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IVAS. Farmacologia do Aparelho Respiratório Trato Respiratório Superior. Resfriado Comum IVAS. Resfriado Comum. Resfriado Comum

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(1)

Farmacologia do Aparelho

Respiratório

Trato Respiratório

Superior

Prof. Ms. Sidney Edson Mella Junior

IVAS

• Resfriado Comum e gripe

• Faringite

• Laringite

• Rinite

• Sinusite

• Otites

IVAS

Confusão na classificação das infecções virais das vias aéreas superiores:

-

O mesmo agente etiológico pode ser responsável pela ocorrência de diversos quadros clínicos;

-

Um mesmo conjunto de sintomas inespecíficos pode estar presentes no início de muitas daquelas doenças.

Resfriado Comum

 O quadro clínico típico: incubação assintomática

de 1 a 3 dias

 Duração: geral 3 a 7 dias

 No final deste período, e salvo instalação de

complicações ou comprometimento de outros territórios, a doença resolve espontaneamente

 Em pacientes com deficiência imunitária ou

terreno favorável (alergia, tabagismo) a doença pode prolongar-se e complicar-se mais facilmente.

Resfriado Comum

FRinovirose (70%), coronavírus (30%) - Crianças – 6 a 12 episódios/ano - Adultos – 2 e 3 episódios/ano

FNão há medicamentos que permitam prevenir ou curar a infecção viral das vias aéreas superiores.

Tratamento: FAlívio dos sintomas

FDiminuição do tempo de doença

FRedução do número e tipo de complicações

FLimitação do contágio.

Resfriado Comum

(Repouso, Líquidos (Dor de garganta . Antiinflamatórios . Analgésicos, Antitérmicos (Congestão nasal . Salina nasal . Descongestionantes nasais (Antihistamínicos H1 (Anticolinérgicos

(2)

Patogenese do vírus no resfriado

Infecção do epitélio nasal pelo vírus

Citocinas pró-inflamatórias

IL-1,6 e 8 Resposta neurogênica Infecção traqueobronquica Inflamação secundárias

PMNs, cininas Estimulação colinérgica

Vasodilatação Transudação

sérica

Secreção de muco Hiperreatividade

De via aérea

Dor de garganta espirros Obstrução nasal Rinorréia Tosse

Resfriado Comum

“Echinacea”

Evitar o resfriado em pacientes com: - AIDS,

- Tuberculose, - Esclerose múltipla,

- Doenças auto-imunes ou que recebem imunossupressores

NC: Haart-intern 60 drágeas; Imunogreen  30 cps; Prymox 250 mg 30 cpr

Resfriado Comum, Bronquite

• Kaloba®, Umckan®

• Fitoterápico à base de

Pelargonium sidoides (Altana)

- Imunomodulador

- Antibacteriano

• Reduz severidade e encurta

a duração.

Gripe X Resfriado Comum

Gripe Resfriado Início súbito X

Início gradual X Febre alta, persistente X

Tosse produtiva X Tosse não produtiva X

Dor de cabeça X

Mialgia X

Fadiga e fraqueza X Mal estar severo X

Congestão nasal X Espirros X Dor de garganta X X Desconforto no peito X X

Gripe

”O tempo desde a exposição até o aparecimento de sintomas é de 2 dias, variando 1 a 5 dias.

Complicações da gripe: ”Otite média

”Pneumonia

”Bronquite secundária

”Encefalite (rara)

”Piora ou descompensação de patologias pré existentes: ICC e diabetes.

Influenza

Tipos A (pandemia), B (epidemia) e C

Resultados da resposta inflamatória por invasão do vírus

Transmissão pessoa a pessoa

1918-1919: gripe espanhola – 20 milhões de mortes 1957: gripe asiática – 10 a 12 milhões de mortes 1989-1990: Inglaterra – 29.000 mortes

(3)

Alguns acontecimentos que fazem

com que se acredite em uma nova

pandemia de gripe

• Possível emergência de uma cepa de vírus da

gripe as quais vacinas existentes não respondam

• Associação entre o vírus e uma bactéria

resistente que cause infecção secundária

•Proliferação rápida devido a viagens ¾1950 – 200 milhões de viajantes ¾2004 – 1.4 bilhões de viajantes

Exercício

F

Mulher de 65 anos, no mês de agosto vem

a sua procura. Ela se esqueceu de tomar a

vacina e agora há uma epidemia de gripe. O

que deve ser informado?

F

Ela ainda pode tomar a vacina. Mas

anticorpos demoram 7-13 dias para

aumentarem. Se foi exposta ao vírus e a

exposição foi as últimas 48 horas, ela poderá

usar oseltamivir para prevenir a influenza.

Vacina

• Eficácia de 30 a 40% em idosos Reduz • Severidade da doença • Incidência de broncopneumonia • Taxa de mortalidade • 70–90% em adultos • Trivalentes - 2 subtipos A, 1 subtipo B

Influenza - Tratamento

• Sintomáticos - Repouso - Hidratação - Descongestionantes nasais - Anti-histamínicos H1 - Antiinflamatórios - Antivirais • Preventivos - VACINA ANTIINFLUENZA • Neuramiridase

- Facilita a disseminação viral - Quebra de agregação entre os vírus - Facilita a passagem do vírus pelas secreções

• Proteína M2

(4)

Antivirais

• Inibidores da proteína M2 – influenza A

- Amantadina - Rimantadina

• Inibidores da neuraminidase – influenza A e B

- Zanamivir - Oseltamivir

***Iniciar dentro 48 horas de início dos sintomas ¾Redução da severidade (dor de cabeça, fadiga e tosse) e da duração (em 1,5 a 2 dias) quando comparado com placebo.

Apresentações no Brasil:

„ Oseltamivir - Tamiflu® 10 cápsulas 75 mg

(2x/dia – 5 dias);

„ Amantadina - Mantidan® 20 comp. de 100 mg

(1 comp. 2 a 3x/dia – 7 a 10 dias).

Faringite Aguda

F

Faringite é definida como uma infecção ou irritação da faringe/ e ou tonsilas

F

IVAS mais comum da

infância

F

5 a 8 episódios nos

primeiros 5 anos

F

Sintomas: dor de

(5)

Rinofaringite Aguda

• 40–60% dos casos de origem viral • 5–40% - origem bacteriana

ÎVirais: resfriado comum, gripe e mononucleose infecciosa

ÎInfecções bacterianas: faringite estreptocócica (15%) – 5-15 anos

---- Complicações: Glomerulonefrite e febre reumática

Sinais de faringite estreptocócica: Febre; Ausência de tosse; Adenopatia cervical anterior; Exsudato tonsilar ou edema

ÎOutras causas: alergia, trauma, neoplasias

Faringite

/A ausência de rinorréia, tosse e conjuntivite propõe causa bacteriana.

/Coriza, conjuntivite, mal estar ou fadiga, baixo grau de febre sugere causa viral.

/Nenhum elemento sozinho na história ou exame físico é sensível ou específico para excluir ou diagnosticar dor de garganta.

Crescimento bacteriano na cultura laboratorial Ausência de crescimento de

bactérias na cultura laboratorial

Exame do swab da garganta positivo para a faringite estreptocócica Exame do swab da garganta

negativo Linfonodos discretamente a moderadamente aumentados Linfonodos normais ou discretamente aumentados Contagem de leucócitos no sangue discreta a moderadamente elevada Contagem de leucócitos normal

ou discretamente elevada

Febre leve a moderada Febre baixa ou ausência de

febre

Secreção purulenta na garganta, muito comum

Usualmente, não há secreção purulenta na garganta

Bacteriana

Viral

Faringites

Faringite

• Quadro clínico viral bacteriana sintomático Amoxi+clavulanato falha Penicilina (oral/IM) Claritromicina Azitromicina Cefalexina

(6)

Rinites mais comuns

3-7 dias, as vezes mais longas Viroses Resfriado ou gripe Infecciosa Perene e/ou sazonal Àcaros pêlos pólens fungos alimentos Febre do feno Alérgica Duração dos sintomas Causas Nome comum Tipo de rinite

Rinite

Não-alérgica

¾Vasomotora (rinite não alérgica idiopática)

¾Medicamentosa: Metildopa, clonidina, Salmeterol, Hidralazina, Labetalol, Amilorida

¾Viral

¾Hormonal: gravidez, Hipotiroidismo

Associada a:

- Fumaça, odores, temperatura, tensão emocional - Aparece geralmente em adultos

- Testes alérgicos negativos - Polipos nasais são comuns

Rinite

Congestão nasal e coriza PGs e Leucotrienos Secreção glandular Colinérgico e Histaminérgico Resposta Sistema

Rinite alérgica

Sintomas - Rinorréia - Congestão nasal - Gotejamento pós-nasal - Prurido (olhos, nariz, palato) - Alterações de olfato e paladar

Complicações - Conjuntivite - Otite média - Sinusite - Fadiga - Dor de cabeça - Exacerbação da asma •Sinais - Turbinas edemaciadas - Esfregar o nariz - Prega acima do nariz

Nova classificação de Rinites

¾Leve

Poucos sintomas, não interferindo com atividades diárias e/ou sono

¾Moderada-severa

- Sintomas interferindo com atividades diárias e sono - Necessita tratamento adequado

(7)

Antihistamínicos H1

•Reduzem: - Espirros - Prurido - Rinorréia - Conjuntivite alérgica (via oral)

• Pouco efeito sobre congestão • Superdosagem - Convulsões e taquiarritmias

Antihistamínicos Tópicos

Spray com 10ml Livostin® Levocabastina Spray com 10ml Rino-Lastin® Azelastina Apresentação Nome comercial Nome genérico

TÓPICOS

2 a 3 gts: 2 a 3 sprays cada 8 a 10 hrs 1 a 3 Xilometazolina 2 a 3 sprays 2 x ao dia 1 a 3 Oximetazolina (Afrin

®

12 hrs)

1 a 2 sprays em cada narina cada 6 hrs

1 a 3 Derivados

Imidazolínicos Nafazolina

2 a 3 sprays em cada narina cada 3 a 4 hrs 1 a 3 Fenilefrina Dosagem Início (min.)

SISTÊMICOS

60 mg cada 4 a 6 hrs 120 mg cada 12 hrs 15 a 30 Pseudoefedrina

Descongestionantes nasais

Descongestionantes nasais tópicos

Rinite medicamentosa

α-agonista vasoconstrição edema e congestão

congestão Rinite medicamentosa hipoxemia

vasodilatação • Tópico congestão rebote

Descongestionantes

Tópico

• Efeitos colaterais

– Depressão, hipertensão, arritmias, e coma – Ressecamento de mucosa, paralisia ciliar – Espirros

– Anosmia

– Cefaléia, náusea, vômito

– Hipertensão transitória, bradicardia, sedação (nafazolina)

Descongestionantes

Contra-indicações

„ Hipersensibilidade; „ Gestantes;

„ Pacientes que utilizam drogas inibidoras da MAO

(Ç NT na fenda)

„ Hipertensos „ Cardiopatas „ Diabetes „ Hipertiroidismo

„ Hipertrofia da próstata e glaucoma (evitar retenção

(8)

Descongestionantes

• È Congestão

• Têm pouco efeito sobre: – prurido

– rinorréia – espirros

• Melhoram índices de hipopnéia nos roncadores crônicos

Antidegranulantes

• Cromoglicato de sódio, nedocromil;

• Inibem a degranulação mastocitária;

• Profilaxia da rinite alérgica:

– resposta máximo em 1 a 2 semanas

– 1 gota em cada narina 4 a 6 x ao dia

– limpar a narina antes

– pode não funcionar quando há pólipos nasais

Corticosteróides nasais

• Medicamentos preventivos de uso crônico; • È inflamação, È produção de muco; • Podem ser descongestionantes;

• Na presença de excessiva secreção nasal ou edema de mucosa usar vasoconstritor nasal nos primeiros 2 a 3 dias de terapia;

Corticosteróides

Nasais

– Fluticasona– Flixonase®, Plurair® – Budesonida– Busonide®

– Beclometasona- Beclosol® spray nasal – Triamcinolona 3%– Nasacort® – Mometasona– Nasonex® (32mcg, 50mcg, 64mcg). Oral – Prednisona – Prednisolona

> de 6 anos

Corticosteróides tópicos

Úteis na diminuição de sintomas de:

– Rinite:

· Pacientes com polipose, · Rinite de gravidez,

· Edema pós-operatório nasal, · Rinite medicamentosa.

– Barotrauma de ouvido, perda súbita de audição

Corticosteróides nasais

• Vantagens

– Mais eficazes que antihistamínicos orais e cromoglicato local; – Reduzem todos os sintomas nasais.

• Desvantagens

– Início lento de ação; – Uso deve ser regular; – irritação/sangramento nasal;

– Possível efeito sistêmico em cçs.

(9)

Antimuscarínicos

• Brometo de Ipratrópio- gotas nasais-

0,03-0,06%

• Controle da Rinorréia:

– Efeito máximo em 4 semanas

– Não existe rebote

• Efeitos colaterais:

– Epistaxe, secura da mucosa e irritação em

70% dos pacientes.

Efeitos das drogas no tratamento

dos sintomas de rinite alérgica

++

+++

+++

+++

Corticóides orais

+

++

+++

+++

Corticóides Topicos

-+++

-Brometo de Ipratrópio

-

+/-++

+++

Antihistamínicos orais

-+++

-Descongestionantes tópicos

-

+/-+

+

Cromoglicato de sódio Anosmia Obstrução Nasal Rinorréia Prurido nasal e espirro

Sinusite

• Inflamação e/ou infecção dos seios paranasais • Maioria de origem viral

Rinossinusite

• Gotejamento pós-nasal • Tosse

• Dor de cabeça

• Dor nos seios paranasais • Associada com gripes e resfriados • Secreções esverdeadas

DIAGNÓSTICO

„

A suspeita de uma rinossinusite

bacteriana deve ocorrer quando os sintomas

de uma IVAS viral piorarem após o 5º dia ou

persistirem por mais de 10 dias.

Sinusites - causas

• Locais

- Infecções virais de VAS . Vírus, bactérias e fungos

- Alergia e Irritantes locais . Sintomas crônicos e recorrentes . Pouca rinorréia purulenta . Apresenta prurido e espirros

• Sistêmicos - Imunodeficiência - Fibrose cística - Bronquiectasia - Síndrome de cílios imóveis

(10)

Sinusites – fatores

predisponentes

• Locais

- Super uso de descongestionantes nasais tópicos - Desvio de septo - Hipertrofia de Adenóide - Pólipos nasais - Tumores - Fumo - Natação - Barotrauma - Infecções dentais

Princípios importantes

¾

Rinossinusites bacterianas e virais são difíceis de

diferenciar.

- Bacteriana – sintomas de rinossinusite que

duram 7 dias ou mais que têm dor maxilar ou sensibilidade dolorosa na face ou dentes (especialmente quando unilateral) e secreções nasais purulentas

¾

Crianças: rinorréia e tosse > 10-14 dias ou sinais e sintomas mais severos – tem > 39ºC ou dor ou edema facial – usar ATM

Tratamento Sintomático

►40-60% cura espontânea (viral)

►Salina Intranasal ►Antimicrobianos ►Antihistamínicos H1 ►Descongestionantes nasais ►Antidegranulantes – cromoglicato ►Corticosteróides tópicos ►Antimuscarínicos

Antimicrobianos na

sinusite

Â1ª escolha: Amoxicilina

 2ª escolha (senão melhorar em 72 horas ou em pacientes que receberam ATM nas 4 a 6 semanas)

- Amoxicilina c/ clavulonato - Sulfametoxazol + trimetropim - Eritromicina

- Cefuroxima

- Macrolídeos (azitromicina, claritromicina) - Clindamicina

Referências

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