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Enfermagem pediatrica resumo

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Academic year: 2021

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tação ou estado de alerta extremado; curtos pe-ríodos de atenção; irritabilidade; caretas, beici-nhos ou mordidas nos lábios; proteção da área dolorida através de postura, de imobilidade ou esfregando-a; letargia, retraimento e perturba-ções do sono.

•. Conseqüências da dor: quando não dá alívio, é es-tressante. E uma reação estressante prolongada tem conseqüências fisiológicas, tais como: altera-ções respiratórias que resultam em alcalose, redu-ção da saturaredu-ção de oxigênio e retenção das secre-ções pulmonares; alterações neurológicas que pro-vocam mudanças no padrão de sono, taquicardia, aumento dos niveis de glicose e cortisol no san-gue, além de alterações metabólicas que levam ao aumento de fluidos e perda de eletrólitos. A criançapode não ter capacidade para verbalizar a existência de uma dor.

• É

muito importante a avaliação cuidadosa e abran-gente da enfermeira.

• O objetivo da avaliação é coletar informações pre-cisas sobre a localização e a intensidade da dor e seu efeito no bem-estar geral da criança.

• Durante o processo de coleta de informações, é preciso levar em' conta algumas perguntas impor-tantes.

*

O que acontece para provocar a dor?

*

Quais os fatores externos que podem causar a dor?

*

A criança exibe alguns dos indicadores fisioló-gicos agudos ou comportamentais de dor?

*

Como a criança responde à situação?

*

Como a criança ou os pais classificam a dor? • A reação da criança, a descrição verbal e a

com-preensão da dor variam conforme o estágio de desenvolvimento.

Existe dor quando um paciente denuncia sua exis-tência.

Manifestações clínicasde dor em crianças podem ser lembradas como um bê-á-bá da dor.

• Indicadores fisiológicos agudos: a dor estimula o sistema nervoso adrenérgico, causando uma rea-ção de estresse evidenciado por taquicardia, ta-quipnéia, hipertensão, dilatação das pupilas, pali-dez e aumento da transpiração.

• Indicadores comportamentais: a dor, ligada a comportamentos, pode reproduzir sinais de me-do e ansiedade na criança. Os comportamentos comumente observados são: desassossego,

agi-É

muito comum as crianças não se queixarem por medo de que uma injeção para aliviar a dor provoque um desconforto ainda maior.

Tempos atrás, as crianças não recebiam medica-ção adequada para aliviar a dor, pois se acreditava que elas não sentiam dor da mesma forma que os adultos. Hoje, graças às pesquisas, sabe-se que: • As crianças sentem dor e lembram-se dela. • As crianças sofrem de medo por antecipação quando

são levadas a um local onde alguma vez sentiram dor.

Uma grande variedade de fatores pode afetar a rea-ção da criança à dor, incluindo:

• Cultura.

• Nivel de desenvolvimento. • Experiência anterior de dor. • Presença de acompanhante

ou cuidadora. • Medo e expectativas. • Aprendizado ou preparação.

EXCLUSIVO!

APRENDA FÁCIL. CONSULTE RÁPIDO

Os parâmetros para as crianças são diferentes da-queles indicados para adul-tos, devido à imaturidade, ao indice metabólico basal elevado, ao crescimento e ao desenvolvimento.

O batimento cardlaco e a freqüência respiratória diminuem com a idade, enquanto a pressão

san-guínea

aumenta.

• As enfermeiras devem informar-se sobre o está-gio de desenvolvimento da criança para progra-mar atividades mais estimulantes e planos peda-gógicos apropriados, favorecendo o subseqüente aprimoramento da criança.

• O desenvolvimento da criança é um conjunto intrincado de estágios que se processam com ba-se no nivel básico, atingindo as funções mais complexas.

• A maioria das teorias do desenvolvimento con-ceitua o desenvolvimento, como a progressão de estágios seqüenciais.

• Na última página, encontra-se uma tabela com as principais informações a respeito do

desenvolvi-mento infantil. •

www.bafisa.com.br

SINAIS INDICATIVOS DE DOR A medicão de temperatura

• É

feita 'colocando-se o termômetro embaixo do braço, obtendo-se a temperatura do corpo. • Considera-se estado febril quando a temperatura

ultrapassar 37,S graus.

• O aumento de 1 grau na temperatura provoca a elevação da freqüência respiratória, equivalente a quatro respiradas por minuto, e o aumento de 7% da necessidade de oxigênio.

A medição do batimento cardíaco

• É

feita utilizando-se um estetoscópio, tomando-se o pulso radial.

• A freqüência deve ser auscultada por um minuto inteiro para aval iar-se qualquer mudança no ritmo e obter-se o índice.

A medição da freqüência respiratória

• Lembrar que crianças pequenas usam o diafrag-ma como mecanismo primário de respiração. • Observar a subida e a descida do abdome para

contar a respiração em cl1anças menores de 6 anos. • Contar por um minuto completo.

A medição da pressão sanguínea

• Use um manguito de tamanho apropriado. • Se a pressão for medida nas extremidades

infe-riores, lembre-se de que será um pouco mais alta do que nos braços.

PARÂMETROS POR IDADE

Idade IBatimentoFreqüênciaPressão cardíaco respiratóriasanguínea recém-nascido 110/180 30/50 90/55 1 ano 80/1 50 20/40 90/60 2 anos 80/l30 20/30 95/60 4 anos 80/120 20/25 99/65 6 anos 75/115 20/25 100/56 8 anos 70/110 15/20 105/56 10 anos 70/110 15/20 110/58 Estágio de desenvolvimento

1

a3 anos

3

a6 anos 6a 12 anos adolescência Resposta comportamental Choro; irritabilidade; retraimento ou rejeição; sono agitado; escassa ingestão

de alimentos

Criança fica quieta e exibe um comportamento regressivo; pouco

cooperativa, resiste com o corpo inteiro; reação de medo pode provocar a busca de um local seguro (cantinho de brincar)

Resistência fisica ativa; ataca fisica e verbalmente quando machucada; baixo

nível de frustração; torna-se arredia

Resistência passiva; fecha os punhos e mantém o corpo rigido

ou se recolhe emocionalmente; pode negar a dor para se mostrar

"corajosa" ou para evitar procedimentos subseqüentes;

afasta-se ou não larga a TV Teme a perda de controle; pode recusar medicamentos ou exigir em excesso; aumento de tensão muscular; quer se comportar de forma sociavelmente aceitável

ou como um adulto Descrição verbal Chora Chora e grita; é incapaz de descrever a intensidade ou o tipo de dor

Pode acreditar que a dor seja óbvia para os outros; consegue identificar a localização e a intensidade da dor A criança é capaz de descrever o local da dor, sua intensidade e

suas característícas fisicas pescríção sofisticada da experiêncía de dor Compreensão

Sem aparentar entendimento, mas, quando exposta à dor repetida, algumas crianças manifestam perda de respiração

quando alguém se aproxima para cuídar dela; crianças

mais velhas demonstram medo por antecipação Demonstra sentir medo de situações dolorosas;

balbucia sons ou . expressões do tipo

"dodói"

Dor está relacionada a um ferimento ou machucado, não

a doenças; muitas vezes a criança acha que a dor é um

castigo por maus pensamentos ou atitudes Entende a relação entre dor e doença, mas não a causa da dor; crianças mais velhas conseguem ligar

a dor psicológica às perdas e aos sentimentos feridos

A criança consegue ter um entendimento coinplexo

da causa da dor fisica e mental e relaciona com

(2)

Resumão

Como acalmar um bebê agitado

• Em caso de terapia intravenosa, verifique se está bem colocada, pois a infiltração é causa freqüente de agitação de bebês.

• Embalar o bebê, que deve estar numa posição ereta. • Cantar, entoar ou tocar uma suave música calmante .

3 kg

6 kg (ou o dobro do peso ao nascer)

10 kg (ou o triplo do peso ao nascer)

15 kg (para anos ímpares, acrescente 5 kg, até os 1i anos) 20 kg 25 kg 30 kg 35 kg (daí em diante, acrescente 10 kg a cada dois anos) 45 kg 55 kg 65 kg • 13 anos • 15 anos • 17 anos • 3 anos • I ano

Primeiros contatos com o paciente

• Ao apresentar-se, cumprimentar estendendo a mão. • 5 anos

• 7 anos • 9 anos • II anos

• O tom de voz e a inflexão são importantes. • Recém-nascido

• 6 meses

Circunferência média da cabeça por idade • Recém-nascido 35 cm

• 3 meses 40 cm

• 9 meses 45 cm

• 3 'anos 50 cm

• 9 anos 55 cm

Peso médio da criança por idade

• Manter o corpo a uma distância apropriada do corpo do paciente.

• Para questões que podem dar margem a várias inter-pretações, perguntar "o que posso fazer por você?" • Perguntar o que fazer para deixar o paciente mais

confortável.

• A entrevista inicial deve ser feita, de preferência, a sós com o paciente.

• Ler o prontuário com antecedência ajuda a co-nhecer melhor o caso e a iniciar a entrevista.

• Ser profissional e desempenhar seu papel como parte de uma equipe.

• Manter-se na altura dos olhos do paciente. Histórico detalhado da criança

• Começar com as informações básicas: nome, principal queixa, histórico da doença atual e de doenças passadas.

• Perguntar sobre

*

Nascimento - incluindo problemas e imunizações.

*

Alimentação.

*

Infecções.

*

Desenvolvimento .

*

Alergias.

• Completar com dados sobre medicações, históri-co familiar e histórico social.

• Perguntas sobre a família e os interesses do pacien-te ajudam a quebrar o gelo e demonstrar interesse.

• Nunca utilizar expressões como "queridinho", "do-cinho" ou equivalentes, nem usar· diminutivos. O paciente deve ser chamado pelo nome. Para os pais, usar o nome antecedido de "senhora" ou "senhor". Marcos indicativos do desenvolvimento infantil • 1 ano - palavras isoladas.

• 2 anos - diz frases com duas palavras, com-preende comandos de duas frases.

• 3 anos - combina três palavras numa frase, repe-te três digitos, sabe usar um triciclo.

• 4 anos - desenha quadrados, sabe contar quatro objetos.

• Manter-se em silêncio depois de fazer as pergun-tas necessárias, esperando uns dois minutos pelas respostas.

• Sempre bater na porta antes de entrar e nunca entrar sem licença.

100 - 200 mcg/I 40 - 100 mcg/I 50 - 120 mcg/I 50 - 160 mcg/I (homem) 40 - 150 mcg/I (mulher) 40 - 110 mg/dl 60 - 105 mg/dl 70 - 110 mg/dl 10.000 - 35.000 8.000 - 14.500 4.300 - 10.000

17-19

g 14-17g 13 - 18 g (homem) 12 - 16 g (mulher)

*

Hemoglobina • Recém-nascido: • Criança: • Adulto:

*

Leucócitos • Recém-nascido: • Criança: • Adulto:

*

Hematócrito (porcentagem de células vermelhas no volume de sangue total)

• Recém-nascido: acima de 65% • 6 meses - 2 anos: 36% • 2 - 6 anos: 37% • 6 - 12 anos: 40% • 12 - 18 anos: 45 - 52% (homem) 37 - 48% (mulher)

*

Plaquetas (auxiliam na coagulação aderindo às paredes do vaso sanguíneo)

• Recém-nascido: 100.000 - 290.000/mm3 • Criança: 150.000 - 350.000/mm3

Como coletar fe:les

• Forrar a fralda com filme plástico (utilizado na co-zinha) para facilitar o transporte do material da fralda para o coletor.

FERRO

• Níveis são mais baixos à tarde, por isso é melhor colher o sangue de manhã.

• Não ingerir suplementos de ferro 24 horas antes do exame.

CLlCOSE

• A causa mais comum do aumento persistente é o diabetes melitus.

Como iniciar uma avaliação da saúde

• Inclinar-se na altura do bebê. " • Manter um contato olho no olho.

• Usar uma linguagem adequada no nivel de conhe-cimento da criança.

• Lembrar-se de que as crianças reagem à linguagem corporal e às comunicações não-verbais.

• Permitir que tanto a figura da enfermeira como o ambiente se tomem familiares para a criança e só procurar conhecê-Ia melhor depois desse período de "aquecimento".

• Utilizar brincadeiras durante a avaliação.

• Envolver a criança na investigação, dependendo da idade e dos conhecimentos que ela tiver.

Como identificar a importãncia da família no cuidado com a crianca

• A família é uma const~nte na vida da criança e deve ser apoiada, respeitada e encorajada.

• Dar oportunidade a todos os membros da família para mostrarem suas aptidões atuais e criar meios para que adquiram novas, necessárias para a criança. • Promover a interação entre os pro-fissionais envolvidos e a familia, pa-ra que cada um passe a ter um senso de controle sobre sua vida; permi-tir alterações positivas que pro-duzam atitudes que auxiliem

e estimulem seus próprios poderes, habilidades e ações.

-

2 V' Valores de referência

*

Recém-nascido:

*

I semana - 16 anos:

*

Adulto: V' Valores de referência

*

Recém-nascido:

*

Bebê:

*

Criança:

*

Adolescente: < 2 mg/dl < 8 mg/dl <12mg/dl 0,2 - I mg/dl 0,1 - I mg/dl '

...

,

Como incentivar uma respiração profunda

• Fazer a criança soprar um cata-vento de papel ou bolas de sabão.

• Usar uma lanterna de bolso para a criança fingir que sopra uma vela.

• Fazer a criança soprar uma bola de algodão coloca-da sobre a mesa auxiliar, até que o algodão caia fora da mesa ou dentro de um recipiente de papel. Como entusiasmar a criança para ingerir líquidos • Cortar picolés em pedacinhos que possam ser

colo-cados numa colher.

• Usar um copo medidor pequeno para controlar a quantidade de liquído que a criança consegue mgenr.

• Para crianças em idade escolar, criar uma tabela em que se assinala a quantidade de líquido ingerido, até atingir uma meta predeterminada.

BICARBOHA TO (HC03)

• Funciona como um tampão para manter o pH normal. • Aumenta em alcalose metabólica.

• Diminui em acidose metabólica. V' Valores de referência .

*

Bebês: 20 - 24 mEq/1

*

Crianças: maiores de 2 anos - 22 - 26 mEq/1

Como coletar urina

• Em crianças que ainda usam fraldas, usa-se o cole-tor estéril infantil por ser não-invasivo, mas normal-mente o laboratório fornece o material necessário. • Se a criança estiver com a bexiga cheia, basta

deitá-Ia de costas, pressionar levemente a base da coluna e fazer um movimen-to para cima, de forma suave, com dois dedos. A criança arqueia as costas, ergue as nádegas no ar, chora e esvazia a bexiga, permitindo a coleta de urina.

COLESTEROL

• Aumento por causa de dieta alta em colesterol e em gorduras saturadas.

• Níveis elevados por predisposição genética. • Diminuição por hipertireodismo, grave dano ao

fí-gado ou subnutrição. V' Valores de referência

*

Bebês: 53 - 135 mg/dl

*

Crianças: 70 - 175 mg/dl

*

Adolescentes: 120 - 210 mg/dl

*

Adultos: 140 - 250 mg/dl HEMOCRAMA COMPLETO

• NÚmero aumentado por aumento de esforço físico, nas altitudes elevadas, por doença crônica de pul-mão ou cardiopatia cianótica.

• Diminuição ocorre por destruição ou perda anor-mal, ou por supressão de medula óssea.

V' Valores de referência .

*

Hemácias

• Recém-nascido: 5,5 - 6 milhões/mm' • Criança: 4,6 - 5.9 milhões/mm3 • Adulto: 4,2 - 5,4 milhõeshmn3 (homem)

4,1 - 5,1 milhões/mm3 (mulher) BILlRRUBIHA

• A bilirrubina direta(ouconjugada) aumenta em condi-ções que causam a obstrução do fluxo normal de bile . • A bilirrubina indireta (ou não conjugada) aumenta

em condições que causam hemólise dos glóbulos vermelhos.

V' Valores de referência .

*

Recém-nascidos a termo • sangue de cordão umbilical • I - 2 dias

• 3 - 7 dias

* >

I mês

(3)

• Duas enfermeiras são necessanas para controlar as dosagens de diversos medicamentos, incluindo in-sulina, narcóticos, digoxina, quimioterapia e anti-coagulantes.

*

Dosagem por área da superfície corporal • Fórmula para cálculo da superfície corporal:

(peso X 4)

+

7

7

(peso em kg)

+

90

=

m' (metro quadrado).

• Fórmula para calcular a dosagem infantil por área de superfície corporal: (m'

7

1.7) X dose indicada para adultos

=

dose infantil.

• Medicamentos em casa

*

Verificar o nome da medicação, por que foi pres-crita, qual é sua ação, como administrá-Ia, quais os efeitos colaterais e quais as restrições quanto à dieta ou às atividades.

*

Ensinar a usar o material ou dosador necessário e pedir, em troca, uma demonstração. Nunca subs-tituir uma colher ou um medidor comum usados na cozinha por medidores de medicamento que acompanham a medicação e são rigorosamente calibrados.

• Reservar um local para esse fim e nunca fazer a medi-cação no lugar onde a criança brinca.

• Seja confiável e deixe a criança saber o que a espera.

*

Explicar com clareza o papel do paciente e o da cuidadora.

*

Não deixe a cuidadora intimidar a criança.

*

Estimule a cuidadora a concentrar-se no conforto da criança.

• A preparação e os cuidados devem estar de acordo com a idade da criança.

*

Bebês precisam de carinho e afeto .

*

Crianças de

1

a 3 anos devem ser preparadas imediatamente antes da medicação, sem que se ofereçam alternativas.

*

Na idade pré-escolar, a criança deve saber exa-tamente o que se espera dela. No caso de uso de um equipamento, permitir que ela o manipule. No caso de injeção, um curativo adesivo é importante para preservar a integridade do corpo.

*

Crianças em idade escolar precisam receber ex-plicações sobre sua situação e suas escolhas. Em caso de procedimentos invasivos, devem ser pre-parados com antecedência .

*

Adolescentes normalmente querem mais infor-mações. Dão importãncia tanto à privacidade co-mo à independência. Preservam a imagem do ado-lescente "durão".

• Medicamentos orais quase sempre são misturados com alguma substância para disfarçar o sabor desa-gradável:

*

Nunca misture a medicação com um volume grande da substância de "disfarce", nem acrescente à garra-fa da bebida da criança.

*

Adicionar um medicamento ao que a criança nor-malmente come cria um problema, pois ela aca-bará por rejeitar determinados alimentos.

*

Em geral, muitos medicamentos podem ser mis-turados com uma pequena quantidade de algum liquido doce; administrar a medicação utilizando uma xícara pequena, colher, seringa ou mamadei-ra pequena.

• Ao aplicar uma injeção intramuscular, considere o local, a quantidade e o comprimento da agulha .

*

O calibre da agulha deve ser o menor possível, reservando-se os calibres maiores para as medica-ções viscosas.

*

O músculo vasto lateral é utilizado para muitas medicações; o glúteo máximo não está adequada-mente desenvolvido até que a criança esteja an-dando no mínimo há um ano. Embora seja utiliza-da para várias medicações, a região ventro-glútea (do músculo glúteo médio) não é indicada para crianças menores de 3 anos.

• Cálculo da dosagem pediátrica

*

Dosagem por peso

• Estabelecer o parâmetro seguro de dosagem ba-seando-se na dose recomendada determinada pela bula do medicamento.

• Calcular a dosagem indicada.

• Comparar o parâmetro da dosagem segura com a dose indicada e tomar a atitude mais apro-priada. CÁLCULO DE DOSES Idade Nascimento - 3 meses 4 meses - 3 anos 3 - 6 anos 6 - 10 anos 10 - 15 anos mais de 15 anos

Volume máximo injetado Iml I ml 1,5 ml 1,5 - 2 ml 1,5 - 2ml

2- 3 ml

CUIDADOS DURANTE OS PROCEDIMENTOS • Hospitalização e tratamentos de saúde são

estressan-tes para crianças de qualquer idade.

• Enfermeiras devem dar apoio para as crianças antes, durante e depois dos procedimentos. Assim, ajudam a minimizar o estresse e encorajam a aceitação e a adaptação ao tratamento.

• Os cuidados durante os procedimentos baseiam-se nas habilidades cognitivas e no estágio de desenvol-vimento da criança.

• A preparação e os cuidados devem incluir os pais, a maior fonte de consolo e amparo da criança. • Pais ou guardiões legais da criança é que dão

con-sentimento para a maioria dos procedimentos. • Reações da família à doença de uma criança

*

Medo e ansiedade sobre a doença podem aumen-tar, comprometendo a capacidade da família de enfrentar a situação e de ajudar a criança nessa tarefa.

*

Estímulos estressantes podem produzir uma sen-sação de desamparo e de perda de controle.

*

Manifestações de estresse dos pais podem incluir culpa, negação, raiva, medo, depressão e mecanis-mo psíquicos de defesa, tais como transferência e projeção.

• Funções da enfermagem pediátrica

*

Advogada da família - identifica as necessida-des e as metas da criança e de sua família e desenvolve intervenções apropriadas à enfer-magem.

*

Promotora de saúde - promove a saúde e previ-ne a doença, favorecendo o crescimento e o de-senvolvimento, a nutrição adequada, as imuni-zações e a identificação precoce de problemas de saúde.

*

Professora - fornece orientação preventiva e ins-trui sobre processos de doenças.

• Ações para auxiliar a criança para lidar com as doenças

*

Humanizar o ambiente.

*

Eliminar a separação da família.

*

Normalizar a vida.

*

Garantir a preparação. Estágio de desenvolvimento Bebê Até 2 anos 2 a 6 anos 6 a

12

anos Adolescente Antes do procedimento

Nenhum preparativo para a criança. Explicar o procedimento e a razão de

fazê-Io para os pais. Descrever sua atrib~ição.

Dar uma rápida explicação exatamente antes de iniciá-Io, pois nesta idade o conceito de tempo é limitado. Deixar bem claro que a criança não fez

nada errado. "

Dar uma explicação simples. Com supervisão, deixar a criança mexer ou tocar no

equipamento a ser usado.

Explicações claras e completas são úteis, portanto

vale usar desenhos, fotos, livros e contato com o equipamento. Em caso de

procedimento invasivo, considerado ameaçador pela criança, pode-se lançar mão de uma bandagem para dar

tranqüilidade. Dar explicações orais e por

escritO, se preciso. Ensine técnicas para diminuir o estresse. Investigar os medos particulares.

3

Durante o procedimento Com firmeza mas suavemente, fazer a

restrição do bebê. Realizar o procedimento

com rapidez. Distrair a criança com a voz, chupeta ou mamadeira.

Fazer o procedimento em local reservado.

Evitar propostas fantasiosas do tipo

"vamos fazer isso agora?" Permitir que a

criança chore e grite. O tratamento deve ser feito em local próprio.

Com firmeza e gentileza, fazer a

restrição. Dar orientações de forma positiva e deixar que a

criança mantenha o controle, contando uma história ou de um a dez, e permitir que ela chore.

Deixar a criança posicionada livremente,

mas se preparar para fazer uma eventual restrição. Explicar o que

está acontecendo. Apresentar as técnicas de controle do estresse.

Dar condições para o jovem manter o controle. Evitar a

restrição.

Depois do procedimento

Entregar para um dos pais segurar e então embalar, falar ou cantar para o bebê.

Dar conforto à criança. Levar até um local especial e oferecer o suco preferido.

Dar um feedback positivo por ter tido "coragem"

durante todo o procedimento. Estimular a criança a desenhar e assim explorar bem a experiência.

Oferecer a escolha de um prêmio. Elogiar os esforços

para cooperar.

Explicar o resultado do procedimento e quando os

resultados do teste serão completados.

(4)

NECESSIDADE DE LíQUIDO

o

liquido corporal é uma condição dinâmica, continuamente saindo pela pele, pelas fezes, pela urina e durante a respiração.

AVALIAÇÃO DE DESIDRATAÇÃO

parâmetro de

Desidratação leveDesidratação moderadaDesidratação severa avaliação

'70 de perda de

Até 5%; perda de liquido de6 - 9%; perda de líquidoMais de 10%; perda de

peso corporal (*) líquido de 100 mllkg ou mais40 - 50 mllkgde 60 - 90 mllkg

Nível de

Alerta, inquieto e sedentoLetárgico a comatosoIrritável ou inquieto,

consciência ou letárgico, sedento

Pressão sanguínea

Normal

Normal a baixa;Baixa a não-detectável hipotensão postura

I

Respiração

Normal

Normal tendendo aAceleração de velocidade taquipnéia

e padrão Pulso

NormalRápidoDe rápido e fraco a não-palpável

Intumescência

Normal

Fraca, textura moleMuito pobre, excessivamente da pele distendida Membrana mucosa Úmida Seca Ressecada Urina

NormalMenor quantidadeVolume escasso ou ausente

«

I

mllkglhora)

Extremidades

Mornas, rápidoFrias, descoloradas e comPálidas, lento preenchimento capilar

preenchimentopreenchimento capilarcapilar ungueal 'ungueal ungueal

>

3 - 4 segundos

(>

2 segundos) Fontanela (apenas NormalFunda Abaixada recém-nascidos)

(*) peso original - peso atual

=

montante da perda. Dividir o total da perda pelo peso original para determinar a porcentagem de perda de peso

Necessidade de manutenção de líquido 100 ml/kg/dia 1.000 ml

+

50 mllkg para cada kg acima de 10 kg 1.500 ml

+

20 mllkg para cada kg acima de 20 kg 75% de água 65% de água 60% de água 55% de água 50% de água Calorias gastas por dia 100 kcalldia 1.000 kcals

+

50 kcalslkg para cada kg acima de 10 kg 1.500 kcals

+

20 kcalslkg para cada kg acima de 20 kg Mais de 20 kg Peso corporal Até 10 kg 11a20kg • Recém-nascido: • Bebê de 6 meses: • Criança de 2 anos: • Criança de 6 anos: • Adulto:

Os parâmetros abaixo podem ser alterados. nas situações de doença, extrema exposição ao calor ou a exercícios, ou em condições asso-ciadas a fluido anormal, a perda de nutrientes ou má absorção.

o

porcentual do peso corporal que é compos-to de água varia de acordo com a idade; a por-centagem de água é mais alta nas crianças, diminuindo com a idade.

Indicador importante de disfunção neuroló-gica.

Consciência e sensibilidade da mente têm dois componentes:

*

Vivacidade, ou seja, a capacidade de reagir a estimulos.

*

Capacidade cognitiva, isto é, habilidade pa-ra processar informações e reagir.

Inconsciência é a depressão da função cere-bral ou a incapacidade do cérebro de reagir a estimulos.

*

Embotada: resposta limitada ao meio am-biente; adormece se não tiver estímulo ver-balou tátil.

*

Letárgica: não responde a não ser quando exposta a estimulos vigorosos.

*

Em coma: resposta severamente diminuí-da, não reage nem mesmo aos estímulos dolorosos.

A escala de coma de Glasgow pediátrica

é

um instrumento de avaliação objetivo, padroniza-do, para que se possa avaliar o nível de'

cons-ciência em crianças. ~

*

A enfermeira avalia a criança em três setores: • Olhos abertos.

• Resposta motora. • Resposta verbal.

*

Confere-se uma pontuação que vai de 5 (a melhor) a 1 (nenhuma resposta).

• A pontuação é a medida objetiva para infor-mar o nível de consciência .

• A soma total de 15 pontos corresponde a um paciente completamente lúcido e orientado. A soma de 3 pontos corresponde a um paciente em coma.

ESCALA DE COMA DE GLASGOW PEDIÁTRICA

Éalto o risco de crian~as ferirem a cabeça e te-rem alterações do nível de consciência, por causa de diferenças anatõmicas e fisiológicas em relação aos adultos. O risco, que é mais pronunciado em crianças pequenas, diminui à medida que a criança cresce e seu corpo adquire a força e as proporções do corpo de um adulto.

*

Crianças pequenas são mais pesadas na par-te superior, e sua cabeça é grande em pro-porção ao corpo, mas os músculos do pesco-ço são fracos.

*

Os ossos do crânio não estão completamen-te formados e as suturas estão abertas.

*

O cérebro é altamente vascularizado e o espaço subaracnóideo é pequeno.

*

O processo de mielinização conta para a aquisição de habilidades motoras finas e grossas e para a coordenação durante a pri-meira infância. Setor de avaliação Abertura dos olhos Resposta motora Resposta Espontaneamente Ao comando Àdor Nenhuma resposta

Obedece aos comandos Localiza a dor Flexão à dor Flexão anormal Extensão à dor Nenhuma resposta Pontuação 4 3 2

I

6 5 4 3 2

I

Resposta

O nível de consciênciaé importante para o nível de desenvolvimento da criança.

*

Alerta: acordada e respondendo a estímulos.

*

Confusa: desorientada quanto ao tempo, lugar e pessoas.

*

Delirante: confusão, medo, agitação, hipera-tividade ou ansiedade.

Resposta verbal

Crianças menores de 2 anos Sorri, ouve, segue a voz

Chora, consola-se Choro persistente e inapropriado

Agitada e inquieta Nenhuma resposta 5 4 3 2 1

Crianças maiores de 2 anos Orientada Desorientada Palavras inapropriadas Sons incompreensíveis Nenhuma resposta 4

(5)

Resumãu

IMUNIZAÇÃO

INFANTIL

*Aincta na maternidade, de preferência nas primeiras 12 horas de vida.

4 meses I

VORH (vacina oral de rotavirus humano)

VOP (vacina oral contra pólio)

Vacina tetravalente (DTP

+

Hib)

12'

2' dose

2' dose

dose

6 meses

I VOP (vacina oral contra pólio)

13' dose

Contra hepatite B

3' dose

Vacina tetravalente (DTP

+

Hib)

3' dose

9 meses

Vacina contra febre amarela

'*

Dose única

12 meses

SRC (tríplice viral)

Dose única

15 meses

VOP (vacina oral contra pólio) I' reforço

DTP (tríplice bacteriana)

l' reforço

5 a

6 anosI

DTP (tríplice bacteriana)

2' reforço

SRC (tríplice viral)

Reforço

VOP (vacina oral contra pólio)

2' reforço

15 anos

I

dT (vacina dupla, tipo adulto)

Reforço

**Nas regiões onde houver indicação.

Formas graves de tuberculose

Hepatite B

Hepatite B

Diarréia por rotavírus

Poliomielite (paralisia infantil)

Difteria, tétano, coqueluche, miningite

e outras infecções causadas pelo

haemophilus injluenzae

tipo B

Diarréia por rotavírus

Poliomielite (paralisia infantil)

Difteria, tétano, coqueluche, miningite

e outras infecções causadas pelo

haemophilus influenzae

tipo B

Poliomielite (paralisia infantil)

Hepatite B

Difteria, tétano, coqueluche, miningite

e outras infecções causadas pelo

haemophilus injluenzae

tipo B

Febre amarela

Sarampo, rubéolae caxumba

Poliomielite (paralisia infantil)

Difteria, tétano e coqueluche

Difteria, tétano e coqueluche

Sarampo, rubéolae caxumba

Poliomielite (paralisia infantil)

Difteria e tétano

Dose única

l' dose

2' dose

l' dose

l' dose

I' dose

Vacinas idade Ao nascerI BCG - 10

Contra hepatite B

* 1 mês

Contra hepatite B

2 meses

VORH (vacina oral de rotavirus humano)

VOP (vacina oral contra pólio)

Vacina tetravalente (DTP

+

Hib)

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

co debilitado ou que vivam com alguém

imu-nodeprimido.

• Não ministrar vacina se a criança for alérgica

à vacina ou a algum de seus componentes.

• Não vacinar durante doenças febris.

• Postergar em três a sete meses a vacinação

com vírus ativos em crianças que receberam

imunização passíva por meio de transfusões

sanguíneas ou imunoglobulinas.

• Doses de vacinas ativas devem ser

intercala-das por um mínimo de 30 dias; mais de uma

vacina ativa pode ser dada rio mesmo dia;

intervalos mais curtos entre doses repetidas de

uma

vacina limitam a resposta do anticorpo.

Vacinas recomendadas

pelo Ministério da Saúde:

• No portal do Ministério da Saúde na Internet

(www.saude.gov.br). é possível verificar as

vacinas necessárias e acompanhar os

progra-mas de vacinação.

A vacinação

introduz um antígeno no

organis-mo, permitindo a imunização contra o

desenvol-vimento natural de uma doença.

Imunização ativa:

a vacina atua de maneira a

estimular a produção de anticorpos sem

cau-sar a doença clinica.

• Imunização passiva:

produz a imunização por

meio de um especifico anticorpo para uma

doen-ça e não proporciona uma imunização duradoura.

Para evitar o número de oportunidades perdi-das

para cumprir a vacinação integral das

crian-ças, é importante saber que:

• Diversas vacinas podem ser dadas ao mesmo

tempo: difteria, tétano e coqueluche acelular;

sarampo, caxumba e rubéola; hepatite B;

hae-mophilus injluenza

tipo b; pólio de vírus

inati-vados; varicela; e pneumococo conjugada.

• Duas injeções podem ser dadas, em lugares

diferentes, na mesma extremidade.

• Crianças prematuras têm a mesma

necessida-de necessida-de imunização que as nascidas a termo.

Contra-indicações gerais

• Evitar a administração de vacina com vírus

ativo em crianças com um sistema

imunológi-A eficácia

das vacinas depende do

armazena-mento correto; além disso, algumas têm prazo

de validade muito curto.

Éessencial

preparar-se para uma eventual

ana-filaxia às vacinas.

• Ter à mão adrenalina aquosa I: 1.000 (lmg/ml),

injetável via intramuscular, e equipamento de

reanimação.

• Doses de adrenalina de 0,01 mg/kg de peso

corporal da criança, até no máximo 0,3 ml,

pode ser repetida em intervalos de 10 a 20

minutos até desaparecerem os sintomas ou se

iniciarem os cuidados de emergência.

O abuso infantil

é definido como "toda a ação ou

omissão por parte do adulto cuidador que

resul-ta em dano ao desenvolvimento físico,

emocio-nal, intelectual e social da criança". As lesões

são físicas, emocionais (danos ao psiquismo),

sexuais e por negligência (atos de omissão).

A negligênCia infantil

é a não provisão

adequa-da de alimento, roupas, abrigo ou amor a uma

cnança.

• O abuso geralmente envolve uma ação ou um

ato comissionado; a negligência normalmente

é um ato de omissão, como o não provimento

de alimentação básica.

• Cabe às enfermeiras usar suas habilidades,

seus conhecimentos e seu discernimento para

garantir que uma criança tenha segurança e

viva num ambiente livre de qualquer tipo de

abuso.

• O abuso abrange uma série de

comportamen-tos deliberados de

um

adulto, que inclui desde

o abuso físico e psicológico até o sexual, bem

como a negligência da criança.

*

O abuso físico

é o mais óbvio e evidente.

• Trata-se da deliberada aplicação de força

em alguma parte do corpo, causando dano

à criança.

• Ferimentos por abuso podem incluir

quei-maduras, escoriações, socos, surras,

sacu-didas violentas, surras ou mordeduras em

diferentes partes do corpo.

*

O abuso emocional normalmente é definido

como a sistemática humilhação de outro ser

humano ou o emprego de ações que são

psi-cologicamente destruidoras.

• O abuso emocional pode ser o resultado

de atos de omissão, como a ausência de

comportamentos

positivos

de cuidados

familiares (pai e mãe), o emprego de

com-portamentos

hostis ou negativos, como

chamar a criança de burra.

• Pode também incluir a destruição de uma

propriedade pessoal da criança, tais como

a destruição de fotografias, cartas ou

brin-quedos; ou então o desaparecimento ou

morte proposital de um animal de

estima-ção. Tais ações são meios de assustar e

assim conseguir o controle da criança.

*

O abuso sexual

é definido como a

explora-ção sexual para o prazer de outra pessoa.

• As crianças abusadas sexualmente sofrem

perturbações emocionais relativas a seus

próprios sentimentos de culpa e vergonha,

assim como em relação aos sentimentos

impostos pela sociedade.

• É

crucial o reconhecimento

da falta de

maturidade e de desenvolvimento

emocio-nal e cognitivo da criança para lidar com

atos de abuso sexual.

• Por seus efeitos devastadores e

duradou-ros, tanto os ataques que incluem toques

(carícias

ou exploração

sexual)

como

aqueles em que não há toque (como o

exi-bicionismo), são considerados tão

sexual-mente abusivos quanto uma relação sexual

e todas as suas variantes (sodomia,

estimula-ção oral-genital e coito).

• A penetração vaginal feita por uma pessoa

aparentada com a vítima é considerada

estu-pro; se feita por pais ou irmãos é incesto.

*

Negligência

é a omissão no cumprimento

satis-fatório das necessidades básicas físicas e

medi-cinais da criança; a privação e o abandono

emo-cional são comuns, embora sejam formas de

abuso sexual pouco notadas.

• A negligência é definida como a falha

crôni-ca de um dos pais ou cuidador em fornecer a

um menor de 18 anos suas necessidades

bási-cas, tais como alimento, vestuário, abrigo,

cuidados médicos, educação.

• A negligência infantil ocorre quando o menor

sofre prejuízo ou dano previsível por

desaten-ção dos pais.

Enfermeiras são figuras fundamentais

numa equipe

multidisciplinar para a prevenção, avaliação e

inter-venção em situaçôes de abuso ou negligência

infan-til; os conselhos abaixo são essenciais à enfermagem

nas situações em que há suspeita de abuso infantil.

*

Documentar, em termos objetivos, todas as

in-terações entre a criança e seu cuidador.

*

Respeitar a confidencialidade e só manifestar a

suspeita de abuso a uma autoridade competente.

*

Conhecer a política da instituição em que

traba-lha para lidar com assuntos relacionados com

abuso sexual.

*

Conhecer as normas do Conselho Federal de

Enfermagem e do Conselho Regional de

Enfer-magem de seu estado.

(6)

Crescimento físico ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO

o

crescimento é um aumento de tamanho físico

A brincadeira terapêutica é utilizada para ajudar a criança a verbalizar sentimentos ou conceitos. • Desenhar, pintar, lançar mão de bonecas

ana-tomicàmente corretas e brincar de maneira direta com o equipamento médico são técni-cas de brincadeiras terapêuticas que ajudam a criança a expressar medos, conceitos e pensamentos a respeito de hospitalização e procedimentos.

Brincar é o "trabalho" das crianças; é útil. para diversas funções no desenvolvimento e autocons-ciência; tem valor terapêutico.

Estabelece um modo de a criança conhecer os cuidados médicos, expressar ansiedade, trabalhar seus sentimentos e conseguir uma noção de con-trole nas situações assustadoras.

Desenvolvimento de habilidades

o

desenvolvimento de habilidades continua em dois processos seqüenciais

• Céfalo-caudal, ou seja, da cabeça para os pés, ísto é, a criança desenvolve o controle da cabeça antes de ser capaz de sentar-se ereta, o que ocorre antes que consiga ficar em pé e, por fim, andar. • Próximo-distal, isto é, do centro do corpo para as

laterais e as extremidades; o desenvolvimento do controle do tronco é seguido pelos movimentos dos braços até chegar ao movimento dos dedos. • A seqüência ou ordem de desempenho de uma

habilidade é uniforme entre crianças.

Características Estágio de

desenvolvimento

o

desenvolvimento é um aumento de capacidade ou função

• Varia a idade exata em que surge uma habi-lidade.

Três princípios básicos do crescimento e do desenvolvimento

• $

previsível.

• E complexo, contínuo, irreversível e para toda a vida.

• Édirecíonável e segue uma seqüência prescrita.

Até 2 anos 2 a 6 anos 6 a

12

anos Independência e negativismo Iniciativa e independência Atividades significativas e realizações

Rápido; peso ao nascer dobra aos 6 meses, triplica aos

12 meses (até 2 anos, cresce cerca de 30 cm no comprimento)

Crescimento mais lento; o peso do nascimento quadruplica e tem cerca de metade da altura de um adulto; aparência de barriga volumosa

Crescimento lento e firme, principalmente dos ossos longos;

aparência longilinea Tamanho e proporção do corpo

é semelhante nos dois sexos; crescimento contínuo dos ossos longos, em especial nas pernas; dentes de leite são substituídos

pelos permanentes

Passa de receptor de estímulos passivo a participante ativo

Desenvolvimento rápido de atividades motaras grosseiras; vai do andar para o correr, chutar

e montar num triciclo

Desenvolvimento continuado de habilidades físicas: correr, ,arremessar, desenhar e escrever

Aperfeiçoa as habilidades físicas ao praticar esportes e desenvolve capacidade motora

fina; senso de realização aumenta a motivação para adquirir novas habilidades

• As "mensagens" que a criança recebe são importantes, tanto as faladas quanto as não verbalizadas.

• As diretrizes para o uso de brincadeiras incluem:

*

Permitir que a criança selecione o objeto com o qual quer brincar.

*

Utilizar o equipamento médico que a criança verá durante a hospitalização ou procedimen-to (por exemplo, estetoscópio, monitor de batimentos cardíacos, termômetro, tubo de ali-mentação, etc.).

*

Usar a comunicação terapêutica durante as brincadeiras.

*

Pedir para a criança descrever o que desenhou ou o que acontece na brincadeira.

*

Permanecer sempre j unto da criança durante as brincadeiras terapêuticas.

Tipos de brincadeira por idade Crescimento rápido;

mais forte e muscular; estabelece o padrão específico

do sexo para a distribuição de gordura; mudanças físicas da puberdade 1· edição Julho/2007 ISBN 978-857711034-6 111111111111111111111111

9 "788577

11 O~46

Barros, Fischer

&

Associados

Resumão

• Adolescentes

*

Atividades em grupo

*

Interações sociais Atenção É expressamente proibi-da a reprodução total ou

parcial do conteúdo desta

publicação sem a prévia

autorização do editor.

• Crianças de 6 a 12 anos

*

Jogos cooperativos • Crianças até 2 anos

*

Jogos paralelos

*

Brincadeiras de imitação

• Crianças de 2 a 6 anos

*

Jogos associativos

*

Brincadeiras dramáticas

*

Atividades motoras amplas • Bebês

*

Brincadeiras reflexivas

*

Brincadeiras manipulativas

Autora: Deborah Raines, PhD, RN; Tradução: Maria Ignês Telxeira

França; Arte: Maurício Cioffi; Consultaria: Ora. Lêda Sílvia Calvo

Barone; Revisão: Paulo Roberto Pompêo

Resumão - Enfermagem Pediátrica (Série de Medicina, nO 21)éuma

publicação da Barros, Fischer & Associados, sob licença editorial de

Spring Publishing Group, Ine,©2007 BarCharts, Ine" USA Todos os

direitos reservados. A série de resumos de medicina é uma poderosa

ferramenta educacional para ser usada durante as aulas, nos trabalhos

de casa e para repassar a matéria antes das provas e exames. Os

exem-plares dos resumos podem ser consultados de forma rápida e eficiente

durante o período de sua formação ou em sua vida profissional.

Endereço: Rua Ulpiano, 86 Lapa, São Paulo,

I

CEP 05050-020 Telefone/tax: O (xx) 11 3675-0508 ~ ~

Slte: www.bafisa.com.br E-mail: bafisa@uol.com.br (\ •••..,~\"

Impressão: Eskenazl Indústria Gráfica LIda.

\0\

1'"

Acabamento: Badge Comercial de Plásticos LIda.

Distribuição e vendas: Bafisa, tel.: O (xx) 11 3675-0508

6

*

Adolescentes

• Fornecer explicações orais e escritas. • Conversar primeiro com o adolescente, incluir

os pais depois.

• Providenciar encontros para o debate com ou-tros adolescentes.

*

Crianças até 2 anos

• Dar instruções breves e claras. • Não dar escolhas que não existam.

• Oferecer a escolha entre duas alternativas ver-dadeiras (por exemplo: "você quer um c11:Iati-vo verde ou azul?").

• Ser positiva nas suas aproximações.

• Dizer o que está fazendo e o nome dos objetos.

*

Crianças de 2 a 6 anos

• Dar tempo para a criança integrar-se à expli-cação.

• Falar com a criança freqüentem ente. • Usar desenhos e histórias para explicar os

cui-dados.

• Usar os termos corretos para as funções do corpo.

• Permitir escolhas quando isso for possível.

*

Crianças de 6 a 12 anos

• Dar exemplos concretos usando fotos, textos ou equipamentos, além da explicação oral. • Avaliar o que a criança já conhece antes de

fornecer instruções.

• Permitir que a criança escolha a recompensa que se segue a um procedimento.

• Ensinar técnicas de relaxamento.

• Incluir a criança nos debates com os pais. Adolescentes

• Estratégias para construir um entendimento

*

Proporcionar privacidade e remover distrações.

*

Não avisar com muita antecedência sobre os procedimentos.

*

Iniciar a comunicação com assuntos genéricos até chegar aos específicos.

*

Comunicar-se diretamente com a criança, ainda que os pais estejam presentes.

*

Usar uma terminologia simples.

*

Manter os olhos na altura dos olhos da criança.

*

Lembrar-se de que objetos de transição (bichos ou bonecas) podem ser muito úteis na comuni-cação com crianças.

*

Honestidade é de suma importância, especial-mente com crianças.

*

Escrever, desenhar ou bri ncar são formas alter-nativas de comunicação.

• Estratégias de comunicação para idades específicas

*

Bebês

• Pegar o bebê para alimentar, embalar e falar com ele.

• Falar e cantar durante as atividades e cuida-dos de enfermagem;

• Falar em voz alta com recém-nascidos. • Quando o bebê estiver irritado, fazer a

restri-ção e segurar com firmeza.

• Comunicação efetiva é o claro entendimento nas trocas de informação com a criança ou com seus pais.

• Ouvir com cuidado para escutar e encontrar exata-mente o sentido da informação dada pela criança ou por seus pais.

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Referências

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