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SONDAGEM ICS / ISCTE. Maio 2019 Parte 1

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ICS / ISCTE

SONDAGEM

Maio 2019

Parte 1

(2)

ÍNDICE

1. Ficha técnica

... 2

2. Avaliação da situação económica

... 3

3. Avaliação da actuação do governo

... 5

4. Avaliação da actuação de líderes políticos

... 9

5. Polémica sobre relações familiares no governo

... 15

6. A contagem integral do tempo de serviço para os

professores

... 20

(3)

1. Ficha técnica

Este relatório baseia-se em duas sondagens, cujos trabalhos de campo decorreram, para a primeira, entre os dias 22 de Abril e 3 de Maio e, para a segunda, entre os dias 7 e 12 de Maio. Foram coordenadas por uma equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), tendo o trabalho de campo sido realizado pela GfK Metris. O universo de ambas as sondagens é constituído pelos indivíduos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e capacidade eleitoral activa residentes em Portugal Continental. Os respondentes foram seleccionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruza as variáveis Sexo, Idade (4 grupos), Instrução (3 grupos), Região (5 Regiões NUTII) e Habitat/Dimensão dos agregados populacionais (5 grupos). A partir de uma matriz inicial de Região e Habitat, foram seleccionados aleatoriamente pontos de amostragem onde foram realizadas as entrevistas, de acordo com as quotas acima referidas.

A informação foi recolhida através de entrevista directa e pessoal na residência dos inquiridos, em sistema CAPI, e a intenção de voto recolhida recorrendo a simulação de voto em urna. Na primeira sondagem, foram seleccionados 80 pontos de amostragem, contactados 2619 lares elegíveis (com membros do agregado pertencentes ao universo) e obtidas 802 entrevistas válidas (taxa de resposta de 31%). Na segunda sondagem, foram seleccionados 80 pontos de amostragem, contactados 2597 lares elegíveis e obtidas 803 entrevistas válidas (taxa de resposta de 31%). O trabalho de campo foi realizado por 41 (primeira sondagem) e 40 (segunda sondagem) entrevistadores, que receberam formação adequada às especificidades do estudo. Todos os resultados foram sujeitos a ponderação por pós-estratificação de acordo com a frequência de prática religiosa e a pertença a sindicatos ou associações profissionais dos cidadãos portugueses residentes no Continente com 18 ou mais anos, a partir dos dados da vaga mais recente do Inquérito Social Europeu. A margem de erro máxima associada a uma amostra aleatória simples de 802/803 inquiridos é de +/- 3,5%, com um nível de confiança de 95%.

Para mais informações sobre a metodologia destas sondagens, em particular sobre como interpretar as barras de erro associadas às estimativas, pós-estratificação amostral e a metodologia aplicada para lidar com “indecisos” e não-respostas em questões sobre intenção de voto, consultar o nosso site.

(4)

2. Avaliação da situação económica

A opção de resposta mais seleccionada pelos inquiridos (45%) foi a de que, no último ano, a situação da economia portuguesa terá permanecido “na mesma”, não melhorando nem piorando. Em relação ao primeiro estudo (cujo trabalho de campo terminou no dia 21 de Fevereiro), houve um aumento de cinco pontos percentuais na proporção de inquiridos que seleccionou esta opção. Muito poucos inquiridos seleccionaram opções extremas (“melhorou muito” ou “piorou muito”). Mais inquiridos detectaram uma melhoria da situação da economia (38%) do que a evolução oposta (16%). Globalmente, a diferença entre os resultados deste estudo e os do realizado em Fevereiro passado, no que toca às percepções dos inquiridos sobre a situação da economia, é estatisticamente significativa, mas muito pouco expressiva. 1% (-) 37% (+1) 45% (+5) 15% (-4) 1% (-1) 2% (-) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Melhorou

muito Melhorou Ficou na mesma Piorou Piorou muito Não sabe/Recusa

Recolha: 22 Abril - 3 Maio 2019

"Falando agora sobre a situação da economia em Portugal: no último ano, acha que a situação da economia melhorou muito, melhorou, ficou na mesma, piorou ou piorou muito?"

% em relação ao total da amostra; entre parêntesis, mudança em relação a estudo de Fevereiro.

(5)

Tal como já sucedia no estudo anterior, a relação entre as características sócio-demográficas dos inquiridos apresentadas no gráfico e a propensão para detectarem uma melhoria da situação económica é muito ténue. A diferença mais importante é a que se detecta entre os indivíduos com idades entre os 18 a 24 anos e os restantes, com os primeiros a terem uma menor propensão para detectarem uma melhoria na economia no último ano. O sexo e a instrução não estão relacionados com a opinião sobre a evolução económica. Pelo contrário, a relação entre as predisposições políticas dos inquiridos e as suas avaliações da economia é forte, como também já sucedia no estudo anterior. Mais de 50% dos inquiridos que dizem simpatizar com o PS reportam uma melhoria da situação económica, uma percentagem que é cerca do dobro da que se encontra entre os que dizem simpatizar com o PSD. 36% 41% 22% 43% 36% 40% 36% 40% 41% 31% 58% 28% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Mulheres Homens 18-24 25-44 45-64 65+ Até 3º ciclo Secundário Superior Não tem PS PSD Se xo Ida de In str uçã o Si m pa ti a por um pa rti do

Recolha: 22 Abril-3 Maio 2019

Economia "melhorou muito"/"melhorou" no último ano % em relação ao total de inquiridos em cada grupo

(6)

3. Avaliação da actuação do governo

Mais inquiridos fazem uma avaliação positiva da actuação do governo do que aqueles que fazem uma avaliação negativa: 53% contra 37%. São poucos os que optam pelas avaliações mais extremas, “muito bom” ou “muito mau”. Cerca de um em cada dez indivíduos não exprime opinião. 2% 51% 31% 6% 11% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Muito bom Bom Mau Muito mau Não sabe/ Recusa

Recolha: 7-12 Maio 2019

"Pensando no desempenho geral do actual governo, como avaliaria esse desempenho? Diria que o governo está a fazer um trabalho…"

(7)

A relação entre as características sócio-demográficas dos inquiridos e a avaliação que fazem do desempenho do governo é ténue, apesar de uma tendência para que essa avaliação se torne melhor quanto maior a idade dos inquiridos. A relação entre as predisposições partidárias dos inquiridos e a sua apreciação do desempenho do governo é forte: a percentagem dos simpatizantes do PS que faz uma apreciação positiva é mais de duas vezes superior à que se encontra entre os simpatizantes do PSD.

51% 55% 41% 52% 53% 59% 53% 48% 56% 44% 84% 32% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Mulheres Homens 18-24 25-44 45-64 65+ Até 3º ciclo Secundário ou + Superior Não tem PS PSD Se xo Ida de In str uçã o Si m pa ti a por um pa rti do Recolha: 7-12 Maio 2019

Governo está a fazer um trabalho "muito bom"/"bom" % em relação ao total de inquiridos em cada grupo

(8)

Ao longo do tempo, não há alterações significativas na forma como os inquiridos nas diferentes amostras se distribuem pelas opções de resposta disponíveis sobre a avaliação do desempenho do governo. 2% 2% 2% 52% 51% 51% 29% 32% 31% 5% 4% 6% 12% 11% 11% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 9-21 Fevereiro 22 Abril-3 Maio 7-12 Maio 9-21 Fev 22 Abril-3 Maio 7-12 Maio 9-21 Fev 22 Abril-3 Maio 7-12 Maio 9-21 Fev 22 Abril-3 Maio 7-12 Maio 9-21 Fev 22 Abril-3 Maio 7-12 Maio M ui to bom B om M au M ui to m au N ão sa be / R ec us a

"Pensando no desempenho geral do actual governo, como avaliaria esse desempenho? Diria que o governo está a fazer um trabalho…"

(9)

A sondagem conduzida imediatamente antes do anúncio do primeiro-ministro de que se demitiria se fosse aprovada a contagem integral do tempo de serviço para os professores (cujo trabalho de campo terminou no dia 3 de Maio) e a sondagem conduzida posteriormente (cujo trabalho de campo terminou no dia 12) não produziram resultados significativamente diferentes no que toca à avaliação do desempenho do governo entre a generalidade das duas amostras.

21 Fev 54% 3 Mai 53% 12 Mai 53% 34% 36% 37% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Governo está a fazer um trabalho "muito bom"/"bom" vs. "muito mau"/"mau"

% em relação ao total das amostras; data do último dia de recolha

Muito bom + Bom Muito mau + Mau

(10)

4. Avaliação da actuação de líderes políticos

Marcelo Rebelo de Sousa é, com distância, o líder político cuja actuação é mais bem avaliada pelos inquiridos. Seguem-se António Costa, depois Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, depois Rui Rio e André Silva (apesar do segundo ser avaliado por apenas 45% dos inquiridos) e, finalmente, Assunção Cristas e Pedro Santana Lopes.

5.6 3.8 3.3 4.5 4.3 3.2 3.8 7.8 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 António Costa (96%) André Silva (45%) Assunção Cristas (89%) Catarina Martins (89%) Jerónimo de Sousa (92%) Pedro Santana Lopes (90%) Rui Rio (90%) Marcelo Rebelo de Sousa (96%) Recolha: 7-12 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de líderes políticos, numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva")

Avaliação média dos inquiridos com respostas válidas; entre parêntesis, % de inquiridos que fazem avaliação

(11)

Assunção Cristas é a líder partidária mais bem avaliada entre os simpatizantes do próprio

partido, seguida por Catarina Martins, Jerónimo de Sousa e António Costa e, finalmente,

Rui Rio. 7.7 8.6 8.0 7.7 6.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0

António Costa Assunção

Cristas Catarina Martins Jerónimo de Sousa Rui Rio

Recolha: 7-12 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de líderes políticos entre os

simpatizantes do respectivo partido, de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva")

(12)

A avaliação de Marcelo Rebelo de Sousa é globalmente elevada entre todos os grupos de simpatia partidária, com excepção dos simpatizantes do Bloco de Esquerda, que fazem uma avaliação mais baixa.

7.5 6.6 8.4 8.3 8.6 8.3 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 Sem simpatia partidária BE CDS PCP PS PSD Recolha: 7-12 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de Marcelo Rebelo de Sousa para diferentes grupos de simpatia partidária, de 0 ("muito negativa" a 10 ("muito positiva")

(13)

Ao longo do tempo, as variações nas avaliações feitas sobre a actuação recente do Presidente da República e dos líderes dos partidos de esquerda/centro-esquerda são reduzidas. Comparando os resultados do estudo conduzido imediatamente antes do anúncio do primeiro-ministro de que se demitiria se fosse aprovada a contagem integral do tempo de serviço para os professores (cujo trabalho de campo terminou no dia 3) e a

21 Fev 3 Mai 12 Mai 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 21/02/19 03/05/19 12/05/19 Marcelo Rebelo de Sousa 8.1 7.9 7.8 Catarina Martins 4.9 4.5 4.5 António Costa 5.8 5.6 5.6 Jerónimo de Sousa 4.7 4.4 4.3 André Silva 4.3 3.4 3.8 Evolução da avaliação média da actuação recente do Presidente e das lideranças dos partidos de esquerda/ centro-esquerda, numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva")

Avaliações médias dos inquiridos com respostas válidas; datas do último dia de recolha

(14)

a melhoria na avaliação de André Silva indica uma mudança estatisticamente significativa, numa recuperação na direcção dos valores obtidos no primeiro estudo.

Comparando os dois estudos mais recentes, antes e depois da chamada “crise política”, não se verificam alterações significativas nas avaliações da actuação dos líderes dos partidos de direita/centro-direita. As principais mudanças deram-se antes, entre Fevereiro e fim de Abril/início de Maio, com uma diminuição dos valores médios.

21 Fev 3 Mai 12 Mai 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 21/02/19 03/05/19 12/05/19 Marcelo Rebelo de Sousa 8.1 7.9 7.8 Rui Rio 4.7 3.9 3.8 Assunção Cristas 4.0 3.4 3.3 Pedro Santana Lopes 3.3 3.2 Evolução da avaliação média da actuação recente do Presidente e das lideranças dos partidos de direita/ centro-direita, numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva")

Avaliações médias dos inquiridos com respostas válidas; datas do último dia de recolha

(15)

Entre os simpatizantes dos respectivos partidos, a avaliação de vários líderes partidários

sofreu alterações relevantes depois da chamada “crise política”. Essa avaliação melhorou, especialmente nos casos de Assunção Cristas e Catarina Martins. Contudo, manteve-se inalterada no caso de Rui Rio.

0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 21/02/19 03/05/19 12/05/19 António Costa 7.5 7.4 7.7 Assunção Cristas 6.9 7.1 8.6 Catarina Martins 6.8 6.2 8 Jerónimo de Sousa 7.4 7.1 7.7 Rui Rio 6.1 6 6

Evolução da avaliação média da actuação recente do das lideranças dos partidos pelos simpatizantes do próprio partido, numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva")

(16)

5. Polémica sobre relações familiares no governo

Cerca de quatro em cada cinco inquiridos afirmam ter ouvido falar “sobre relações familiares entre membros do governo, membros de gabinetes ministeriais e pessoas que ocupam outros cargos de nomeação política.” Esses foram posteriormente questionados sobre como avaliam a gravidade desses casos. Em relação ao total da amostra, 32%

83% 16% 1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%

Sim Não Não sabe/Recusa

Recolha: 22 Abril-3 Maio 2019

"Ouviu falar sobre relações familiares entre membros do governo, membros de gabinetes ministeriais e pessoas que ocupam outros cargos de nomeação política?"

% em relação ao total da amostra

32% 33% 12% 4% 19% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Muito graves Graves Pouco graves Nada graves Não ouviu falar/Não sabe/Recusa

Recolha: 22 Abril-3 Maio 2019

"Na sua opinião, esses casos são..." % em relação ao total da amostra

(17)

descrevem os casos como “muito graves”, proporção para todos os efeitos equivalente à que descreve os casos como “graves”, perfazendo um total de 65% da amostra, cerca de duas em cada três pessoas. 16% descrevem-nos como “pouco” ou “nada graves”, enquanto 19% não tem opinião, não a faculta ou diz não ter ouvido falar desses casos.

(18)

O sexo dos inquiridos, a sua idade ou a sua instrução não estão relacionados com a percepção de que estes casos são “graves” ou “muito graves”. Pelo contrário, os simpatizantes do PS são menos propensos a considerarem que os casos são “graves” ou “muito graves”. Contudo, mesmo entre os simpatizantes do PS, cerca de metade partilha essa opinião. 65% 65% 58% 66% 69% 60% 63% 67% 67% 64% 49% 76% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Mulheres Homens 18-24 25-44 45-64 65+ Até 3º ciclo Secundário Superior Não tem PS PSD Se xo Ida de In str uçã o Si m pa ti a por um p ar ti do

Recolha: 22 Abril - 3 Maio 2019

Casos são "graves" ou "muito graves". % em relação ao total de inquiridos em cada grupo

(19)

A opinião dos inquiridos sobre a gravidade dos casos de relações familiares no governo está relacionada com a sua avaliação da actuação de António Costa. Tendencialmente, quanto mais graves julgam ser os casos (especialmente quando os avaliam como “muito graves”), pior a avaliação. Isso verifica-se seja entre a totalidade dos inquiridos seja entre os simpatizantes do PS. 4.4 5.8 6.8 6.9 6.4 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0

Muito graves Graves Pouco graves Nada graves Não ouviu falar/ não sabe/recusa

Recolha: 22 Abril-3 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de António Costa numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva"), de acordo com avaliação da gravidade dos casos de relações familiares no governo.

Total da amostra, avaliação média em cada sub-grupo

6.4 7.4 7.4 8.5 7.7 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0

Muito graves Graves Pouco graves Nada graves Não ouviu falar/ não sabe/recusa

Recolha: 22 Abril-3 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de António Costa entre os simpatizantes do PS, numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva"), de acordo com avaliação da gravidade dos casos de relações familiares no governo.

(20)

O que sucede com a avaliação de António Costa ocorre também com a avaliação do governo. Essa avaliação piora quanto mais graves se considera serem os casos das relações familiares no governo, especialmente quando se considera que os casos são “muito graves”. Isso verifica-se seja entre a totalidade dos inquiridos seja entre os simpatizantes do PS.

30% 59% 80% 77% 60% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Muito graves Graves Pouco graves Nada graves Não ouviu falar/ não sabe/recusa

Recolha: 22 Abril-3 Maio 2019

Avaliação positiva do desempenho do governo ("muito bom" ou "bom"), de acordo com avaliação da gravidade dos casos de relações familiares no governo.

% por sub-grupo 41% 91% 95% 92% 79% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Muito graves Graves Pouco graves Nada graves Não ouviu falar/ não sabe/recusa

Recolha: 22 Abril-3 Maio 2019

Avaliação positiva do desempenho do governo ("muito bom" ou "bom) entre os simpatizantes do PS, de acordo com avaliação da gravidade dos casos de relações familiares no governo.

(21)

6. A contagem integral do tempo de serviço para os

professores

Os portugueses estão divididos sobre a contagem integral do tempo de serviço para os professores. Há mais inquiridos na amostra que se manifestam contra, mas a diferença em relação aos que se manifestam a favor não é estatisticamente significativa.

38% 42% 20% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

A favor Contra Não sabe/Recusa

Recolha: 7-12 Maio 2019

"Em geral, diria que tende a estar a favor ou contra a

contagem integral do tempo de serviço para os professores para fins de carreira e salários?"

(22)

A proporção de inquiridos que se manifestam “a favor” da contagem integral do tempo de serviço para os professores diminui com a idade, aumenta com a instrução, é maior entre os simpatizantes do PSD do que entre os simpatizantes do PS, e tende a ser maior entre os trabalhadores no sector público do que entre os trabalhadores no sector privado e especialmente do que entre os aposentados.

39% 38% 48% 43% 38% 30% 33% 45% 49% 37% 27% 57% 51% 40% 29% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Mulheres Homens 18-24 25-44 45-64 65+ Até 3º ciclo Secundário Superior Não tem PS PSD Sector público Sector privado, conta própria ou outrém Aposentado Se xo Ida de In str uçã o Si m pa ti a por um pa rti do Si tua çã o pr of is si on al Recolha: 7-12 Maio 2019

"A favor" da contagem integral do tempo de serviço para os professores.

(23)

A actuação “do governo e do PS” no caso da contagem integral do tempo de serviço para os professores recebe uma avaliação mais positiva da generalidade da amostra do que sucede com a actuação das outras forças políticas neste caso. Seguem-se o BE e o PCP e, depois, o PSD e o CDS. Este padrão acentua-se muito entre os inquiridos que se dizem simpatizantes do PS. Entre os que se apresentam como não simpatizando com qualquer partido, estas diferenças esbatem-se, apesar da actuação do governo e do PS continuar a ser avaliada mais positivamente. Entre os simpatizantes do PSD, as diferenças esbatem-se ainda mais, não havendo qualquer força política cuja actuação neste caso seja avaliada positivamente por uma maioria dos inquiridos que simpatizam com o PSD.

46% 16% 14% 29% 30% 34% 11% 19% 16% 19% 77% 10% 6% 27% 31% 29% 42% 36% 34% 40% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Actuação do Governo e PS Actuação do PSD Actuação do CDS Actuação do PCP Actuação do BE Actuação do Governo e PS Actuação do PSD Actuação do CDS Actuação do PCP Actuação do BE Actuação do Governo e PS Actuação do PSD Actuação do CDS Actuação do PCP Actuação do BE Actuação do Governo e PS Actuação do PSD Actuação do CDS Actuação do PCP Actuação do BE Tota l da a m os tr a Se m s im pa ti a pa rti dá ri a Si m pa ti za nte s do PS Si m pa ti za nte s do PSD Recolha: 7-12 Maio 2019

Avaliações positivas ("muito bem" + "bem") da actuação dos seguintes partidos no caso da contagem integral do tempo de serviço para os professores

(24)

Os inquiridos que se posicionam contra a contagem integral do tempo de serviço tendem a fazer uma avaliação mais positiva da actuação recente de António Costa, seja na totalidade da amostra seja entre os simpatizantes do PS

5.0 6.2 5.4 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0

A favor Contra Não sabe/recusa

Recolha: 7-12 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de António Costa , numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva"), de acordo com opinião sobre contagem integral do tempo de serviço dos professores

Média por sub-grupo

7.3 8.0 7.5 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0

A favor Contra Não sabe/recusa

Recolha: 7-12 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de António Costa entre os simpatizantes do PS, numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva"), de acordo com opinião sobre contagem integral do tempo de serviço dos professores

(25)

Os inquiridos que se posicionam a favor da contagem integral do tempo de serviço tendem 4.3 3.4 3.6 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0

A favor Contra Não sabe/recusa

Recolha: 7-12 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de Rui Rio, numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito positiva"), de acordo com opinião sobre contagem integral do tempo de serviço dos professores Média por sub-grupo

6.2 5.8 5.7 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0

A favor Contra Não sabe/recusa

Recolha: 7-12 Maio 2019

Avaliação da actuação recente de Rui Rio entre os simpatizantes do PSD, numa escala de 0 ("muito negativa") a 10 ("muito

positiva"), de acordo com opinião sobre contagem integral do tempo de serviço dos professores

Média por sub-grupo

totalidade da amostra.

(26)

7. Intenção de voto em eleições europeias

Questionados sobre como votariam se as eleições europeias fossem hoje, cerca de 10% dos inquiridos afirmam não saber como votariam, em ambas as sondagens — uma conduzida antes do anúncio do primeiro-ministro sobre demissão em caso de aprovação da contagem integral do tempo de serviço para os professores, outra depois. Numa e noutra das sondagens, a diferença entre as intenções de voto para o PS e para o PSD não é estatisticamente significativa. O mesmo sucede para as diferenças entre o BE, a CDU e o CDS. A única diferença entre as duas sondagens é o aumento daqueles que incluímos no campo da “abstenção”, composto pelos que afirmam não ter “nenhum” interesse pela

16% 14% 5% 4% 4% 2% 2% 2% 41% 11% 16% 13% 4% 3% 4% 1% 2% 1% 47% 10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% PS PSD CDU CDS BE PAN Outro partido Branco/Nulo "Abstenção"

Não sabe em quem votaria/recusa

*"Abstenção" inclui: inquiridos que afirmam não tencionar votar nesta eleição; que respondem "em geral nunca voto" a uma pergunta sobre comportamento de voto passado; e que afirmam não ter "nenhum" interesse pela política. Percentagens podem somar mais que 100% devido a arredondamentos.

Como votaria se houvesse hoje eleições para o Parlamento Europeu?

% em relação ao total das amostras

Recolha 22 Abr-3 Maio

(27)

política, não costumarem votar e não tencionarem votar nesta eleição. Importa notar que este valor não é directamente comparável a possíveis valores oficiais de abstenção

eleitoral: os abstencionistas têm menor propensão a responder a estudos de opinião, a

intenção de não votar tende a não ser plenamente assumida e a abstenção oficial é superior à abstenção “real” (devido ao fenómeno da chamada “abstenção técnica”). Para além dos partidos listados no gráfico, houve também inquiridos que declararam intenções de voto, em valores inferiores, numa ou noutra das sondagens, nos seguintes partidos: PCTP/MRPP, PDR, Aliança, PNR, Nós Cidadãos!, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, Basta! e Livre.

(28)

Para fins de comparação das intenções de voto obtidas com o formato convencional da distribuição de votos num acto eleitoral, foi preciso lidar com os cerca de um em cada 10 inquiridos que declararam não saber em quem votariam ou que se recusaram a usar o boletim de voto. A opção seguida aqui foi a de utilizar uma metodologia de imputação. Simplificando, isso implica atribuir aos “indecisos” uma intenção de voto em cada partido, branco/nulo ou uma intenção de não votar, com base numa comparação entre algumas das suas características (sexo, idade, instrução, posicionamento na escala esquerda/direita ou simpatia partidária, se declararam ter-se abstido de votar na eleição anterior, a sua frequência de assistência a serviços religiosos e a pertença a sindicatos ou associações profissionais) e as características daqueles que declararam uma intenção de voto ou de abstenção no inquérito.

Após atribuição de intenções de comportamento eleitoral aos “indecisos”, o gráfico mostra que em ambas as sondagens — antes de depois da chamada “crise política” — o PS aparece com mais intenções de voto válidas do que o PSD. Essa vantagem não é estatisticamente

34% 28% 8% 9% 9% 3% 5% 4% 36% 28% 9% 8% 8% 2% 5% 4% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% PS PSD BE CDU CDS PAN Outro partido Branco/Nulo

Intenção de voto em eleições europeias, excluindo abstenção e após imputação de indecisos e recusas

% em relação ao total de respostas válidas + brancos/nulos

Recolha 22 Abril-3 Maio Recolha 7-12 Maio

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significativa nem num caso nem noutro, tendo em conta a dimensão da sub-amostra dos inquiridos que declara uma intenção de voto num partido ou branco/nulo. Contudo, se olharmos para as duas sondagens em conjunto como captando as intenções de voto válidas no período mais longo que vai do final de Abril a meados de Maio, já é possível dizer-se que a diferença entre PS e PSD é significativa do ponto de vista estatístico. Mais abaixo, CDU, CDS e BE continuam, para todos os efeitos, empatados, seja em cada sondagem seja no seu conjunto. O PAN obtém 3% e 2% das intenções de voto em cada um dos estudos.

A diferença entre as distribuições nas duas sondagens não é estatisticamente significativa. Por outras palavras, os resultados não apoiam a ideia de que as intenções de voto nas eleições europeias se modificaram significativamente entre os períodos 22 Abril-3 Maio e 7-12 Maio. É fundamental levar em conta que o trabalho de campo mais recente foi quase inteiramente conduzido antes do arranque da campanha eleitoral, não podendo por isso estas estimativas serem interpretadas como expressão de intenções de voto plenamente cristalizadas, e menos ainda como previsões de um resultado eleitoral.

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Referências

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