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Ebook Eletrocardiograma

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Academic year: 2021

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(1)

Fábio Aparecido da Silva

Renato Massaharu Hassunuma

Patrícia Carvalho Garcia

Sandra Heloísa Nunes Messias

(2)

Fábio Aparecido da Silva

Aluno de Graduação do Curso de Enfermagem da Universidade de Franca

Renato Massaharu Hassunuma

Professor Titular do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru

Patrícia Carvalho Garcia

Coordenadora Auxiliar do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP, campus Bauru

Sandra Heloísa Nunes Messias

Coordenadora Geral do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista – UNIP 1ª. Edição / 2020

Bauru, SP

(3)

PROFA. MA. TATIANETARGINOGOMESDRAGHI

Mestra em Fisioterapia e Desempenho Funcional pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

Design:

Renato Massaharu Hassunuma.

Créditos da figura da capa, folha de rosto, página capitular e contracapa:

Papel de eletrocardiograma. Fonte: File:EKG-Reto 001 BugSolved.svg. 2017 dec 09 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:EKG-Reto_001_BugSolved.svg. Imagem registrada em domínio público.

CIP – Brasil. Catalogação na Publicação S5861p

Princípios básicos de eletrocardiograma. / Fábio Aparecido da Silva, Renato Massaharu Hassunuma, Patrícia Carvalho Garcia, Sandra Heloísa Nunes Messias. – Bauru. Canal 6, 2020. 39 f. : color.

ISBN: 978-65-86030-09-9

1. Eletrocardiografia. 2.. Eletrofisiologia cardíaca. 3. Sistema de condução cardíaco. I. Silva, Fábio Aparecido da. II. Hassunuma, Renato Massaharu. III. Garcia, Patrícia Carvalho. IV. Messias, Sandra Heloísa Nunes. V. Título

(4)

3. Eletrocardiógrafo ... 12

4. Eletrocardiograma tradicional de 12 derivações ... 13

5. Derivações bipolares ... 14

5.1 Derivação bipolar DI ... 15

5.2 Derivação bipolar DII ... 16

5.3 Derivação bipolar DIII ... 17

6. Derivações unipolares ... 18

6.1 Derivação unipolar aVR ... 19

6.2 Derivação unipolar aVL ... 20

6.3 Derivação unipolar aVF ... 21

7. Derivações precordiais ... 22

7.1 Derivação precordial V1 ... 23

7.2 Derivação precordial V2 ... 24

(5)

8.2 Segmento PR ... 31 8.3 Intervalo PR ... 32 8.4 Complexo QRS ... 33 8.5 Segmento ST ... 34 8.6 Onda T ... 35 8.7 Intervalo QT ... 36

(6)
(7)

O eletrocardiograma (ECG) tem como objetivo registrar a atividade elétrica cardíaca (Morsch, 2018). O mecanismo do ECG foi criado por um médico neerlandês chamado Willem Einthoven em 1885 (Figura 1a), o qual recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 1924 por esta descoberta. No equipamento original, os braços e uma das pernas eram imersos em uma solução salina (Figura 1b) (Schwarz, 2009; Souza, Targueta, 2018; Willem, 2019).

Figura 1a – Willem Einthoven. Figura 1b – Eletrocardiógrafo original desenvolvido por Willem Einthoven

Fonte: Figura 1a: File:Willem Einthoven 01.jpg. 2007 oct 08 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Willem_Einthoven_01.jpg. Figura 1b: File:Willem Einthoven ECG.jpg. 2006 sep 08 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Willem_Einthoven_ECG.jpg. Imagem registrada em domínio público.

(8)

2. Papel de eletrocardiograma

O papel utilizado no eletrocardiograma (Figura 2) é fornecido na forma de rolo longo e contínuo, geralmente com linhas cor de rosa (mas que podem ser de outras cores também). O eletrocardiógrafo traciona o papel a uma velocidade de 25 mm/s, enquanto a agulha do aparelho realiza o traçado (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013a; Souza, Targueta, 2018).

Figura 2 – Papel de eletrocardiograma

Fonte: File:EKG-Reto 001 BugSolved.svg. 2017 dec 09 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:EKG-Reto_001_BugSolved.svg. Imagem registrada em domínio público.

(9)

5 mm

O papel possui linhas guias finas e espessas (Figura 3). As linhas finas circundam quadrados de 1 mm de altura e largura. As linhas espessas delimitam quadrados maiores de 5 mm de altura e largura (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013a; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

Figura 3 – Linhas guia do papel de eletrocardiograma

Fonte: File:EKG-Reto 001 BugSolved.svg. 2017 dec 09 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:EKG-Reto_001_BugSolved.svg. Imagem registrada em domínio público.

1 mm

5 mm

(10)

No papel de eletrocardiograma, o eixo horizontal (Figura 4) mede o tempo em milissegundos (ms), sendo que cada quadrado pequeno formado pelas linhas finas representa 40 ms e cada quadrado grande formado pelas linhas espessas representa 200 ms (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013a; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

Figura 4 – Eixo horizontal

Fonte: File:EKG-Reto 001 BugSolved.svg. 2017 dec 09 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:EKG-Reto_001_BugSolved.svg. Imagem registrada em domínio público.

40 ms 200 ms

(11)

O eixo vertical (Figura 5) mede a voltagem em milivolts (mV), sendo que cada quadrado pequeno formado pelas linhas finas representa 0,1 mV e cada quadrado grande formado pelas linhas espessas representa 0,5 mV (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013a; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

Figura 5 – Eixo vertical

Fonte: File:EKG-Reto 001 BugSolved.svg. 2017 dec 09 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:EKG-Reto_001_BugSolved.svg. Imagem registrada em domínio público.

0,1 mV

0,5 mV 1 mV

(12)

3. Eletrocardiógrafo

O equipamento que traça o eletrocardiograma é denominado eletrocardiógrafo. Ele possui 10 eletrodos: RA (colocado no pulso direito), LA (no pulso esquerdo), RL (no tornozelo direito), LL (no tornozelo esquerdo) e seis eletrodos para derivações precordiais (V1, V2, V3, V4, V5 e V6) colocados no peito (Figura 6) (Electrocardiography, 2020).

Figura 6 – Posicionamento dos dez eletrodos do eletrocardiógrafo

Fonte: Modificado de: File:ECGcolor.svg. 2009 mar 05 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ECGcolor.svg. Imagem registrada em domínio público.

(13)

O eletrocardiograma tradicional inclui 12 derivações:

▪ três derivações bipolares: I, II, III;

▪ três derivações unipolares: aVR (vetor ampliado da

direita), AVL (vetor ampliado da esquerda) e aVF (vetor ampliado dos pés);

▪ seis derivações precordiais (V1, V2, V3, V4, V5 e V6) (Souza, Targueta, 2018).

Os traçados obtidos a partir de cada derivação estão apresentados na figura 7, sendo indicados por meio da abreviatura no início de cada traçado.

Figura 7 – Eletrocardiograma tradicional

Fonte: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público.

(14)

5. Derivações bipolares

As derivações bipolares foram propostas por Einthoven em 1913: DI, DII e DII, que formam o triângulo de Einthoven (Figura 8). Estas derivações analisam a atividade elétrica no plano frontal (Cunha, 2012; Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Schwarz, 2009).

Figura 8 – Triângulo de Einthoven

Fonte: Modificado de: Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

DI

(15)

A derivação I corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 9a) obtido a partir da diferença de potencial entre o braço esquerdo (eletrodo LA) e o braço direito (eletrodo RA) (Figura 9b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Thaler, 2013).

Figura 9a – Traçado da derivação bipolar I. Figura 9b – Diferença de potencial na derivação bipolar I

Fonte: Figura 9a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 9b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

I

-

+

a

(16)

5.2 Derivação bipolar II

A derivação II corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 10a) obtido a partir da diferença de potencial entre o braço direito (eletrodo RA) e a perna esquerda (eletrodo LL) (Figura 10b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Thaler, 2013).

Figura 10a – Traçado da derivação bipolar II. Figura 10b – Diferença de potencial na derivação bipolar II

Fonte: Figura 10a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 10b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

a

II

-+

(17)

A derivação III corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 11a) obtido a partir da diferença de potencial entre o braço esquerdo (eletrodo LA) e a perna esquerda (eletrodo LL) (Figura 11b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Thaler, 2013).

Figura 11a – Traçado da derivação bipolar III. Figura 11b – Diferença de potencial na derivação bipolar III

Fonte: Figura 11a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 11b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

a

III

-+

(18)

6. Derivações unipolares

As derivações unipolares foram propostas por Goldberger em 1942, após observarem que quando se uniam as derivações clássicas pelo centro do triângulo de Einthoven adquiria-se um potencial resultante muito próximo de zero. Desta forma, o vetor é gerado do centro do triângulo em direção às extremidades do mesmo, originando as derivações: aVR, AVL e aVF (Figura 12) (Cunha, 2012; Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Schwarz, 2009).

Figura 12 – Derivações unipolares

Fonte: Modificado de: Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

(19)

A derivação aVR corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 13a) obtido a partir da diferença de potencial entre o centro do triângulo de Einthoven e o braço direito (eletrodo RA) (Figura 13b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Thaler, 2013).

Figura 13a – Traçado da derivação unipolar aVR. Figura 13b – Diferença de potencial observado na derivação unipolar aVR

Fonte: Figura 13a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 13b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

+

a

b

(20)

-6.2 Derivação unipolar aVL

A derivação aVL corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 14a) obtido a partir da diferença de potencial entre o centro do triângulo de Einthoven e o braço esquerdo (eletrodo LA) (Figura 14b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Thaler, 2013).

Figura 14a – Traçado da derivação unipolar aVL. Figura 14b – Diferença de potencial observado na derivação unipolar aVL

Fonte: Figura 14a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 14b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

a

+

b

(21)

-A derivação aVF corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 15a) obtido a partir da diferença de potencial entre o centro do triângulo de Einthoven e a perna esquerda (eletrodo LL) (Figura 15b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Thaler, 2013).

Figura 15a – Traçado da derivação unipolar aVF. Figura 15b – Diferença de potencial observado na derivação unipolar aVF

Fonte: Figura 15a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 15b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

a

aVF

+

b

(22)

-7. Derivações precordiais

As derivações precordiais (Figura 16) foram propostas por Wilson em 1934 e analisam a atividade elétrica cardíaca considerando o plano anatômico transversal. São formadas pelas derivações: V1, V2, V3, V4, V5 e V6 (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b). Nestas derivações, os polos positivos estão localizados nos eletrodos posicionados no tórax e o polo negativo é obtido por meio da combinação do sinal dos membros, utilizando resistências de 5.000 ohm (Cunha, 2012; Souza, Targueta, 2018).

Figura 16 – Posicionamento dos eletrodos para as derivações precordiais

Fonte: Modificado de: Häggström M. File:Precordial leads in ECG.png. 2012 jun 28 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Precordial_leads_in_ECG.png. Imagem registrada em domínio público.

(23)

a

b

Figura 17a – Traçado da derivação precordial V1. Figura 17b – Posicionamento do eletrodo precordial V1

Fonte: Figura 17a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 17b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

A derivação V1 corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 17a) obtido a partir do eletrodo V1, posicionado no quarto espaço intercostal direito, junto ao bordo esternal direito (Figura 17b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

(24)

7.2 Derivação precordial V2

a

Figura 18a – Traçado da derivação precordial V2. Figura 18b – Posicionamento do eletrodo precordial V2

Fonte: Figura 18a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 18b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

A derivação V2 corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 18a) obtido a partir do eletrodo V2, posicionado no quarto espaço intercostal esquerdo, junto ao bordo esternal esquerdo (Figura 18b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

(25)

a

Figura 19a – Traçado da derivação precordial V3. Figura 19b – Posicionamento do eletrodo precordial V3

Fonte: Figura 19a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 19b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

A derivação V3 corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 19a) obtido a partir do eletrodo V3, posicionado no ponto médio entre V2 a V4 (Figura 19b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

(26)

7.4 Derivação precordial V4

Figura 20a – Traçado da derivação precordial V4. Figura 20b – Posicionamento do eletrodo precordial V4

Fonte: Figura 20a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 20b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

A derivação V4 corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 20a) obtido a partir do eletrodo V4, posicionado no quinto espaço intercostal esquerdo sobre a linha hemiclavicular esquerda (Figura 20b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

a

(27)

Figura 21a – Traçado da derivação precordial V5. Figura 21b – Posicionamento do eletrodo precordial V5

Fonte: Figura 21a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 21b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

A derivação V5 corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 21a) obtido a partir do eletrodo V5, posicionado no mesmo nível que V4, na linha axilar anterior (Figura 21b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

a

(28)

7.6 Derivação precordial V6

Figura 22a – Traçado da derivação precordial V6. Figura 22b – Posicionamento do eletrodo precordial V6

Fonte: Figura 22a: Modificado de: File:12 lead generated sinus rhythm.JPG. 2006 dec 25 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:12_lead_generated_sinus_rhythm.JPG. Imagem registrada em domínio público. Figura 22b: Modificado de:

Häggström M. File:Upper body front.png. 2009 apr 29 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Upper_body_front.png. Imagem registrada em domínio público.

A derivação V6 corresponde ao traçado no eletrocardiograma (Figura 22a) obtido a partir do eletrodo V6, posicionado no mesmo nível que V4, na linha axilar média (Figura 22b) (Pinto, Pesinato, Guimarães, Vasque, 2013b; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

a

(29)

O traçado de um eletrocardiograma normal é formado por ondas (traçados curvos), segmentos (linhas retas), intervalos (conjunto formado por onda e segmento) e complexos (conjunto de ondas) (Thaler, 2013).

(30)

Figura 23 – Onda P

Fonte: Modificado de: Atkielski A. File:SinusRhythmLabels.svg. 2007 jan 13 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SinusRhythmLabels.svg. Imagem registrada em domínio público.

8.1 Onda P

Significado eletrofisiológico: representa a despolarização dos átrios.

Duração: 80-120 ms em adultos.

Amplitude: aproximadamente 0,25 mV em adultos (Figura 23) (Pinto, Pesinato, Guimarães, 2013c; Souza, Targueta, 2018).

Segmento PR Segmento ST Intervalo PR Intervalo QT

(31)

Significado eletrofisiológico: pode ser explicado de vários modos: 1) apresenta o tempo de condução através do nodo atrioventricular (Pinto, Pesinato, Guimarães, 2013c); 2) representa o intervalo entre a passagem da atividade elétrica do átrio para o ventrículo (Souza, Targueta, 2018); 3) indica o período entre o final da despolarização do átrio até o início da despolarização do ventrículo (Thaler, 2013).

Duração: não deve ser avaliada isoladamente, estando tal medida embutida no intervalo PR (Figura 24) (Pinto, Pesinato, Guimarães, 2013c; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

Segmento PR Segmento ST Intervalo PR Intervalo QT Figura 24 – Segmento PR

Fonte: Modificado de: Atkielski A. File:SinusRhythmLabels.svg. 2007 jan 13 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SinusRhythmLabels.svg. Imagem registrada em domínio público.

(32)

8.3 Intervalo PR

Significado eletrofisiológico: representa o intervalo do início da despolarização atrial até a despolarização ventricular.

Duração: 120-200 ms em adultos (Figura 25) (Pinto, Pesinato,

Guimarães, 2013c; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013). Segmento PR

Segmento ST Intervalo PR Intervalo QT Figura 25 – Intervalo PR

Fonte: Modificado de: Atkielski A. File:SinusRhythmLabels.svg. 2007 jan 13 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SinusRhythmLabels.svg. Imagem registrada em domínio público.

(33)

Significado eletrofisiológico: representa a despolarização ventricular.

Duração: aproximadamente 50 a 110 ms em adultos

Amplitude: variável (Figura 26) (Pinto, Pesinato, Guimarães, 2013c; Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013).

Segmento PR Segmento ST Intervalo PR Intervalo QT Figura 26 – Complexo QRS

Fonte: Modificado de: Atkielski A. File:SinusRhythmLabels.svg. 2007 jan 13 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SinusRhythmLabels.svg. Imagem registrada em domínio público.

(34)

Intervalo PR

8.5 Segmento ST

Significado eletrofisiológico: representa o tempo entre a despolarização e a repolarização ventricular (Figura 27) (Souza, Targueta, 2018; Thaler, 2013). Segmento PR Segmento ST Intervalo PR Intervalo QT Figura 27 – Segmento ST

Fonte: Modificado de: Atkielski A. File:SinusRhythmLabels.svg. 2007 jan 13 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SinusRhythmLabels.svg. Imagem registrada em domínio público.

(35)

Significado eletrofisiológico: representa a repolarização dos ventrículos.

Duração: não deve ser avaliada isoladamente, estando tal medida embutida no intervalo QT (Pinto, Pesinato, Guimarães, 2013c; Souza, Targueta, 2018).

Amplitude:bastante variável (Figura 28) (Thaler, 2013).

Segmento PR Segmento ST Intervalo PR Intervalo QT Figura 28 – Onda T

Fonte: Modificado de: Atkielski A. File:SinusRhythmLabels.svg. 2007 jan 13 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SinusRhythmLabels.svg. Imagem registrada em domínio público.

(36)

8.7 Intervalo QT

Significado eletrofisiológico: corresponde à duração completa da atividade elétrica da sístole ventricular (Pinto, Pesinato, Guimarães, 2013c; Thaler, 2013).

Duração: 300-460 ms (Figura 29) (Pinto, Pesinato, Guimarães, 2013c). Segmento PR Segmento ST Intervalo PR Intervalo QT Figura 29 – Intervalo QT

Fonte: Modificado de: Atkielski A. File:SinusRhythmLabels.svg. 2007 jan 13 [Acesso 2020 jan 26]. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SinusRhythmLabels.svg. Imagem registrada em domínio público.

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um material visual que professores e alunos de diferentes áreas da Saúde possam utilizar em sala de aula e em atividades práticas.

Referências

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