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V Congresso Ibérico de Apicultura 1 a 3 Fevereiro 2018 Coimbra - Portugal. Livro de resumos

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Livro de resumos

V Congresso Ibérico

de Apicultura

1 a 3 Fevereiro 2018

Coimbra - Portugal

(2)
(3)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 2

Ficha Técnica

Edição

Universidade de Coimbra. Reitoria. Faculdade de Farmácia ISBN: 978-989-95050-3-2

Título

Livro de resumos do V Congresso Ibérico de Apicultura 2018.

Editores

Maria da Graça Campos, Miguel Vilas-Boas, Ofélia Anjos. Capa, projeto gráfico e paginação

Natália Roque

Arte Final, impressão e acabamento Serviços Gráficos

Tiragem: 150 exemplares ©

Esta publicação reúne os resumos das comunicações apresentadas no V

Congresso Ibérico de Apicultura 2018, sob a forma de comunicações orais e painel e inclui, ainda, o programa científico do Encontro.

As doutrinas expressas em cada um dos resumos são da inteira responsabilidade dos autores.

(4)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 3

Tabela de Conteúdos

pág.

NOTA DE ABERTURA 9

PREFÁCIO 11

CURSO HISTÓRICO DO CONGRESSO IBÉRICO DE APICULTURA (CIA) 12

COMISSÃO CIENTÍFICA E COMISSÃO ORGANIZADORA 13

INFORMAÇÕES GERAIS 15

PARCERIAS 16

PROGRAMA 18

Sessões Plenárias

SP 1. ABELHAS MELÍFERAS COMO ACTORES NO PROCESSO DE POLINIZAÇÃO 23 Henrique Azevedo-Pereira, Nuno Capela, Sílvia Castro

SP 2. ADAPTACIÓN A LOS CAMBIOS CLIMÁTICOS DE LA ESTRATEGIA DE CONTROL CONTRA LA VARROOSIS

Antonio Nanetti, Elisa Gianessi, Ilaria Cardaio, Giovanni Cilia, Pedro E. Jarmela 24 SP 3. SOBRE LA METODOLOGÍA EN LOS ESTUDIOS MELISOPALINOLÓGICOS Estefanía Sánchez, David Rodríguez, Silvia Sánchez, Ester Vega, José Sánchez 25 SP 4. CONTRIBUIÇÕES PARA A PROFISSIONALIZAÇÃO DA APICULTURA

BRASILEIRA PELO SISTEMA DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

Lidia Barreto, Marcia Olivieria, João Carlos Nordi, Lisa Alvareli 26

(5)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 4

1.Biodiversidade e Polinização

Comunicações Orais pág.

O. 1.01 APICULTURA E O USO DE PESTICIDAS. QUE RISCOS? 31

Cristina Amaro da Costa

O. 1.02 IMPACTE DO INSETICIDA EPIK EM POPULAÇÕES DE ABELHA DO MEL, Apis mellifera L. 32 Diana Duarte, André Halak , Teresa Maria Vasconcelos

O. 1.03 USO E EFEITOS DE AGROTÓXICOS DE CITRICULTURA SOBRE Apis mellifera: LEVANTAMENTO DE PRINCÍPIOS ATIVOS NA REGIÃO DE MATÃO (SP), BRASIL.

33

Amanda Cerqueira, Rodolfo Antônio de Figueiredo

O. 1.04 ACERCA DEL PAPEL MELÍFERO DE LAS CISTÁCEAS 34

David Rodríguez, Estefanía Sánchez, José Ángel Sánchez, Ester Vega, Silvia Sánchez, José Sánchez

O. 1.05 ÓLEOS ESSENCIAIS DE DAUCUS CAROTA: MARCADORES QUIMIOTAXONÓMICOS E AGENTES BIOATIVOS

35

Jorge M. Alves-Silva, Mónica Zuzarte, Maria José Gonçalves, Carlos Cavaleiro, Teresa Cruz, Lígia Salgueiro

O. 1.06 PLATAFORMA GEOAPIS – DISPONIBILIZANDO CONHECIMENTO SOBRE A ATIVIDADE DE CRIAÇÃO DE ABELHAS

36

Ana L. D. Assad, Elaine C. Basso, Alexandre Marino, Dora Ann L. Canhos, Sidnei de Souza, Kátia P. Aleixo

O. 1.07 O IMPACTO DA COMPOSIÇÃO DA PAISAGEM EM ZONAS AGRÍCOLAS NO

DESENVOLVIMENTO DAS COLMEIAS – UMA ABORDAGEM MULTIFACTORIAL 37

Nuno Capela, Henrique Azevedo Pereira, Artur Sarmento, Joana Alves, António Alves, Sílvia Castro, Lucie Mota, Evan Marks, Carlos Rad, José Paulo Sousa.

Comunicações em painel

P 1.01 SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO INORGÂNICO NO DESENVOLVIMENTO DE GLÂNDULAS HIPOFARINGEANAS DE ABELHAS Apis mellifera L.

41

Alex Junji Shinohara, Wellington Luiz de Paula Araújo, Thaís de Souza Bovi, Rodrigo Zaluski, Ricardo de Oliveira Orsi

P 1.02. PADRÃO GENÉTICO DA INVASÃO DA VESPA ASIÁTICA (VESPA VELUTINA NIGRITHORAX) EM PORTUGAL INFERIDO POR MICROSSATÉLITES

42

Andreia Quaresma, Dora Henriques, Joana Godinho, M. Alice Pinto*

P 1.03. COMPOSIÇÃO DA FRACÇÃO VOLÁTIL DAS PARTES AÉREAS DE HELICHRYSUM STOECHAS, UMA PLANTA MELÍFERA DO SUL DE PORTUGAL

43

Nuno Silva, Lígia Salgueiro, Carlos Cavaleiro

P 1.04. ADAPTAÇÃO LOCAL DA ABELHA IBÉRICA (Apis mellifera Iberiensis): UMA EXPERIÊNCIA DE TRANSLOCAÇÃO RECÍPROCA

44

Ana Lopes, Cátia Neves, Paulo Ventura, Miguel Vilas-Boas, Pedro Rodrigues, Fernando Pérez-Rodríguez, Lionel Garnery, David Biron, M. Alice Pinto

P 1.05. PLANO INTEGRADO PARA A GESTÃO DA VESPA ASIÁTICA, VESPA VELUTINA NIGRITHORAX LEPELETIER, NOS CONCELHOS DE VILA NOVA DE POIARES, PENACOVA E LOUSÃ.

45

Bárbara Rodrigues, Ana Paula Sançana, Teresa Maria Vasconcelos

(6)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 5

2.Produtos Apícolas

Comunicações Orais pág.

O. 2.01 ANÁLISE ESPACIAL DA CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE MEL 49

Natália Roque, Cecília Gouveia, Hélder Garção, Paulo Fernández, Fátima Peres, Ofélia Anjos

O. 2.02 FENOLES, O-DIFENOLES Y FLAVONOIDES EN MIELES DE MADROÑO 50

Sandra M. Osés, Sara Rodrigo, Sergio Pérez, Miguel A. Fernández-Muiño, M. Teresa Sancho

O. 2.03 CONTROLO DE QUALIDADE DO MEL DE ROSMANINHO: COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO

DE FTIR-ATR E FT-RAMAN 51

António J. A. Santos, Letícia M. Estevinho, Helena Pereira, Ofélia Anjos

O. 2.04 UMA LÍNGUA ELECTRÓNICA PARA A DISCRIMINAÇÃO DA ORIGEM FLORAL DO MEL 52

Youssef Elamine, Pedro M. C. Inácio, Badiâa Lyoussi, Ofélia Anjos, Leticia M. Estevinho, Maria da Graça Miguel, Henrique L. Gomes

O. 2.05 PÓLEN APÍCOLA: CONTROLO DE QUALIDADE E LEGISLAÇÃO. 53

Maria da Graça Campos, Ofélia Anjos

O. 2.06 INFLUENCIA DEL MANEJO DEL COLMENAR EN LA COMPOSICIÓN DE IMPUREZAS Y

OTROS CONTAMINANTES DEL PROPÓLEOS 54

Félix Adanero-Jorge, Mª Camino García-Fernández, Rosa Mª Valencia-Barrera, Jose Javier Sanz-Gómez

O. 2.07 VALORIZAÇÃO E POTENCIAIS APLICAÇÕES DE UMA AMOSTRA DE PRÓPOLIS

PORTUGUÊS DA BEIRA ALTA 55

Ana B. Moreira, Ana S. Freitas, Carina Araújo, Susana Cardoso, Rui Oliveira, Ana Cunha, Elisabete S. Sá, Cristina Almeida Aguiar

O. 2.08 ACÇÃO REGENERATIVA DO MEL APLICADO SOBRE UMA FERIDA DE DIFÍCIL

CICATRIZAÇÃO NUMA CADELA COM FRACTURA TIBIAL 56

Ana Calado, André Santana, Nádia Ferreira, Simão Boal, Luís Carvalho

O. 2.09 O MERCADO DO MEL EM PORTUGAL: UMA VISÃO DINÂMICA 57

Paula Cabo, Maria Isabel Ribeiro, António Fernandes, Alda Matos

O. 2.10 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE AGUARDENTE DE MEL: POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO

DE TÉCNICA DE ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO. 58

Ofélia Anjos*, Regina Santos, Letícia Maria Estevinho, Ilda Caldeira

O. 2.11 RELAÇÃO ENTRE O TEOR DE MINERAIS E A COR DA ÁGUA-MEL DO SUL DE PORTUGAL

(ALENTEJO E ALGARVE) 59

Teresa Cavaco, Ángeles Recamales, Ana Cristina Figueira

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 6

Comunicações em painel pág.

P 2.01. PESQUISAS DE BASE COMO SUPORTE PARA ELABORAÇÃO DO SORO ANTIAPÍLICO CONTRA

MÚLTIPLAS FERROADAS DE ABELHAS Apis mellifera 63

Ricardo O. Orsi, Renata L. Lomele, Thaís S. Bovi, Paula Onari, Samir M. Kadri, Benedito Barraviera, Rui S. F. Júnior, Patrícia R. Orsi

P 2.02. EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE FONTE INORGÂNICA DE ZINCO NO DESENVOLVIMENTO DE

GLÂNDULAS HIPOFARINGEANAS DE ABELHAS Apis mellifera 64

Ricardo O. Orsi, Marcela P. Carrillo, Thais S. Bovi, Alex J. Shinohara, Rodrigo Zaluski, Ségio A. A. Santos, Luiz A. Justulin

P 2.03. EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DO MINERAL FERRO NO PERFIL METALOPROTEÔMICO DA

GELEIA REAL DE ABELHAS Apis mellifera 65

Ricardo O. Orsi, Marcela P. Carrillo, Adriana F. Negrão, Rodrigo Zaluski, Wellington L. P. Araújo, Rodrigo Zaluski, José C. S. Vieira, Pedro M. Padilha

P 2.04. VALORIZAÇÃO COMERCIAL DE UMA AMOSTRA DE PRÓPOLIS DO GERÊS (PORTUGAL) 66 Raquel Gonçalves, Ana Freitas, Carina Araújo, Susana Cardoso, Rui Oliveira, Cristina Almeida Aguiar, Beatriz Casais5, Ana Cunha

P 2.05. EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO NO PERFIL METALOPROTEÔMICO DA GELEIA REAL

DE ABELHAS Apis mellifera L. 67

Alex Junji Shinohara, Ricardo de Oliveira Orsi

P 2.06. AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES BIOLÓGICAS EM MEL DOS AÇORES – ATIVIDADES

ANTIOXIDANTE E ANTIMICROBIANA 68

Alexandra M. Machado, M. Graça Miguel, Miguel Vilas-Boas, Maria L. Faleiro, A. Cristina Figueiredo

P 2.07. A DOUBLE-FACED BEE VENOM COLLECTOR: A NEW CONTRIBUTION TO IMPROVE APITOXIN

COLLECTION 69

Iouraouine El Mehdi

P 2.08. DIFERENCIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DE PÓLEN EM FUNÇÃO DA ORIGEM

BOTÂNICA 70

António J. A. Santos, Ofélia Anjos, Letícia M. Estevinho

P 2.09. IMPLICACIÓN DE LAS PRÁCTICAS APÍCOLAS EN LAS CARACTERÍSTICAS DE CALIDAD DE MIEL

DE MOZAMBIQUE 71

Fernando J. Tanleque-Alberto, Marisol Juan-Borrás, Isabel Escriche

P 2.10. APLICACIÓN DE SENSORES EN LA DIFERENCIACIÓN GEOGRÁFICA DE MIEL DE MOZAMBIQUE 72

Fernando J. Tanleque-Alberto, Román Bataller, Juan Soto, Mariol Juan-Borrás, Isabel Escriche

P 2.11. ESTUDO DO PÓLEN DA ABELHA MELIPONA MANDACAIA SMITH 73

Vanessa Paula, Letícia M. Estevinho, Luís Dias

P 2.12. EFEITO DE AGENTES CLARIFICANTES NA COMPOSIÇÃO VOLÁTIL DO HIDROMEL 74

Ananias Pascoal, J.M. Oliveira, A.P. Pereira, Xésus Féas, Ofélia Anjos, Letícia M. Estevinho

P 2.13. NANOPARTÍCULAS DE MAGNETITE FUNCIONALIZADAS COM EXTRATO DE PRÓPOLIS CONTRA

ESTIRPES DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTES À METICILINA 75

Soukaïna El-Guendouz, Badiaa Lyoussi, João P. Lourenço, Ana M. Rosa Costa, Maria G. Miguel, Cristina M. B. Dias, Ana C. Manhita, Luísa Jordão, Isabel Nogueira, Maria L. Faleiro

P 2.14. INVESTIGACIÓN DEL PERFIL DE AMINOÁCIDOS LIBRES DEL PAN DE ABEJA Y LA

CORRELACIÓN CON EL ORIGEN BOTÁNICO 76

Adriana Urcan, Liviu Mărghitaș, Daniel Dezmirean, Adriana Criste, Otilia Bobiș, Victorița Bonta

P 2.15. ACEITAÇÃO DO HIDROMEL DE DIFERENTES BRIX PARA O CONSUMIDOR 77

Guido Laercio Bragança Castagnino Departamento de Zootecnia, Universidade Federal da Bahia

P 2.16. USO DE LEVEDURA NA NUTRIÇÃO DE ABELHAS 78

Guido Laercio Bragança Castagnino

P 2.17. CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE AMOSTRAS COMERCIAIS DE MEL DE URZE 79

(8)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 7

pág. P 2.18. DESENVOLVIMENTO E DETERMINAÇÃO DA ESTABILIDADE DE UMA FORMULAÇÃO COSMÉTICA

ANTI-IDADE COM INCORPORAÇÃO DE PÓLEN 80

Amira Bouranen, Habib Mosbah, Vitor M.R. Martins, Mª. João Sousa

P 2.19. ASSESSMENT OF PESTICIDE AND TETRACYCLINE ANTIBIOTIC RESIDUES IN HONEY SAMPLES

FROM PORTUGAL AND SPAIN 81

Angelina Pena, Celeste Lino

P 2.20. DIVINA – DIVERSIFICAÇÃO E INOVAÇÃO NA PRODUÇÃO APÍCOLA 82

A. Sofia Lima, J. Neto, J. Vicente, A. Mendes, M. Gonçalves, J. Godinho, P. Russo-Almeida, Miguel Vilas-Boas

P 2.21. ATRIBUTOS DETERMINANTES NA DECISÃO DE COMPRA DE MEL: O CASO DE BRAGANÇA,

PORTUGAL 83

Maria Isabel Ribeiro, António Fernandes, Paula Cabo

3. Sanidade Apícola, Abelhas, Alimentação e Genética

Comunicações Orais

O. 3.01 INFECCIÓN NATURAL DE NOSEMA CERANAE EN CRÍA DE ABEJA 87

Almudena Urbieta Magro, Mariano Higes, Aránzazu Meana, Raquel Martín-Hernández

O. 3.02 ÓLEOS ESSENCIAIS: UMA SOLUÇÃO PARA O CONTROLO DA VARROA? 88

A. Sofia Lima, Miguel Vilas-Boas, A. Cristina Figueiredo

O. 3.03 DETERMINACIÓN DE LA ACCIÓN PATÓGENA Y PREVALENCIA DE TRIPANOSOMÁTIDOS

EMERGENTES EN HIMENÓPTEROS: UN NUEVO PROYECTO DE INVESTIGACIÓN EN ESPAÑA 89

María Buendía, Raquel Martín-Hernández, María Benito, Carolina Bartolomé, Xulio Maside, Tamara Gómez-Moracho, Mariano Higes

O. 3.04 FEROMONAS DE VESPA VELUTINA: ESTUDIO DE SUS COMPUESTOS VOLÁTILES

ORGÁNICOS 90

M. Shantal Rodríguez-Flores, Soraia I. Falcão, Miguel Vilas-Boas, M. Carmen Seijo, Ana Seijo-Rodríguez, Olga Escuredo

O. 3.05 A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA FEROMONA DE ALARME PRODUZIDA PELA ABELHA

IBÉRICA (Apis mellifera IBERIENSIS) 91

Soraia I. Falcão, Dominique Beslay, Yves Le Conte, Miguel Vilas-Boas

O. 3.06 AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS COMERCIAIS UTILIZADOS EM APICULTURA 92

Raulene R. Lobo, Paulo Russo-Almeida, José Teixeira, Ângela Martins, Miguel Vilas-Boas

O. 3.07 ¿PUEDE EL ALMIDÓN DE CISTACEAE SUPLIR LA DEFICIENCIA DE OTROS

COMPONENTES EN LAS PREFERENCIAS DE PECOREO DE LA ABEJA? 93

Amelia Virginia González-Porto*, Raquel Martin Hernández, Cristina Pardo-Martín

O. 3.08 INFLUÊNCIA DO PESO À EMERGÊNCIA NA ACEITAÇÃO E DESEMPENHO DE ABELHAS

RAINHAS Apis mellifera 94

José Teixeira, Teresa Rangel-Figueiredo, Paulo Russo-Almeida

O. 3.09 ANÁLISE NUTRICIONAL DE SUPLEMENTOS ENERGÉTICOS PARA ABELHAS 95

Andreia Tomás, Marcela Zangirolami, Paulo H. Março, Miguel Vilas – Boas

O. 3.10 HIBEE VS ALIMENTAÇÃO ENERGÉTICA: IMPACTO NA PRODUÇÃO DE MEL 96

Azucena Marques, Filipe Nunes

O.3.11 RELAÇÕES GENÉTICAS E FENOTÍPICAS PARA PESO E MEDIDAS MORFOMÉTRICAS EM

RAINHAS Apis mellifera IBERIENSIS 97

Miguel Costa, Teresa L. Mateus, Ana P. Sançana, André L. Halak

Participantes

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 9

NOTA DE ABERTURA

O objectivo do Congresso Ibérico de Apicultura (CIA) é proporcionar a divulgação do avanço científico nas diferentes temáticas relacionadas com a Apicultura nomeadamente Biodiversidade e Flora apícola, Maneio de colmeia, Genética das abelhas, Sanidade apícola, Produtos da colmeia e o seu potencial económico. É um evento científico de cunho Internacional, que já se realiza desde de 2010, tendo-se iniciado no Instituto Politécnico de Castelo Branco. Caracteriza-se pelo ótimo aproveitamento académico e social no que se refere ao estreitamento dos laços entre investigadores da Península Ibérica tendo uma adesão significativa de docentes e estudantes de diversas áreas associadas à Apicultura e à Biodiversidade. Este encontro é organizado entre Portugal e Espanha, de dois em dois anos e favorece ainda a divulgação da atividade apícola, a sua relação com o meio ambiente, abrangendo ainda o delineamento de intercâmbios futuros entre alunos de graduação e pós-graduação das várias instituições participantes.

No “4º Congreso Ibérico de Apicultura”, que ocorreu na Universidade de Salamanca, Espanha, convidaram a Universidade de Coimbra, Portugal, a organizar a conferência na sua 5ª Edição em 2018, sendo a terceira vez em Portugal. A Universidade de Coimbra, foi adicionada pela UNESCO à lista de Patrimônio Mundial da Humanidade, e já celebrou a venerável idade de 727 anos, tendo sido estabelecida pela carta patente real Scientiae thesaurus mirabilis, em 1º de março de 1290 pelo rei D. Dinis. Fez parte do escasso lote de quinze universidades activas na Europa, no final do século XIII. Após um período de alternância entre as cidades de Lisboa e Coimbra, a transferência definitiva ocorre em 1537, pela mão de D. João III e contando com a forte influência do Mosteiro de Santa Cruz.

Neste “V-CIA2018” (5ª Edição do CIA) que decorrerá, neste Centro de Ciência, abrangemos uma variedade de assuntos desde o “Estado da Arte”, sobre as novas tendências tecnológicas e científicas e de que forma poderão contribuir para ajudar a responder aos problemas mais imediatos permitindo, no entanto, perceber que estratégia devemos seguir para preservar a Biodiversidade e as Abelhas, até às melhores formas de potenciar a exploração económica nestas áreas. Este evento tem ainda a pretensão de ser um espaço de cruzamento de experiências e de perspetivas, entre professores, investigadores e outros profissionais, de toda a Península Ibérica, sob um único teto, onde se irá discutir a investigação, as conquistas e os avanços nesta área científica. Queremos também catalisar a criação de redes entre investigadores e empresários, de forma a contribuir para o avanço da tecnologia e da pesquisa para a preservação da Biodiversidade e da Apicultura.

Na concretização desta ideia, tivemos a colaboração preciosa de várias organizações e personalidades que, partilhando esta visão, se disponibilizaram para colaborar.

A todos o nosso sincero agradecimento.

Esperamos ainda que esta estadia permita aos participantes ver a variedade de experiências que Coimbra, tem para oferecer. Isso certamente os atrairá para voltar mais tarde para uma estadia mais longa por um período de cooperação científica ou lazer pessoal em nosso país. Desejamos-lhe um evento científico e social frutífero.

Em nome do Comissão Organizadora Maria da Graça Campos e Francisco Veiga Director da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra  

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 11

PREFÁCIO

Os apicultores de Portugal e Espanha, como todos os empresários das restantes atividades do setor agropecuário, desempenham a sua atividade num mercado mundial competitivo e globalizado, caracterizado por rápidos e contantes desenvolvimentos de cariz tecnológico.

Estes desenvolvimentos constituem simultaneamente uma oportunidade e um desafio para os apicultores ibéricos, região até hoje reconhecida pelo enorme potencial para a produção apícola.

O atual cenário de alteração climatérica tem colocado novos desafios às explorações apícolas, os quais poderão encontrar solução através do trabalho desenvolvido pelos investigadores de Portugal e Espanha. Atualmente, as explorações apícolas necessitam incorporar no seu maneio novas técnicas, novas tecnologias, novos equipamentos e novos materiais, pois só assim poderão almejar ser competitivas.

Na nossa visão, o futuro da apicultura ibérica passa por aliar à qualidade intrínseca dos produtos apícolas nacionais, resultado de condições naturais existentes que importa preservar, os resultados obtidos pelas muitas equipas de investigadores que, na Península Ibérica, têm colocado o seu saber ao serviço da apicultura.

A FNAP, e os apicultores portugueses, sempre encararam o trabalho científico como essencial para os desafios colocados ao setor apícola, pelo que encaramos como natural e de salutar a organização de eventos como o Congresso Ibérico de Apicultura. O trabalho conjunto e colaborativo que pensamos poder resultar de iniciativas como esta, que juntam apicultores e investigadores de Portugal e Espanha, revestem-se de enorme importância e relevo, ao mesmo tempo que mimetizam o trabalho das abelhas: em prol de um bem maior!

Para a FNAP este Congresso é um espaço privilegiado para o cruzamento de experiências e perspetivas, entre apicultores e investigadores, um contributo indelével para que a evolução da Apicultura se faça valorizando as competências e os saberes de ambos. É o local para apresentar novas tendências tecnológicas e científicas, para compreender como estas irão afetar a Apicultura.

Tudo isto só é possível com a colaboração e o trabalho conjunto de várias entidades. A todos o nosso sincero agradecimento.

Manuel Gonçalves

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 12 .

Curso Histórico do “Congresso

Ibérico de Apicultura (CIA)”

I 2011 Castelo Branco, Portugal

Ofélia Anjos – Instituto Politécnico de Castelo Branco

II 2012 Guadalajara, Espanha

Jesús Llorente Martínez - Fundación Feria Apícola Castilla-La Mancha

III 2014 Mirandela, Portugal

Miguel Vilas-Boas - Instituto Politécnico de Bragança

IV 2016 Salamanca, Espanha

José Sanchez Sanchez, Universidad de Salamanca

V 2018 Coimbra, Portugal

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 13

Comissão Científica

Angelina Pena | Laboratório de Bromatologia e Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra, Portugal

Antonio Bentabol | Casa del Miel Tenerife, Espanha

Carlos Manuel Cavaleiro | Laboratório de Bromatologia e Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra, Portugal

Helena Freitas | Centro de Ecologia Funcional, Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Portugal Joana Godinho | Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P. (INIAV), Portugal

José Sanchez | Universidade de Salamanca, Espanha

Ligia Salgueiro Silva Couto | Laboratório de Bromatologia e Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra, Portugal

Maria da Graça Campos | Laboratório de Bromatologia e Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra, Portugal

Maria Graça Miguel | Universidade do Algarve, Portugal

Maria Letícia Estevinho | Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

Miguel Vilas-Boas | Centro de Investigação de Montanha, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

Ofélia Anjos | Instituto Politécnico de Castelo Branco, Portugal

Paulo António Russo Almeida | Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 14

Comissão Organizadora

Maria da Graça Campos | Laboratório de Bromatologia e Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra

Ofélia Anjos | Instituto Politécnico de Castelo Branco

Miguel Vilas-Boas | Centro de Investigação de Montanha, Instituto Politécnico de Bragança

João Casaca | Federação Nacional dos Apicultores de Portugal José Sanchez | Universidade de Salamanca, Espanha

Artur Figueirinha | Laboratório de Bromatologia e Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra

André Pereira | Laboratório de Bromatologia e Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra

Liliana Silva | Laboratório de Bromatologia e Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra

Natália Roque | Instituto Politécnico de Castelo Branco

Joana Cabral Oliveira | Cátedra UNESCO em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Coimbra

Henrique Azevedo Pereira | Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra

(16)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 15

Informações Gerais

Local

Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra

Pólo das Ciências da Saúde, Azinhaga de Santa Comba

3000-548 Coimbra, Portugal Coordenadas GPS: 40.219679, -8.4181

Recepção

A recepção dos Congressistas e convidados é feita no Hall de entrada da Faculdade e Sala do Centro de Estudos Farmacêuticos na zona lateral direita.

Sessões Plenárias e Conferências orais

As Conferências Plenárias e Orais realizam-se no Anfiteatro Tomé Pires, piso -2. Painéis

A localização dos painéis e a sua apresentação é em frente ao Anfiteatro Tomé Pires, piso -2.

Idiomas dos Congresso Português e Espanhol Identificadores

Os participantes do CIA2018 devem trazer sempre, de forma visível, o identificador. Refeições

Os almoços serão servidos na Cantina do Restaurante Universitário do Polo das Ciências da Saúde.

Alunos - Ao entrar, os alunos devem descer as escadas e entrar pelo lado esquerdo. Não Alunos - Ao entrar, devem descer as escadas e entrar pelo lado direito.

Moeda € euros Seguro

A organização não é responsável por nenhum problema associado ao alojamento, nem por nenhum acidente, perda ou danos em bagagens, causados aos participantes.

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 16

Parcerias

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 17

Parcerias

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 18

Programa

V Congresso Ibérico de Apicultura

Quinta 01-02-2018

8H30 - 9H30 Registo dos participantes

9H30 - 10H00 Cerimónia oficial de Abertura:

João Gabriel Silva (Reitor da Universidade de Coimbra), Amílcar Falcão (Vice-Reitor da Universidade de Coimbra), Fernando Ramos (Subdirector da FFUC),

Manuel Machado (Presidente da Camara de Coimbra), Pedro Machado (Presidente do Turismo do Centro),

Helena Freitas (Coordenadora da Cátedra UNESCO da Biodiversidade) e Maria da Graça Campos (Presidente do V-CIA2018)

Moderador Helena Freitas, Coimbra, Portugal

10H00 -10H40 Sessão Plenária

SP1 Abelhas melíferas como actores no processo de polinização Henrique Azevedo Pereira, Coimbra, Portugal

10H40 -11H00 Apicultura e o uso de pesticidas. Que riscos?

Cristina Costa, Viseu, Portugal

11H00 - 11H30 Pausa para café | Actuação da Imperial TAFFUC

Moderador Joana Godinho, Lisboa, Portugal

11H30 - 11H50 Impacto do inseticida EPIK em populações de abelha do mel, Apis mellifera L.,

Teresa Vasconcelos, Coimbra, Portugal

11H50 - 12H10 Uso e efeitos de agrotóxicos de citricultura sobre Apis mellifera: levantamento de princípios ativos na região de Matão (SP), Brasil,

Amanda Cerqueira, Matão, Brasil

12H10 - 12H30 Acerca del papel melífero de las cistáceas,

Estefania Sánchez, Salamanca, Espanha

12H30 - 12H50 Óleos essenciais de Daucus carota: marcadores quimiotaxonómicos e agentes bioativos,

Jorge Alves-Silva, Coimbra, Portugal

13H00 - 14H00 Almoço

14H00 - 15H00 Sessão Posters

Moderador José Sanchez Sanchez, Salamanca, Espanha

15H00 - 15H40 Sessão Plenária - SP2 Adaptación a los cambios climáticos de la estrategia de control contra la varroosis

António Nanetti, Bolonha, Itália

15H40 -16H00 Niveles de infección natural de N. ceranae en cría de abeja y correlación con su prevalencia en adultas,

Almudena Magro, Guadalajara, Espanha

16H00 - 16H30 Pausa para café

Moderador Lígia Salgueiro, Coimbra, Portugal

16H30 - 16H50 Óleos essenciais: uma solução para o controlo da Varroa?

Ana Lima, Bragança, Portugal

16H50 - 17H10 Determinación de la acción patógena y prevalencia de tripanosomátidos emergentes en himenópteros: un nuevo proyecto de investigación en España,

Maria Abad, Guadalajara, Espanha

17H10 - 17H30 Feromonas de Vespa velutina: estudio de sus compuestos volátiles orgánicos,

M. Shantal Flores, Ourense, Espanha

18H30 - 19H30 Visita Cultural ao Museu Nacional Machado de Castro (Saída do Autocarro da FFUC às 18H00)

20H00 Jantar de Recepção do Congresso

Campus Universidade de Coimbra Polo I - Restaurante Loggia

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 19 Sexta 02-02-2018 Moderador Amelia González-Porto, Guadalajara, Espanha 9H00 - 9H40

Sessão Plenária SP3 Sobre la metodología en los estudios melisopalinológicos,

José Sanchez Sanchez, Salamanca, Espanha

9H40 - 10H00 Análise espacial da caracterização físico-química de Mel,

Natália Roque, Castelo Branco, Portugal

10H00 -10H20 Fenoles, o-difenoles y flavonoides en mieles de madroño,

Sandra Osés, Burgos, Espanha

10H20 - 10H40 Controlo de qualidade do mel de rosmaninho: Comparação do desempenho de FTIR-ATR e FT-Raman,

António Santos, Lisboa, Portugal

10H40 - 11H00 Uma língua electrónica para a discriminação da origem floral do mel,

Youssef Elamine, Fez, Marrocos 11H00 - 11H30 Pausa para café

Moderador Ofelia Anjos, Castelo Branco, Portugal

11H30 - 11H50 Pólen Apícola: controlo de qualidade e legislação,

M. Graça Campos, Coimbra, Portugal

11H50 - 12H10 Influencia del manejo del colmenar en la composición de impurezas y otros contaminantes del propóleos,

Félix Jorge, Leon, Espanha

12H10 - 12H30 Valorização e potenciais aplicações de uma amostra de própolis português da Beira Alta,

Ana Moreira, Braga, Portugal

12H30 - 12H50 A composição química da feromona de alarme produzida pela abelha ibérica (Apis mellifera iberiensis),

Soraia Falcão, Bragança, Portugal

12H50 - 13H00 Debate

13H00 - 14H00 Almoço 14H00 - 15H00 Sessão Posters

Moderador José Luís Herguedas, Guadalajara, Espanha

15H00 - 15H20 Avaliação de alimentos comerciais utilizados em apicultura,

Raulene Lobo, Vila Real, Portugal

15H20 - 15H40 ¿Puede el almidón suplir la deficiencia de otros componentes en las preferencias de pecoreo de la abeja?,

Amelia González-Porto, Guadalajara Espanha

15H40 - 16H00 Influência do peso à emergência na aceitação e desempenho de abelhas rainhas Apis mellifera,

José Teixeira, Vila Real, Portugal

16H00 - 16H30 Coffee break

Moderador Paulo Russo, Portugal

16H30 - 16H50 Análise nutricional de suplementos energéticos para abelhas,

Andreia Vanessa Bragança, Portugal

16H50 - 17H10 Hibee vs alimentação energética: impacto na produção de mel,

Azucena Marques, Lisboa Portugal

17H10 - 17H30 Relações genéticas e fenotípicas para peso e medidas morfométricas em rainhas Apis mellifera iberiensis,

André Halak, Mangualde

17h30 Actuação da Phartuna

20H30

Jantar do Congresso - Quinta das Lágrimas, Coimbra (Saída do Autocarro da FFUC às 19H30) Evento Cultural com o Grupo de Teatro de São Teotónio

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 20 Sábado 03-02-2018

Moderador Maria da Graça Campos, Coimbra, Portugal

9H20 - 10H00

Sessão Plenária SP4 Contribuições para a profissionalização da apicultura brasileira pelo sistema de educação a distância

Lídia Barreto, Taubaté, Brasil

10H00 - 10H20 Plataforma geoApis – disponibilizando conhecimento sobre a atividade de criação de abelhas

Kátia Aleixo, Sertãozinho, Brasil

10H20 - 10H40 O impacto da composição da paisagem em zonas agrícolas no desenvolvimento das colmeias – uma abordagem multifactorial

Nuno Capela, Coimbra, Portugal

10H40 - 11H00 Acção regenerativa do mel aplicado sobre uma ferida de difícil cicatrização numa cadela com fractura tibial,

Nádia Ferreira, Marinha Grande, Portugal 11H00 - 11H30 Coffee break

Moderador Miguel Vilas-Boas, Bragança,Portugal

11H30 - 11H50 O mercado do mel em Portugal: uma visão dinâmica

Paula Cabo, Bragança, Portugal

11H50 - 12H10 Avaliação da qualidade de aguardente de mel: Potencialidade das utilizações de técnicas de espectroscopia de infravermelho,

Ofélia Anjos, Castelo Branco, Portugal

12H10 - 12H30 Relação entre o teor de minerais e a cor da água-mel do sul de Portugal (Alentejo e Algarve),

Teresa Cavaco, Faro, Portugal

12H30 - 12H50 Cerimónia de encerramento/Conclusões do Congresso

Francisco Veiga (Director da FFUC), Manuel Gonçalves (Presidente da FNAP),

(INIAV),

Mª Graça Campos (Presidente do CIA2018)

13H30 14H30

Saída do Autocarro para a Mealhada Almoço Mealhada

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(23)
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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 23

SP 1. ABELHAS MELÍFERAS COMO ACTORES NO

PROCESSO DE POLINIZAÇÃO

Henrique M.V.S. Azevedo-Pereira

1*

, Nuno Capela

1

, Sílvia Castro

1

1Centro de Ecologia Funcional, Universidade de Coimbra, Departamento de

Ciências da Vida, Calçada Martim de Freitas, 3000-456 Coimbra, PORTUGAL

* henrique.a.pereira@uc.pt

A polinização é um processo vital para o funcionamento e sustentabilidade de muitas culturas importantes e, por consequência, dos ambientes terrestres. Este processo é assegurado por inúmeros actores, bióticos e abióticos, sendo que os insectos são os que desempenham um papel mais importante neste processo. Nos últimos anos têm sido reportadas inúmeras perdas de abelhas melíferas e outros insectos polinizadores, o que pode comprometer os serviços de ecossistemas agrícolas. De facto, a falha neste serviço de polinização é vista como uma ameaça importante para a sobrevivência a longo prazo das plantas. Existe uma enorme preocupação com este tema, principalmente relacionada com as abelhas melíferas (Apis mellifera L.), que são as abelhas mais comummente gerenciadas no mundo, sendo um recurso crítico para a segurança agrícola e alimentar mundial. As razões para esse declínio foram estudadas nos últimos anos, focando não apenas as doenças, mas principalmente os efeitos de fitofármacos, alterações de paisagem e climáticas, etc. Desta forma, torna-se importante compreender os torna-serviços de polinização detorna-sempenhados não apenas pelas abelhas melíferas como pelos restantes polinizadores, que efeito tem na produtividade agrícola, quais os factores que podem influenciar negativamente este processo, e o que está a ser feito para reverter ou minimizar esta perda generalizada de polinizadores.

(25)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 24

SP 2. ADAPTACIÓN A LOS CAMBIOS CLIMÁTICOS DE LA

ESTRATEGIA DE CONTROL CONTRA LA VARROOSIS

Antonio Nanetti

*

, Elisa Gianessi, Ilaria Cardaio, Giovanni Cilia, Pedro E.

Jarmela

1CREA-AA Centro di Ricerca Agricoltura e Ambiente, Consiglio per la Ricerca in Agricoltura e l’Analisi dell’Economia Agraria, Bologna, Italia.

* antonio.nanetti@crea.gov.it

El concepto normalmente usado en el control de la varroa se basa sobre la combinación de un tratamiento invernal y de uno estivo. El pivote de la estrategia es el tratamiento de invierno, que permite lograr una eficacia muy alta gracias a la interrupción de la puesta de cría que ocurre en la estación fría. Gracias a ella los parásitos se ven obligados a pasar a una condición forética, lo que los pone más vulnerables a los tratamientos acaricidas. Sin embargo, el rápido crecimiento de la poblacion infestante hace que sea necesario intervenir en el verano; este tratamento se realiza a menudo reproduciendo artificialmente la condición antes mencionada de ausencia de cría mediante el uso de sistemas apropiados de enjaulado de la reina. Los apicultores detectan cada vez más la presencia de cría invernal. El fenómeno es normal en áreas del sur con clima cálido, pero al parecer eso ocurre más y más a menudo también en el norte. Se reputa que esta condición sea relacionada con los cambios climáticos, aunque debe considerarse el posible rol de otros factores. Esta situación requiere la implementación de medidas de adaptación dirigidas a restaurar las condiciones favorables para el desarrollo de una alta eficacia acaricida. Para satisfacer esta necesidad, se llevaron a cabo las dos pruebas que se describen a continuación.

 Interrupción artificial de la cría invernal. Se ensayaron los efectos del enjaulado de las reinas en jaulas diseñadas para el uso invernal. Al conseguir la condición de ausencia total de cría, las colonias se trataron con Api-Bioxal (ácido oxálico dihidrato). En el apiario se formaron grupos de colonias con diferente duración del enjaulado (23, 76 y 93 días, más un grupo control sin enjaular) para poder medir el posible efecto sobre el desarrollo de las colonies durante el invierno.

No se evidenciaron diferencias significativas en la supervivencia de las reinas confinadas por diferentes períodos y en la fuerza de las las colonias (número de abejas adultas y superficie de cría) en relación con los grupos. En general no se mostraron problemas de tolerabilidad relacionados a la técnica o al periodo de enjaulado; sin embargo, durante la prueba la jaula con la reina se desplazó de acuerdo con los movimientos del racimo invernal.

 Estudio preliminario sobre una nueva estrategia de tratamiento contra la varroa. Con esta prueba, se probó un protocolo de tratamiento basado sobre un calendario alternativo. La mencionada estrategia de invierno-verano se comparó con una de primavera-otoño. Se evidenciaron efectos positivos sobre el control de las infestaciones en colonias tratadas con la nueva estrategia que, por otro lado, cosecharon significativamente menos miel que las del grupo opuesto. El calendario alternativo también se mostró útil en el control del enjambramiento, mientras no se evidenciaron diferencias claras en los parámetros de desarrollo de las colonias en relación al grupo. Al momento los resultados se consideran preliminarios, necesitando confirmación en años y condiciones diferentes.

Agradecimientos: las pruebas mencionadas se realizaron con la parcial contribución economica de la Región Emilia-Romagna (Reg. (UE) 1308/2013).

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 25

SP 3. SOBRE LA METODOLOGÍA EN LOS ESTUDIOS

MELISOPALINOLÓGICOS

Estefanía Sánchez

1,2

*, David Rodríguez

1,2

, Silvia Sánchez

1

, Ester Vega

1

&

José Sánchez

1,2

1Instituto Hispano Luso de Investigaciones Agrarias (CIALE) de la Universidad de Salamanca (España).

2Departamento de Botánica y Fisiología Vegetal de la Universidad de Salamanca (España)

* fani_sanchez@usal.es

Con el objetivo de catalogar botánicamente las mieles y determinar su origen geográfico, se realizan tanto análisis cuantitativos como cualitativos del sedimento botánico, de gran importancia en los procesos de control de calidad.

A nivel cuantitativo, además de presentar el método que habitualmente empleamos en nuestro laboratorio [1], múltiples son las metodologías empleadas hasta la fecha para su realización, si bien, todas ellas se basan en establecer el número de granos de polen y elementos de mielada por unidad de peso, generalmente 10 g de miel. De este modo, las mieles se clasifican atendiendo a diferentes clases establecidas por Maurizio en 1939 [2]. Nuestra propuesta consiste en reducir las clases a tres: mieles con bajo, alto y contenido intermedio en polen.

En el análisis cualitativo empleamos, con carácter general, técnicas basadas en la acetólisis propuesta por Erdtman en 1960 [3], dado que la mayoría de las descripciones en la literatura científica están hechas sobre material acetolizado. Si bien, creemos que el método debe ser lo más simplificado posible a fin de que todos los laboratorios implicados en este tipo de análisis puedan ser capaces de realizarlo. Sin embargo, es imprescindible que la identificación de los tipos polínicos, así como la interpretación de los resultados, los lleve a cabo personal especializado ya que dependen en gran medida de la formación y la experiencia del técnico que los realice. En ese sentido, consideramos, además, que la elaboración de una palinoteca propia debe ser herramienta imprescindible y complementaria a la consulta de diferentes claves y atlas polínicos, tanto de flora autóctona como exótica, atendiendo siempre a los tipos polínicos definidos y teniendo en cuenta que pueden presentar diferente rango taxonómico.

Bajo nuestro criterio, se deben contar e identificar un número mínimo de 500 granos de polen por muestra para certificar el origen botánico de una miel. Si bien, el número quizás debería ser superior si se pretende definir el origen geográfico, a fin de no ignorar ningún grano de polen que pueda actuar como marcador geográfico. En cualquier caso, debe estudiarse el espectro polínico completo de la miel; sin embargo, para la determinación de la monofloralidad se eliminarán del espectro, los tipos polínicos exclusivamente poliníferos indicando los porcentajes de representación, con respecto al número total de granos procedentes, únicamente, de especies nectaríferas, ya que son las que realmente contribuyen a la formación de una determinada miel. Es por ello, que consideramos de vital importancia la catalogación de los diferentes tipos polínicos en políniferos y/o nectaríferos antes de abordar cualquier ensayo o análisis de miel.

[1] J. Sánchez, B. Baldi. Características microscópicas y origen botánico. In: B. Baldi (ed) La miel. Una mirada científica. EDUNER. Universidad Nacional de Entre Ríos, Córdoba, pp 1-221 (2010).

[2] A. Maurizio. Untersuchungen zur quantitativen pollenlyse des honing. Mitt Lebensmittelunters Hyg,

30, 27–69 (1939).

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 26

SP 4. CONTRIBUIÇÕES PARA A PROFISSIONALIZAÇÃO DA

APICULTURA BRASILEIRA PELO SISTEMA DE EDUCAÇÃO A

DISTANCIA

Lidia Barreto

1,

Lídia Maria Ruv Carelli Barreto, Márcia Regina Oliveira,

Lisa Alvareli, João Carlos Nordi

1Coordenador do Centro de Estudos Apícolas, UNITAU - Universidade de Taubaté,

Brazil.

lidiaunitau@gmail.com

O Brasil é considerado um país com dimensões continentais, pois apresenta extensão territorial de 8.514.876 Km2. Sua área corresponde a, aproximadamente, 1,6% de

toda a superfície do planeta, ocupando 5,6% das terras emersas do globo, 20,8% da área de toda a América e 48% da América do Sul. É o quinto maior país do planeta, só é menor que os territórios da Rússia, Canadá, China e Estados Unidos, respectivamente. Para se ter noção da dimensão do Brasil, citamos o exemplo do município de Altamira, localizado no Estado do Pará, com uma área de 159.695, 938 km², superando a extensão territorial de vários países como Irlanda, Islândia, Portugal e Suíça.

A população brasileira passa um pouco de 207,7 milhões de habitantes com uma taxa de crescimento populacional de 0,77% (IBEGE 2017). O estado mais populoso fica na região sudeste o Estado de São Paulo com 45,1 milhões de habitantes, concentrando 21,7% da população do País. Roraima, localizado no norte brasileiro é o estado menos populoso, com 522,6 mil habitantes,0,3% da população total. Os estados onde a população está diminuindo são os estados do sul e as regiões que mais crescem na densidade populacional são os localizados no nordeste Brasileiro. Existe uma projeção que haverá 10 milhões a mais de empregos do que de trabalhadores em um futuro próximo. 80 % de novos empregos vão requerer educação pós-ensino médio e treinamento. O conhecimento médio de uma empresa cresce de 50% a 80% por ano e esse tipo de crescimento é exponencial. De 80% a 90% do conhecimento necessário para uma pessoa realizar suas tarefas diárias é obtido através do “aprendizado on-the-job”, e apenas de 10% a 15% é obtido por meio da aprendizagem formal.

Estima-se que no Brasil o número de apicultores seja aproximadamente em 350.000, a grande maioria surgida de uma formação cultural familiar trazida pelos alemães e italianos tais descendentes concentrados no sul do país espalharam-se aos poucos para outras regiões do país. Porem a partir do processo de africanização das abelhas necessitou-se a reconstrução total das técnicas de produção, tornando-se o ano de 1956 o marco da apicultura científica e tecnológica do país.

A medida que ocorria a africanização no país, mesmo com todo desenvolvimento técnico-científico, esbarrava-se na diversidade climática e nos diferentes biomas, em virtude da sua localização e grande extensão. Os principais climas do Brasil são: equatorial, tropical, semiárido, tropical de altitude, tropical atlântico e subtropical e os 5 biomas divididos em Caatinga, Campos, Cerrado, Floresta Amazônica, Mangues, Mata Atlântica, Mata de Araucária, Mata de Cocais e Pantanal, diversidade esta que por sua vez, proporcionou um maior refinamento genético e fenotípico de nossa abelha africanizada.

O Centro de Estudos Apícolas da Universidade de Taubaté atento às demandas da apicultura e meliponicultura nacional, e por natureza vocacional, empreendeu na formação do apicultor e meliponicultor pelo Sistema de Educação a distância, sendo

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 27

hoje a única instituição com os dois mais importantes e exclusivos cursos na modalidade EAD, em Apicultura e Meliponicultura. Que com êxito vem auxiliando a um grande número de apicultores brasileiro em sua profissionalização.

A Educação a distância no ensino da apicultura iniciou-se em 2005, quando criou-se a primeira turma de Pós-Graduação “Lato Sensu” pelo Sistema de Educação a Distância da Universidade de Taubaté. O curso tinha como objetivo a formação das lideranças das diversas regiões brasileiras que permanece em funcionamento pleno até o presente ano atraindo também lideranças de alguns países latino-americano como Argentina, Bolívia e Colômbia. A medida que o referido curso aprimorava-se e expandia para todos os estados do Brasil, verificou-se grande demanda por um curso de graduação pelo sistema de educação a distância. Em 2013 lançou-se o Curso de Graduação a Distância denominado “Tecnólogo em Apicultura e Meliponicultura” que no presente ano recebeu o reconhecimento do Ministério de Educação- MEC com a nota 4, sendo que a nota máxima emitida pelo referido ministério é a nota 5. No presente ano o curso encontra-se em franca expansão já implantado no Estado da Bahia e a ser implantado no estado do Pará e Santa Catarina. Tem sido desafiador adaptar-se aos mais diversos sotaques brasileiros, mas o ponto em comum que são as abelhas tem ajudado a solucionados todas as nossas diferenças.

Os cursos de Pós-Graduação em Apicultura e Meliponicultura e o Tecnólogo em Apicultura e Meliponicultura tem ajudado o país a se desenvolver profissionalmente, uma vez que é diverso em suas disciplinas ministradas, bem como o público-alvo atendido que tem transformado o produtores das diversas regiões de origem de nosso alunado.

As disciplinas ministradas nos dias atuais no curso de Pós Graduação em Apicultura e Meliponicultura pelo Sistema EAD são:

Apicultura Avançada:  Meliponicultura

 Tecnologia da Produção e do Processamento  Qualidade e Certificação dos Produtos da Colmeia  Sanidade e Melhoramento Genético

Tópicos Especiais:

 Biotecnologia e Alimentação Nutraceutica

 Economia Criativa e Empreendimentos Solidários  Flora Apícola e Polinização

 Empreendedorismo e Sustentabilidade Carga horária total de 360 horas

As disciplinas ministradas nos dias atuais no curso de Tecnólogo em Apicultura e Meliponicultura pelo Sistema EAD são:

 Apicultura-Aspectos Biológicos  Apicultura de precisão

 Apiculturismo, Associativismo e Cooperativismo  Biotecnologia

 Cadeia e Arranjo Produtivo local

 Controle de qualidade de produtos apícolas  Custos e formação de preços

 Educação Ambiental para a sustentabilidade  Empreendedorismo

 Ética e Responsabilidade Social  Flora apícola e polinização

(29)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 28  L egislação Apícola e Meliponícola  Meliponicultura- Aspectos biológicos Optativa

 Produção de Rainhas  Sanidade apícola

 Sistemas agroflorestais (SAF)

 Tecnologia de Produção e de processamento apícola

 Usos e aplicações dos produtos apícolas como Nutrocêuticos e Apterápicos  Vendas e Negociação no Agronegócio

Optativas

 Linguagem Brasileira de Sinais-LIBRAS  Plano de negócios

 Plantas medicinais, aromáticas e condimentares  Práticas de Leitura e escrita em língua portuguesa  Carga horária total de 2000 horas

A plataforma usada para ambos os cursos é a Plataforma Moodle. O Sistema de Educação a Distância não dispensa os momentos presenciais, que podem ser uma visita técnica, estágios em a laboratórios de controle de qualidade de produtos apícolas, manejo em apiários e Meliponário dentre outros. Acreditando que para um país como o Brasil o modelo é um dos mais modernos e eficientes sistemas capaz de atingir, mobilizando a muitos, para realização das mudanças necessárias em direção a profissionalização da Apicultura e Meliponicultura Brasileira.

(30)

Biodiversidade e Polinização

Comunicações Orais

(31)
(32)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 31

O. 1.01 APICULTURA E O USO DE PESTICIDAS. QUE

RISCOS?

Cristina Amaro da Costa

1 *

1Departmento de Ecologia e Agricultura Sustentável, Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Viseu

* amarocosta@esav.ipv.pt

Em Portugal, a apicultura é uma atividade tradicionalmente ligada à agricultura, encarada, muitas vezes, como um rendimento complementar das explorações [1]. O desaparecimento de abelhas que se assiste a nível global é uma preocupação dos apicultores e da comunidade científica e técnica, sendo que diversos estudos sugerem que o uso de pesticidas será uma das causas para a sua mortalidade, hoje referida com grande ênfase nos Estados Unidos e em vários países europeus, incluindo Portugal [2,3,4].

A prática de uma apicultura extensiva, como se verifica em Portugal, em que cerca de 30% os apiários que se inserem em áreas de risco devido ao uso de pesticidas (envolvência dominada por culturas anuais, vinha e pomares, onde o uso de pesticidas é elevado e as práticas agrícolas e apícolas não são as mais seguras) aumenta o risco de toxidade para abelhas e pode estar relacionados com a morte de enxames.

De facto, os pesticidas (incluindo os de uso agrícola e veterinário) causam um conjunto de efeitos secundários, incluindo a morte (efeitos letais) ou a alteração de diversos aspetos da biologia/fisiologia e comportamento (efeitos subletais) de organismos não alvo, como as abelhas [5]. Entre os efeitos subletais, muitas vezes decorrentes de uma exposição contínua e a longo prazo aos pesticidas, referem-se a capacidade reprodutiva, longevidade, diminuição da capacidade de escaparem a predadores e de procurarem e/ou localizarem alimento ou localizarem as colmeias [6,7].

Neste sentido, apresentam-se algumas considerações relativas aos efeitos secundários e consequências do uso de pesticidas para as abelhas e seus produtos e propostas de avaliação do potencial de risco devido ao uso de pesticidas associado às explorações agrícolas na envolvência dos apiários. Referem-se, ainda, algumas das práticas agrícolas e apícolas que poderão ser adotadas para minimizar os riscos referidos e que serão essenciais para a produção de mel e de outros produtos da colmeia com segurança.

[1] GPP, Revista de Apicultura “O apicultor”, 83, 3-8 (2015).

[2] Ż. Bargańskaa, M. Ślebiodab, J. Namieśnika, Food Control, 31(1), 196–201 (2013).

[3] S. Panseri, A. Catalano, A. Giorgi, F. Arioli, A. Procopio, D. Britti, L.M. Chiesa, Food Control, 38, 150–156 (2013).

[4] A.B. Barron, Current Opinion in Insect Science, 10: 45–50 (2015). [5] L. Torres, Revista de Ciências Agrárias, 35(2), 43-52 (2012).

[6] N. Desneux, A. Decourtye, J.M. Delpuech, Annual Review of Entomology, 52, 81-106 (2007).

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 32

O. 1.02 IMPACTE DO INSETICIDA EPIK EM POPULAÇÕES DE

ABELHA DO MEL, Apis mellifera L.

Diana Duarte

1

, André Halak

2

, Teresa Maria Vasconcelos

1,3

1Departamento de Ambiente, Instituto Politécnico de Coimbra

2Lousãmel, Cooperativa Agricola dos Apicultores da Lousã e Concelhos Limitrofes 3CERNAS – Centro de Estudos em Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade

tvasconcelos@esac.pt

A abelha do mel, Apis mellifera L., é um inseto ecológica e economicamente relevante. É responsável pela polinização de diversas plantas e proporciona diversos produtos apícolas de interesse para o homem. A sua atividade forrageira de néctar, pólen e água [1] expõe-na à ação direta e indireta dos produtos fitofarmacêuticos utilizados no controle de inimigos de culturas agrícolas e florestais.

Presentemente, a floresta portuguesa é dominada pelo eucalipto, Eucalyptus globulus Labill, uma espécie cultivada intensivamente. O eucalipto apresenta diversos inimigos entre os quais se salienta o gorgulho, Gonipterus platensis Marelli, pela severidade dos danos causados. O controlo e a minimização dos danos causados por esta praga são realizados recorrendo a métodos físicos, culturais, biológicos e químicos. Em Portugal, o tratamento químico homologado para esta cultura é o Epik [2], um inseticida do grupo dos nicotinoides de ação sistémica e translaminar e cuja substância ativa, a acetamiprida, é considerada pouco tóxica para a abelha do mel. Contudo, tem vindo a ser demonstrado que os neonicotinoides, a longo prazo, destroem o sistema nervoso das abelhas [3]e que a nicotina existente neste produto as vicia e as impele a frequentarem plantas que tenham sido alvo deste tipo de tratamento.

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação do inseticida Epik, por contacto e ingestão da dose recomendada, na mortalidade direta e de longo termo das abelhas.

Realizaram-se ensaios para avaliar o efeito da absorção do inseticida Epik, por contacto e ingestão, na dose recomendada para a cultura, na mortalidade de abelhas e determinou-se a dose letal. Foram ainda avaliadas as alterações causadas pela aplicação deste inseticida na expressão génica das abelhas utilizando o perfil eletroforético das proteínas.

Os resultados obtidos mostraram que o inseticida causa maior mortalidade nas abelhas por contacto e que a expressão génica das abelhas foi alterada.

[1] Oldroyd, B. P., “What's killing American honey bees?” Plos Biology, 5, 1195-1199 (2007). [2] ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, “Plano de Controlo para o insecto Gonipterus platensis (gorgulho-do-eucalipto) (2014).

[3] Johnson, R. Ellis, M. Mullin, C. Frazier, M., "Pesticides and honey bee toxicity”, Apidologie, 312-331 (2010).

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COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 33

O. 1.03 USO E EFEITOS DE AGROTÓXICOS DE

CITRICULTURA SOBRE Apis mellifera: LEVANTAMENTO DE

PRINCÍPIOS ATIVOS NA REGIÃO DE MATÃO (SP), BRASIL.

Amanda Cerqueira

1 *

, Rodolfo A. de Figueiredo

1

1Departmento de Ciências Ambientais (DCAm) do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

* ac.cerqueiraamanda@gmail.com

A apicultura brasileira é de grande relevância perante o âmbito social, econômico e ambiental, e ganha destaque na produção de alimentos pelo serviço de polinização em culturas agrícolas de interesse mundial como a citricultura. Em contrapartida, o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos e autoriza a aplicação de princípios ativos banidos em grandes nações por serem altamente tóxicos aos agentes polinizadores. O Brasil possui relativa extensão de pomares de laranja e obtêm grande produção de mel de laranjeira a partir do híbrido africanizado mais resistente as adversidades sanitárias que afetam as abelhas Apis sp. Porém, apicultores da região de Matão (SP) relataram perdas de colônias e/ou apiários inteiros após a pulverização aérea em localizadades próximas a monoculturas de cana-de-açúcar e laranja [1] em pesquisa prévia. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo o levantamento dos principais princípios ativos utilizados por agroindústrias citrícolas da região de Matão (SP) e a discussão dos efeitos sobre Apis mellifera. O contato com os responsáveis agrônomos das empresas foi realizado em 2016 e formalizado através de um Termo de Responsabilidade. Amostras de agrotóxicos devidamente identificadas foram doados apenas pelas agroindústrias citrícolas que aceitaram participar do estudo, não sendo possível a participação de empresas canavieiras. Dentre os produtos obtidos destaca-se o Imidacloprid e Thiamethoxam (neonicotinóides, aplicados tanto nas sementes como no solo e folhas), Chlorpyrifos, Dimethoate e Malathion (organofosforados). A toxicidade da maioria dos agrotóxicos se deve ao fato de serem compostos orgânicos com característica de hidrofobicidade, o que confere-lhes a capacidade de bioacumulação ou bioconcentração em organismos vivos [2]. Os neonicotinóides são produtos sistêmicos e podem se acumular no néctar e no pólen das flores, sendo assim ingeridos ou carregados pelas abelhas [3], resultando em problemas fisiológicos e comportamentais das operárias e/ou da colônia. Vários foram os estudos encontrados que relatam efeitos dos agrotóxicos obtidos em doses subletais em Apis mellifera. Descrições da literatura como grande quantidade de abelhas mortas próximo às colmeias, crias mortas no fundo da caixa, diminuição da população e da produção de mel são também relatados por apicultores da região citrícola em estudo, além das constatações de cheiro forte de veneno e observação de pulverização aérea fora das recomendações [1]. O atual cenário agrícola brasileiro é enaltecido no âmbito financeiro, porém a toxicidade e quantidade dos produtos permitidos e utilizados no campo é de potencial risco aos polinizadores, ao meio ambiente e a atividade apícola, expressiva no país e no mercado mundial. Cabe aos órgãos responsáveis a adoção de medidas e políticas públicas que valorizem e reconheçam efetivamente a atividade apícola brasileira e garantam a proteção ambiental. Faz-se considerável a restrição de venda e uso de agrotóxicos pela proibição de princípios ativos de maior periculosidade ambiental, como os neonicotinóides e os organosfosforados, a começar pela pressão de países consumidores conscientes dos riscos desses produtos

para saúde ambiental e humana.

[1] CERQUEIRA, A.; FIGUEIREDO, R. A. Percepção ambiental de apicultores: Desafios do atual cenário apícola no interior de São Paulo. Acta Brasiliensis, v. 1, n. 3, p. 17-21 (2017).

[2] JARDIM, I. C. S. F.; ANDRADE, J. A. Resíduos de agrotóxicos em alimentos: uma preocupação ambiental global – um enfoque às maçãs. Química Nova, v.32, n.4, p. 996-1012 (2009).

[3] LIMA, M. C.; ROCHA, S. A. Efeitos dos agrotóxicos sobre as abelhas silvestres no Brasil: proposta metodológica de acompanhamento. Brasília: Ibama, 88 p (2012).

(35)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 34

O. 1.04 ACERCA DEL PAPEL MELÍFERO DE LAS CISTÁCEAS

David Rodríguez

1,2

*, Estefanía Sánchez

1,2

, José Ángel Sánchez

1,2

, Ester

Vega

1

, Silvia Sánchez

1

& José Sánchez

1,2

1Instituto Hispano Luso de Investigaciones Agrarias (CIALE), Universidad de Salamanca (España).

2Departamento de Botánica y Fisiología Vegetal, Facultad de Biología, Universidad de Salamanca (España)

* droc@usal.es

La familia de las cistáceas comprende 5 géneros y 63 especies sufruticosas, arbustivas o herbáceas en la península Ibérica, ocupando diversos tipos de emplazamientos, ya sea sobre sustratos ácidos o básicos, y formando parte de diferentes comunidades vegetales como matorrales o bosques aclarados de fagáceas, preferentemente en lugares fuertemente soleados en los meses primaverales y estivales. En su morfología floral cabe destacar la presencia de flores abiertas con un disco nectarífero sobre el que se asientan los estambres [1].

Esta familia botánica constituye un recurso alimenticio para numerosos insectos [2], entre ellos, la abeja de la miel (Apis mellifera Linnaeus, 1758), de donde obtienen numerosos granos de polen que permiten a su vez conformar cargas de polen de una coloración amarillenta-anaranjada. No obstante, estas plantas también producen néctar [2], sobre todo en el caso del género Cistus L., por lo que cabría esperar que dicho néctar pudiera formar parte de la miel elaborada en la colmena por la abeja. En este caso, sería consecuente considerar a estas especies como melíferas dentro del análisis botánico de mieles de néctar, así como en las delimitaciones consiguientes para la catalogación de la monofloralidad y en los porcentajes de representación que deberían tenerse en cuenta para poder etiquetar una muestra como miel de cistáceas, jaras, jarillas, jaguarzos, etc.…

Hasta el momento se han realizado varios estudios acerca de la biología reproductiva de diferentes especies de cistáceas, producción de néctar y su disponibilidad para distintos grupos de insectos, especialmente la abeja de la miel [2, 3, entre otros]. Estos trabajos ponen de manifiesto que las especies del género Halimium (Dunal) Spach., no producen néctar, si bien las plantas productoras de néctar, principalmente del género Cistus, poseen concentraciones elevadas de azúcar por cantidad de néctar, lo cual condiciona una mayor viscosidad y una menor disponibilidad para los insectos. Este hecho está influido también por la forma de sus flores, pues pueden presentar ovarios pubescentes que absorban cantidades de polen por capilaridad, así como por localizarse en ambientes soleados con alta evaporación. Por todo ello, estimamos que la aportación de néctar en la producción de miel por la abeja de la miel es poco relevante, en condiciones de mayor humedad, o prácticamente inexistente ambientes soleados y cálidos, por lo que recomendamos su encuadre dentro de los tipos poliníferos a la hora de realizar los análisis botánicos de mieles de néctar.

[1] F. Muñoz Garmendia, C. Navarro. Cistaceae. In: S. Castroviejo, C. Aedo, S. Cirujano, M. Laínz, P. Montserrat, R. Morales, F. Muñoz Garmendia, C. Navarro, J. Paiva & C. Soriano (eds.). Flora iberica 3. Real Jardín Botánico, CSIC, Madrid, pp. 318-436 (1993).

[2] P. L. Ortiz. The Cistaceae as food resources for honey bees in SW Spain. J. Apic. Res., 33 (3), 136-144 (1994).

[3] Y. Manetas & Y. Petropoulou. Nectar Amount, Pollinator Visit Duration and Pollination Success in the Mediterranean Shrub Cistus creticus. Ann. Bot., 86, 815-820 (2000).

(36)

COIMBRA, 1 A 3 DE FEVEREIRO 2018 - 35

O. 1.05 ÓLEOS ESSENCIAIS DE DAUCUS CAROTA:

MARCADORES QUIMIOTAXONÓMICOS E AGENTES

BIOATIVOS

Jorge M. Alves-Silva

1

, Mónica Zuzarte

2

, Maria José Gonçalves

3

, Carlos

Cavaleiro

3

, Teresa Cruz

2

, Lígia Salgueiro

3,*

1 CNC.IBILI, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra, Azinhaga de Sta

Comba, 3000- 354 Coimbra, Portugal

2 CNC.IBILI, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Azinhaga de Sta

Comba, 3000-354 Coimbra, Portugal

3 CIEPQPF, Faculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra, Azinhaga de Sta

Comba, 3000-354 Coimbra, Portugal

* ligia@ff.uc.pt

Apiaceae é uma família botânica numerosa, amplamente distribuída, representada por 2500-3700 espécies, muitas delas aromáticas e melíferas. A taxonomia desta família é extremamente complexa, como é evidenciado por exemplo, com o género Daucus, particularmente com a espécie D. carota [1]. Este taxon é muito polimórfico e vegeta em diversos ecossistemas pelo que estão descritos vários taxa intraespecíficos. Estão descritas nove subespécies de D. carota para a Península Ibérica [2], estando cinco subespécies representadas em Portugal Continental, onde apenas quatro são nativas: D. carota L. subsp. carota; D. carota L. subsp. maximus (Desf.) Bal; D. carota L. subsp. gummifer Hook (Syme). e D. carota L. subsp. halophilus (Brot.) A. Pujadas, sendo a última um endemismo português. A distinção entre estes taxa baseada na análise das características morfológicas apresenta alguma complexidade, o que ocorre, no geral, em muitas Apiaceae. Assim, outros carateres como por exemplo, o conteúdo de DNA e a composição dos óleos essenciais podem ser preciosos auxiliares na distinção destes taxa intraespecíficos. Na verdade, a composição química de óleos essenciais tem sido referida como um importante marcador quimiotaxonómico [3]. Neste âmbito, um dos objetivos deste estudo consiste em ilustrar a importância dos óleos essenciais na distinção dos taxa acima mencionados. Por outro lado, atendendo às bioatividades já descritas para algumas espécies de Daucus, pretendeu-se demonstrar as potencialidades medicinais de um dos taxa mais distribuídos em Portugal, Daucus carota subsp. carota. Os nossos resultados demostraram que o óleo essencial desta subespécie inibe o crescimento de várias estirpes de bactérias e fungos. Além disso, é capaz de causar a rutura de biofilmes pré-formados de Candida albicans assim como inibir a formação do tubo germinativo, ambos fatores de virulência desta levedura patogénica. Por outro lado, o óleo essencial apresenta propriedades anti-inflamatórias demonstradas pela capacidade de reduzir a produção de óxido nítrico em macrófagos ativados. Por último, em concentrações biologicamente ativas o óleo essencial não apresenta toxicidade em diversas linhas celulares testadas, nomeadamente queratinócitos, células epiteliais alveolares, hepatócitos e macrófagos. No geral, os resultados promissores obtidos neste trabalho elucidam o potencial bioativo de D. carota subsp. carota abrindo novas perspetivas para a sua futura valorização e uso comercial.

[1] Tavares AC, Loureiro J, Castro S, Coutinho AP, Paiva J, Cavaleiro C, et al. Biochem Syst Ecol, 55 (2014)

[2] Castroviejo S, Nieto Feliner G, Jury SL, Herrero Nieto A. Flora iberica. Vol. X. Araliaceae-Umbelliferae. Real Jardín Botánico, CSIC, Madrid (2003)

[3] Nogueira T, Marcelo-Curto MJ, Figueiredo AC, Barroso JG, Pedro LG, Rubiolo P, et al. Biochem Syst Ecol, 36, 1 (2008).

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