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M.C.I.A. Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

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M.C.I.A.

Curso de Manobra e Combate

a Incêndio de Aviação

(2)

M.C.I.A.

Curso de Manobra e Combate

a Incêndio de Aviação

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Nome do

Curso MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação Nome do

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REGRAS

REGRAS FALCK

 Respeite todos os sinais de advertência, avisos de segurança e instruções;  Roupas soltas, jóias, piercings etc. não devem ser usados durante os

exercícios práticos;

 Não é permitido o uso de camiseta sem manga, “shorts” ou mini-saias, sendo obrigatório o uso de calças compridas e de calçados fechados;

 Terão prioridade de acessar o refeitório, instrutores e assistentes;

 Não transite pelas áreas de treinamento sem prévia autorização. Use o EPI nas áreas recomendadas;

 Os treinandos são responsáveis por seus valores. Armários com cadeado e chaves estão disponíveis e será avisado quando devem ser usados. A FALCK Safety Services não se responsabiliza por quaisquer perdas ou danos;

 O fumo é prejudicial a saúde. Só é permitido fumar em áreas previamente demarcadas;

 Indivíduos considerados sob efeito do consumo de álcool ou drogas ilícitas serão desligados do treinamento e reencaminhados ao seu empregador;  Durante as instruções telefones celulares devem ser desligados;

 Aconselha-se que as mulheres não façam o uso de sapato de salto fino;  Não são permitidas brincadeiras inconvenientes, empurrões, discussões e

discriminação de qualquer natureza;

 Os treinandos devem seguir instruções dos funcionários da FALCK durante todo o tempo;

 É responsabilidade de todo treinando assegurar a segurança do treinamento dentro das melhores condições possíveis. Condições ou atos inseguros devem ser informados imediatamente aos instrutores;

 Fotografias, filmagens ou qualquer imagem de propriedade da empresa, somente poderá ser obtida com prévia autorização;

 Gestantes não poderão realizar os treinamentos devido aos exercícios práticos;

 Se, por motivo de força maior, for necessário ausentar-se durante o período de treinamento, solicite o formulário específico para autorização de saída. Seu período de ausência será informado ao seu empregador e se extrapolar o limite de 10% da carga horária da Disciplina, será motivo para desligamento;

 A Falck Safety Services garante a segurança do transporte dos treinandos durante a permanência na Empresa em veículos por ela designados, não podendo ser responsabilizada em caso de transporte em veículo particular;  Os Certificados/Carteiras serão entregues à Empresa contratante. A entrega

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MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

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Alunos particulares deverão aguardar o resultado das Avaliações e, quando aprovados, receberem a Carteira do Treinamento;

 Pessoas que agirem em desacordo com essas regras ou que intencionalmente subtraírem ou danificarem equipamentos serão responsabilizadas e tomadas as providências que o caso venha a exigir.

REGRAS DO CURSO

Regras gerais de acordo com a Sinópse do Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação:

a) Será considerado aprovado o aluno que obtiver:

- Nota igual ou superior a 6 (seis), na avaliação teórica; - conceito satisfatório nas atividades práticas;

b) Todo candidato deverá, no ato da inscrição, apresentar à instituição que vai ministrar o curso documentos (original ou cópia autenticada) que comprovem:

- ter mais de dezoito (18) anos, no dia da matrícula; - ter concluído o ensino fundamental para o BOMBAV. - ter concluído o ensino médio para o ALPH;

- possuir boas condições de saúde física e mental; e

- possuir curso básico ou avançado de combate a incêndio nos últimos cinco (5) anos.

Quanto à Frequência às Aulas

a) A frequência às aulas e às atividades práticas é obrigatória. A instituição deverá efetuar o registro da presença dos alunos, pelo menos duas vezes por dia, pela manhã e à tarde, mediante assinatura de cada um em folha de controle, que deverá permanecer arquivada com os documentos da turma.

b) O aluno deverá obter o mínimo de 90% de frequência no total das aulas ministradas no curso.

c) Os 10% do total das aulas ministradas, que correspondem ao limite máximo de faltas tolerado ao aluno, não poderá coincidir com a carga horária integral (100%) de qualquer unidade de ensino.

d) Para efeito das alíneas descritas acima, será considerada falta: o não comparecimento às aulas, o atraso superior a 10 minutos em relação ao início de qualquer atividade programada ou a saída não autorizada durante o seu desenvolvimento, sem retorno.

(6)

OBJETIVO

Este manual é destinado apenas ao treinamento, com a intenção de documentar os regulamentos e regras das autoridades do governo e outras instituições envolvidas nas atividades das indústrias offshore e de Marinha Mercante no Brasil, aplicadas para regulamentação das operações com helicópteros em helipontos marítimos.

O propósito deste documento é refletir os padrões adotados no território brasileiro através das Normas da Autoridade Marítima (NORMAM – 27/DPC). Onde outros padrões forem adotados ou usados, todos os esforços devem ser feitos para que sejam identificados e seguidos conforme exigências locais.

É essencial que os regulamentos e as regras internas da sua companhia sejam cumpridos durante todo o tempo. Qualquer mudança de procedimento que possa beneficiar em melhoria geral da segurança das operações com o helicóptero e do pessoal envolvido nelas, obtidas nesse curso, devem ser primeiramente discutidas com os representantes legais da empresa.

Qualquer informação suplementar ou revisão não será introduzida automaticamente.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação deve ser reproduzida, armazenada ou transmitida de qualquer forma ou meio, não estando limitado a: eletrônico, mecânico ou fotocopiado, sem prévia permissão da:

Falck Safety Services

Av. Prefeito Aristeu Ferreira da Silva 1277 Novo Cavaleiros - Macaé- Rio de Janeiro Telefone (22)2105-3361- Fax (22)2105-3362

(7)

ÍNDICE

NORMAM 27 ... 17

1.

LEGISLAÇÃO REFERENTE A HELIDEQUE ... 17

1.1.

AGENTE DE LANÇAMENTO E POUSO DE HELICÓPTERO (ALPH)

1.1.1.

17

EQUIPE DE MANOBRA E COMBATE A INCÊNDIO DE AVIAÇÃO

1.1.2.

(EMCIA) ... 17

DANO POR OBJETO ESTRANHO (DOE) - FOREIGN OBJECT

1.1.3.

DAMAGE(F.O.D.) ... 18

PATRULHA DO DOE ... 18

1.1.4.

EXIGÊNCIA ... 18

1.1.5.

FICHA-REGISTRO DO HELIDEQUE (FRH) ... 18

1.1.6.

HELIDEQUES ... 19

1.1.7.

HOMOLOGAÇÃO ... 19

1.1.8.

INTERDIÇÃO ... 19

1.1.9.

PLATAFORMA DESABITADA ... 19

1.1.10.

PLATAFORMA MARÍTIMA FIXA ... 19

1.1.11.

PLATAFORMA MARÍTIMA MÓVEL ... 19

1.1.12.

NAVIO MERCANTE ... 20

1.1.13.

EMBARCAÇÃO OFFSHORE ... 20

1.1.14.

ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB) ... 20

1.1.15.

REQUERENTE ... 21

1.1.16.

VISTORIA ... 21

1.1.17.

RELATÓRIO DE VISTORIA DE HELIDEQUE (RVH) ... 21

1.1.18.

VISTORIA INICIAL ... 21

1.1.19.

VISTORIA DE RENOVAÇÃO ... 21

1.1.20.

CERTIFICAÇÃO ... 21

1.1.21.

AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA ... 22

1.1.22.

VISTORIA PARA RETIRADA DE EXIGÊNCIA ... 22

1.1.23.

INSPEÇÃO DE FISCALIZAÇÃO ... 22

1.1.24.

ASPECTOS TÉCNICOS DOS HELIDEQUES ... 23

1.2.

LOCALIZAÇÃO DO HELIDEQUE ... 23

1.2.1.

PONTO DE REFERÊNCIA ... 23

1.2.2.

(8)

MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

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CHEVRON ... 23

1.2.3.

DIÂMETRO DO HELIDEQUE (L) ... 24

1.2.4.

COMPRIMENTO MÁXIMO DO HELICÓPTERO (D) ... 24

1.2.5.

CATEGORIAS DE HELIDEQUES... 24

1.2.6.

SETORES E OBSTÁCULOS NA OPERAÇÃO DE HELICÓPTEROS EM

1.3.

HELIDEQUES ... 25

ÁREA DE APROXIMAÇÃO FINAL E DECOLAGEM ... 25

1.3.1.

ÁREA DE TOQUE ... 25

1.3.2.

SETOR LIVRE DE OBSTÁCULOS (SLO) ... 26

1.3.3.

GRADIENTE NEGATIVO ... 26

1.3.4.

SETOR DE OBSTÁCULOS COM ALTURAS LIMITADAS (SOAL). 27

1.3.5.

PROJETO ESTRUTURAL ... 27

1.3.6.

LAUDO DE RESISTÊNCIA DO PISO ... 28

1.3.7.

REDE ANTIDERRAPANTE ... 28

1.3.8.

CARACTERÍSTICAS DA REDE ANTIDERRAPANTE ... 28

1.3.9.

FIXAÇÃO DA REDE ANTIDERRAPANTE ... 29

1.3.10.

ACESSOS ... 29

1.3.11.

TELA DE PROTEÇÃO ... 30

1.3.12.

DRENAGEM ... 31

1.3.13.

BÚRICAS ... 31

1.3.14.

ALTURA DAS BÚRICAS ... 32

1.3.15.

RESISTÊNCIAS DAS BÚRICAS ... 32

1.3.16.

SINAL DE IDENTIFICAÇÃO “H” ... 32

1.3.17.

LIMITE DA ÁREA DE APROXIMAÇÃO FINAL E DECOLAGEM 32

1.3.18.

CARGA MÁXIMA ADMISSÍVEL ... 33

1.3.19.

SINALIZAÇÃO DO NOME OU INDICATIVO VISUAL E

1.3.20.

INDICATIVO DE LOCALIDADE DA PLATAFORMA/EMBARCAÇÃO ... 33

MARCAÇÃO DO VALOR DE “D” ... 33

1.3.21.

SINALIZAÇÃO DE HELIDEQUE INTERDITADO ... 34

1.3.22.

INDICADOR DE DIREÇÃO DE VENTO (BIRUTA) ... 34

1.3.23.

AVISOS DE SEGURANÇA ... 35

1.3.24.

LUZES DE LIMITE DA ÁREA DE APROXIMAÇÃO FINAL E

1.3.25.

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INDICADOR DE DIREÇÃO DE VENTO (BIRUTA) ... 35

1.3.26.

LUZES DE OBSTÁCULOS ... 36

1.3.27.

LUZES DE CONDIÇÃO DO HELIDEQUE (STATUS LIGHT) ... 36

1.3.28.

ILUMINAÇÃO DA ÁREA DE TOQUE ... 36

1.3.29.

ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS E RESPONSABILIDADES .... 37

1.3.30.

AGENTE DE LANÇAMENTO E POUSO DE HELICÓPTERO

1.3.31.

(ALPH/HLO) ... 38

BOMBEIROS DE AVIAÇÃO (BOMBAV) ... 40

1.3.32.

RADIOPERADOR DE PLATAFORMA MARÍTIMA - EPTA “M” . 40

1.3.33.

TRIPULAÇÃO DA EMBARCAÇÃO DE RESGATE E SALVAMENTO

1.3.34.

41

CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DO HELIDEQUE, NORMAS E

1.4.

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ... 42

GENERALIDADES ... 42

1.4.1.

SISTEMA DE APLICAÇÃO DE ESPUMA ... 42

1.4.2.

CANHÕES DE ESPUMA ... 42

1.4.3.

SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO ... 42

1.4.4.

EMBARCAÇÕES DE RESGATE ... 43

1.4.5.

MATERIAL EXIGÍDO NO HELIDEQUE ... 43

1.4.6.

MATERIAL DE APOIO ... 44

1.4.7.

ROUPA DE COMBATE A INCÊNDIO ... 45

1.4.8.

MATERIAL DE SALVAMENTO ... 45

1.4.9.

PLATAFORMAS DESABITADAS ... 45

1.4.10.

MATERIAL DE APOIO ... 46

1.4.11.

MATERIAL DE SALVAMENTO ... 46

1.4.12.

MATERIAL DE COMBATE A INCÊNDIO ... 46

1.4.13.

GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA E FILOSOFIA DO SIPAER ... 47

2.

FILOSOFIA SIPAER E O GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA

2.1.

OPERACIONAL ... 47

SEGURANÇA DE VOO ... 47

2.1.1.

DINÂMICA DO SISTEMA ... 47

2.1.2.

ASPECTOS HISTÓRICOS ... 48

2.1.3.

PPAA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

2.1.4.

(10)

MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

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| 10

AERONÁUTICOS ... 48

FUNDAMENTOS DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

2.1.5.

AERONÁUTICOS ... 48

DISSEMINAÇÃO DE MENTALIDADE DE SEGURANÇA DE

2.1.6.

AVIAÇÃO ... 49

A FILOSOFIA DO SIPAER É SUSTENTADA POR OITO (8)

2.1.7.

PRINCÍPIOS BÁSICOS: ... 49

FERRAMENTAS DE PREVENÇÃO, COMO RELPREV E PATRULHA DO DOE51

2.2.

FATORES CONTRIBUINTES ... 51

2.2.1.

PREVENÇÃO X INVESTIGAÇÃO ... 51

2.2.2.

DANOS POR OBJETOS ESTRANHOS (DOE) ... 52

2.2.3.

MÉTODOS DE PREVENÇÃO CONTRA DOE ... 52

2.2.4.

PATRULHA DO DOE ... 53

2.2.5.

PREVENÇÃO CONTRA COLISÃO COM PÁSSAROS... 53

2.2.6.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

2.2.7.

AERONÁUTICOS(PPAA) ... 54

RELATÓRIO DE PREVENÇÃO (RELPREV) ... 54

2.2.8.

INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS - IAA ... 54

2.2.9.

PRECEDENTE CONHECIDO OU ANTECEDENTE HISTÓRICO . 56

2.2.10.

FASES DE UMA INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO

2.2.11.

56

INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTE AERONÁUTICO OU DE

2.2.12.

OCORRÊNCIA DE SOLO ... 56

AÇÃO INICIAL NO LOCAL DO ACIDENTE ... 56

2.2.13.

PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA (PEA) OU PLANO DE RESPOSTA

2.3.

A EMERGÊNCIA (PRE) ... 59

PROPÓSITO ... 59

2.3.1.

PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA (PEA) ... 59

2.3.2.

CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO ... 60

2.3.3.

ESTABELECIMENTO DA FASE DE EMERGÊNCIA ... 62

2.3.4.

GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL (GRO) ... 66

2.3.5.

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE/INCIDENTE SOBRE O

2.3.6.

HELIDEQUE ... 66

PLANO PRÉ-INVESTIGAÇÃO (PPI) ... 66

2.3.7.

(11)

MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

P á g i n a

| 11

DESINTERDIÇÃO DO LOCAL DE POUSO ... 67

2.3.8.

ATUALIZAÇÃO ... 67

2.3.9.

CONHECIMENTOS BÁSICOS DE AERODINÂMICA ... 68

3.

CONCEITOS DE TUBO DE VENTURINI, NOÇÕES SOBRE AEROFÓLIOS,

3.1.

FORÇAS ATUANTES NO HELICÓPTERO (SUSTENTAÇÃO, ARRASTO, PESO E

TRAÇÃO), PRINCIPAIS PARTES DO HELICÓPTERO E COMANDOS DE VOO ... 68

AERODINÂMICA E SUSTENTAÇÃO – TUBO DE VENTURI ... 68

3.1.1.

AS QUATRO FORÇAS QUE ATUAM EM VOO ... 71

3.1.2.

PESO E BALANCEAMENTO ... 72

3.1.3.

NOÇÕES SOBRE O FUNCIONAMENTO DE HELICÓPTEROS ... 72

3.1.4.

FUNCIONAMENTO DO HELICÓPTERO ... 73

3.1.5.

CONSTRUÇÃO DO HELICÓPTERO ... 73

3.1.6.

CONTROLES DE VOO DO HELICÓPTERO ... 75

3.1.7.

EFEITO SOLO E RESSONÂNCIA, E SUA INFLUÊNCIA NO

3.2.

COMPORTAMENTO DA AERONAVE ... 76

EFEITO SOLO ... 76

3.2.1.

RESSONÂNCIA NO SOLO ... 76

3.2.2.

COMBATE A INCÊNDIO NO HELIDEQUE ... 78

4.

PRINCIPAIS CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES, FORMAS

4.1.

DE COMBATE E TEORIA DO FOGO ... 78

CLASSES DE INCÊNDIO ... 78

4.1.1.

AGENTES EXTINTORES ... 79

4.1.2.

ELEMENTOS BÁSICOS DA COMBUSTÃO E SUAS REAÇÕES

4.1.3.

QUÍMICAS ... 81

TRIÂNGULO DO FOGO ... 82

4.1.4.

TETRAEDO DO FOGO ... 82

4.1.5.

PROCESSO DA COMBUSTÃO ... 82

4.1.6.

MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE CALOR ... 83

4.1.7.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO ... 84

4.1.8.

CANHÕES E EXTINTORES DE INCÊNDIO DO HELIDEQUE ... 85

4.2.

CANHÕES E EXTINTORES DE INCÊNDIO DO HELIDEQUE ... 85

4.2.1.

COMBATE A INCÊNDIO ... 85

4.2.2.

NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS ... 87

5.

(12)

MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

P á g i n a

| 12

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS E COMO AGIR NO CASO

5.1.

DE VÍTIMAS NO HELIDEQUE ... 87

DEFINIÇÃO ... 87

5.1.1.

AVALIAÇÃO DA CENA ... 87

5.1.2.

ABORDAGEM PRIMÁRIA ... 88

5.1.3.

AÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS ... 89

5.1.4.

QUEIMADURA ... 90

5.1.5.

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – (PCR) ... 91

5.1.6.

AFOGAMENTO ... 93

5.1.7.

FRATURAS E LUXAÇÕES ... 94

5.1.8.

CONTENÇÃO DE HEMORRAGIAS ... 96

5.1.9.

IMOBILIZAÇÃO, REMOÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DAS VÍTIMAS

5.1.10.

98

ATIVIDADES DE EMCIA ... 104

6.

PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO DO HELIDEQUE, CRASH DO

6.1.

HELICÓPTERO NO HELIDEQUE E NO MAR, E PROCEDIMENTO DE

ABASTECIMENTO ... 104

PESSOAL HABILITADO ... 104

6.1.1.

PREPARAÇÃO DO HELIDEQUE ... 105

6.1.2.

PRECAUÇÕES ROTINEIRAS ... 106

6.1.3.

VERIFICAÇÕES ... 106

6.1.4.

PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA NO HELIDEQUE ... 109

6.1.5.

PLANO DE AÇÃO ... 109

6.1.6.

AÇÃO DURANTE A CHEGADA DO HELICÓPTERO ... 110

6.1.7.

AÇÃO DEPOIS DO POUSO DO HELICÓPTERO ... 110

6.1.8.

POUSO BRUSCO OU QUEDA DE HELICÓPTERO NO HELIDEQUE

6.1.9.

110

POUSO NA ÁGUA DE UM HELICÓPTERO PERTO DA

6.1.10.

INSTALAÇÃO ... 111

FERIMENTOS EM MEMBRO DA EQUIPE ... 111

6.1.11.

HOMEM AO MAR DURANTE OPERAÇÃO COM HELICÓPTERO

6.1.12.

111

HELIDEQUE OBSTRUÍDO OU DANIFICADO... 112

6.1.13.

AÇÃO DURANTE REABASTECIMENTO ... 112

6.1.14.

(13)

MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

P á g i n a

| 13

INCÊNDIO NO HELIDEQUE DURANTE O REABASTECIMENTO

6.1.15.

112

REUNIÕES DE SEGURANÇA ... 113

6.1.16.

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS (EMBARQUE, DESEMBARQUE E

6.2.

CUIDADOS COM A BAGAGEM) ... 113

MANIFESTO DE PASSAGEIROS - CÓPIAS NECESSÁRIAS ... 113

6.2.1.

MANIFESTO DE PASSAGEIROS QUE CHEGAM ... 114

6.2.2.

DOCUMENTOS DOS PASSAGEIROS EM GERAL ... 114

6.2.3.

CARREGAMENTO DO HELICÓPTERO E CARGAS ESPECIAIS . 114

6.2.4.

FAINAS DE CARREGAMENTO ... 114

6.2.5.

BAGAGEM ... 115

6.2.6.

PESO DOS PASSAGEIROS, BAGAGEM E CARGA ... 115

6.2.7.

NOÇÕES SOBRE PESO E BALANCEAMENTO ... 116

6.2.8.

MANUSEIO DE CARGA ... 116

6.2.9.

MANIFESTO DE CARGA OU FRETE ... 117

6.2.10.

MANIFESTO DE CARGA QUE CHEGA ... 117

6.2.11.

NOÇÕES DE TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS ... 118

6.3.

DEFINIÇÃO ... 118

6.3.1.

CÓDIGO DE TRÊS LETRAS PARA CARGAS PERIGOSAS ... 120

6.3.2.

MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM ... 121

6.3.3.

IDENTIFICAÇÃO DE CLASSE ... 121

6.3.4.

PROCEDIMENTOS DE ABASTECIMENTO, PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E

6.4.

OPERAÇÃO COM FONTE EXTERNA ... 122

PROCEDIMENTOS DE REABASTECIMENTO ... 122

6.4.1.

NOÇÕES SOBRE O SISTEMA DE COMBUSTIVEL DE AVIAÇÃO

6.4.2.

123

QUEROSENE DE AVIAÇÃO ... 123

6.4.3.

REQUISITOS BÁSICOS DO QUEROSENE DE AVIAÇÃO ... 124

6.4.4.

PRINCIPAIS CONTAMINANTES ... 125

6.4.5.

MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO

6.4.6.

128

AMOSTRA DO COMBUSTÍVEL ... 128

6.4.7.

(14)

MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

P á g i n a

| 14

TESTE DE CAMPO (TESTE DE ACEITAÇÃO) ... 129

6.4.8.

AÇÃO EM CASO DE CONTAMINAÇÃO ... 130

6.4.9.

ENSAIO MILLIPORE ... 131

6.4.10.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO ... 131

6.4.11.

INSPEÇÕES DO SISTEMA ... 132

6.4.12.

SEGURANÇA DA TRIPULAÇÃO E DOS PASSAGEIROS

6.4.13.

DURANTE O REABASTECIMENTO ... 135

OPERAÇÃO COM FONTE EXTERNA ... 135

6.4.14.

EMBARCAÇÕES DE RESGATE E EQUIPAMENTOS... 135

6.5.

PROCEDIMENTOS DE SOBREVIVÊNCIA NO MAR ... 136

6.5.1.

MEIOS E PROCEDIMENTOS SEGUROS QUE DEVEM SER

6.5.2.

TOMADOS PARA EMBARCAR NO BOTE QUANDO O MESMO JÁ ESTÁ

ARRIADO ... 136

CONSTRUÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FACILIDADES

6.5.3.

OFERECIDAS POR UMA EMBARCAÇÃO DE RESGATE ... 136

PALAMENTA ... 140

6.5.4.

EXIGÊNCIAS PARA A ESTIVAGEM DE UMA EMBARCAÇÃO DE

6.5.5.

RESGATE ... 141

FAMILIARIZAÇÃO DE HELICÓPTEROS UTILIZADOS EM OPERAÇÃO

7.

OFFSHORE ... 143

TIPOS DE HELICÓPTEROS EMPREGADOS NA ATIVIDADE OFFSHORE,

7.1.

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA, PORTA, BAGAGEIRO E SETORES DE APROXIMAÇÃO E

RISCO 143

COMUNICAÇÕES ... 154

8.

SINAIS VISUAIS DE COMUNICAÇÃO ENTRE O PILOTO E O ALPH

8.1.

PREVISTOS NA PUBLICAÇÃO ICA 100-12 ... 155

COMUNICAÇÃO RÁDIO ENTRE O HELICÓPTERO E A PLATAFORMA ... 162

8.2.

RÁDIO-FAROL (NDB) – NON DIRECTIONAL RADIO BEACON

8.2.1.

162

SISTEMA DE MONITORAMENTO DO HELIDEQUE ... 163

8.2.2.

RESPONSABILIDADES DE COMUNICAÇÕES DO ALPH ... 163

8.2.3.

PROCEDIMENTO FONIA PREVISTO NA LEGISLAÇÃO AERONÁUTICA ... 164

8.3.

ESCALA DE COMUNICAÇÃO ... 167

8.3.1.

PALAVRAS OU FRASE PADRONIZADAS ... 167

8.3.2.

(15)

MCIA - Curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação

P á g i n a

| 15

SINAIS DE CHAMADA DO HELICÓPTERO ... 168

8.3.3.

CORREÇÕES E REPETIÇÕES ... 169

8.3.4.

COMUNICAÇÕES DE URGÊNCIA ... 170

8.3.5.

ATUALIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO TEMPO ... 171

8.3.6.

OBSERVAÇÃO ESPECIAL ... 171

8.3.7.

NOÇÕES DE METEOROLOGIA ... 173

9.

TIPOS DE NUVENS QUE AFETAM AS OPERAÇÕES AÉREAS E NOÇÕES DE

9.1.

TETO E VISIBILIDADE ... 173

COMPORTAMENTO DAS FRENTES E PRINCIPAIS FENÔMENOS

9.2.

METEOROLÓGICOS QUE POSSAM INTERFERIR NAS OPERAÇÕES AÉREAS ... 181

FORÇAS QUE INFLUENCIAM O VENTO ... 181

9.2.1.

PRINCIPAIS FENÔMENOS METEOROLÓGICOS QUE POSSAM

9.2.2.

INTERFERIR NAS OPERAÇÕES AÉREAS ... 182

PRÁTICA DE COMBATE A INCÊNDIO E DE PRIMEIROS SOCORROS 187

10.

PRÁTICA DE COMBATE A INCÊNDIO EM PÁTIO DE SIMULAÇÃO, COM

10.1.

CÉLULA DE HELICÓPTERO, UTILIZANDO CARRETA DE PÓ QUÍMICO, EXTINTOR

DE CO², LINHA DE MANGUEIRA DE ÁGUA E CANHÃO DE ESPUMA. ... 187

PRÁTICA DE PRIMEIROS SOCORROS E TRANSPORTE DE FERIDOS EM

10.2.

PÁTIO DE SIMULAÇÃO. ... 187

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ... 188

11.

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NORMAM 27

1.

LEGISLAÇÃO REFERENTE A HELIDEQUE 1.1.

Todo helideque que se encontra em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), em plataformas marítimas ou em embarcações são normatizados pela NORMAN 27, a qual estabelece instruções para registro, certificação e homologação de helideques.

Esta responsabilidade está atribuída pela Portaria Normativa Interministral nº 1.422/MD/SAC-PR/2014, a qual atribui a Marinha do Brasil para elaborar normas para o registro e a certificação de helideques em operação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

A NORMAN 27 também correlaciona outras legislações que são parte deste processo no que tange a helideques. São elas:

a) Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997 - Ordenação do Transporte Aquaviário;

b) Lei n° 9.537, de 11 de dezembro de 1997 - Segurança do Tráfego Aquaviário em Águas sob Jurisdição Nacional;

c) Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999 - Normas Gerais para a Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas;

d) Anexo 14 da Convenção Internacional de Aviação Civil - Volume II;

e) CAP 437 - Offshore Helicopter Landing Areas - Guidance on Standards – UK Civil Aviation Authority;

f) ICA 63-10 - Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo;

g) ICA 100-4 - Regras e Procedimentos Especiais de Tráfego Aéreo para Helicópteros; e

h) ICA 100-12 - Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo.

A NORMAN 27 apresenta, também, uma conjutura de definições as quais são correlacionadas e mencionadas ao longo do seu corpo legislativo.

Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH) 1.1.1.

É o tripulante responsável pela coordenação das operações aéreas, pela prontificação do helideque e pela condução da Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA).

Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA) 1.1.2.

É a equipe responsável por guarnecer o helideque por ocasião de operações aéreas, embarque e desembarque de pessoal e material, abastecimento de aeronaves, combate ao fogo, primeiros socorros e transporte de feridos.

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Dano por Objeto Estranho (DOE) - Foreign Object 1.1.3.

Damage(F.O.D.)

Refere-se a danos causados por objetos que possam ser aspirados pelos motores ou possam colidir com aeronave. Na aviação há uma frase que diz: “pequenos detalhes podem parecer insignificantes aos olhos dos que desconhecem seus efeitos.” Isto significa que na grande maioria dos incidentes ou acidentes aeronáuticos ocorridos, em que o DOE se caracterizou como causa, houve um grande paradoxo entre a aparente insignificância do fator causador e a dimensão de suas consequências.

Em outras palavras, uma pequena tampa de garrafa de água mineral esquecida nas intermediações do helideque pode destruir um motor de centenas de milhares de dólares, bem como ser a causa de um acidente que resulte na destruição da aeronave ou em graves lesões ou até na morte de seus ocupantes.

Patrulha do DOE 1.1.4.

É a inspeção realizada na AAFD para limpá-la de objetos e detritos que possam causar dano à aeronave.

Exigência 1.1.5.

É o não cumprimento de um requisito estabelecidos na NORMAM, constatados durante uma Vistoria Inicial, de Renovação ou Inspeção de Fiscalização.

Ficha-Registro do Helideque (FRH) 1.1.6.

É o documento oficial, no qual o Afretador/Armador descreve as características gerais dos helideques das embarcações e plataformas marítimas.

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Helideques

1.1.7.

É um heliponto situado em uma estrutura sobre água, fixa ou flutuante. É também chamado de helideque off-shore.

Homologação 1.1.8.

É o ato oficial mediante o qual a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autoriza a realização de operações com helicópteros em um determinado helideque.

Interdição 1.1.9.

É o ato oficial mediante o qual a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) promulga a interrupção das operações aéreas, definitiva ou temporariamente, em um determinado helideque.

Plataforma Desabitada 1.1.10.

É uma plataforma marítima fixa, operada remotamente, dotada de helideque, com instalações habitáveis para pernoite de, no máximo, cinco pessoas.

Plataforma Marítima Fixa 1.1.11.

É uma construção fixada de forma permanente no mar ou em águas interiores, destinada às atividades relacionadas à prospecção e extração de petróleo e gás.

Plataforma Marítima Móvel 1.1.12.

É uma denominação genérica das embarcações empregadas diretamente nas atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de petróleo e gás. Nesta definição estão incluídas as unidades Semi-Submersíveis, Auto-Eleváveis, Navios Sonda, Unidades de Pernas Tensionadas (Tension Leg), Unidades de Calado Profundo

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(Spar), Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e Transferência (FPSO) e Unidade Estacionária de Armazenagem e Transferência (FSU).

Navio Mercante 1.1.13.

Para fins desta norma, é o navio de bandeira nacional ou estrangeira, empregado no transporte de carga, atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de petróleo e gás ou transporte de passageiros nas AJB, com finalidade comercial.

Embarcação Offshore 1.1.14.

É qualquer construção, inclusive as plataformas marítimas flutuantes e, quando rebocadas, as fixas, suscetível de se locomover na água, empregada diretamente nas atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de petróleo e gás.

Inclui as unidades Semi-Submersíveis, Auto-Eleváveis, Navios-Sonda, Unidades de Pernas Tensionadas (Tension Legs), Unidades de Calado Profundo (Spar), Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e Transferência (FPSO) e Unidade Estacionária de Armazenagem e Transferência (FSO).

Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) 1.1.15.

Compreendem as águas interiores e os espaços marítimos, nos quais o Brasil exerce jurisdição, em algum grau, sobre atividades, pessoas, instalações, embarcações e recursos naturais vivos ou não vivos, encontrados na massa líquida, no leito ou no subsolo marinho, para os fins de controle e fiscalização, dentro dos limites da legislação internacional e nacional. Esses espaços marítimos compreendem a faixa de duzentas (200) milhas marítimas

contadas a partir das linhas de base, acrescida das águas sobrejacentes à extensão da Plataforma Continental além das duzentas milhas marítimas, onde ela ocorrer.

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Requerente

1.1.16.

É o Armador brasileiro, a Empresa Brasileira de Navegação, o afretador, o operador ou o seu preposto, com representação no país, que solicita serviços de regularização de helideque.

Vistoria 1.1.17.

É a ação oficial mediante a qual militares qualificados pela DPC inspecionam, in loco, um determinados helideques, verificando se suas instalações, equipamentos, pessoal e material atendem aos requisitos mínimos estabelecidos nesta norma, de modo a assegurar a existência de condições satisfatórias para a condução de operações com helicópteros nas AJB em segurança.

Relatório de Vistoria de Helideque (RVH) 1.1.18.

É o documento por intermédio do qual a Diretoria de Portos e Costas exara parecer técnico quanto às condições para realização de operações aéreas em um determinado helideque, dando início ao processo de homologação ou de interdição definidos por esta norma.

Vistoria Inicial 1.1.19.

Para iniciar a condução de operações aéreas nas AJB os helideques deverão ser submetidos à Vistoria Inicial, para seu registro, certificação e homologação, os quais serão válidos por três anos, podendo ser renovados antes do término do prazo de homologação.

Vistoria de Renovação 1.1.20.

Após três (3) anos da homologação inicial, a próxima vistoria será a de Renovação deverá ocorrer antes do término do prazo de vigência da Portaria de Homologação, a fim de que seja verificada a manutenção das condições técnicas do helideque e renovadas as suas certificação e homologação. A solicitação da Vistoria de Renovação deverá ocorrer com três meses de antecedência da data limite.

Certificação 1.1.21.

É o ato oficial mediante o qual a Diretoria de Portos e Costas (DPC) atesta que um helideque apresenta condições satisfatórias de segurança para realização de operações com helicópteros nas AJB.

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Autorização Provisória 1.1.22.

Tem a finalidade de atender necessidades imediatas de operação. A DPC poderá recomendar a emissão de uma Autorização Provisória para a realização de operações aéreas em um determinado helideque que venha ingressar nas AJB, desde que esteja em operação no estrangeiro.

Vistoria para Retirada de Exigência 1.1.23.

É utilizada para a verificação do cumprimento de exigência constatada durante uma Vistoria Inicial, de Renovação ou Inspeção de Fiscalização.

As exigências que comprometam diretamente a segurança das operações aéreas serão denominadas EXIGÊNCIAS IMPEDITIVAS e determinarão a interdição temporária do helideque.

Exemplos de exigências do Anexo 1-F da NORMAM 27.

1) Obstáculos encontrados no SLO que ofereçam risco à aeronave. 2) Obstáculos encontrados no SOAL que ofereçam risco à aeronave. 3) Vazamentos de líquidos para os conveses inferiores, quando ocorrerem sobre as obras vivas e/ou superestrutura do navio/plataforma.

4) Ausência da biruta.

5) Ausência do patrão habilitado na embarcação de resgate.

6) Ausência de 2 (dois) tripulantes habilitados na embarcação de resgate. 7) Ausência do ALPH habilitado.

8) Número de BOMBAV habilitados inferior a 2 (dois).

9) Ausência de Radioperador de Plataforma Marítima (RPM) habilitado. 10) O ALPH não fala o idioma português.

11) O RPM não fala o idioma português.

12) RPM com o Certificado de Habilitação Técnica (CHT) vencido. 13) Inoperância do sistema de combate a incêndio.

14) Mau funcionamento do canhão, não permitindo a produção de espuma em 15 (quinze) segundos.

15) Pressão do sistema de combate a incêndio insuficiente para o jato cobrir toda a extensão do helideque.

16) Mau funcionamento do sistema de içamento/arriamento e da embarcação de resgate.

17) Não cumprimento do gradiente negativo previsto.

18) Não guarnecimento da EMCIA durante o pouso e decolagem do helicóptero. Inspeção de Fiscalização

1.1.24.

A DPC poderá realizar vistorias, sem aviso prévio, em qualquer época, denominadas Vistorias de Inspeção de Fiscalização, para fiscalizar a manutenção das condições técnicas do helideque.

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Após a Inspeção de Fiscalização, a DPC emitirá o RVH, com cópia para o requerente.

Caso seja identificada exigência relativa ao projeto da plataforma ou do navio que não tenha sido observada por ocasião da Vistoria Inicial ou da Vistoria de Renovação anterior, será feita observação no RVH determinando o cumprimento da exigência até a próxima vistoria programada para o helideque.

OBS: As Vistorias de Inspeção de Fiscalização não serão consideradas para extensão do

prazo de validade da Portaria de Homologação do helideque.

ASPECTOS TÉCNICOS DOS HELIDEQUES 1.2.

Localização do Helideque 1.2.1.

A localização de um helideque em plataformas marítimas fixas, em navios mercantes e em embarcações empregadas em operações offshore é quase sempre uma solução de compromisso entre as diferentes exigências básicas do projeto, tais como a limitação de espaço e a necessidade de desempenhar diversas funções. A localização do helideque deve ser cuidadosamente escolhida de modo a atender a essas diferentes necessidades.

Ponto de Referência 1.2.2.

É o ponto localizado na linha periférica da área de aproximação final e decolagem do helideque e que serve de referência para definir os setores livre de obstáculos (SLO) e de obstáculos com alturas limitadas (SOAL).

Chevron 1.2.3.

Figura geométrica pintada na cor preta, na parte externa da faixa que define o limite da AAFD, em forma de “V”, onde seu vértice define a origem do SLO. Cada “perna” do chevron possuirá 0,79 m de comprimento e 0,1 m de largura.

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Na impossibilidade de ser efetuada pintura na parte externa da AAFD, o chevron poderá ser pintado sobre a faixa que define o Limite da AAFD; mesmo assim, a origem do SLO continuará sendo considerada na periferia externa da linha limite da AAFD.

Diâmetro do Helideque (L) 1.2.4.

A AAFD poderá possuir qualquer forma geométrica, devendo conter um círculo inscrito de diâmetro “L” igual ou maior que o comprimento “D”, no interior do qual não será permitido à existência de nenhum obstáculo.

Comprimento Máximo do Helicóptero (D) 1.2.5.

“D” é o comprimento total do helicóptero, considerando as projeções máximas a vante e a ré das pás dos rotores ou extremidade mais de ré da estrutura.

Categorias de Helideques 1.2.6.

Em função do diâmetro “D” do maior helicóptero que poderá operar, os helideques serão classificados nas categorias (H) definidas de acordo com a tabela abaixo:

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SETORES E OBSTÁCULOS NA OPERAÇÃO DE HELICÓPTEROS EM 1.3.

HELIDEQUES

Área de Aproximação Final e Decolagem 1.3.1.

É definida, para qual a fase final da manobra de aproximação para voo pairado ou pouso é completada e da qual a manobra de decolagem é iniciada.

As dimensões da área de aproximação final e decolagem é em função do tamanho do maior helicóptero que irá operar naquele helideque, qualquer que seja sua forma geométrica.

Nenhuma obstrução é permitida no interior da área de aproximação final. Toda superfície da AAFD pintada ou não deverá ter um coeficiente de atrito em qualquer direção e sentido, deverá ser estanque, evitando derramamento de líquidos para os conveses inferiores.

O perímetro da AAFD deverá ser demarcado com uma faixa de 0,30m de largura, na cor branca.

Pisos confeccionados em alumínio não necessitam ser pintados, devendo:

O alumínio ser fosco para não ofuscar a visão dos pilotos por reflexão da luminosidade ambiente;

- A cor do alumínio prover contraste adequado à perfeita visualização, individualização e identificação das linhas de marcação das diversas áreas pintadas da AAFD (área de toque, etc...). Para realçar, essas linhas deverão ser contornados por uma faixa correspondente a 10% de sua largura, pintada na cor preta ou possuir fundo preto.

Área de Toque 1.3.2.

É parte da área de aproximação final e decolagem, com dimensões definidas, na qual é recomendado o toque do helicóptero ao pousar.

As dimensões dessa área deve ser a de um círculo com diâmetro interno igual a 0.5 (D) do maior helicóptero que irá operar.

O limite da área de toque deverá ser demarcada com uma faixa circular de 1,0 metro de largura na cor amarela.

No interior da Área de Toque, nenhuma obstrução será permitida.

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Setor Livre de Obstáculos (SLO) 1.3.3.

É um setor de no mínimo 210°, onde não é permitida a existência de obstáculos.

O Setor Livre de Obstáculos está definido no plano horizontal coincidente com o plano do helideque pelos seguintes limites:

• Laterais – Semi-retas com origem no ponto de referência, fazendo entre si o ângulo de 210º e localizadas externamente à AAFD.

• Externo – Pela linha paralela à linha limite da AAFD, até a distância de 370 metros.

As alturas máximas permitidas para equipamentos essenciais, em relação ao helideque, como luminárias e equipamentos de combate a incêndio, existentes no SLO e externos à AAFD, não deverão ultrapassar a 0,25m.

A bissetriz do SLO deve passar normalmente através do centro da Área de Toque. É aceitável uma variação de até 15º no sentido horário ou anti-horário, no entanto, o “H” deve ser direcionado para que o seu traço horizontal fique paralelo à bissetriz do SLO de 210° variado.

Gradiente Negativo 1.3.4.

É necessário considerar a possibilidade de a aeronave perder altura durante os últimos momentos da sua aproximação, ou de não conseguir manter o voo horizontal nos primeiros instantes após a decolagem. Dessa forma, deve-se fornecer proteção abaixo do nível do helideque, neste setor crítico.

Em relação à vista de topo do helideque, a partir do seu centro, imaginando uma linha perpendicular à bissetriz do ângulo do SLO (chevron), deve ser considerado um setor de pelo menos 180°.

Com relação à vista de perfil, o setor é contado a partir da extremidade da tela de proteção até a superfície da água, com a gradiente de 3 (vertical) para 1 (horizontal). Este setor não deverá conter obstáculos afixados à plataforma ou flutuando.

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Não se deve permitir nenhum obstáculo nesta área de 180º, ressalvando-se os navios que realizam operação offloading, onde podem ser aceitos, devendo ficar confinados a um arco não superior a 120° (cento e vinte graus) subtendido do centro do helideque e cumprir os requisitos apresentados na NORMAM.

Setor de Obstáculos com Alturas Limitadas (SOAL) 1.3.5.

É um setor de 150º, adjacente ao SLO, onde são permitidos obstáculos com alturas limitadas em relação ao nível do helideque.

a) LATERAIS - semi-retas com origem no ponto de referência, coincidentes com as semi-retas definidas para o SLO, fazendo entre si o ângulo de 150° (ângulo replementar ao ângulo do SLO) e localizadas externamente à AAFD;

b) EXTERNO 1:

Pelo arco de círculo com origem no centro do helideque e raio igual a 0,62D, onde são permitidos obstáculos com altura máxima de 0,25m, contados a partir da origem do chevron.

EXTERNO 2:

Pelo arco de círculo com origem no centro do heliponto e raio entre 0,62D e 0,83D, onde são permitidos obstáculos a partir de 0,25m, obedecendo a um gradiente crescente de 1:2 (uma unidade vertical para duas unidades horizontais), nas direções do ângulo de 150° até 0,83D.

Projeto Estrutural 1.3.6.

Deverá ter resistência suficiente para suportar a Massa Máxima de Decolagem do mais pesado helicóptero no projeto do helideque, além daquelas devidas à concentração de pessoas, equipamentos, efeitos meteorológicos e do mar, além de outras cargas.

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Laudo de resistência do piso – É pré-requisito a apresentação do laudo original ou cópia autenticada de resistência do piso nas línguas portuguesa ou inglesa emitido por Sociedade classificadora reconhecida pela DPC.

Todo o piso do helideque deverá resistir às seguintes cargas de impacto, calculadas em relação a MTOM do mais pesado helicóptero considerado no projeto:

1) 150% da MTOM, para pousos normais; e

2) 250% da MTOM, para pousos em condições de emergência. Laudo de Resistência do Piso

1.3.7.

É pré-requisito para a realização de Vistoria Inicial, de Vistoria de Renovação e de Vistoria de Alteração de Parâmetro (quando aplicável).

Deve ser apresentado documento original ou cópia autenticada, na língua portuguesa ou inglesa, emitidos por Sociedade Classificadora reconhecida pela DPC, atestando a resistência do piso declarada na FRH. Esse documento deverá ser válido por cinco anos e deverá ter sido emitido há, no máximo, dois anos da solicitação da vistoria, de modo a contemplar todo o período de vigência da Portaria de Homologação.

Rede Antiderrapante 1.3.8.

Tem finalidade de evitar que aeronaves venham a deslizar em decorrência do jogo da plataforma ou da embarcação, quando operando em condições climáticas adversas (vento forte, chuva, etc.).

NOTA 1: Em plataformas e em embarcações com coeficiente de atrito cujo valor é de no mínimo 0,65, comprovado pelo certificado de teste exigido, é opcional o uso de redes antiderrapantes, porém recomenda-se a utilização de calços.

NOTA 2: Em plataformas fixas está dispensado o uso de rede antiderrapante.

Características da Rede Antiderrapante 1.3.9.

A rede antiderrapante deve limitar-se a cobrir toda a Área de Toque e sua linha de periferia, não abrangendo as demais identificações a ela externas.

Os cabos devem:

1) Possuir diâmetro de 20mm quando na forma cilíndrica e não apresentar desgaste que comprometa a sua funcionalidade;

2) Ser confeccionados de sisal ou de material que não seja de fácil combustão; e

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4) As seguintes dimensões devem ser adotadas como referência para tamanho das redes, podendo, no entanto, serem ajustadas para atender ao acima estabelecido:

Categoria do Heliponto - Dimensões da rede em metros

Fixação da Rede Antiderrapante 1.3.10.

A rede deverá ser fixada com firmeza, por meio de cabos e/ou esticadores, a elos instalados no limite da AAFD, com espaçamento máximo de 2,0m. Não deve ser possível levantar qualquer parte da rede em mais do que 25cm acima da superfície do helideque ao aplicar tração vertical com a mão.

Acessos 1.3.11.

A fim de prover vias de combate a incêndio, independentemente do vento reinante, e de modo a permitir a eventual evacuação de feridos, deverão existir, no mínimo, os seguintes acessos fora da AAFD e, preferencialmente, equidistantes:

1) Categoria H1: dois acessos;

2) Categorias H2 e H3: três acessos; 3) Para as categorias H1 e H2 um dos

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OBS: Nos casos em que corrimãos associados aos pontos de acessos do heliponto excedam a elevação máxima permitida de 0,25m no entorno da AAFD, eles devem ser do tipo dobráveis ou removíveis, sendo obrigatoriamente rebaixados durante a realização das operações aéreas.

Tela de Proteção 1.3.12.

As telas de proteção devem ser instaladas ao redor da área do helideque, exceto quando existir proteção estrutural que venha prover segurança suficiente ao pessoal envolvido nas operações aéreas. A tela deve ser constituída por material flexível e não inflamável.

A tela de proteção deve estender-se no mínimo até 1,5m no plano horizontal, a partir da borda externa do helideque, podendo incluir a calha de drenagem.

A malha da tela de proteção deverá possuir dimensões de no máximo 0,10m x 0,10m;

O espaçamento entre as telas e a borda do helideque, e entre as seções das mesmas não deverá exceder 0,10m. Caso as características de construção impeçam esse espaçamento com as redes rebatidas, tais espaços deverão ser fechados com rede do mesmo material;

A extremidade inferior da tela de proteção deve ficar no mesmo nível do helideque ou em um nível um pouco abaixo da calha de drenagem, quando existente. A tela deverá possuir inclinação aproximada de 10° para cima em relação ao plano horizontal. A extremidade superior da tela de proteção deve ficar ligeiramente acima do nível do helideque, não devendo exceder a altura de 0,25m em relação à esse plano;

A tela de proteção não deve ser esticada em demasia, de forma a evitar sua atuação como trampolim e, caso sejam instaladas vigas laterais e longitudinais para dar maior resistência à estrutura da tela, estas não devem possuir formato que possa causar lesões em pessoas que, eventualmente, venham a ser amparadas pela tela.

O projeto ideal deve produzir o efeito de uma maca, devendo suportar, seguramente, um corpo que caia na tela sem lhe causar ferimentos;

A tela deverá resistir, sem ruptura, ao teste que consiste no impacto de um saco de areia de 100kg, com diâmetro da base de 0,76m, solto, em queda livre, de uma altura de 1m;

Deverá ser apresentado um Certificado de Resistência da Tela, com a validade de 1 (um) ano por Sociedade Classificadora, reconhecida pela DPC, ou pelo setor de

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engenharia da empresa operadora da plataforma/embarcação, atestando que todas as seções da tela de proteção apresentam condições seguras de uso.

A tela de proteção deverá ter suas condições de conservação e segurança verificadas anualmente pelo armador, por ocasião do envio à DPC do Certificado de Manutenção das Condições Técnicas do Helideque.

Drenagem 1.3.13.

Todo o helideque deverá ser provido de sistema de drenagem eficaz que impeça a formação de poças e que seja capaz de garantir o rápido escoamento de qualquer líquido combustível para um local seguro. Poderão ser utilizadas calhas, trincanizes em torno do helideque e/ou pontos de drenagem no interior da AAFD.

O líquido escoado deverá ser direcionado diretamente para o mar ou para tanque próprio

inertizado que garanta que eventual incêndio no helideque não se propague para outras áreas de conveses inferiores.

Na impossibilidade de direcionar o combustível derramado para tanque próprio inertizado, excepcionalmente, deverá ser alijado para o mar. Embora exista o Perman nte comprometimento com a preservação do meio ambiente, o citado procedimento visa à priorização da vida humana no mar, sendo, desta maneira, considerado aceitável.

Búricas 1.3.14.

Búricas são dispositivos instalados na superfície dos helipontos destinados à amarração dos helicópteros, por intermédio de peias (cintas). As búricas devem ser distribuídas de maneira, concêntricas à Área de Toque, contendo seis búricas em cada circunferência.

A quantidade mínima de búricas e os raios das circunferências para a sua distribuição variam de acordo com a categoria do heliponto, conforme a tabela abaixo:

Para heliponto categoria H1: • 6 búricas.

Para helipontos categoria H2: • 12 búricas

Para helipontos categoria H3:

• 18 búricas distribuídas na proximidade da área de toque.

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Cada círculo deverá conter 6 búricas distribuídas uniformemente no seu perímetro. Os raios deverão ser, na ordem crescente, de 2,5m, 5m, e 7m.

Altura das Búricas 1.3.15.

As búricas devem facear o piso do helideque. No caso de búricas com elo escamoteáveis, estes deverão estar rebatidos quando não estiverem em uso.

Resistências das Búricas 1.3.16.

O conjunto de búricas/peias deverá suportar as cargas do maior helicóptero a operar no helideque.

No entanto, o movimento da plataforma/embarcação impõe à aeronave acelerações que geram cargas dinâmicas superiores ao seu peso, deste modo, o conjunto de búricas/peias deverão possuir carga de ruptura superior às forças geradas pela aeronave, a fim de garantir que o mesmo não se desprenda. Além disso, essas cargas dinâmicas deverão ser distribuídas por uma quantidade adequada de búricas.

Sinal de Identificação “H” 1.3.17.

Para helideques situados em plataformas marítimas e em embarcações é a letra “H”, que deverá ser pintada na cor branca, no centro da Área de Toque.

O traço horizontal do “H” deverá coincidir com a bissetriz do ângulo do SLO, salvo no caso de variação do chevron quando o seu traço horizontal deverá ser paralelo à bissetriz do ângulo do SLO.

Limite da Área de Aproximação Final e Decolagem 1.3.18.

O perímetro da AAFD deverá ser demarcado com uma faixa de trinta centímetros de largura, na cor branca.

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Carga Máxima Admissível

1.3.19.

É expressa em toneladas, com dois ou três dígitos, especificando a resistência máxima que o piso pode suportar. Deverá ser pintada numa cor contrastante com a cor do piso, preferencialmente branco.

Para a definição dos numerais deve-se observar:

1) Valores inteiros até nove toneladas: serão pintados em dois dígitos, utilizando-se o zero na frente;

2) Os valores decimais deverão ser aproximados para a centena de quilos mais próxima e separadas do inteiro da tonelada por um “ponto”; e

3) Valores inteiros acompanhados de decimais superiores a dez toneladas serão pintados com três dígitos, separado-se um inteiro do decimal por um “ponto”.

Sinalização do Nome ou indicativo visual e indicativo de 1.3.20.

localidade da Plataforma/embarcação Deverá ser pintada na cor branca contrastando com a cor do piso do helideque. Seus caracteres alfanuméricos deverão ser pintados entre o início do SLO e o Limite da Área de Toque.

Com a finalidade de facilitar a identificação da unidade marítima pelas tripulações das aeronaves, os helideques terão o seu indicativo de localidade pintado em caracteres brancos, na posição diametralmente oposta a posição prevista para o nome ou indicativo visual da plataforma/embarcação, entre a área de toque e o limite da AAFD.

Marcação do Valor de “D” 1.3.21.

Deverá ser pintado na cor branca, no perímetro do helideque, na faixa que delimita a AAFD, o valor de “D”, aproximado para o inteiro mais próximo.

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Sinalização de Helideque Interditado 1.3.22.

Por determinadas razões técnicas ou operacionais, o helideque poderá ser interditado definitivamente ou temporariamente para operações com aeronaves operando em AJB. Em tais circunstâncias, o estado “fechado” do helideque indicado pelo sinal apresentado na cor e dimensões definidas, deverá ser pintado (se definitivo) ou preso uma lona (se temporário) sobre o sinal de identificação “H”.

Indicador de Direção de Vento (Biruta) 1.3.23.

Deverá existir, no mínimo, um indicador de direção de vento, colocado em local bem visível, porém não sujeito à turbulência e que não constitua perigo às manobras dos helicópteros.

Em algumas plataformas marítimas ou embarcações pode ser necessário mais de um indicador de direção de vento devido ao fato de o ar acima da área de pouso e decolagem está sujeito a um fluxo perturbado em função da direção do vento e dos obstáculos existentes.

O indicador de direção de vento deverá ser confeccionado com tecido de alta resistência, nas cores branca, amarela, laranja ou uma combinação de duas cores (laranja e branco, vermelho e branco, e preto e branco), devendo a opção ser pela cor que ofereça maior capacidade de contraste com o fundo da estrutura.

Deverá poder girar livremente nos 360° em quaisquer condições climáticas e de intensidade de vento.

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Avisos de Segurança

1.3.24.

Deverão ser colocados painéis próximos aos acessos, em locais bem visíveis, pintados com letras pretas sobre fundo

amarelo, com recomendações a serem seguidas pelos passageiros que embarcam ou desembarcam dos helicópteros e pelos demais usuários da aeronave. Informações para embarque, painéis com dimensões de 0,80 x 1,60 metro.

Os avisos para os passageiros que

embarcam ou desembarcam e para todos os usuários poderão ser pintados nas anteparas das plataformas marítimas e nos navios mercantes em locais bem visíveis. ATENÇÃO: É proibida a sua colocação sobre a tela de proteção.

Luzes de Limite da Área de Aproximação Final e Decolagem 1.3.25.

Deverão ser posicionadas luzes verdes espaçadas de no máximo 3m, tangentes à linha limite da AAFD, com tolerância de distância para esta linha de até 0,50m e com a altura máxima de 0,25m, independentemente do formato do helideque.

Para helideques quadrados ou retangulares deve haver um mínimo de quatro lâmpadas de cada lado incluindo uma em cada vértice, respeitando-se os mesmos três metros de espaçamento máximo entre elas.

Para helideques circulares as luzes deverão ser igualmente espaçadas ao longo da linha limite da

AAFD, com um mínimo de 14 (quatorze) lâmpadas. Estas luzes devem possuir uma intensidade mínima de 30 (trinta) candelas.

O material usado na confecção das luminárias deverá ser frangível ou do tipo “tartaruga”. Luminárias do tipo “tartaruga” podem ser instaladas sobre a linha limite da AAFD, com a altura máxima de 5cm.

Indicador de Direção de Vento (Biruta) 1.3.26.

O indicador de direção de vento deve ser iluminado por luz branca de modo que, caso seja necessário operação à noite, ou em baixa visibilidade, esteja sempre visível. O feixe de luz deve ser posicionado de forma a não ofuscar a visão dos pilotos.

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Luzes de Obstáculos 1.3.27.

Deverão ser instaladas luzes fixas encarnadas e omnidirecionais nos obstáculos e nos pontos de obstrução existentes nas adjacências da AAFD do helideque e nos locais mais elevados da plataforma marítima ou da embarcação aéreas.

Estas luzes devem possuir uma intensidade de, no mínimo, 10 (dez) candelas.

No ponto mais alto da plataforma marítima ou da embarcação deve ser instalada luz de obstáculo fixa omnidirecional e encarnada, com intensidade entre 25 e 200 candelas.

Quando não for possível instalar luzes nos obstáculos e nos pontos de obstrução, deverão ser utilizados refletores iluminando-os, como solução alternativa.

Os refletores deverão ser posicionados de forma a não ofuscar a visão dos pilotos por ocasião da realização dos pousos e decolagens. Os refletores devem ser projetados de forma a produzir uma luminosidade de, no mínimo, dez candelas/m².

Luzes de Condição do Helideque (Status Light) 1.3.28.

Um sistema de alerta visual deve ser instalado como auxílio, para alertar de condições que possam ser perigosas para o helicóptero ou para seus ocupantes.

A luz de condição do helideque (status light) consiste de luz vermelha piscando (intermitente) instalada no helideque, próximo a ele e em outros locais da embarcação/plataforma, de modo que seja visível em qualquer direção de aproximação da aeronave. Com os seguintes significados:

1) Helideque disponível - luz apagada;

2) Sistema de alerta visual - luz vermelha intermitente (helideque indisponível). Iluminação da Área de Toque

1.3.29.

A área de toque deve ser adequadamente iluminada de forma a prover noção de profundidade para os pilotos.

A melhor forma de conseguir a iluminação adequada é usar iluminação embutida na circunferência de toque e na letra “H”. Esta iluminação pode ser feita por uso da tecnologia de LED ou por cordões de luz. O sistema deve ser montado de forma a não deixar elevações em relação ao helideque e a não permitir o comprometimento de sua selagem.

Quando não for possível instalar ou quando não existir a iluminação descrita acima, podem ser usados holofotes para iluminação da área de toque, de tal forma que a

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iluminação forneça indicações de profundidade que permitam ao piloto depreender como está a aproximação do helicóptero. Essas indicações são essenciais para o posicionamento do helicóptero durante a aproximação final e o pouso.

Os holofotes devem ser adequadamente instalados para garantir que a fonte de luz não seja diretamente visível pelo piloto em qualquer estágio do pouso. A iluminação deve ser projetada de forma a fornecer uma iluminação horizontal média de, no mínimo, dez candelas com uma taxa de uniformidade de oito para um.

Os holofotes poderão ser controlados pelo ALPH, podendo ser ligado (dimados) ou desligados a pedido do piloto.

Atribuições Operacionais e Responsabilidades 1.3.30.

Cada tripulante engajado com as operações aéreas deverá estar devidamente habilitado e treinado para exercer as funções de sua responsabilidade.

Deverão ser apresentados, por ocasião das vistorias nos helideques, os certificados de habilitação técnica (CHT) dos cursos, do ALPH, dos BOMBAV, do RPM e da tripulação da Embarcação de Resgate, dentro da validade.

O curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (MCIA) realizado no país, em instituição credenciada pela DPC, ou no exterior, deverá atender ao contido na NORMAM-24/DPC.

Os desempenhos do ALPH e dos BOMBAV terão seus desempenhos avaliados por ocasião das vistorias.

O curso relativo ao Radioperador deverá atender, no mínimo, aos requisitos para ele estabelecidos pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA).

O curso estabelecido para o patrão da Embarcação de Resgate deverá atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos no Capítulo VI, seção A-VI/2 da Convenção STCW 78/95 e os outros dois componentes devem possuir treinamento básico de primeiros socorros, cujas especificações dos padrões mínimos constam na Tabela A-VI/1-3 da referida convenção.

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Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH/HLO) 1.3.31.

É o tripulante responsável pela coordenação das operações aéreas, pela prontificação do helideque e liderança da EMCIA.

O ALPH deverá:

• Conhecer os requisitos para helideques; • Trajar macacão resistente ao fogo (RF);

• Trajar colete de cores contrastantes, a fim de ser facilmente identificado; • Estar munido de um transceptor VHF aeronáutico portátil, sintonizado na

frequência aeronáutica da EPTA do helideque;

• Comunicar-se diretamente com a aeronave para alertar os pilotos sobre situações de risco;

• Conhecer as funções de todos os componentes da EMCIA;

• Conhecer as saídas de emergência e as áreas perigosas das aeronaves que operam no heliponto;

• Utilizar o idioma português nas comunicações com as aeronaves;

• Checar e manter comunicações com o Radioperador durante todo o período das operações aéreas e, se possível com a tripulação do bote de resgate; • Observar, por ocasião do pouso e decolagem do helicóptero, qualquer

situação de risco e utilizar o transceptor VHF aeronáutico para comunicação com os pilotos; também poderão ser utilizados os sinais visuais conforme a publicação ICA 100-12;

• Realizar mensalmente teste dos canhões, cujos registros deverão ser apresentados por ocasião das vistorias;

• Conhecer as funções de todos os componentes da EMCIA; • Coordenar o combate a incêndio no helideque;

• Conhecer as saídas de emergência, portas, bagageiro, principais equipamentos e as áreas perigosas das aeronaves que operam no helideque;

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Guarnecer o helideque com antecedência mínima de quinze minutos em

relação à hora estimada de pouso da aeronave na plataforma;

Manter o helideque guarnecido após a decolagem do helicóptero, por no mínimo 15 (quinze) minutos ou até o mesmo estabelecer contato com outra unidade.

Supervisionar todas as atividades no heliponto como: I. Embarque e desembarque de material e pessoal; II. Abastecimento do helicóptero;

III. Verificar se a carga e/ou a bagagem estão presas e trancadas; IV. Certificar-se da pesagem de pessoal;

V. Calçamento e/ou peiamento da aeronave.

Realizar treinamentos com os componentes da EMCIA toda vez que houver troca de turma, e registrar em livro específico (com data, nomes e assunto) abordando os seguintes assuntos:

I. Familiarização com os helicópteros que operam no helideque II. Características do helideque (capacidade, sinalização e extintores; III. Manuseio dos equipamentos de combate a incêndio;

IV. Procedimento de queda de helicóptero no mar; V. Procedimentos de combate a incêndio;

VI. Procedimento de guarnecimento do helideque; e VII. Leitura de relatórios de prevenção de acidentes.

Assegurar-se de que, antes das operações aéreas, o helideque esteja preparado cumprindo os seguintes procedimentos:

I. Realizando a patrulha do DOE no helideque e nos conveses próximos; II. Verificar a biruta (estado de conservação e livre movimento);

III. Rebater ou remover obstáculos que estejam dentro do SLO e do SOAL; IV. Verificar se os guindastes estão nos berços ou em posições seguras;

V. Verificar o material de apoio e salvamento;

VI. Fazer teste de comunicação com Radioperador e Embarcação de Resgate e Salvamento;

VII. Realizar Testes de luzes da AAFD;

VIII. Verificar a situação da luz de condição do heliponto (status light) quando aplicável;

IX. Testar os canhões monitores com água e mantê-los pressurizados durante as operações com helicópteros;

Referências

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