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Introdução à Engenharia Ambiental PHA Aula 6. Gestão de resíduos sólidos no meio urbano. Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo

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(1)

Aula 6

Gestão de resíduos sólidos no meio urbano

Introdução à Engenharia Ambiental

PHA 2218

(2)
(3)

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Gerenciamento de resíduos

X

(4)

Matérias-primas e insumos de produção Processo Produtivo Produto Resíduos Sólidos Efluentes Líquidos Emissões Atmosféricas Tratamento Disposição Desperdício

Duplo desperdício associado a

geração de resíduos

(5)

Prevenir a geraçao Minimizar a geraçao Reaproveitar Tratar Dispor

Escala de prioridades do

gerenciamento de resíduos

(6)

Treatment Disposal

Recycling

Source Reduction

(7)

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

São Paulo: 20 mil tons/dia (250 tons recicladas)

Rio de Janeiro: 8,4 mil tons/dia (252 tons recicladas) Pequim: 18 mil tons/dia (720 tons/recicladas)

Nova York: 40 mil tons/dia (1.725 tons/recicladas) Grande Londres: 54 mil tons/dia (18.360

tons/recicladas)

São Paulo: 1,8% de reciclado!

(8)

Segundo relatório da Agência Europeia do Ambiente,

• a taxa de reciclagem dos países europeus aumentou 21% entre 2001 e 2010;

• 35% de todo o lixo gerado nas cidades ganha vida nova e ainda gera receita a gestão de resíduos sólidos da União Europeia já rende 1% do PIB do bloco;

• mercado que emprega 2 milhões de pessoas e rende 145 bilhões de euros por ano.

• Proposta: taxa de reciclagem de lixo urbano de

50% até 2020.

• Cinco: Áustria, Alemanha, Bélgica, Holanda e Suíça,

• Brasil, que recicla apenas 13% de seus resíduos urbanos.

(9)

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Contexto a partir da Política Nacional

de Resíduos Sólidos – PNRS

Fontes de resíduos/impactos ambientais

Gestão ambiental:

Redução, Reutilização, Reciclagem Cenários de destinação final

(10)

P

OLÍTICA

N

ACIONAL

DE

R

ESÍDUOS

S

ÓLIDOS

 Lei No 12305/2010

Não-geração Redução Reutilizaç

ão Reciclagem Tratamento

Disposição de resíduos

(11)

RESÍDUOS SÓLIDOS OU LIXO

LIXO:

• Restos das atividades humanas, considerados inúteis, indesejáveis ou descartáveis pelos geradores;

• Mistura de materiais gerados nas Residências, Comércio e Serviços, Atividades Públicas e até de materiais perigosos, provenientes de Processos Industriais e Atividades Médico-Hospitalares.

Pela Norma NBR 10.004

• Materiais nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade, de origem

Industrial, Doméstica, Hospitalar, Comercial, Agrícola, de Serviços e de Varrição.

(12)

Classificação dos

Resíduos

Para os efeitos da NBR-10.004, os

resíduos são classificados em:

a) resíduos classe I - Perigosos;

b) resíduos classe II – Não perigosos;

►resíduos classe II A – Não inertes. ►resíduos classe II B – Inertes.

(13)

PROBLEMAS ASSOCIADOS AOS

RESÍDUOS SÓLIDOS

• Contaminação do Solo e da Água Subterrânea e Superficial;

• Proliferação de Vetores (Insetos, Roedores, entre outros), podendo trazer problemas relacionados à disseminação de doenças;

• ...

Necessidade de um Gerenciamento adequado dos resíduos, de forma a proteger o Homem e o Meio Ambiente dos efeitos adversos causados pelo lixo.

(14)
(15)
(16)

Plano de gestão integrada de resíduos sólidos

da cidade de São Paulo (abril/2014)

• atende a PNRS;

• prevê aumentar a reciclagem de 1,8% a 10% (2016); •levar coleta seletiva para bairros;

•estimular a transformação de lixo orgânico em adubo;

(17)

Gestão dos resíduos sólidos

• Políticas Nacional e Estaduais de Gerenciamento: • São Paulo  Lei n° 12.300/2006;

• Brasil  Lei n° 12.305/2010. • O que há de novo?

• Conceito de responsabilidade pós-consumo.

• Foi inaugurado com a publicação das resoluções CONAMA:

• Resolução n° 257/1999 – Pilhas e baterias;

• Resolução n° 258/1999 – Pneus inservíveis (modificada pela Resolução n° 416/2009).

(18)

MMA coloca Acordos Setoriais em Consulta Pública – PNRS Logística Reversa de Embalagens e de Lâmpadas

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio das Portarias nº 326 e 327, de 05 de setembro de 2014, tornou pública a abertura do processo

de Consulta Pública das propostas de Acordo Setorial para implantação de

Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral e de Lâmpadas, em

consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e respectivo Decreto regulamentador.

As contribuições e sugestões fundamentadas e devidamente identificadas

deverão ser encaminhadas por meio de formulários eletrônicos disponíveis no endereçohttp://www.governoeletronico.gov.br, relativos a essas

consultas públicas, no período de 00h00 do dia 15 de setembro de 2014 até às 23h59 do dia 15 de outubro de 2014 (30 dias).

Oportuno relembrar que estão obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes

de produtos comercializados em embalagens ((i) papel e papelão, (ii) plástico, (iii) alumínio, (iv) aço, (v) vidro, e (vi) embalagem cartonada longa vida)

e de lâmpadasde descarga em baixa ou alta pressão que contenham mercúrio.

(19)

• Tem por objetivo remover do “lixo” os materiais que podem ser reaproveitados, recuperados ou reprocessados;

• A separação pode ser feita no ponto de geração ou em estações intermediárias;

• É benéfica pois reduz a quantidade de material a ser disposto no meio ambiente.

(20)

D

ESAFIOS

DA

R

ECICLAGEM

DE

R

ESÍDUOS

O sucesso dos programas de reciclagem

depende:

 Existência de mercado para absorver os materiais

recicláveis;

 Participação da população, que deve estar consciente

das vantagens e dos custos associados à reciclagem, devendo estar motivadas para participar;

 Segregação adequada dos materiais a serem

(21)
(22)

Preço do Material Reciclável Fonte: www.cempre.org.br (16/04/2012) Índices de Reciclagem (2011) Fonte: CEMPRE, 2013 (www.cempre.org.br)

Material Reciclagem Índice de (%) Alumínio 98 Plásticos 22 Papel de escritório 29 Papel ondulado 73 Latas de aço 47 Embalagens de vidro 47 Pneus 85 PET (embalagens) 57

Embalagem longa vida 27

Resíduos orgânicos

(23)

Custo da coleta seletiva

http://www.cempre.org.br/ciclosoft_2012.php

O custo médio da coleta seletiva nas cidades pesquisadas foi de US$ 212,00 (ou R$ 424,00)*

Considerando o valor médio da coleta regular de lixo US$ 47,50 (R$ 95,00), temos que o custo da coleta seletiva ainda está 4,5 vezes maior que o custo da coleta convencional.

(24)

D

ISPOSIÇÃO

DE

R

ESÍDUOS

U

RBANOS

Lançamento em áreas desocupadas,

geralmente afastadas dos centros urbanos:

 Encostas de morros, margens de rios e córregos e

outros locais impróprios, dando origem aos chamados lixões;

Aterro Sanitário:

 Estrutura mais indicada para a disposição dos

resíduos domésticos;

 Sua implantação, construção e operação é

fundamentada em critérios de engenharia e normas específicas

(25)

Situação 1997 2005 2011

t/dia % t/dia % t/dia % Inadequada 5.598 30,7 2.299 8,2 737 2.8 Controlada 10.644 58,4 3.249 11,6 3.779 14.4 Adequada 1.987 10,9 22.423 80,2 21.773 82.8 Total 18.232 100,0 27.971 100,0 26.249 100,0 Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/publica%C3%A7%C3%B5es-e-Relat%C3%B3rios/1-Publica%C3%A7%C3%B5es-/-Relat%C3%B3rios

Situação geral do Estado de São Paulo, quanto às quantidades de resíduos sólidos domiciliares e à faixa de enquadramento do IQR

(26)

Representação esquemática de um aterro sanitário com a indicação dos principais

(27)

Representação do sistema de coleta e tratamento de percolado de aterros

(28)

Representação do aterro após o encerramento de suas atividades

(29)

Q

UAIS

OS

PROBLEMAS

ASSOCIADOS

A

USOS

FUTUROS

?

• ...

• ...

• ....

(30)

T

RATAMENTO

DO

R

ESÍDUO

U

RBANO

Compostagem:

 Utilizado para a estabilização aeróbia da matéria

orgânica presente no resíduo;

 Realizado em duas fases distintas:

 Fase Termófila

 Temperatura  70 °C;  Duração  2 a 4 semanas;

 Destruição de organismos patogênicos.

 Fase Mesófila

 Temperatura  30 °C;  Duração  2 a 4 meses;

(31)
(32)

T

RATAMENTO DO

R

ESÍDUO

U

RBANO

Incineração:

 Redução do volume do lixo pelo processo de combustão

em dispositivos específicos (incineradores).

 As cinzas obtidas, em volume bastante reduzido e

mineralizadas, são dispostas, sem inconvenientes, em áreas bastante reduzidas.

(33)

T

RATAMENTO DO

R

ESÍDUO

U

RBANO

Incineração (cont):

Problemas relacionados com a emissão de

gases, que podem causar problemas de

poluição atmosférica, caso não existam

sistemas adequados de controle.

O PVC e os plásticos que contém cloro podem

dar origem à formação de furanos e dioxinas,

altamente tóxicos.

(34)
(35)

Vantagens da incineração:

Redução do volume de material a ser disposto no meio ambiente;

•Adequado para tratamento de resíduos perigosos, como hospitalares.

Desvantagens da incineração apresenta:

Alto custo para implantação, operação e

manutenção;

• Exigência de pessoal especializado para a operação;

• Podem ocorrer problemas de poluição atmosférica (emissões de dioxinas e furanos).

(36)

R

ESÍDUOS

P

ERIGOSOS

Podem ser nocivos no presente e no futuro;

O termo perigoso caracteriza um resíduo que,

pode:

 Causar ou contribuir para o aumento da mortalidade

ou doenças;

 Significar um perigo presente ou potencial para a

(37)

Resíduos Perigosos

Principais fontes de Resíduos

Perigosos:

Indústrias;

Nucleares ou Radiativas;

Atividades diversas, onde se manipulam

(38)

Setor Fonte Resíduos Perigosos • Serviços, Comércio e Agricultura Veículos Aeroportos Lavagem a Seco Transformadores Hospitais

Fazendas, parques, etc

Resíduos oleosos

Óleos, fluídos hidráulicos Solventes halogenados Bifenilas policloradas Resíduos patogênicos Resíduos de pesticidas. • Indústria de pequeno e Médio Portes Tratamento de metais (galvanoplastia, etc) Fabricação de Tintas Curtumes

Lodos contendo metais pesados.

Solventes e borra de tintas. Lodos contendo cromo

• Indústria de Grande Porte Processo de extração de bauxita, e fabrica- ção de alumínio. Refinarias de Petróleo Produção de Cloro Química Resíduos do beneficiamento da bauxita e produção do alumínio.

Catalisadores e resíduos oleosos Lodos contendo mercúrio

Resíduos diversos.

(39)

Gestão dos Resíduos Perigosos

Priorizar opções que visem minimizar a

geração dos resíduos perigosos:

• Substituição de materiais tóxicos por outros

que apresentem um menor grau de toxicidade;

• Utilizar substâncias com maior grau de

pureza, de forma a minimizar a geração de

subprodutos;

• Reutilizar ou reciclar os resíduos;

•Disposição final.

(40)

Disposição dos Resíduos Perigosos

no Solo

• Os resíduos perigosos também podem ser dispostos no solo, sendo as formas mais comuns de disposição:

> Aterros de armazenamento;

> Armazenamento em formações geológicas subterrâneas;

> Injeção em poços (condenada).

• As estruturas utilizadas para a disposição de resíduos perigosos devem ser projetadas de forma a evitar a

(41)
(42)

E

XEMPLO DE VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

URBANOS

(

ENTULHO DE DEMOLIÇÃO

)

Do total de 20 mil tons/dia – 4,3 tons/dia

entulho (fonte: Plano municipal de gestão de resíduos sólidos)

Manejo de resíduos de demolição gerados

durante obras da arena de futebol Palestra Italia (Paschoalini Filho et al. 2013)

Exemplo do Resíduo de

(43)

MANEJO DE RESÍDUOS DE DEMOLIÇÃO GERADOS

DURANTE OBRAS DA ARENA DE FUTEBOL PALESTRA

ITALIA (PASCHOALINI FILHO ET AL. 2013)

2010/2011

Resíduos britados in loco em unidade móvel de

britagem com capacidade de 400 m3/hora;

Utilização como base de pavimento;

Agregado para argamassa e concreto

não-estrutrural;

Aterro;

(44)

MANEJO DE RESÍDUOS DE DEMOLIÇÃO GERADOS

DURANTE OBRAS DA ARENA DE FUTEBOL PALESTRA

ITALIA (PASCHOALINI FILHO ET AL. 2013)

75.200 m3 de resíduo, só 28% foram descartados

resíduo Volume

total (m3) Volume reutilizado na obra

% de volume reutilizado

Volume

descartado % volume descartado

papel 210 0 0 210 100 madeira 130 0 0 130 100 metal 478 0 0 478 100 solo 70.880 51.415,4 72,6 19.464,6 27,4* Cimentícios (argamassa e concreto) 3.495 2.920,8 83,6 574,2 16,4*

*Foram reutilizados em outras obras

(45)

MANEJO DE RESÍDUOS DE DEMOLIÇÃO GERADOS

DURANTE OBRAS DA ARENA DE FUTEBOL PALESTRA

ITALIA (PASCHOALINI FILHO ET AL. 2013)

Economia gerada pelo reaproveitamento de solo

resíduo Massa total gerada (ton) Massa de resíduo reutilizado (ton) Massa de resíduo descartado (ton) Redução de custo com destinação final Economia devido ao reuso (R$/ton) solo 85.056,0 61.698,5 23.357,5 27% 55,0

(46)

MANEJO DE RESÍDUOS DE DEMOLIÇÃO GERADOS

DURANTE OBRAS DA ARENA DE FUTEBOL PALESTRA

ITALIA (PASCHOALINI FILHO ET AL. 2013)

Redução de custo da caçamba pela segregação de material cimentícios

resíduo Volume total de material descartado (m3) Quantidade de caçambas de material descartado Economia com segregação de material em caçamba (R$/m3) cimentícios 574,2 115 44,00

(47)

MANEJO DE RESÍDUOS DE DEMOLIÇÃO GERADOS

DURANTE OBRAS DA ARENA DE FUTEBOL PALESTRA

ITALIA (PASCHOALINI FILHO ET AL. 2013)

Redução de custo com reciclagem e reutilização em obra

resíduo Volume total de material reutilizado (m3) Quantidade de caçambas de material descartado Economia com reciclagem e reutilização em obra(R$/m3) cimentícios 2920,8 584 55,00

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