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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO GUILHERME DOS SANTOS SILVA YASMIM CAROLINE DE SANTANA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

GUILHERME DOS SANTOS SILVA YASMIM CAROLINE DE SANTANA

INFLUÊNCIA DA DIETA HIPERPROTÉICA ASSOCIADA A ATIVIDADE FÍSICA NO EMAGRECIMENTO: REVISÃO SISTEMÁTICA

MACEIÓ 2019

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GUILHERME DOS SANTOS SILVA YASMIM CAROLINE DE SANTANA

INFLUÊNCIA DA DIETA HIPERPROTÉICA ASSOCIADA A ATIVIDADE FÍSICA NO EMAGRECIMENTO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário Tiradentes, em cumprimento a requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição.

Orientadora: Profa. Msc. Raphaela Costa Ferreira Lemos Co-orientadora: Msc. Marilene Brandão Tenório Fragoso

Centro Universitário Tiradentes - UNIT

MACEIÓ 2019

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GUILHERME DOS SANTOS SILVA YASMIM CAROLINE DE SANTANA

INFLUÊNCIA DA DIETA HIPERPROTÉICA ASSOCIADA A ATIVIDADE FÍSICA NO EMAGRECIMENTO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição do Centro Universitário Tiradentes, em cumprimento a requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________ Msc. Cristhiano Sibaldo de Almeida

______________________________________________ Msc. Fabiana Cristina Alves de Albuquerque

______________________________________________ Msc. Raphaela Costa Ferreira Lemos

Conceito final:

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“Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos”. (Provérbios 16:3) “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.

(1 Coríntios 15:57) “Deem graças ao Senhor, porque Ele é bom.

O seu amor dura para sempre! ” (Salmos 136:1)

(5)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente à Deus, autor e consumador de nossa fé, que está e esteve presente em todos os momentos da nossa vida, nos ajudando a enfrentar e superar todas as dificuldades e que tem nos inspirado e nos feito acreditar na concretização desse sonho.

A nossa orientadora, professora e amiga querida, Raphaela, pelo seu auxílio, dedicação, disponibilidade de tempo, suporte, correções e incentivo e também a nossa co-orientadora Marilene, por ter se dedicado e contribuído para realização deste trabalho.

Aos nossos familiares, que sempre acreditaram em nós sem jamais duvidar das nossas capacidades, pelo apoio, compreensão, amizade, sendo fundamentais na construção do nosso caráter.

Aos professores da banca examinadora pelo apoio e parceria.

Aos nossos amigos, por estarem sempre ao nosso lado, contribuindo direta ou indiretamente em todo esse percurso.

A todos os professores e colegas, por compartilharem suas experiências de vida, pela troca de conhecimento, pelo convívio, pela parceria e compreensão.

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RESUMO

O presente artigo tem como objetivo revisar de forma sistematizada a literatura relativa a estudos que analisam a eficácia de uma dieta hiperprotéica associada à atividade física no processo do emagrecimento. Foi realizada busca de artigos nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Public Medline (PUBMED). Limitou-se a busca aos idiomas inglês, português e espanhol e aos artigos publicados de 2000 até 2019. Os critérios de inclusão foram: estudos em humanos, adultos sadios, praticantes de atividade física, do sexo feminino e masculino. Foram encontrados 3.877 artigos na busca inicial. Após leitura de títulos, resumos e aplicação de critérios de exclusão, 5 artigos foram selecionados. Os artigos avaliaram a quantidade de proteínas utilizada nas dietas, que variou entre 1,4g/kg e 4,4g/kg, com um tempo de duração entre 2 a 8 semanas avaliando os indivíduos. E aos tipos de atividade física, no qual eram treinamento resistido, musculação e karatê de alto nível. Concluiu-se que o que a dieta hiperprotéica junto com a atividade física não apresentou uma eficácia direta para o processo do emagrecimento, pois a perda de peso ocorreu por conta de um déficit calórico na dieta dos indivíduos.

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ABSTRACT

This article aims to systematically review the literature on studies that analyze the efficacy of a hyperprotein diet associated with physical activity in the weight loss process. Articles were searched in the Scientific Electronic Library Online (SCIELO) and Public Medline (PUBMED) databases. The search was limited to English, Portuguese and Spanish and to articles published from 2000 to 2019. The inclusion criteria were: studies in humans, healthy adults, physical activity practitioners, female and male. We found 3.877 articles in the initial search. After reading titles, abstracts and applying exclusion criteria, 5 articles were selected. The articles evaluated the amount of protein used in diets, which ranged from 1.4g/kg to 4.4g/kg, with a duration of between 2 and 8 weeks evaluating the individuals. And the types of physical activity, in which they were resistance training, weight training and high level karate. It was concluded that the hyperprotein diet together with physical activity did not present a direct efficacy for the process of weight loss, because the weight loss occurred because of a caloric deficit in the diet of individuals.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………...………. 08

2. METODOLOGIA...………..………. 09

2.1 ESTRATÉGIA DE BUSCA..………...………. 09

2.2 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE E EXCLUSÃO….………...…... 09

2.3 SELEÇÃO DOS ARTIGOS …………...………...………...…… 10

2.4 EXTRAÇÃO DE DADOS..………..………..……… 10

3. RESULTADOS………...…... 10

4. DISCUSSÃO………...………...…… 13

4.1 CARACTERÍSTICA DA DIETA... 13

4.2 RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA... 13

4.3 DIETA HIPERPROTEICA: RISCOS X BENEFÍCIOS... 15

4.4 PROTEÍNA NA ATIVIDADE FÍSICA... 16

4.5 ATIVIDADE FÍSICA E GASTO ENERGÉTICO... 17

4.6 FISIOLOGIA DA HIPERTROFIA MUSCULAR... 18

4.7 IMPORTÂNCIA DOS MICRONUTRIENTES NO EMAGRECIMENTO.. 19

4.8 GASTO ENERGÉTICO DURANTES SESSÕES DE TREINAMENTO.. 20

5. CONCLUSÃO………..………..…….... 21

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1. INTRODUÇÃO

Os hábitos alimentares estão intimamente relacionados aos aspectos culturais, antropológicos, socioeconômicos e psicológicos que envolvem o ambiente do indivíduo ou próprios de uma coletividade, que estejam incluídos com o ato de se alimentar ou com o alimento em si (TORAL; SLATER, 2007). Mas, se forem errôneos, podem contribuir com muitos fatores de risco para o desencadeamento de comorbidades (SHAHAR et al., 2004).

Nesse contexto, a obesidade é considerada uma doença crônica, que constitui um fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças não-transmissíveis, desordens metabólicas e mecânicas como: diabetes mellitus, hipertensão arterial, síndrome metabólica, dislipidemia, entre outras. (GIBSON et al., 2016).

A vista disso, é recomendado que indivíduos que apresentam excesso de peso sejam submetidos a algum tratamento para perda de peso corporal, a fim de reduzir as chances de mortalidade precoce e prevenir e/ou tratar doenças relacionadas ao excesso de gordura corporal (KOPELMAN, 2000).

Nesse sentido, as estratégias de emagrecimento mais descritas são: dietas, exercícios físicos, fármacos, cirurgias e terapias comportamentais (FUJIOKA, 2002). Estes tratamentos convencionais têm sido os mais utilizados e recomendados para perda de peso. Assim, tendo a dieta combinada ao exercício físico, é determinante e fundamental para aumentar o gasto energético diário dos indivíduos, já que a manutenção do peso corporal é conseguida pela prática regular de exercício físico, e também para evitar o declínio da taxa metabólica basal (TMB) (WOLFE, 2000).

Dentre os vários tipos de dietas recomendadas para a perda de peso, as hiperprotéicas, associadas com a prática regular de atividade física podem reduzir o peso corporal através da mobilização dos estoques de carboidratos e lipídios, bem como aumento da oxidação de gorduras, além do aumento do “turnover” das proteínas (COYLE, 2001; GRAHAM, 1999).

Diante disso, a busca por dietas hiperproteicas ou exclusivamente proteica tem se tornado uma ambição, principalmente, entre os indivíduos que almejam uma perda de peso rápida e os praticantes de atividade de força, que desejam ganho de massa magra e/ou hipertrofia (BORBA et al., 2011).

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9

Segundo Halton e Hu (2004), o mecanismo pelo qual a dieta com maior proporção de proteína aumenta a redução de peso em relação à dieta convencional ainda não está esclarecido. Uma das hipóteses está relacionada ao maior efeito da proteína na saciedade, quando comparado ao do carboidrato.

Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo, através de uma revisão sistemática, analisar a eficácia de uma dieta hiperprotéica associada à atividade física no processo do emagrecimento.

2. METODOLOGIA

Realizou-se uma revisão sistemática da literatura por meio da pergunta pré-definida: “qual a influência de uma dieta hiperprotéica associada a atividade física para o emagrecimento?”. Para a organização da pergunta do estudo, estratégia de busca e dos critérios de seleção utilizou-se uma versão ampliada da estratégia “População, Intervenção, Comparação, Desfecho” (Population, Intervention, Comparison, Outcome- PICO): o modelo PICOCS, que também considera o “Contexto” (Context) e o “Delineamento do estudo” (Study design).

2.1 Estratégia de Busca

Para a escolha do conteúdo, foram avaliados e selecionados estudos considerados relevantes para compor a pesquisa. A identificação dos artigos de interesse foi realizada em setembro de 2019 em duas bases de dados eletrônicas: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Public Medline (PUBMED), com seleção dos estudos publicados a partir do ano 2000 até 2019. Restringiu-se a busca aos idiomas: inglês e português.

Selecionou-se as seguintes palavras-chave e seus respectivos termos em inglês dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS): dieta (diet), emagrecimento (weight loss) e atividade física (physical activity). Utilizaram-se os operadores lógicos AND e OR para realizar a combinação dos termos escolhidos na busca das publicações.

2.2 Critério de Elegibilidade e Exclusão

Foram considerados elegíveis estudos em humanos, adultos sadios, praticantes de atividade física, do sexo feminino e masculino. Os critérios de exclusão foram: animais, idosos, crianças, adolescentes e indivíduos submetidos a cirurgia prévia.

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2.3 Seleção dos Artigos

Dois pesquisadores, de forma independente, avaliaram os artigos oriundos da estratégia de busca inicial, por título e resumo, seguindo os critérios de elegibilidade e exclusão preestabelecidos. Quaisquer divergências foram resolvidas por consenso. Permanecendo a discordância, um avaliador com expertise era consultado. Em seguida, os artigos selecionados previamente foram lidos na íntegra para confirmar ou não sua inserção na presente revisão sistemática.

2.4 Extração dos dados

Para a síntese narrativa dos artigos de interesse, extraíram-se os seguintes dados: autor, ano de publicação; característica da dieta; público avaliado; objetivos; principais resultados e tipos de atividades físicas.

3. RESULTADOS

Foram encontrados 3.877 artigos e avaliados os títulos. Destes, 287 foram selecionados, sendo realizada a leitura dos resumos e excluídos aqueles em que o conteúdo apresentado não se enquadrava nos critérios de seleção. Após essa etapa, 14 artigos foram submetidos à leitura completa do texto. A partir de uma revisão detalhada, 5 artigos foram considerados adequados e tiveram seus resultados sistematizados (Figura 1).

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Figura 1: Fluxograma Etapas de seleção dos artigos.

Fonte: AUTORES, 2019.

Nos estudos analisados, observou-se que a quantidade de proteínas nas dietas variou de 1,4g/kg até 4,4g/kg, com um tempo de duração entre 2 a 8 semanas avaliando os indivíduos. Dentre os tipos de atividade física, os artigos variaram entre alguns tipos de atividade física como treinamento resistido, musculação e karatê de alto nível. A busca resultou em 3 artigos associados a dieta hiperproteica com a perda de peso, porém a maioria destas perdas apresentaram um padrão dietético hipocalórico, por consequência, levando o indivíduo a uma perda de peso devido ao déficit calórico. Houve somente uma dieta com um alto teor de proteína de 4,4g/kg e hipercalórica que apresentou um resultado diferente, tendo como resposta a não alteração do peso corporal, não ganhando massa magra e nem perdendo massa gorda. na Tabela 1 abaixo segue o resumo dos artigos selecionados.

Artigos obtidos na pesquisa (n = 3.877) Re v is ã o In c lu s ã o E le g ib il id a d e Id e n tif ic a ç ã o

Excluídos a partir do título (n = 3.590)

Selecionados a partir do título e avaliados segundo resumo (n = 287) Submetidos a leitura do texto completo (n = 13) Excluídos: Revisão bibliográfica: (n=4) Não atendiam aos critérios de elegibilidade: (n=273)

Estudos selecionados (n=5)

Excluídos pois não respondiam a pergunta

pré-definida (n = 8)

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TABELA 1: Resumo dos artigos selecionados.

Autor Ano Característica da dieta Públicoavaliado Objetivo Principaisresultados TipodeA.F

Antonio et al.

. 2014

Dieta de superalimentação e hiperproteica com os valores de proteína em 4,4g/kg/d

Indivíduos saudáveis treinados em resistência (homens e mulheres).

Determinar os efeitos de uma dieta rica em proteínas na composição

corporal de homens e mulheres treinados em resistência.

Consumir 5,5 vezes a dose diária recomendada de PTN não afeta

a composição corporal em indivíduos treinados em resistência que, de outra forma,

mantêm o mesmo regime de treinamento.

Treinamento em resistência.

Menon 2012 Dieta hiperproteica (1,6 a 1,7g/kg) Indivíduos treinados em resistência

Verificar se a alimentação dos praticantes de musculação que objetivam hipertrofia muscular é rica

em proteínas.

Os achados neste estudo sugerem que a amostra não se

caracteriza por apresentar o consumo de PTN acima ou abaixo do recomendado, tendo

característica de dieta hiperproteica. Praticantes de musculação. Menon et al 2012 Dieta mista PTN Recomendado (1,6 a 1,7g/kg) * 6 (26,1) CHO Recomendado (5,0 a 8,0g/kg) * 6 (26,1) LIP Igual ou acima do Recomendado (1,0g/kg)* 5

(21,7)

Praticantes de musculação do sexo masculino.

Verificar se a alimentação dos praticantes de musculação que objetivam hipertrofia muscular é rica

em proteínas (proveniente da alimentação e/ou da suplementação.

O consumo da PTN dentro de todas as faixas de recomendação mostrou-se

efetivo ganho de massa muscular nos praticantes de

musculação, sendo que a ingestão dentro e acima do valor

recomendado teve um aumento maior.

Musculação

Souza et al 2006

O valor energético para ambas dietas foram de aproximadamente (2200kcal) para o grupo de dieta mista foi dividido em 15% de proteínas e parar o grupo da dieta hiperproteica foi de 40%,

220g.

Praticantes de musculação

Comparar dietas hiperproteicas e mistas associada ao exercício

aeróbico simultâneo

Em relação as variáveis antropométricas não foram

encontrados resultados diferenças significativas entre os

grupos

Musculação

Rossi et al. 2004

Dieta com restrição moderada de energia (33,4 ± 2,1 kcal · kg-1 peso · dia-1) e hiperprotéica (1,9 ±

0,1 g · kg1 peso · dia-1).

Atletas de Karatê de alto nível

Avaliar durante 2 semanas a redução ponderal em atletas de Karatê de alto

nível

Os resultados apontaram que após 2 semanas de dieta, os atletas perderam em média 1,35 + 0,41 kg o que representou uma redução de 2,2 ± 0,8% do peso

corporal inicial

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4. DISCUSSÃO

4.1 CARACTERÍSTICAS DA DIETA

Estudos apresentados por Coyle et al. (2012) e Graham et al. (1999) afirmam que dietas hiperprotéicas associadas com uma atividade física podem reduzir o peso corporal através das mobilizações dos estoques de carboidrato e lipídeo.

Já Antônio et al. (2014), concluiram em seu estudo que um aumento significativo na quantidade de proteínas na dieta, não apresentava nenhuma alteração na composição corporal , de indivíduos saudáveis treinados em resistência mesmo a dieta passando a ser hipercalórica, este é o primeiro estudo de superalimentação feito em indivíduos bem treinados; assim pode-se esperar que sua resposta difere dos indivíduos sedentários.

Pode-se observar também que no estudo feito por Rossi (2003), que avaliou quatro atletas profissionais de Karatê da seleção brasileira com uma dieta com restrição moderada de energia e hiperprotéica, resultou em perda de peso significativa nos indivíduos em apenas duas semanas de seguimento, uma média de 700g por semana, que foram predominantemente a perda de tecido adiposo.

4.2 RECOMENDAÇÕES DE PROTEÍNA

As necessidades proteicas de praticantes de atividades físicas e/ou atletas têm recebido um cuidado específico dos pesquisadores nos últimos anos porque, estes têm uma participação primordial no reparo de microlesões musculares decorrentes da prática de esportes. Essas necessidades aumentam com o tipo de exercício praticado, sua intensidade, duração e frequência, pois dietas hiperprotéicas aumentam volume muscular, força e melhoram o desempenho (MENON; SANTOS, 2012).

Hernandez et al. (2009) recomendam que praticantes de atividade física tenham um consumo máximo de 1,8g/kg de proteínas. Por sua vez, os praticantes de exercícios de força necessitam de um consumo maior de proteínas quando comparadas com as demandas exigidas pelos trabalhos de resistência.

A ingestão adequada de proteínas para atletas de força seria de 1,6 a 1,7g/kg de peso por dia. Para os exercícios em que é a resistência é predominante, as

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14

proteínas têm um papel auxiliar no fornecimento de energia para a atividade, calculando-se ser de 1,2 a 1,6g/kg de peso a necessidade de seu consumo diário. (HERNANDEZ et al., 2009).

De acordo com Hernandez et al. (2009), em indivíduos sedentários, a recomendação de ingestão de proteínas por kg/dia é de 0,8g. Já indivíduos ativos, com a ingestão de 1,2 a 1,4g/kg/dia, teriam sua necessidade atendida. Atletas ou não atletas que buscam à hipertrofia muscular, teriam suas demandas atendidas com o consumo máximo de 1,8g/kg/dia, contempladas perfeitamente em uma alimentação equilibrada. Mcardle e Katch & Katch (2010), de uma forma geral, são recomendados valores entre 0,8–1,8g/kg de proteínas por dia. Esses valores abrangem a necessidade desde pessoas sedentárias até atletas de alto rendimento. No entanto, Nemet et al. (2005) mostrou nos resultados de seu trabalho que o uso dos suplementos proteicos, deve estar de acordo com a ingestão proteica total, pois o consumo adicional desses suplementos proteicos acima das necessidades diárias (1,8g/kg/dia) não determina ganho de massa muscular adicional, nem promove aumento do desempenho. Pelo contrário, podem levar a problemas renais e o excesso de proteína ser armazenado na forma de gordura.

4.3 DIETA HIPERPROTÉICA: RISCOS X BENEFÍCIOS

No campo das atividades físicas em geral, a ideia predominante é de que a ingestão de proteínas seja obtida de grandes quantidades de ovos e/ou carnes, ou através de suplementos esportivos com proteínas ou complexos de aminoácidos, causa um aumento na massa muscular. De acordo com os dados da literatura atual, dietas hiperprotéicas podem causar possíveis efeitos adversos e distúrbios significativos no organismo (BARBANY, 2002).

Existem várias razões que sugerem que as dietas hiperprotéicas podem

induzir alterações significativas na função renal e outros aspectos do metabolismo. Nesse contexto, foi demonstrado que essas dietas podem causar hiperfiltração glomerular e hiperemia, proteinúria, natriurese, caliurese e aumento dos fatores de risco para a produção de urolitíase (hipercalciúria, hiperuricosúria, hipocitratúria e diminuição do pH urinário) (FRIEDMAN, 2000).

Em seu estudo, Jenkins et al. (2001) relacionaram os efeitos do consumo de uma dieta hiperprotéica e outra normoproteica, mas ambas com o mesmo valor calórico. Os resultados apresentaram uma diminuição considerável na concentração

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15

de triglicérides, ácido úrico, creatinina e LDL (Lipoproteínas de baixa densidade) oxidada e um aumento nos níveis de ureia sanguínea e urinária no grupo que consumiu a dieta hiperproteica. Concluiu-se que uma alta ingestão de proteína vegetal pode ter um efeito benéfico nos fatores de risco de doenças cardiovasculares por levar a redução do LDL, triglicérides e ácido úrico. No entanto, o aumento nos níveis de ureia sanguínea e urinária se correlacionam a possíveis efeitos adversos para a função renal.

Segundo Friedman (2004), a ingestão excessiva de proteínas pode ter um efeito renal adverso visto que, particularmente, a ingestão excessiva de proteínas pode promover danos nos rins, aumentando a pressão glomerular e causando hiperfiltração renal. Há, no entanto, alguma controvérsia a esse respeito em população saudável. Martin, Armstrong e Rodriguez (2005) relatam que, de fato, alguns estudos sugerem que a hiperfiltração poderia ser uma resposta adaptativa normal que ocorre como consequência a inúmeras situações fisiológicas.

Lancha (1996) e Robison et al. (1993) em seus respectivos estudos determinaram a glicemia ao final do período de suplementação de proteína devido a relação apontada por alguns pesquisadores entre dieta hiperprotéica e resistência à insulina, que poderia elevar a glicemia e predispor o atleta a risco de desenvolvimento precoce de diabetes, porque alimentos ricos em proteína aumentam a acidez no organismo, o que, segundo estes pesquisadores, pode levar ao diabetes.

Lacroix et al. (2004) e Pichon et al. (2008) afirmam que tradicionalmente, as dietas hiperproteicas têm sido associadas a uma maior ingestão de gordura. Isso ocorre porque na maioria das dietas hiperprotéicas, a alta ingestão de proteínas está associada ao aumento do consumo de produtos à base de carne, nos quais abundam gorduras animais. No entanto, quando a referida dieta hiperprotéica é administrada isoladamente, sem estar associado a essas fontes lipídicas, foi demonstrado que (ingestão superior a 35% da proteína total da dieta), produz uma diminuição da energia total ingerida, favorece a perda de peso, reduz o acúmulo de gordura e melhora o perfil lipídico geral do plasma.

De acordo com Eisenstein et al. (2002) o efeito colateral que pode estar associado à maior ingestão proteica por indivíduos saudáveis é a maior excreção urinária de cálcio. A hipercalciúria, ocasionada pela maior ingestão de proteína, é uma consequência do aumento da produção de ácido que ocorre durante a oxidação

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de aminoácidos sulfurados, que são encontrados, principalmente, em proteínas de origem animal. A maior produção de ácido está relacionada ao aumento da taxa de filtração glomerular e à diminuição da reabsorção tubular de cálcio, eventos que podem resultar no balanço negativo do cálcio e na reabsorção óssea.

4.4 PROTEÍNA NA ATIVIDADE FÍSICA

O exercício físico tem um efeito profundo no transporte de aminoácidos e de glicose, no consumo de O2 (VO2) acima dos níveis de repouso e no metabolismo de proteínas (TIPTON et al., 1999; BAHR, 1991; ROY et al., 1997; JEUKENDRUPAE et al., 1999).

Sabe-se que a prática de exercícios físicos em geral, súplica por um maior aporte calórico na dieta, devido que o metabolismo acabar utilizando como fonte energética os aminoácidos. Compreendemos que na prática de atividade física o efeito que estimula a insulina sobre a síntese tecidual de proteínas, deve-se a diminuição da disponibilidade de aminoácidos. (BIOLO et al., 1999)

A metanálise realizada por Helms et al. (2014) descobriram que durante todo o período de treinamento, um fisiculturista não faz uso de recursos ergogênicos. Avaliou-se que uma dieta com alta quantidade de proteína e baixa em carboidratos, junto ao treinamento resistido é capaz de preservar a massa muscular magra e reduzir a massa gorda.

O exercício resistido de força ligado aos aminoácidos dietéticos, vem a estimular a síntese muscular, assim vindo a preservar a massa muscular magra mesmo o indivíduo apresentando um quadro de catabolismo de gordura corporal. (CAVA, 2017)

Já Rajaie et al. (2014), mostraram em sua pesquisa que os avaliados reduziram significativamente o percentual de gordura e ainda por cima não apresentando uma perda de peso significativa no peso. Todavia, dietas com um baixo teor de carboidratos, em um longo período não se mostram eficazes, por apresentar uma baixa adesão.

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4.5 ATIVIDADE FÍSICA E GASTO ENERGÉTICO

Para o excesso de peso corporal, o exercício físico pode ser considerado um dos tratamentos com mais eficácia, pois vem a estimular o aumento da atividade física do sistema nervoso simpático (SNS), permitindo o controle dos fluxos de substratos de energia. Com o aumento do gasto energético, acontece como uma resposta o aumento da atividade do SNS, assim aumentando a taxa metabólica de repouso. (TOUBRO, 1996). Observa-se então que o exercício físico pode ser essencial para o indivíduo obtenha a perda de peso no período em que ele mantenha a dieta. (TREMBLAY, 1992).

Os aparatos ainda não são totalmente claros em relação ao efeito do treinamento físico sobre o metabolismo de repouso. Todavia, pode ser que ocorra uma preservação de massa magra motivada pelo exercício físico praticado, auxiliando na conservação da Taxa Metabólica Basal (TMB) (BALLOR, 1995). Em relação ao impacto do balanço energético, sabemos que pode ter um gasto maior em alguns exercícios do que outros, isso se dá de acordo com o nível de intensidade desse exercício. Vários outros motivos podem ocasionar um maior gasto calórico, como a predisposição dos indivíduos em relação a atividade física. Pessoas com obesidade tem maiores proporções de fibra muscular do tipo II (Fibras rápidas) que tem uma característica metabólica diferente, que tem uma capacidade oxidativa menor, e essa diferença pode atrapalhar o indivíduo nos níveis de percepção de fadiga, pois letifica a troca de O2 durante o exercício, podendo predispor o indivíduo ser menos ativo (WEINSIER, 1998).

Segundo Westerterp (1998), outra opção seriam os exercícios intermitentes para a perda de peso com uma alta intensidade e com interrupções. Sabemos que executando um exercício a 70% do VO2 já é considerado um exercício intermitente, tendo um maior efeito sobre a composição corporal, apresentando melhores resultados que um exercício aeróbio contínuo executado de 60 a 85% do VO2 máximo.

O presente estudo de Steffan et al. (1999) incluiram indivíduos com idades entre 18 e 40 anos e sedentários, com peso normal, que pratica atividade com uma frequência por um período durante de 30 minutos. Esse tipo de estratégia pode ser utilizado para indivíduos com obesidade, tendo que se tornar apto a um exercício físico de alta intensidade com um tempo de 15 – 30 minutos, a 70% VO2, devendo

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apresentar um aumento gradativo no VO2 do exercício mediante ao aumento da intensidade ou duração. Acontecendo uma potencialização da oxidação de lipídeos, devido ao aumento da densidade mitocondrial beneficiando assim o emagrecimento. (LEIJSSEN et al., 2002).

O praticante de exercício físico apresenta aspectos crônicos ou agudos relacionados sobre a mobilização e utilização de gordura, que influenciam diretamente no emagrecimento. A atividade física mantém aumentado o metabolismo por um maior período após a sua execução. Percebemos então que, mesmo após o exercício, continua acontecendo uma oxidação de gordura, sendo um dos grandes efeitos a maior atividade de lipase (enzima digestiva para gorduras). (SEIP, 1998).

4.6 FISIOLOGIA DA HIPERTROFIA MUSCULAR

Entender a fisiologia da hipertrofia muscular é essencial no processo do emagrecimento e manutenção da massa muscular magra, e para compreender os mecanismos que estão envolvidos na resposta do tecido muscular ao treinamento e no desenvolvimento da hipertrofia.

De acordo com a literatura consultada, a síntese de componentes celulares está diretamente relacionada ao processo de hipertrofia. Em relação a intensidade de síntese, sabemos que a síntese das proteínas contráteis musculares é muito maior no decorrer da hipertrofia do que a intensidade de sua degradação, levando gradualmente a um maior número de filamentos de e miosina nas miofibrilas. (BOMPA et al., 2004).

Em relação ao processo de hipertrofia as reservas locais de adenosina trifosfato (ATP), fosfocreatina e glicogênio, tem se observado aumentos significativos. Além disso, ocorre um aumento nas fibras musculares e no tecido conjuntivo que as envolve, em resposta ao treinamento, o que de forma discreta também colabora com a hipertrofia (McARDLE, 2003; GENTIL, 2006; MAUGHAM, 2000).

O dano muscular é um processo de muita importância para o desenvolvimento da hipertrofia. Todavia, ao contrário do que se pensava, diversos outros fatores possuem papel determinante no aumento da secção transversão das fibras musculares. Pressupunha-se, portanto, que a hipertrofia seja resultado da

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19

soma de inúmeros fatores e diversos mecanismos que incentivam de forma direta e indireta. O treinamento de musculação, quando prescrito por um profissional da área e capacitado, pode promover diversos desses estímulos (BOSCO et al., 2000).

4.7 IMPORTÂNCIA DOS MICRONUTRIENTES NO EMAGRECIMENTO

As dietas para emagrecimento podem ser agrupadas didaticamente de acordo com a proporção dos macronutrientes proposta. Entretanto, essas dietas podem ser deficientes em micronutrientes, com efeitos desfavoráveis no estado nutricional do indivíduo saudável e também na redução da perda ponderal (DANSINGER et al.; FRANZ et al., 2007).

Em relação as vitaminas, Hernandez et al. (2009) relatam que para atletas em regime de treinamento intenso, tem sido recomendado, o que tem gerado uma oposição, o consumo de vitamina C entre 500 e 1.500mg/dia (proporcionaria melhor resposta imunológica e antioxidante) e de vitamina E (aprimoraria a ação antioxidante). A documentação científica permite que os profissionais qualificados, nutricionistas e médicos, prescrevam de forma sistemática vitamina C e E para atletas, com a ressalva de que esta atitude se baseia em baixo grau de evidência científica.

Por sua vez, o zinco está envolvido no processo respiratório celular e sua deficiência em atletas pode gerar anorexia, perda de peso significativa, fadiga, queda no rendimento em provas de resistência e risco de osteoporose, razão pela qual tem sido sugerida sua suplementação alimentar (HERNANDEZ et al., 2009). Entretanto, as indicações científicas não justificam o uso da suplementação nutricional de zinco e, sim, quando o mesmo é acompanhado na alimentação para determinar a necessidade adequada. Atletas do sexo feminino, em dietas de restrição calórica, podem sofrer deficiências no aporte de minerais. É como acontece com o cálcio, quando envolvido na formação e manutenção óssea. Recomenda-se que a dieta contenha a quantidade mínima de 1.000mg/dia de cálcio (CARVALHO et al., 2003).

O baixo nível de ferro, que ocorre em cerca de 15% da população mundial, causa fadiga e anemia, afetando o desempenho atlético e o sistema imunológico. Recomenda-se um cuidado especial ao consumo de alimentos com ferro de alta

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biodisponibilidade, com oferta recomendada de 15mg/dia para a população feminina e 10mg/dia para a masculina (CARVALHO et al., 2003).

4.8 GASTO ENERGERTICO DURANTE SESSÕES DE TREINAMENTO

Até o momento é muito discutido o gasto energético durante uma sessão de treinamento, podendo existir inúmeras possibilidades entre exercício de resistência muscular localizada ou diversos outros tipos de treinamentos. Além disso, individualidades biológicas de cada tal como, nível de treinamento, quantidade de massa livre de gordura, idade, gênero, dentre outras, isso tudo deve ser considerado para verificar o gasto energético durante o exercício físico (MEIRELLES, 2004; GOMES, 2004).

O gasto energético durante o exercício, comparando-se os gêneros, os homens apresentam um maior gasto, já que a mulher apresenta uma maior quantidade de gordura em seu corpo e o homem exibe uma maior quantidade de massa muscular magra, e isso é um fator determinante da taxa metabólica. Considerando protocolos similares em ambos os trabalhos de Hunter et al. (2003) e Schevenke et al. (2002), respectivamente, o primeiro apresentou um gasto energético de 50 a 115kcal, sendo avaliando durante o treinamento (HUNTER et al., 2003) porém na outra pesquisa obtive um resultado diferente sendo de 200kcal até 864kcal em uma única sessão. (SCHEVENKE et al., 2002)

Outra investigação analisou o efeito de 45 minutos de exercício de força em mulheres treinadas sobre o EPOC (Excesso de consumo de oxigênio pós-exercício) expôs que em 120 minutos de recuperação, ocorreu uma elevação de 18,6% no metabolismo de repouso comparado ao grupo controle. (BINZEN, 2001).

Nos estudos analisados na presente revisão observou-se que os autores seguiram as recomendações de 0,8 a 1,8g/kg/p/dia, tendo uma variação na recomendação de 0,8 a 1,2g/kg/dia e 1,2 a 1,8g/kg/dia, mostrando que os efeitos do consumo de proteínas variam de acordo com o objetivo almejado para o seu consumo.

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5. CONCLUSÃO

A partir dos estudos citados, conclui-se que a dieta hiperprotéica junto com a atividade física não apresentou uma eficácia direta para o processo do emagrecimento. Nos estudos avaliados mostrou-se que a perda de peso ocorreu por conta de um déficit calórico na dieta dos indivíduos. Pela circunstância de novas dietas surgirem a cada dia, tanto no meio acadêmico quanto em publicações não científicas, certifica-se que ainda não está bem estabelecida qual a estratégia dietoterápica mais aconselhável para a perda de peso.

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