PROJETO HIDROSSANITÁRIO
Ampliação ComercialPROJETO HIDROSSANITÁRIO
CLIENTE : Rosangela Slomp Obra : Ampliação Comercial
Endereço: Rua Dr. Mauricio Cardoso – Hamburgo Velho – Novo Hamburgo - RS Área total : 327,11 m2
Responsável Técnico:
Eng°. Civil Douglas Gerson Franck CREA / RS – 166.618
Conceito A3 Arquitetura e Engenharia Ltda
Rua Mundo Novo, 160 – Sala 205 – Centro – Três Coroas - RS Três Coroas – RS
95.660-000
Fone: ( 51 ) 3546 4987
SUMÁRIO
:
1. OBJETIVO GERAL DO PROJETO...04
2. DOCUMENTOS COMPONENTES DO PROJETO...04
2.1 – Memoriais Descritivos...04
2.2 – Pranchas...04
2.3 – Anexos...04
3. MEMORIAIS...05
3.1 – Memorial Descritivo de Água FRIA...05
3.2 – Memorial Descritivo de Esgotos Sanitários...06
3.3 – Memorial Descritivo das Águas Pluviais...09
3.4 – Memoriais - Considerações finais...10
4. PRANCHAS
HS – 01 – A - Localização / Plantas Baixas / Corte Esquematico
HS – 02 – A - Detalhamento: Fossa Séptica / Filtro Anaeróbio / Reservatório HS – 03 – A - Vistas: Abastecimento de Água Fria
ANEXOS
Anexo I – CD-Room contendo todos os documentos do Projeto em formato PDF. Anexo II – Cópia do Alinhamento Predial
1. OBJETIVO GERAL DO PROJETO
O presente projeto visa descrever e especificar as condições e equipamentos necessários para a execução e utilização das instalações hidrossanitárias de uma edificação comercial com 243,54 m2 a ser ampliado (+83,57 m², totalizando 327,11 m²) na Rua Dr. Mauricio Cardoso, 112, Hamburgo Velho, em Novo Hamburgo – RS.
Serão contempladas neste projeto as instalações prediais de água fria, de es-gotos sanitários e de águas pluviais, de acordo com as Normas Técnicas brasileiras vigen-tes, normas da concessionária local e Legislação Municipal.
2. DOCUMENTOS COMPONENTES DO PROJETO
São documentos componentes deste projeto:
2.1 – Memoriais Descritivos
Enumerados no Capítulo 3 do sumário visam descrever os cálculos, normas atendidas e processo construtivo das instalações contempladas no projeto.
2.2 – Pranchas
Material gráfico, enumeradas no Capítulo 4 do sumário, visam ilustrar e deta-lhar o projeto das instalações contempladas no projeto e orientar os executores da obra.
2.3 – Anexos
Materiais gráficos ou documentos que forem necessários para o bom entendi-mento do projeto, listados no final do sumário.
3. MEMORIAIS
Seguem, neste capítulo os memoriais descritivos das instalações contempla-das no projeto.
3.1 – Memorial Descritivo das Instalações de Água Fria Potável
Norma Técnica: NBR 5626 / 98- Instalação Predial de Água Fria
Alimentação: A edificação terá um reservatório superior de 1.000 litros (Vide cálculo da
reservação, abaixo), com alimentação pela rede pública (concessionária local), através de tubulação de PVC com Ø 25 mm enterrada a uma profundidade de 30 cm, conforme indica-do na Prancha HS.01.
Consumo diário: O consumo diário foi calculado de acordo com uma taxa de ocupação de 1 pessoa/ 15m² e uma taxa de consumo de 50 L / pessoa x dia. Segue o cálculo do con-sumo diário de água.
P(População) = 327,11 m² / 1 pessoas / 15 m²
P = 21 pessoas
Consumo: 50 L / pessoa x dia
Adotando-se reservação para 1 dia de consumo temos:
Volume total de reservação ( Vt ) = 21 pessoas x 50 L / pessoa x dia
Vt = 1.050 L (Adotado Reservatório 1.000 L Ref. Bakof Tec)
Todos os reservatórios devem sofrer manutenção e limpeza periódicas, observando os seguintes itens da NBR 5626/98:
6.5.1.1 O construtor deve entregar a instalação predial de água fria em condições de uso. Para tanto, devem ser executadas a limpeza e a desinfecção aqui estabelecidas, cujo objetivo é garantir que a água distribuída pela instalação atenda ao padrão de potabilidade. Procedimentos diferentes devem ser adotados em função do tipo de abastecimentos utilizado na parte da instalação objeto da limpeza.
comendando-se, em particular, que o pessoal responsável pela execução tenha treinamento adequado. 6.5.1.3 Outros procedimentos de desinfecção podem ser empregados, desde que atendam ao critério de garan-tia do padrão de potabilidade de água.
6.5.1.4 Os efeitos resultantes das operações de limpeza de desinfecção podem provocar impactos ambientais em determinadas circunstâncias. Desta forma, o órgão responsável pelo meio ambiente deve ser notificado pa-ra que tais opepa-rações sejam efetuadas atendendo as exigências estabelecidas;
Devem ainda ser observados os itens 6.5.2 e seus sub-itens e 6.5.3 e seus sub-itens;
Distribuição de Água FRIA
:
Toda a tubulação de água fria POTÁVEL será em PVCSold-dável. Saindo do reservatório superior a água passará por um pressurizador e seguirá por
barriletes sobre a laje de cobertura e descerá por colunas de água fria. A distribuição de á-gua fria até os pontos de consumo será feita com tubulações embutidas na parede e/ou em shafts, conforme trajeto e diâmetros apresentados na Prancha HS.03 (Vistas)
3.2 – Memorial Descritivo de Esgotos Sanitários
Normas Técnicas:
NBR 8160/99 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
NBR 7229/93 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos NBR 13969/97 – Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposi-ção final dos efluentes líquidos – Projeto, construdisposi-ção e operadisposi-ção.
Ramais de descarga, desconectores ( Caixas sifonadas ), ramais de esgoto: serão em
PVC Série Normal , majoritariamente locados sob a laje do pavimento atendido e / ou enter-rados (para instalações do Térreo e Subsolo). Alguns pontos ( na parede ) serão embutidos na alvenaria e estão marcados nas pranchas. Diâmetros, declividade e traçados indicados nas pranchas.
Ventilação: Todas as tubulações de ventilação serão em PVC Série Normal, com
dimen-sões indicadas nas pranchas e diâmetros constantes em toda sua extensão. Nos trechos horizontais, devem ter inclinação mínima de 1% (ascendente). As colunas devem ser pro-longadas na sua extremidade superior ultrapassando o telhado em no mínimo 30 cm e estar provida de terminal tipo tê ou chaminé, que impeça a entrada de águas pluviais.
Tubos de queda: serão em PVC Série Normal até a curva final ( pé de coluna ). Estas
cur-vas e a partir destas serão em PVC Série Reforçada até as Caixas de Inspeção. Todos os tubos de queda descem por shafts indicados nas pranchas. Diâmetros e traçados indicados nas pranchas.
Caixas de inspeção: serão executadas em concreto pré moldado ou alvenaria de tijolos
maciços, com fundo argamassado que impeça a formação de “cantos vivos” e permita o per-feito e total escoamento dos dejetos. Todas as caixas terão base de 60 cm x 60 cm (ou cir-cular com área equivalente).
Sub coletores e coletores – em PVC Série Normal , com diâmetros e declividades
indica-dos em pranchas.
Quanto à inspeção e manutenção deverão ser observados os seguintes itens do
A-nexo F da NBR 8160/99:
F.4 Inspeção Periódica:
F.4.1 É recomendado o planejamento de inspeções periódicas no sistema predial de esgoto com vistas a detectar os defeitos que venham a ocorrer em função do uso indevido e ao próprio tempo de uso das instalações.
F.4.2 Recomenda-se a confecção de roteiros de inspeção nos principais pontos críticos do sistema, que podem ser identificados no projeto, e a correção destes roteiros é feita ao longo do tempo, visando melhor adaptar a característica de funcionamento do sistema;
F.4.3 Para cada serviço de manutenção realizado recomenda-se o preenchimento de uma ficha de manutenção, que servirá de subsídio para o planejamento de futuras manutenções. Estas fichas devem ser arquivadas de forma sistematizada e serem de conhecimento dos responsáveis pelos serviços de manutenção na edificação;
Os esgotos sanitários recolhidos do prédio serão encaminhados ao conjunto
Fossa Séptica + Filtro Anaeróbio localizado no nível do Subsolo (vide Prancha HS.01).
a) Dimensionamento da Fossa Séptica: A fossa séptica será em concreto pré moldado,
em formato cilíndrico, com diâmetros indicados na Prancha HS.01 e detalhes mostrados na
Prancha HS.02. Segue abaixo o cálculo das dimensões da fossa:
População ( P ): 327,11 m² / 1 pessoas / 15 m² P = 21 pessoas
Pela fórmula da NBR 7229/93 V = 1000 + N ( CT + K Lf ) N = 21 pessoas
C = 50 Litros / pessoa . dia ( Tabela 1 – NBR 7229/93 )
T = 1,00 dias ( Contribuição diária de 1050 L , conforme Tabela 2, NBR 7229/93) K = 65 ( Tabela 3, NBR 7229/93 – Para intervalo de 1 ano entre limpezas ) Lf = 0,20 litros / pessoa . dia ( Tabela 1 – NBR 7229/93 )
V = 1000 + 21 ( 50 x 1,00 + 65 x 0,20 ) V = 2.323 Litros
V = 2,32 m³
Adotamos então uma fossa de:
Ø 1,50 metros h útil = 1,40 metros Vutil = 2,47 m³
b)
Dimensionamento do Filtro Anaeróbio: O Filtro Anaeróbio será em concreto prémol-dado, em formato cilíndrico, com diâmetros indicados na Prancha HS.01 e detalhes
mos-trados na Prancha HS.02. Segue abaixo o cálculo das dimensões do filtro:
População ( P ): 327,11 m² / 1 pessoas / 15 m² P = 21 pessoas
Pela fórmula da NBR 13969/97 V = 1,6 . N.C.T.
N = 21 pessoas
C = 50 Litros / pessoa . dia ( Tabela 3– NBR 13969/97)
T = 1,17 dias ( Contribuição diária de 1050 L , conforme Tabela 4, NBR 13969/97) V = 1,6 x 21 x 50 x 1,17
V = 1,966 Litros V = 1,97 m³
Adotamos então um filtro de:
Ø 1,50 metros h útil = 1,20 metros Vutil = 2,12 m³
3.4 – Memorial Descritivo das Águas Pluviais
Norma Técnica: NBR 10.844/89 – Instalações Prediais de Águas Pluviais
Intensidade pluviométrica – considerados 150 mm / hora
Coleta: Através de calhas no telhado e caixas de inspeção com grelha nos jardins
Tubos de queda : Haverá apenas um tubo de queda pluvial, coletando as águas do terraço.
Será em PVC Série Normal, até a curva final ( pé de coluna ). Esta curva e a partir desta se-rá em PVC Série Reforçada até a Caixa de Inspeção.
Caixas de inspeção: serão executadas em concreto pré moldado ou alvenaria de tijolos
maciços, com fundo argamassado que impeça a formação de “cantos vivos” e permita o per-feito e total escoamento das águas. Todas as caixas terão base de 60 cm x 60 cm e profun-didade de tampa e de fundo indicadas nas pranchas.
Sub coletores e coletores – em PVC Série Normal , com diâmetros e declividades
indica-dos em pranchas, enterraindica-dos.
Destino final – conforme norma do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) da Prefeitura
Municipal de Novo Hamburgo, é obrigatória a execução de Tanques de Retenção Pluvial (TRP) antes da ligação à rede pública. Segue abaixo seu dimensionamento.
Dimensionamento do TRP:
Área do terreno = 785,00 m2
Sendo necessários 1,35 m3 para cada 300 m2
São necessários : 3,53 m3 de retenção pluvial
Adotamos um reservatório cilíndrico de:
Ø 2,00 metros h útil = 1,20 metros
3.6 – Memoriais - Considerações finais
Qualquer dúvida deverá ser esclarecida com o responsável técnico da obra. Qualquer alteração neste memorial, implica em consulta e autorização prévia do responsável técnico e do proprietário da obra.
Novo Hamburgo, dezembro 2011.
_____________________________________________ CONCEITO A3 ARQUITETURA E ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Douglas Gerson Franck CREA - RS – RS 166.618