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Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI

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Academic year: 2021

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(1)

A encíclica

Caritas in veritate

de Bento XVI

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP

(2)

O amor verdadeiro como

princípio para a justiça social

e o desenvolvimento integral

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP

(3)

Quando olhamos a nossa volta, parece difícil acreditar no amor

(4)

Quando olhamos a nossa volta, parece difícil acreditar no amor

(5)

Quando olhamos a nossa volta, parece difícil acreditar no amor

(6)

O amor parece ter sido reduzido a emotividade, intimismo e fantasia

(7)

Um amor que nos deixa impotentes para construir um mundo melhor

(8)

Para conhecer a

verdade e a força do

amor, precisamos da fé e

da razão

(9)

A fé não pode ser reduzida a crer em coisas que não vemos...

(10)

A fé é reconhecer uma Presença, uma Companhia em nossa vida.

(11)

Uma Companhia que se doou a nós, num gesto de amor gratuito.

(12)

Para refletir

 Nossa fé é o reconhecimento

desta Presença ou apenas a crença

em um discurso religioso?

(13)

permite que a razão não veja apenas o caos e a dor

(14)

permite que a razão descubra o verdadeiro sentido da realidade

(15)

permite que a razão se lance na construção do bem comum

(16)

Este amor gratuito,

capaz de transformar a

vida pessoal e a realidade

social, chama-se

CARIDADE

(17)

Para refletir

 Nosso amor é aberto a todos,

também se realizando através de

obras e ações nas quais nos

doamos a nossos irmãos, ou é um

amor reduzido, fechado em nós

mesmos, em nossos problemas e

nossas famílias?

(18)

Quando vemos o mundo

à luz da caridade

descobrimos a vocação

humana para o

DESENVOLVIMENTO

INTEGRAL

(19)

Um desenvolvimento que deve atingir a cada um

(20)

Em todas as dimensões de sua pessoa

(21)

Material, afetiva, cultural, moral, espiritual

(22)

O desenvolvimento como vocação implica Alguém que chama e alguém

(23)

O desenvolvimento como vocação está inserido no diálogo de amor

(24)

Mas apesar disso,

apesar do inegável

crescimento da riqueza

mundial, permanecem os

escândalos das

desigualdades, das situações

de pobreza extrema, da

(25)

O compromisso com o

desenvolvimento requer

justiça e atenção ao bem

(26)

A caridade é maior que a justiça, mas não há caridade sem justiça.

(27)

A caridade me leva a dar

(28)

... antes de dar o que é meu, devo dar ao outro o que é dele: essa é a justiça.

(29)

Através da atenção ao bem comum, a caridade se torna um princípio de

(30)

Para refletir

 Como essa responsabilidade ética pessoal tem se refletido em nosso trabalho e em nossa vida social?

(31)

Quando vemos o mundo

à luz da caridade

percebemos também que

a vida em sociedade

necessita de

FRATERNIDADE e

SOLIDARIEDADE

(32)

A sociedade globalizada nos deixa cada vez mais próximos, mas não

(33)

Numa sociedade individualista não

encontraremos as forças necessárias para o desenvolvimento integral e o bem comum.

(34)

A fraternidade e a solidariedade não são apenas dever moral, mas uma necessidade objetiva da vida social.

(35)

Uma sociedade individualista não

terá sucesso nem mesmo em sua vida econômica e material.

(36)

Duvida? Acha que isso é

conversa moralista?

(37)

Então pense: qual

sociedade tem maiores

condições para se

desenvolver ou sair de

uma situação de crise?

(38)

Onde

 Cada empresário tenta

salvar o seu negócio sem se preocupar com os

demais.

 A população não se

preocupa com os mais pobres e deixa-os à

própria sorte.

 Os políticos administram

a vida política olhando para os próprios interesses. Onde  Os empresários trabalham juntos e o mercado se organiza em função do bem comum.

 A população cria ações

solidárias para que todos sejam incluídos na vida social e econômica.

 Os políticos administram

a vida política buscando os interesses de todos e o bem comum.

(39)

Por isso, a existência de uma economia de mercado, por exemplo, não é um mal

VENDE-SE

VENDE-SE

VENDE-SE

(40)

Mas é um mal se o individualismo e a lógica da mercadoria orientam a vida.

(41)

Ao invés da solidariedade e da busca do bem comum orientarem a econômia.

(42)

Por isso defender a vida da criança ainda não nascida, dos mais velhos ou dos

(43)

Além de significar a defesa dessas

pessoas, significa afirmar a solidariedade necessária até mesmo para a economia ...

(44)

E defender o meio ambiente é defender toda a família humana...

(45)

Viu? O desenvolvimento precisa da inclusão de todas as pessoas e de todos os povos na família humana, construída

(46)

O problema não é que a

(47)

O problema é que deixamos de acreditar que ela seja possível.

(48)

Como a fraternidade pode nascer em nossa sociedade individualista?

(49)

A fraternidade nasce

da experiência do dom

(50)

Aquilo que gratuitamente nos foi

dado é muito maior

(51)

Diante da gratidão e da

experiência de sermos amados,

nos reconhecemos irmãos.

(52)

Em teoria tudo bem,

mas ...

(53)

Nas complexas sociedades

democráticas do mundo globalizado, não basta reivindicar!

(54)
(55)

Desde o início, os cristãos sempre procuraram fazer obras sociais

(56)

Estas obras continuam existindo, se

multiplicando e ganhando novas formas, para enfrentar os desafios do presente

(57)

A elas se somaram empresas,

associações de empresários e

organizações sociais que buscam

viver a fraternidade aliada à

eficiência em meio à economia de

mercado.

(58)

Todas se caracterizam pela

amizade e a colaboração entre

seus membros e pela ação

coordenada e inteligente em prol

do bem comum.

(59)

Por isso, as propostas sociais que

nascem da experiência da Igreja

sempre defendem o

protagonismo da pessoa e das

organizações da sociedade.

(60)

O princípio que ordena a relação

entre o Estado e a sociedade,

respeitando o protagonismo das

organizações e das pessoas

chama-se princípio da

(61)

Para refletir

 Nossas comunidades são locais onde somos incentivados e ajudados a

participar e até mesmo criar essas obras e esses empreendimentos?

(62)

Essas obras e

empreendimentos,

pensados e articulados

em sua dimensão política,

apontam para caminhos

concretos de construção

do bem comum e da

fraternidade.

(63)

O Estado subsidiário não é nem o Estado assistencialista dos políticos

populistas, nem o Estado mínimo dos teóricos neoliberais.

Estado

subsidiário

Estado

assistencialista

Estado

mínimo

(64)

Hoje em dia, os grandes avanços

técnico-científicos podem nos

fazer pensar que podemos confiar

na ciência e na técnica para

(65)

A ciência e a técnica podem

até nos dizer “COMO” fazer,

mas não podem dizer “O

QUE” ou “POR QUE” fazer.

(66)

Sem sabedoria e compromisso

ético, nos perdemos dentro das

engrenagens de nosso próprio

conhecimento.

(67)

Nenhum avanço técnico-científico, nenhum projeto político, poderá

eliminar a necessidade de nosso compromisso ético pessoal

(68)

Sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem

é. Perante os enormes problemas do

desenvolvimento dos povos que quase nos levam ao desânimo e à rendição, vem em

nosso auxílio a palavra do Senhor Jesus Cristo que nos torna cientes deste dado

fundamental «Sem Mim, nada podeis fazer», e encoraja «Eu estarei sempre

(69)

Diante da vastidão do trabalho a realizar, somos apoiados pela fé na presença de Deus junto daqueles que se unem no seu nome e trabalham pela justiça... Por isso, a maior força a serviço do desenvolvimento é

um humanismo cristão que reavive a

caridade e que se deixe guiar pela verdade, acolhendo uma e outra como dom

(70)

 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

 Grão-Chanceler: Dom Odilo Pedro Scherer  Reitor: Prof. Dr. Dirceu de Mello

 Pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias: Prof. Hélio Deliberador

 Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

 Coordenador: Padre Vando Valentini

 Coordenador de Projetos: Prof. Dr. Francisco Borba Ribeiro Neto

 Colaboraram nessa apresentação

 Consultora para Doutrina Social e o pensamento de Bento XVI:

Profa. Marli Pirozelli Navalho Silva (FEI)

 Narração: José Guido dos Santos; Cláudia Marcello Sant’ana

 Áudio: Alípio Foschi; Ernesto Foschi (Laboratório de Rádio, PUC-SP) Núcleo Fé

& Cultura PUC-SP

Apoio

Observatório Internacional Van Thuân para Doutrina Social da Igreja

Referências

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