CEPAC
Centro de Excelência e Inovação em Petróleo,
Recursos Minerais e Armazenamento de Carbono
PROCARBO
PROGRAMA DE TECNOLOGIAS LIMPAS PARA O APROVEITAMENTO ENERGÉTICO NÃO CONVENCIONAL DO CARVÃO MINERAL
Charqueadas coalfield-RS-Brazil (COPELMI Mining)
CENTRO DE EXCELÊNCIA EM PESQUISA E INOVAÇÃO EM PETRÓLEO, RECURSOS MINERAIS E ARMAZENAMENTO DE CARBONO
•Caracterização Petrografica e geoquímica das camadas de carvão/Jazidas selecionadas
•CBM/ECBM – Determinação e estimativa do conteúdo de metano contido em amostras
de carvão (Q1 lost gas-Q2 desorbed gas and Q3 residual gas)
•CARBOGIS – Underground Coal Gasification (UCG) e geração de gás de sintese (syngas)
associado a captura e armazenamento geológico de CO2 ;
•PRORESERVA – Simulação do comportamento da pluma de CO2 e interações entre CO2 -fluído de rocha;
•CARBOMETANO – Viabilidade técnica e econômica de projetos de CBM/ECBM e UCG;
PROCARBO
PROGRAMA DE TECNOLOGIAS LIMPAS PARA O APROVEITAMENTO ENERGÉTICO NÃO CONVENCIONAL DO CARVÃO MINERAL
Fig. 2. Localização das jazidas carboníferas do sul do Brasil (Modificado de SÜFFERT (1997) e ABOARRAGE e LOPES (1986), In.: GOMES et al. 2003).
Fig. 1. Mapa da área da Bacia do Paraná e distribuição das superseqüências no território brasileiro (modificado de MILANI, 1997). Destaque para a Superseqüência Gondwana I, que contém as camadas de carvão da Fm. Rio Bonito.
Projetos de armazenamento geológico
de CO2 /CBM/ECBM
Justificativa para Seleção da Jazida de carvão
Charqueadas-Santa Rita - Projeto CCGS
Recursos de carvão in situ correspondentes a 2.994,4 Mt; Ocorre próximo ao Pólo Petroquímico de Triunfo (25km)
Potencial para fornecimento de gás, captura e armazenamento de CO2 Espessuras de Camada Total de carvão entre 1,5m e 3,5m;
300m - 400m de cobertura com espessos pacotes de potenciais rochas selo (100m-200m);
Análises de isotermas indicam potencial para GS de 15 m3 CO
2/ton de carvão;
Não há registros de água em trabalhos pretéritos de mineração subterrânea; Acesso ao banco de dados de sondagem da COPELMI Mineração fornecendo um controle geológico, hidrogeológico e estrutural robusto;
Ocorrem seis camadas de carvão, do topo para base: SB, MB, I1F, I1Fa, I2B e I3F.
As camadas I1F, MB e I2B possuem distribuição regional
Os recursos de carvão da Jazida de Charqueadas atingem 2994,4 Mt in situ
Jazida Charqueadas-Santa Rita Camadas de carvão
Direção EW 40 km x 4 km até 15 km na área leste da Bacia de Charqueadas (400 km2)
Malha de sondagem
(continuidade – espessura – cobertura/selo – estrutural)
Sondagem “guia” existente S47
Seção de correlação das camadas de carvão de Charqueadas-Santa Rita (Piccoli, Marques-Toigo & Correa da Silva, 1985)
Análises químicas imediatas dos carvões de Charqueadas
Os carvões da região do baixo Jacuí (Charqueadas) se mostram potenciais em função do teor de vitrinita e liptinita (constituinte rico em lipídeos)
Teores de estrato orgânico – 5.700 ppm (I1F e I2B) superiores a BB com 5476 Liptinita constituída por 40% de auginita (algas-hidrocarbonetos)
(10% MB / 30% I1F / 17% I2B – descontando matéria mineral)
Caracterização dos carvões da Jazida de Charqueadas
Site Piloto de Porto Batista
Bacia do Paraná
Jazida de Charqueadas
Triunfo – RS – Brazil
Site piloto CCS em
Porto Batista, RS
Seleção da área
(Poço CEPAC-01)
Six coal seams occur in the basin, named from top to bottom: SB, MB, I1F, I1Fa, I2B e I3F.
I1F, MB and I2B present regional distribution in the area The Charqueadas coal resources reach 2994,4 Mt in situ
Caracterização das camadas de carvão
Coalfield strike EW 40 km x 4 km reaches 15 km on the east side of the Charqueadas Basin (400 km2), with overburden between 50m and 400m
Detalhes do Site
• 2 wells • 350 meter depth • Core diameter – HTW (70,9 mm) • Casing – 4” (101,6 mm) • High sulfate-resistantportland cement – Class G (Filling the annular space between the bore hole and the casing)
Rochas selo das camadas de carvão - 204 m prof.
Camada de carvão MB (setas) - 340 m prof
Sampling of fluids and rock plugs “Rock fluids DNA”
SELO
Solution + CO2 Micro-organisms?
Laboratório de campo para amostragem de gases e quantificação de volume de CH4 desorvido (Q2)
Amostragem do gás contido em
camadas de carvão
Geofísica de poços
(density – gamma – resistivity – sonic -down-hole)
PROINPO
Programa de integridade de poços
Complementação dos poços
Análise Petrográfica de Amostras de Carvão Relação entre composição, litotipos e conteúdo de gas (para cada canister)
Fotomicrografia em luz branca à esquerda, e ultravioleta à direita. Observa-se os três grupos de macerais, inertinita (I), vitrinita (V) e liptinita (L).
I
V L
L
Análises químicas imediatas dos carvões de Charqueadas segundo Correa da Silva et al. 1984. Local de coleta Camadas MINA* S171** S41*** MB I1F I2B MB I1F I2B MB I1F I2B Umidade % 6,6 10,2 14,8 2,6 2,6 4,2 1,5 2,4 4,5 Cinzas (bs)% 14,0 17,5 19,2 40,5 41,6 34,4 67,7 41,7 50,4 Matéria volátil (bs) % 36,7 36,2 41,9 24,9 25,3 26,5 15,6 22,5 17,5
Matéria volátil (bsic) % 43,8 45,3 43,1 49,2 39,6 36,9
Carbono fixo (bs) % 54,4 49,0 46,9 32,0 30,5 34,9 16,2 34,4 29,9
Carbono fixo (bsic) % 56,2 54,7 56,8 50,8 60,4 63,1
Enxofre (bs) % 0,6 0,7 0,7 1,3 0,8 0,9
P. Calorífico (bs) cal/g 4326 4302 4896
P. Calorífico (bsic) cal/g 6579 6829 5930 7271 7366 7463
* NAHUYS (1967) análises feitas em material flutuado em líquido de densidade 1,50. ** FERREIRA et al. (1978).
*** Sobre carvão bruto (I1F carvão puro; MB e I2B carvão + estéreis)
Testes de Permeabilidade de alta precisão Caracterização de potenciais rochas selo
Selo Profundidade Permeabilidade milidarcys Porosidade % Volume de Póro
ao Ar Klinkenberg Ambiente 800 psi 800 psi
Siltito 337m 1,74 1,16 13,1 13,1 1,52
Porosidade
Plugs para micro-CTs
Análise de isotermas
Medições de permeabilidade de alta precisão
Caracterização dos carvões em laboratórios no exterior - NETL
Caracterização dos carvões no exterior
Experimentos para simulação de adsorção de gases em
carvões para produção de metano e armazenamento de
carbono (CO
2-ECBM)
-
Sólido heterogêneo
composto por matéria orgânica
(macerais) e inorgânica (minerais);
-
Sólido bastante poroso
inúmeras fraturas da rede
de
cleat
da
camada
de
carvão
ADSORÇÃO
Processo onde ocorre a fixação de moléculas na
superfície de um sólido.
O gás livre e o gás adsorvido, estão em equilíbrio
dinâmico e a fração coberta da superfície depende da
pressão do gás.
A variação do volume ocupado (
) com a pressão (P), a
uma
determinada
temperatura
(T),
chama-se
isoterma de adsorção
:
Como estudar a capacidade de armazenamento
de determinado gás em uma camada de carvão?
Através de isotermas de adsorção
Amostra: Bacia do Paraná
Conditions: T = 20ºC
P = 0,101 MPa
Método: Gravimétrico
Balança de suspensão magnética
utilizada no CEPAC para construção de
Mudanças no carvão em ambiente com excesso
de CO
2.
Esse
trabalho
visa
o
desenvolvimento de experimentos
laboratoriais e
in-situ
os quais
simulem
o
processo
de
armazenamento de CO
2em camadas
de carvão, para caracterizar o
processo de adsorção desse gás no
carvão.
Nós analisamos mudanças que
podem ocorrer no carvão quando
se tem um ambiente em excesso
de CO
2(g) e SC-CO
2.
Controle de temperatura Reator Controle de pressão Entrada de CO2
REATOR (0-200 bar / 0-150°C)
- Simulador da interação entre o CO
2–
fluído – carvão/rocha selo.
- (Titanium -Ti)
Necessário devido a corrosão do reator por causa da solução salina e do
S contido no carvão.
Solução simulando as condições reais de fluido em contato com o carvão.
?
Relação entre composição, litotipos e conteúdo de gás (para cada canister)
Simulation CO2 plume
Modelagem numérica da pluma de CO2
Caracterização do reservatório e estimativa
de capacidade para o armazenamento de CO2
Softwares comerciais para simulação numérica de atividades de
CBM/ECBM e UCG
- COMET 3 – Advanced Resources International
•
CBM / ECBM:
•
Análise da influência de modos e de variáveis de operação
(pressão de fundo de poço, tipo e vazão de gás injetado em
ECBM, etc.) e do número, localização e disposição (vertical ou
horizontal) de poços maximização do potencial de
recuperação de um reservatório.
Modelagem e simulação – Carvão mineral
Preparação para injeção de CO2
?
Relação entre composição, litotipos e conteúdo de gás (para cada canister)
Programa de Financiamento Transferencia de Tecnologia Cooperação internacional
Capacitação Análise de risco
(MMV) Monitoramento, Medição e Verificação Avaliação do impacto ambiental
CLEAN COAL TECHNOLOGIES - CCT Estratégia de Implementação
Site Piloto de Porto Batista Estagios de desenvolvimento
Gaseificação de Carvão
In Situ
Underground Coal Gasification (UCG)
Poço de Produção Produção de Eletricidade Separação do CO2
Processamento dos gases Poço de Injeção
Área de Gaseificação Camada de Carvão
Por que UCG?
Alternativa à Mineração Convencional de carvão (não ocorre
extração, beneficiamento, transporte e geração de resíduos sólidos na
superfície);
Adaptado de ESKON, 2008.
Por que UCG?
Maior aproveitamento da jazida e eficiência energética;
Redução de gases de efeito estufa associados ao uso do carvão;
...além disso, é também potencialmente o caminho de menor custo
para a captura e armazenamento de carbono (CCS);
UCG Conceito História Projetos atuais Viabilidade Influência das propriedades do carvão Processos físicos Química Escolha de oxidantes Syngas (influências) Rotas químicas do Syngas Ligação entre poços Aspectos ambientais UCG com CCS
Amônia Eteno Uréia Propeno Metanol Gás de Síntese Querosene Hidrogênio Ácido Acético Formaldeído Diesel MTBE Biodiesel DME Misturas Combustíveis Síntese de Fischer-Tropsch Gasolina
Pesquisa
Aplicabilidade
UCG
É extremamente importante conhecer:
Propriedades do carvão que afetam o UCG (umidade, reatividade, teor
de oxigênio, cinzas, enxofre,...);
Escolha de Oxidantes;
Reatividade é influenciadaprincipalmente pelo rank.
Análises necessárias:
1°) Passo: Análises químicas de laboratório;
2°) Passo: Análises físico-químicas de laboratório; 3°) Passo: Seleção de áreas;
4°) Passo: Teste em escala piloto.
• Profundidade;
• Espessura;
• Aquíferos;
• Porosidade e permeabilidade;
• Ângulo;
• Camada contínua;
Parâmetros Influentes:
Paramêtros Valores desejados
Teor de cinzas (%) < 50* / <60****** Umidade do carvão (%) < 15*
Teor de enxofre (%) < 1* Distância do aquífero mais próximo (m) >31 *
Reatividade do carvão (min-1) Alta ****
Rank do carvão Baixo rank **** Permeabilidade da camada (mD) 50-150* Espessura de rocha acima da camada (m) >15*
Espessura da camada de carvão (m) 2-15* / >0,35*** Variação da espessura (%) <25*
Profundidade da camada (m) 92 - 460* / >60** / >200*****
Recursos disponíveis de carvão (106 m3) >15.4*
Legenda: * = MASTALERZ et al., 2011; ** = SHAFIROVICH; VARMA, 2009; *** = ZIELENIEWSKI; BRENT, 2008; **** = HETHERINGTON; THAMBIMUTHU, 2003; ***** = BURTON; FRIEDMANN; UPADHYE, 2006; ****** = WESTBLADE, 2011.