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IMUNIDADES PARLAMENTARES MATERIAL, REAL OU SUBSTANTIVA (INVIOLABILIDADE) ART. 53, CAPUT PROCESSUAL, FORMAL OU ADJETIVA ART. 53, §§ 2º a 5º PRISÃO PROCESSO

QUESTÕES RELEVANTES

 As imunidades parlamentares não podem ser renunciadas, pois decorrem da função exercida e não da figura do

parlamentar (inq 510/DF, Rel. Min. Celso de Mello, Plenário, RTJ

135/509);

 A imunidades parlamentares e o foro privilegiado não se estendem aos suplentes a não ser que assumam o cargo ou estejam em seu efetivo exercício(Inq. 2800, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, DJE de 19.08.2010, Inf. 595/STF);

QUESTÕES RELEVANTES

 O parlamentar federal que exercer o cargo de Ministro de Estado, manterá a prerrogativa de foro, mas não a imunidade, a qual, ficará suspensa (MS 25.579-MC, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Plenário, DJ de 24.08.2007)

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1) Imunidade Material ou Inviolabilidade ou imunidade absoluta ou imunidade Real ou imunidade substancial ou indenidade.(art. 53 CF)

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

1) Imunidade Material ou Inviolabilidade ou imunidade absoluta ou imunidade Real ou imunidade substancial ou indenidade.(art. 53 CF)

B) Exclui a responsabilidade penal, civil, administrativa e política.

CONDIÇÕES

Se houver manifestações por opiniões, palavras ou votos No exercício do mandato ou em razão deste

Dentro ou fora do Congresso Nacional

DESTINATÁRIOS :

* NA CIRCUNSCRIÇÃO DO MUNICÍPIO IMUNIDADE MATERIAL SENADORES (ART. 53 CF) DEPUTADO FEDERAL (ART. 53 CF) DEPUTADO DISTRITAL DEPUTADO ESTADUAL VEREADOR* PRESIDENTE DA REPÚBLICA

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Opiniões, palavras e votos tenham relação como o exercício do mandato; e

que tenham sido proferidas na circunscrição (dentro dos limites territoriais) do Município.

STF. Plenário. RE 600063, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 25/02/2015.

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A Min. Rel. Rosa Weber ressaltou que aimunidade parlamentar material (art. 53 da CF/88) só é absoluta quando as afirmações de um parlamentar sobre qualquer assunto ocorrem dentro do Congresso Nacional. No entendimento da Ministra, fora do parlamento é necessário que as afirmações tenham relação direta com o exercício do mandato.

STF. 1ª Turma. Inq 3672/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 14/10/2014 (Info 763).

IMPORTANTE !!! QUADRO RESUMO DA IMUNIDADE RELATIVA

Ofensas feitas DENTRO do Parlamento

Ofensas feitas FORA do Parlamento

 Imunidade é absoluta.

 Independede relação direta com o exercício do mandato.

 Imunidade é relativa

 Relação com o exercício do seu mandato.

Como se explica o caso da decisão do STF que recebeu denúncia formulada contra o Dep. Fed. Jair Bolsonaro pela prática de incitação ao crime (art. 286 do CP)?

•STF. 1ª Turma. Inq 3932/DF e Pet 5243/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgados em 21/6/2016 (Info 831)

1 1) Pronunciamento do parlamentar dentro da Casa Legislativa (imunidade absoluta) 2) No dia seguinte: entrevista no gabinete com posterior divulgação na mídia Local da entrevista: fato meramente acidental, de menor importância A divulgação do conteúdo tinha relação com o mandato? STF: recebimento da denúncia

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CAUSA EXCLUDENTE DE CRIME Pontes de Miranda, Nélson Hungria e José Afonso da Silva

CAUSA QUE SE OPÕE À FORMAÇÃO DO CRIME Basileu Garcia CAUSA PESSOAL (FUNCIONAL) DE ISENÇÃO DE PENA Aníbal Bruno

NATUREZA JURÍDICA DA IMUNIDADE ABSOLUTA

CAUSA DE IRRESPONSABILIDADE

Magalhães Noronha

CAUSA DE INCAPACIDADE PESSOAL PENAL POR

RAZÕES POLÍTICAS José Frederico Marques TORNA O FATO

ATÍPICO STF

NATUREZA JURÍDICA DA IMUNIDADE ABSOLUTA

ESAF - CGU - Analista de Finanças e Controle

1) Nos termos da atual redação da Constituição, os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. A respeito da inviolabilidade e da imunidade parlamentar, é correto afirmar que

a) a inviolabilidade não é uma exclusão de cometimento de crime por parte de deputados e senadores por suas opiniões, palavras e votos.

b) nos termos do enunciado, não fica excluída a pretensão de ressarcimento de eventual dano material ou moral decorrente da atuação do congressista.

c) o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que qualquer declaração feita nas dependências do Congresso Nacional, seja na Tribuna ou nas Comissões, é objeto da inviolabilidade parlamentar, não sendo necessário analisar se existe ou não nexo causal entre as afirmações e o exercício do cargo para se aplicar a inviolabilidade.

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d) não importa a natureza do crime, nem se é ou não afiançável, o congressista não poderá ser processado criminalmente sem licença de sua Casa, de acordo com a redação dada pela Emenda Constitucional 35/2001, de sorte que, proposta a ação penal contra um deputado ou senador no exercício do mandato, o Supremo Tribunal Federal sequer pode receber a denúncia ou instaurar o processo.

e) a inviolabilidade é prerrogativa processual, e esta é a verdadeira inviolabilidade, dita formal, para diferençar da material, que é a imunidade.

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCE-RN

Prova: Conhecimentos Básicos para o Cargo 5 (+ provas)

2) Considere que um deputado federal tenha encaminhado ao Ministério Público notícia-crime contra autoridades judiciais e administrativas por suspeita de práticas ilícitas no âmbito de uma autarquia federal. Sob esse enfoque, quanto à abrangência e à eficácia da imunidade parlamentar material, este ato, ainda que não constitua exercício estrito do mandato parlamentar, é tutelado pela inviolabilidade parlamentar, pois guarda relação de pertinência com o poder de controle do Parlamento sobre a administração da União.

1

2) IMUNIDADE FORMAL / PROCESSUAL /

RELATIVA

PRISÃO

(ART. 53 § 2º )

PROCESSO

(ART. 53 §§ 2º

ao 5º )

2) IMUNIDADE FORMAL / PROCESSUAL /

RELATIVA

Art. 53 § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do

Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

Art. 53 § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do

diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

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O Supremo Tribunal Federal é órgão competente para processar e julgar os Deputados Federais em qualquer infração penal comum?

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: Exame de Ordem Unificado - XIX

1

§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no

prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.

DESTINATÁRIOS

:

IMUNIDADE FORMAL SENADORES (ART. 53 §§ 2º a 5º da CF) DEPUTADO FEDERAL (ART. 53 §§ 2º a 5º da CF) DEPUTADO DISTRITAL DEPUTADO ESTADUAL VEREADOR PRESIDENTE DA

REPÚBLICA OBS:APESAR DE NÃO SER PACÍFICO, DEPUTADOS E

SENADORES NÃO PODEM SER PRESOS POR DÍVIDA DE PENSÃO ALIMENTÍCIA. PRISÃO Deputado/ Senador REGRA EXCEÇÃO

Não se admite prisão cautelar (provisória)

Prisão em flagrante Crime inafiançável 24 horas Autos Remetidos CASA RESPECTIVA

(maioria absoluta - voto aberto)

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Importante!!!

O § 2º do art. 53 da CF/88 veda apenas a prisão penal cautelar (provisória) do parlamentar, ou seja, não proíbe a prisão decorrente da sentença transitada em julgado, como no caso de Deputado Federal condenado definitivamente pelo STF.

STF. Plenário. AP 396 QO/RO, AP 396 ED-ED/RO, rel. Min. Cármen Lúcia, 26/6/2013 (Info 712).

Ministério Público STF CASA RESPECTIVA Decisão Final STF Inciativa de Partido Político Votação por maioria absoluta

SUSPENDER O PROCESSO E A PRESCRIÇÃO

PODE

Imunidades Parlamentares

Analisa o pedido de sustação no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

CONCURSO DE AGENTES: PARLAMENTAR xPARTICULAR

* Na hipótese de ter havido sustação do processo em crime praticado após a diplomação, havendo concurso de agentes entre parlamentar e outro indivíduo que não goze da citada imunidade , (o parlamentar poderá ser julgado pelo STF e o cidadão pelo Tribunal do Júri, se for, v.g., homicídio doloso)o STF costuma decidir pelo desdobramento do processo (art. 80 do CPP), em virtude da diferença do regime de prescrição (STF, inq . 1.107/ MA).

Súm. nº 704 STF:

“Não viola as garantias do juiz

natural, da ampla defesa e do devido processo legal a

atração por continência ou conexão do processo do

corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos

denunciados.

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEGEP-MA

Prova: Procurador do Estado

3) Deputado Estadual de certo Estado é suspeito da prática de homicídio doloso, cometido após a diplomação. A Constituição desse Estado prevê ser o Órgão Especial do Tribunal de Justiça competente para julgar, originariamente, os Deputados Estaduais pela prática de crimes comuns. Na hipótese de o Deputado vir a ser denunciado pelo cometimento do crime, será competente para julgá-lo o

1

a) Órgão Especial do Tribunal de Justiça, cuja competência, nesse caso, prevalece sobre a competência genérica do Tribunal do Júri, podendo a Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, tal como previsto pela Constituição Federal em favor dos Deputados Federais.

b) Tribunal do Júri, cuja competência, nesse caso, prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido pela Constituição Estadual, não podendo a Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, já que aos Deputados Estaduais não se aplicam as imunidades processuais previstas na Constituição Federal em favor dos Deputados Federais.

1

c) Tribunal do Júri, cuja competência, nesse caso, prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido pela Constituição Estadual, não podendo a Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, já que aos Deputados Estaduais não se aplicam as imunidades materiais previstas pela Constituição Federal em favor dos Deputados Federais.

d) Tribunal do Júri, cuja competência, nesse caso, prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido pela Constituição Estadual, podendo a Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, tal como previsto pela Constituição Federal em favor dos Deputados Federais.

e) Órgão Especial do Tribunal de Justiça, cuja competência, nesse caso, prevalece sobre a competência genérica do Tribunal do Júri, não podendo a Assembleia Legislativa sustar o andamento do processo, já que aos Deputados Estaduais não se aplicam as imunidades processuais previstas pela Constituição Federal em favor dos Deputados Federais.

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I) QUANTO À CONDIÇÃO DE TESTEMUNHA

Art. 53 § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a

testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

Imunidades Parlamentares

REGRA:

OS DEPUTADOS E SENADORES SÃO OBRIGADOS A TESTEMUNHAR.

EXCEÇÕES:

1) INFORMAÇÕES RECEBIDAS OU PRESTADAS EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DO MANDATO;

2) SOBRE AS PESSOAS QUE LHES CONFIARAM OU DELES RECEBERAM INFORMAÇÕES

IMPORTANTE !!!

CPP, art. 221. O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo

serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.

OBS: O PARLAMENTAR INDICIADO OU ACUSADO

NÃO TEM A PERROGATIVA A QUE SE REFERE O ART. 221 DO CPP, POIS ESTA SOMENTE SE APLICA QUANDOO POLÍTICO ESTIVER NA CONDIÇÃO DE TESTEMUNHA.

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II) ESTADO DE SÍTIO

SUSPENSÃO SUSPENSÃO

2/3

Câmara dos Deputados

2/3

Senado Federal DEPUTADO SENADOR

Art. 53 §8º As imunidades de Deputados ou Senadores

subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.

Imunidades Parlamentares

III) Incorporação as Forças Armadas

Art. 53 § 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e

Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra,

dependerá de prévia licença da Casa respectiva. LICENÇA LICENÇA Câmara dos Deputados Senado Federal DEPUTADO SENADOR

Imunidades Parlamentares

FCC - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário

4) João, Senador da República, em tempo de guerra, foi convocado a se incorporar ao Exército. Segundo a Constituição Federal brasileira, sua incorporação às Forças Armadas

a) será deferida pelo Presidente da República, que o licenciará do cargo de Senador.

b) é automática em tempo de guerra, bastando a mera convocação do Exército.

c) depende de prévia licença do Senado Federal.

d) será analisada e deferida pelo Vice-Presidente da República, competindo ao Presidente da República conceder-lhe prévia licença do cargo de Senador.

e) depende de prévia análise da Câmara dos Deputados, após autorização do Presidente da República.

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PARLAMENTAR QUE SE LICENCIA PERDE A IMUNIDADE ?

STF Súmula nº 4 Imunidade Parlamentar Congressista -Ministro de Estado

Não perde a imunidade parlamentar o congressista nomeado Ministro de Estado. (Cancelada pelo Inq 104 RTJ99/477 -26/08/1981)

STF: AO CONTRÁRIO DA IMUNIDADE, O PARLAMENTAR NÃO PERDE O FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO.

OS DEPUTADOS ESTADUAIS TEM AS MESMAS IMUNIDADES DOS DEPUTADOS FEDERAIS ?

Princípio da Simetria

CF, art. 27 § 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

PERGUNTA ????

FORO ESPECIAL

DEPUTADO FEDERAL

DEPUTADO ESTADUAL

STF

TJ / TRF / TRE

STF Súmula nº 3 Imunidade de Deputados Estaduais -Restrição

A imunidade concedida a deputados estaduais é restrita a justiça do estado.(Superada pelo RE 456679 - 15/12/2005)

QUADRO SINÓPTICO

DEPUTADO FEDERAL DEPUTADO ESTADUAL VEREADORES IMUNIDADE MATERIAL IMUNIDADE MATERIAL IMUNIDADE MATERIAL(NO MUNICÍPIO) 1)IMUNIDADE FORMAL 2) Qto ao foro (STF) 3) Qto à prisão 4) Qto ao processo 5) Testemunha IMUNIDADE FORMAL 1) Qto ao foro (TJ, TRF, TRE) 2) Qto à prisão

3) Qto ao processo 4) Testemunha

NÃO TEM IMUNIDADE FORMAL

OBS: A C.E. PODE PREVER FORO ESPECIAL (TJ, TRF, TRE)

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CESPE/UNB – PROCURADOR GERAL DO ESTADO – PB

5) O deputado federal que praticar crime antes da diplomação poderá ser processado e julgado normalmente pelo STF, enquanto durar o mandato legislativo. No entanto, a pedido de partido político com representação na casa, o andamento do processo poderá ser suspenso, se houver decisão, por voto ostensivo e nominal, da maioria absoluta dos parlamentares.

2

CESPE - MPE-PI - Analista Ministerial - Área

Administrativa

6) As imunidades parlamentares são prerrogativas que

decorrem do efetivo exercício da função parlamentar e

estendem-se aos suplentes, mesmo que estes não

tenham assumido o cargo ou não estejam em seu

efetivo exercício.

2

CESPE - AL-ES – Procurador

7) Assinale a opção correta com relação às denominadas prerrogativas parlamentares.

a) As opiniões que forem manifestadas fora do recinto legislativo pelo parlamentar federal estarão acobertadas pela imunidade material, hipótese que não se estende aos deputados estaduais e vereadores.

b) A imunidade material contempla eficácia temporal absoluta no sentido de que, mesmo após o término do mandato, os deputados e senadores conservam a imunidade material sobre as opiniões ou palavras proferidas no exercício deste.

c) No sistema brasileiro, a denominada imunidade formal em relação à prisão do parlamentar é absoluta, já que, após a diplomação, os deputados e senadores não poderão ser presos. d) A imunidade formal em relação ao processo se estende aos crimes praticados antes da diplomação.

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2

e) Na imunidade formal em relação ao processo, o partido político pode provocar a respectiva casa legislativa para que haja uma apreciação sobre a sustação da ação penal que esteja em trâmite perante o STF, porém a deliberação no sentido da suspensão da ação penal não suspenderá a prescrição.

1

FCC - PM RECIFE PROCURADOR JUDICIAL

8) A imunidade constitucional garantida aos Deputados Federais e Senadores em razão de suas opiniões, palavras e votos

a) aplica-se aos atos praticados em razão do mandato, ainda que exercidos fora do recinto da própria Casa legislativa.

b) aplica-se somente em matéria processual

1

c) impede que o parlamentar seja preso em flagrante de crime, ainda que este seja inafiançável.

d) aplica-se somente em matéria penal.

e) impede que os parlamentares sejam sancionados pela própria Casa legislativa a que pertencem, mesmo que haja abuso dessa prerrogativa constitucional.

FCC - PROCURADOR DE CONTAS - TCE/AM

9) Considere as afirmações abaixo.

I - A imunidade dos deputados federais e senadores só se aplica em matéria penal.

II - Os vereadores não gozam de imunidade processual.

III - A imunidade dos deputados federais e senadores somente se aplica às opiniões e palavras proferidas no recinto do Congresso Nacional.

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5

IV - Após a diplomação, os deputados federais e senadores serão processados penalmente pelo Supremo Tribunal Federal, após prévia autorização da respectiva Casa legislativa.

Estão corretas a) II e IV.

b) apenas II,III e IV. c) apenas III e IV. d) apenas III. e) apenas II.

1 2

CESPE/UNB TÉCNICO JUDICIÁRIO SEGURANÇA TRE BA

10) Ainda que fora do Congresso Nacional, se estiver no exercício de sua função parlamentar, o deputado federal é inviolável, civil ou penalmente, por suas palavras e opiniões. 11) Para que seja instaurado processo contra ministro de Estado, é necessária autorização do Senado Federal.

INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS DOS

PARLAMENTARES FEDERAIS

DESDE A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA (ART. 54, I)

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de

direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a

cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego

remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad

nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

1) Pessoa jurídica de direito público; 2) Autarquia; 3) Empresa pública; 4) Sociedade de economia mista; 5) Concessionária de serviço público. Aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "adnutum” Firmar ou manter contrato Parlamentar Federal Desde a diplomação Exceção: quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

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INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS DOS

PARLAMENTARES FEDERAIS

DESDE A

POSSE

(ART. 54,

II)

a) ser proprietários, controladores ou diretores de

empresa que goze de favor decorrente de contrato com

pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato

público eletivo.

Empresa que goze

de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público Exercer função remunerada Ser proprietários, controladores ou diretores Parlamentar Federal Desde a Posse

Ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo

1) Pessoa jurídica de direito público; 2) Autarquia; 3) Empresa pública; 4) Sociedade de economia mista; 5) Concessionária de serviço público. Patrocinar causa em que seja interessada Ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", Parlamentar Federal Desde a Posse

"As restrições constitucionais inerentes ao exercício do mandato parlamentarnão se estendem ao suplente. A eleição e o exercício do mandato de prefeito não acarretam a perda da condição jurídica de suplente, podendo ser legitimamente convocado para substituir o titular, desde que renuncie ao mandato eletivo municipal."

(STF-MS 21.266, Rel. Min. Célio Borja, julgamento em 22-5-1991, Primeira Turma, DJ de 22-10-1993)

(16)

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ANÁLISE DE CASO CONCRETO

Os deputados e Senadores não podem desde a

posse serem titulares de mais um cargo ou mandato

eletivo. Sendo assim é correto afirmar que eles não

podem acumular seus mandatos com o cargo de

Governador

de

Território,

ou

seja,

por

ser

uma

discussão sobre titularidade e não acúmulo de cargo,

ficarão afastados de seus mandatos eletivos para

ocuparem o cargo de Governador de Território?

1

CF/88, art. 56. Não perderá o

mandato o Deputado ou Senador:

I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária; 3 CF/88, Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

ANÁLISE DE CASO CONCRETO

Essa mesma regra se aplicaria aos vereadores por

simetria?

CF/88, art. 56. Não perderá o

mandato o Deputado ou Senador:

I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária;

CF/88, Art. 38. Ao servidor público

da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

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FCC - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária

12) Olímpio perdeu o mandato de Deputado Federal porque exercia cumulativamente função remunerada em pessoa jurídica de direito público, o que lhe era vedado pela Constituição Federal desde

a) a candidatura. b) a posse.

c) a expedição do diploma. d) seis meses antes das eleições. e) doze meses antes das eleições.

3

1

ESAF - PGFN – Procurador (Adaptada)

13) Os deputados e senadores não poderão, desde a

expedição do diploma, firmar ou manter contrato com

pessoa

jurídica

de

direito

público

ou

empresa

concessionária de serviço público, salvo quando o

contrato obedecer a cláusulas uniformes.

PERDA DO MANDATO DOS PARLAMENTARES

FEDERAIS

CASSAÇÃO DO MANDATO

• ART. 55,

I; II; VI

EXTINÇÃO DO MANDATO

• ART. 55,

III; IV; V

Art. 55 § 2º -voto aberto por

maioria absoluta Art. 55 § 3º -ato meramente declaratório Formas de perda do mandato político 1

NOVO ENTENDIMENTO

DO STF

(5/5/2016 Info 579)

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1

Qual foi a base jurídica que o STF

utilizou para o afastamento do

Eduardo Cunha?

RESPOSTA

A decisão foi baseada na medida cautelar prevista no art. 319, VI, do CPP.

Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

(...) VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;

A legitimidade do deferimento das medidas cautelares de

persecução criminal contra Deputados e Senadoresencontra

abrigo no princípio da inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, da CF/88) e no fato de que as imunidades parlamentares não são absolutas, podendo ser relativizadas quando o cargo não for exercido segundo os fins constitucionalmente previstos. Vale ressaltar que os membros do Poder Judiciário e até o chefe do Poder Executivo podem ser suspensos de suas atribuições quando estejam sendo acusados de crime.

STF. Plenário. AC 4070/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 5/5/2016 (Info 579).

CASSAÇÃODE MANDATO (ART.

55) PECULIARIDADES

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;*

Art. 55§ 2º- a perda do mandato...

Decisão: Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal;

Procedimento: voto aberto e maioria absoluta;

Provocação: respectiva Mesa ou

de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;**

VI - que sofrer condenação criminal

em sentença transitada em julgado.

(19)

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INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS DOS

PARLAMENTARES FEDERAIS

DESDE A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA (ART. 54, I)

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de

direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a

cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego

remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad

nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

*

INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS DOS

PARLAMENTARES FEDERAIS

DESDE A

POSSE

(ART. 54,

II)

a) ser proprietários, controladores ou diretores de

empresa que goze de favor decorrente de contrato com

pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";

d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato

público eletivo.

*

1

**

CF/88, art. 55§ 1º - É incompatível com o

decoro parlamentar, além dos casos definidos

no

regimento

interno,

o

abuso

das

prerrogativas

asseguradas

a

membro

do

Congresso

Nacional

ou

a

percepção

de

vantagens indevidas.

EXTINÇÃODO MANDATO (ART. 55) PECULIARIDADES

III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte

das sessões ordinárias da Casa a

que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;

Art. 55 § 3º - a perda...

Declaração: Mesa da Casa

respectiva;

Modo: de ofício ou mediante provocação:

1) de qualquer de seus membros,ou

2) de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. IV - que perder ou tiver suspensos

os direitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça

Eleitoral, nos casos previstos nesta

(20)

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EXERCÍCIOS DE

FIXAÇÃO

Analise os quadros completando os e

risque,

se

necessário,

os

termos

que

estiverem errados.

CASSAÇÃODE MANDATO (ART.

55) PECULIARIDADES

I - que infringir _____________________________

Art. 55§ 2º- a perda do mandato...

Decisão: Mesa Câmara dos

Deputados ou pelo Senado Federal;

Procedimento: voto secreto e maioria absoluta;

Provocação: Mesa do CN ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

II - cujo procedimento _________________________

VI - que sofrer

_____________________________

EXTINÇÃODO MANDATO (ART. 55) PECULIARIDADES

III - que deixar de comparecer, ______________________________ ______________________________ ______________________________ _____________________________

Art. 55 § 3º - a perda...

Declaração:Casa respectiva;

Modo: de ofício ou mediante provocação:

1) de qualquer de seus membros,ou

2) de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. IV - que cassado ou tiver suspensos

os direitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça

Eleitoral, nos casos previstos na lei;

CASSAÇÃODE MANDATO (ART.

55) PECULIARIDADES

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;*

Art. 55§ 2º- a perda do mandato...

Decisão: ____________________________ Procedimento: _____________________________ Provocação: _____________________________ _____________________________ II - cujo procedimento for declarado

incompatível com o decoro parlamentar;**

VI - que sofrer condenação criminal

em sentença transitada em julgado.

(21)

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EXTINÇÃODO MANDATO (ART. 55) PECULIARIDADES

III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte

das sessões ordinárias da Casa a

que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;

Art. 55 § 3º - a perda... Declaração: _____________________________; Modo: _____________________________: 1) ________________________,ou 2)____________________________ __________________________ IV - que perder ou tiver suspensos

os direitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça

Eleitoral, nos casos previstos nesta

Constituição;

QUESTÕES DE

PROVAS

FCC - TRF - 5ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa (adaptada)

14) Considere as seguintes situações hipotéticas:

I. Vera, Senadora, perdeu seu mandato uma vez que praticou procedimento declarado incompatível com o decoro parlamentar. II. Fabiola, Senadora, perdeu seu mandato porque sofreu condenação criminal em sentença transitada em julgado.

III. Gustavo, Senador, perdeu seu mandato porque teve suspenso seus direitos políticos.

IV. Isabella, Senadora, perdeu seu mandato porque deixou de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da respectiva Casa.

De acordo com a Constituição Federal brasileira, a perda do mandato será decidida pelo Senado Federal, por voto aberto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa, nas hipóteses indicadas APENAS em

(22)

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a) I, II e III. b) III e IV. c) I e II. d) II, III e IV. e) I e IV.

3

Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova: Delegado de Polícia Civil

15) Um Deputado federal deixou de comparecer a dois terços das sessões ordinárias da Câmara dos Deputados, para tratar de assuntos pessoais. Considerando-se esse comportamento, pode-se afirmar corretamente que a:

a) perda do mandato de Deputado poderá ser declarada pela Mesa do Congresso Nacional, mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

5

b) Constituição Federal estabelece como uma das causas para a perda do mandato do parlamentar o não comparecimento, em cada sessão legislativa, à metade das sessões ordinárias da Casa a que pertencer.

c) renúncia do parlamento, após a instauração de processo que vise ou possa levar à perda do mandato, acarretará o arquivamento do processo.

d) perda do mandato do Deputado será decidido pelo Câmara dos Deputados, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

e) perda do mandato do Deputado será declarada pela Mesa da Câmara dos Deputados, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

(23)

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1 O conteúdo normativo do art. 55, VI, e § 2º, da Constituição Federal pode ser relativizado com perda do mandato automática após a condenação pelo STF?

1ª Corrente:

“5. No caso, os réus parlamentares foram condenados pela prática, entre outros, de crimes contra a Administração Pública. Conduta juridicamente incompatível com os deveres inerentes ao cargo. Circunstâncias que impõem a perda do mandato como medida adequada, necessária e proporcional. 6. Decretada a suspensão dos direitos políticos de todos os réus, nos termos do art. 15, III, da Constituição Federal. Unânime. 7. Decretada, por maioria, a perda dos mandatos dos réus titulares de mandato eletivo.”

(STF - AP 470 / MG; Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA; Revisor(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI; Julgamento: 17/12/2012; Órgão Julgador:

Tribunal Pleno)

2ª Corrente:

O STF, ao condenar um Parlamentar federal, NÃO poderá determinar a perda do mandato eletivo. Ao ocorrer o trânsito em julgado da condenação, se o réu ainda estiver no cargo,o STF deverá oficiar à Mesa Diretiva da Câmara ou do Senado Federal para que tais Casas deliberem acerca da perda ou não do mandato, nos termos do § 2º do art. 55 da CF/88.

STF. Plenário. AP 565/RO, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 7 e 8/8/2013(Info 714).

2ª Corrente:

“5. Perda do mandato parlamentar. Entendimento da maioria no sentido de quenão cabe ao Poder Judiciário decretar a perda de mandato de parlamentar federal, em razão de condenação criminal. Determinação de comunicação à respectiva Casa para instauração do procedimento do art. 55, § 2º, da Constituição Federal.”

(STF - AP 572 / RR - Relator(a): Min. GILMAR MENDES; Julgamento: 11/11/2014; Órgão Julgador: Segunda Turma)

(24)

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2

A

perda

do

cargo

do

parlamentar, por decretação da

Justiça Eleitoral, exige o trânsito

em julgado da sentença?

Resposta

“I - Cassado o mandato do parlamentar com fundamento no art. 41-A da Lei 9.504/97,deve a decisão ser cumprida de imediato, salvo se atribuído efeito suspensivo a eventual recurso.

II - Comunicada a decisão à Mesa do Senado Federal, cabe a esta declarar a perda do mandato do parlamentar cassado, dando posse ao substituto legal.

III - Segurança concedida.”

(STF, Pleno, MS 27613/DF. 28.10.2009).

Banca: FGV Órgão: OAB Prova: Exame de Ordem Unificado - XV

16) O senador“X” ausentou-se das atividades do Senado Federal para tratar de assunto de interesse particular por cento e cinquenta dias ininterruptos e, diante desse fato, enfrenta representação para a perda do seu mandato, por não ter comparecido à terça parte das sessões ordinárias da Casa, que foram realizadas no período em que esteve ausente

Nessa hipótese, assinale a afirmativa correta.

a) A perda do mandato do referido senador será decidida pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada a ampla defesa.

b) Não poderá o referido parlamentar perder o mandato, já que o afastamento não ultrapassou cento e oitenta dias dentro da mesma sessão legislativa

(25)

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c) A perda do mandato do referido senador poderá ser declarada pela Mesa da Casa Legislativa de ofício ou mediante provocação de qualquer dos seus membros,ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada a ampla defesa.

d) Caso o referido senador venha a renunciar após submetido ao processo que vise ou possa levar à perda do seu mandato, haverá o arquivamento do processo pela perda do seu objeto

3

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: MPOG Prova: Técnico de Nível Superior - Cargo 22

17) Perderá o mandato o deputado ou senador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo em caso de licença ou de participação em missão devidamente autorizadas pela respectiva Casa.

1

2

CESPE - TRF - 3ª REGIÃO

18) O membro do Congresso Nacional perderá o mandato se deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão autorizada. A perda é decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta.

Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada; § 3º - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa

respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

(26)

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FCC - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário

19) Ibson é advogado regularmente inscrito na OAB-RJ e é eleito Deputado Federal. Ibson NÃO perderá o seu cargo, de acordo com a Constituição Federal de 1988, se

a) patrocinar, desde a sua posse, causa em que já seja interessada empresa pública estadual.

b) exercer, desde a sua posse, função remunerada em empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público.

4

c) exercer, desde a expedição do seu diploma, cargo remunerado, com possibilidade de demissão ad mutum, em sociedade de economia mista.

d) deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, sem autorização, à quarta parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer.

e) for titular de mais de um cargo público eletivo, a partir da sua posse.

4

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Campinas – SP Prova: Procurador

20) Deputado Federal ao qual se impute a prática de atos que se traduzam na percepção de vantagens pecuniárias indevidas no exercício de suas atribuições parlamentares estará sujeito, em tese, durante o período do mandato, à responsabilização criminal, perante o Supremo Tribunal Federal, que, se receber a denúncia, dela dará ciência à Câmara dos Deputados, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação; e política, perante a Câmara dos Deputados, por quebra de decoro parlamentar, cabendo aos membros da Casa decidir, pelo voto da maioria absoluta, quanto à perda de mandato, assegurada ampla defesa ao acusado.

Comissões

Comissão temática ou em razão de matéria – art. 58 § 2º

* Comissão permanente

Comissão especial ou temporária

Comissão Mista

Comissão Representativa (durante o recesso) - art. 58 § 4º)

(27)

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CESPE - MPE-TO - Promotor de Justiça

21) Acerca da estrutura, do funcionamento e das atribuições do Poder Legislativo, assinale a opção correta.

a) O Congresso Nacional se reúne, anualmente, na capital federal. Cada legislatura tem a duração de quatro anos, compreendendo oito sessões legislativas, que podem ser interrompidas, ainda que esteja pendente a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

3

b) Como forma de garantia da independência do Poder Legislativo, a CF estabelece algumas vedações aos parlamentares, denominadas incompatibilidades, entre as quais se insere a impossibilidade de, desde a posse, aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum em sociedades de economia mista.

3

c) As comissões temáticas, criadas em razão da matéria, são permanentes, cabendo-lhes, entre outras atribuições, discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa.

d) No Congresso Nacional, as decisões são, em regra, tomadas por maioria absoluta de votos, salvo nos casos em que a CF expressamente disponha de forma diversa, para hipóteses específicas.

3

e) Para participarem das sessões legislativas extraordinárias do Congresso Nacional, os parlamentares recebem uma parcela indenizatória em valor não superior ao do subsídio mensal.

(28)

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Art. 58.§3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão

poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

A) Definição: É uma comissão temporária. B) Natureza: fiscalização

C) Âmbitos de atuação: Federal, estadual, distrital e

municipal

CPI (ART. 58 § 3º)

D) Criação:

1/3 Câmara dos Deputados

1/3 Senado Federal

* CPMI:

1/3 Câmara dos

Deputados

1/3 Senado Federal

requerimento

requerimento

ILEGÍTIMA A REJEIÇÃO DE CRIAÇÃO DE CPI PELO PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

A ofensa ao direito das minorias parlamentares constitui, em essência, um desrespeito ao direito do próprio povo, que também é representado pelos grupos minoritários que atuam nas Casas do Congresso Nacional ( ... ). A rejeição de ato de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito, pelo Plenário da Câmara dos Deputados, ainda que por expressiva votação majoritária, proferida em sede de recurso interposto por líder de partido político que compõe a maioria congressual,...

ILEGÍTIMA A REJEIÇÃO DE CRIAÇÃO DE CPI PELO PLENÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

....não tem o condão de justificar a frustração do direito de investigar que a própria Constituição da República outorga às minorias que atuam nas Casas do Congresso Nacional" (MS 26.441, Rel. Min. Celso de Mello, j. 25.04.2007, Plenário, DJE de 18.12.2009).

(29)

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*As CPIs não estão impedidas de investigar fatos novos que se vinculem, intimamente ao fato principal. (STF HC nº 71.231, rel. Min. Carlos Veloso 05.05.1994).

Ligados ao fato principal

Mesma esfera de poder Outra esfera de poder

E) Apura fatos determinados

Agregado à CPI Nova CPI Nova CPI

F) Fatos Novos

NÃO Ligados ao fato principal

G) Poderes de

Investigação:

próprios das Autoridades Judiciais.

(caráter relativo)

Art. 58. § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que

terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, …..

2 Informações bancárias diretamente das instituições financeiras

TCU CPI

Regra: não, será necessária a autorização judicial (STF-MS 22934/DF)

Exceção: emprego de recursos públicos (STF-MS 33340/DF-26/05/2015)

Regra: CPI federal, estadual, distrital (art. 4º, § 1º da LC 105/2001).

Exceção:CPI municipal.

2 Informações bancárias diretamente das instituições

financeiras POLÍCIA MP NÃO (depende de autorização judicial) Regra:NÃO (STJ, HC160.646/SP)

Exceção: informações bancárias de contas de titularidade de órgãos ou

entidades públicas, com o fim deproteger o patrimônio público (STJ - Info 572 de 2015)

(30)

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2

Informações bancárias diretamente das instituições financeiras

FISCO FEDERAL FISCO ESTADUAL, DISTRITAL, MUNICIPAL SIM:

a) processo administrativo tributário;

b) Transferência de sigilo da órbita bancária para fiscal (Info 815-STF);

NÃO:processo criminal.

SIM:

Condições: regulamentação no

âmbito de suas esferas de competência, conforme o art. 6º da LC 105/2001, de forma análoga ao Decreto Federal 3.724/2001.

1

H) Prazo de conclusão: até o final da legislatura.

I) Depoimento:

Princípio da NÃO

AUTO INCRIMINAÇÃO 02 FEV 2011 02 FEV 2015 LEGISLATURA

CPI CPI ENCERRAMENTO

facultativo.

REVISÃO

Ins

tau

ração

de

inq

ri

to parl

ame

ntar

(1) subscrição do requerimento de constituição da CPI por, no mínimo, 1/3 dos membros da Casa legislativa;

(2) indicação de fato determinado a ser objeto da apuração legislativa;

(3) temporariedade da comissão parlamentar de inquérito.

(31)

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2

CPI pode:

1) A CPI pode inquirir testemunhas e, em caso de recusa de comparecimento, determinar a condução coercitiva de testemunhas

* Esse poder não alcança o convocado na condição de investigado, que detém a seu favor o privilégio constitucional de não auto incriminação);

2

2) A CPI pode decretar a prisão em flagrante;

3) A CPI pode decretar a quebra dos sigilos: bancário, fiscal e de dados, incluídos os dados telefônicos;

Observação 1) A quebra do sigilo de dados telefônicos que a CPI pode fazer só vale para osregistros telefônicos pretéritos;

Observação 2) A quebra de sigilo deve ser devidamente fundamentada,não pode ser genérica, sob pena de nulidade.

2

4) A CPI pode determinar busca e apreensãoNÃO domiciliar, ou seja, em locais públicos;

5) A CPI pode obter documentos e informações sigilosos. (HC 100.341, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em

4-11-2010, Plenário, DJEde 2-12-2010.).

6) A CPI pode convocar magistrados para depor sobre a prática de atos administrativos.

2

CPInão pode:

1) A CPI não pode oferecer denúncia ao Judiciário. 2) A CPI não pode convocar Chefe do Executivo

3) A CPI não pode decretar prisão temporária ou preventiva; 4) A CPI não pode decretar a interceptação de comunicações telefônicas;

(32)

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2

5) A CPI não pode determinar busca e apreensão domiciliar; 6) A CPI não pode decretar medidas assecuratórias constritivas do patrimônio das pessoas, tais como, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro ou hipoteca de bens, tendo em vista que o poder geral de cautela e exclusivo dos magistrados; 7) A CPI não pode determinar a anulação de atos do poder executivo (reserva de jurisdição);

2

7) A CPI não pode determinar a quebra de sigilo judicial de processos que tramitam em segredo de justiça;

8) A CPI não pode determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil.

9) A CPI não pode convocar magistrados para depor sobre a prática de atos de natureza jurisdicional.

10) A CPI não pode impedir a presença de advogado dos depoentes em suas reuniões.

Curiosidades!!!

Segundo o STF (HC 80.240. Rel. Min. Sepúlveda Pertence. 20.06.2001), caso a CPI deseje tomar o depoimento de um

índio, deverá fazê-lo dentro da área indígena, em dia e hora

previamente acordados com a comunidade e com a presença de representante da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e de um antropólogo com conhecimento da mesma comunidade.

Banca: ESAF Órgão: MPOG

Prova: Analista de Planejamento e Orçamento

22) Ofende o princípio constitucional da separação e independência dos poderes a intimação de magistrado para prestar esclarecimentos perante Comissão Parlamentar de Inquérito sobre ato jurisdicional praticado

(33)

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Ano: 2016 Banca: FAU Órgão: Prefeitura de Chopinzinho – PR

Prova: Procurador Municipal

23) As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Abaixo estão listados alguns poderes pertencentes à CPI, EXCETO:

a) Determinar quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal. b) Decretar medidas cautelares, como arresto, sequestro e indisponibilidade de bens, bem como determinar a interceptação telefônica.

2

2

c) Proceder à oitiva de indiciados e testemunhas. d) Realizar prisão em flagrante delito.

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

2

2

Ano: 2015 Banca: FGV

Órgão: Prefeitura de Niterói – RJ Prova: Fiscal de Tributos

24) Determinada Comissão Parlamentar de Inquérito, instituída no âmbito da Câmara dos Deputados, deliberou, de maneira fundamentada e pela unanimidade dos seus membros, que: (1) o Chefe do Poder Executivo Federal deveria ser ouvido pela CPI; (2) seria determinada a quebra do sigilo bancário e telefônico de alguns servidores públicos federais titulares de cargos de provimento efetivo;

2

4

(3) seria determinada a indisponibilidade dos bens dos envolvidos em desvios de recursos públicos; (4) as autoridades policiais deveriam providenciar a interceptação telefônica dos suspeitos de praticarem lavagem de dinheiro; (5) poderia ser determinada a prisão em flagrante da testemunha que faltasse com a verdade durante o depoimento prestado à CPI.

Considerando que a Comissão Parlamentar de Inquérito possui poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, é correto afirmar que as providências descritas em:

2

(34)

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a) (2) e (5) estão em harmonia com a ordem constitucional; b) (1), (3), (4) e (5) destoam da ordem constitucional; c) (2) e (3) destoam da ordem constitucional;

d) (2) e (4) estão em harmonia com a ordem constitucional; e) (1) e (5) estão em harmonia com a ordem constitucional.

2

1

Banca: CESPE Órgão: PC-RN Prova: Delegado de Polícia

25) Apesar de possuir amplos poderes investigatórios, CPI não pode indiciar juízes por fatos relativos à atividade tipicamente jurisdicional, que é absolutamente imune à investigação realizada por CPI.

1

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-P

Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça e Avaliador

26) O Senado Federal e a Câmara dos Deputados decidiram instituir comissão parlamentar de inquérito (CPI), formada por Senadores e Deputados Federais, com o objetivo de investigar o teor de certas decisões proferidas por um Juiz de Direito, já que sobre ele pesavam acusações de corrupção. Além disso, a comissão deveria apurar a existência de diversas irregularidades detectadas em determinado...

...serviço público estadual, o qual estaria sendo prestado de

maneira ineficiente, ensejando a proliferação da corrupção. À luz da presente narrativa e da sistemática constitucional, é correto afirmar que a referida CPI:

a) foi irregularmente constituída;

(35)

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2

c) pode investigar o serviço público estadual; d) teve o seu objeto regularmente delimitado;

e) pode tornar-se permanente, por decisão do Legislativo.

Ano: 2015 Banca: ESAF Órgão: PGFN Prova: Procurador da Fazenda Nacional

27) A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) exerce importante papel no ordenamento jurídico brasileiro. A ela a vigente Constituição Federal outorgou poderes que são próprios àqueles historicamente outorgados ao Poder Judiciário. Sobre a CPI, é correto afirmar que:

a) possui todas as prerrogativas outorgadas ao Judiciário, não se admitindo, por força do princípio da Separação dos Poderes, controle judicial dos seus atos.

22

b) segundo entendimento do STF, é ilegítima a rejeição de criação de CPI pelo plenário da Câmara dos Deputados, ainda que por expressa votação majoritária, porquanto a Constituição protege a prerrogativa institucional de investigar, especialmente a dos grupos minoritários que atuam no âmbito dos corpos legislativos.

c) a criação de CPIs depende da assinatura de 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados, ou do Senado, ou da Câmara dos Deputados e do Senado, na hipótese de CPI mista, ou, alternativamente, de ato do Presidente da Câmara ou do Senado.

22

c) a criação de CPIs depende da assinatura de 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados, ou do Senado, ou da Câmara dos Deputados e do Senado, na hipótese de CPI mista, ou, alternativamente, de ato do Presidente da Câmara ou do Senado.

d) compete à Justiça Federal no Distrito Federal julgar as ações ajuizadas contra ato de Presidente de CPI, a exemplo de convocação para depor como investigado ou testemunha.

(36)

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e) a apuração de fato determinado, tal qual estabelece o art. 58, § 3.º, da CF/88, pode ser objeto de especificação após a criação da CPI, vale dizer, ele não necessariamente deve preexistir à criação da Comissão.

2 22

CESPE/UNB ANALISTA MUNICIPAL PROCURADOR PREF. BOA VISTA

28) As comissões parlamentares de inquérito constituídas por qualquer uma das casas do Congresso Nacional têm poderes próprios das autoridades judiciais, podendo ordenar, entre outros procedimentos, busca domiciliar e interceptação telefônica.

2

CESPE/UNB – PROCURADOR GERAL DO ESTADO – PB

29) As comissões parlamentares de inquérito devem ser criadas por prazo certo para a apuração de fato determinado; nesse ponto, não constituem violação constitucional eventuais prorrogações sucessivas, mesmo que para a legislatura seguinte.

CESPE - DPE-RO – Defensor

30) Segundo a jurisprudência do STF, as CPIs podem determinar as diligências necessárias à investigação para a qual foi criada, sendo-lhes inclusive permitido determinar quebra de sigilo fiscal, bancário e de dados, vedada, entretanto, a determinação da quebra do sigilo das comunicações telefônicas.

(37)

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2

CESPE/UNB - DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO - DPU

31) Não é obrigatório o atendimento à convocação para depor como testemunha perante comissão parlamentar de inquérito (CPI); atendida a convocação, contudo, o depoente cometerá crime de falso testemunho se deixar de revelar fatos que possam incriminá-lo.

2

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá – MT Prova: Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal

32) Determinada Constituição Estadual, com o objetivo de disciplinar a atuação das comissões permanentes e temporárias da Assembleia Legislativa, veiculou três comandos: o Art. 101 estabeleceu, em caráter exaustivo, como deveriam ser constituídas e as atribuições de cada uma delas; o Art. 102 dispôs que a convocação do Chefe do Poder Executivo deveria ser aprovada pelo plenário da Casa Legislativa;

2

e o Art. 103 determinou que, na composição de cada comissão, deveria ser assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares em atuação na Casa Legislativa.

À luz da sistemática estabelecida na Constituição da República Federativa do Brasil, é correto afirmar que:

a) somente o Art. 101 é constitucional. b) somente o Art. 103 é constitucional.

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c) somente os artigos 101 e 103 são constitucionais. d) somente os artigos 102 e 103 são constitucionais. e) somente os artigos 101 e 102 são constitucionais.

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Art. 101 estabeleceu, em caráter exaustivo, como deveriam ser constituídas e as atribuições de cada uma dela.

CF/88 - Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. Portanto, o art. 101 não poderia estabelecer tais condições em caráter exaustivo.

2

Art. 102 dispôs que a convocação do Chefe do Poder Executivo deveria ser aprovada pelo plenário da Casa Legislativa.

Jurisprudência – CPI não pode convocar Chefe do Poder Executivo. Tal competência não consta na CF/88.

Art. 103 determinou que, na composição de cada comissão, deveria ser assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares em atuação na Casa Legislativa.

CF/88 - Art. 58. (...) § 1º - Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

GABARITO 1) C 2) Certo 3) A 4) C 5) Errado 6) Errado 7) B 8) A 9) E 10) Certo 11) Errado 12) C 13) Certo 14) C 15) E 16) C 17) Certo 18) Errado 19) D 20) Certo 21) C 22) Certo 23) B 24) A 25) Certo 26) B 27) B 28) Errado 29) Errado 30) Certo 31) Errado 32) B

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Referências

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