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O Nosso Lado da Escada

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Academic year: 2021

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O Nosso Lado da Escada

“O Nosso Lado da Escada” é a mais nova obra do Irmão João Guilherme da Cruz Ribeiro, um dos maiores intelectuais brasileiros sobre Maçonaria. João Guilherme é um dos pouquíssimos especialistas que tem conhecimento, bagagem e coragem para se aventurar a escrever sobre os dois lados da escada: Rito Escocês e Rito de York. Após presentear a Maçonaria Brasileira com sua obra “Os Fios da Meada”, que trata da complexa história do REAA e conta com apresentação do Soberano Grande Comendador, Luiz Fernando Rodrigues Torres, João Guilherme agora nos brinda com “O Nosso Lado da Escada”, primeiro livro no Brasil dedicado aos Graus Capitulares do Rito de York, também conhecidos como Real Arco.

O livro, repleto de excelentes ilustrações e escrito em uma linguagem descontraída e de fácil assimilação, apresenta a história do Real Arco norte-americano e detalhes históricos de cada um de seus quatro graus, discute sua liturgia, e conclui com um compêndio que responde as perguntas mais frequentes sobre o tema.

Trabalho que vem acabar com a ausência de livros sobre o Real Arco norte-americano em língua portuguesa, essa obra inaugura

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uma nova vertente na literatura maçônica brasileira, abrindo espaço para outras obras desse e dos demais segmentos do legítimo Rito de York no Brasil.

Informações adicionais sobre o livro podem ser encontradas no site da Infinity

Editora: www.artedaleitura.com

Trabalho Voluntário

Trabalho Voluntário, conforme o dicionário [1], é aquele “que faz parte de uma corporação por mera vontade e sem interesse” e “que faz de boa vontade e sem constrangimento”. Essa definição, ao qualificar a ação voluntária como “sem interesse”, esbarra no debate filosófico da impossibilidade de ausência de interesse. O altruísmo, termo criado por Augusto Comte, seria esse ato de ajudar alguém sem ter qualquer interesse individual envolvido, apenas por pura bondade. Nesse sentido, muitos filósofos têm defendido que não existe ato genuinamente altruísta, totalmente desinteressado. Para ilustrar esse entendimento, se você acredita que atos de bondade, de caridade, que boas ações colaboram para sua

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evolução moral e/ou espiritual, então qualquer ato seu não será 100% altruísta, pois você tem um interesse pessoal, mesmo que mínimo, de evoluir com isso. Até mesmo se não esperar tal evolução, mas se você se sente bem em ajudar o próximo, sua ação não será totalmente desinteressada, pois você, em algum nível, sente prazer em ajudar, se beneficiando de alguma forma com isso. Nesse sentido, não existe ato voluntário sem interesse.

Já a ONU [2] fornece uma definição condizente com tal entendimento, ao declarar que voluntário é “o jovem, adulto ou idoso que, devido a seu interesse pessoal e seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração, a diversas formas de atividades de bem estar social ou outros campos”. Nesse caso, vê-se claramente que a ação voluntária parte de um interesse pessoal, mesmo que motivado pelo civismo.

A Maçonaria é uma oportunidade de trabalho voluntário, tendo nos maçons seus voluntários. A definição mais comum de Maçonaria em uso em todo o mundo é a de que Maçonaria é “um belo sistema de moralidade velado em alegoria e ilustrado por símbolos” [3] [4]. Essa definição é derivada de outra, de autoria de William Preston [5], que considera a Maçonaria “um sistema regular de moralidade, concebido em uma tensão de interessantes alegorias, que desdobra suas belezas ao requerente sincero e trabalhador”. Dessa forma, deve o maçom, logicamente, estar interessado em evoluir moralmente para ser voluntário em um “sistema regular de moralidade”. Tais definições também indicam que o trabalho voluntário do maçom corresponde a atividades e práticas relacionadas a “alegorias e símbolos”, ou seja, a aprendizagem e execução do ritual, que é a ferramenta de ensino que contém as diversas alegorias e símbolos maçônicos.

Mas, como todo trabalho voluntário, Maçonaria é um trabalho “sem remuneração”, cujas atividades são realizadas por livre e espontânea vontade. Não se ganha na Maçonaria, se gasta. Você investe, além de seu tempo como voluntário, recursos

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financeiros para manter a estrutura de sua Loja e Obediência. Por esse motivo, mais do que qualquer outro trabalho voluntário, o maçom deve estar realmente ciente do cunho moral da organização, interessado em tal aspecto, e realizar suas atividades a contento. Em outras palavras, precisa estar 100% comprometido. Assim como não existe um “mais ou menos” médico sem fronteiras, não dá pra ser “meio” maçom.

E o que é ser um maçom, esse voluntário da Maçonaria? É estudar o ritual, não apenas executando-o da melhor forma possível, mas principalmente o compreendendo. É participar ativamente das reuniões, contribuindo com suas ideias e opiniões. É se oferecer para ajudar nas diversas atividades em grupo, ou mesmo para realizar algumas atividades individuais dentro de suas competências, como ministrar uma palestra, criar um website, pintar uma parede ou trocar uma simples lâmpada. É ter ciência de que, sendo um trabalho voluntário, você não depende dele para sua sobrevivência e sustento de sua família, devendo, portanto, ir para a Maçonaria e permanecer nela somente se estiver realmente interessado. E cada vez que comparecer, faça valer à pena, porque apenas assistir e criticar não pode ser considerado trabalho voluntário… é necessário colaborar.

NOTAS:

[1] PRIBERAM. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Acesso em: 22 de janeiro de 2013.

D i s p o n í v e l

em: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=voluntário

[2] UNIC. United Nations Information Centre Rio de Janeiro. Acesso em: 22 de janeiro de 2013.

D i s p o n í v e l

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do.aspx

[3] GUNN, J.: Death by Publicity: U. S. Freemasonry and the Public Drama of Secrecy. Rhetoric & Public Affairs, Vol. 11, No. 2, pp. 243-277, 2008.

[4] ZELDIS, Leon. Illustrated by Symbols (New York, NY: Philalethes, The Journal of Masonic Research & Letters, Vol. 64, No. 02, 2011), p. 72-73.

[5] PRESTON, William. Illustrations of Masonry. New York: Masonic Publishing and Manufacturing Co., 1867.

Notícias do Geog

NOTÍCIAS DO GOEG

LOJA “A ESTRITA OBSERVÂNCIA” REALIZA SESSÃO DE INSTRUÇÃO

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No domingo, dia 06 de maio de 2012, no templo da Solidariedade do GOEG, a Loja Maçônica “A Estrita Observância”, sob o comando do Venerável Mestre, Irmão Rubens Ribeiro do Nascimento, realizou uma sessão de instrução com o título “Desvendando o Rito de York”, proferida pelo Venerável-Mestre da Loja Maçônica “Flor de Lótus nº38” de Brasília DF, e jurisdicionada a Grande Loja Maçônica do Distrito Federal, Irmão Kennyo Ismail.

A Loja Maçônica “A Estrita Observância”, fundada em 09/10/2011, sendo a primeira loja maçônica no Grande Oriente do Estado de Goiás em adotar o Rito de Schröder, funciona uma vez por mês, sempre no primeiro domingo, e tem adotado a pratica de convidar irmãos de outros ritos maçônicos para falarem a respeito dos ritos praticados no Grande Oriente do Brasil.

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O Irmão Kennyo Ismail, além de Venerável da Loja Maçônica “Flor de Lótus nº38”, é editor do site “No Esquadro – Derrubando mitos na Maçonaria“, membro do Real Arco, Super Excelente Mestre, Cavaleiro Templário do Rito de York, de várias Lojas e Instituições maçônicas norte americanas. E em sua instrutiva palestra abordou aspectos do Rito de York Americano e sua estrutura.

Estiveram presente nesta sessão os Irmãos Lázaro Rodrigues Naves – Presidente da Assembleia Estadual Legislativa, Abel Tolentino de Oliveira Junior – Secretário Estadual de Comunicação e Informática do GOEG, além de vários Irmãos do Quadro e visitantes.

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PARABÉNS VENERÁVEL RUBENS RIBEIRO PARÁBENS VENERÁVEL KENNYO ISMAIL

Rito de York

Rito de York

O Rito de York é o rito predominante da Maçonaria Norte Americana. Sob sua égide se desenvolveram líderes da sociedade estadunidense nos principios da Liberdade Igualdade e Fraternidade.

Origem

O Rito de York foi fundado no ano de 1797, tendo como organizador e fundador principal o Ir Thomas Smith Webb. É justamente este irmão, que deu a estrutura e doutrina filosófica com os seus respectivos procedimentos gerais ao sistema maçônico que pode ser identificado pelo nome genérico de “Rito Americano” ou “Rito de York”.

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Thomas Smith Webb

Grande Loja de Rhode Island

A Grande Loja da Pensilvânia, foi a primeira Grande Loja a ser fundada naquele país norte-americano.

As Blue Lodges, ou seja, as Lojas Simbólicas americanas trabalham com um ritual que descende diretamente do velho Ritual da Grande Loja dos Antigos(a de 1751), portanto, mais antigo do que os rituais ingleses atuais, todos posteriores à União de 1813.

As Grandes Lojas americanas, não têm nenhum vinculo com os Ritos de York e Escocês Antigo e Aceito.

No Brasil, muitas Lojas, apesar de afirmarem trabalhar no Rito de York, trabalham especificamente no sistema inglês cujo nome correto é Emulação (Emulation Work). Exceção feita a Lojas de várias Grandes Lojas e Grandes Orientes Independentes, que trabalham no legítimo Rito de York.

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O Rito de York chegou ao Brasil através do Grande Oriente Unido, também conhecido por “Grande Oriente dos Beneditinos”, com a Washington Lodge, fundada em 19 de

novembro de 1874, na cidade de Santa Bárbara do Oeste-SP. Esta Loja “não foi fundada por ingleses, mas, sim, por americanos”, depois de terem emigrado para o Brasil, por ocasião da Guerra Civil nos Estados Unidos da América. Eles eram quase todos, originários do Estado do Alabama”.

Lojas inglesas no Brasil

A pioneira foi a Orphan Lodge [Loja Órfã], fundada na cidade do Rio de Janeiro, Estado do mesmo nome. O título distintivo da Loja Órfã era alusivo ao fato de ser a única da América do Sul, abaixo do equador, já que acima embora incipiente, existia Maçonaria em Georgetown, capital da Guiana Inglesa, que fora anexada à Grã-Bretânha em 1812, pela convenção de Londres, após a conquista dos territórios holandeses, pelos ingleses. A segunda foi a St. John’s Lodge, também na cidade do Rio de Janeiro e a terceira foi Southem Cross Lodge, fundada na cidade do Recife, Estado de Pernambuco, em data não estabelecida, porém instalada em 15 de junho de 1856.

Na verdade, o GOB não é a maior. O GOB tem 80 mil maçons e as Grandes Lojas têm mais de 110 mil. Eu substituiria por “No Grande Oriente do Brasil, a mais antiga Obediência maçônica neste país

Loja do rito de York no Grande Oriente Unido

O Grande Oriente Unido ou “Grande Oriente dos Beneditinos”, como também, era conhecido, foi fundado em 16 de dezembro de 1863, por Joaquim Saldanha Marinho teve, durante sua existência, apenas uma autêntica Loja do Rito de York sob sua

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jurisdição, que foi a Washington Lodge, fundada em 19 de novembro de 1874, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste-SP (fundada por americanos e não por ingleses).

Referências

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