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Introdução à Testabilidade DFT

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Academic year: 2021

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Introdução à Testabilidade

DFT

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Testabilidade

• Um sistema é projectado de acordo com a especificação

• Especificação - define o serviço a prestar

• Quando o sistema deixa de o assegurar diz-se avariado.

• A avaria resulta de:

– um erro nos dados utilizados na máquina de estados do sistema – originado por uma falha nos circuitos que a implementam.

(3)

Falhas - tipologia

 Falhas: podem ter causa

Física - interferências externas ou avaria dos componentes

Lógica - causadas por erros de especificação ou de implementação (man-made)

 A falha caracteriza-se quanto à natureza temporal como:

 Permanente: a falha instala-se degradando o componente de forma irreversível

 Geralmente por se excederem os limites máximos especificados pelo fabricante.

 Temporária: neste caso, a falha pode ainda ser de dois tipos:

 Transitória: resulta de influências esporádicas (não danifica CI de forma permanente)  Intermitente: manifestação cíclica, quando se reúnem condições pontuais que afectam

(4)

Falhas (2)

 Admite-se que, em média, dependendo da aplicação:

– As f permanentes representam entre 1 e 10% do total,

– As f transitórias são responsáveis por mais de 70% das temporárias

(5)

Erros e Avarias

 Erros: são a consequência das falhas, na informação tratada

pela máquina de estados.

 Se esta tiver elementos de memória, a informação errada ficará latente, até ser utilizada e originar uma avaria, ou ser rescrita (e substituída).

 Avarias: situações imprevistas, catastróficas ou não, que

ocorrem quando um sistema deixa de cumprir o serviço

definido na especificação que lhe deu origem.

(6)

Sistema -

níveis hierárquicos

• Confiabilidade tratada nos níveis mais altos

– Implica gerir comportamento global /saídas

• Testabilidade tratada nos níveis mais baixos

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Tratamento da Testabilidade

 Transístor

 Interesse na fase de produção

 Porta lógica

 Relevante no teste

 Bloco Funcional -BF

 Circuito (ou parte) relevante na testabilidade por opção de projecto

(8)

Tratamento da Confiabilidade

 Circuito de Missão (ou Monitorizado) - CM

 Circuito projectado após identificação dos BF necessários

 Para assegurar as características de testabilidade especificadas.

 A distinção entre BF e CM justifica-se porque a testabilidade supõe e frequentemente implica partição do circuito, originando blocos funcionais

 Módulo: corresponde ao nível de subsistema

 Carta circuito impresso (CCI), módulo multi-componente (MCM), VLSI

 Sistema

 nível de topo, abrangendo qualquer tipo de equipamento digital ou misto

 Desempenha uma tarefa, para que foi projectado  Executa ou não um programa.

(9)

Ciclo de vida dos CIs

• O ciclo de vida de um circuito divide-se em duas grandes fases:

– Projecto / produção – Vida útil

• A testabilidade incide principalmente na primeira

• Tolerância a falhas ~ utilização dos componentes durante a vida útil • Em termos simplistas, podemos dizer que

– Projecto / produção: pretendemos localizar as falhas

(10)

Custos e benefícios

• Custo médio da reparação de componente defeituoso

– Cresce 1(O) a cada fase em que a avaria é detectada

 No teste do CI x1

 No teste da CCI x10

 No teste do sistema x100

 No utilizador final x1000

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Teste de um Sistema

• Processo de estimular as entradas e analisar as saídas

– Verificar se o funcionamento corresponde à especificação

– Se forem detectados erros e houver interesse, procede-se ao diagnóstico

Diagnóstico: teste com estímulos específicos para localizar causa do erro

• Principais causas de erro são:

– Especificação incompleta ou inconsistente

– Defeitos de fabrico

– Falhas físicas

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Protótipo

• Permite testes em tempo real

• É moroso e dispendioso

• Alterações tendem a ser complexas

• Cada vez mais Projecto e Tecnologia são indissociáveis

• Protótipo construído com componentes discretos não é

representativo de:

– Um circuito implementado em FPGA (e vice-versa)

(13)

Simulação

• Substitui-se o protótipo por um modelo do circuito

• O modelo inclui geralmente dois tipos de informação:

 Funcional - define as relações lógicas.

 Temporal - estabelece as relações dependentes dos atrasos dinâmicos

• Separação facilita o tratamento independente dos modelos

– Diferentes implementações com base num único modelo funcional – Necessário verificar os aspectos temporais inerentes a cada

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Tipos de testes

• Teste pós-fabrico: incidir em todo o sistema, abrangendo

– Carta de circuito impresso (CCI, PCB) – Circuito integrado (CI, IC)

• São utilizados vários níveis de teste:

– Paramétricos

• dependem da tecnologia, importantes no fabrico (falhas complexas)

– Lógicos

– De instrução: microprocessadores

• recorrem à transferência de dados entre registos.

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Testes natureza lógica

• Os testes lógicos podem ser:

– Estruturais- lidam com a informação das interligações blocos

– Funcionais- baseados na especificação de funcionamento do sistema

• Teste Funcional como forma de monitorização

• Pode ser executado em regime:

– Calendarizado - efectuados em intervalos temporais determinados

• Entre fases de funcionamento normal

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Tipos de Falhas básicos

Curto-circuito à alimentação

– Forçam os nós afectados a valores próximos da massa ou de Vcc

São tratadas convenientemente pelo modelo de faltas sempre-a (s@)

Curto-circuito entre linhas de sinal (dados ou controlo)

– Dependem da tecnologia envolvida

– Alteram a topologia do circuito e geram novas funções lógicas

• Circuito combinatório -> sequencial • Circuito síncrono --> assíncrono

São tratados à parte como faltas em ponte (Bridging)

• Mais complexas: 3, 5, 7, 9 valores

Circuitos-abertos

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(18)

Modelos de Faltas

• Falhas (físicas)  diversidade

– Dificulta análise e tratamento

• Tratamento matemático/lógico  sistematização

– Modelização

• Modelos de Faltas

– Nível de abstracção  representação simplificada – Simplificam geração dos vectores de teste

– Perde-se informação sobre as características das falhas

 Curto-circuito à alimentação

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Outros Modelos de Faltas

• Faltas múltiplas

– Interesse na produção: defeitos de fabrico frequentemente múltiplos

• Podem conduzir a falhas latentes que afectam a detecção de outras

• Pouco relevante em operação, excepto sistemas com unidades replicadas • Podem ocorrer falhas (e subsequentes faltas) de modo comum (fmc).

• Acumulação

– Principal causa de falhas múltiplas

– Esta situação pode ser ultrapassada com testes a intervalos curtos

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Modelos Realistas

• Procuram identificar factores particulares

– que definam melhor as falhas

– permitam minimizar o universo de análise • Atrasos na propagação (Delay faults)

• Modelos que separam a função lógica das características temporais

– Portas lógicas: modelos de atrasos de transporte  de inércia

• Estes modelos podem ser alargados a blocos funcionais e às pistas

– Atrasos diferenciados entre cada par entrada - saída

– As pistas podem introduzir atrasos superiores ao das portas lógicas

• Modelos para falhas temporárias

– implicam conhecer a respectiva probabilidade de ocorrência

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Regra básica de Projecto

• Subida Clk - ler entradas

• Descida Clk - activar saídas

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Circuitos de Referência

• ISCAS 85, 89, 93

• C17- o mais básico

• Vectores de Teste

E0 E1 E2 E3 E4 S0 S1

#VT VTi (E4...E0) VTo (S1, S0)

0 0 1 0 0 1 0 0

1 1 1 1 1 0 0 0

(23)

BIST- Built in Self-Test

• Auto-teste Incorporado

– Sementes – Assinatura

• Pros&Cons

– Rápido – Cobertura limitada

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BIST

• LFSR

– Linear feedback shift-register

– Geração (VTi): determinística (pseudo-aleatória)

• MISR

– Multi-input shift register

– Verificação (VTo): assinatura

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SCAN-BIST

• TCB - Test controlling block

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BST versus BIST

• BST

– Série

– Lento

– Controlo externo

– Armazenamento dos VT

+ Exaustivo (fc~100%)

+ Baixa sobrecarga no CI

• BIST

+ Potencialmente rápido

• (multiple-Chain)

+ Armazena só assinatura

• Possível sem armazenamento

+ Autónomo

+ Controlo Interno

+ Compacto- assinatura só

– Fc > 95% dificil

– MUX  Atrasos

(27)

ABIST

• Analog BIST

– Circuitos Mistos

• Teoricamente

mais versátil que

1149.4

Referências

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