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Coplana e Sescoop encerram curso Aperfeiçoamento em Agronegócio. Socicana discute variedades em parceria com Ufscar

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Ano 7 - nº 62 Novembro/Dezembro 2009

Coplana e Sescoop encerram curso

“Aperfeiçoamento em Agronegócio”

Socicana discute variedades em

parceria com Ufscar

Coopecredi inaugura Galeria

dos Presidentes

(2)

14 - Reunião de Núcleos

Mercado de cana é tema de reunião em Jaboticabal e Taquaritinga

12 - Rotação

Parceria com unidades industriais consolida amendoim em áreas de reforma

13 - Ato Cooperativo

Avanços visam certificação AMENDOIM

20 - Sustentabilidade

Jaboticabal é classificada no Município Verde Azul

21 - Campo Limpo

Vencedor nacional é da região MEIO AMBIENTE

FINANÇAS

8 - Galeria Coopecredi

Coopecredi inaugura Galeria dos Presidentes

6 - Balancetes

5 - Seminário Cocecrer

VII Seminário Sicoob Central Cocecrer

Índice

22 - Reunião Ufscar

Pesquisas e novas variedades de cana são temas de reunião na Socicana

24 - Reunião São Martinho

Usina São Martinho aumenta moagem na safra 2009/2010

26 - Reunião São Carlos

Unidade São Carlos promove reunião anual com fornecedores

30 - Destaque

Em destauqe na mídia

28 - Artigo Marcos Jank 31 - ATR

TECNOLOGIA E CENÁRIOS DA CANA INTEGRAÇÃO NÚCLEOS SOCIEDADE

18 -Concurso Calendário

6º Concurso Cultural Calendário do Agronegócio anuncia os 12 ganhadores

16 - Visita técnica

Bolsa de Valores, Ocesp e Holambra

15 - Mosaico Teatral

Evento promovido por Sescoop e

Cooperativas foi sucesso de público e crítica

17 - Conclusão de Curso

Coplana e Sescoop-SP concluem curso de

Aperfeiçoamento em Agronegócio

(3)

Coplana

Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba

Av. Antonio Albino, 1640 (14.840-000) - Guariba-SP

Coopecredi

Cooperativa de Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba

Av. Antonio Albino, 1640 Caixa Postal 77 (14840-000) - Guariba-SP

Socicana

Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba

R. José Mazzi, 1450, Caixa Postal 64 (14840-000) - Guariba - SP

Conselho de Administração - Coplana

Presidente

Francisco A. de Laurentiis Filho

Vice-Presidente

Roberto Cestari

Secretário

Victor Magnani

Ismael Perina Júnior Delson Luiz Palazzo Walter Aparecido Luiz De Souza Luiz Joaquim Donegá

Conselho Fiscal

Efetivos

Fábio Trevisoli

Raymundo Nuno Júnior Airton José Rocca Filho

Suplentes

Sérgio De Souza Nakagi

Ricardo Bellodi Bueno Bruno Rangel Geraldo Martins

Superintendente

José Arimatéa de A. Calsaverini

Divisão Adm. Financeira

Mirela Cristina Gradim

Gerente Div. Comercial

Ednel Alvando Constant

Divisão de Grãos

Dejair Minotti

Diretoria Executiva - Coopecredi

Diretor Presidente

Ismael Perina Júnior

Diretor Administrativo Delson Luiz Palazzo Diretor Operacional

Roberto Cestari

1º Vogal

Raul Bauab Junior

2º Vogal

Francisco A. de Laurentiis Filho

3º Vogal

Fernando Torimatsu Miura

4º Vogal

Murilo Gerbasi Morelli

Conselho Fiscal

Efetivos

Álvaro Henrique Gonçalves

Eduardo Cezarino De Oliveira Carmem Izildinha C. Leão Penariol

Suplentes

Antonio Paulo Fonzar

Luiz Joaquim Donegá Mário Whately

Gerente Geral

Antonio Carlos Pongitor

Conselho de Administração - Socicana

Presidente

Ismael Perina Júnior

Vice-Presidente

Roberto Cestari

1º Secretário

Airton José Rocca Filho

2º Secretário

Luiz Joaquim Donegá

1º Tesoureiro

Delson Luiz Palazzo

2º Tesoureiro

Roberto Geraldes Morelli

1º Vogal

Carmem Izildinha C. L. Penariol

2º Vogal

Ricardo Bellodi Bueno

3º Vogal

Paulo de Araújo Rodrigues

4º Vogal

Antoninho Penariol

5º Vogal

Murilo Gerbasi Morelli

Conselho Fiscal

Efetivos

Zina Maria Bellodi

Wilson Pires de Lemos

Francisco Antonio de Laurentiis Filho

Suplentes

Sérgio Donizete Pavani

Álvaro Henrique Gonçalves Alexandre Frare Formici

Gerente Geral

Mauricio dos Santos Simões

Conselho Editorial

Ismael Perina Júnior Roberto Cestari Delson Luiz Palazzo Antonio Carlos Pongitor Dejair Minotti Ednel Alvando Constant José Arimatéa de A. Calsaverini Marta Maria Gomes dos Santos Maurício dos Santos Simões Mirela Cristina Gradim

Revista Coplana

Editora e Jornalista Responsável

Regiane Alves MTb 20.084

Fotos

Ewerton Eleutério, Ricardo Carvalho e arquivos de divulgação

Arte final e editoração eletrônica

Neomarc Comunicação - Júlio Buzoli

Produção Textual

Ricardo Carvalho

Produção

Neomarc Comunicação - Assessoria Coplana - Socicana - Coopecredi

Redação e correspondência

Avenida Antonio Albino, 1640 - Guariba - SP.

Tiragem: 2.800 exemplares.

Fale Conosco

(16) 3202-8173 - regiane@neomarc.com.br

Artigos assinados, citações e relatórios são de

responsabilidade de seus autores.

É hora de encerrar o balanço

Mais um ano chegou ao final e como agro- pecuaristas, não nos resta outra alternativa se não imaginar que este ano que começa será melhor. E, pelo menos no que diz respeito ao setor sucroalcooleiro, deverá ser sim. Afinal, são três safras com preços de cana-de-açúcar abaixo dos custos de produção, situação nun- ca antes vivenciada pela maioria que trabalha na atividade.

Esta safra que se encerra na região centro-sul, pelo lado de sua operacionalidade, foi uma das mais complexas da história recente do setor, com condições climáticas completamente atípicas e com a pior qualidade da matéria-prima, pelo menos dos últimos 30 anos. E olha que tivemos secas terríveis, geadas, chuvas, pragas, doenças e muitos outros fatores que normalmente interferem, mas nunca com uma marca tão forte.

Não nos esqueçamos, porém, que foi esta chuvarada, que contri- buiu para a perda de qualidade e impossibilidade de moagem, que fi- nalmente trouxe preços remuneradores e, certamente, permanecerão para a próxima safra, pois os fundamentos do mercado se apresentam de maneira sustentável. O importante disso tudo é tirarmos lições para que, no futuro, este aprendizado nos ajude em novas situações de dificuldades.

Para falar um pouco do trabalho de nossas entidades no trans- correr deste ano, a Socicana encerra o exercício tendo cumprido boa parte do planejado. Seus trabalhos desenvolvidos com os produto- res, realizando palestras informativas sobre o setor e juntamente com aquelas instituições às quais temos vínculo, entre elas, Orplana, Abag- RP, CTC, UFSCar e IAC, foi possível desenvolver temas importantes para o futuro de nossa atividade.

O trabalho de redução de área queimada, importante medida para nosso desenvolvimento, vem sendo trabalhado de maneira in- tensa, permitindo o cumprimento de nosso protocolo, assinado com as Secretarias do Meio Ambiente e Agricultura. O trabalho de acom- panhamento do funcionamento dos laboratórios das usinas também tem sido realizado de maneira efetiva. E com ações pontuais e gran- de colaboração das usinas, temos conseguido bastante sucesso nessa área.

A meu ver, conseguimos trabalhar com as usinas no Consecana e desenvolver iniciativas conjuntas para a atualização do modelo. Trata- se de um grande avanço iniciarmos estudos referentes à cogeração de energia, para que, no futuro, a matéria-prima seja remunerada também pela energia que contém e não mais somente pelo teor de açúcares.

Falando um pouco da Coopecredi, acredito ser a entidade que,

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em 2009, conseguiu se firmar como uma instituição bastante forte. Após a crise financeira mundial, mos- trou que realmente o setor de crédito cooperativo apresenta uma robustez tremendamente interessante.

Especificamente aqui no Brasil, as taxas de juros se mostraram decrescentes, mas, mesmo assim, os resul- tados são bastante satisfatórios. Lembrar que em 2009 foi o de comemoração de seus 35 anos e que nesta data exata de seu aniversário, 15 de dezembro, inauguramos em sua sede, a galeria dos ex-presidentes.

Já com a Coplana, tivemos um ano muito mais trabalhoso. A crise mundial atingiu-nos de maneira mais direta. Os cooperados, que trabalham forte, basicamente com cana-de-açúcar e amendoim, enfren- taram problemas e fizeram com que a equipe tivesse que avaliar melhor todo o processo de relaciona- mento com a empresa. Destaco o aperfeiçoamento do funcionamento do Comitê de Crédito que muito ajudou nessa questão.

Houve perda de receita com a venda de insumos e a valorização do real piorou bastante os resultados da exportação de amendoim. Isso fez com que a equipe promovesse atualizações importantes para a con- tinuidade de nossa Coplana. Destacaria, nesse sentido, tomadas de decisão como a venda de alguns ativos e o início da construção da unidade comercial de Taquaritinga.

Enfim, as perspectivas, tanto para a cana-de-açúcar como para o amendoim, são boas para este ano. E esperamos uma correção positiva da questão cambial, o que deve trazer a consolidação de nossas ativida- des e, consequentemente de nossas entidades. Aproveito o espaço para desejar a todos, um 2010 muito promissor e cheio de realizações!

Ismael Perina Júnior

Presidente da Socicana e Coopecredi e Conselheiro da Coplana

Editorial

O ano de 2009 foi marcado por um esforço maior do setor sucroe- nergético em se comunicar com a sociedade. Na Coplana, Socicana e Coopecredi, esta é uma iniciativa presente já há vários anos.

Os diretores reconhecem que a transparência nas ações se dá com a profissionalização dos meios de comunicação e do relacionamento com cooperados, colaboradores, parceiros e segmentos sociais. As- sim, mantêm a produção de mate- riais como revista, site, malas dire- tas, news letters, cartilhas e estimula o diálogo por meio dos Núcleos, Comitês, reuniões, fóruns, rela- cionamento entre equipes e destas com os produtores.

A comunicação é algo que acon- tece em diferentes veículos, do te-

Comunicação com a sociedade

lefone aos e-mails, passando pelos impressos e interações sociais. Por isso, é tão relevante realizá-la da for- ma mais coerente e clara possível.

Para 2010, nossas entidades preve- em outros avanços nesssa área.

Uma iniciativa recente que en- volve a cadeia produtiva é o Proje- to Agora, coordenado pela Unica - União da Indústria de Cana-de- Açúcar, com diversos parceiros, entre eles, a Orplana (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil) da qual a So- cicana é associada.

O Projeto visa desenvolver um esforço integrado de comunicação e marketing que transmita à opinião pública, de forma concisa e unifor- me, os benefícios da produção e do uso de energias limpas, renováveis

e sustentáveis de origem agrícola, como o etanol, a bioeletricidade, os bioplásticos, os hidrocarbonetos de origem agrícola e outros.

Entre os objetivos estão: esclare- cer e promover questões relacionadas com as mudanças climáticas e meio ambiente, destacando a contribui- ção do etanol e da bioeletricidade;

informar e fomentar a cadeia pro- dutiva sucroenergética, salientando os seus impactos e benefícios sobre a economia brasileira; empreende esforços para ampliar o consumo do etanol em veículos automotores e motocicletas, incentivando novos usos do produto (ônibus, tratores, bioplásticos, etc.) e o crescimento da bioeletricidade; esclarecer mitos sobre o setor sucroenergético.

Fonte: www.projetoagora.com.br

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sobre a evolução do sistema nos últi- mos anos. Em 2009 foram promo- vidas quase 14 mil atividades com a participação de 73.288 pessoas.

Em seguida, o presidente da OCB (Organização das Coopera- tivas Brasileiras), Marcio Lopes de Freitas, falou sobre a relevância do sistema para o desenvolvimento do país. Na missão da OCB está a am- pliação da participação socioeconô- mica do cooperativismo brasileiro.

O diretor-presidente do Ban- coob (Banco Cooperativo do Bra- sil), Marco Aurélio de Almada Abreu, abordou questões como a evolução da taxa Selic, que em maio de 2003 estava em 26,5% e em agosto de 2009 em 8,75%. Ele citou ainda o capital de giro pró- prio, que ultrapassou R$ 3,5 bi- lhões em 2008.

O superintendente do Sicoob, Alexandre Flores, tratou do modelo organizacional do sistema Sicoob, que consolidou em 2008, R$ 7,138 bilhões em depósitos totais.

João de Almeida Sampaio Filho, secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, comentou sobre o papel do cooperativismo de cré- dito para a evolução da agricultura no Estado de São Paulo. O presi- dente do conselho do Agronegócio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Roberto Rodrigues, citou a contribuição do cooperativismo para o agronegócio brasileiro.

O evento também contou com o representante da Confederação Alemã das Cooperativas, Mathias Arzbach, que abordou o “Impacto

da crise global nas cooperativas de crédito na Alemanha e América Lati- na”. Ele citou a Governança Corpo- rativa como essencial para o sistema.

Plínio Nastari, da Datagro, falou dos

“Cenários para o setor sucroenergé- tico para o próximo ano”, como a tendência de evolução da demanda para o açúcar no mercado externo e etanol no mercado interno.

O chefe do Departamento de Organização do Sistema Financei- ro do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, representou o presidente Henrique Meirelles e trouxe o tema

“Cooperativas de Crédito sob a óti- ca do Banco Central”. Ele destacou a importância da legislação para as- segurar um sistema financeiro sólido e eficiente.

O representante da empresa Ten- dências, Gustavo Loyola, comentou sobre “Conjuntura Econômica e Perspectivas 2010”. Dentre as ten- dências mundiais, ele cita o fim da recessão norte-americana, recupera- ção mais lenta no mundo, recupe- ração do Brasil em 2010 e taxa de câmbio relativamente estável.

Já o representante da M.B. As- sociados, Alexandre Mendonça de Barros, falou sobre o tema “Da ofer- ta para a demanda: as transforma- ções da economia agrícola interna- cional”. José Roberto Mendonça de Barros, também da M.B. Associa- dos, falou sobre “Posição econômica brasileira com as novas perspectivas mundiais”, como melhoria dos indi- cadores de produção.

Encerrando o evento, o consul- tor Max Gehringer, falou sobre cria- tividade no mundo corporativo.

Nos dias 3 e 4 de dezembro foi realizado o VII Seminário do Si- coob Central Cocecrer/SP (Coo- perativa Central de Crédito Rural do Estado de São Paulo), em São Pedro-SP. O evento reuniu cerca de 250 pessoas, entre representantes de cooperativas e mercado finan- ceiro. Participaram os diretores da Coopecredi: Ismael Perina Júnior (presidente), Delson Luiz Palazzo (administrativo) e Roberto Cestari (operacional). Por parte dos conse- lhos, Carmem Izildinha Penariol e Raul Bauab Junior. Compareceram também os gerentes Renata Ventu- rin de Miguel, Luiz Antonio Amis- tá, Djalma Augusto Carneiro Leão e José Antonio Ferrari, além dos conselheiros da Socicana, Ricardo Bellodi Bueno, Paulo de Araújo Rodrigues e Sergio Donizete Pa- vani, e o conselheiro da Coplana, Fabio Trevisoli.

O Sicoob Central Cocecrer con- ta com 22 cooperativas, dentre as quais a Coopecredi, num total de 84 mil cooperados.

No primeiro dia, o presidente do Sistema Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), Edivaldo Del Grande, falou

VII Seminário do Sicoob Central Cocecrer

Central Cocecrer Seminário Cocecrer

Seminário discutiu sistema de crédito

e projeções para o agronegócio

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DEMONSTRATIVO DAS CONTAS DE RESULTADO EM 31/10/2009.

(-) Despesas Financeiras 74.229,07 (-) Despesas Tributárias 25.213,90 (+) Receitas Financeiras 638.523.61 (-) Despesas Gerais 4.176.825,44 (+) Outras Receitas

Operacionais 2.929.594,81

(=) Déficit Contábil

Operacional 708.149,99

(+) Receitas não Operacionais 1.374,84 (-) Despesas não Operacionais 13.305,81

(=) Déficit 720.080,96

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - SEDE - GUARIBA CNPJ: 48.663.470/0001-61

BALANÇO GERAL REALIZADO EM 31 DE OUTUBRO DE 2.009.

ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE CIRCULANTE 229.554,80

Fornecedores 48.923,63

DISPONÍVEL 1.989,55 Contas a pagar 0,01

Numerário 329,10 Obrigações trabalhistas 38.667,18

Bancos c/ Movimento 1.660,45 Encargos sociais a recolher 15.807,01 Imposto a recolher 9.389,00

NÃO CIRCULANTE Provisões 116.767,97

Outros débitos 0,00

REALIZÁVEL A LONGO

PRAZO 7.768.181,04

Bancos c/ aplicação 7.746.940,16 PATRIMÔNIO

LIQUIDO 8.120.247,00

Outros créditos 21.240,88

PERMANENTE 579.631,21

Imobilizado 224.800,62

Investimentos 354.830,59

TOTAL GERAL 8.349.801,80 TOTAL GERAL 8.349.801,80

Ismael Perina Júnior - Presidente HELIJA - Organização Contábil S/S Ltda ANTONIO CARLOS IJANC’

TC CRC: 1SP065569/O-0

ATIVO CIRCULANTE 377.981.238 PASSIVO CIRCULANTE 253.877.115

DISPONÍVEL 434.391 DEPÓSITOS 174.496.548

Caixa e Bancos 434.391 Depósitos a Vista 9.098.889

TITULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 155.012.161 Depósitos a Prazo 165.397.659

Títulos de Renda Fixa 155.012.161 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES 67.686.549

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 76.315.529 Crédito Rural -Securitização 50.110

Centralização Financeira-Cooperativas 76.315.529 Financiamentos 67.636.439

OPERAÇÕES DE CREDITO 144.154.848 OUTRAS OBRIGAÇÕES 11.694.018

Operações de Crédito 144.684.001 Sociais e Estatutárias 1.223.583

Prov. s/Financiamentos e Empréstimos (529.153) Fiscais e Previdenciárias 160.822

OUTROS CRÉDITOS 2.064.309 Diversas 10.309.613

Diversos 2.064.309

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 95.904.953

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 35.012.525 Cred.Rural -Securitização 751.653

Financiamentos 13.529.354 Financiamentos Repasse 75.086.004

Crédito Rural-Securitização 751.653 Outras Obrigações 20.067.296

Depósito Judicial 20.680.556

Bens não de uso próprio 50.962 PATRIMÔNIO LIQUIDO 69.718.193

Capital Social de Domiciliados no Pais 47.550.791

PERMANENTE 6.506.498 Reserva Legal 10.043.784

INVESTIMENTOS 5.487.833 Sobras acumuladas Reserva Especial p/Financiamento 4.146.746

Ações Cotas - Bancoob 899.275 Sobras no 1º Semestre de 2009 4.225.495

Ações Cotas - Cocecrer 4.588.558 Sobras no 2º Semestre de 2009 3.751.377

IMOBILIZADO DE USO 1.018.665

Moveis, Equiptos, Veículos, Informática 1.018.665

TOTAL DO ATIVO 419.500.261 TOTAL DO PASSIVO 419.500.261

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES DE CANA DA ZONA DE GUARIBA AV. ANTONIO ALBINO Nº 1640 - GUARIBA - SP CNPJ. 44.469.161/0001-02 BALANCETE PATRIMONIAL EM 30 DE NOVEMBRO DE 2009

Ismael Perina Junior

Diretor Presidente Marcos Francisco de Moraes

Contador CRC 1SP239541/1-0 PASSIVO ATIVO

Balancetes

(7)

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

9114 AnAmenoim SIMPLES.ai 11.12.09 17:06:04

(8)

A Coopecredi completou, no dia 15 de dezembro de 2009, 35 anos de fundação. Como parte dos eventos comemorativos, houve a inauguração, na matriz em Gua- riba, da Galeria dos Presidentes.

Participaram do evento, ex-pre- sidentes, familiares, membros da atual diretoria, conselhos da Co- plana e Socicana, representantes dos Núcleos de Desenvolvimento e os profissionais da Cooperativa.

Filme histórico

Os convidados assistiram a um filme com depoimentos dos diretores Ismael Perina Júnior (Presidente), Delson Palazzo (Ad- ministrativo) e Roberto Cestari (Operacional), além do Gerente

Geral Antonio Carlos Pongitor, que atua na Coopecredi desde a fundação, e Roberto Rodrigues, idealizador e um dos fundadores.

Os depoimentos trataram da his-

tória da Cooperativa e sua evolu- ção.

Rodrigues, ausente devido a outro compromisso, lembrou no filme que a Coopecredi levou a outras conquistas. “Todo esse tra-

balho, tanto da Coplana quanto da Coopecredi, que deu origem a esse projeto de crédito coopera- tivo, hoje vitorioso no Brasil, me deu uma posição que me levou a

ser presidente da Aliança Mundial de Cooperativas, visitar 79 países, conhecer bem a agricultura do mundo inteiro e acabei virando até ministro da Agricultura por causa da Coopecredi.”

Os presidentes

Na Galeria, as fotos dos ex- presidentes que ajudaram a cons- truir a história dos 35 anos da Coopecredi: Antonio Carneiro D’Albuquerque Sobrinho - pre- sidente de 1974 a 1975, Rogé- rio Orsi - 1975 a 1948, Roberto Rodrigues - 1978 a 1980, José Francisco Baratela - 1980 a 1984 e 1993 a 2002, Arnaldo Geraldes Morelli - 1984 a 1988, Antonio Sergio Ferreira - 1988 a 1993 e Roberto Cestari - 2002 a 2008.

O atual presidente, Ismael Pe- rina Júnior, falou da contribuição de diretores e cooperados. “Esta é uma homenagem que prestamos a todos os diretores, cooperados, fa-

Coopecredi inaugura Galeria dos Presidentes

Galeria Coopecredi

Da esq. para a direita: Ismael Perina Júnior, Moacir Lemos, Teresinha Orsi, Paulo Rodrigues, Francisco Baratela, Arnaldo Morelli, Antonio Sergio Ferreira, Roberto Cestari e Antonio Carlos Pongitor

Histórico de desenvolvimento do

agronegócio e da economia regional

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miliares e profissionais que ajuda- ram a construir a cooperativa que temos hoje.” Ele lembrou que as cooperativas foram menos afeta- das pela crise mundial. “Nós pre- cisamos cultivar a questão coope- rativa. Pode não ser a melhor num momento, mas é, com certeza, no longo prazo uma das melhores.”

O ex-presidente e atual dire- tor Operacional, Roberto Cestari, ressaltou que a Cooperativa terá muitos 35 anos pela frente. “Nós sempre prezaremos pela sustenta- bilidade dentro das nossas orga- nizações. O motivo de tudo é o agricultor.” Ele lembrou ainda que é importante valorizar a abertura para os jovens. “Devemos fazer um mix com os jovens, a mulher e a experiência do produtor para alcançar resultados e perenidade.”

O ex-presidente Antonio Sér- gio Ferreira destacou que sempre foi um idealista pelo sistema co- operativista. “Desde a fundação

da Coopecredi, o Brasil passou por vários planos econômicos e nós enfrentamos períodos difíceis.

Mesmo assim, a Coopecredi soube administrar muito bem esses mo- mentos tão complicados e superou isso, dando um suporte cada vez maior aos seus cooperados. A Co- opecredi é uma instituição que foi fundada para sobreviver sempre.”

O ex-presidente Arnaldo Mo- relli disse que foi um prazer presidir a Coopecredi. “Esse prazer hoje, a cada dia se renova. A Cooperativa dá exemplos de competência, de honestidade e de eficiência. No Brasil de hoje, onde existem muita corrupção e fraude, a Coopecredi é um exemplo para mostrar que no país ainda há muita coisa boa e dentre essas coisas boas eu vejo a Coopecredi como um sinal fantás- tico de um Brasil futuro.”

José Fracisco Baratela comen- tou que na fundação da Coope- credi, havia a certeza de seu cres-

cimento a longo prazo. “Hoje eu sinto muito orgulho em ter sido um dos fundadores da Coopecredi e ver a pujança no cenário de cré- dito e junto às outras instituições financeiras que a respeitam mui- to”. Ele ressaltou a contribuição de Antonio Carlos Pongitor. “Agrade- ço muito por essa homenagem. O maior investimento meu, quando fui presidente foi nos meus funcio- nários, que considero como parte da minha família.”

Moacir Lemos, um dos funda- dores da Coopecredi, afirmou que a Coplana, a Socicana e a Coope- credi contribuíram para a projeção internacional do Brasil. “Eu sinto muito orgulho por ter participado e ainda participar de um conjun- to de atividades das demais dire- torias. No início foi muito difícil, mas a intenção era muito boa e o resultado não poderia ter sido ou- tro. Estou muito satisfeito com o andamento das organizações”.

Ismael Perina: importância da Cooperativa durante a crise

Cooperados durante a inauguração da Galeria

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A Coplana realizou uma reunião com cooperados fornecedores de cana da Usina Santa Adélia sobre o plantio do amendoim tipo runner em áreas de rotação.

O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, fez considerações sobre a safra de amendoim, como a fidelização da entrega do grão na Cooperativa. Ele destacou a par- ceria com a Usina Santa Adélia e com outras unidades industriais da região, que cedem áreas de re- forma de cana para o plantio de soja e amendoim. “A parceria tem aumentado ano a ano. No entan- to, existem algumas determinações durante o plantio das duas culturas, para que haja um casamento per- feito com a cana e não haja inter- ferência no seu ciclo. A nossa parte temos que fazer, como o plantio e a colheita nas épocas certas e uso de tecnologia.”

Ele reforçou a questão da par- ceria. “Em um mar de cana existe um mar de alimentos, que é a nos-

Rotação

Parceria com unidades industriais

consolida amendoim em áreas de reforma

sa Unidade. Queremos, cada vez mais, maior fidelização entre co- operados, cooperativa e unidades industriais.”

O gerente da Divisão de Grãos, Dejair Minotti, ressaltou que os produtores de amendoim da Co-

plana 100% fiéis têm acompanha- mento completo, desde o plantio até a colheita. Citou a importân- cia do convênio entre Coplana e Unesp de Jaboticabal. O estudo está sendo feito pelo mestran-

do Edvaldo Pereira dos San- tos, com a orientação do prof.

dr. Rouverson Pereira da Silva (Depto. Mecanização Agríco- la).

O trabalho comprova a viabi- lidade de se produzir amendoim runner em áreas de rotação. A variedade, com maturação a par- tir de 130 dias de plantio, não atrapalha o ciclo produtivo da cana. Além disso, apresenta maior produtividade, se comparada ao amendoim vermelho (Tatu ST) no período de 120 dias. Outra van- tagem é que o runner tem maior aceitação no mercado nacional de doces e internacional em snacks, como biscoitos, pipocas, barras de cereais.

“Queremos que no ano que vem [2010], esse modelo se con- solide e os proprietários vejam que realmente é possível produzir o amendoim runner em áreas de cana”, disse Minotti.

O diretor Agrícola da Usina Santa Adélia, Luiz Marcelo Spa- dotto, enumerou regras para o plantio de amendoim em áreas cedidas pela unidade industrial, como semeadura até 10 de no- vembro e arranquio até 130 dias após a semeadura. Ele destacou que “se existe um comprometi- mento entre usina e Coplana, também existe um comprometi- mento entre a usina e os produ- tores, que são nossos parceiros e fornecedores”.

Pesquisa da Unesp comprova a viabilidade da rotação

Dejair: acompanhamento

completo ao produtor

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plantios antecipados. Com isso, provavelmente haverá também mudanças no cenário comercial.

Eventos como a reunião do Ato Cooperativo têm o objetivo de informar, com transparência, todas as iniciativas da direção.

Conselheiros e gestores acreditam que dar conhecimento sobre as estratégias e promover o diálogo com o cooperado é fundamental para o resultado dos produtores e da Coplana. Informações sobre safra na Unidade de Grãos.

amendoim para mercados exigentes, como é o caso do mercado internacional e do interno de alta qualidade, que impõem regras de gestão e processos.

Em breve, o produtor irá receber o Manual da Safra, ferramenta para orientar sobre a movimentação do produto e novos procedimentos, visando alcance de resultados positivos.

Em 2010, a Cooperativa irá realizar sua 26ª safra, que deverá acontecer mais cedo, devido aos No dia 2 de dezembro, a Co-

plana realizou, em Jaboticabal- SP, mais uma reunião do Ato Cooperativo do Amendoim de 2009.

Na safra 2008/2009, a Unidade de Grãos processou 1.952.704 sacas de 25 kg de amendoim - sendo 1.798.993 sacas de amendoim rasteiro e 153.711 do ereto. O gerente da Divisão de Grãos, Dejair Minotti, ressaltou a importân- cia da padronização dos processos para manter o acesso ao mercado exter- no.

Desde o dia 15 de dezembro, a Unidade de Grãos colocou em prá- tica novos procedimen- tos de atendimento nas portarias, para organizar melhor o acesso. Ao che- gar à Unidade, as pessoas devem apresentar docu- mento de identificação, informar placa do veículo e o ob- jetivo da visita. Todos devem usar crachás e seguir as recomendações quanto à circulação, incluindo os cooperados. Este, entre outros procedimentos, objetiva a ade- quação às normas da BRC (Bri- tish Retail Consortium), uma certificação obrigatória para que a Coplana continue atendendo ao mercado externo.

A Cooperativa tem participação efetiva na comercialização de

Ato Cooperativo

Amendoim - evolução dos processos atendem exigência de mercado

Acima, armazém de big-

bags. Processos focados

na exportação e mercado

interno de alta qualidade

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No dia 8 de dezembro, o Núcleo de Desenvolvimento da Coplana de Jaboticabal promoveu uma reu- nião com o tema: “Perspectivas do mercado de cana-de-açúcar e análise de custos de produção”. O pales- trante foi o gerente Geral da Soci- cana, Mauricio dos Santos Simões, que abordou o mesmo assunto no encontro do dia 12 de novembro, promovido pelo Núcleo de Desen- volvimento de Taquaritinga.

Fundamentos de Mercado

Mauricio lembrou que o setor sucroalcooleiro já está com os olhos voltados para a próxima safra. So- bre os fundamentos de mercado, comentou que o açúcar branco está com valor bem superior aos outros, uma vez que a oferta do produto está menor.

A valorização do produto con- tribui para puxar o preço do ATR (Açúcar Total Recuperado) para cima. “O mercado acredita que o preço do açúcar branco atinja o pico entre maio e junho de 2010.”

A saca, em julho de 2009, no mer- cado interno, estava em R$ 41,46;

já em outubro, subiu para R$

57,28.

Sobre os aumentos do preço do etanol, Mauricio comentou que a oferta está “apertada”, devi- do às chuvas, à crise econômica e ao alto consumo interno, puxado pelas vendas dos carros flex-fuel.

Com esse cenário, o preço tende a seguir em alta. Mesmo com o gran- de consumo interno e elevação dos preços, a Unica (União da Indús- tria de Cana-de-Açúcar) prevê que não faltará o combustível.

Uma preocupação levantada pelo executivo foi a queda do dó- lar frente ao real. “O Brasil tem sido muito atrativo e bem visto no mercado internacional. Os investi- dores vêm ao país, compram real e vendem dólar, fazendo com que a moeda nacional se valorize. O câmbio preocupa, como também a taxa de juros, fatores que incidem no valor do ATR.”

Para o mercado internacional também interessa a safra de cana na Índia, maior produtor mun- dial de açúcar. Acredita-se que em 2010 o mercado indiano sofrerá falta de cerca de dez milhões de to- neladas de açúcar. Assim, o preço da commodity deverá permanecer em alta durante 2010, benefician- do o Brasil.

Clima

Em relação ao clima, institu- tos agrometeorológicos preveem que, além de dezembro/2009 e

janeiro /2010, fevereiro terá chu- vas acima da média. Um dos mo- tivos é o fenômeno climático El Niño, em decorrência do aque- cimento do oceano Pacífico que provoca significativas mudanças no clima do planeta.

Produção

Segundo estimativas iniciais da Unica, seriam colhidas 550 milhões de toneladas de cana em 2009. No entanto, com as chuvas atípicas, o volume foi revisado para 522 milhões de toneladas.

Já a cana bisada deve ficar entre 52 e 58 milhões de toneladas.

O mix de produção estimado é de 43,1% de açúcar e 56,9% de etanol.

“A chuva causa um impacto grande na qualidade da matéria- prima. Atrapalhou a moagem e provocou queda do ATR, influen- ciando na alta do preço do etanol e açúcar”, explicou Mauricio. De acordo com a Unica, a redução do ATR deverá ser de 8%.

Dentre outros temas aborda- dos estiveram: análises de custos de produção, Protocolo Agro- ambiental e treinamentos online do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira). Para o gerente da Socicana, o Protocolo é uma das poucas ferramentas que o setor sucroenergético tem para com- provar que está engajado e res- peitando as normas ambientais previstas na legislação.

Mercado de cana é tema de reunião em Jaboticabal e Taquaritinga

Reunião de Núcleos

Simões: chuva

atrapalha moagem

e impacta em menor

ATR

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Mercado de cana é tema de reunião em Jaboticabal e Taquaritinga

O espetáculo “As patacoadas de Cornélio Pires”, encenado pelo Grupo Andaime Teatro, no dia 21 de novembro, no Cine Teatro Mu- nicipal de Jaboticabal-SP, agradou a um público variado de cerca de 400 pessoas.

A iniciativa, dentro do progra- ma Mosaico Teatral, foi promovida pelo Sescoop-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativis- mo no Estado de São Paulo), em parceria com as cooperativas Co- plana, Coopecredi, Uniodonto e Unimed. O evento contou com o apoio da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), Prefeitura de Jaboticabal, Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Direto- ria de Cultura.

A peça abordou a cultura caipira, tendo como base a vida e as obras do folclorista e escritor Cornélio Pi- res. O ingresso foi trocado por um

litro de leite longa vida e os 498 litros arrecadados foram doados ao Fundo Social de Solida- riedade de Jaboti- cabal.

Vinte e uma ci- dades participam do programa, que oferece ao públi- co espetáculos diferenciados e de qualidade. Os princípios coope- rativistas de Educação, Formação e Informação, Intercooperação e Pre- ocupação com a Comunidade são a base do programa, que aprimora o Marketing Cultural das cooperati- vas e agrega conhecimento aos pro- motores de cultura cooperativistas para que organizem eventos de ca- ráter sociocultural em suas regiões.

Para Roberto Cestari, vice-pre- sidente da Coplana e diretor Ope- racional da Coopecredi, o Mosaico Teatral promoveu

uma integração da sociedade. “A peça foi muito bem elaborada e esse é um tipo de evento importante para a região. Ao mesmo tempo, foi um exercício para todos nós a orga- nização conjunta, traduzida pela in-

tercooperação.”

Para Regiane Alves, que atuou na organização, a avaliação foi muito positiva. “Chamou aten- ção o resultado da pesquisa feita com o público, indicando que as pessoas passam a ter uma visão mais positiva das cooperativas, ao perceber a preocupação com a comunidade. O processo superou expectativas em termos do alcan- ce social e o apoio da equipe do Sescoop-SP foi relevante para que tivéssemos êxito.”

O público aprovou a peça, prin- cipalmente pela pesquisa que foi feita sobre as características do in- terior do Estado.

“O evento é uma importante opção cultural e uma forma de fazer com que mais pessoas tenham aces- so e conheçam o teatro. Na Copla- na e Coopecredi, a repercussão foi positiva. As pessoas acharam a peça divertida e inteligente”, afirmou Ju- liana Mendonça, Coordenadora da Qualidade da Unidade de Grãos.

Mosaico Teatral

Evento promovido por Sescoop

e Cooperativas foi sucesso de público e crítica

Peça teatral arrecadou 498 litros de leite que foram doados ao Fundo Social de Solidariedade de Jaboticabal

Grupo Andaime Teatro pesquisa os regionalismos

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Um dos momentos relevantes no curso “Aperfeiçoamento em Agronegócio e Gestão Rural” foi a visita técnica, promovida pela Coplana e Sescoop-SP, nos dias 26 e 27 de novembro. Os alunos conheceram a BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros), a sede do Sistema Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo) a Cooperati- va Veiling Holambra, interior do Estado.

Sescoop

No Sescoop, em São Paulo, os cooperados foram recebidos pelo gestor de relações institucionais, Julio Guschiken. “O curso é mui- to importante pelo aprimoramen- to de vocês como cooperativistas

e também como cidadãos. É um curso de excelência e o Sescoop é muito grato por estar inserido nisso.”

Entre os objetivos do Sescoop- SP ressaltam-se: formação profis- sional, promoção social dos empre- gados cooperativistas, cooperados e de seus familiares e monitora- mento das cooperativas. A reali- zação do curso para cooperados, familiares e gestores marca um novo momento na Coplana, com a gestão especializada do conheci- mento. A parceria com o Sescoop foi fundamental e os resultados devem ser colhidos em sustenta- bilidade dentro do agronegócio, com reflexos no desenvolvimento da comunidade.

Mar de flores

Na cooperativa de flores Veiling Holambra, os alunos foram rece- bidos pelo produtor e presidente

Sescoop e Coplana promovem visita técnica a Bolsa de Valores, Ocesp e Veiling Holambra

da entidade, Theodorus Breg.

Na região, o cultivo de flores surgiu como atrativo econômico depois que três famílias holandesas - Bakker, de Wit e Schoenmaker -, chegaram ao Brasil em meados de 60, trazendo técnicas especiais de plantio e cultivo, como a produção em estufas.

Em 1989, a Cooperativa Agro- pecuária de Holambra instalou um sistema holandês de leilão denominado Veiling, conhecido como leilão invertido. Hoje, a co- operativa é responsável por 45%

do mercado nacional de flores e plantas.

“Os holandeses criaram mui- tas formas de negociação em todo o mundo. O leilão invertido é muito interessante, principal- mente para produtos perecíveis, como são as flores. Isso ajudou muito a nossa comercialização”, disse Theodorus.

Visita Técnica

Alunos visitam Bovespa em São Paulo

Theodorus, presidente da Cooperativa, explica o manejo

das flores: mar de antúrios e orquídeas

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No dia 5 de dezembro, a Co- plana e o Sescoop-SP encerraram o curso de Aperfeiçoamento em Agronegócio e Gestão Rural, com a apresentação dos trabalhos e en- trega dos certificados à 1ª Turma.

Esta foi uma iniciativa em que houve a parceria com o Sistema Ocesp/Sescoop-SP (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo/Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativista), que contratou professores douto- res para as aulas, oriundos da Fun- dace - Fundação de Administra- ção, Contabilidade e Economia de Ribeirão Preto. A Unesp-Campus de Jaboticabal apoiou a realização, cedendo laboratórios de informá- tica e anfiteatro.

O curso integra o programa

“Coplana - Educação Cooperati- va”, com o intuito de auxiliar o cooperado na gestão de seus ne-

Coplana e Sescoop-SP concluem curso de Aperfeiçoamento em Agronegócio

gócios. Já o Sescoop-SP possui o Programa de Educação Conti- nuada, em que visa aprimorar a gestão e os resultados das coope- rativas, desenvolver e aperfeiçoar profissionalmente cooperados e funcionários nas mais diversas áreas do conhecimento.

O grupo foi composto por co- operados, esposas e filhos de coo- perados, além de gestores das pro- priedades. 32 alunos receberam o certificado no dia 5 e outros estu- dantes irão receber os certificados no início de 2010, após reposição de aulas e adaptações dos traba- lhos, na Fundace. O aproveita- mento chegará a 90%, um índice elevado para o nível de exigência das aulas.

Outro resultado significativo foi a aproximação dos alunos ao cotidiano da cooperativa, inclusi- ve com aumento do interesse por

suas políticas internas e modelo de atuação.

O curso contou com uma grade curricular voltada para resultados, estudada durante meses por Co- plana, Sescoop e Fundace. Entre as disciplinas, estiveram: Teoria de Custos e Informática Aplica- da, Vivência em Cooperativas, Finanças e Matemática Finan- ceira, Tributação na Agricultura, Legislação Ambiental, Fluxo de Caixa, Análise de Rentabilidade e Riscos, Mercados Futuros, Agre- gação de Valor, Cooperativismo e Economia.

O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, agradeceu ao apoio de todos envolvidos na or- ganização e lembrou que o curso marca um período diferenciado dentro da cooperativa. “A inicia- tiva tem um relevante papel de promover a sustentabilidade dos negócios, a gestão profissional e o diálogo entre pais, que represen- tam a experiência, e filhos, que representam a ousadia inerente à juventude.”

O superintendente José Arima- téa Calsaverini destacou a quali- dade dos professores e o índice de aproveitamento da turma.

Para a coordenadora do Núcleo de Jaboticabal e uma das alunas, Izildinha Penariol, uma das alu- nas, a experiência foi muito im- portante. “Temos de aproveitar a oportunidade que a Coplana e o Sescoop-SP nos oferecem.”

Conclusão de Curso

1ª turma do curso de “Aperfeiçoamento em Agronegócio e Gestão

Rural” promovido pela Coplana e Sescoop-SP

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Estimular o diálogo sobre a sustentabilidade nos ambientes escolar e familiar para promover a educação ambiental, e aproxi- mar o público infanto-juvenil do dia a dia da Coplana, Socicana e Coopecredi: esses foram os prin- cipais objetivos da 6ª Edição do Concurso Cultural Calendário do Agronegócio, que teve como tema

“Energia limpa - boa para o plane- ta e para a qualidade de vida”. Em 2009, 93 crianças e adolescentes se inscreveram. No dia 18 de de- zembro, as entidades divulgaram os 12 selecionados e realizaram a entrega da premiação no auditório da Associação.

Estavam presentes o vice-presi- dente da Coplana, Socicana e di- retor Operacional da Coopecredi,

Roberto Cestari, além dos execu- tivos, José Arimatea Calsaverini (superintendente Coplana), Ednel Alvando Constant (gerente Divi- são Comercial), Antonio Carlos Pongitor (gerente Geral Coope- credi) e Mauricio dos Santos Si- mões (gerente Geral Socicana).

Os inscritos fizeram um dese- nho, que repre-

sentasse um ou mais tipos de energia limpa:

com vantagens ambientais por ser renovável, não poluido- ra ou de baixo impacto.

Participa- ram crianças e

adolescentes entre seis e 12 anos, filhos, sobrinhos, netos de coope- rados ou de associados de uma das entidades organizadoras. Os dese- nhos foram escolhidos nas moda- lidades “seis a nove anos” e “dez a 12”. Os vencedores ganharam um MP 7. Os demais participan- tes receberam um MP 4. Os 12 desenhos selecionados serão publi- cados no Calendário 2010.

Para a seleção dos desenhos, foi criada uma comissão, compos- ta por profissionais representantes das entidades, com a colaboração da professora de Artes Cênicas e Visuais das redes de ensino públi- ca e privada de Guariba, Elirtes Raul dos Santos Cardozo.

Roberto Cestari ressaltou a am- pliação do evento. “Mesmo com muita criatividade, se a criança e o jovem não têm o incentivo dos pais, tios e avós, com certeza não participam de um concurso como esse, com o êxito que vemos hoje.”

6º Concurso Cultural Calendário do Agronegócio anuncia os 12 ganhadores

Roberto Cestari entre os 12 selecionados nas modalidades “6 a 9 anos” e “10 a 12 anos”:

Participação surpreende com 93 inscritos. Energia limpa é o tema do Calendário 2010

Concurso Calendário

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6º Concurso Cultural Calendário do Agronegócio anuncia os 12 ganhadores

Cestari enfatizou também a importância da in- tegração familiar às entidades. “O nosso obje- tivo é sempre aperfeiçoar esse relacionamento.

A criança e o jovem merecem uma educação diferenciada para um futuro melhor.”

Os 12 selecionados: Alexandre Leonello Giorgette, (8 anos), Alicia dos Santos Jesus (7), Ana Luiza Carneiro Menassi (10), Arthur da Silva Carneiro (11), Gyovanna Barrico (10), Heloisa Carolina Leonel Silva (12), João Mar- cos Leonel (9), José Antonio Sanches Moretto (6), Lais Fernanda Pavani (10), Leticia Frasset- to dos Santos (12), Lucas Passos Massimo (9) e Maria Luiza Marostica Pezzotti (7).

Para a publicação do Calendário 2010, a Coplana, a Socicana e a Coopecredi contam com o apoio cultural de empresas e entidades parceiras também preocupadas com o desen- volvimento sustentável:

Ihara

• Usina Santa Adélia

Usina São Martinho

• Serviço A. Água Esgoto Jaboticabal

Sindicato Rural de Jaboticabal

• Stéfani Comercial

• Stoller

• Syngenta

Campo Limpo

Os classificados no Dia Nacional do Campo Limpo, nos concursos de redação e frases tam- bém compareceram e receberam prêmios.

Nas fotos ao lado, os demais participantes do concurso, que

compareceram à premiação, acompanhados dos executivos: Ednel

Constant (gerente Divisão Comercial Coplana), Mauricio Simões

(gerente Socicana), Arimatéa Calsaverini (superintendente Coplana),

Antonio Carlos Pongitor (gerente Coopecredi) e o diretor das

entidades Roberto Cestari

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Foto: RCarvalho/Neomarc

Sustentabilidade

No dia 1º/12, Jaboticabal re- cebeu a Certificação do Projeto Município Verde Azul pela gestão do meio ambiente. O ranking foi divulgado pelo governador José Serra e o objetivo é criar a respon- sabilidade mútua na preservação do meio ambiente e recursos na- turais.

Entre as ações que pontuaram para a classificação de Jaboticabal, estão dois relevantes projetos am- bientais, o Reflorestando as Nas- centes e o Córrego Vivo. Coplana, Socicana e Coopecredi são parcei- ras nos dois projetos, que visam a recuperação de mata ciliar, educa- ção ambiental, qualidade da água e preservação da fauna e flora na- tivas.

Os municípios tiveram o seu desempenho avaliado em dez itens: Esgoto Tratado, Lixo Mí- nimo - Aterro Sanitário e Coleta Seletiva, Recuperação da Mata

Ciliar, Arborização Urbana, Edu- cação Ambiental, Habitação Sus- tentável, Uso da Água, Poluição do Ar, Estrutura Ambiental e Conselho de Meio Ambiente.

Entre 563 municípios, Jaboti- cabal classificou-se na 37ª posição e está entre os primeiros da região, o que revela o esforço conjunto do governo municipal, entidades representativas, produtores rurais e iniciativa privada.

Além disso, Jaboticabal ven- ceu o Prêmio Franco Montoro,

Jaboticabal é classificada no Município Verde Azul

Coplana, Socicana e Coopecredi são parceiras em projetos vencedores

entre 27 cidades, pela eficiente gestão da Bacia Hidrográfica do Mogi-Guaçu.

O prefeito José Carlos Hori mostrou-se entusiasmado com o resultado. “Minha maior alegria é ver que conseguimos colocar Jaboticabal em um nível de des- taque estadual. Nós nos empe- nharemos para que o município melhore ainda mais no ano que vem e, dessa forma, possa servir de grande sinalizador de ações ambientais.”

Resultados

Mata Ciliar - Reflorestando as Nascentes contabiliza plantio de 51.663 mudas (desde 2005) e Córrego Vivo, 7.157 mudas (em dois meses).

Estes projetos têm coordenação da Polícia Ambiental e parceria da

Prefeitura de Jaboticabal, SAAMA, SECEL, SAAEJ, CEA, Coplana, Socica-

na e Coopecredi, Cosan/Unidade Bonfim, Usina Santa Adélia e Usina

São Martinho e Sindicato Rural de Jaboticabal. Apoio institucional da

FCAV/Unesp, Jabotur, Lions Club, Rotary Club e Loja Maçônica Mista de

Jaboticabal, Reúsa, Cati, JHC, Neomarc Comunicação e Oxiquímica.

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Prêmios

Wallif Diego Teles Ferreira (Escola Profa. Maria Helena Martinez), venceu o Concurso Nacional de Desenho “O mundo fica mais limpo com a reciclagem”.

O trabalho de Wallif obteve o 1º lugar na etapa re- gional, promovida pela Central da Coplana, no Dia Nacional do Campo Limpo (18/08).

No Brasil todo, o concurso foi promovido pelo Inpev - Inst. Nacional de Processamento de Embala- gens Vazias.

Na modalidade desenho, Wallif foi seguido por Ana Flávia Barbosa (central de Unaí - MG) e Renato Amador de Oliveira (central de

Morrinhos - GO). Os três pri- meiros colocados ganharam um computador, um vídeo-game e uma câmera fotográfica digital, respectivamente.

A comissão nacional esco- lheu 12 de 35 desenhos finalis- tas indicados pelas centrais. Em todo o Brasil, 39.064 crianças participaram.

O prêmio concedido ao Inpev pela revista Britânica AGROW

Cadeia produtiva é reconhecida por sustentabilidade

Segundo a organi- zação, os desenhos selecio-

nados pelas centrais expressaram “com

muita criatividade as atividades do sistema de destina- ção final, reflexo do êxito com o qual a mensagem foi transmitida aos visitantes no Dia Nacional do Campo Limpo.”

Na região, a Central da Coplana organizou a 5ª edi- ção do Dia Nacional do Campo Limpo, entre os dias 18 e 20 de agosto, com a participação de 8 mil estudantes.

No país, o evento reuniu mais de 120 mil pessoas.

Wallif foi selecionado na Etapa Regional pela Coplana.

No Brasil, ele participou com outros 39.063 estudantes

(http://www.agrow.co.uk/) é um dos principais do agronegócio mundial e refere-se à sustentabi- lidade. A Coplana, como pionei- ra na destinação de embalagens vazias de agrotóxicos reconhece o desempenho de seus coopera- dos e parceiros para a conquista mundial.

O prêmio de melhor pro- grama stewardship em 2009 foi entregue no dia 11 de novem- bro, em Londres - Inglaterra, ao

Inpev, pelo sistema brasileiro de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas.

“Este prêmio é o primeiro reconhecimento internacional sobre o trabalho realizado por todos os integrantes da cadeia produtiva agrícola no Brasil:

agricultores, canais de distribui- ção e cooperativas, indústria e poder público”, comentou João Cesar Rando, diretor-presidente do Inpev.

Campo Limpo - Desenho selecionado pela Coplana vence Concurso Nacional

Cestari, ao centro, ao lado de Wallif e da mãe do garoto, Vera Lucia Teles Juntos

estão membros das entidades, rede de ensino e governo municipal de Guariba.

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Reuni’ao Ufscar

No dia 11 de novembro, a Socicana promoveu uma reunião técnica sobre “Variedades de Cana-de-Açúcar”, com foco nas novas variedades RB, que fazem parte do PMGCA - Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar - da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

“Tenho certeza de que o produtor vai sair com informações relevantes que vão ajudar no plantio da próxima safra”, disse o gerente Geral da Socicana, Mauricio dos Santos Simões. O vice-coordenador do PMGCA, Antonio Ismael Bassinello, ressaltou que a parceria com a Socicana resulta em benefícios também para a universidade. “Estamos com a nota máxima no curso de agronomia e vocês têm participado disso.”

O Programa é custeado por 165 empresas e entida- des dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, sendo a Socicana uma das cinco associações partici- pantes.

Rede para desenvolver o setor

A palestra sobre a Ridesa - Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro - foi ministrada pelo doutor em genética vegetal, Marcos Antonio Sanches Vieira.

A rede é composta por universidades em regiões onde a cana tem importância econômica. A Ufscar é uma delas e desenvolve as variedades RB, que hoje ocupam 58% da área cultivada com cana no Brasil.

Vieira explicou que nos últimos cinco anos, com o crescimento do setor, é maior a importância de novas cultivares, visando a fitossanidade (muda sadia e resis- tente a doenças). “Temos que nos fortalecer [setor su- croalcooleiro], nos tornando mais eficientes, com um custo mais baixo em nosso sistema.”

RB - Características O doutor em agro- nomia e coordenador do PMGCA, Hermann Paulo Hoffmann, fa- lou sobre o “Compor- tamento e manejo das novas variedades RB”.

Ele listou características e produtividade.

RB935744 - produtividade muito alta, maturação tardia, exigência média, sem florescimento, adaptada à colheita e ao plantio mecanizados, sendo uma opção como cana de ano;

RB966928 - alta produtividade, maturação precoce, média a alta exigência, resistente a doenças, apresenta florescimento e grande rendimento agroindustrial;

RB965902 - alta produtividade, maturação precoce, exigência média, florescimento raro, resistente a doen- ças, notadamente à ferrugem e tem excelente brotação de soca.

Um dos desafios apontados pelo pesquisador é obter variedades mais precoces em solos mais fra- cos.

Pesquisas e novas variedades de cana são temas de reunião na Socicana

O coordenador do PMGCA, Hermann Hoffmann

Público acompanha atentamente reunião sobre novas variedades

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Pesquisas e novas variedades de cana são temas de reunião na Socicana

Projeções

O gerente Geral da Socicana, Mauricio Simões, fa- lou sobre a área de atuação da Associação e a safra. Res- saltou a importância do amendoim cultivado em áreas de rotação com a cana e a necessidade de diferenciar o manejo.

Entre os desafios para o futuro citou: preparo dos pequenos produtores para trabalhar com as novas va- riedades de cana; ampliação da rede de experimentos;

aumento do acesso às mudas; melhoria da recomenda- ção da alocação de variedades e apoio às necessidades dos associados.

Ferrugem Laranja Um tema de grande interesse foi

“A Situação da Fer- rugem Laranja na Costa Rica”, minis- trado pelo agrôno- mo da Universidade da Costa Rica e pes- quisador do progra- ma LAICA, Erick Chavarría Soto.

O primeiro registro da ferrugem laranja é de 1890.

Porém, a doença passou a ser considerada mais preju- dicial a partir de 2000. Em julho de 2007, foi detec- tada no ocidente, em canaviais na Flórida, EUA, e na Costa Rica. Em setembro do mesmo ano, foi detectada na Guatemala e Nicarágua, o que afetou a indústria sucroalcooleira nesses países.

A Costa Rica cultiva 53 mil hectares de cana, em seis regiões diferentes, sendo a mais importante a de Guanacaste, onde produz 55% do açúcar do país. No sul, a variedade SP71-5574 ocupa 97% da área de cana e logo que a ferrugem laranja atacou a região, em 2007,

houve danos em 37% da área de canaviais. Em 2008, os danos foram reduzidos a 18%, mas em 2009, 51%

da cana foi atingida. Fato relevante é que o governo costa-riquenho, até o momento, não permite fungici- das no combate à ferrugem laranja.

Canaviais brasileiros também correm risco de apre- sentar a doença e os pesquisadores estão em alerta.

As dez variedades mais cultivadas em 132 unidades de SP, MT e MS

Variedades Total plantio

Área (ha) % Posição

RB 867515 64.613 19,7 1

SP 81-3250 57.526 17,6 2

RB 855453 24.917 7,6 3

RB 855156 22.261 6,8 4

RB 935744 10.770 3,3 5

RB 966928 9.836 3 6

RB 835054 9.679 3 7

RB 855536 9.641 2,9 8

SP80-1842 9.603 2,9 9

SP83-2847 9.351 2,9 10

Variedades Total geral

Área (ha) % Posição

RB 867515 610.072 20,5 1

SP 81-3250 373.536 12,6 2

RB855453 246.204 8,3 3

SP83-2847 185.288 6,2 4

RB72454 184.158 6,2 5

RB835486 127.737 4,3 6

RB855156 124.499 4,2 7

RB855536 110.072 3,7 8

SP80-3280 78.103 2,6 9

SP80-1842 72.671 2,4 10

FONTE: Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar e RIDESA Erick Chavarría: ferrugem laranja

devasta grandes áreas na Costa Rica

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A Usina São Martinho e a So- cicana realizaram no dia 12 de dezembro a reunião anual de en- cerramento da safra junto a seus fornecedores. O encontro, que aconteceu pelo décimo ano con- secutivo no auditório da Socicana, contou com a participação de vá- rios fornecedores de cana e familia- res, diretores da associação e cola- boradores da unidade industrial. A São Martinho superou a moagem de cana da safra 2008/2009.

Durante a reunião foram apre- sentados números de fechamento de safra da usina e perspectivas de mercado para a próxima safra, além de uma palestra sobre sustentabili- dade.

O gerente agrícola da Usina, Mario Ortiz Gandini, fez a apre- sentação dos resultados. Mesmo com interferência das chuvas atípi- cas durante o ano, a Unidade bateu o recorde da safra passada: moeu 8,1 milhões de toneladas na safra 2009/2010, um pouco superior aos 8.004.220 de toneladas da anterior.

De todo o volume, moídos duran- te 231 dias, mais de 3,3 milhões de toneladas foram de fornecedores.

Cerca de 87% da cana foi colhida mecanicamente. A usina teve uma moagem diária de 34.231 tonela- das, com um ATR (Açúcar Total Recuperável) de 127,77 kg/tonela- da. Na safra 2008/2009, o ATR foi de 137,69 kg/tonelada. “O fato de a produtividade estar baixa e o de- sempenho das usinas em geral ser menor, devido às chuvas, fez com

que o preço da matéria-prima me- lhorasse”, analisou Gandini.

A produção de etanol foi menor que a safra anterior - 304 milhões de litros, frente aos 411 milhões de litros. Já a produção de açúcar foi maior em comparação com a últi- ma safra - saltou de 8,9 milhões de sacos para 10,3 milhões de sacos.

Segundo Gandini, aproximada- mente 450 mil toneladas de cana devem “ficar de pé” para 2010 de- vido à quantidade de chuvas duran- te a safra. “Mesmo com as chuvas atípicas, provavelmente devemos ser uma das únicas usinas que vão repetir a safra do ano passado.”

Sustentabilidade

Sustentabilidade foi tema da pa- lestra ministrada pela consultora de Responsabilidade Social Corpora- tiva da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Maria Luiza Barbosa. No início da apresenta- ção, Maria Luiza destacou a grande

influência do setor sucroenergético para a economia. O setor terá um movimento bruto anual de US$ 23 bilhões. De 2006 a 2009 recebeu mais de US$ 20 bilhões em investi- mentos diretos. O setor conta com 70 mil fornecedores de cana e gera 845 mil empregos diretos.

A consultora de Responsabili- dade Social Corporativa da Unica explicou também o conceito de sustentabilidade. Trata-se do equi- líbrio do fator econômico, ambien- tal e social, promovendo a melho- ria contínua dos processos, visando melhorar cada vez mais a produção.

Todos os segmentos econômicos es- tão preocupados com a sustentabi- lidade. Não temos outro caminho, temos de nos adequar, mesmo que seja devagar. Fingir que a sustenta- bilidade é um assunto à parte não é procedente. A busca pela sustenta- bilidade é uma exigência de merca- do, seja em qualquer área”.

Maria Luiza falou também

Usina São Martinho aumenta moagem na safra 2009/2010

Reunião São Martinho-Socicana

Produtor comparece a evento tradicional da Usina São Martinho, que completa 10 anos

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sobre o programa de requalifica- ção de trabalhadores da cana-de- açúcar, cujo objetivo é treinar e requalificar anualmente cerca de 7 mil trabalhadores em operações manuais de cana e integrantes das comunidades para atividades den- tro das usinas e em outros setores.

O programa é coordenado pela Unica e tem o apoio de outras en- tidades do setor.

Outro tema discutido foi o Protocolo Agroambiental. Maria Luiza listou algumas das diretivas do protocolo: proteção de matas ciliares e recuperação daquelas ao redor de nascentes; planos técni- cos de conservação do solo e dos recursos hídricos; medidas de re- dução de emissões atmosféricas;

e as novas áreas de expansão de-

vem ser colhidas mecanicamente.

Desde a criação do protocolo, as unidades industriais e forne- cedores já se comprometeram, conjuntamente, com a proteção de 261 mil hectares de matas ci- liares, o equivalente a mais de 43 mil quilômetros de leitos de rios protegidos.

Ao final do encontro, o dire- tor agroindustrial, Agenor Pa- van, disse que a sustentabilidade é uma questão inexorável, uma tendência que veio para ficar. “O conceito é relativamente simples, mas o tema é muito amplo. Na São Martinho, a grande maioria dos aspectos já é cumprida, como é o caso da governança corporati- va e vamos trabalhar fortemente a questão da sustentabilidade, pois o etanol e o açúcar são produtos altamente sus- tentáveis. Nós produzi- mos energia renovável, sequestramos carbono, tratamos efluentes e te- mos um combustível renovável. A São Marti- nho irá envolver o for- necedor de cana junto com a Associação nesse processo.”

O vice-presidente da Socicana, Roberto Ces-

tari, falou que “nós, produtores rurais precisamos nos sentir privi- legiados de participar do setor su- croalcooleiro, hoje o setor da agro- energia, limpa e renovável. Nos últimos 30 anos, evoluímos mui- to. E diante dos desafios, muitos se adaptaram com mais facilidade e outros saíram do mercado. Anos atrás, nossa região esteve na fren- te, quanto à adaptação para o livre mercado. Hoje, o tema é sustenta- bilidade e não se trata do trabalho de uma empresa. Precisamos pen- sar em organização da classe.”

O presidente da Socicana, Ismael Perina Júnior, disse que está completando 30 anos de atuação no setor sucroenergéti- co, comentando que problemas de clima e preços sempre serão fatores presentes no setor. “O que precisamos é ter gestão ade- quada, estarmos preparados para suportar preços baixos e quando a rentabilidade for maior, fazer a tarefa de casa, as reservas para os períodos futuros. Temos ple- na consciência da necessidade da sustentabilidade e sabemos que as pressões internas e externas são sempre maiores sobre o nos- so setor. Temos de nos organizar mais e também mostrar melhor o que o setor vem fazendo.”

Roberto Cestari disse que é um privilégio fazer parte de um sistema produtivo sustentável Agenor Pavan destacou a relevância da

sustentabilidade nas ações da São Martinho Ismael Perina alertou para a

instabilidade do setor

Público acompanha os demonstrativos de safra e

perspectivas de mercado

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A Louis Dreyfus Commodi- ties Sev-Bioenergia, unidade São Carlos, promoveu a 5ª edição do fechamento da safra - 2009/2010, com a participação de fornecedo- res e familiares, além de mem- bros da diretoria e colaboradores da unidade industrial. O vice- presidente da Socicana, Roberto Cestari, esteve presente, além do gerente Geral Mauricio dos San- tos Simões, representando a Asso- ciação.

Cestari falou do desafio de 2009. “Este foi o terceiro ano de resultados extremamente de- ficitários. Tenho a esperança de que 2010 seja um ano de bons preços”. Em seguida, comen- tou que o setor sucroenergéti- co está passando por transfor- mações muito rápidas. “Cabe a nós, produtores e industriais, nos adaptarmos a elas. Temos questões em relação ao meio

ambiente, como a queima, e a mecanização e precisamos resol- ver isso. Precisamos nos unir na busca por soluções.”

O supervisor de captação de matéria-prima da unidade São Carlos, Luiz Antonio Ferreira de Brito, fez a apresentação dos nú- meros e balancetes. A unidade São Carlos moeu na safra 2009/2010, 1.936.468 de toneladas de cana- de-açúcar, sendo 1.056.553 de toneladas provenientes de forne- cedores e 879.915 toneladas de cana própria.

No início da safra, a unidade es- timava moer 2,2 milhões de tonela- das. Devido às constantes chuvas, a previsão não se concretizou – deve permanecer “em pé” mais de 336 mil toneladas de cana para a próxi- ma safra. Cerca de 64% da cana foi colhida mecanicamente. A previsão para a safra 2010/2011 é que esse índice chegue a 75%.

Além de atrapalhar o lado operacional da colheita, a chuva teve grande influência na queda da qualidade da matéria-prima.

O ATR (Açúcar Total Recuperá- vel) na safra 2009/2010 ficou em 131,58 kg/tonelada. Em 2008, o valor havia sido de 146,25 kg/

tonelada. No entanto, a média de produtividade foi de 96 toneladas/

hectare. “A qualidade está muito ruim nessa safra, porém a produ- tividade está muito positiva”, ana- lisou.

Brito destacou que os produ- tores têm um papel fundamen- tal no crescimento das unidades industriais pertencentes ao gru- po da Louis Dreyfus Bioenergia.

“Não estamos nos focando na compra de terras e sim em firmar cada vez mais parcerias com ou- tros fornecedores. A união entre a usina e o fornecedor de cana é algo muito importante e espero que tenhamos um cenário muito bom para o ano que vem.”

Unidade São Carlos promove reunião anual com fornecedores

Reunião São Carlos

Clima prejudica ATR, mas produtividade segue em alta

Brito: produtor participará do crescimento

das usinas

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