INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO
ADSON AISLAN NOVAES BALBINO ALBERTO FREDERICO SALUME COSTA
BRIAN EGÍDIO SILVA TEIXEIRA
RELATÓRIO DOS ENSAIOS DE CONCRETO
VITÓRIA JUNHO, 2010.
ADSON AISLAN NOVAES BALBINO ALBERTO FREDERICO SALUME COSTA
BRIAN EGÍDIO SILVA TEIXEIRA
RELATÓRIO DOS ENSAIOS DE CONCRETO
VITÓRIA JUNHO, 2010.
Relatório dos ensaios de concreto realizados em laboratório apresentado ao professor Ronaldo Feu Rosa Pacheco, da disciplina de Laboratório de Solos e Asfalto III do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – IFES, para obtenção de pontos para aprovação parcial no sétimo semestre do Curso Técnico de Infra-Estrutura de Vias de Transporte e Estradas.
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SUMÁRIO
SUMÁRIO ... I LISTA DE FIGURAS... III LISTA DE TABELAS ...IV
1.0 - INTRODUÇÃO... 1
2.0 – CÁLCULO DA DOSAGEM DE CONCRETO... 2
2.1–DADOS INICIAIS... 2
2.2–RESISTÊNCIA DO CONCRETO AOS 28 DIAS DE CURA... 3
2.3–RELAÇÃO ÁGUA-CIMENTO (A/C) ... 3
2.4–CONSUMO DE ÁGUA NA MISTURA (CA) ... 4
2.5–CONSUMO DE CIMENTO NA MISTURA (CC) ... 5
2.6–CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO NA MISTURA (CG) ... 5
2.7–CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO (CM)... 6
2.8–APRESENTAÇÃO DO TRAÇO... 7
2.9–QUANTIDADE DE MATERIAL EM CADA CORPO DE PROVA... 7
2.9.1 – Volume dos cilindros... 7
2.9.2 – Quantidade de material no cilindro de 15X30 cm... 8
2.9.3 – Quantidade de material no cilindro de 10X20 cm... 9
2.9.4 – Quantidade total... 10
3.0 – ENSAIO DE PRODUÇÃO DE CONCRETO ... 11
3.1–APARELHAGEM... 11
3.2–MATERIAL... 11
3.3–PROCEDIMENTO... 11
4.0 – DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE ... 13
4.1–APARELHAGEM... 13
4.2–MATERIAL... 13
4.3–PROCEDIMENTO... 13
4.4–RESULTADO... 14
5.1–APARELHAGEM... 15
5.2–MATERIAL... 15
5.3–PROCEDIMENTO... 15
5.4–RESULTADO... 16
6.0 – ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ... 17
6.1–APARELHAGEM... 17
6.2–MATERIAL... 17
6.3–PROCEDIMENTO... 17
6.4–RESULTADO... 18
6.4.1 – Ruptura do corpo de prova a 7 dias de cura na câmara úmida18 6.4.2 – Ruptura do corpo de prova a 25 dias de cura na câmara úmida ... 19
6.4.3 – Resistência média do concreto à compressão (Fcm)... 20
7.0 – ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO ATRAVÉS DA COMPRESSÃO DIAMETRAL ... 21
7.1–APARELHAGEM... 21
7.2–MATERIAL... 21
7.3–PROCEDIMENTO... 21
7.4–RESULTADO... 21
7.5–RESISTÊNCIA MÉDIA DO CONCRETO À COMPRESSÃO (FCTM) ... 22
7.6–RESISTÊNCIA À TRAÇÃO PELO MÉTODO DIRETO... 23
8.0 – CONCLUSÃO ... 24
iii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1-CURVA DE ABRAMS. ... 3
LISTA DE TABELAS
TABELA 1-CONSUMO DE ÁGUA EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO MÁXIMO DO AGREGADO
GRAÚDO E DO ABATIMENTO. ... 4
TABELA 2-CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO EM FUNÇÃO DE MF E DO DIÂMETRO MÁXIMO. ... 6
TABELA 3-QUANTIDADE TOTAL DE MATERIAIS... 10
TABELA 4-VALORES DE FC OBTIDOS NO ENSAIO... 24
1
1.0 - Introdução
O concreto possui três principais propriedades mecânicas, que são resistência à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade. Ambas são medidas a partir de ensaios em laboratório que atendem critérios estabelecidos pelas normas técnicas e em condições específicas. De modo geral, os ensaios de concreto são realizados para controle de qualidade e para verificar se ele atende às especificações de projeto.
Assim, o presente trabalho trata do relatório dos ensaios realizados em corpos de prova cilíndricos de concreto em dias variados no Laboratório de Tecnologia de Matérias da Construção Civil do campus de Vitória para estabelecimento das resistências à compressão e à tração dos cilindros.
Antes de proceder com os ensaios fez-se necessário obter o traço e a dosagem de materiais. Isso foi feito a partir de cálculos que serão demonstrados a seguir.
Com o traço definido, calculou-se a quantidade de cada material (cimento, agregados graúdo e miúdo e água) para cilindros de dimensões 15X30 e 10X20 centímetros.
A partir das quantidades definidas, realizou-se o ensaio de moldagem dos corpos de prova com preparo na betoneira.
Depois disso, realizaram-se os ensaios de resistência à compressão e à tração aos 7 e 25 dias de cura na câmara úmida.
2.0 – Cálculo da dosagem de concreto
Antes de calcular a dosagem de cada material, cabe relatar aqui os dados iniciais fornecidos pelo professor. Eles são de dois tipos: gerais para todos os grupos de alunos e específicos para cada grupo.
2.1 – Dados iniciais
O cimento portland adotado foi o CP III de 40 RS, cuja massa específica real é
³
/
3100
kg
m
=
γ
. Como o concreto é constituído de cimento, agregado miúdo, agregado graúdo e água, foi necessário o fornecimento de dados relativos aos agregados que seriam utilizados. Considerando um abatimento de consistência de 100 milímetros, têm-se os seguintes dados para a areia (agregado miúdo):• Mf = 2,60;
• Inchamento = 20% com 3% de umidade; • Massa específica real
γ
=
2650
kg
/
m
³
; • Massa unitária S = 1470 kg/m³.Como agregado graúdo fora adotada a brita número um, cujos dados são os que se seguem:
• Massa específica real
γ
=
2700
kg
/
m
³
;• Massa unitária (compacidade) Mu = 1500 kg/m³; • Massa unitária solta Ss = 1430 kg/m³.
Os dados listados acima foram adotados por todos os grupos. Já os seguintes são específicos do grupo dos autores deste relato:
• DMAX = 12,5;
• Fck = 30 MPa; • sd = 4 MPa.
3 A partir dos dados inicias, procede-se com o cálculo da resistência aos 28 dias de cura.
2.2 – Resistência do concreto aos 28 dias de cura
A resistência requerida para o cimento aos 28 dias de cura é dada pela equação:
)
65
,
1
(
28
Fck
sd
Fc
=
+
×
Onde Fck é a resistência do cimento (30 MPa) e sd é o desvio padrão, que é 4,0 MPa.
Substituindo os valores, obtém-se:
)
4
65
,
1
(
30
28
=
+
×
Fc
MPa
MPa
Fc
28
=
36
,
60
=
37
2.3 – Relação água-cimento (a/c)
A relação água-cimento é escolhida em função da Curva de Abrams, que apresenta valores de a/c para cada tipo de cimento aceito pela norma brasileira. A curva é a que segue:
Para cimento portland CP-40 com Fc28 igual a 37 MPa, tem-se, pela curva de Abrams, o fator de relação água-cimento (a/c):
Figura 2 – Obtenção da relação água-cimento pela Curva de Abrams.
Desse modo, a/c é igual a 0,54.
2.4 – Consumo de água na mistura (Ca)
O consumo de água é dado pela tabela a seguir:
Tabela 1 - Consumo de água em função do diâmetro máximo do agregado graúdo e do abatimento.
Diâmetro máximo do agregado graúdo (mm) Abatimento
(mm) 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
40 a 60 220 195 190 185 180
60 a 80 225 200 195 190 185
80 a 100 230 205 200 195 190
Como não consta na tabela acima o diâmetro máximo de 12,5, adota-se 9,5. Portanto, para um abatimento de 100 mm e diâmetro máximo do agregado graúdo (DMAX) igual a 9,50 mm, obtém-se Consumo de água (Ca) igual a 230