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Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Araraquara. Curso Bacharelado em Administração Pública. Disciplina ADM Finanças Públicas

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Academic year: 2021

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Disciplina

Seriação ideal Departamento

Unidade

Créditos Carga Horária

Co - Requisito Pré - Requisito

ADM9817 - Finanças Públicas

3 Departamento de Administração Pública Faculdade de Ciências e Letras

4 T:60

Identificação

Plano de Ensino

Não há

Não há Curso

Bacharelado em Administração Pública

(2)

Objetivos

Compreensão da atuação econômico-financeira e orçamentária do governo, através das políticas tributária e fiscal, visando níveis superiores de bem-estar coletivo e maiores possibilidades de desenvolvimento socioeconômico.

Análise sucinta da realidade tributária, fiscal e previdenciária brasileira à luz da teoria das finanças públicas e das discussões estruturais e conjunturais acerca de suas características e necessidades de reformas.

Discussão de temas contemporâneos de finanças públicas, frente às transformações geradas pelas crises fiscais e pela reconfiguração do Estado e redefinição de seus papéis.

1. Aspectos preliminares das finanças públicas

1.1. Os aspectos financeiros da atividade econômica e da ação governamental GITMAN, 2010, cap. 1.

1.2. A natureza política das ações coletivas – implicações estatais e governamentais PEREIRA, 1997.

2. O objeto e os objetivos das finanças públicas/política fiscal

MUSGRAVE; MUSGRAVE, 1980, cap. 1;PEREIRA; AFONSO; ARCANJO; SANTOS, 2009, cap. 2.

3. Funções econômicas do governo (decisões e escolhas mercantis e governamentais para o bem-estar)

PEREIRA; AFONSO; ARCANJO; SANTOS, 2009, cap. 3; BYRNS; STONE, 1996, cap. 17.

3.1. Funções microeconômicas do governo

MUSGRAVE; MUSGRAVE, 1980, cap. 3 (bens públicos); BIDERMAN; ARVATE, 2005, cap. 2 (externalidades); STIGLITZ, 1995, cap. 7; PEREIRA; AFONSO; ARCANJO; SANTOS, 2009, cap. 5 (informações assimétricas).

3.2. Funções macroeconômicas do governo PARKIN, 2003, cap. 5.

3.3. Política econômica e desenvolvimento (“eficiência para fora” do governo) PARKIN, 2003, cap. 18.

4. Orçamento público e “eficiência para dentro” do governo: sustentabilidade fiscal e manejo da receita e da despesa

Receita e tributação: MUSGRAVE; MUSGRAVE, 1980, cap 9; STIGLITZ, 1995, cap. 16; PIRES, 1996.

Despesa e políticas públicas: STIGLITZ, 1995, cap. 11-15.

5. Déficit orçamentário, dívida pública e regras fiscais

PEREIRA; AFONSO; ARCANJO; SANTOS, 2009, cap. 14; STIGLITZ, 1995, cap. 28.

6. O processo decisório governamental e a teoria da escolha pública

BIDERMAN; ARVATE, 2005, cap. 6; PEREIRA; AFONSO; ARCANJO; SANTOS, 2009, cap. 4.

7. Decisões, recursos e funções compartilhados entre níveis de governo: federalismo fiscal PEREIRA; AFONSO; ARCANJO; SANTOS, 2009, cap. 10.

Conteúdo

(3)

8. Política Fiscal e Tributação no Brasil

GIAMBIAGI; ALÉM, 2008, cap. 5-8; PRADO; QUADROS; CAVALCANTI, 2003, cap. 2.

Aulas expositivas combinadas com debates e eventuais trabalhos em grupo (em classe e/ou extraclasse); realização de eventuais seminários sobre temas relevantes e/ou emergentes, de acordo com o andamento das aulas e da conjuntura econômica e política e em função do interesse e disponibilidade dos alunos. Blog mantido pelo professor será utilizado para apoio às atividades (planejamento, organização, divulgação de resultados, circulação de informações etc.) Metodologia

Bibliografia BÁSICA

BIDERMAN, C.; ARVATE, P. (Org.). Economia do Setor Público no Brasil. 4ª. reimpr. Rio de Janeiro:

Campus, 2005.

BYRNS, R. T.; STONE JR., G. W. Microeconomia. São Paulo: Makron Books, 1996.

GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. C. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. 3ª. ed. 3ª. tiragem. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2008.

GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 12a. ed. São Paulo: Pearson/Addison Wesley, 2010.

MUSGRAVAE, R.; MUSGRAVE, P. B. Finanças Públicas - Teoria e Prática. São Paulo: Ed. Campus, 1980.

PARKIN, M. Macroeconomia. 5ª ed. São Paulo: Pearson/Addison Wesley, 2003.

PEREIRA, L. C. B. A reforma do Estado nos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Brasília:

Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, 1997. Disponível em:

<http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/publicacao/seges/PUB_Seges_Mar e_caderno01.PDF>. Acesso em: 27 jan. 2014.

PEREIRA, P. T.; AFONSO, A.; ARCANJO, M.; SANTOS, J. C. G. Economia e Finanças Públicas. 3ª. ed.

Lisboa: Escolar Editora, 2009.

PIRES, V. Estado, mercado e tributação. Piracicaba: Ed. UNIMEP, 1996.

PRADO, S.; QUADROS, W.; CAVALCANTI, C.E. Partilha de recursos na federação brasileira. São Paulo: FAPESP/IPEA/FUNDAP, 2003.

STIGLITZ, J. E. La Economía del Sector Público. 2ª. ed. Barcelona: Ed. Atoni Bosch, 1995.

(4)

COMPLEMENTAR

AFONSO, J. R. R. et. all. (1998a). Tributação no Brasil: Características Marcantes e Diretrizes para a Reforma. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, vol. 5, no. 9, p. 25-50, jun. 1998. Disponível em: www.bndes.gov.br/conhecimento/revista/rev902.pdf>. Acesso em 27 jan. 2014.

AFFONSO, R. de B. A.; SILVA, P. L. B. Reforma tributária e federação. São Paulo:

Ed.UNESP/FUNDAP, 1995.

AGUIRRE, B. M. B.; MORAES, M. R. de. Questão federativa no Brasil: um “estado das artes” da teoria. Revista de Economia Política, vol. 17, no. 1 (65), p. 121-135, Jan.-Mar 1997. Disponível em: www.rep.org.br/pdf/65-7.pdf>. Acesso em: 27 jan. 2014.]

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Cambridge: Cambridge UP, 2009.

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DALTON, H. Princípios de Finanças Públicas. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1980.

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FIALHO, T. M. M.. Ciclos políticos: uma resenha. Revista de Economia Política, vol. 19, no. 2 (74), p. 131-149, Jan.-Mar 1999. Disponível em: www.rep.org.br/pdf/74-8.pdf>. Acesso em: 27 jan.

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GIMENES, A. Federalismo fiscal: teoria y practica. Madrid: Tirant Lo Blanch, 2003.

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LONGO, C. A. Finanças Públicas: Uma Introdução. São Paulo: IPE-USP, 1984.

LOUREIRO, M. R.; ABRUCIO, F. L. Política e reformas fiscais no Brasil recente. Revista de Economia Política, vol. 24, no. 1 (93), p. 50-72, Jan.-Mar 2004. Disponível em:

www.rep.org.br/pesquisar_all.asp?ano=2004&num=1&paper=1>. Acesso em: 27 jan. 2014.

MANKIW, N. G. Princípios de Microeconomia. São Paulo: Pioneira/Thomsom, 2005.

MUELLER, D. C. (1976). Public Choice: A Survey. Journal of Economic Literature, vol. 14, no. 2, p.

395-433, 1976.

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São Paulo: Atlas/MEC, 1974.

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_____. Crise, reforma e desordem do sistema tributário nacional. Campinas: Ed. UNICAMP, 1995.

_____. Economia e política das finanças públicas no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2009.

OSBORNE, D.; GAEBLER, T. Reinventando o governo. Brasília: MH Comunicação, 1993.

(5)

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Intervenção fiscal e suas dimensões: teoria, política e governança. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.

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_____. Evolução da estrutura tributária: experiências recentes e tendências futuras.

Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, vol. , no. 13, p. 3-33, Jun. 1996. Disponível em:

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SHAH, A. Fiscal Management. Washington DC: The World Bank, 2005.

SHAH, A. Public Expenditure Analysis. Washington DC: The World Bank, 2005.

SILVEIRA, A. M. A sedição da escolha pública: variações sobre o tema de revoluções científicas.

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STARRET, D. Foundations of public economics. New York: Cambridge University Press, 1988.

SOUZA, C. Federalismo: Teorias e Conceitos Revisitados. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, n. 65, p. 27-47, 1º sem. 2008.

TAFNER, P.; GIAMBIAGI, F. Uma agenda parcial de reformas previdenciárias para 2009: à procura de um “Pacto de Toledo” brasileiro. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 14, no. 28, p. 349-394, Dez. 2007. Disponível em: http://www.bndes.gov.br/conhecimento/revista/rev2812.pdf>. Acesso em 27 jan. 2014.

TULLOCK, F.; SELDON, A.; BRADY, G. L. Falha de governo – Uma introdução à teoria da escolha pública. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 2005.

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Critérios de avaliação da aprendizagem

Observações: 1. Poderão ser incluídos textos específicos para os eventuais seminários definidos ao longo das atividades.

2. Novos textos poderão ser incluídos às referências básicas ou complementares, substitutiva ou adicionalmente, em função de novas publicações, de temáticas emergentes, de adequação às dinâmicas que forem sendo adotadas na disciplina, sendo os alunos devidamente informados.

3. O uso efetivo ou potencial das referências complementares será orientado pelo professor em sala de aula.

4. Sempre que possível serão indicadas outras fontes de conhecimento (filmes, links e sítios da internet etc.), ao longo das aulas.

A aprendizagem será avaliada por meio de duas provas individuais (P1 e P2), sem consulta; no formato dissertativo, objetivo (múltiplas alternativas ou preenchimento de lacunas em texto incompleto) ou misto; aplicadas em sala de aula, em datas previamente definidas, com duração informada no ato da aplicação (em função do grau de dificuldade previsto), versando sobre os tópicos desenvolvidos até a aula imediatamente anterior.

Eventualmente, respeitando-se o ritmo da disciplina e o interesse pedagógico, uma das provas poderá ser substituída pela realização de seminários (individualmente ou em grupos), para toda a turma ou para alunos ou grupos de alunos, a convite do professor ou por proposta(s) de aluno(s) aceita(s) pelo professor.

De acordo com o andamento das atividades letivas e de seus resultados, poderão ser adotados outros procedimentos avaliatórios ou considerados outros elementos de desempenho para aferição da aprendizagem, substitutivos ou complementares, sempre definidos e informados com antecedência.

A nota final (NF) será a média aritmética simples das duas provas: (P1+P2)/2.

Os alunos que não obtiverem NF igual ou superior a 5,0 se submeterão a uma prova substitutiva (P3), versando sobre o conteúdo daquela em que tiver ocorrido o desempenho insuficiente (P1 ou P2). A nova nota obtida (P3) substituirá a anterior (P1 ou P2, conforme o caso) e uma nota final substitutiva (NFS) será calculada: NFS = (P1 ou P2 + P3)/2. Caso o desempenho seja insuficiente em ambas as provas (P1 e P2), a P3 abarcará todo o conteúdo de P1 e P2 e a NFS corresponderá àquela obtida em P3.

Os alunos cuja NFS for inferior a 5,0 realizarão exame final (P4), após o encerramento da disciplina, conforme determinado pela Resolução Unesp-75, de 23/09/2016. A nota do exame (NE) será obtida por meio da média aritmética simples dos valores verificados no período regular (NFS) e a nota da prova do exame (P4), que abarcará todo o conteúdo programático da

disciplina: NE = (NFS + P4)/2.

Os alunos com NFS insuficiente para aprovação no período regular deverão informar ao professor se optarão pelo processo de recuperação ou por cursar a disciplina em momento futuro, sendo esta opção a pedagogicamente mais recomendável.

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Ementa (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) Objeto e objetivos das finanças públicas. Funções econômicas do governo. Aspectos microeconômicos da ação governamental – Estado e bem-estar social. Aspectos

macroeconômicos da ação governamental – Política fiscal. O lado da receita da política fiscal:

fundamentos da tributação. O federalismo como forma de organização política e administrativa da ação governamental. Aspectos do processo decisório coletivo. As finanças públicas e o advento de novos conceitos e práticas: o público não-estatal, as parcerias público-privado, contratos de gestão etc. Realidade fiscal e tributária no Brasil – Características atuais e propostas de reforma.

Conselho Curso Cons. Departamental Congregação

17/10/2017 31/10/2017

31/10/2017

Aprovação

Referências

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