• Nenhum resultado encontrado

125_Desenho_Tecnico

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "125_Desenho_Tecnico"

Copied!
142
0
0

Texto

(1)

125

D

ESENHO

T

ÉCNICO

3E

Desenho Técnico

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(2)

Editora

Aline Palhares

Desenvolvimento de conteúdo

Eduardo Augusto Nunes Alves

Mediação pedagógica

Equipe Técnico Pedagógica do Instituto Monitor

Design gráfico

Equipe Técnico Pedagógica do Instituto Monitor

Monitor Editorial Ltda.

Rua dos Timbiras, 257/263 – São Paulo – SP – 01208-010 Tel.: (11) 33-35-1000 / Fax: (11) 33-35-1020

atendimento@institutomonitor.com.br www.institutomonitor.com.br

Impresso no Parque Gráfico do Instituto Monitor Rua Rio Bonito, 1746 – São Paulo – SP – 03023-000 Tel./Fax: (11) 33-15-8355

grafica@monitorcorporate.com.br

Em caso de dúvidas referentes ao conteúdo, consulte o e-mail: eletronica@institutomonitor.com.br

Todos os direitos reservados Lei nº 9.610 de 19/02/98

Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, principalmente por sistemas gráficos, reprográficos, fotográficos, etc., bem como a memorização e/ou recuperação total ou parcial, ou inclusão deste trabalho em qualquer sistema ou arquivo de processamento de

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(3)

Índice

Apresentação ... 9

Lição 1 - Noções Básicas de Geometria Introdução ...11 1. Corpo ...11 2. Volume ... 11 3. Superfície ... 11 4. Ponto ...12 5. Linha ...12 6. Retas ...15

6.1 Posição das Retas ...15

7. Posição dos Planos ... 15

8. Ângulo ... 16

8.1 Classificação dos Ângulos Quanto à Medida ... 16

8.2 Classificação dos Ângulos Quanto à Posição ... 17

9. Formas Geométricas ...17 9.1 Triângulos ... 17 9.2 Quadriláteros ... 18 9.3 Polígonos ...19 9.4 Circunferência e Círculo ...21 10. Perímetro e Área ... 22 10.1 Cálculo do Perímetro ... 22 10.2 Medida da Superfície ...23 10.3 Cálculo de Áreas ... 24 Exercícios Propostos ... 26

Lição 2 - Sistemas de Medidas Introdução ...29

1. Unidades de Medida ...29

2. Múltiplos e Submúltiplos ... 29

3. Notação Científica ... 30

3.1 Operações com Notação Científica ... 30

4. Sistema Métrico Decimal ... 31

5. Sistema Inglês ...32

6. Precisão das Medidas ... 34

Exercícios Propostos ... 35

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(4)

Lição 3 – Introduzindo o Desenho Técnico Introdução ...39 1. Materiais de Traçado ...39 1.1 Lápis e Lapiseiras ... 39 1.2 Caneta Nanquim ...40 1.3 Compasso ...42 2. Instrumentos Auxiliares ... 42 2.1 Régua ... 42 2.2 Esquadro ...42 2.3 Régua T ... 42 2.4 Transferidor ... 43 2.5 Curva Francesa ...43 2.6 Gabaritos ...43 2.7 Escalímetro ... 43 2.8 Mesa de Desenho ...43 3. Equipamentos de Limpeza ...43 4. Padronização ...43 5. Formatos ... 43

5.1 Tabela de Formatos da Série A ...44

6. Identificação ...45

Exercícios Propostos ... 47

Lição 4 - Linhas e Escalas Introdução ...49 1. Tipos de Linhas ... 49 2. Escalas ... 50 2.1 Escala Natural ... 51 2.2 Escala de Redução ... 51 2.3 Escala de Ampliação ... 51 Exercício Proposto ...53

Lição 5 - Desenho Mecânico Introdução ...55 1. Sistemas de Representação ...55 2. Desenho em Perspectiva ... 56 2.1 Perspectiva Isométrica ... 56 2.2 Perspectiva Cavaleira ... 57 3. Desenho em Projeção ...57 3.1 Projeções ...57 3.2 Projeção Ortogonal ... 58 Exercícios Propostos ... 61 Lição 6 - Projeto Introdução ...65 1. Fases de um Projeto ...65 1.1 Primeira Fase ... 65 1.2 Segunda Fase ... 65

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(5)

2.1 Esquema (Desenho de Fiação) ...68

2.2 Esquema Multifilar ... 69

2.3 Esquema Unifilar ... 69

2.4 Diagramas de Localização (Layouts) ... 70

2.5 Diagrama de Blocos ... 70

2.6 Diagrama de Interligações ... 71

2.7 Esquema Funcional ... 71

3. Memorial Descritivo e Memorial de Cálculo ... 72

3.1 Identificação dos Componentes ...72

4. Leitura e Interpretação de Diagramas ... 73

4.1 Simbologia ... 74

4.2 Interpretação ... 83

5. Identificação de Terminais ...84

6. Conectores ... 85

Exercícios Propostos ... 87

Lição 7 - Placa de Circuito Impresso Introdução ...93

1. Placa de Circuito Impresso ...93

2. Confecção das Placas ...94

2.1 Corte ... 94

2.2 Limpeza da Placa ... 95

2.3 Impressão do Desenho ... 95

2.4 Marcação dos Furos ... 95

2.5 Corrosão da Placa ... 95

2.6 Limpeza Final ... 96

2.7 Furação ... 96

3. Soldagem ... 96

Exercícios Propostos ... 99

Lição 8 - Instalações Elétricas Introdução ... 101

1. Sistema de Distribuição ... 101

1.1 Usinas ... 102

2. Instalação Residencial ... 102

2.1 Identificação dos Condutores... 103

2.2 Quadro de Entrada/Alimentação ... 104

2.3 Fusíveis e Disjuntores ... 105

2.4 Potência Instalada ... 108

2.5 Quadro de Distribuição ... 111

2.6 Dimensionamento da Proteção e da Fiação ... 114

2.7 Ramal de Alimentação ... 116

2.8 Normas Mínimas para Instalações (NBR 5.410/97) ... 116

2.9 Simbologia ... 117

Exercícios Propostos ... 128

Respostas dos Exercícios Propostos ... 135

Bibliografia ... 149

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(6)

Apresentação

A comunicação entre os seres humanos não se resume à leitura e à escrita. Também por meio de símbolos e desenhos expressamos senti-mentos, atitudes e estados de espírito.

Na área técnica, podemos utilizar esquemas e desenhos para conhe-cer e analisar equipamentos e instalações. Para universalizar essa aná-lise, é indispensável que esses desenhos sejam feitos dentro de padrões e normas conhecidos por todos. A padronização será um dos assuntos deste fascículo. Outro assunto são as instalações elétricas. Sobre elas, veremos apenas noções básicas, uma vez que não são o foco do curso.

Nosso objetivo não é formar um expert em desenho, mas sim forne-cer recursos que facilitem o entendimento da matéria.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(7)

1

lição

lição

Introdução

Nesta lição, faremos uma revisão dos conceitos mais impor-tantes de geometria e que são necessários à realização de traba-lhos na área de Desenho Técnico, com o objetivo de conhecer e diferenciar os diversos elementos geométricos, destacando suas propriedades e suas características. Vamos, a partir de agora, descrevê-los.

1. Corpo

É tudo aquilo que ocupa lugar no espaço. Em geometria, só estudamos forma, tamanho e posição de um corpo.

2. Volume

É a quantidade de espaço ocupada pelo corpo.

3. Superfície

É a parte externa de um corpo, ou seja, é aquela que o limita, separando-o do espaço. Ela pode ser plana (superfícies externas de um cubo, de uma parede, etc.) ou curva (superfícies de esferas, de um ovo, etc.).

A superfície plana também é chamada de plano.

Noções Básicas

de Geometria

Superfície Curva

Superfície Plana

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(8)

4. Ponto

As extremidades de uma linha, a intersecção de duas linhas, o simples toque de um lápis sobre o papel, nos dão a idéia de um ponto. É importante saber que o ponto geométrico não tem com-primento, nem largura, nem espessura.

Para um técnico, é fundamental ter sempre em mente as no-ções básicas de geometria, pois a partir delas algumas respostas serão mais rápidas.

5. Linha

Os principais elementos da representação gráfica no desenho arquitetônico são as linhas, que podem ser definidas como traços contínuos, de uma só dimensão. As linhas podem ser classificadas de acordo com sua forma, posição, direção e uso.

De acordo com a forma, as linhas podem ser retas, curvas ou com-postas. Linhas retas Linhas curvas Linhas mistas Linha poligonal Linhas compostas

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(9)

Uma reta é a linha, traço ou risco que segue sempre a mesma direção. Pode ainda ser definida como um conjunto de pontos, posicionados muito próximos um do outro. Uma reta é sempre o caminho mais curto entre dois pontos quaisquer. Veja, por exem-plo, a reta AB:

Observe que vários pontos seguidos deram origem à reta:

Na verdade, a reta AB é apenas um pedaço da reta, pois você poderia prolongar indefinidamente essa linha; é o que chamamos de segmento de reta.

Semi-reta é a reta onde se marca uma origem e se fixam os

sentidos. Na figura marcamos um ponto “0”, ficando a reta dividi-da em duas semi-retas (0X e 0Y). O ponto “0” é o ponto de origem das duas semi-retas, que só podem ser prolongadas nas extremi-dades X e Y.

As linhas compostas, por sua vez, podem ser divididas em: poligonais ou quebradas, mistas ou sinuosas.

De acordo com sua posição relativa, as linhas são classificadas em:

a) Paralelas: mantêm sempre a mesma distância entre si, não têm

um ponto em comum, não se cruzam.

Semi-retas

Linhas paralelas

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(10)

b)Perpendiculares: incidem uma sobre a outra, formando um

ân-gulo de 90 graus.

c) Oblíquas: incidem uma sobre a outra, formando ângulos

dife-rentes de 90 graus.

De acordo com sua posição absoluta, as linhas podem ser hori-zontais, verticais ou inclinadas.

Quanto à direção, as linhas são classificadas em:

a) Convergentes: dirigem-se para um mesmo ponto.

b)Divergentes: partem de um só ponto para direções diferentes.

Linhas perpendiculares Linhas oblíquas Horizontal Vertical Inclinada Linhas convergentes

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(11)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

Conforme seu uso, as linhas podem ser cheia, pontilhada, tracejada ou interrompida.

6. Retas

As retas podem ser horizontais que é quando elas assumem uma posição que acom-panha a linha do horizonte, por isso é deno-minada de horizontal.

As retas são chamadas de vertical, quan-do sua posição acompanha a direção de um fio de prumo.

Uma reta é considerada inclinada quan-do não é nem vertical nem horizontal.

6.1 Posição das Retas

6.1.1 Retas Concorrentes

Duas retas, situadas num mesmo plano, são concorrentes quando se encontram ao serem prolongadas, formando um ponto co-mum às duas.

6.1.2 Retas Paralelas

Duas retas são paralelas quando, por mais que sejam prolongadas, nunca se encontram.

6.1.3 Retas Perpendiculares

Duas retas são consideradas perpendi-culares quando formam um ângulo de 90O

entre si.

7. Posição dos Planos

As posições dos planos acompanham a posição das retas. Veja a figura:

Linha cheia Linha pontilhada Linhas tracejadas Linhas interrompidas P r s As retas r e s concorrem no ponto P

Retas paralelas

r s

r

s

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(12)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Bissetriz

8. Ângulo

É a medida do afastamento entre duas retas que têm um ponto comum. É formada por duas semi-retas de mesma origem e com direções diferentes. As duas semi-retas que formam um ângulo são os lados e o ponto de sua origem é o vértice. Um ângulo é, normal-mente, medido em graus (O).

A semi-reta que divide um ângulo pela metade é chama de bissetriz do ângulo.

8.1 Classificação dos Ângulos

Quanto à Medida

8.1.1 Ângulo Reto

Ângulo reto é aquele formado por duas

8.1.2 Ângulo Agudo

O ângulo agudo é aquele cuja medida é menor que 90O.

8.1.3 Ângulo Obtuso

O ângulo obtuso é aquele cuja medida é maior que 90O.

8.1.4 Ângulo Raso

Ângulo raso é o ângulo que mede exata-mente 180O. A metade de uma

circunferên-cia forma um ângulo raso.

Os planos α e β são verticais e o plano δ é horizontal α β δ Vértice Lados Ângulo r s Ângulo Reto Ângulo Agudo Ângulo Obtuso 180O

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(13)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

8.2 Classificação dos Ângulos

Quanto à Posição

8.2.1 Ângulos Adjacentes

Ângulos adjacentes são dois ângulos que têm o mesmo vértice e um lado comum. Eles podem ou não ter a mesma medida.

8.2.2 Ângulos Opostos pelo Vértice

Dois ângulos são ditos opostos pelo vér-tice quando os lados de um deles são forma-dos pelo prolongamento forma-dos laforma-dos do outro. Suas medidas serão sempre iguais.

8.2.3 Ângulos Complementares

Dois ângulos são ditos complementares quando a soma das suas medidas for igual a 90O (um ângulo reto), diz-se, portanto, que um

é o complemento do outro.

8.2.4 Ângulos Suplementares

Dois ângulos são ditos suplementares quando a soma das suas medidas for igual a 180O (um ângulo raso), diz-se, portanto, que

um é o suplemento do outro.

9. Formas Geométricas

São figuras formadas por retas, que de-terminam uma superfície.

9.1 Triângulos

Triângulo é uma forma geométrica for-mada por três lados e três ângulos cuja soma é sempre 180O.

9.1.1 Classificação dos Triângulos

Quanto aos Lados

• Equilátero: quando seus três lados têm

me-didas iguais.

β α α e β são ângulos

adjacentes

α e β são ângulos opostos pelo vértice

α β α + β = 90O α = 32 O β = 58O α = 140O β = 40O α + β = 180O α β δ B A C α + β + δ = 180O α β δ B A C α = β = δ = 60O AC = BC = AB

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(14)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

• Isósceles: quando dois de seus lados têm

medidas iguais.

• Escaleno: quando todos seus lados tem

me-didas diferentes.

9.1.2 Classificação dos Triângulos

Quanto aos Ângulos

• Acutângulo: quando tiver três ângulos

agu-dos.

• Retângulo: quando tiver um ângulo reto.

• Obtusângulo: quando tiver um ângulo

ob-tuso.

9.2 Quadriláteros

Os quadriláteros são figuras que apresen-tam 4 lados. São eles:

• Quadrado: 4 lados de mesma medida, pa-ralelos dois a dois; 4 ângulos iguais, medin-do 90 graus (ângulos retos).

• Retângulo: lados opostos paralelos dois a dois, com medidas diferentes; 4 ângulos retos. α β δ B A C AB = AC ≠ BC β = δ ≠ α α β δ B A C AB ≠ BC ≠ AC α ≠ β ≠ δ α β δ B A C α < 90O β < 90O δ < 90O α β δ B A C α < 90O β > 90O δ < 90O α β δ B A C α < 90O β = 90O δ < 90O

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(15)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

• Losango: 4 lados de mesma medida, para-lelos dois a dois; ângulos opostos iguais.

• Paralelogramo: lados paralelos e de mes-ma medida, dois a dois; ângulos opostos iguais.

• Trapézio: 2 lados paralelos.

• Trapezóide: sem lados paralelos.

9.3 Polígonos

Polígono é uma figura geométrica plana e fechada, composta de mais de dois lados. São elementos do polígono:

• lado • vértice • ângulo

De acordo com o número de lados que apresenta, os polígonos recebem nomes es-peciais, alguns deles bastante conhecidos:

Os polígonos são ainda classificados em regulares (lados e ângulos com a mesma medi-da) e irregulares (lados e ângulos diferentes).

Vértice Lado Ângulo 3 lados triângulo 4 lados quadrilátero 5 lados pentágono 6 lados hexágono 7 lados heptágono 8 lados octógono 9 lados eneágono 10 lados decágono 11 lados undecágono 12 lados dodecágono

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(16)

Triângulo Quadrado Pentágono Hexágono Heptágono Octógono POLÍGONOS REGULARES Eneágono Decágono POLÍGONOS IRREGULARES Triângulo Quadrilátero Pentágono Hexágono Heptágono

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(17)

9.4 Circunferência e Círculo

É a figura plana formada por uma linha curva fechada, cujos pontos tem a mesma distância do centro (0). Círculo é a porção limitada pela circunferência.

9.4.1 Elementos da Circunferência

• Raio: é o segmento de reta que liga o centro a qualquer ponto da

circunferência.

• Corda: é o segmento de reta que liga dois pontos da

circunfe-rência.

0

Circunferência Círculo

Raio

Corda

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(18)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

• Diâmetro: é a corda que passa pelo centro

da circunferência medindo, portanto, o dobro do raio.

• Arco: é a porção da circunferência

limita-da por dois pontos, ou seja, pela corlimita-da.

• Flecha: é o segmento de reta que une o

pon-to médio do arco ao ponpon-to médio da corda.

• Secante: é a linha que passa pelo interior da

circunferência, cortando-a em dois pontos.

• Tangente: é a linha que, passando

exter-namente à circunferência, toca em um pon-to da mesma.

10. Perímetro e Área

Saber calcular o perímetro e a área das figuras geométricas é de extrema importân-cia no exercício da profissão. São cálculos mui-to simples, envolvendo as operações funda-mentais da Aritmética: adição, subtração, multiplicação e divisão.

10.1 Cálculo do Perímetro

Imagine a seguinte situação: uma pessoa está interessada em trocar o rodapé da sala de sua casa, e precisa saber quanto deve com-prar. Neste caso, é preciso saber calcular o

perímetro dessa sala.

Perímetro (P) é a medida do contorno de uma figura geométrica. Se, por exemplo, a sala for um quadrado de 4 metros de lado (4 m), o perímetro será:

P = 4 m + 4 m + 4 m + 4 m = 12 m

Neste caso, será necessário comprar 12 metros de rodapé. Diâmetro 0 Arco Flecha Secante Tangente

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(19)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

Se um terreno for um retângulo, onde dois lados medem 30 metros e os outros dois lados medem 40 metros, o perímetro será:

P = 30 m + 30 m + 40 m + 40 m = 140 m Neste exemplo, o perímetro do terreno é de 140 metros lineares.

Para o perímetro, dizemos que a

medi-da é medi-damedi-da em metros lineares (medido em linha).

10.2 Medida da Superfície

Imagine agora que essa mesma pessoa gostaria de trocar o piso do banheiro. Como calcular a quantidade de piso necessária, já que você não pode simplesmente medir o con-torno desse cômodo, pois o piso deverá ser colocado no chão todo. Aqui não se trata de perímetro, e sim da área do banheiro.

Área é, portanto, a medida de uma super-fície, que pode ser regular ou irregular em sua forma. São regulares as que possuem for-mas geométricas definidas, como o quadra-do, o retângulo, etc., e existem fórmulas que auxiliam no cálculo da área.

10.2.1 Unidades de Medida

No cálculo de áreas é necessário adotar uma unidade padrão de medida e compará-la com a superfície que se deseja medir. No Sistema Métrico Decimal, a principal unida-de é o metro quadrado, abreviado como m2,

que é a área de um quadrado de 1 m de lado.

Para medir grandes superfícies, como a extensão de um país, por exemplo, o metro quadrado torna-se um padrão muito peque-no. Usamos então unidades maiores, chama-das de múltiplos do m2, que são:

• Quilômetro quadrado (km2) – área de um

quadrado de 1 km (1.000 m) de lado. • Hectômetro quadrado (hm2) – área de um

quadrado de 1 hm (100 m) de lado.

• Decâmetro quadrado (dam2) – área de um

quadrado de 1 dam (10 m) de lado.

Ao contrário, se desejarmos medir peque-nas superfícies, como a área de um ladrilho, de um quadro, de um vidro, espelho, etc., pre-cisamos usar unidades menores que o m2 – os

seus submúltiplos -, que são:

• Decímetro quadrado (dm2) – área de um

quadrado de 1 dm (0,1 m) de lado.

• Centímetro quadrado (cm2) – área de um

quadrado de 1 cm (0,01 m) de lado.

• Milímetro quadrado (mm2) – área de um

qua-drado de 1 mm (0,001 m) de lado. 40 m 30 m TERRENO 30 m 40 m 1 m 1 m 1 m2 1 m 1 m 4 m 4 m SALA 4 m 4 m

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(20)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ h b

10.3 Cálculo de Áreas

O cálculo da área (A) de uma superfície plana qualquer é basicamente a multiplica-ção da medida da base pela medida da altura:

A = base × altura ou A = b × h Em desenho, simbolizamos a altura pela letra h.

Vejamos então as fórmulas para cálculo das áreas das principais figuras geométricas.

10.3.1 Área do Quadrado

Para calcular a área de um quadrado basta multiplicar a medida de dois lados (l):

Aquadrado = l × l = l2

Exemplo: se o quadrado tiver 5 m de lado, sua

área será:

A = l × l = 5 m × 5 m = 25 m2

10.3.2 Área do Retângulo

Para calcular a área de um retângulo mul-tiplicamos a medida da base pela medida da altura:

Aretângulo = b × h

Exemplo: para um retângulo cuja base mede

3 m e a altura 5 m, sua área será: A = b × h = 3 m × 5 m = 15 m2

10.3.3 Área do Paralelogramo

Observe na figura a seguir as medidas do paralelogramo, onde b é a base e h a altura.

Sua área também é dada pelo produto base vezes altura:

Aparalelogramo = b × h

Exemplo: se a base medir 2,5 m e sua altura

for de 3 m, a área será:

A = b × h = 2,5 m × 3 m = 7,5 m2

10.3.4 Área do Triângulo

Observe nas figuras abaixo que um tri-ângulo nada mais é do que a metade de um quadrado, de um retângulo ou de um parale-logramo.

Portanto, a fórmula da sua área será a mesma dessas figuras (b × h), dividida por 2, já que corresponde à metade:

Atriângulo = b × h

2

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(21)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Exemplo: A = b × h 2 A = 3 m × 2 m 2 A = 6 m2 = 3 m2 2

Vejamos outro exemplo:

A = b × h 2 A = 5 m × 2 m 2 A = 10 m2 2 A = 5 m2 b = 3 m h = 2 m

10.3.5 Área do Losango

Observe na figura a seguir que o losango apresenta duas diagonais, uma maior (D) e outra menor (d). Diagonal é o segmento de reta que une dois vértices não consecutivos.

A fórmula para calcular a área do losango é:

Alosango = D × d

2

Exemplo: se a diagonal maior (D) medir 6 m e

a menor (d) 3 m, a área será a calculada abai-xo: A = D × d 2 A = 6 m × 3 m 2 A = 18 m2 2 A = 9 m2 5 m 2 m D d

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(22)

Exercícios Propostos

30O r s r s 120O A reta s é ____________________ à reta r. 1 2 3 4 -A reta s é ____________________ à reta r. O ângulo de 30O é ____________________ . O ângulo de 120O é __________________ .

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(23)

s A B O ângulo de 90O é ________________________ . 5 -C 6 7 8 9 -A reta s representa ______________________ . A é um _______________________ . B é um _______________________ . C é um _______________________ .

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(24)

10 - Qual é a diferença entre uma semi-reta e um segmento de reta?

... ... ... ...

11 - Calcule o complemento de:

a) 38O: ________________________________

b) 63O: ________________________________

c) 45O: ________________________________

12 - Calcule o suplemento de:

a) 135O: ______________________________

b) 112O: ______________________________

c) 160O: ______________________________

13 - Em sua residência, existe um quarto de 3,5 m × 4 m. Você decide colocar piso nesse quarto. Considerando que o custo por metro quadrado (m2) do serviço

(material + mão de obra) seja R$ 35,00, de quanto será a sua despesa?

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(25)

2

lição

lição

○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

Introdução

O nosso dia-a-dia é repleto de situações em que nos vemos obrigados a medir coisas. Seja para medir o tempo ou o comprimento de uma peça, utilizamos sempre um sistema de comparação com um padrão estabelecido.

Tudo que puder ser comparado com um padrão conhecido é chamado de grandeza que, por sua vez, é dividida em duas partes: valor numérico e unidade de medida. Por exemplo: 3 horas, 5 metros, etc.

O objetivo principal dessa lição é apren-der a estabelecer comparações entre sistemas de medidas, e definir critérios de escrita e re-presentação de números e grandezas de acor-do com os padrões utilizaacor-dos no meio técnico.

1. Unidades de Medida

O intercâmbio entre pessoas estabeleceu a necessidade de um padrão de medidas co-mum. O padrão adotado no Brasil, e na maior parte do mundo, é o Sistema Internacional de

Unidades (SI), que apresenta como unidades

padrão para:

• Comprimento Metro (representado por “m”) • Tempo Segundo (representado por “s”) • Massa Kilograma (representado por “kg”)

No entanto, podem-se utilizar múltiplos e submúltiplos das unidades de grandeza.

Obs.: existem outros padrões de medidas comumente utilizados, como o Sistema In-glês, que será visto posteriormente.

2. Múltiplos e Submúltiplos

O uso de prefixos antecedendo as unida-des de grandeza é muito comum. Eles servem para reduzir ou aumentar o número escrito, mantendo a sua ordem de grandeza. Os prefi-xos mais utilizados são os seguintes:

• k (lê-se kilo) equivale a 103 (1.000) vezes

a grandeza

• M (lê-se mega) equivale a 106 (1.000.000)

vezes a grandeza

• G (lê-se giga) equivale a 109

(1.000.000.000) vezes a grandeza

• m (lê-se mili) equivale a 10-3 (0,001)

ve-zes a grandeza

• m (lê-se micro) equivale a 10-6 (0,000001)

vezes a grandeza

• n (lê-se nano) equivale a 10-9

(0,000000001) vezes a grandeza

A utilização desses prefixos representa a economia na grafia de muitos números e será explicada no item a seguir.

Exemplos:

100.000 m = 100 km 1.000 g = 1 kg

Sistemas

de Medidas

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(26)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

3. Notação Científica

A forma de reduzir a escrita de um nú-mero é através da utilização da notação ci-entífica. Ao medirmos qualquer grandeza, muitas vezes, nos deparamos com números muito grandes (em quantidade de algarismos) como, por exemplo, o diâmetro de um átomo (0,0000000001 m) ou o diâmetro da terra (384.000.000 m).

A redução na escrita desses algarismos consiste num processo que se utiliza de po-tências de 10. Vejamos como isso é feito: • Pegue o número em questão e escreva-o

compreendido entre 1 e 10.

• Indique a multiplicação desse número por 10 (o que é chamado de base). • O número de casas que a vírgula se

deslocou será o expoente da base 10. Assim:

Deslocamento da vírgula para a direita Expoente negativo ( - )

Deslocamento da vírgula para a esquerda Expoente positivo ( + ) Exemplos: 0,000000001 = 1 × 10-9 508.000 = 5,08 × 105 5.300.000 = 5,3 × 106 0,000032 = 3,2 × 10-5

3.1 Operações com Notação Científica

O número, em notação científica, fica ca-racterizado da seguinte forma:

A × 10n

Onde:

A: número compreendido entre 1 e 10

(cha-mado de número significativo)

n: representa a quantidade de casas para

des-locamento da vírgula (para a direita ou para a esquerda), expoente

10: base

3.1.1 Adição e Subtração

A adição ou subtração de dois ou mais números representados em notação científi-ca só pode ser feita se os expoentes forem iguais, caso contrário, devemos igualá-los para tornar possível a operação desejada.

Uma vez tendo igualado os expoentes da base, somam-se ou subtraem-se os significa-tivos, conservando-se a base e o expoente.

Exemplos: (5 × 103)+ (6 × 104)= (5 × 103)+ (60 × 103)= 65 × 103 = 6,5 × 104 ou (0,5 × 104)+ (6 × 104)= 6,5 × 104 (88 × 103)- (80 × 102) = (88 × 103)- (8 × 103) = 80 × 103 = 8,0 × 104 ou (880 × 102)- (80 × 102)= 800 × 102 = 8,0 × 104

3.1.2 Multiplicação

A multiplicação de dois ou mais números em notação científica é feita multiplicando-se os algarismos significativos, conmultiplicando-servando- conservando-se a baconservando-se e somando-conservando-se os expoentes.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(27)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Exemplos: (5 × 104) × (2 × 10-2)= (5 × 2) × 104 + ( - 2) = 10 × 102 = 103 (3 × 107) × (61 × 109) = (3 × 61) × 10(7+9) = 183 × 1016 = 1,83 × 1018

3.1.3 Divisão

A divisão de dois números em notação científica é feita dividindo-se os algarismos significativos, conservando-se a base e sub-traindo-se os expoentes. Exemplos: 144 × 104 ÷ 2 × 102 = (144 ÷ 2) × 10(4 - 2) = 72 × 102 = 7,2 × 103 33 × 109÷ 3 × 106 = (33 ÷ 3) × 10(9 - 6) = 11 × 103 = 1,1 × 104

Em notação científica, é obrigatório que o algarismo significativo esteja com-preendido entre 1 e 10. Portanto, resulta-dos como 56 × 103 e 23 × 10-8 devem ser

escritos 5,6 × 104 e 2,3 × 10-7.

3.1.4 Regra Prática

,

Somar 1 ao expoente a cada casa que a vírgula se deslocar

Subtrair 1 do expoente a cada casa que a vírgula se deslocar

Vírgula do número

DESLOCAMENTO DA VÍRGULA

4. Sistema Métrico Decimal

O metro (m) é a unidade padrão. Seus múl-tiplos e submúlmúl-tiplos podem ser representa-dos pela “escadinha” a seguir:

Cada degrau da escada vale 10. Conver-ter tais medidas significa dividir ou multi-plicar pelo produto dos 10 que vão surgindo.

Converter 3 centímetros (cm) em metros (m)

2 degraus = 3 = 3 = 0,03 m 10 × 10 100 Converter 18.000 milímetros (mm) em quilômetros (km): 6 degraus = 18.000 10 × 10 × 10 × 10 × 10 × 10 = 18.000 = 0,018 km 1.000.000

÷

÷

×

×

km hm dam m dm cm mm

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(28)

Converter 15 hectômetros (hm) em milímetros (mm)

5 degraus = 15 × (10 × 10 × 10 × 10 × 10) = 1.500.000 mm Outra forma de conversão bastante utilizada é a regra de três: 1 m 100 cm x m 3 cm 3 × 1 = 100x x = 3 × 1 = 3 100 100 x = 0,03 m

5. Sistema Inglês

Alguns países de língua inglesa utilizam-se de sistema pró-prio, diferente do Sistema Internacional (SI). É preciso, portanto, conhecer a relação de conversão de medidas de comprimento de um sistema para o outro.

As medidas de comprimento, no Sistema Inglês, são feitas em polegadas (”) e sua relação com o Sistema Internacional (SI) é a seguinte:

1” = 25,4 mm ou 1” = 2,54 cm

Conhecida essa relação, torna-se possível o cálculo de qual-quer outra medida no Sistema Internacional através da regra de três. Exemplo: 1” 25,4 mm 6” x 6 × 25,4 = 1x x = 6 × 25,4 1 x = 152,4 mm

As medidas intermediárias aos números inteiros dessa escala são representadas em forma de fração.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(29)

Exemplos:

1/16” (lê-se dezesseis avos de polegada) 3/8” (lê-se três oitavos de polegada) 11/16” (lê-se onze dezesseis avos de polegada)

A conversão de números mistos deve ser feita da seguinte ma-neira:

Exemplo: converter 33/8” em centímetros.

1º - Determina-se o equivalente a 3” em centímetros, por exemplo: 1” 2,54 cm 3” x 3 × 2,54 = 1x x = 3 × 2,54 1 x = 7,62 cm

2º - A seguir, transforma-se 3/8” pelo mesmo processo: 1” 2,54 cm 3/8” x 3 × 2,54 = 1x 8 x = 7,62 8 x = 0,9525 cm 3” + 3” = 7,62 + 0,9525 = 8,5725 cm 8

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(30)

Anotações e Dicas

6. Precisão das Medidas

A precisão de um instrumento é sempre dada a partir da sua menor divisão, e a precisão de uma medida depende do equipa-mento utilizado, ou seja, se estivermos efetuando medidas com ré-guas, escalas ou trenas, dificilmente teremos medidas com 2 casas decimais, uma vez que a menor divisão desses aparelhos é o milí-metro. Assim, 3,4 cm ou 34 mm são medidas precisas para estas escalas.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(31)

Exercícios Propostos

1 - Escreva os números dados em notação científica: a) 47.500

b) 0,0000051

c) 10

d) 12.000.000

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(32)

2 - Resolva os seguintes problemas (dê os resultados em notação científica): a) 50.103 + 4.104 =

b) 250.10-3 ÷ 5.104 =

c) 82.106 × 2.10-2 =

d) 1.103 - 8.102 =

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(33)

3 - Converta as medidas: a) 210 km em m b) 350.000 mm em km c) 350 cm em m d) 2,2 m em mm e) 1 1/6” em cm f) 76,2 mm em polegada

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(34)

3

lição

lição

Introdução

Da mesma forma que a qualidade do serviço de um médico de-pende da boa e correta escolha do medicamento, também o dese-nhista técnico deve saber escolher materiais e ferramentas de qua-lidade, necessários à realização de suas atividades. Essa atividade deve seguir normas e procedimentos que serão estudadas nesta lição.

Nesta lição apresentaremos, ainda, os inúmeros instrumentos de desenho técnico, bem como suas características, visando maior qualidade nos trabalhos tanto no que se refere ao aspecto técnico quanto à apresentação.

Vamos estudar um a um os materiais mais utilizados em Dese-nho Técnico, destacando sua utilização e principais característi-cas.

1. Materiais de Traçado

1.1 Lápis e Lapiseiras

São qualificados pelo seu tipo de grafite que, por sua vez, clas-sificam-se pelo grau de dureza. Esses tipos são estabelecidos pela Escala de Brennell, apresentada a seguir:

Introduzindo o

Desenho Técnico

Utilização

Esboço de desenho artístico Norma Desenho rigoroso Desenho de precisão Normal Desenho rigoroso Desenho de precisão Desenho de precisão Tipo de traço

Preto bem escuro Preto Preto Cinza claro Dureza Baixa (mole) Média Média Alta (duro) Tipo B F HB H

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(35)

Recomendações Importantes

• O lápis ou lapiseira deve ser sextavado, para não ficar rolando na mesa de trabalho.

• O lápis deve ser apontado na forma de cone e ter sua ponta sem-pre lixada.

• O lápis ou lapiseira deve ser utilizado sempre numa posição bem próxima da perpendicular.

1.2 Caneta Nanquim

Canetas nanquim são canetas próprias para desenho, fabricadas para traçados desde 0,2 a 2 mm de espessura. Elas são divididas em duas partes: corpo e pena. No corpo há uma rosca para facilitar o uso em adaptadores de outros instrumentos.

Suas principais características são: • a possibilidade de troca de penas • fazem desenhos “limpos” (sem borrões) • são utilizadas sempre a 90O

75O

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(36)

Recomendação Importante

• A caneta nanquim deve ser lavada após um período de uso intenso.

0,1

0,3

0,5

0,8

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(37)

1.3 Compasso

Compasso é o equipamento destinado ao traçado de circunfe-rências e arcos. Pode ser utilizado com grafite ou nanquim.

Recomendações Importantes

• Ao utilizar o compasso com o nanquim, deve-se utilizar um adap-tador.

• A grafite deve ter uma ponta em formato de cunha, ficando a parte chanfrada para dentro do compasso.

2. Instrumentos Auxiliares

2.1 Régua

Deve ser, preferencialmente, de acrílico transparente, graduada em centímetros, com comprimento mínimo de 30 centímetros. A régua deve ser utilizada somente para medidas, nunca para o tra-çado.

2.2 Esquadro

O esquadro também deve ser em acrílico transparente, e não graduado. Existem esquadros de 45o e 60o, e devem ser utilizados

para traçados horizontais, verticais e inclinados.

2.3 Régua T

A régua T serve de suporte aos demais instrumentos e é utili-zada para traçados. Seu formato permite o apoio sobre a mesa, ga-rantindo paralelismo entre seus traços. Existem dois tipos de ré-gua T: com cabeçote fixo (somente para traçados horizontais) e com cabeçote regulável (permite traçados inclinados).

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(38)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

2.4 Transferidor

O transferidor é utilizado para a medida e traçado de ângulos. É aconselhável que seja de acrílico transparente e obrigatório que seja graduado.

2.5 Curva Francesa

É um instrumento composto de diversas curvas, que serve para traçar as que não po-dem ser traçadas com o compasso. Deve, pre-ferencialmente, ser de acrílico transparente.

2.6 Gabaritos

Gabaritos são instrumentos de plástico ou acrílico, que contêm diversas figuras planas e símbolos padronizados. São encontrados em diversos tamanhos e facilitam bastante a exe-cução de um desenho técnico.

2.7 Escalímetro

O escalímetro é uma “régua” triangular graduada com diversas escalas, e é utilizado para facilitar a conversão de medidas de de-senhos em escalas diferentes da natural.

2.8 Mesa de Desenho

A mesa de desenho é composta por:

• Prancheta: retângulo de madeira lisa e

re-sistente, que deve ser encapado com plás-tico apropriado.

• Cavalete: é o que suporta a prancheta.

Pode ser fixo ou ter ajustes de altura e in-clinação.

• Régua paralela: substitui a régua T, fica

fixa na prancheta e se movimenta por um sistema de cordoamento e roldanas.

3. Equipamentos de Limpeza

Os desenhos devem sempre apresentar-se limpos, apresentar-sem manchas, borrões ou qualquer tipo de rasura. Os materiais de limpeza (cor-reção) mais utilizados são: flanela, escova de pêlos e borracha branca ou verde.

É comum, quando se utiliza papel vege-tal, limpá-lo com algodão embebido em ben-zina ou similar.

4. Padronização

Todo desenho deve seguir os padrões des-critos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), desde os formatos dos pa-péis utilizados até os símbolos representados.

5. Formatos

A divisão dos formatos de papéis nos pa-drões estabelecidos na NBR 10068/1987 (cha-mados de formato série A), além de propiciar uma padronização em termos de apresenta-ção, proporciona a utilização adequada do papel, pois de um mesmo formato extraem-se os demais, gerando, com isso, economia.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(39)

5.1 Normas da ABNT

A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedimentos para execução de desenhos técni-cos aparecem em normas gerais que abordam desde a denomina-ção e classificadenomina-ção dos desenhos até as formas de representadenomina-ção gráfica, como é o caso da NBR 5984 - Norma Geral de Desenho Técnico (Antiga NB 8) e da NBR 6402 - Execução de Desenhos Técnicos de Máquinas e Estruturas Metálicas (Antiga NB 13), bem como em normas específicas que tratam os assuntos separadamente, conforme os exemplos seguintes:

• NBR 10647 - Desenho Técnico - Norma Geral, cujo objetivo é definir os termos empregados em desenho técnico. A norma de-fine os tipos de desenho quanto aos seus aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não-projetivo), quanto ao grau de elabora-ção (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau de pormenorização (Desenho de Detalhes e Conjunto) e quanto à técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador). • NBR 10068 - Folha de Desenho Layout e Dimensões, cujo

objeti-vo é padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e definir seu layout com suas respectivas margens e legendas.

As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical como na posição horizontal, conforme mostra a figura.

Os tamanhos das folhas seguem os formatos da série “A”, e o desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa a sua interpretação.

Posição Vertical Posição Horizontal

A0 A1 A2 A3 A4 841 x 1189 594 x 841 420 x 594 297 x 420 210 x 297 25 25 25 25 25 10 10 7 7 7 175 175 178 178 178 1,4 1,0 0,7 0,5 0,5 Formato Dimensões Esquerda Outras Margens Comprimento da legenda Espessura das linhas das margens

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(40)

A2 - A3 - A4

EXEMPLO DE LEGENDA PARA A2 OU A3

Os formatos da série “A” têm como base o formato A0, cujas dimensões guardam entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal (841√2 = 1189), e que corresponde a um retângulo de área igual a 1m2.

Havendo necessidade de utilizar formatos fora dos padrões mostrados na tabela, é recomendada a utilização de folhas com di-mensões de comprimentos ou larguras correspondentes a múlti-plos ou a submúltimúlti-plos dos citados padrões.

6. Identificação

A identificação de um desenho deve conter todos os dados para que o leitor saiba do que se trata. Essa identificação é chamada de

legenda. Sua localização deve ser sempre no canto inferior direito

para os formatos a partir do A3, e em todo o rodapé da folha para o formato A4.

Os dados essenciais que devem constar numa legenda são: • nome da empresa

• nome do desenho

• nome dos profissionais (desenhista, projetista, aprovador, etc.) • número do desenho

• data de realização • escala utilizada

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(41)

180

40 70 20 15 15 20 20

20

10

10

EMPRESA DENOMINAÇÃO DATA

DES. PROJ. APROV. ESCALA Nº DES.

A4 Vertical

EXEMPLO DE LEGENDA PARA A4 VERTICAL

40 30 50 20 75 25 120 35 5 5 5 5 15 DATA DES. PROJ. APROV. ESCALA DENOMINAÇÃO EMPRESA Nº DES.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(42)

Exercícios Propostos

1 - Relacione as colunas:

a) grafite duro ( ) grafite HB b) desenho artístico ( ) grafite H c) utilização normal ( ) grafite B

2 - Se juntarmos dois formatos A3, teremos qual formato? _________ 3 - Quais as dimensões do formato A2? ____ mm × ____ mm

4 - Em um papel formato A3 onde deve ficar a legenda? Justifique.

... ... ... 5 - Represente em um único desenho todos os formatos de papel padronizados

pela ABNT.

6 - Além da padronização, qual é o outro fator evidente nos formatos da série A da ABNT?

...

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(43)

4

lição

lição

Introdução

A finalidade do desenho técnico é a representação gráfica do objeto de modo claro e objetivo; dessa forma, o processo de dese-nho técnico deve seguir padrões em que a simples utilização de uma linha seja indicativa de uma característica da peça.

O tamanho real é aquele que dá a melhor noção de proporcionalidade dos vários elementos que constituem o objeto representado. Assim, deve-se, sempre que possível, representar o desenho no tamanho natural.

Entretanto, muitas vezes isso não é possível – quando tivermos uma peça muito grande ou muito pequena –, e, nesses casos, deve-se aplicar o conceito de escala, que repredeve-senta o dedeve-senho com me-didas diferentes das reais, porém, respeitando as proporções da peça desenhada.

Nesta lição, vamos conhecer os vários tipos de linhas utiliza-dos na confecção de desenhos técnicos e desenvolver a capacidade de redução e ampliação de desenhos de peças (ou partes delas) a partir do uso de escalas.

1. Tipos de Linhas

Todo desenho é feito com linhas. Quando devidamente aplica-das, elas tornam claro o objeto ou a peça desenhada.

As linhas utilizadas são normatizadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e têm significado próprio.

A primeira etapa da utilização das linhas é a definição da es-pessura das mesmas, que é feita a partir das dimensões do dese-nho. Deve-se, primeiramente, definir sempre a linha grossa. Um cuidado importante que deve ser tomado é que desenhos “gran-des” não sejam feitos com linhas muito finas (e vice-versa), tor-nando a aparência do mesmo desproporcional.

Linhas e Escalas

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(44)

A seguir, veremos os diferentes tipos de linhas utilizadas em desenho técnico.

Cuidados

Ao traçar linhas, alguns cuidados devem ser tomados. São eles: • Linhas tracejadas devem manter sempre o mesmo tamanho do

traço (de 2 a 4 mm) e distância entre eles (de 1 a 2 mm).

• No cruzamento entre linha cheia e linha tracejada, as linhas não devem se tocar.

• As linhas traço-ponto devem sempre ultrapassar os limites do desenho.

• Todo círculo, semicírculo e peça simétrica deve ter o centro re-presentado pelas linhas traço-ponto.

2. Escalas

A NBR 5984 ditada pela Associação Brasileira de Normas Téc-nicas prevê três tipos de escalas: escala natural, escala de redução

LINHAS

REPRESENTAÇÃO NOME UTILIZAÇÃO

Contínua grossa Arestas e contornos visíveis. Tracejada média Arestas e contornos não-visíveis. Traço-ponto fina Em perfis e contornos auxiliares, linhas de centro ou eixos de simetria de peças ou partes, posições extremas de peças móveis.

Contínua fina

Esta linha é muito

utilizada em hachuras, extensão, chamadas e, principalmente, em linhas de cota, que são utilizadas para expressar as dimensões das peças.

Traço-ponto grossa

Em desenhos que representam cortes ou seções de peças.

Tracejada média

Representam rupturas curtas, ou seja, quando se faz um desenho que não é representado em todo seu comprimento.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(45)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

2.1 Escala Natural

A escala é dita natural quando as dimen-sões do desenho são exatamente iguais às di-mensões reais da peça desenhada. É repre-sentada assim: escala (1:1) (lê-se escala um para um).

2.2 Escala de Redução

Quando as dimensões do desenho forem menores que as dimensões reais da peça de-senhada, pode-se dizer que foi utilizada uma escala de redução.

A escala de redução é assim representa-da: escala (1:x) (lê-se escala um para xis), onde

x representa o fator de proporcionalidade

uti-lizado para a redução da peça, ou seja, deve-se dividir as dimensões da peça por x para deve-se obter a medida de desenho.

2.3 Escala de Ampliação

Quando as dimensões do desenho forem maiores que as dimensões reais da peça de-senhada, pode-se dizer que foi utilizada uma escala de ampliação.

A escala de ampliação é assim represen-tada: escala (x:1) (lê-se escala xis para um), onde x representa o fator de proporciona-lidade utilizado para a ampliação da peça, ou seja, deve-se multiplicar as dimensões da peça por x para se obter a medida de desenho.

Observações Importantes

• Medidas angulares: medidas de ângulos NÃO devem sofrer redução ou ampliação.

• Ao efetuar-se um desenho em escala, as li-nhas de cota devem ser feitas exibindo a medida real do desenho e NUNCA a medi-da proporcional.

• Num mesmo desenho, deve-se usar apenas uma escala.

• A escala SEMPRE deve ser indicada na le-genda do desenho.

• Ao se fazer um desenho em escala de re-dução ou ampliação, é necessária muita atenção para que todas as dimensões da peça sejam reduzidas ou ampliadas seguin-do a mesma escala.

Exemplos:

1) Uma peça mede 250 mm de comprimento por 180 mm de largura e 30 mm de espes-sura. Se desenhada na escala de 1:5 (esca-la de redução), devemos dividir todas as di-mensões por 5:

Comprimento: 250 ÷ 5 = 50 mm Largura: 180 ÷ 5 = 36 mm Espessura: 30 ÷ 5 = 6 mm

Essas dimensões (50 × 36 × 6) mm, serão as usadas no desenho.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(46)

2) Uma peça mede 10 mm de comprimento por 6 mm de largura e 3 mm de espessura. Se desenhada na escala 5:1 (escala de am-pliação), será desenhada com as seguintes dimensões (50 × 30 × 15) mm, porque: Comprimento: 10 × 5 = 50 mm Largura: 6 × 5 = 30 mm Espessura: 3 × 5 = 15 mm Redução Ampliação Anotações e Dicas

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(47)

Exercício Proposto

1 - Complete as lacunas da tabela:

Dimensão da peça 32 50 25 35 90 6 25,4 75 12 55 75 300 40 32 40 3,8 1,2 9 145 60 220 Escala 1:2 1:1 1:2 1:2,5 1:5 2:1 2:1 5:1 1:10 1:2,5 2:1 10:1 5:1 1:2,5 1:5 1:2,5 10:1 Dimensão do desenho 12 125 25,4 15 30 8 60 12 7 9 12 15 15

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(48)

5

lição

lição

○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

Introdução

No Curso Técnico em Eletrônica, o dese-nho mecânico tem um caráter apenas infor-mativo e não forinfor-mativo. Isso se deve ao fato de que o campo de atuação de um técnico eletrô-nico não abrange conhecimentos específicos nesta área. No entanto, é de fundamental im-portância o conhecimento de leitura e inter-pretação de desenhos, para que, por meio da interpretação de linhas e traços, seja formada uma imagem real da peça.

Assim, nesta lição, temos o objetivo de for-necer requisitos básicos de leitura e interpre-tação de desenhos, habilitar a confecção de desenho em perspectivas e vistas ortográficas e capacitá-lo ao uso de escalas.

1. Sistemas de Representação

Independentemente da simplicidade ou complexidade das formas do objeto desenha-do, o desenho deve ter uma representação grá-fica adequada e respeitar determinadas nor-mas dentro de um sistema universalmente co-nhecido, pois o desenho técnico é uma lingua-gem gráfica universal que deve ser entendida por todos.

Dados técnicos sobre a forma de constru-ção de peças ou instalações simples podem ser transmitidos através da palavra falada ou es-crita. À medida que a peça ou instalação se

O desenho em perspectiva ou uma fotogra-fia podem ajudar na descrição de uma peça, mas jamais darão noções exatas das dimensões e detalhes de construção da mesma.

Desenho Mecânico

Construa uma caixa de ... FALADA ESCRITA 46 26,5 10

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(49)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

Para a perfeita representação de uma peça, utilizamos o princípio da projeção

ortogonal, que nos permite mostrar o

dese-nho de uma peça em três vistas: de cima, de frente e de lado.

2. Desenho em Perspectiva

O desenho em perspectiva nos dá a idéia de como é a peça no espaço. A visão de três faces da peça nos passa a idéia da tridimen-sionalidade. Essa representação pode ser fei-ta de maneiras diferentes, como veremos a seguir.

2.1 Perspectiva Isométrica

A perspectiva isométrica mostra o obje-to exatamente como ele aparece aos olhos do observador. A perspectiva isométrica dá uma idéia clara da forma e apresenta diversas fa-ces do objeto.

Um desenho feito em perspectiva isométrica parte de três eixos (em forma de Y) a 120o, sobre os quais se marcam as

medi-das da peça, obedecendo ou não a utilização de escalas.

O método para o traçado do desenho em perspectiva é simples: traça-se, inicialmen-te, uma linha horizontal e uma vertical.

Como já foi dito, a perspectiva isométrica baseia-se em três eixos em forma de Y. Par-tindo da intersecção das linhas horizontal e vertical, traçam-se duas linhas inclinadas, uma para a direita e outra para a esquerda.

Como podemos observar na figura acima, essas duas linhas inclinadas devem formar, com a horizontal, ângulos de 30o. Um modo

prático de se chegar bem próximo do valor desses ângulos (no caso de não ter um trans-feridor à mão) é dividir cada quadrante em três partes iguais, pois um quadrante tem 90o

quando se faz o desenho à mão livre.

Tendo determinado o eixo vertical, pro-longam-se as linhas nas dimensões da peça e traçam-se paralelas, formando o contorno da peça.

Por este método, pode-se traçar a pers-pectiva de qualquer peça, mesmo a mais com-plexa. A perspectiva isométrica mostra o

de-VISTA DE FRENTE VISTA DE CIMA VISTA DE LADO 120O 120 O 120 O 30 O 30 O

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(50)

○○○○○○○○○○○ ○ ○ ○ ○ ○ ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

senho em verdadeira grandeza por todos os lados, tornando essa forma de representação uma das mais difundidas.

2.2 Perspectiva Cavaleira

A perspectiva cavaleira assemelha-se à isométrica pelo fato de também partir de três

Dois de seus eixos (x e y) são sempre per-pendiculares entre si. O terceiro eixo (z) pode formar com a horizontal qualquer ângulo, porém, o mais usado é o ângulo de 45O.

Sobre esses eixos, marcam-se altura, lar-gura e profundidade da peça. As dimensões marcadas sobre o eixo horizontal e vertical devem ser as reais, enquanto no eixo inclina-do, a dimensão deve sofrer uma redução de ½ (meio), ou seja, deve-se marcar a metade do valor real.

Obs.: se for necessário aplicar os conceitos de escala, deve-se reduzir a medida pela metade para todos os eixos.

Na perspectiva cavaleira projeta-se a frente da peça (dimensões sobre os eixos ho-rizontal e vertical) em verdadeira grandeza (tamanho real). A profundidade e, conseqüen-temente, todas as dimensões que estiverem nesse sentido sofrem uma redução de ½ (meio).

3. Desenho em Projeção

É uma forma de representar uma peça no plano, levando-se em conta os três lados vis-tos no desenho em perspectiva.

3.1 Projeções

A projeção de um ponto A em um plano qualquer é o ponto A’, onde uma reta per-pendicular que passa pelo ponto A toca o pla-no. Para vários pontos, existirão várias retas

30O 30O

30O 30O

45O

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(51)

Quando as retas projetantes forem perpendiculares entre si, o conjunto é chamado de sistema de projeção cilíndrico, e pode ser classificado de duas formas (quanto à direção):

• Quando o sistema de projeção for formado por retas paralelas oblíquas ao plano, o sistema será cilíndrico oblíquo.

• Quando for formado por retas paralelas perpendiculares ao pla-no, será chamado de cilíndrico ortogonal.

3.2 Projeção Ortogonal

Projeção ortogonal é a representação de um objeto, na sua for-ma exata, em duas ou for-mais projeções, sobre retas projetantes per-pendiculares (sistema de projeção cilíndrico ortogonal). No entan-to, a projeção de apenas uma face, num só plano não é suficiente na maioria dos casos para total observação do desenho de uma peça.

Objetos tridimensionais (comprimento, largura e altura) ne-cessitam da representação completa e, para isso, precisamos projetá-los em vários planos de projeção. Esse sistema de representação é chamado de vistas ortográficas, normatizado pela ISO -(International Organization for Standardization), e, sua afiliada no Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Esse sistema pode ser entendido como se colocássemos uma peça dentro de um cubo oco e fizéssemos a projeção de cada face da peça num dos lados (planos) do cubo.

A B C D E F G A1 B1 C1 D1 E1 F1 G1 A A1 B B1 C C1

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

(52)

Podemos ter seis vistas separadas de um objeto, mas algumas podem ser suprimidas. De modo geral, a representação de três vis-tas (vista superior, vista de frente e vista lateral esquerda) satisfaz a interpretação do objeto. Há, ainda, objetos que ficam determina-dos por duas ou por uma só vista e mais as indicações adequadas das suas dimensões (cotas).

Exemplo:

Podemos dizer que projeção ortogonal é a forma de represen-tação exata de uma peça, por meio de duas ou mais projeções, vista sobre planos que geralmente se encontram formando ângulos re-tos. Essas projeções são obtidas com perpendiculares que, partin-do da peça, vão até os referipartin-dos planos.

3.2.1 Paralelismo das Vistas

1) Vista superior 2) Vista de frente 3) Vista lateral esquerda 4) Vista inferior

5) Vista de trás (posterior) 6) Vista lateral direita

5 3 1 6 2 4

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

(53)

Plano Vertical

Plano Lateral

Plano Horizontal

PLANO VERTICAL PLANO LATERAL

PLANO HORIZONTAL

Planta

Elevação Vista lateral esquerda

vistas deve sempre ser observada, não podendo, em hipótese algu-ma, ser alterada. Com isso, facilitamos bastante o traçado das vis-tas no que se refere ao transporte de medidas de uma vista para outra, pois, uma vez desenhada a elevação, é possível transportar-mos, por intermédio de linhas auxiliares, as dimensões para a planta e para a lateral.

Cópia não autorizada.

R

eser

vados todos os dir

eitos autor

ais.

Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.

Referências

Documentos relacionados

É com grande satisfação que se verifica, uma vez mais, que o Congresso da OMD continua a ser o palco para os grandes nomes mundiais da medicina dentária transmitirem o seu

She has worked with notable ancient music groups conducted by, among others, Pablo Heras Casado, Gabriel Garrido, Giovanni Antonini, Enrico Onofri, Ottavio Dantone, Stefano

Geralmente as células vegetais possuem enzimas capazes de quebrar esta conjugação, podendo o AIA ser transportado pelos vasos, principalmente em plantas jovens, onde os

Para ruídos bondes de erro de barramento com endereços que não caem dentro das escalas de endereço da região da mostra, usam o analisador de Cisco CLI para descodificar a saída

• Retirar as pilhas ou baterias do aparelho no caso de não o utilizar durante longos períodos de tempo.. • Este aparelho não é

Nesse material iremos abordar tudo de mais importante sobre tensão elétrica voltada para área de Saneamento6. Nesse capítulo abordaremos simples definições sobre

Dentre todos, o motor de indução é o mais usado entre todos os tipos de motores, pois concilia robustez, grande versatilidade de aplicação, baixo custo,

Para cada etapa de projeto, estes Manuais apresentam claramente a Descrição das Atividades, rela- cionando os Dados Necessários à realização dessa etapa (documentos ou informações