍNGUAS PLANEJADAS CP 13010 - 13012 LUCIA DE OLIVEIRA MILAZZO FLANANDO PELA FRANÇA
CP 13013 - 13015 WADY NAGEM VIDAL VITÓRIA DE OUTRORA CP 13016 - 13020 JEANETTE BANFIELD MESOPOTAMIA TO IRAQ
CP 13021 - 13023 ROBERTO DE AZEVEDO MOREIRA FILHO RECIFE E OLINDA - SUAS PONTES, IGREJAS E CASARÕES CP 13024 - 13026 ALUISIO OLIVEIRA QUEIROGA BRASÍLIA ONTEM E HOJE
CP 13027 CRISTIANO AUGUSTO RODRIGUES PERÚ - AMOR A PRIMEIRA VISITA
CP 13028 ERNANI SANTOS REBELLO PARQUES NACIONAIS E RESERVAS AMBIENTAIS CP 13029 VITTORIO ESPOSITO PASSEANDO PELA ITÁLIA ANTIGA
CP 13030 GINALDO BEZERRA DA SILVA O CENTRO DO RECIFE EM CORES NO INÍCIO DO SEC. XX CP 13031 WALTENCIR COSTA TERRA: PLANETA ÁGUA
CP 13032 WALTENCIR COSTA OS ORIXÁS NO BRASIL
Brasília - 2017
B
rasília
- 20
17
XIII Exposição Filatélica Brasileira
BRAPEX - 2017
CLASSE QUADROS EXPOSITOR TÍTULO DA COLEÇÃO
CP 13034 GABRIELA DE ANDRADE SILVA O PANDA-GIGANTE: CARTÕES POSTAIS CHINESES CP 13035 GABRIELA DE ANDRADE SILVA CÃES TRABALHANDO
CP 13036 JOSÉ CARLOS DALTOSO A LISBOA DE FERNANDO PESSOA CP 13037 MARIO CELSO VANZAN O RIO DE MARC FERREZ CP 13038 MARIO CELSO VANZAN S.O.S PLANETA ÁGUA CP 13039 MARIO CELSO VANZAN QUERO SER PONTE!
CP 13040 MARIO CELSO VANZAN BRASIL, O MEU, O TEU , O NOSSO ... BRASIL BRASILEIRO
Significado das siglas (“Classe de Competição”)
Sigla Classe Sigla Classe Sigla Classe
TR Filatelia Tradicional MAX Maximafilia LIT-B Literatura Filatélica (catálogos) HP História Postal FIS Selos Fiscais FM Filatelia Moderna
IP Inteiros Postais JUV-A Juventude (idade < 13 anos) CA Classe Aberta (Open Class) AE Aerofilatelia JUV-B Juventude (idade: 13 a 15 anos) 1Q Um Quadro TE-N Filatelia Temática - Natureza JUV-C Juventude (idade: 16 a 18 anos) CP Cartões-Postais TE-C Filatelia Temática - Cultura JUV-D Juventude (idade: 19 a 21 anos)
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3+,/$7(/<_),/$7(/,$
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Critério de avaliação Pontuação máxima
1. Idéia, plano e desenvolvimento 30
a. Página inicial (incluindo o plano) 5
b. Apareência 5 c. Tratamento (desenvolvimento) 20 2. Conhecimento e Pesquisa 35 a. Assunto 15 b. Cartões 20 3. Raridade 10 4. Condição 20 5. Apresentação 5 TOTAL 100 2 FILATELIA | PHILATELY
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Critério de avaliação Pontuação máxima
1. Idéia, plano e desenvolvimento 30
a. Página inicial (incluindo o plano) 5
b. Apareência 5 c. Tratamento (desenvolvimento) 20 2. Conhecimento e Pesquisa 35 a. Assunto 15 b. Cartões 20 3. Raridade 10 4. Condição 20 5. Apresentação 5 TOTAL 100
Anisio Khader
Selos Raros do Brasil
e História Postal
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