Tema 10: Ciclo Celular,
Diferenciação e Morte Celular
Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos
Universidade Federal do Amazonas – ICB – Dep. Morfologia
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
O ciclo celular é evidenciado e estudado utilizando-se de meios de cultura
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Proteínas regulatórias
MPF (Fator promotor da fase M) inclui as proteínas CdK e cyclins que são “gatilhos” na progressão do ciclo celular;
p53 é uma proteína de bloqueio do ciclo celular caso haja dano no DNA. Caso o dano seja severo leva à APOPTOSE;
‐ Níveis da p53 são elevados em célula com danos, permitindo o reparo do DNA por bloqueio do ciclo celular.
‐ Uma mutação no gene da p53 frequentemente leva ao câncer, como por exemplo a síndrome de Li Fraumeni .
Ciclo Celular
Kinases dependentes de ciclinas regular os pontos de checagem
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Segregação dos cromossomos
Ciclo Celular
Segregação dos cromossomos
As condensinas ajudam a configurar os cromossomos duplicados para a separação
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Ciclo Celular
Crescimento Celular
Crescimento Celular
Diferenciação celular
Diferenciação celular
Diferenciação celular
Diferenciação celular
Diferenciação celular
Morte celular Tipos de morte celular:
Autofagia: processo de digestão da célula pela própria célula Necrose: patológica
Apoptose: processos fisiológicos normais
As causas mais comuns de lesões celulares são: ‐ausência de oxigênio (hipóxia); ‐ agentes físicos (traumas, temperatura, radiação, choque); ‐ agentes químicos e drogas; ‐ agentes infecciosos; ‐ reações ‐ imunológicas; ‐ distúrbios genéticos e desequilíbrios nutricionais
Morte celular Autofagia Através da dupla membrana a partícula/molécula é englobada originando um autofagossomo. Essa membrana pode se fundir a um lisossomo degradando‐a; Ocorre: Privação crônica de nutrientes; Degradação e eliminação de organelas velhas;
Morte celular Tipos de Autofagia
Morte celular Apoptose
Embriogênese e em processos de metamorfoses, e de regulação do desenvolvimento e regeneração celular, eliminando células desnecessárias
Sindactilia, membranas interdigitais não sofreram apoptose completa Apoptose na regressão da calda do girino devido ao aumento do hormônio tiroxina
Morte celular Necrose
Em respostas a injúrias severas: ataques isquêmico, agentes físicos, químicos ou patôgenos As células necrosadas sofrem lise, liberam seus conteúdos citoplasmáticos e nuclear ‐ reação inflamatória Glomérulos renais estão em processo de atrofia e/ou degeneração(setas azuis); e infiltrado inflamatório(círculo azul). Aumento 10x Células necrótica em direção a luz do túbulo(seta azul);a estrela azul mostra os restos celulares. Aumento 40x Processo inflamatório Aumento 40x Imagens de parênquima renal em necrose
Morte celular Necrose
Morfologia da Necrose
Morte celular Necrose
Padrões morfológicos de necrose
A) Tumefação celular B) Célula normal C) Necrose
Necrose de coagulação: morte celular por hipóxia em todos os tecidos (exceção do cérebro) Necrose de liquefação: característica de infecções, promovem o acúmulo de células inflamatórias; e morte por hipóxia do sistema nervoso Necrose caseosa: em focos de tuberculose, aparência branca, é cercada por uma borda inflamatória (reação granulomatosa)
Necrose gordurosa: áreas de destruição de gordura que ocorre pela liberação de lípases pancreáticas ativadas na cavidade abdominal. Ex: pancreatite aguda
Morte celular Necrose
Morte celular Necrose x Apoptose: alterações morfológicas
Morte celular Apoptose: alterações morfológicas
http://www.sgul.ac.uk/depts/immunology/~dash/apoptosis/intro.html
A- Condensação do citoplasma → clivagem da lâmina e filamentos de actina
B- Condensação nuclear →
quebra da cromatina e proteínas estruturais nucleares
C-D- Fragmentação da célula → corpos apoptóticos →
translocação de fosfatidilserina superfície celular → degradação macrófagos
Morte celular
Fragmentação do citoplasma em bolhas, que conservam a membrana plasmática. Esses fragmentos são fagocitados pelos macrófagos, sem desencadear processo inflamatório.
Apoptose Necrose
As células necróticas não
conseguem manter a integridade da membrana plasmática, extravasando seu conteúdo e podendo causar
inflamação no tecido adjacente.
Morte celular Necrose x Apoptose A e B: Apoptose, células condensadas, mas intactas. A: Grandes vacúolos no citoplasma são características da Apoptose C: Necrose: aparência de célula que explodiu Alberts et al., 2010
Morte celular
Morte celular
Apoptose
Depende de enzimas proteolíticas: Caspases
Presentes em células animais nucleadas como precursoras inativa ‐ procaspases
Procaspases iniciadoras: quando ativas, clivam e ativam as Procaspases executoras
Procaspases executoras: ativam outras e procaspases executoras e
proteínas‐alvo da célula produzindo uma amplificação irreversível da cascata proteolítica
Morte celular
Apoptose
Para ativar procaspases iniciadoras e disparar a cascata de caspases levando a apoptose
Via extrínseca: ligação de ligantes extracelulares a receptores de morte da superfície celular em complexos de ativação ‐DISC
Via intrínseca: ativada nos apoptossomos por sinais intracelulares quando as células são estressadas
Morte celular Apoptose: Via extrínseca ativada por meio de receptores de morte FAS
Receptores de morte recrutam caspases‐8 e 10 por meio de proteínas adaptadoras para formar o complexo DISC
Morte celular Apoptose: Via intrínseca
O citocromo c liberado no espaço intermembranas das mitocôndrias ativa Apaf1, que se junta ao apoptossomo e recruta e ativa a procaspase‐9.
A Apoptose, ou morte celular programada é iniciada por dois
mecanismos de sinalização, uma via Intrínseca e uma via Extrínseca.
Na via Intrínseca o gatilho para início da apoptose ocorre por dano no
DNA ou por estresse celular.
Estes fatores ativam a proteína P53 em seguida a NOXA e a PUMA,
ativando a proteína Bax que libera o Citocromo C da mitocôndria.
A liberação do citocromo ativa a proteína Apaf‐1 que dá origem ao
Apoptossomo.
O Apoptossomo desencadeia uma cascata de caspases que são as
responsáveis pela formação dos corpos apoptóticos.
A via de Extrínseca é ativada por vários sinais extracelulares.
Por exemplo a via de sinalização pelo DR4 e DR5 onde sinais
extracelulares ativam o domínio citosólico do receptor de membrana
formando um complexo DISC.
A ativação destes receptores ativa caspases primárias que por sua vez
ativam proteínas Bid que levam a liberação do citocromo C.
A partir da liberação do citocromo C a cascata de sinalização é a
mesma da via intrínseca,
Levando a formação do apoptossomo, ativação das caspases
secundárias e formação dos corpos apoptóticos.
Morte celular
Apoptose
Proteínas de sinalização extracelular, proteínas Bcl2 intracelulares e proteínas IAP (inibidores de apoptose)
Proteínas Bcl‐2 antiapoptótica e proapoptótica regulam a via intrínseca controlando a liberação de proteínas intermembranas mitocondriais, Proteínas IAP: inibem caspases ativadas e promovem degradação
Morte celular
Apoptose: Via intrínseca
Proteínas proapoptóticas – BH123 quando ativadas por um estímulo apoptótico se agregam à memb. Mitocondrial e liberam citocromo c e outras proteínas no espaço intermembranas no citosol
Morte celular
Apoptose
Na ausência de estímulo apoptótico, proteínas Bcl2 antiapoptótica se ligam e inibem proteínas
BH123 na memb. Externa da mitocondria
Morte celular Apoptose Na presença de estímulo apoptótico, proteínas BH3‐apenas são ativadas e se ligam à proteínas Bcl2 antiapoptóticas, proteínas BH123 se tornam ativas, agregam‐se liberando as proteínas mitocondriais intermembranas no citosol. ALBERTS et al., 2010
Morte celular
Apoptose: IAPs e anti-IPAs no controle da apoptose
Na ausência de estímulo apoptótico, as IAPs (que estão no citosol) evitam apoptose acidental causada pela ativação espontânea de procaspases.
Morte celular
Apoptose: IAPs e anti-IPAs no controle da apoptose
Na presente de estímulo apoptótico, as anti‐IAPs e outras proteínas liberadas do espaço intermembrana, as anti‐IAPs se ligam às IAPs e bloqueiam a atividade inibidora de apoptose. Ao mesmo tempo a liberação de citocromo c dispara o agrupamento de apoptossomo, que ativam a cascata de caspases, levando a apoptose
Morte celular Apoptose: fatores de sobrevivência e morte celular
Mais células nervosas são produzidas do que podem ser mantidas pela quantidade limite de fatores de sobrevivência liberados pelas cél‐alvo
ALBERTS et al., 2010 Garantia de que todas as cél‐alvo sejam conectadas por cél nervosas e que as cél nervosas extras sejam automaticamente liberadas
Morte celular Apoptose insuficiente
1‐ Câncer produção escessiva da proteína Bcl2 (linfoma de célula B), inibindo a apoptose, prolongando a sobrevivência e aumento do nocelular.
‐Linfomas foliculares ‐Carcinomas
‐Tumores dependentes de hormônios ‐De mama, próstata e ovário
2‐ Infecções virais inibem apoptose das células infectadas ‐Herpesvírus
‐Poxvírus ‐Adenovírus
3‐ Doenças auto‐imunes falhas (no timo) na apoptose de células T que reagem com substâncias do próprio organismo
Morte celular Apoptose insuficiente ‐ CÂNCER
~50% dos cânceres humanos apresentam mutação de p53 (fator de transcrição): ‐parada do ciclo celular ‐reparo do DNA ‐apoptose Mutação de p53 Resistência à quimio e radioterapia: células não entram em Apoptose
Morte celular Apoptose insuficiente ‐ CÂNCER
Exemplos:
‐Inibidores de caspase
‐Inibidores de PARP1: atenuar células inflamatórias e isquêmicas e injúria de órgãos
‐Inibidores de Bax: previnir liberação do citocromo c da mitocôndria Terapia gênica: restauração da função de p53
Morte celular Apoptose exessiva
1‐ AIDS destruição apoptótica dos linfócitos T/CD4 indução da permeabilização da membrana mitocondrial
2‐ Doenças neurodegenerativas: apoptose precoce dos neurônios demência progressiva, perda cognitiva e memória
Alzheimer e Parkinson
Esclerose lateral amiotrópica Retinite pigmentosa
Degeneração cerebelar
3‐ Lesões isquêmicas necrose das células que dependem dos vasos afetados e apoptose das células vizinhas pela geração de ROS
Infarto do miocárdio
Morte celular
Apoptose
Células animais:
Plantas: durante o desenvolvimento e na senescência de flores e folhas e em respostas a injúrias e infecções
Morte celular
Apoptose
e hypersensitive response, chromatin condensation and DNA cleavage into 50‐kb fragments were observed befo disruption of the vacuole, which takes places during the late stages of cell death18. Blebbing of the vacuole and
nes, and late destruction of organelles were also observed. At the final stage of this cell‐death process, the plasm ne collapses and separates from the cell wall18, 19, ending with the leakage of the dead cell's content into the apo
ted nuclear DNA is shown throughout the figure as irregular, brown masses in the nuclei that are undergoing ce h diff ti ti f t h l t l lli d t i di t d ith th thi k i d