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XVII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP - CAMPUS GUARUJÁ

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Academic year: 2021

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XVII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS

DA UNAERP - CAMPUS GUARUJÁ

OBESIDADE INFANTIL E OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS

Joyce Helorrane Siqueira Sousa Discente do Curso de Educação Física

Universidade de Ribeirão Preto- UNAERP campus Guarujá

joycehelorrane95@hotmail.com

Ursula Ferreira Julio

Docente do Curso de Educação Física

Universidade de Ribeirão Preto- UNAERP campus Guarujá

ujulio@unaerp.br

Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee

Linha de Pesquisa: Educação Física - Educação física escolar e a promoção da saúde Formato: resumo expandido

Apresentação: oral (apresentação em slides por meio do Google Meet)

RESUMO

A obesidade infantil acarreta diversas doenças às crianças e aos adolescentes, sendo que não se restringem à questão física, mas também afeta o seu aspecto psicológico. Destaca-se que a atividade física escolar surge como um importante instrumento para o tratamento da obesidade infantil. Objetivo: Descrever os benefícios alcançados através da Educação Física Escolar, quando utilizada como parte integrante do tratamento da obesidade infantil, em crianças de 5 a 10 anos de idade. Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico a respeito dos prejuízos relacionados à obesidade infantil e de forma a atividade física escolar pode contribuir com o tratamento desta doença reduzindo o índice de massa corporal e melhorando a qualidade de vida das crianças. Resultados: Conforme a literatura pesquisada foi possível verificar que a prática regular e bem direcionada da atividade física escolar é um fator altamente positivo e importante para o sucesso do tratamento da obesidade infantil, seja reduzindo o índice de massa corporal ou sedentarismo. Conclusão: Foi possível concluir que a educação física escolar é um componente essencial para a promoção da qualidade de vida das crianças, não somente em relação ao combate à obesidade infantil, mas também em relação aos aspectos: ético, cognitivo, afetivo, dentre outros.

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ABSTRACT

Childhood obesity causes various diseases to children and adolescents, which are not restricted to the physical issue, but also affects their psychological aspect. It is noteworthy that school physical activity emerges as an important tool for the treatment of childhood obesity. Objective: To describe the benefits achieved through physical education, when used as an integral part of the treatment of childhood obesity, in children from 5 to 10 years old. Methods: A bibliographic survey was conducted about the damages related to childhood obesity and how school physical activity can contribute to the treatment of this disease reducing body mass index and improving and improve the quality of life of children. Results: According to the researched literature, it was possible to verify that the regular and well-directed practice of school physical activity is a highly positive and important factor for the successful treatment of childhood obesity, either reducing body mass index or physical inactivity. Conclusion: It was concluded that school physical education is an essential component for the promotion of children's quality of life, not only in relation to the fight against childhood obesity, but also in relation to the following aspects: ethical, cognitive, affective, among others.

Keywords: Child obesity. School physical education. Teacher.

RESUMO EXPANDIDO

O atual contexto econômico e social, fortemente influenciado pela globalização e o advento tecnológico permite que as pessoas tenham uma vida cada vez mais cômoda e confortável. Aparelhos de televisão, telefones celulares, notebooks, dentre outros, são exemplos de como a tecnologia favorece e facilita o cotidiano. Contudo, as pessoas estão se tornando cada vez mais sedentárias e estão optando por uma alimentação desequilibrada, fatores que favorecem ao desenvolvimento da obesidade, a qual é definida por Bahia e col. (2012) como uma doença crônica, de causa multifatorial que possui como principais variáveis: o estilo de vida, a questão genética, o balanço energético positivo, o ambiente e a questão emocional. A obesidade está atrelada ao desenvolvimento de comorbidades (doenças correlatas e decorrentes da doença primária), as quais podem causar, até mesmo, a morte (FONSECA JUNIOR e col., 2013). Para Frontzek (2015), uma vez que a obesidade é considerada uma doença crônica multifatorial, seu tratamento também deve contemplar uma abordagem multidisciplinar. Dessa forma o presente trabalho buscou descrever o conceito da obesidade e discorrer sobre os problemas associados a esta doença, a qual também tem acometido milhões de crianças, representando assim, um sério problema de saúde pública. Nesta conjuntura, também buscou-se salientar a

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importância da educação física escolar para o enfrentamento da obesidade infantil. O principal objetivo deste trabalho foi descrever os benefícios alcançados através da atividade física, quando utilizada como parte do tratamento da obesidade infantil, em crianças de 5 a 10 anos de idade. Oliveira e Costa (2016) asseveram que a obesidade infantil é considerada um problema de saúde pública, que vem aumentando de forma exponencial no Brasil. Esta doença é preocupante e muito prejudicial, pois tem causado a elevação dos gastos públicos e evidenciado doenças crônico-degenerativas, como a intolerância à glicose, o colesterol alto, as doenças cardiovasculares, dentre outras, que antigamente não eram diagnosticadas em crianças. Além disso, a obesidade infantil também afeta a questão estética e acarreta o surgimento de transtornos psicossociais, como a ansiedade e a depressão. Conforme informações da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (2019), 16,33% das crianças brasileiras com idade entre 5 e 10 anos estão com sobrepeso, 9,38% com obesidade e 5,22% com obesidade grave. Azambuja e col. (2013) relatam que o aumento da prevalência da obesidade infantil é um fator preocupante, por conta do risco que as crianças obesas possuem de se tornarem adultos obesos, com desequilíbrios metabólicos e comorbidades relacionadas.

Tabela – Comparativo da prevalência de obesidade infantil de meninos e meninas no mundo, entre os anos de 1975 e 2016.

Ano Obesidade entre meninos (%)

Obesidade entre meninas (%)

1975 0,93 1,01

2016 12,7 9,3

Fonte: Guimarães (2017)

Os dados do Quadro 2 (GUIMARÃES, 2017) demonstram que se trata de valores altíssimos e assustadores, tendo em vista todos os prejuízos que a obesidade infantil pode acarretar para as crianças. Nesta perspectiva, convém enfatizar a importância da prática de atividades físicas, a qual auxilia não apenas o enfrentamento da obesidade, mas também de outras doenças. Em se tratando da população infantil, a escola representa um espaço muito importante, no qual podem ser desenvolvidas várias estratégias visando à promoção da atividade física e da educação para a saúde. Neste âmbito, a Educação Física Escolar se apresenta como um recurso extremamente relevante, pois para muitas crianças e adolescentes, este local significa uma das melhores alternativas de aproximação das práticas de atividades físicas,

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especialmente para as classes sociais menos favorecidas (LIMA, 2012). Os exercícios físicos envolvendo atividades recreativas são prazerosos e por este motivo proporcionam um maior nível de participação por parte das crianças, sendo assim, podem constituir um fator preditivo em relação à 9 manutenção da prática regular de atividades físicas, não somente na adolescência, mas também na fase adulta (POETA e col., 2013). De acordo com Gonçalves (2015), todas as crianças e adolescentes até os 18 anos de idade devem realizar atividades físicas variadas, que sejam agradáveis e adequadas à sua faixa etária, durante 60 minutos todos os dias, abrangendo: • Atividades aeróbias: as quais devem compor a maior parte desses 60 minutos ou mais de atividades físicas diárias, com intensidade moderada, como: caminhar ou pedalar até a escola e com intensidade vigorosa, como: nadar, correr, jogar futebol, voleibol ou basquetebol. As atividades aeróbias de intensidade vigorosa devem ser realizadas, no mínimo 3 vezes por semana; • Fortalecimento muscular: atividades que desenvolvem a força, como: abdominais, saltos, dentre outros. Estas atividades devem ser realizadas como parte integrante dos 60 minutos ou mais de atividades físicas diárias, no mínimo, 3 vezes por semana; • Fortalecimento ósseo: atividades que apresentam um determinado impacto, como: correr, pular corda, dentre outras. Estas atividades devem ser realizadas como porção integrante dos 60 minutos ou mais de atividades diárias, também com frequência mínima de 3 vezes semanais. A Educação Física Escolar representa um importante instrumento, pois para muitas crianças e adolescentes, a escola é uma das melhores alternativas para a prática de atividades físicas. Nesta conjuntura, cabe ressaltar a importância dos Professores de Educação Física, pois são profissionais dotados de todos os conhecimentos necessários para de forma conjunta com os demais componentes da equipe escolar, elaborar e colocar em prática, um programa intensivo de conscientização, que não se restrinja à esfera da prática da atividade física, mas que também contemple assuntos multidisciplinares. Além de fornecer informações importantes sobre a obesidade e todos os problemas associados. Deste modo, os alunos podem se tornar capazes de identificar os problemas da obesidade, contribuindo então com combate à obesidade infantil.

REFERÊNCIAS

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A.; RINALDI, W. Prevalência de sobrepeso/obesidade e nível econômico de escolares. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 166-171, 2013.

BAHIA, L.; COUTINHO, E. S. F.; BARUFALDI, L. A.; ABREU, G. A.; MALHÃO, T. A.; SOUZA, C. P. R. S.; ARAUJO, D. V. The costs of over weight and obesity-related diseases in the Brazilian public health system: cross-sectional study. In: BMC Public

Health, Londres, v. 12, n. 440, p.1-7, jun. 2012.

FONSECA JUNIOR, S. J.; SÁ, C. G. A. B.; RODRIGUES, P. A. F.; OLIVEIRA, A. J.; FERNANDES FILHO, J. Exercício físico e obesidade mórbida: uma revisão sistemática. In: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, Rio de Janeiro, v.26, suplemento n.1, p.67-73, 2013.

FRONTZEK, L. G. M. Obesidades e psicologia. Porto Alegre: Juruá, 2015.

GONÇALVES, C. J. Comparação dos efeitos de um programa de exercício

tradicional vs programa de exercício tradicional + exercício vibratório em crianças com excesso de peso ou obesidade. 2015. Dissertação (Mestrado em

Exercício e Saúde). Évora.

GUIMARÃES, K. Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas em 2025, estima

organização. Portal BBC, São Paulo, 2017. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-41588686> Acesso: 19 out. 2019.

LIMA, J. F. Associação do Nível de Prática De Atividade Física com os

Indicadores de aptidão física relacionada à Saúde na Educação Física Escolar.

2012. Monografia (Licenciatura em Educação Física), Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul. Unijuí

OLIVEIRA, L. F. L.; COSTA, C. R. B. Educação física escolar e a obesidade infantil.

Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento, ano 1, v. 10, p.

87-101, nov. 2016.

POETA, L. S.; DUARTE, M. F. S.; CARAMELLI, B.; MOTA, J.; GUILIANO, I. C. B. Efeitos do exercício físico e da orientação nutricional no perfil de risco cardiovascular de crianças obesas. In: Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 59, n. 1, jan./ fev. 2013.

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DE GOIAS. Ses-Go Alerta Sobre Hábitos

Saudáveis Contra Obesidade Infantil. Goiás, 2019. Disponível em: Acesso: 28. nov.

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