• Nenhum resultado encontrado

Companhia de Saneamento do Tocantins - Saneatins Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório dos auditores independentes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Companhia de Saneamento do Tocantins - Saneatins Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório dos auditores independentes"

Copied!
41
0
0

Texto

(1)

em 31 de dezembro de 2012

(2)
(3)
(4)

Nota

explicativa 2012 2011

Nota

explicativa 2012 2011

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 1.575 2.276 Fornecedores 13 19.505 5.960

Ativos financeiros a valor justo no resultado 6 285 216 Emprés timos e financiamentos 14 47.914 653

Contas a receber 7 29.731 20.858 Debêntures 15 6.976

Adiantam entos a fornecedores 763 591 Salários e encargos sociais 16 16.262 12.832

Tributos a recuperar 8 8.799 1.372 Tributos a pagar 17 4.835 6.302

Es toques 9 8.724 6.308 Obrigações com o poder concedente 18 227 145

Convenios com orgãos públicos 10 5.296 421 Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 76 1.157

Outros ativos 1.288 269 Outros pass ivos 134 1.028

56.461 32.311 95.929 28.077

Não circulante

Emprés timos e financiamentos 14 50.919 50.530

Realizável a longo prazo Debêntures 15 187.566

Partes relacionadas 19 92 Partes relacionadas 19 17.143

Tributos diferidos 21.1 70.959 Tributos a pagar 17 2.295 4.609

Tributos a recuperar 8 5.828 Tributos diferidos 21.1 4.022

Outros ativos 2.085 26 Adiantamentos para futuro aumento de capital 1.358 1.975

Provis ões para contingências 20 324 5.774

78.964 26 Obrigações com o poder concedente 18 2.783 3.015

262.388 69.925

Patrimônio líquido 22

Capital s ocial 4.121 51.422

Imobilizado 11 11.878 12.068 Reservas de capital 55.000 99.611

Intangível 12 274.205 232.007 Reservas de lucros 4.070 27.377

365.047 244.101 63.191 178.410

Total do ativo 421.508 276.412 Total do passivo patrimonio líquido 421.508 276.412

Ativo

Circulante

(5)

Nota

explicativa 2012 2011

Operações continuadas

Receita líquida de serviços 23 (a) 257.808 221.799

Custos dos serviços prestados 23 (b) (172.756) (140.120)

Lucro bruto 85.052 81.679

Despesas operacionais

Gerais e administrativas 23 (c) (82.768) (61.809)

Honorários dos adminis tradores 24 (2.251) (1.597)

Outras receitas, líquidas 23(d) 5.840 7.374

Lucro operacional antes do resultado financeiro 5.873 25.647

Resultado financeiro 23(e)

Receitas financeiras 2.693 273

Despesas financeiras (10.313) (7.358)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (1.747) 18.562

Imposto de renda e contribuição social correntes 21.2 (4.234) Imposto de renda e contribuição social diferidos 21.2 2.392 (1.283)

Lucro líquido do exercício 645 13.045

25 0,5291 11,3268

Lucro líquido por ação básico e diluído de operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício (expresso em R$ por ação)

(6)

Reservas de lucros Nota explicativa Capital social Reservas de capital Reserva legal Reserva de incentivos fiscais Retenção de lucros Dividendos adicionais propostos Lucros acumulados Total Em 1º de janeiro de 2011 44.076 99.611 1.221 2.553 26.762 174.223

Aumento de capital social 22 (a) 7.346 (7.346)

Dividendos adicionais de 2010 (7.346) (7.346)

Lucro líquido do exerícicio 13.045 13.045

Dividendos obrigatórios 22 (f) (1.512) (1.512)

Dividendos adicionais propostos 22 (f) 4.536 (4.536)

Constituição de reservas 22 (d / e) 949 6.048 (6.997)

Em 31 de dezembro de 2011 51.422 99.611 1.221 3.502 18.118 4.536 178.410

Aumento de capital social 22 (a) 69.998 (44.611) (1.221) (18.118) (4.536) (1.512)

Reversão de dividendos 22 (a) 1.512 1.512

Redução de capital 22 (a) (117.299) (117.299)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 645 645

Constituição de reservas 22 (c / e) 32 536 (568)

Dividendos obrigatórios 22 (f) (77) (77)

(7)

2012 2011 Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro (prejuizo) antes do imposto de renda e da contribuição social (1.747) 18.562

Ajustes

Depreciação e am ortização 17.361 15.254

Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixados 2.700 828

Margem de lucro de construção (1.191) (951)

Juros e variações monetárias e cam biais, líquidas 7.597 466

24.720 34.159

Variações nos ativos e passivos

Ativos financeiros a valor justo no resultado (69) (66)

Contas a receber (8.873) (441)

Adiantam entos a fornecedores (172) (486)

Tributos a recuperar (13.255) 437

Estoques (2.416) (601)

Convênios com órgãos públicos (4.875) (414)

Outros ativos (3.078) 2.943

Fornecedores 13.545 (20)

Salários e encargos sociais 3.430 3.990

Tributos a pagar (3.781) 2.296

Obrigações com o poder concedente (150) (89)

Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 1.157

Tributos diferidos 741

Provisões para contingências (5.450) (3.734)

Outros passivos (894) (3.354)

Caixa proveniente das (aplicado nas) operações (577) 35.777

Imposto de renda e contribuição social pagos (4.417)

Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades operacionais (577) 31.360

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Caixa proveniente de em presas incorporadas 676

Adições ao im obilizado (2.871) (1.902)

Adições ao intangível (56.765) (43.647)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (58.960) (45.549)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Ingressos de em préstim os e financiamentos 61.327 16.850

Amortizações de empréstimos e financiam entos (90.436) (701)

Juros pagos de em préstim os e financiam entos (3.106) (1.805)

Ingressos de debêntures 74.000

Adiantam ento para futuro aum ento de capital 352

Partes relacionadas 17.051

Dividendos pagos (5.621)

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 58.836 9.075

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (701) (5.114)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 2.276 7.390

(8)

1 Informações gerais

A Companhia de Saneamento do Tocantins – Saneatins ("Saneatins", "Companhia" ou

"Concessionária") foi constituída pela Lei Estadual n° 33/89 de 25 de abril de 1989, como uma sociedade de economia mista de capital fechado, tendo como principal objetivo social a operacionalização dos serviços de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário nos municípios dos Estados do Tocantins e do Pará, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões outorgadas.

A partir de 31 de dezembro de 1998, mediante o Programa Estadual de Desestatização, em conformidade com o Edital de Concorrência Pública nº 320/98 e o contrato 417/98, a

Companhia foi privatizada, sendo adquirida pela EMSA - Empresa Sul Americana de Montagens S.A. ("EMSA"), que passou a deter o controle acionário da Companhia. Em julho de 2010, mediante operação de cisão societária, a Companhia efetuou a

transferência de 78 contratos de concessões de Municípios do Estado do Tocantins, para a Agência Tocantinense de Saneamento – ATS (antiga Aguatins – Autarquia de Saneamento do Estado do Tocantins).

Com a aquisição de 76,52% das ações da Companhia, em dezembro de 2011, a Foz do Brasil S.A. (“Foz”), através de sua controlada Foz Centro Norte S.A. (“FCN”), passou a ser a

acionista controladora da Companhia, a qual, com essa mudança, passou a ser parte integrante da Organização Odebrecht, e controlada pela Odebrecht Engenharia Ambiental (“OEA”).

As atividades operacionais da Companhia são realizadas com base em contratos de serviços de longo prazo firmados sob a forma de concessões públicas administrativas, que lhe

concedem o direito de cobrar dos usuários pelos serviços prestados de abastecimento de água e esgotamento sanitário, com riscos de demanda assumidos pela própria Companhia. A Companhia possui atualmente contratos de prestação de serviços de longo prazo com as prefeituras de 47 municípios no Estado do Tocantins e 5 no Estado do Pará.

(a) Capital circulante líquido

Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia apresenta um capital circulante líquido negativo de

R$ 39.468, em decorrência da contratação de empréstimo ponte com prazo de vencimento de 6 meses, renovável por mais seis meses, tendo como principal objetivo apoiar a

movimentação financeira da Companhia até a captação do contrato junto à Caixa Econômica Federal, com prazo de vencimento de 20 anos para pagamento, devendo ser assinado no primeiro semestre de 2013, que irá lastrear os investimentos em infraestrutura da Companhia (Nota 27). Neste momento haverá a quitação do empréstimo ponte.

(9)

Os principais contratos de concessão podem ser assim exemplificados e sumariados:

(*) O contrato de concessão com o município de Gurupi, foi renovado por mais 12 anos, contados a partir do término do contrato vigente, conforme aditivo assinado em 3 de outubro de 2012.

1.1 Reestruturações societárias

Em 31 de julho de 2012, foi procedida a incorporação da Saneamento Tocantins S.A. (“STO”) pela controladora FCN, a valor contábil. As ações da Companhia, detidas pela STO, foram atribuídas à FCN.

Em 3 de setembro de 2012, a FCN realizou uma nova reestruturação societária, que resultou em sua cisão parcial, e incorporação reversa do acervo cindido no valor de R$ 132.085, avaliado a valor contábil, na data base de 31 de agosto de 2012 pela Companhia, as ações de emissão da Companhia ora detidas pela FCN, foram atribuídas à Foz Centro Norte

Investimentos S.A. (“FCNI”), única acionista direta da FCN na data da operação, sem que houvesse alteração da quantidade de ações existentes no capital social da Companhia. Neste ato societário a Companhia incorporou ativos no valor de R$ 73.387 e passivos financeiros no mesmo valor, não provocando nenhuma alteração no seu patrimônio líquido. Do total dos ativos vertidos da FCN para a Companhia, R$ 73.330 refere-se a benefício fiscal de ágio (Nota 21.2).

Municípios Vencimentos Prazo residual (anos)

Estado do Tocantins Palmas 22/04/2032 19,6 Araguanina 15/09/2029 17,0 Gurupi (*) 27/09/2041 29,2 Porto Nacional 29/08/2029 16,9 Paraíso 17/10/2029 17,0 Colinas 30/11/2029 17,2 Guarai 08/09/2029 16,9 Tocantinópolis 30/08/2029 16,9 Miracema 02/11/2029 17,1 Estado do Pará Tucumã 07/01/2038 25,4 São Geraldo 19/05/2035 22,7 Curionópolis 12/11/2037 25,2

Eldorado dos Carajás 02/08/2037 24,9

Xinguara 24/10/2037 25,2

(10)

O acervo líquido da FCN incorporado pela Companhia, avaliado a valor contábil na data base de 31 de agosto de 2012, está apresentado abaixo:

Em 31 de dezembro de 2012, a Foz Centro Norte Participações S.A. (“FCNP”), controladora da FCNI, realizou reestruturação societária, que resultou na extinção da FCNI mediante incorporação do acervo líquido da mesma no valor de R$ 159.733, avaliado a valor contábil na data base de 30 de novembro de 2012 pela Companhia, sendo as ações de emissão da Companhia ora detidas pela FCNI, atribuídas à FCNP, única acionista da FCNI na data da Operação, sem que houvesse alteração da quantidade de ações existentes no capital social da Companhia.

Imediatamente antes da conclusão da operação, o capital da Companhia foi aumentado em R$ 57.902 mediante utilização de reservas, passando de R$ 63.518 para R$ 121.420. Adicionalmente, em decorrência da incorporação, o capital social da Companhia foi reduzido em R$ 117.299, sem cancelamento de ações, passando de R$ 121.420 para R$ 4.121 (Nota 22 (a)).

O acervo líquido da FCNI incorporado pela Companhia, avaliado a valor contábil na data base de 30 de novembro de 2012, está apresentado abaixo:

Antes da cisão Cisão Após cisão Em 31 de agosto de 2012

Parcela cindida e vertida para a Companhia

Em 31 de agosto de 2012 Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 514 (7) 507

Outros ativos 36 36

Não circulante

Partes relacionadas 50 (50)

Investimentos - Ações da Saneatins - Valor original contábil 132.085 (132.085)

Investimentos - Ações da Saneatins - Ágio 215.677 (215.677)

Investimentos - Ações da Saneatins - Provisão para equidade (142.347) 142.347

Total do ativo 206.015 (205.472) 543

Passivo e patrimônio líquido

Circulante Empréstimos e financiamentos 73.387 (73.387) Outros passivos 9 9 Não circulante Partes relacionadas 464 464 Total do passivo 73.860 (73.387) 473 Patrimônio líquido Capital social 297.676 (132.085) 165.591 Reservas de lucros (165.521) (165.521)

Total de passivo e patrimônio líquido 206.015 (205.472) 543

(11)

As reestruturações societárias estão em linha com os interesses comuns da OEA, além de objetivar a redução e simplificação de estruturas societárias e patrimoniais de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico, proporcionando, assim, a redução dos custos financeiros, operacionais e administrativos correlatos.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação

A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo

de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.

Em 30 de novembro de 2012 Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 669

Outras contas a receber 39

708 Não circulante

Investimentos - Ações da Saneatins - Valor original contábil 134.684

Investimentos - Ações da Saneatins - Ágio 142.347

277.031

Total do ativo 277.739

Passivo e patrimônio líquido

Circulante Debêntures 4.225 4.225 Não circulante Debêntures 113.587 Partes relacionadas 194 113.781 Total do passivo 118.006

(12)

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs).

A Companhia não possuía outros resultados abrangentes em 2012 e 2011. Desta forma, a demonstração de resultados abrangentes não está sendo apresentada.

As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Companhia em 27 de março de 2013.

O balanço patrimonial e a demonstração do resultado de 31 de dezembro de 2011,

apresentados para fins de comparação, foram reclassificados para melhor comparabilidade com os saldos em 31 de dezembro de 2012.

2.2 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor (Nota 5).

2.3 Ativos financeiros

2.3.1 Classificação e mensuração

A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

(a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido,

principalmente, para fins de venda no curto prazo e referem-se, basicamente, a aplicações financeiras.

(b) Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo

circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem "Caixa e equivalentes de caixa" e "Contas a receber” (Notas 5 e 7).

(13)

2.3.2 Reconhecimento e mensuração

Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para a venda, ou derivativos classificados como instrumentos de

hedge eficazes, conforme a situação. A Companhia classifica os seus ativos financeiros no

momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento.

Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente tribuíveis à aquisição do ativo financeiro.

Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens dentro de um

cronograma estabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) são reconhecidas na data da operação, ou seja, a data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o bem.

Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e títulos de capitalização.

2.3.3 Impairment de ativos financeiros e não financeiros

A Companhia avalia na data da emissão do balanço se existe evidência objetiva de

impairment. Não foram identificadas evidências objetivas que pudessem justificar o registro de

perdas de impairment tanto para ativos financeiros, quanto para os não financeiros, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012.

2.4 Contas a receber

As contas a receber correspondem aos valores a receber de clientes pela prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo menos os créditos de realização duvidosa e registrado no montante considerado pela Administração da Companhia como suficiente para cobrir perdas nas contas a receber, incluindo as de órgãos e entidades públicas.

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de

competência. As receitas de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário não faturadas são contabilizadas na data da prestação do serviço, como contas a receber de clientes a faturar, com base em estimativas mensais, de forma que as receitas se

(14)

2.5 Estoques

Os estoques contemplam os materiais destinados à operação e manutenção dos sistemas, e são avaliados ao custo médio de aquisição, inferior ao custo de reposição ou ao valor de realização, sendo classificados no ativo circulante.

2.6 Imobilizado

O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos bens de uso geral, não vinculados aos contratos de concessão. O custo histórico também inclui, quando existentes, os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificáveis.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício.

A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável (impairment) se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas), líquidas” na

demonstração do resultado. 2.7 Ativos intangíveis

(a) Contratos de concessão

A Companhia reconhece como um ativo intangível o direito de cobrar os usuários, pelos serviços prestados de abastecimento de água e esgotamento sanitário presente nos contratos de concessão, em atendimento à Interpretação Técnica ICPC 01 (R1) do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis e à Orientação OCPC 05 desse mesmo Comitê, correlacionadas à norma interpretativa internacional IFRIC 12 - Contratos de Concessão.

(15)

O ativo intangível é avaliado pelo valor justo, determinado pela receita estimada de formação da infraestrutura necessária para prestação dos serviços de concessão pública. Essa receita foi estimada considerando os investimentos efetuados pela Companhia na aquisição, melhoria e formação da infraestrutura e a respectiva margem de lucro de 2% (Nota 2.13 (b)),

determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da Concessionária na formação do seu ativo intangível.

O ativo intangível tem sua amortização iniciada quando estiver disponível para ser utilizado nas operações da Companhia e, que se atinge esse estágio, os investimentos realizados são avaliados a valor justo e classificados como intangível em formação, equivalente à

infraestrutura em formação de cada contrato de concessão. (b) Softwares

As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de até 5 anos.

2.8 Fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos

circulantes.

Os saldos são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros.

2.9 Empréstimos e financiamentos

São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença, quando aplicável, entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecido na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil operacional ou financeiro está baseada em aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução. Os custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável forma parte do custo de tal ativo. Outros custos de empréstimos são reconhecidos como despesas.

(16)

2.10 Adiantamentos para futuro aumento de capital - AFAC

São reconhecidos no passivo não circulante e utilizados para futuro aumento de capital, constituídos com base nos adiantamentos de recursos financeiros recebidos, em sua maioria, do acionista Governo do Estado do Tocantins, incluindo aqueles decorrentes de

reinvestimentos dos dividendos do próprio Governo, apurados em cada exercício e aprovados nas assembléias dos acionistas.

2.11 Provisões e depósitos judiciais

As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança.

Quando aplicável, as provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.12 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos

As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os tributos correntes e diferidos.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, base negativa de contribuição social e adições temporárias. As alíquotas desses tributos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% de imposto de renda e de 9% para a contribuição social.

Os tributos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação dos prejuízos fiscais e base negativa, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Os tributos diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral quando relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal.

2.13 Reconhecimento da receita

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, dos abatimentos e dos descontos.

(17)

A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada prestação de serviço. A Companhia reconhece as receitas quando os valores podem ser mensurados com

segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluam para as entidades e quando critérios específicos tiverem sidos atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir.

(a) Receita de serviços

A receita compreende o valor presente pela prestação dos serviços e é reconhecida na medida em que o serviço é prestado e medido.

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de

competência. As receitas de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário não faturadas são contabilizadas na data da prestação dos serviços, como contas a receber de clientes a faturar, com base em estimativas mensais, de forma que as receitas se

contraponham aos custos em sua correta competência. (b) Receita de construção

A receita de construção foi estimada considerando os gastos incorridos pela Companhia na formação da infraestrutura de cada contrato e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da Companhia na formação do seu ativo intangível, presente nos contratos de concessões públicas (ICPC 01(R1) e OCPC 05), já que a Companhia adota como prática a terceirização dos serviços de construção, com riscos de construção assegurados nos contratos de prestação de serviços e por seguros específicos de construção.

A receita de construção é determinada e reconhecida de acordo com o Pronunciamento Técnico ICPC 01 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – Contratos de Concessão, segundo o método de porcentagem de conclusão, mediante incorporação da margem de lucro aos respectivos custos incorridos no mês de competência. A margem de lucro utilizado em 2012 e 2011, é de 2% para dos contratos de concessões públicas

Essa receita é reconhecida juntamente com os respectivos tributos diferidos e custos de construção na demonstração do resultado de sua competência, e está diretamente relacionada aos respectivos ativos intangíveis formados e em formação.

A margem de lucro de construção do ativo intangível é econômica e, por esta razão, está sendo apresentada como item de ajuste do lucro antes do imposto de renda e contribuição social, para fins de determinação dos fluxos de caixa das atividades operacionais da Companhia.

(18)

Apresentamos a seguir, a margem de lucro da Companhia nos exercícios findos em 31 de dezembro:

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção de vidas úteis dos ativos imobilizado e intangível, apuração da receita de serviços prestados e das receitas de construção, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações da provisão para imposto de renda e outras similares que, não obstante refletirem a melhor precisão possível podem apresentar variações em relação aos resultados reais.

(a) Reconhecimento de receita – Contratos de construção

A Companhia usa o método de porcentagem de conclusão (POC) para contabilizar seu contrato de construção. O uso do método POC requer que a Companhia estime o estágio de execução de cada contrato até a data base do balanço como uma proporção entre os custos incorridos com os serviços até então executados e o total dos custos orçados de cada contrato.

(b) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos

A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado.

4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro

Considerações gerais

A Companhia participa em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber, contas a pagar a

fornecedores, empréstimos, financiamentos e debêntures.

Direito da concessionária 2012 2011 2012 2011 2012 2011

Ativo intangível 59.555 47.540 (58.364) (46.589) 1.191 951

(19)

Os instrumentos financeiros operados pela Companhia têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira de suas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas operações é feita através de mecanismos do mercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passivos das empresas, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Companhia.

Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento em prazos inferiores a doze meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos financeiros, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis se aproximam dos valores justos.

Adicionalmente, a Companhia não participou de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos (especulativos e não especulativos) durante os exercícios de 2012 e 2011.

(a) Risco de crédito

A política da Companhia considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis é um procedimento adotado a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. A Companhia possui créditos de liquidação duvidosa, no montante de R$ 7.501 (2011 - R$ 2.485), para fazer face aos riscos de crédito (Nota 7), incluindo as contas a receber de órgãos e entidades públicas.

(b) Risco de liquidez

É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.

Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela Área Financeira.

Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia mantém caixa e equivalentes de caixa de R$ 1.575 (2011 - R$ 2.276).

4.2 Gestão de capital

Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma adequada estrutura de capital para reduzir o respectivo custo. Para alcance desses objetivos, a administração da Companhia exerce uma gestão financeira e de capital centralizada.

O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida.

(20)

Os índices de alavancagem financeira para os exercícios findos em 31 de dezembro, podem ser assim sumariados:

O aumento no índice de alavancagem financeira em 2012 foi decorrente, principalmente, da captação de novos financiamentos, emissão de debêntures e pela redução do capital social em decorrência da incorporação reversa da FCN e FCNI (Notas 1.1(a), 14 e 15).

5 Caixa e equivalentes de caixa

(i) Composição das aplicações financeiras

2012 2011

Total de empréstimos e debêntures (Notas 14 e 15) 293.375 51.183

(-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) (1.575) (2.276)

Dívida líquida 291.800 48.907

Total do patrimônio líquido 63.191 178.410

Total do capital 354.991 227.317

Índice de alavancagem financeira - % 82% 22%

2012 2011

Fundo fixo 124 2

Banco conta m ovimento 1.334 1.160

Aplicações financeiras (i) 117 1.114

1.575 2.276

Liquidez 2012 2011 2012 2011

Fundo de investimento Imediata 10,29% a.a. 1.000

Certificado de depósito bancário ("CDB") Imediata 10,56% a.a. 10,56% a.a. 117 114

117 1.114

(21)

6 Ativo financeiro a valor justo

Estão representados por títulos de capitalização com prazo previsto de resgate superior ao período de noventa dias à data do balanço.

7 Contas a receber

As contas a receber, estão apresentadas aos seus valores justos, líquidos dos créditos de realização duvidosa, no valor de R$ 7.501 (2011 - R$ 2.485), constituídos considerando as contas a receber de usuários públicos e particulares, vencidas a mais de 180 dias e

faturamentos referentes aos serviços de água e esgoto de órgãos públicos que apresentam incerteza quanto a sua realização. Em 2012, houve um aumento dessa provisão em

decorrência da revisão da política de reconhecimento desses créditos de difícil realização feita pela administração da Companhia.

8 Tributos a recuperar

Taxa de

remuneração 2012 2011

Titulos de capitalização 100 da TR% 285 216

2012 2011

Contas a receber de clientes

Particulares 21.039 16.502

Públicos 12.303 5.007

Créditos de realização duvidosa (7.501) (2.485)

Outros 3.890 1.834

29.731 20.858

2012 2011

INSS retido sobre serviços 48

ISS sobre serviços 1.123 41

Imposto de renda 679 738 Contribuição social 217 265 PIS e COFINS (*) 12.608 177 Outros 103 14.627 1.372 (-) Circulante (8.799) (1.372) Não circulante 5.828

(22)

(*) O saldo representa a opção de utilizar o desconto dos créditos de PIS e da COFINS, no prazo de 24 meses, dos créditos da contribuição para o PIS e da COFINS nas incorporações e edificações ao ativo imobilizado para utilização nas suas operações, conforme disposto no art. 6º da Lei nº 11.488/07. Conforme ICPC01(R1) e OCPC 05, tais bens do ativo imobilizado foram reclassificados para o ativo intangível, em decorrência da obtenção do direito de cobrar dos usuários dos serviços públicos, pelos serviços prestados de esgotamento sanitário no período de tempo estabelecido no contrato de concessão.

9 Estoques

Estão representados pelos materiais de manutenção e operação dos sistemas de água e esgotamentro sanitário, com saldo de R$ 8.724 em 31 de dezembro de 2012 (2011 – R$ 6.308), mantidos em almoxarifados da Companhia, distribuídos em 18 pólos no Estado do Tocantins, que, quando aplicados, são apropriados aos seus respectivos centros de custos operacionais e de manutenção.

10 Convênios com órgãos públicos

Em 27 de julho de 2010, a Companhia, mediante cisão societária, transferiu 78 contratos de concessão, de municípios do Estado do Tocantins para a ATS. Dada a necessidade de estruturação operacional por parte da ATS, foi firmado em setembro de 2011, com efeito retroativo à data da cisão, um “Termo de Colaboração” entre ATS e Companhia, para que a mesma continuasse a operar os sistemas de distribuição de água e tratamento de esgoto sanitário destes municípios, até a efetiva transferência destas concessões, e a consequente estruturação operacional da ATS.

O referido Termo, em síntese, prevê que pela manutenção e operação das atividades nestes municípios, a Companhia fará jus aos efeitos financeiros, fiscais, contábeis e patrimoniais em tal período, não sendo de responsabilidade da Companhia, qualquer tipo de investimento nestes municípios.

Em dezembro de 2011, o referido Termo de Colaboração foi aditivado estendendo os seus efeitos até o final do período de transição, previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2013. O total dos investimentos efetuados até 31 de dezembro de 2012, foi de R$ 5.296 (2011 - R$ 421), com expectativa de recebimento para o segundo semestre de 2013.

(23)

11 Imobilizado (a) Composição

(b) Movimentação

12 Intangível (a) Composição

A Companhia possui contratos de concessão pública de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário firmados com 47 municípios do Estado do Tocantins e 5 municípios do Estado do Pará, por períodos que variam entre 17 e 29 anos, sendo todos os contratos similares em termos de direitos e obrigações da Companhia e do Poder Concedente (Nota 1).

2011

Taxas médias

Depreciação anuais de

Custo acumulada Líquido Líquido depreciação (%)

Terrenos 204 204 253 Equipamentos de informática 6.316 (4.062) 2.254 1.925 20 Máquinas e equipamentos 2.510 (1.346) 1.164 1.917 10 Edificações e benfeitorias 7.338 (1.508) 5.830 2.491 2 a 40 Móveis e utensílios 3.159 (1.575) 1.584 1.124 10 Veículos 4.824 (4.060) 764 1.251 20 Obras em andamento 78 78 3.097 Outros 10 até 20 24.429 (12.551) 11.878 12.068 2012 2012 2011

Saldo no início do exercício 12.068 12.848

(+) Adições 2.871 1.902

(-) Baixas (172) (828)

(+/-) Transferências (1.036)

(-) Depreciação (1.853) (1.854)

Saldo no final do exercício 11.878 12.068

2011 Amortização

Custo acumulada Líquido Líquido

Sistema de água e esgoto 373.659 (141.674) 231.985 200.215

Softwares 1.163 (723) 440 1.634

Intangível em formação (*) 41.780 41.780 30.158

416.602 (142.397) 274.205 232.007

(24)

Os referidos contratos de concessão são reconhecidos conforme requerimentos da

Interpretação ICPC 01(R1) e da Orientação OCPC 05, e representam um direito de cobrar dos usuários dos serviços públicos, via tarifação controlada pelas agências reguladoras de

serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário dos respectivos municípios, quando aplicável, pelo período de tempo estabelecido nos contratos de concessão.

As tarifas são revistas anualmente, tendo como base a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da Companhia, considerando tanto os investimentos efetuados, como sua estrutura de custos e despesas. A cobrança pelos serviços ocorre diretamente dos usuários, tendo como base o volume de água consumido e esgoto coletado multiplicado pela tarifa autorizada. Por essa natureza de contratos, investimentos e riscos de demanda envolvidos e assumidos, a Companhia reconhece como um ativo intangível este direito de cobrar os usuários durante o período de concessão, sendo o valor amortizado de acordo com o prazo esperado dos

benefícios econômicos com a utilização dos bens aplicados (Nota 2.7(a)).

(*) Refere-se substancialmente a construção da infraestrutura para prestação de serviços de água e esgotamento sanitário, nos municípios do Tocantins e do Pará em que a Companhia possui contratos e que possuem prazo de conclusão que variam de três meses à dois anos, tendo como investimentos mais relevantes a construção de estações de tratamento de esgoto. (b) Movimentação

(c) Capitalização de juros e encargos financeiros

A capitalização ocorre durante o período no qual o ativo encontra-se em fase de construção, considerando os juros e encargos financeiros originados nos recursos obtidos para o

financiamento das obras de infraestrutura. O total de juros capitalizados em 2012 foi de R$ 1.242 (2011 - R$ 1.106).

13 Fornecedores

A Companhia mantém contratos com diversos fornecedores e empreiteiros com prazo médio de pagamento de cerca de 30 dias, os quais prestam serviços e fornecem materiais para

2012 2011

Saldo no início do exercício 232.007 197.257

(+) Adições 59.198 47.903

(-) Baixas (2.528)

(+/-) Transferências 1.036

(-) Amortização (15.508) (13.153)

(25)

14 Empréstimos e financiamentos e arrendamentos (i) Composição

Em 31 de julho de 2012, a Companhia emitiu 15 notas promissórias no valor nominal total de R$ 30.000, através do banco HSBC, com prazo de vencimento de 180 dias da data de emissão, atualizada pela taxa DI e juros de 1,40% a.a, sendo os juros pagos no vencimento das notas promissórias. O aumento do saldo em relação à 2011 está relacionado a emissão das notas promissórias e da utilização de contas garantidas.

Em 3 de setembro de 2012, através da reestruturação societária e incorporação da FCN, a Saneantins absorveu 72 notas promissórias no valor nominal total de R$ 72.000, obtidas junto ao banco Votorantim, com prazo de vencimento de 90 dias da data de emissão, atualizada pela taxa DI e juros de 3,10% a.a, sendo os juros pagos no vencimento das notas

promissórias, ocorridas em setembro de 2012 (Nota 1.1(a)).

Em 30 de setembro de 2012, a Companhia emitiu debêntures e efetuou a quitação desta dívida (Nota 15).

(ii) Movimentação

2012 2011

Circulante

Emprés timos bancários 47.831 439

Obrigações de arrendamento financeiro 120 214

(-) Cus to de transação (37)

47.914 653

Não circulante

Emprés timos bancários 50.321 49.815

Obrigações de arrendamento financeiro 598 715

50.919 50.530

98.833 51.183

2012 2011

Saldo no início do exercício 51.183 33.063

Adição de principal 61.327 16.850 Adição de juros 6.515 3.776 Movimentações societárias 73.387 (-) Amortização principal (90.436) (701) (-) Amortização juros (3.106) (1.805) (+ / -) Custo de transação (37)

(26)

(iii) Prazo de vencimento

O montante classificado como não circulante tem a seguinte composição por vencimento:

(iv) Garantias

Em 17 de agosto de 2008, a Companhia contraiu junto ao Banco da Amazônia S.A (“BASA”), empréstimo no valor total de R$ 14.713, a ser liquidado em 192 parcelas mensais, com prazo para pagamento de 240 meses e com 48 meses de carência. A taxa contratada é de 10% ao ano (pré-fixada), com vencimento todo dia 10 de cada mês. Foram dados em garantia ao empréstimo, bens do ativo imobilizado da Companhia e 20% dos direitos creditórios oriundos do contrato de concessão.

Em 4 de setembro de 2009, a Companhia contraiu junto ao BASA, linhas de créditos nos montantes de R$ 67.218 e R$ 1.689, a serem liquidados em 192 parcelas mensais, com prazo para pagamento de 240 meses e com 48 meses de carência. A taxa contratada é de 10% ao ano (pré-fixada), com vencimento todo dia 10 de cada mês. Durante o período de carência os juros serão incorporados 50% ao saldo devedor e 50% serão pagos mensalmente, com bônus de adimplência 15% sobre o valor dos juros pagos. Foram dados em garantia ao empréstimo. (v) Detalhamento dos empréstimos e financiamentos

2012 2011 2013 1.771 2014 3.287 3.253 2015 3.257 3.231 2016 3.251 3.220 2017 3.251 3.220 2018 3.251 3.220 2019 3.251 3.220 2020 3.251 3.141 2021 3.178 26.254 2022 3.171 2023 em diante 21.771 50.919 50.530 Instituição financeira Encargos

financeiros anuais Vencimentos 2012 2011

Project Finance Banco da Amazônia 10% a.a. jul/2028 16.891 16.856

Project Finance Banco da Amazônia 10% a.a. set/2029 34.215 32.591

Project Finance Banco da Amazônia 10% a.a. set/2029 847 807

Notas promissórias HSBC (Taxa DI) diário + 1,40% a.a. jan/2013 31.060

Conta garantida Santander 1,85% a.a jan/2013 10.041

Conta garantida Bradesco 120% da (Taxa DI) diario jun/2013 5.098

(-) Custo de transação (37)

98.115 50.254

Arrendamento mercantil 718 929

(27)

Os principais empréstimos e financiamentos foram obtidos para excecução dos projetos de investimentos em infraestrutura, mediante aquisição de bens e serviços para serem aplicados aos contratos de concessão.

15 Debêntures (i) Composição

(ii) Movimentação

Em 13 de setembro de 2012, a Companhia emitiu 74 debêntures no valor nominal total de R$ 74.000 não conversíveis em ações, em série única, da espécie com garantia real,

representada por penhor de ações da Companhia, em favor da Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (“Pentágono”), com carência que se encerrará em 27 de janeiro de 2013, e seu vencimento em 27 de janeiro de 2022, e remuneração de taxa DI-OVER acrescida de 3,5% a.a. até 29 de dezembro de 2012, e a partir de 30 de dezembro de 2012, a remuneração será de DI-OVER acrescida de 4,56% a.a.

Em 31 de dezembro de 2012, através da reestruturação societária e incorporação da FCNI, a Companhia recebeu 116 debêntures no valor nomina total de R$ 116.000, série única e não conversíveis em ações, em espécie com garantia real, representada por penhor de ações da Companhia, em favor da Pentágono, com carência que se encerrará em 27 de janeiro de 2013 e vencimento em 27 de janeiro de 2022, e remuneração de taxa DI-OVER acrescida de 3,5% a.a. até 29 de dezembro de 2012, e a partir de 30 de dezembro de 2012, a remuneração será de DI-OVER acrescida de 4,56% a.a (Nota 1.1 (a)).

Série Emissão 2012 Saneatins Única 13/09/2012 119.022 Saneatins Única 30/09/2012 75.927 (-) Custo de transação (407) 194.542 (-) Circulante (6.976) Não circulante 187.566 2012

Saldo no início do exercício

Encargos financeiros 2.887

Movimentações societárias 118.062

Novas emissões 74.000

(+ / -) Custo de transação (407)

(28)

(iii) Prazo de vencimento

16 Salários e encargos sociais

(*) Os benefícios estão relacionados, substancialmente ao custo da Companhia com o plano de saúde, administrado pela Caixa de assistência dos empregados da Saneatins - CASAN.

2012 2014 8.334 2015 10.966 2016 16.449 2017 18.033 2018 23.516 2019 28.268 2020 33.629 2021 38.746 2022 9.990 (-) Custo de transação (365) 187.566 2012 2011 Circulante Salários a pagar 3.025 2.277

Obrigações sociais e previdênciarias 2.703 2.359

Provisões de férias 5.828 5.108

Benefícios (*) 4.368 2.794

Outros 338 294

(29)

17 Tributos a pagar a) Composição

(i) Parcelamentos tributários

Em 27 de maio de 2009, o Governo Federal publicou a Lei nº 11.941, resultado da conversão da Medida Provisória nº 449/08, a qual, entre outras alterações na legislação tributária, propôs um novo parcelamento de débitos tributários administrados pela Receita Federal do Brasil e pelo INSS e de débitos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, incluindo o saldo remanescente dos débitos consolidados no REFIS (Lei nº 9.964/00), no Parcelamento Especial - PAES (Lei nº 10.684/03) e no Parcelamento Excepcional - PAEX (Medida

Provisória nº 303/06), além dos parcelamentos convencionais previstos no artigo 38 da Lei nº 8.212/91 e no artigo 10 da Lei nº 10.522/02.

As entidades que optaram pelo pagamento ou parcelamento dos débitos nos termos dessa Lei poderão liquidar, nos casos aplicáveis, os valores correspondentes à multa, de mora ou de ofício, e a juros moratórios, inclusive relativos a débitos inscritos em dívida ativa, com a

utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa de CSLL próprios, e terão benefícios de redução de multas, juros e encargos legais, cujos percentuais de redução dependem da opção de prazo de pagamento escolhida.

Conforme regras definidas, para o cumprimento da primeira etapa dos parcelamentos, a Companhia cumpriu com os requerimentos de adesão aos parcelamentos, escolhendo as modalidades de parcelamento e indicando a natureza genérica dos débitos fiscais, para os quais foram feitos os pagamentos das respectivas prestações iniciais, conforme as regras definidas na Portaria Conjunta da Secretaria da Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

2012 2011

Circulante

Imposto de renda e contribuição social a recolher 83

Pis e Cofins a recolher 416 1.102

ISS a recolher 516 2.723

ICMS a recolher 3

Parcelam ento sim plificado (i) 937 1.114

Parcelam entos tributários (i) 3.923 5.889

Tributos retidos de terceiros 736

Outros 599

7.130 10.911

(-) Circulante (4.835) (6.302)

(30)

O saldo de parcelamento atualizado para 31 de dezembro de 2012 é de R$ 3.923. Vale destacar ainda, que a Companhia possui um parcelamento simplificado, cujo saldo na mesma data base mencionada é de R$ 937, totalizando R$ 4.860, dos quais R$ 2.295 estão registrados no passivo não circulante.

18 Obrigações com poder concedente

Os contratos de concessão estabelecem direitos e obrigações sobre os bens utilizados para exploração dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário nos vários municípios do Estado do Tocantins com prazos de concessão entre 17 e 29 anos.

19 Transações com partes relacionadas

As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:

As obrigações, classificadas no passivo não circulante, estão representadas substancialmente pelo rateio de despesas mantido com a Foz mediante contrato, sem incidência de encargos financeiros e com vencimento indeterminado.

2012 2011

Prefeitura de Nazaré 380 408

Prefeitura de Peixe 426 427

Prefeitura de Burití 781 809

Prefeitura de Wanderlândia 466 465

Prefeitura de Nova Olinda 5 5

Prefeitura de Augustinópolis 952 1.046 3.010 3.160 (-) Circulante (227) (145) Não circulante 2.783 3.015 Ativo não circulante Passivo não circulante Despesas administrativas Resultado financeiro 2012 2012 2012 2012 Foz 17.143 (16.654) (354) FCNP 92 92 17.143 (16.654) (354)

(31)

20 Provisões para contingências

O cálculo da provisão para causas judiciais foi feito em consonância com o relatório das ações de natureza tributária, cível e trabalhista, com base na avaliação dos seus assessores

jurídicos, internos e externos, e cuja classificação de perda é provável.

O saldo das provisões para causas judiciais está representado pelas seguintes ações:

(a) Causas judiciais cíveis

O saldo está constituído principalmente pelo processo nº 5414/01 (R$ 218 em 2012 e R$ 161 em 2011), referente à ação indenizatória de 2001. A redução do saldo em relação a 2011, refere-se a reversão da provisão referente a finalização do processo n° 2.764/95 de

desapropriação indireta pela ampliação da represa para abastecimento de água tratada no Município de Gurupí.

(b) Causas judiciais trabalhistas e previdenciárias

Houve uma redução em decorrência da reversão da provisão relativa aos débitos de INSS oriundos da responsabilidade solidária, no recolhimento das contribuições previdenciárias devidas por subempreiteiros e subcontratantes, ocorridos no período de fevereiro de 1991 a julho de 1995, A reversão foi embasada em parecer jurídico do advogado responsável pelo processo por classificar o mesmo como probabilidade de perda possível.

(c) Causas possíveis

O cálculo da provisão para contingências foi feito em consonância com o relatório das ações de natureza, civil, e trabalhista, com base na avaliação dos consultores jurídicos, internos e externos e cuja classificação de perda é provável.

A Companhia possui outros processos judiciais em andamento, nas instâncias administrativas e judiciais, perante diferentes tribunais, nos quais tem expectativa de perda possível. Para essas ações não foi constituída provisão para eventuais perdas, tendo em vista que a Administração considera ter sólido embasamento jurídico que fundamente os procedimentos adotados para a defesa. Em 2012, esses processos de perdas possíveis somam o montante de R$ 10.265 (2011 - R$ 4.599).

2012 2011

Reclam ações cíveis 250 1.100

Contingências trabalhis tas e previdenciárias 301 4.932

Depósitos judiciais (227) (258)

(32)

21 Tributos correntes e diferidos 21.1 Tributos diferidos

(a) Composição

21.2 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (a) Natureza e expectativa de realização de IRPJ e CSLL diferidos

(*) O saldo refere-se ao benefício fiscal gerado na incorporação da FCN pela Companhia, o valor total do benefício foi de R$ 73.330. Conforme Laudo de Fundamentação do Ágio o benefício será amortizado no prazo de 88 meses. Em 31 de dezembro de 2012, foi amortizado

Nota

explicativa 2012 2011

Ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos 21.2 77.159 845

77.159 845

Passivo de tributos diferidos

Imposto de renda e contribuição social diferidos 21.2 (5.459) (4.867)

PIS e COFINS diferidos (741)

Passivo de tributos diferidos (6.200) (4.867)

Tributos diferidos, líquidos 70.959 (4.022)

Não circulante 70.959 (4.022)

Ativo (Passivo) fiscal diferido 2012 2011

Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL 3.022

Provisão de Devedores Duvidosos 2.551 845

Diferimento de Lucro (órgãos governamentais) (1.077) (1.065) Receita de Construção - ICPC 01(R1) e ICPC 03 (141.249) (121.000) Custo de Construção - ICPC 01(R1) e ICPC 03 138.424 118.580 Capitalização de juros (financiamento de ativos em formação) - CPC 20(R1) (2.801) (2.378)

Ágio na Incorporação da FCN (*) 70.830

Outros diferenças temporárias 2.000 996

71.700 (4.022)

Composição no Balanço Patrimonial (Não circulante) 2012 2011

Ativo Diferido 77.159 845

Passivo Diferido (5.459) (4.867)

(33)

Conforme projeções de resultados preparadas pela administração da Companhia, os lucros tributáveis futuros permitem a total realização do ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2012 conforme estimativa a seguir:

(b) Conciliação da despesa de IRPJ e CSLL no resultado

Expectativa de Realização do Ativo Diferido 2012

Em 2013 7.516 Em 2014 8.237 Em 2015 8.036 Em 2016 7.975 Em 2017 8.326 De 2018 em diante 37.069 77.159 2011 IRPJ e CSLL correntes Imposto de renda (3.113) Constribuição social (1.121) (4.234) 2012 2011 IRPJ e CSLL diferidos

Prejuízo fis cal e base negativa da CSLL 3.022

Constituição e Reversão de Provisões Indedutíveis 2.462 186

Lucros diferidos (orgãos governamentais) (12) (200)

Receita de Construção - ICPC 01 (R1) e ICPC 03 (20.250) (16.164) Custo de Construção - ICPC 01 (R1) e ICPC 03 19.844 15.840 Amortização da Margem de Lucro de Receita de Construção - ICPC 01 (R1) 111 85

Amortização do custo de terrenos - ICPC 01 (R1) 82 26

Amortização do Ágio (2.500)

Custo de Transação (66)

Capitalização de juros (financiamento de ativos em formação) - CPC 20 (R1) (422) (1.056) Constituição e Reversão das demais diferenças temporárias 121

(34)

(c) Reconciliação das alíquotas nominal e efetiva

A Companhia goza de incentivos fiscais provenientes da Superintendência de

Desenvolvimento da Amazonia - SUDAM, que é calculado com base no lucro da exploração de investimentos realizados na captação e tratamento de esgoto sanitário (75% do lucro proveniente desses investimentos), bem como no tratamento e distribuição de água (25% do lucro proveniente desses investimentos). Esses incentivos fiscais reduzem o imposto de renda devido, apurado com base no lucro real.

Adicionalmente, o montante dos incentivos fiscais de redução do imposto de renda é reconhecido na respectiva rubrica de despesa de imposto de renda da demonstração do resultado, e, posteriormente, destinado à conta de reserva de lucros de incentivos fiscais, sendo essa reserva somente utilizada para aumento de capital e absorção de prejuízos. 22 Patrimônio líquido

(a) Capital social (i) Composição

O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2012, é de R$ 4.121 (R$ 51.422 em 2011), dividido em 675.410 ações ordinárias e 583.561 ações preferenciais (2011 - dividido em 675.410 ações ordinárias e 503.638 ações preferenciais), todas sem valor nominal, com a seguinte composição e distribuição societária por acionista:

Despesa nominal e efetiva 2012 2011

Resultado antes de imposto de renda e contribuição social (1.747) 18.562

Alíquota nom inal 34% 34%

Im posto de renda e contribuição social à alíquota nominal 594 (6.311) Efeito das (adições) exclusões perm anentes:

Despesas indedutíveis (3.625) (196)

Exclusões Permanentes 4.624 1.440

Incentivos Fiscais 323

Outros itens de reconciliação 799 (773)

Receita (despesa) de Imposto de Renda e Contribuição Social 2.392 (5.517) Im posto de Renda e Contribuição Social Corrente e diferido 2.392 (5.517)

(35)

Conforme estatuto social da Companhia, pelo menos 20% do capital votante deve pertencer obrigatoriamente ao acionista Estado do Tocantins.

Também conforme estatuto social, a transferência de ações e aumento de capital poderão ser realizados pelos acionistas desde que seja mantida a participação mínima de 20% no capital votante da Companhia para o acionista Governo do Estado do Tocantins.

(ii) Movimentação

As movimentações do capital social podem ser assim sumariadas:

Aumento de capital de R$ 7.346 (com emissão de 49.672 ações ordinárias) em 20 de julho de 2011, proveniente de reservas relativas a 50% dos lucros gerados pela Companhia em 2010, após a constituição das reservas previstas pelo estatuto social e a legislação pertinente; Aumento de capital de R$ 12.096 (com emissão de 79.923 ações preferenciais) em 3 de julho de 2012, proveniente de saldos de 2011 de dividendos adicionais propostos de R$ 4.536, reserva de lucros de R$ 6.048 e dividendos obrigatórios de R$ 1.512.

Aumento de capital de R$ 57.902, (sem emissão de novas ações) em 31 de dezembro de 2012, proveniente do saldo de reserva legal de R$ 1.221, reservas de retenção de lucros de R$ 12.071 e reservas de capital de R$ 44.611; e

Redução do capital no valor de R$ 117.299 (sem cancelamento de ações), pela incorporação da FCNI, conforme protocolo e justificação para incorporação da Foz Centro Norte

Investimentos S.A. com versão do patrimônio líquido contábil para a Companhia. (Nota 1.1 (a)).

(b) Reserva de capital

A reserva de capital é constituída basicamente pela reserva de ágio na emissão de ações pela alienação das concessões da ATS para o Estado.

Em 31 de dezembro de 2012 houve uma redução na reserva de capital de R$ 44.611 com versão para o capital social, via aumento de capital.

2012 2011 2012 2011 2012 2011 STO 19.064 451.980 38,34% FCN 18.989 450.183 38,18% Estado do Tocantins 1.012 13.367 295.620 276.853 23,48% 23,48% Outros acionistas 2 32 32 FCNP 3.109 963.319 76,52% 4.121 51.422 1.258.971 1.179.048 100,00% 100,00%

(36)

(c) Reserva legal

A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda a 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo ou aumentar o capital.

Em 31 de dezembro de 2012, houve uma redução na reserva legal no valor de R$ 1.221, com versão para o capital social, via aumento de capital. A Companhia constituiu reserva legal no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, no valor de R$ 32.

(d) Reserva de incentivos fiscais

A reserva de incentivos fiscais é proveniente do benefício fiscal de redução do Imposto de renda, instituído pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Em 2012, a Companhia não apurou lucro fiscal, não gerando base para cálculo do referido benefício (Nota 21 (c)).

(e) Reservas de retenção de lucros

A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros

acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital proposto pelos administradores da Companhia, a ser deliberado na Assembléia Geral, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações.

Em 3 de julho de 2012, houve capitalização de R$ 6.048, das reservas de lucros.

Em 31 de dezembro de 2012, houve redução de R$ 12.070 com versão para o capital social via aumento de capital.

Em 31 de dezembro de 2012 houve constituição de reserva no valor de R$ 536, conforme artigo 36 do estatuto social da Companhia.

(f) Dividendos

De acordo com o estatuto social, aos acionistas está assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária e pela obrigação contratual assumida com o BASA até o exercício de 2012, referente à retenção e destinação ao capital social de 50% do saldo do lucro líquido do exercício, apurado após as constituições da reserva legal, reserva de incentivos fiscais.

(37)

Com o principal objetivo de apoiar o cumprimento da totalidade das metas do Plano de Atendimento em Saneamento do Tocantins - PAS/TO assumido pelo acionista privado nos termos do Item 4.4 do Contrato 417/98 firmado entre as partes envolvidas, o Estado do Tocantins assumiu a obrigação de reinvestimento dos seus respectivos dividendos na própria Companhia, apurados e aprovados em cada exercício. Essa obrigação é reconhecida

mediante conversão desses dividendos em adiantamentos para futuro aumento de capital, apresentados no passivo não circulante até a sua utilização para aumento de capital, com emissão de ações preferenciais nominativas para o Estado do Tocantins na respectiva assembleia geral de aprovação.

23 Resultado do exercício (a) Receita líquida de serviços

A reconciliação da receita bruta e a receita líquida é como segue:

2012 2011

Lucro líquido do exercício 645 13.045

Constituição de reservas de lucros

Incentivos fiscais de imposto de renda (949)

Legal - 5% (32)

Lucro ajustado 613 12.096

Retenção de lucros para aumento de capital - 50% do lucro (306) (6.048)

Base de cálculo dos dividendos 307 6.048

Dividendos mínimos obrigatórios 77 1.512

Dividendos adicionais propostos 4.536

Reserva de lucros 230

Porcentagem dos dividendos propostos sobre lucro líquido do exercício, ajustado 13% 50%

2012 2011

Operações

Receita de s erviços 223.589 197.613

Receita de cons trução 59.555 47.540

Impos tos e contribuições s obre s erviços (20.277) (19.238)

Outras deduções (5.059) (4.116)

(38)

(b) Custos dos serviços prestados

(c) Gerais e administrativas

(d) Outras receitas, líquidas

2012 2011

Custo de construção (58.364) (46.589)

Pessoal (44.043) (38.952)

Materiais (11.286) (11.530)

Serviços

Aluguéis e condomínios pessoa jurídica (6.867) (5.929)

Serviços pessoa jurídica (5.738) (3.744)

Energia elétrica (18.584) (12.357)

Outros (10.980) (8.905)

Tributos, taxas e contribuições (8)

Seguros (263) (33)

Depreciação e amortização (15.731) (13.619)

(+) Crédito Pis/Cofins dos custos operacionais 982 4.715

Outros custos (1.874) (3.177) (172.756) (140.120) Nota explicativa 2012 2011 Comercial (10.470) (13.856) Pessoal (21.720) (22.148) Materiais (2.461) (1.684) Serviços Manutenções (328) (73)

Auditorias, consultorias e assessorias (8.399) (1.751)

Serviços pessoa juridica (6.657) (9.226)

Aluguéis, comunicação e energia elétrica (4.545) (4.722)

Viagens (3.090) (1.715)

Partes relacionadas 19 (16.654)

Depreciação e amortização (1.632) (1.635)

Outras des pesas (6.812) (4.999)

(82.768) (61.809)

2012 2011

Recebimentos de incobráveis 2.493 2.183

Reversão de provisão (*) 3.368

Multas e Juros REFIS 4.238

Benefício fiscal ADA 949

Baixa de ativo imobilizado (725) (93)

Outras 704 97

(39)

(*) Refere-se à reversão da provisão de ISS sobre os serviços de esgotamento sanitário, tendo em vista o veto presidencial ao item “7.14 – Saneamento ambiental, inclusive purificação, tratamento, esgotamento sanitário e congênere” da lista anexa à Lei Complementar nº 116/03, o qual discorre sobre a não obrigatoriedade da incidência do referido tributo.

(e) Resultado financeiro

24 Remuneração do pessoal-chave da administração

O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, por seus serviços, está apresentada a seguir:

25 Lucro básico por ação

Considerando que a Companhia não possui dívidas conversíveis em ações nem opções de compra de ações, a seguir está sendo apresentada somente a apuração do lucro básico por ação. O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos

acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações emitidas.

2012 2011

Receitas financeiras

Juros com rendimentos de aplicações financeiras 371 273

Multas sobre atraso de pagamento 2.307

Outros 15

2.693 273

Despesas financeiras

Comissões bancárias (451) (312)

Despesas com juros (9.138) (6.675)

Garantias e avais com partes relacionadas(Nota 19) (354)

Tributos s obre operações financeiras (181) (41)

Outros (189) (330)

(10.313) (7.358)

Resultado financeiro, líquido (7.620) (7.085)

2012 2011

Salários e outros benefícios

Diretores (2.142) (1.404)

Conselho da admininistração (109) (193)

(40)

A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causar diluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais.

26 Seguros

A partir do exercício de 2011, em convergência com a política corporativa de riscos operacionais adotadas pelo novo acionista controlador, a Companhia alterou significativamente a política de avaliação e contratação de seguros com coberturas

determinadas por orientação de empresa especializada, considerando a natureza e o grau de risco, por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos, incluindo para as estações de tratamentos, redes de distribuição e outros ativos não cobertos em exercícios anteriores.

A Companhia mantém seguros na modalidade "All Risks" para garantir uma efetiva cobertura de riscos inerentes ao desenvolvimento de todas as atividades e o pontual cumprimento das obrigações decorrentes dos contratos de concessão.

Em 2012, foram contratados os seguros, sob a gestão e coordenação da Odebrecht

Administradora e Corretora de Seguros Ltda. ("OCS"), empresa especializada na avaliação e contratação de seguros da Organização Odebrecht, cujas principais informações podem ser assim sumariadas e apresentadas:

27 Eventos subsequentes

Em 16 de janeiro de 2013 a Companhia quitou a primeira emissão das notas promissórias no valor de R$ 31.183, porém no mesmo momento houve uma segunda emissão de notas promissórias no valor de R$ 70.000, com as mesmas característidas da primeira emissão (Nota 14).

2012 2011

Lucro líquido atribuível aos acionistas da Companhia 645 13.045

Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) 1.219 1.152

Lucro básico por ação 0,53 11,33

Tipo de cobertura

Importâncias seguradas

Res ponsabilidade civil 30.000

Riscos operacionais 641.402

Referências

Documentos relacionados

Como o próprio Scorza afirmou em uma entrevista, os livros de La guerra silenciosa mostram “uma passagem da sociedade mítica para a sociedade atual” (Apud OSORIO, 1984, p. Por outro

Uma vez constatada as alterações desencadeadas pela calcitonina e firmados nos benefícios inerentes à estimulação elétrica, avaliou- se a associação das terapias e pode-se

Esta tecla de atalho pode ser configurada para activar uma aplicação à conveniência do utilizado.. Excel Abre

De uma forma geral, na tentativa de concluirmos a análise dos fatores que dificultam a realização de P&D no país apontados pela PINTEC, verifica-se que no primeiro período

Parágrafo 1° - O procedimento de adesão dos empregados ao teletrabalho observará o exato mesmo rito da adesão à redução opcional de jornada, conforme regramento interno vigente

Esse redirecionamento da política fiscal contribuiria para reduzir a pressão sobre a inflação e sobre a taxa de juros, auxiliando na retomada do crescimento do PIB, além de restaurar

Poderão também ser disponibilizados veículos municipais a outros órgãos autárquicos, entidades sem fins lucrativos, designadamente na área do desporto, da cultura e

Lorsque vous utilisez une mini carte de mémoire comme Memory stick DUO, mini SD ou RS MMC, vous avez besoin d'un adaptateur pour que l'encoche puisse accepter ce type de cartes