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Norma Técnica SABESP NTS 318

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NTS 318

PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO DE MÉDIA TENSÃO –

PD-MT

CLASSE DE TENSÃO ACIMA DE 1000V

Especificação

São Paulo

Setembro - 2016

(2)

1. OBJETIVO ... 2 2. NORMAS TÉCNICAS ... 2 3. ENFASE EM SEGURANÇA ... 1 4. CARACTERÍSTICAS ... 3 4.1 Características Elétricas ... 3 4.2 Características Construtivas ... 2

4.3 Fiação, Terminais e Dispositivos ... 3

4.4 Comando e Controle ... 3

4.5 Identificações dos Componentes ... 4

4.6 Acessórios ... 4

5. TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE, PINTURA E ACABAMENTO ... 4

6. COORDENAÇÃO GERAL ... 5

7. INSPEÇÃO E ENSAIOS... 5

7.1 Ensaios de Rotina ... 5

7.2 Ensaios de Tipo. ... 5

7.3 Acompanhamentos da Fabricação e Inspeção ... 6

7. EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS ... 7

8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ... 7

8.1 Documentos para Análise Técnica e Aprovação... 7

8.2 Documentos Certificados ... 8

8.3 Documentos “Como construído” ... 8

9. RESPONSABILIDADES DO PROPONENTE/FORNECEDOR ... 8

9.1 Fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ... 8

10. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO ... 8

(3)

PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDIA TENSÃO-PD-MT CLASSE

DE TENSÃO ACIMA DE 1000V

1. OBJETIVO

Esta especificação estabelece os requisitos mínimos para fornecimento, fabricação e ensaios do Painel de Distribuição de Media Tensão–PD-MT, tipo modular com instalação em plano vertical, classe de tensão acima de 1000V, conforme descrição detalhada nos itens a seguir e a prescrição da Norma SABESP NTS 255 - "Norma Geral de Fornecimento de Equipamentos Elétricos" e desenho padrão nº 0100-090-D130.

2. NORMAS TÉCNICAS

As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas aplicam– se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam–se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo emendas).

NTS 255 Norma Geral de Fornecimento de Equipamentos Elétricos. NTS 266 Norma Geral para Quadros Elétricos.

NBR IEC 62271-200 Conjunto de manobra e controle de alta- tensão Parte 200: Conjunto de manobra e

controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1kV até e inclusive 52 kV.

IEC 60265-1 High-voltage switches-Part 1: Switches for rated voltages above 1 kv and less than 52 kv NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP).

NBR IEC 60694 Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e

mecanismos de comando

NBR IEC 62271-1 Especificações comuns as normas de aparelhagem de alta tensão.

IEC 62271-105 High-voltage switchgear and controlgear - Part 105: Alternating current switch-fuse

combinations for rated voltages above 1 kV up to and including 52 kV.

IEC 62271-100 ed2.0 High-voltage switchgear and control gear – part 100: A.C. circuit-breakers.

NBR IEC 62271-102 Seccionadoras e chaves de terra de alta tensão em corrente alternada. IEC 60282-1 High-voltage fuses - Part 1: Current-limiting fuses.

ABNT IEC 60255-8 Relés Elétricos - Parte 8: Relés elétricos para proteção térmica IEC 60044-1 Instrument transformers - Part 1: General requirements

IEC 60044-2 Instrument transformers - Part 2: Additional requirements for current transformers NR-10 Norma Regulamentadora nº10 do Ministério do Trabalho.

Para os itens não abrangidos pelas Normas brasileiras citadas e por esta especificação, devem ser adotadas as normas das entidades internacionais consagradas, na última edição e revisão.

AISE American Iron and Steel Engineers ANSI American National Standards Institute

CEE International Commission on Rules for the Approval of Electrical Equipment DIN Deutsche Industrie Normen

IEC International Electro technical Commission IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers NEC National Electrical Code

NFPA National Fire Protection Association

NEMA National Electrical Manufacturers Association VDE Verein Deutscher Elektrotechniker

3. ÊNFASE EM SEGURANÇA.

Embora a NBR-IEC-62271-200 e normas complementares sejam bastante abrangentes quanto a todos os aspectos do projeto de construção, operação, manobras, ensaios, proteção. Esta especificação confere ao fornecimento um caráter específico intrinsecamente ligado com a segurança, exigido pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, NR-10 e outras NR’s associadas, que possuem conteúdos relacionados com a eletricidade.

Esta especificação foi elaborada de forma que construção dos quadros evite, ao máximo, dentro de condições aceitáveis, a formação, propagação e duração do arco elétrico. Sabe-se que o arco elétrico, principalmente aquele associado aos conjuntos de manobra, é a principal causa de ferimentos e mortes de pessoas envolvidas nos serviços de eletricidade. Portanto, nos itens seguintes são indicados aspectos construtivos importantes, reforçando a normalização no que tange aos aspectos de segurança.

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4. CARACTERÍSTICAS.

4.1 Características Elétricas

 Ver Anexo A desta especificação;

 Ver desenho padrão Sabesp nº 0100-090-D130 – Painel de Distribuição de Média Tensão – PD-MT.

4.2 Características Construtivas

O quadro PD-MT deverá ser do tipo definido pela norma NBR IEC 62271-200.

O quadro deverá ser constituído de chapa de aço dobrada, rigidamente montada, formando um conjunto rígido, capaz de suportar sem deformações os esforços normais resultantes de manobras dos componentes, bem como os esforços provocados no embarque e transporte.

O quadro deve ser projetado com espaço livre de no mínimo 150 mm na parte inferior para entrada de eletrodutos e cabos.

Cada quadro deverá ter uma única placa de montagem removível, onde os componentes de potência devem ser fixados através de parafusos com rosca na placa.

As chapas de aço devem ter espessura conforme Anexo A, para o quadro, porta e placa de montagem. O quadro deve conter no mínimo 20% de espaço para utilização futura.

Todos os elementos de fixação tais como, parafusos, arruelas, porcas, devem ser de aço bi cromatizado, cadmiado ou galvanizado.

O acesso aos equipamentos será feito pela parte frontal através de porta (abertura mínima 105º e máxima 120°) com fecho, conforme NTS 266.

A porta deve ser guarnecida de vedações de borracha especial à base de Neoprene com EPDM. A porta que possuir equipamentos embutidos deve ser reforçada internamente.

As entradas e saídas dos cabos devem ser feitas pela parte inferior do quadro (flange removível) para a execução dos furos necessários para a conexão de prensa-cabos e eletrodutos.

4.2.1Grau de Proteção

O quadro e seus componentes, conforme as características do local em que são instalados e de sua acessibilidade devem oferecer um determinado grau de proteção. A norma NBR IEC 60529 define os graus de proteção por meio das letras características IP, seguidas por dois dígitos.

1° Digito característico – indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos e contato acidental:

- 0 – não protegido

- 1 – protegido contra objetos sólidos maiores que 50 mm - 2 – protegido contra objetos sólidos maiores que 12,5mm - 3 – protegido contra objetos sólidos maiores que 2,5 mm - 4 – protegido contra objetos sólidos maiores que 1,0 mm - 5 – protegido contra poeira

- 6 – totalmente protegido contra poeira

2° Digito característico – grau de proteção contra penetração de água no interior do quadro: - 0 – não protegido

- 1 – protegido contra quedas verticais de gotas d’água

- 2 – protegido contra queda d’água para uma inclinação máxima de 15° com a vertical - 3 – protegido contra água aspergida de um ângulo de 60° com a vertical

- 4 – protegido contra projeções d’água - 5 – protegido contra jatos d’água

- 6 – protegido contra ondas do mar ou jatos potentes - 7 – protegido contra imersão

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O grau de proteção de um conjunto fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado conforme as instruções do fabricante.

Para conjuntos de uso ao tempo, que não tem nenhuma proteção suplementar (cobertura ou algo semelhante), o segundo número característico deve ser pelo menos 3.

Ver anexo A desta norma.

4.2.2 Barramento de Terra

Cada quadro deve possuir uma barra de terra de fácil acesso fixado na parte inferior, identificado nas cores verde ou verde/amarelo, com furos rosqueados, dotada de parafusos e arruelas de pressão de aço cadmiado para conexão de cabos.

A barra de terra deve ser de cobre eletrolítico com 99,99% de pureza, isenta de emendas, e possuir seção não inferior a 100 mm² com furo em cada extremidade para interligação ao sistema de aterramento.

A barra de terra e seus suportes devem ser dimensionados para resistir aos esforços térmicos e mecânicos. A porta deve ser interligada com cordoalha flexível de cobre, e os equipamentos instalados no interior do quadro devem ser conectados à barra de terra através de cabos.

Dimensão, espaçamento e furação, especialmente da interligação, devem ser indicadas no desenho do fabricante.

4.2.3 Proteção de Segurança

O quadro deverá apresentar, construtivamente, o maior grau possível de segurança para o pessoal encarregado da manutenção. Todas as partes vivas devem ficar completamente protegidas de modo a evitar o contato acidental.

4.3 Fiação, Terminais e Dispositivos

4.3.1 Fiação para Comando e Controle

Para a fiação de Comando e Controle devem ser utilizados condutores de cobre eletrolítico, encordoamento classe 5 de alta flexibilidade e manuseio, com isolação de composto termoplástico, não higroscópico, não propagador e auto-extinção de chamas e classe de tensão mínima 750V.

4.3.2 Bornes Terminais

Os bornes terminais utilizados devem ser unipolares, classe de isolação de no mínimo 750V, com a parte condutora e elementos de apertos construídos em material não ferroso.

Os bornes terminais devem ser fixados sobre perfilados DIN em liga de alumínio e reunidos em blocos providos de placas laterais de acabamento, molas de fixação, separadores isolantes, pontes para conexões entre dois ou mais bornes contínuos e pastilhas de plástico gravadas para identificação.

As réguas terminais devem ser instaladas em planos verticais ou horizontais, em locais de fácil acesso para instalação e inspeção, e possuir no mínimo 20% de reserva.

Deverá ser conectado apenas um terminal em cada borne. Caso haja a necessidade de conectar 2 cabos em um borne, deverá ser utilizado um terminal duplo.

4.3.3 Dispositivos

Dispositivos auxiliares para controle tais como botões de comando e chaves seletoras, devem ser da linha para serviços pesados, furação Ø 22,5mm, com grau de proteção contra toque acidental IP-20. As botoeiras devem ter seus contatos não soldáveis e com a codificação de cores conforme norma técnica Sabesp nº 266.

O botão de emergência deve ser do tipo soco ou cogumelo, com trava do acionador de modo a distinguir quando acionado.

Os sinaleiros devem ser montados na porta do quadro. Devem ser utilizados sinaleiros (Ø22,5mm) tipo “LED’s”, providos de resistores atenuadores, com a identificação de cores conforme a NTS 266.

Os resistores de aquecimento são em 220Vca, controlada por higrostato ajustável de 0° a 40°C.

4.4 Comando e Controle

A tensão dos circuitos de comando deve ser 220 Vca.

Os condutores de comando e controle devem ser protegidos por disjuntores tipo caixa moldada e alojados em canaletas.

As canaletas devem ser de PVC não inflamável, do tipo chama auto-extingüível, contendo rasgos laterais para passagem de cabos, com seção compatível com o número de condutores, de modo que a ocupação máxima seja de 70% e provida de tampas removíveis de mesmo material.

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As canaletas não devem possuir cantos vivos que possam danificar a isolação da fiação. As canaletas devem ser instaladas apenas nas posições horizontal e vertical. Para junção entre extremidades em “L”, o acabamento deve ser feito em corte diagonal de 45°.

Cada extremidade d os condutores de comando e controle deve ser provida de um terminal pré-isolado de compressão em cobre prateado tubular. Para circuitos de aquecimento deve ser utilizada bitola 1,5 mm². Cada condutor de comando e controle deve ser identificado pelo código indicado nos diagramas funcionais e de fiação em ambas as extremidades, pelo critério de potenciais iguais com mesmo número. As cores dos condutores devem atender a NTS 266.

Na parte fixa de cada módulo, devem ser previstas réguas independentes de bornes para interligação: a) aos componentes de campo;

b) aos componentes da porta.

As interligações devem ser feitas por condutores flexíveis agrupados e amarrados com abraçadeiras de

nylon 6.6, formando um cabo múltiplo devidamente fixado, de modo a não transmitir esforços mecânicos

aos terminais.

Cada quadro deve conter dispositivos para supervisão e controle remoto.

4.5 Identificações dos Componentes

Todos os componentes do quadro devem ser identificados por etiquetas, sendo as internas do tipo “crachazinho”, e as externas de acrílico, inscrição branca em fundo preto, fixadas na porta por rebite plástico ou cola de altíssima aderência.

Todo quadro deve ser identificado pelo fabricante por uma placa em material não corrosível, fixada na parte frontal externa e contendo, no mínimo, as seguintes informações:

- Nome do fabricante; - N.º do pedido de compra; - Normas

- Tensão nominal; - Frequência nominal;

- Corrente nominal de quadro;

- Capacidade de curto-circuito do quadro; - TAG;

- Local e data de fabricação; - Número de série de fabricação; - Nível de isolamento sob impulso; - Massa (em Kg).

O quadro deve ser identificado por uma placa em acrílico, com fundo na cor preta e inscrição na cor branca e com 3 mm de espessura, 30 mm de largura e 70 mm de comprimento, fixada na parte frontal externa e contendo as seguintes informações:

- Identificação do quadro conforme diagramas; - Potência nominal;

- Tipo; - Tensão.

4.6 Acessórios

O quadro deve ser fornecido com os seguintes acessórios:

- Iluminação interna por lâmpada fluorescente compacta ou LED, completa c o m suportes na parte superior de cada quadro acionada por chave fim de curso na abertura da porta;

- Venezianas para ventilação com tela e filtro.

5. TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE, PINTURA E ACABAMENTO

O quadro, em função do tipo de ambiente a ser instalado, deverá receber um tratamento de superfície, pintura e acabamento conforme NTS 266.

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6. COODENAÇÃO GERAL

As características dos dispositivos de proteção aplicados (reles, disparadores térmicos ou eletromagnéticos e fusíveis) devem ser escolhidas de modo a assegurar a operação seletiva do sistema em qualquer condição de sobrecarga ou curto-circuito.

7. INSPEÇÃO E ENSAIOS

A contratada deve enviar à SABESP 02 (duas) vias impressas e arquivo eletrônico dos relatórios de ensaios realizados no quadro.

Os relatórios devem conter:

 Identificação completa do equipamento ensaiado, incluindo tipo, número de série, dados de placa de identificação;

 Resumo de cada ensaio executado com resultados e, em caso de necessidade, a interpretação destes;

 Resultados dos ensaios executados durante a fabricação;

 Memória de todos os cálculos efetuados;

7.1 Ensaios de Rotina.

Os ensaios de rotina executado no quadro devem estar de acordo com a norma NBR IEC 62271-200:2007

Inspeção visual, incluindo layout interno e externo, e dimensões;

 Verificação de fiação e ensaios de operação elétrica e mecânica;

 Resistência de isolamento;

 Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos;

 Tensão suportável à frequência industrial.

Todos os ensaios devem ser realizados na presença de inspetores da SABESP ou, credenciados por ela.

A data de realização dos ensaios deverá ser comunicada, pela contratada à SABESP com, no mínimo, 20 (vinte) dias corridos de antecedência.

A contratada deverá enviar à SABESP, 3 (três) vias dos relatórios dos ensaios realizados nos quadros.

7.2 Ensaios de Tipo.

A Certificação exige a realização de todos os ensaios de tipo mencionados e descritos na norma NBR IEC 62271-200:2007 item 6 referenciando a subseção 6.1da norma ABNT NBR IEC 60694 que é aplicável com as adições indicadas na NBR IEC 62271-200:2007.

Entre os ensaios de tipo mencionado e descrito na norma ABNT NBR IEC 62271-200:2007, são solicitados os seguintes:

- ensaio de resistência ao arco interno de 25kA durante 1 segundo; - ensaios de isolamento dos barramentos;

- ensaio de verificação do grau de proteção de pessoal contra contatos; - corrente de curta duração no circuito principal e de aterramento; - ensaio de tensão suportável, a frequência industrial a seco; - ensaio de verificação de operação mecânica.

Todos os ensaios de tipo devem ser realizados em protótipo ou em partes, comprovados através de certificados.

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7.3 Acompanhamentos da Fabricação e Inspeção

Os equipamentos e materiais devem ser submetidos à inspeção durante os ensaios e fabricação, pelo inspetor da SABESP, o qual deverá ter livre acesso aos laboratórios, às dependências de fabricação do equipamento, local de embalagem, e etc., O fabricante deverá fornecer pessoal qualificado a prestar informações e executar ensaios.

As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios, correrão por conta da contratada.

Durante os ensaios, caso sejam constatadas falhas no quadro, não eximirá à contratada da responsabilidade em fornecer o mesmo na data da entrega acordada em contrato. Se a contratada não cumprir com a data de entrega, estará sujeita às penalidades aplicáveis no caso.

Em especial, são inspecionados os seguintes aspectos durante as fases de fabricação:

 Espessura e processo de tratamento de chapa, preparação de superfície, pintura, acabamento e teste de aderência;

 Componentes de fixação do quadro na base e no plano vertical;

 Localização das réguas terminais e suportes para cabos em relação aos furos de saída dos quadros;

 Bitolas, polaridades e distâncias entre fase-fase e fase-terra dos barramentos e derivações;

 Apertos de parafusos das partes condutoras;

 Inscrição das etiquetas e placas de identificação interna e externa dos equipamentos;

 Numeração dos bornes terminais e da fiação;

 Sistema de aterramento;

 Pontos de conexão por barramento ou cabo provido de parafusos e acessório;

 Componentes e montagem de acordo com os documentos certificados;

 Sobressalentes e ferramentas especiais;

 Acionamento manual e elétrico dos dispositivos de comando, e confirmação dos valores de saída;

 Indicação de estado “aberto ou fechado” dos equipamentos de manobra;

 Intercambiabilidade de equipamentos do mesmo tipo;

 Cor, atuação e características nominais das lâmpadas de sinalização;

 Operação dos circuitos de aquecimento, iluminação, ventilação e tomada;

 Disposição inadequada dos componentes para manutenção e energização;

 Fornecimento e acondicionamento de todos os componentes de interligação para montagem no campo após separação dos quadros para transporte.

8. EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS  Disjuntores de Média Tensão

 Seccionadora de Média Tensão

 Transformadores de Potencial

 Transformadores de Corrente

 Relés de Proteção Multifunção

9. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

9.1 Documentos para Análise Técnica e Aprovação

Conforme a NTS 255. Toda documentação fornecida pela contratada deverá estar em língua portuguesa.

9.1.1 Documentos para Aprovação

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 Cronograma detalhado com todos eventos do fornecimento, inclusive inspeção de fabricação, ensaios e apresentação dos documentos definitivos;

 Vistas frontais, laterais, cortes, arranjos físicos internos e externos dos quadros, mostrando a disposição dos equipamentos devidamente identificados. O desenho de arranjo físico externo deve incluir a lista de funções dos elementos dispostos no frontal do quadro;

 Especificação técnica detalhada de todos os equipamentos que compõe o quadro;

 Desenhos dimensionais com indicação de massa do quadro completamente montados e separados para transporte;

 Diagramas unifilares e trifilares, detalhando as ligações de medição e proteção;

 Diagramas funcionais;

 Diagrama de fiação de conexão;

 Detalhes típicos de fixação e conexão;

 Desenhos das réguas de bornes com indicação das conexões;

 Listas de etiquetas e desenhos das placas de identificação;

 Relação de materiais contendo características técnicas dos componentes e identificação conforme diagramas;

 Catálogo e manuais de instalação, operação e manutenção dos equipamentos e acessórios do quadro em português;

 Lista de desenhos e documentos.

 Estudos e coordenação de seletividade;

 Certificado dos ensaios de Tipo e de Rotina;

A SABESP devolverá 01 (um) jogo de cópias dos documentos, assinalando na capa uma das seguintes anotações:

- Aprovado;

- Aprovado com restrições; - Reprovado.

9.2 Documentos Certificados

A contratada, após receber os documentos aprovados, deve enviar:

 02 (dois) jogos de cópias impressas, assinalando em todas as folhas "Documento certificado". Deve ser enviada uma cópia dos desenhos em meio digital, em dwg;

 02 (dois) jogos de manuais de instruções impressos para montagem, pré-operação, operação e manutenção;

 02 (duas) vias de catálogos impressas de todos os componentes e acessórios devidamente identificados.

9.3 Documentos “Como construído”

A contratada deve enviar:

- 01 (um) jogo de cópias impressas e 01 (um) arquivo eletrônico em dwg dos documentos, assinalando em todas as folhas: “Como construído”;

- 02 (dois) jogos de cópias impressas e 01 (um) arquivo eletrônico de manuais de manuseio e armazenamento dos equipamentos;

- 04 (quatro) jogos de manuais e 01 (um) arquivo eletrônico de instruções para montagem, pré-operação, operação e manutenção.

10. RESPONSABILIDADES DO PROPONENTE/FORNECEDOR

- É da inteira responsabilidade do proponente/fornecedor suprir a SABESP com todas as informações solicitadas, bem como a entrega dos equipamentos em perfeitas condições de operação, quando este for liberado para fabricação, com todos os elementos e acessórios necessários, de acordo com o estabelecido nesta especificação;

- Como a especificação estabelece condições técnicas gerais, os itens ou serviços não mencionados na mesma, porém necessários ao funcionamento perfeito do quadro devem fazer parte integrante do fornecimento;

- A omissão em esclarecer a ausência de qualquer serviço necessário ao funcionamento perfeito, implica que os mesmos são fornecidos a SABESP sem qualquer ônus.

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10.1 Fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

É de responsabilidade do proponente/fornecedor a emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) sobre o serviço de montagem e fornecimento dos quadros especificados nessa NTS.

11. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO

- NTS 255 - NTS 266

- Manual e Procedimentos - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e Sobre tensões- SABESP;

- Desenho Padrão nº 0100-090-D130.

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Anexo A - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP Proponente A 1 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS DO PD-MT

a) Classe de tensão kV 7,2

b) Tensão de operação kV 6,0

c) Corrente nominal A

d) Frequência nominal Hz 60

e) Corrente de curto -circuito simétrico (Iccsim.) kA

A 2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DO PD-MT A2.1 Grau de proteção:

a) Quadro IP

b) Componentes IP

A2.2 Espessura da chapa:

a) Quadro MSG 16

b) Porta MSG 14

c) Placa de montagem MSG 12

A2.3 Peso total kg *PP

A2.4 Dimensões:

a) Altura mm 2000

b) Largura

c) Profundidade mm

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Anexo A - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente (continuação) ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP Proponente

A 3 EQUIPAMENTOS A3.1 Disjuntor tripolar extraível

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal de isolamento V

d) Corrente nominal A 6

e) Frequência nominal Hz 60

f) Corrente máxima de interrupção kA *PP

g) Contatos auxiliares não

h) Frequência nominal Hz 60

i) Corrente nominal A

j) Contatos auxiliares reversíveis 2NA+2NF

A3.2 Chave seccionadora tripolar

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão n ominal de isolamento V 600

d) Frequência nominal Hz 60

e) Diâmetro do furo mm 22,5

f) Corrente térmica nominal A 10

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Anexo A - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP Proponente A3.3 Botão de comando auto-travante, tipo cogumelo, para desligamento de emergência (BDE)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal de isolamento V 600

d) Frequência nominal Hz 60

e) Diâmetro do furo mm 22,5

f) Corrente térmica d os contatos A 10

g) Contatos auxiliares 2NA+2NF

A3.4 Botão de comando pulsador (BR, BD, BL, BT)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal de isolamento V 600

d) Frequência nominal Hz 60

e) Diâmetro do furo mm 22,5

f) Corrente térmica dos contatos A 10

g) Contatos auxiliares 2NF+2NA

A3.5 Conjunto de sinalização com leds de alto brilho (H1, H2, H3, H4, H5, H6, H7, H8, H9) a) Fabricante *PP b) Tipo *PP c) Diâmetro do furo mm 22,5 d) Tensão nominal V 220 e) Frequência nominal Hz 60

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Anexo A - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP Proponente A3.6 Placa de diodos retificadores (D1, D2, D3, D4, D5, D6,

D7,

D8, D9)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 1000

A3.7 Contator auxiliar (KA2, KA4, KA5, KA6, KA7, KA9)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão de alimentação V 115

d) Frequência nominal Hz 60

e) Corrente nominal dos contatos A 10

f) Contatos auxiliares 6NA+2NF

A3.8 Contator auxiliar temporizado na energização (KA1, KA3)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão da bobina V 115

d) Frequência nominal Hz 60

e) Corrente nominal dos contatos A 10

f) Faixa de regulagem A 0-150

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Anexo A - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP Proponente A3.9 Contator auxiliar de memória (KA8, KA10, KA11)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão da bobina V 220

d) Frequência nominal Hz 60

e) Corrente nominal dos contatos A 10

f) Contatos auxiliares 4NA+2NF

A3.10 Termostato regulável (TM)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 220

d) Frequência nominal Hz 60

e) Faixa de regulagem °C 0-40

f) Saída com contato reversível 1NAF

A3.11 Resistência de aquecimento blindada (RA)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 220

d) Frequência nominal Hz 60

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Anexo A - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP Proponente A3.12 Chave fim de curso (FC)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Tensão nominal V 220

d) Frequência nominal Hz 60

e) Corrente térmica nominal A 10

f) Contatos auxiliares 2NA

A3.13 Módulo de iluminação interna (L)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Lâmpada fluorescente compacta ou Led W

d) Tensão nominal V 220

e) Frequência nominal Hz 60

A3.14 Bornes terminais para interligação de fiação de comando e controle (X1, X2)

a) Fabricante *PP

b) Tipo *PP

c) Classe de isolação V 750

d) Frequência nominal Hz 60

e) Corrente térmica nominal A 20

f) Trilho

aço () alumínio ()

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Anexo A - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente (continuação)

ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP Proponente A3.15 Ventilador para interior de painel

a) Tipo

b) Tensão nominal V

c) Corrente nominal A

d) Frequência nominal Hz

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PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO DE MÉDIA TENSÃO– PD-MT

CLASSE DE TENSÃO ACIMA DE 1000V

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, por meio do e-mail: nts@sabesp.com.br.

2) Essa norma foi elaborada pela Subcomissão de Quadros Elétricos da Sabesp e tomaram parte dos trabalhos da atual edição:

DIRETORIA UNIDADE

NOME

M MMOE Andre Raul Costa Santos

MTP Antonio Carlos Batista

C CSQ Carlos Alberto Guia Pereira

T TOG Celso Haguiuda

TGT Claudio Codevila Goffi

M MME11 Fernando da Fonseca

T TOE Geraldo Kodaira

M MMOE Marcelo Ribeiro Palavicini

T TOE Marcelo de Souza

TGT Reinaldo Shoiti Yamashita

R ROM Tainã Soares Bomfim Milanelo

(19)

Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900

São Paulo - SP - Brasil

Palavras Chave: Painel de Distribuição, Tensão Média, Quadros Elétricos

15 páginas

Referências

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