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VALUATION EVA E MVA CRIAÇÃO DE VALOR

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Academic year: 2021

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VALUATION

EVA E MVA

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EVA (Valor Econômico Agregado)

 Uma das mais famosas medidas de criação de valor. Criado pela Stern Stewart. (livro – Quest for value)

 Mede a criação de valor sobre um capital investido, onde este capital investido é a soma do capital próprio e do capital de terceiros oneroso.

 Muito usado para análise de valor em unidades de negócio e para compensação de executivos.

 Tem relação direta com o VPL. O VPL é o valor presente do EVA de cada período trazidos a valor presente.

(3)

EVA

O Valor Econômico Agregado é igual a diferença entre o Retorno sobre o Capital Investido (RCI) e o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) multiplicada pelo volume de Capital Operacional Investido (COI) no início do exercício, ou média entre o início e o fim do exercício:

(4)

EVA

Capital Operacional Investido (COI)

Representa o volume de investimentos realizados na atividade operacional da empresa, no início do exercício, para suprir necessidades de capital de giro e de imobilizações.

Ativos Circulantes Operacionais (-) Passivos Circulantes Operacionais

= Capital de Giro Operacional

+ Ativo Imobilizado Líquido

+/- Saldo de Outras Contas de Longo Prazo (outros ativos – outros passivos)

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EVA

Retorno sobre o Capital Investido (RCI)

Calculado a partir da divisão entre o Lucro Operacional Ajustado, contabilizado no exercício, e o Capital Operacional Investido (COI), no início do exercício.

RCI = LOA COI

LOA = LAJIR – IRa + IRDelp

LAJIR = Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda IRa = Impostos Ajustados sobre o LAJIR

(6)

EVA

O LOA é calculado a partir dos dados da Demonstração de Resultados do Exercício:

Receita Líquida de Vendas (-) Custos Operacionais

(-) Despesas Operacionais (-) Depreciação

= Lucro Operacional (LAJIR)

(-) Impostos Ajustados sobre o LAJIR

(+) Variação na Conta de Impostos Diferidos no ELP = Lucro Operacional Ajustado (LOA)

(7)

EVA

Procecimentos para calcular os Impostos Ajustados sobre o LAJIR

Provisão para Imposto de Renda (PIR)

(+) Impostos sobre Despesas Financeiras - (DFs x Air) (+) Impostos sobre Outras Despesas Não-Oper - (ODno x Air) (-) Impostos sobre as Receitas Financ (RFs) - (RFs x Air) (-) Impostos sobre outras Rec Não-Oper - (ORno x Air)

= Impostos Ajustados sobre o LAJIR

Air – Aliquota do Imposto de Renda. Pode ser calculada pela divisão entre os valores do Imposto de Renda e do Lucro Antes do Imposto de Renda, extraídos da DRE.

(8)

MVA (Valor de Mercado Agregado)

Trata-se de metodologia elaborada pela Stern Stewart para aferir as expectativas dos investidores quanto a capacidade futura da empresa de gerar fluxos de caixa operacionais, cobrir as dívidas e maximizar a riqueza dos proprietários.

Conforme as próprias palavras de Stewart , um dos idealizadores desse conceito:

MVA é a diferença em valor absoluto entre o valor de mercado da companhia e o seu capital. Diferentemente da taxa de retorno que reflete o resultado de um período, o MVA é uma medida cumulativa da performance da empresa. Ele representa a avaliação feita pelo mercado de

capitais, num determinado instante do tempo, do valor presente líquido de todos os projetos de investimentos da companhia, tanto os já realizados como os ainda a realizar. Ele reflete tanto o grau de sucesso da companhia nos investimentos realizados no passado quanto o provável grau de sucesso sobre os novos investimentos de capital no futuro. Assim, maximizar o MVA deveria ser o objetivo principal de toda a empresa que se preocupa com o bem-estar de seus acionistas.

(9)

MVA

O MVA corresponde à diferença entre o Valor de Mercado do Patrimônio Líquido ( VMpl)

da empresa e a quantia de capital próprio que foi fornecida pelos acionistas, ou seja, o Capital Investido (CI).

MVA = VMpl – CI

(10)

MVA

O valor agregado pelo mercado, MVA, demonstra o premio ou desconto dado pelo próprio mercado de capitais à empresa por conta de sua capacidade de gerar retornos acima do custo de capital. MVA CAPITAL ALOCADO VALOR DE MERCADO CAPITAL ALOCADO VALOR DE MERCADO MVA

(11)

Análise de Investimentos

Discussão sobre métodos de criação de

valor – Value Enhancement

Buybacks

Valuation in emerging countries

Transparence and value

(12)

Value Enhancement

Teóricos – Objetivo dos administradores é

maximizar o valor da companhia.

Administradores – Achavam que os teóricos

deveriam considerar que suas metas fossem

relacionadas com a estratégia corporativa, o que

poderia aumentar ou não o valor da companhia,

mas com certeza aumentaria o retorno dos

stakeholders.

(13)

Value Enhancement

 Na prática este dilema foi resolvido pelo mercado. Há uma diferença sutil, mas absolutamente relevante, onde os administradores devem ter como meta principal a maximização de valor da companhia, considerando que o valor é afetado pela estratégia corporativa e pelo relacionamento com os stakeholders. A diferença é que as ações devem realmente trazer valor para os shareholders.

(14)

Value Enhancement

 O valor da companhia tem três drivers principais:

 Capacidade de geração de cash flow com os ativos disponíveis. Quanto maior o CF, maior o valor da companhia. Deve-se lembrar que as empresas são são finitas, logo deve-se considerar também o terminal value como driver.

(15)

Value Enhancement

 Intenção de investir para criar crescimento futuro e a qualidade destes investimentos em termos de risco e retorno. Empresas que investem seus excessos de retornos tendem a aumentar seu valor.

 Custo de capital e risco da companhia – quanto maior, menor o valor da companhia.

(16)

Value Enhancement

 Portanto para criarmos valor devemos fazer

o quê ?

(17)

Value Enhancement

 Portanto para criarmos valor devemos fazer o quê ?

 Gerar maiores FCF sem afetar negativamente o risco e a possibilidade de crescimento

Reinvestir mais com os excessos de capital sem aumentar

o risco e a alavancagem operacional

Reduzir o custo de capital sem reduzir o retorno sobre o

(18)

Value Enhancement

 Portanto para criarmos valor devemos fazer

o quê ?

Aumentar a taxa de crescimento dos

resultados (g)

Aumentar o prazo de alto crescimento

acelerado

(19)

Value Enhancement

 Alguma ações podem ter criação de valor neutra  Pagamento de dividendos em ações

 Splits de ações

Bonificações em ações

 Mudança de métodos contábeis (sem mudanças tributárias).

(20)

Criando valor

 Aumento de cash flow via utilização de ativos existentes – otimização de sua utilização. Função de ações gerenciais.  Investimentos ruins, que não tem VPL positivo, tem risco

alto e alta utilização de capital de giro – analisar se devem ser mantidos, vendidos ou liquidados. Considerar o salvage value se vendidos.

 Existe alguma possibilidade de mantermos ativos que geram VPL negativo ?

(21)

Criando valor

 Melhoria da eficiência operacional – melhora de margem operacional pela melhor produtividade.

 Melhoria de preços, com novos nichos, incorporação de serviços, manutenção, treinamento, etc.

 Algumas empresas fazem lay-off mas perdem em qualidade e eficiência, os custos diminuem e a margem tende a cair. Cuidado, pode diminuir o valor da empresa.

(22)

Criando valor

 Redução da carga de impostos  busca de benefícios fiscais

 nova unidade em áreas incentivadas  planejamento fiscal

 pleitos ao fisco de redução de tarifas  substituição de importação

 exportação

 instalação de empresas em países com carga fiscal menor  aquisição de empresas com prejuízos fiscais

(23)

Criando valor

 Redução do valor dos desembolsos de capital para investimentos em relação à depreciação do período.

 Adoção de novas tecnologias, negociação com fornecedores, contratos de longo prazo de fornecimento e de serviços.

 Redução de capital de giro – negociação com fornecedores e clientes, melhorias operacionais e gestão de estoque.

(24)

Criando valor

 Aumentando taxas de crescimento  com re-investimentos

 novos produtos com maior valor agregado ou melhoria de produtos existentes

 entrada em mercados com maiores margens  nova tecnologia

 pesquisa e desenvolvimento  programas de qualidade

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Criando valor

 Criação de barreiras de entrada para diminuir competição  Vantagem Competitiva - diferenciação e custos

 Investimentos em marca – Branding  Patentes, licenças e proteções legais

 Custo alto para mudanças de tecnologia – barreira de entrada – Ex. software de gestão - customização

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Criando valor

 Economias de escala

 Acesso a mão-de-obra mais barata

 Acesso a matéria prima e utilidades mais baratas

 Redução do custo de financiamento – novos produtos , acesso ao mercado de capitais, acesso a recursos externos, produtos com planejamento tributário e hedge (redução de risco).

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Criando valor

 Redução de tarifas bancárias com acordos em

pacotes

 Redução da alavancagem operacional com

redução de ativos e otimização de investimentos

 Mudança de estrutura de capital – estrutura que

maximiza o tax shield – Damodaran em artigo

sugere de 40% a 50% de dívidas maximiza o valor

para empresas industriais americanas

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Buybacks (recompra)

 Programas de recompra de ações com tender

offer (oferta pública de aquisição) a um preço

definido.

 Forma de devolver caixa para acionistas

 Alternativa é pagar dividendo extraordinário.

 Razões para buyback: excesso de caixa, baixa

precificação das ações e mudança de estrutura de

capital.

(29)

Buybacks

 Vantagem do dividendo extraordinário – não diminui liquidez

 Vantagem do buyback – pode ser feito ao longo do tempo, logo pode-se planejar os desembolsos de caixa

 Pode indicar que ação está mal precificada. Preço pode subir por volatilidade no curto prazo.

 Diminui quantidade de ações mas não muda P/L (Preço/Lucro)

(30)

Buybacks

 Ilusão de valor maior - o que faz mudar o

preço da ação não é a diminuição da

quantidade de ações, mas sim a mudança de

estrutura de capital da empresa.

 Se a mudança for positiva diminuindo o

WACC o preço sobe, porém pode ocorrer o

inverso.

(31)

Buybacks

 Estudo empírico de Lakonishok e Vermaelen

(1990), analisou 221 empresas em programas de

buy back de 1962 a 1986 e constatou que o

percentual médio de ações recompradas foi de

16,41% e o retorno médio para os acionistas

destas empresas foi de 14,21%, concluindo que

não houve valor criado.

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Valuation in emerging countries

 Com o processo de Globalização dos mercados, empresas e investidores começaram a buscar retornos maiores em investimentos fora de seus próprios países, principalmente nos chamados emerging markets.

 Estar num país com risco maior aumenta o risco total da companhia, porém consegue-se aumentar o seu retorno total também.

(33)

Valuation in emerging countries

 Damodaran sugere que o country risk não é

diversificável, logo deve-se incluir um prêmio por

este risco extra, ou seja, alterar o FCF da empresa

ou aumentar a taxa de desconto, o que diminui o

valor da empresa.

 Operacionalmente é mais fácil incluir o risco país

(34)

Valuation in emerging countries

 A análise deve ser feita empresa a empresa,

buscando quanto do valor e do risco da empresa

vem de países com risco.

 Ex. Quanto do valor e das receitas da Embraer,

Aracruz, CVRD e Petrobrás vem de fora do Brasil ?

Qual o impacto no valor da companhia ?

(35)

Transparence and value

 Quanto vale a transparência ? Podemos avaliar ?

 Existe um prêmio ou um desconto? O mercado penaliza ?

SIM.

 A dificuldade de entendimento e a complexidade das demonstrações contábeis e das informações corporativas têm relação direta com o conservadorismo dos analistas e investidores.

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Transparence and value

 Opacity Phenomenom - Por que empresas optam por serem opacas ?

 Atividades ilícitas, irregularidades, etc.  Potenciais problemas:

 Princípios contábeis obscuros  Inconsistência contábil

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Transparence and value

 Potenciais problemas:

 Falta de informações e de comunicação com o

mercado

 Ativos sem liquidez

 Passivos ocultos (“cadáveres”)

 Dificuldade em identificar a estrutura de

controle – diversas holdings

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Transparence and value

 Price Waterhouse criou em 1990 o índice de

opacidade, com pesquisa em empresas de 35

países, a fim de analisar e aferir um desconto pela

opacidade.

 Os critérios levados em consideração foram os

seguintes: os impactos da corrupção e das

opacidades: legal, jurídica, econômica, política,

contábil, governança corporativa, e regulatória.

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Transparence and value

 A partir do índice benchmark, atribuído à Cingapura, criou-se uma tabela de descontos sobre o valor das empresas nos países:

Opacidade Desconto Brasil 61 25% Argentina 61 25% Chile 36 5% China 87 46% Egito 58 23% Japão 60 25% EUA 36 5% Reino Unido 38 7% Colômbia 60 25% Rússia 84 43% Cingapura 29 0%

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Transparence and value

 Os principais problemas encontrados foram:  Dificuldade em reportar partes relacionadas

 Falta de confiabilidade das demonstrações contábeis  Inconsistência contábil

 Dualidade de demonstrações contábeis, ou seja, diversos informes

.

Referências

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