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Ano 7 - nº 62 Novembro/Dezembro 2009
Coplana e Sescoop encerram curso
“Aperfeiçoamento em Agronegócio”
Socicana discute variedades em
parceria com Ufscar
Coopecredi inaugura Galeria
dos Presidentes
14 - Reunião de Núcleos
Mercado de cana é tema de reunião em Jaboticabal e Taquaritinga
12 - Rotação
Parceria com unidades industriais consolida amendoim em áreas de reforma
13 - Ato Cooperativo
Avanços visam certificação AMENDOIM
20 - Sustentabilidade
Jaboticabal é classificada no Município Verde Azul
21 - Campo Limpo
Vencedor nacional é da região MEIO AMBIENTE
FINANÇAS
8 - Galeria Coopecredi
Coopecredi inaugura Galeria dos Presidentes
6 - Balancetes
5 - Seminário Cocecrer
VII Seminário Sicoob Central Cocecrer
Índice
22 - Reunião Ufscar
Pesquisas e novas variedades de cana são temas de reunião na Socicana
24 - Reunião São Martinho
Usina São Martinho aumenta moagem na safra 2009/2010
26 - Reunião São Carlos
Unidade São Carlos promove reunião anual com fornecedores
30 - Destaque
Em destauqe na mídia
28 - Artigo Marcos Jank 31 - ATR
TECNOLOGIA E CENÁRIOS DA CANA INTEGRAÇÃO NÚCLEOS SOCIEDADE
18 -Concurso Calendário
6º Concurso Cultural Calendário do Agronegócio anuncia os 12 ganhadores
16 - Visita técnica
Bolsa de Valores, Ocesp e Holambra
15 - Mosaico Teatral
Evento promovido por Sescoop e
Cooperativas foi sucesso de público e crítica
17 - Conclusão de Curso
Coplana e Sescoop-SP concluem curso de
Aperfeiçoamento em Agronegócio
Coplana
Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba
Av. Antonio Albino, 1640 (14.840-000) - Guariba-SP
CoopecrediCooperativa de Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba
Av. Antonio Albino, 1640 Caixa Postal 77 (14840-000) - Guariba-SP
SocicanaAssociação dos Fornecedores de Cana de Guariba
R. José Mazzi, 1450, Caixa Postal 64 (14840-000) - Guariba - SP
Conselho de Administração - CoplanaPresidente
Francisco A. de Laurentiis Filho
Vice-PresidenteRoberto Cestari
Secretário
Victor Magnani
Ismael Perina Júnior Delson Luiz Palazzo Walter Aparecido Luiz De Souza Luiz Joaquim Donegá
Conselho FiscalEfetivos
Fábio Trevisoli
Raymundo Nuno Júnior Airton José Rocca Filho
Suplentes
Sérgio De Souza Nakagi
Ricardo Bellodi Bueno Bruno Rangel Geraldo Martins
SuperintendenteJosé Arimatéa de A. Calsaverini
Divisão Adm. FinanceiraMirela Cristina Gradim
Gerente Div. ComercialEdnel Alvando Constant
Divisão de GrãosDejair Minotti
Diretoria Executiva - CoopecrediDiretor Presidente
Ismael Perina Júnior
Diretor Administrativo Delson Luiz Palazzo Diretor OperacionalRoberto Cestari
1º Vogal
Raul Bauab Junior
2º Vogal
Francisco A. de Laurentiis Filho
3º Vogal
Fernando Torimatsu Miura
4º Vogal
Murilo Gerbasi Morelli
Conselho Fiscal
Efetivos
Álvaro Henrique Gonçalves
Eduardo Cezarino De Oliveira Carmem Izildinha C. Leão Penariol
Suplentes
Antonio Paulo Fonzar
Luiz Joaquim Donegá Mário Whately
Gerente GeralAntonio Carlos Pongitor
Conselho de Administração - SocicanaPresidente
Ismael Perina Júnior
Vice-PresidenteRoberto Cestari
1º SecretárioAirton José Rocca Filho
2º SecretárioLuiz Joaquim Donegá
1º TesoureiroDelson Luiz Palazzo
2º TesoureiroRoberto Geraldes Morelli
1º VogalCarmem Izildinha C. L. Penariol
2º Vogal
Ricardo Bellodi Bueno
3º Vogal
Paulo de Araújo Rodrigues
4º Vogal
Antoninho Penariol
5º Vogal
Murilo Gerbasi Morelli
Conselho Fiscal
Efetivos
Zina Maria Bellodi
Wilson Pires de Lemos
Francisco Antonio de Laurentiis Filho
SuplentesSérgio Donizete Pavani
Álvaro Henrique Gonçalves Alexandre Frare Formici
Gerente GeralMauricio dos Santos Simões
Conselho EditorialIsmael Perina Júnior Roberto Cestari Delson Luiz Palazzo Antonio Carlos Pongitor Dejair Minotti Ednel Alvando Constant José Arimatéa de A. Calsaverini Marta Maria Gomes dos Santos Maurício dos Santos Simões Mirela Cristina Gradim
Revista CoplanaEditora e Jornalista Responsável
Regiane Alves MTb 20.084
FotosEwerton Eleutério, Ricardo Carvalho e arquivos de divulgação
Arte final e editoração eletrônicaNeomarc Comunicação - Júlio Buzoli
Produção TextualRicardo Carvalho
ProduçãoNeomarc Comunicação - Assessoria Coplana - Socicana - Coopecredi
Redação e correspondência
Avenida Antonio Albino, 1640 - Guariba - SP.
Tiragem: 2.800 exemplares.
Fale Conosco
(16) 3202-8173 - regiane@neomarc.com.br
Artigos assinados, citações e relatórios são deresponsabilidade de seus autores.
É hora de encerrar o balanço
Mais um ano chegou ao final e como agro- pecuaristas, não nos resta outra alternativa se não imaginar que este ano que começa será melhor. E, pelo menos no que diz respeito ao setor sucroalcooleiro, deverá ser sim. Afinal, são três safras com preços de cana-de-açúcar abaixo dos custos de produção, situação nun- ca antes vivenciada pela maioria que trabalha na atividade.
Esta safra que se encerra na região centro-sul, pelo lado de sua operacionalidade, foi uma das mais complexas da história recente do setor, com condições climáticas completamente atípicas e com a pior qualidade da matéria-prima, pelo menos dos últimos 30 anos. E olha que tivemos secas terríveis, geadas, chuvas, pragas, doenças e muitos outros fatores que normalmente interferem, mas nunca com uma marca tão forte.
Não nos esqueçamos, porém, que foi esta chuvarada, que contri- buiu para a perda de qualidade e impossibilidade de moagem, que fi- nalmente trouxe preços remuneradores e, certamente, permanecerão para a próxima safra, pois os fundamentos do mercado se apresentam de maneira sustentável. O importante disso tudo é tirarmos lições para que, no futuro, este aprendizado nos ajude em novas situações de dificuldades.
Para falar um pouco do trabalho de nossas entidades no trans- correr deste ano, a Socicana encerra o exercício tendo cumprido boa parte do planejado. Seus trabalhos desenvolvidos com os produto- res, realizando palestras informativas sobre o setor e juntamente com aquelas instituições às quais temos vínculo, entre elas, Orplana, Abag- RP, CTC, UFSCar e IAC, foi possível desenvolver temas importantes para o futuro de nossa atividade.
O trabalho de redução de área queimada, importante medida para nosso desenvolvimento, vem sendo trabalhado de maneira in- tensa, permitindo o cumprimento de nosso protocolo, assinado com as Secretarias do Meio Ambiente e Agricultura. O trabalho de acom- panhamento do funcionamento dos laboratórios das usinas também tem sido realizado de maneira efetiva. E com ações pontuais e gran- de colaboração das usinas, temos conseguido bastante sucesso nessa área.
A meu ver, conseguimos trabalhar com as usinas no Consecana e desenvolver iniciativas conjuntas para a atualização do modelo. Trata- se de um grande avanço iniciarmos estudos referentes à cogeração de energia, para que, no futuro, a matéria-prima seja remunerada também pela energia que contém e não mais somente pelo teor de açúcares.
Falando um pouco da Coopecredi, acredito ser a entidade que,
em 2009, conseguiu se firmar como uma instituição bastante forte. Após a crise financeira mundial, mos- trou que realmente o setor de crédito cooperativo apresenta uma robustez tremendamente interessante.
Especificamente aqui no Brasil, as taxas de juros se mostraram decrescentes, mas, mesmo assim, os resul- tados são bastante satisfatórios. Lembrar que em 2009 foi o de comemoração de seus 35 anos e que nesta data exata de seu aniversário, 15 de dezembro, inauguramos em sua sede, a galeria dos ex-presidentes.
Já com a Coplana, tivemos um ano muito mais trabalhoso. A crise mundial atingiu-nos de maneira mais direta. Os cooperados, que trabalham forte, basicamente com cana-de-açúcar e amendoim, enfren- taram problemas e fizeram com que a equipe tivesse que avaliar melhor todo o processo de relaciona- mento com a empresa. Destaco o aperfeiçoamento do funcionamento do Comitê de Crédito que muito ajudou nessa questão.
Houve perda de receita com a venda de insumos e a valorização do real piorou bastante os resultados da exportação de amendoim. Isso fez com que a equipe promovesse atualizações importantes para a con- tinuidade de nossa Coplana. Destacaria, nesse sentido, tomadas de decisão como a venda de alguns ativos e o início da construção da unidade comercial de Taquaritinga.
Enfim, as perspectivas, tanto para a cana-de-açúcar como para o amendoim, são boas para este ano. E esperamos uma correção positiva da questão cambial, o que deve trazer a consolidação de nossas ativida- des e, consequentemente de nossas entidades. Aproveito o espaço para desejar a todos, um 2010 muito promissor e cheio de realizações!
Ismael Perina Júnior
Presidente da Socicana e Coopecredi e Conselheiro da Coplana
Editorial
O ano de 2009 foi marcado por um esforço maior do setor sucroe- nergético em se comunicar com a sociedade. Na Coplana, Socicana e Coopecredi, esta é uma iniciativa presente já há vários anos.
Os diretores reconhecem que a transparência nas ações se dá com a profissionalização dos meios de comunicação e do relacionamento com cooperados, colaboradores, parceiros e segmentos sociais. As- sim, mantêm a produção de mate- riais como revista, site, malas dire- tas, news letters, cartilhas e estimula o diálogo por meio dos Núcleos, Comitês, reuniões, fóruns, rela- cionamento entre equipes e destas com os produtores.
A comunicação é algo que acon- tece em diferentes veículos, do te-
Comunicação com a sociedade
lefone aos e-mails, passando pelos impressos e interações sociais. Por isso, é tão relevante realizá-la da for- ma mais coerente e clara possível.
Para 2010, nossas entidades preve- em outros avanços nesssa área.
Uma iniciativa recente que en- volve a cadeia produtiva é o Proje- to Agora, coordenado pela Unica - União da Indústria de Cana-de- Açúcar, com diversos parceiros, entre eles, a Orplana (Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil) da qual a So- cicana é associada.
O Projeto visa desenvolver um esforço integrado de comunicação e marketing que transmita à opinião pública, de forma concisa e unifor- me, os benefícios da produção e do uso de energias limpas, renováveis
e sustentáveis de origem agrícola, como o etanol, a bioeletricidade, os bioplásticos, os hidrocarbonetos de origem agrícola e outros.
Entre os objetivos estão: esclare- cer e promover questões relacionadas com as mudanças climáticas e meio ambiente, destacando a contribui- ção do etanol e da bioeletricidade;
informar e fomentar a cadeia pro- dutiva sucroenergética, salientando os seus impactos e benefícios sobre a economia brasileira; empreende esforços para ampliar o consumo do etanol em veículos automotores e motocicletas, incentivando novos usos do produto (ônibus, tratores, bioplásticos, etc.) e o crescimento da bioeletricidade; esclarecer mitos sobre o setor sucroenergético.
Fonte: www.projetoagora.com.br
sobre a evolução do sistema nos últi- mos anos. Em 2009 foram promo- vidas quase 14 mil atividades com a participação de 73.288 pessoas.
Em seguida, o presidente da OCB (Organização das Coopera- tivas Brasileiras), Marcio Lopes de Freitas, falou sobre a relevância do sistema para o desenvolvimento do país. Na missão da OCB está a am- pliação da participação socioeconô- mica do cooperativismo brasileiro.
O diretor-presidente do Ban- coob (Banco Cooperativo do Bra- sil), Marco Aurélio de Almada Abreu, abordou questões como a evolução da taxa Selic, que em maio de 2003 estava em 26,5% e em agosto de 2009 em 8,75%. Ele citou ainda o capital de giro pró- prio, que ultrapassou R$ 3,5 bi- lhões em 2008.
O superintendente do Sicoob, Alexandre Flores, tratou do modelo organizacional do sistema Sicoob, que consolidou em 2008, R$ 7,138 bilhões em depósitos totais.
João de Almeida Sampaio Filho, secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, comentou sobre o papel do cooperativismo de cré- dito para a evolução da agricultura no Estado de São Paulo. O presi- dente do conselho do Agronegócio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Roberto Rodrigues, citou a contribuição do cooperativismo para o agronegócio brasileiro.
O evento também contou com o representante da Confederação Alemã das Cooperativas, Mathias Arzbach, que abordou o “Impacto
da crise global nas cooperativas de crédito na Alemanha e América Lati- na”. Ele citou a Governança Corpo- rativa como essencial para o sistema.
Plínio Nastari, da Datagro, falou dos
“Cenários para o setor sucroenergé- tico para o próximo ano”, como a tendência de evolução da demanda para o açúcar no mercado externo e etanol no mercado interno.
O chefe do Departamento de Organização do Sistema Financei- ro do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, representou o presidente Henrique Meirelles e trouxe o tema
“Cooperativas de Crédito sob a óti- ca do Banco Central”. Ele destacou a importância da legislação para as- segurar um sistema financeiro sólido e eficiente.
O representante da empresa Ten- dências, Gustavo Loyola, comentou sobre “Conjuntura Econômica e Perspectivas 2010”. Dentre as ten- dências mundiais, ele cita o fim da recessão norte-americana, recupera- ção mais lenta no mundo, recupe- ração do Brasil em 2010 e taxa de câmbio relativamente estável.
Já o representante da M.B. As- sociados, Alexandre Mendonça de Barros, falou sobre o tema “Da ofer- ta para a demanda: as transforma- ções da economia agrícola interna- cional”. José Roberto Mendonça de Barros, também da M.B. Associa- dos, falou sobre “Posição econômica brasileira com as novas perspectivas mundiais”, como melhoria dos indi- cadores de produção.
Encerrando o evento, o consul- tor Max Gehringer, falou sobre cria- tividade no mundo corporativo.
Nos dias 3 e 4 de dezembro foi realizado o VII Seminário do Si- coob Central Cocecrer/SP (Coo- perativa Central de Crédito Rural do Estado de São Paulo), em São Pedro-SP. O evento reuniu cerca de 250 pessoas, entre representantes de cooperativas e mercado finan- ceiro. Participaram os diretores da Coopecredi: Ismael Perina Júnior (presidente), Delson Luiz Palazzo (administrativo) e Roberto Cestari (operacional). Por parte dos conse- lhos, Carmem Izildinha Penariol e Raul Bauab Junior. Compareceram também os gerentes Renata Ventu- rin de Miguel, Luiz Antonio Amis- tá, Djalma Augusto Carneiro Leão e José Antonio Ferrari, além dos conselheiros da Socicana, Ricardo Bellodi Bueno, Paulo de Araújo Rodrigues e Sergio Donizete Pa- vani, e o conselheiro da Coplana, Fabio Trevisoli.
O Sicoob Central Cocecrer con- ta com 22 cooperativas, dentre as quais a Coopecredi, num total de 84 mil cooperados.
No primeiro dia, o presidente do Sistema Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), Edivaldo Del Grande, falou
VII Seminário do Sicoob Central Cocecrer
Central Cocecrer Seminário Cocecrer
Seminário discutiu sistema de crédito
e projeções para o agronegócio
DEMONSTRATIVO DAS CONTAS DE RESULTADO EM 31/10/2009.
(-) Despesas Financeiras 74.229,07 (-) Despesas Tributárias 25.213,90 (+) Receitas Financeiras 638.523.61 (-) Despesas Gerais 4.176.825,44 (+) Outras Receitas
Operacionais 2.929.594,81
(=) Déficit Contábil
Operacional 708.149,99
(+) Receitas não Operacionais 1.374,84 (-) Despesas não Operacionais 13.305,81
(=) Déficit 720.080,96
ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA - SEDE - GUARIBA CNPJ: 48.663.470/0001-61
BALANÇO GERAL REALIZADO EM 31 DE OUTUBRO DE 2.009.
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE 229.554,80
Fornecedores 48.923,63
DISPONÍVEL 1.989,55 Contas a pagar 0,01
Numerário 329,10 Obrigações trabalhistas 38.667,18
Bancos c/ Movimento 1.660,45 Encargos sociais a recolher 15.807,01 Imposto a recolher 9.389,00
NÃO CIRCULANTE Provisões 116.767,97
Outros débitos 0,00
REALIZÁVEL A LONGO
PRAZO 7.768.181,04
Bancos c/ aplicação 7.746.940,16 PATRIMÔNIO
LIQUIDO 8.120.247,00
Outros créditos 21.240,88
PERMANENTE 579.631,21
Imobilizado 224.800,62
Investimentos 354.830,59
TOTAL GERAL 8.349.801,80 TOTAL GERAL 8.349.801,80
Ismael Perina Júnior - Presidente HELIJA - Organização Contábil S/S Ltda ANTONIO CARLOS IJANC’
TC CRC: 1SP065569/O-0
ATIVO CIRCULANTE 377.981.238 PASSIVO CIRCULANTE 253.877.115
DISPONÍVEL 434.391 DEPÓSITOS 174.496.548
Caixa e Bancos 434.391 Depósitos a Vista 9.098.889
TITULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 155.012.161 Depósitos a Prazo 165.397.659
Títulos de Renda Fixa 155.012.161 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES 67.686.549
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 76.315.529 Crédito Rural -Securitização 50.110
Centralização Financeira-Cooperativas 76.315.529 Financiamentos 67.636.439
OPERAÇÕES DE CREDITO 144.154.848 OUTRAS OBRIGAÇÕES 11.694.018
Operações de Crédito 144.684.001 Sociais e Estatutárias 1.223.583
Prov. s/Financiamentos e Empréstimos (529.153) Fiscais e Previdenciárias 160.822
OUTROS CRÉDITOS 2.064.309 Diversas 10.309.613
Diversos 2.064.309
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 95.904.953
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 35.012.525 Cred.Rural -Securitização 751.653
Financiamentos 13.529.354 Financiamentos Repasse 75.086.004
Crédito Rural-Securitização 751.653 Outras Obrigações 20.067.296
Depósito Judicial 20.680.556
Bens não de uso próprio 50.962 PATRIMÔNIO LIQUIDO 69.718.193
Capital Social de Domiciliados no Pais 47.550.791
PERMANENTE 6.506.498 Reserva Legal 10.043.784
INVESTIMENTOS 5.487.833 Sobras acumuladas Reserva Especial p/Financiamento 4.146.746
Ações Cotas - Bancoob 899.275 Sobras no 1º Semestre de 2009 4.225.495
Ações Cotas - Cocecrer 4.588.558 Sobras no 2º Semestre de 2009 3.751.377
IMOBILIZADO DE USO 1.018.665
Moveis, Equiptos, Veículos, Informática 1.018.665
TOTAL DO ATIVO 419.500.261 TOTAL DO PASSIVO 419.500.261
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES DE CANA DA ZONA DE GUARIBA AV. ANTONIO ALBINO Nº 1640 - GUARIBA - SP CNPJ. 44.469.161/0001-02 BALANCETE PATRIMONIAL EM 30 DE NOVEMBRO DE 2009
Ismael Perina Junior
Diretor Presidente Marcos Francisco de Moraes
Contador CRC 1SP239541/1-0 PASSIVO ATIVO
Balancetes
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
9114 AnAmenoim SIMPLES.ai 11.12.09 17:06:04
A Coopecredi completou, no dia 15 de dezembro de 2009, 35 anos de fundação. Como parte dos eventos comemorativos, houve a inauguração, na matriz em Gua- riba, da Galeria dos Presidentes.
Participaram do evento, ex-pre- sidentes, familiares, membros da atual diretoria, conselhos da Co- plana e Socicana, representantes dos Núcleos de Desenvolvimento e os profissionais da Cooperativa.
Filme histórico
Os convidados assistiram a um filme com depoimentos dos diretores Ismael Perina Júnior (Presidente), Delson Palazzo (Ad- ministrativo) e Roberto Cestari (Operacional), além do Gerente
Geral Antonio Carlos Pongitor, que atua na Coopecredi desde a fundação, e Roberto Rodrigues, idealizador e um dos fundadores.
Os depoimentos trataram da his-
tória da Cooperativa e sua evolu- ção.
Rodrigues, ausente devido a outro compromisso, lembrou no filme que a Coopecredi levou a outras conquistas. “Todo esse tra-
balho, tanto da Coplana quanto da Coopecredi, que deu origem a esse projeto de crédito coopera- tivo, hoje vitorioso no Brasil, me deu uma posição que me levou a
ser presidente da Aliança Mundial de Cooperativas, visitar 79 países, conhecer bem a agricultura do mundo inteiro e acabei virando até ministro da Agricultura por causa da Coopecredi.”
Os presidentes
Na Galeria, as fotos dos ex- presidentes que ajudaram a cons- truir a história dos 35 anos da Coopecredi: Antonio Carneiro D’Albuquerque Sobrinho - pre- sidente de 1974 a 1975, Rogé- rio Orsi - 1975 a 1948, Roberto Rodrigues - 1978 a 1980, José Francisco Baratela - 1980 a 1984 e 1993 a 2002, Arnaldo Geraldes Morelli - 1984 a 1988, Antonio Sergio Ferreira - 1988 a 1993 e Roberto Cestari - 2002 a 2008.
O atual presidente, Ismael Pe- rina Júnior, falou da contribuição de diretores e cooperados. “Esta é uma homenagem que prestamos a todos os diretores, cooperados, fa-
Coopecredi inaugura Galeria dos Presidentes
Galeria Coopecredi
Da esq. para a direita: Ismael Perina Júnior, Moacir Lemos, Teresinha Orsi, Paulo Rodrigues, Francisco Baratela, Arnaldo Morelli, Antonio Sergio Ferreira, Roberto Cestari e Antonio Carlos Pongitor
Histórico de desenvolvimento do
agronegócio e da economia regional
miliares e profissionais que ajuda- ram a construir a cooperativa que temos hoje.” Ele lembrou que as cooperativas foram menos afeta- das pela crise mundial. “Nós pre- cisamos cultivar a questão coope- rativa. Pode não ser a melhor num momento, mas é, com certeza, no longo prazo uma das melhores.”
O ex-presidente e atual dire- tor Operacional, Roberto Cestari, ressaltou que a Cooperativa terá muitos 35 anos pela frente. “Nós sempre prezaremos pela sustenta- bilidade dentro das nossas orga- nizações. O motivo de tudo é o agricultor.” Ele lembrou ainda que é importante valorizar a abertura para os jovens. “Devemos fazer um mix com os jovens, a mulher e a experiência do produtor para alcançar resultados e perenidade.”
O ex-presidente Antonio Sér- gio Ferreira destacou que sempre foi um idealista pelo sistema co- operativista. “Desde a fundação
da Coopecredi, o Brasil passou por vários planos econômicos e nós enfrentamos períodos difíceis.
Mesmo assim, a Coopecredi soube administrar muito bem esses mo- mentos tão complicados e superou isso, dando um suporte cada vez maior aos seus cooperados. A Co- opecredi é uma instituição que foi fundada para sobreviver sempre.”
O ex-presidente Arnaldo Mo- relli disse que foi um prazer presidir a Coopecredi. “Esse prazer hoje, a cada dia se renova. A Cooperativa dá exemplos de competência, de honestidade e de eficiência. No Brasil de hoje, onde existem muita corrupção e fraude, a Coopecredi é um exemplo para mostrar que no país ainda há muita coisa boa e dentre essas coisas boas eu vejo a Coopecredi como um sinal fantás- tico de um Brasil futuro.”
José Fracisco Baratela comen- tou que na fundação da Coope- credi, havia a certeza de seu cres-
cimento a longo prazo. “Hoje eu sinto muito orgulho em ter sido um dos fundadores da Coopecredi e ver a pujança no cenário de cré- dito e junto às outras instituições financeiras que a respeitam mui- to”. Ele ressaltou a contribuição de Antonio Carlos Pongitor. “Agrade- ço muito por essa homenagem. O maior investimento meu, quando fui presidente foi nos meus funcio- nários, que considero como parte da minha família.”
Moacir Lemos, um dos funda- dores da Coopecredi, afirmou que a Coplana, a Socicana e a Coope- credi contribuíram para a projeção internacional do Brasil. “Eu sinto muito orgulho por ter participado e ainda participar de um conjun- to de atividades das demais dire- torias. No início foi muito difícil, mas a intenção era muito boa e o resultado não poderia ter sido ou- tro. Estou muito satisfeito com o andamento das organizações”.
Ismael Perina: importância da Cooperativa durante a crise
Cooperados durante a inauguração da Galeria
A Coplana realizou uma reunião com cooperados fornecedores de cana da Usina Santa Adélia sobre o plantio do amendoim tipo runner em áreas de rotação.
O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, fez considerações sobre a safra de amendoim, como a fidelização da entrega do grão na Cooperativa. Ele destacou a par- ceria com a Usina Santa Adélia e com outras unidades industriais da região, que cedem áreas de re- forma de cana para o plantio de soja e amendoim. “A parceria tem aumentado ano a ano. No entan- to, existem algumas determinações durante o plantio das duas culturas, para que haja um casamento per- feito com a cana e não haja inter- ferência no seu ciclo. A nossa parte temos que fazer, como o plantio e a colheita nas épocas certas e uso de tecnologia.”
Ele reforçou a questão da par- ceria. “Em um mar de cana existe um mar de alimentos, que é a nos-
Rotação
Parceria com unidades industriais
consolida amendoim em áreas de reforma
sa Unidade. Queremos, cada vez mais, maior fidelização entre co- operados, cooperativa e unidades industriais.”
O gerente da Divisão de Grãos, Dejair Minotti, ressaltou que os produtores de amendoim da Co-
plana 100% fiéis têm acompanha- mento completo, desde o plantio até a colheita. Citou a importân- cia do convênio entre Coplana e Unesp de Jaboticabal. O estudo está sendo feito pelo mestran-
do Edvaldo Pereira dos San- tos, com a orientação do prof.
dr. Rouverson Pereira da Silva (Depto. Mecanização Agríco- la).
O trabalho comprova a viabi- lidade de se produzir amendoim runner em áreas de rotação. A variedade, com maturação a par- tir de 130 dias de plantio, não atrapalha o ciclo produtivo da cana. Além disso, apresenta maior produtividade, se comparada ao amendoim vermelho (Tatu ST) no período de 120 dias. Outra van- tagem é que o runner tem maior aceitação no mercado nacional de doces e internacional em snacks, como biscoitos, pipocas, barras de cereais.
“Queremos que no ano que vem [2010], esse modelo se con- solide e os proprietários vejam que realmente é possível produzir o amendoim runner em áreas de cana”, disse Minotti.
O diretor Agrícola da Usina Santa Adélia, Luiz Marcelo Spa- dotto, enumerou regras para o plantio de amendoim em áreas cedidas pela unidade industrial, como semeadura até 10 de no- vembro e arranquio até 130 dias após a semeadura. Ele destacou que “se existe um comprometi- mento entre usina e Coplana, também existe um comprometi- mento entre a usina e os produ- tores, que são nossos parceiros e fornecedores”.
Pesquisa da Unesp comprova a viabilidade da rotação
Dejair: acompanhamento
completo ao produtor
plantios antecipados. Com isso, provavelmente haverá também mudanças no cenário comercial.
Eventos como a reunião do Ato Cooperativo têm o objetivo de informar, com transparência, todas as iniciativas da direção.
Conselheiros e gestores acreditam que dar conhecimento sobre as estratégias e promover o diálogo com o cooperado é fundamental para o resultado dos produtores e da Coplana. Informações sobre safra na Unidade de Grãos.
amendoim para mercados exigentes, como é o caso do mercado internacional e do interno de alta qualidade, que impõem regras de gestão e processos.
Em breve, o produtor irá receber o Manual da Safra, ferramenta para orientar sobre a movimentação do produto e novos procedimentos, visando alcance de resultados positivos.
Em 2010, a Cooperativa irá realizar sua 26ª safra, que deverá acontecer mais cedo, devido aos No dia 2 de dezembro, a Co-
plana realizou, em Jaboticabal- SP, mais uma reunião do Ato Cooperativo do Amendoim de 2009.
Na safra 2008/2009, a Unidade de Grãos processou 1.952.704 sacas de 25 kg de amendoim - sendo 1.798.993 sacas de amendoim rasteiro e 153.711 do ereto. O gerente da Divisão de Grãos, Dejair Minotti, ressaltou a importân- cia da padronização dos processos para manter o acesso ao mercado exter- no.
Desde o dia 15 de dezembro, a Unidade de Grãos colocou em prá- tica novos procedimen- tos de atendimento nas portarias, para organizar melhor o acesso. Ao che- gar à Unidade, as pessoas devem apresentar docu- mento de identificação, informar placa do veículo e o ob- jetivo da visita. Todos devem usar crachás e seguir as recomendações quanto à circulação, incluindo os cooperados. Este, entre outros procedimentos, objetiva a ade- quação às normas da BRC (Bri- tish Retail Consortium), uma certificação obrigatória para que a Coplana continue atendendo ao mercado externo.
A Cooperativa tem participação efetiva na comercialização de
Ato Cooperativo
Amendoim - evolução dos processos atendem exigência de mercado
Acima, armazém de big-
bags. Processos focados
na exportação e mercado
interno de alta qualidade
No dia 8 de dezembro, o Núcleo de Desenvolvimento da Coplana de Jaboticabal promoveu uma reu- nião com o tema: “Perspectivas do mercado de cana-de-açúcar e análise de custos de produção”. O pales- trante foi o gerente Geral da Soci- cana, Mauricio dos Santos Simões, que abordou o mesmo assunto no encontro do dia 12 de novembro, promovido pelo Núcleo de Desen- volvimento de Taquaritinga.
Fundamentos de Mercado
Mauricio lembrou que o setor sucroalcooleiro já está com os olhos voltados para a próxima safra. So- bre os fundamentos de mercado, comentou que o açúcar branco está com valor bem superior aos outros, uma vez que a oferta do produto está menor.
A valorização do produto con- tribui para puxar o preço do ATR (Açúcar Total Recuperado) para cima. “O mercado acredita que o preço do açúcar branco atinja o pico entre maio e junho de 2010.”
A saca, em julho de 2009, no mer- cado interno, estava em R$ 41,46;
já em outubro, subiu para R$
57,28.
Sobre os aumentos do preço do etanol, Mauricio comentou que a oferta está “apertada”, devi- do às chuvas, à crise econômica e ao alto consumo interno, puxado pelas vendas dos carros flex-fuel.
Com esse cenário, o preço tende a seguir em alta. Mesmo com o gran- de consumo interno e elevação dos preços, a Unica (União da Indús- tria de Cana-de-Açúcar) prevê que não faltará o combustível.
Uma preocupação levantada pelo executivo foi a queda do dó- lar frente ao real. “O Brasil tem sido muito atrativo e bem visto no mercado internacional. Os investi- dores vêm ao país, compram real e vendem dólar, fazendo com que a moeda nacional se valorize. O câmbio preocupa, como também a taxa de juros, fatores que incidem no valor do ATR.”
Para o mercado internacional também interessa a safra de cana na Índia, maior produtor mun- dial de açúcar. Acredita-se que em 2010 o mercado indiano sofrerá falta de cerca de dez milhões de to- neladas de açúcar. Assim, o preço da commodity deverá permanecer em alta durante 2010, benefician- do o Brasil.
Clima
Em relação ao clima, institu- tos agrometeorológicos preveem que, além de dezembro/2009 e
janeiro /2010, fevereiro terá chu- vas acima da média. Um dos mo- tivos é o fenômeno climático El Niño, em decorrência do aque- cimento do oceano Pacífico que provoca significativas mudanças no clima do planeta.
Produção
Segundo estimativas iniciais da Unica, seriam colhidas 550 milhões de toneladas de cana em 2009. No entanto, com as chuvas atípicas, o volume foi revisado para 522 milhões de toneladas.
Já a cana bisada deve ficar entre 52 e 58 milhões de toneladas.
O mix de produção estimado é de 43,1% de açúcar e 56,9% de etanol.
“A chuva causa um impacto grande na qualidade da matéria- prima. Atrapalhou a moagem e provocou queda do ATR, influen- ciando na alta do preço do etanol e açúcar”, explicou Mauricio. De acordo com a Unica, a redução do ATR deverá ser de 8%.
Dentre outros temas aborda- dos estiveram: análises de custos de produção, Protocolo Agro- ambiental e treinamentos online do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira). Para o gerente da Socicana, o Protocolo é uma das poucas ferramentas que o setor sucroenergético tem para com- provar que está engajado e res- peitando as normas ambientais previstas na legislação.
Mercado de cana é tema de reunião em Jaboticabal e Taquaritinga
Reunião de Núcleos
Simões: chuva
atrapalha moagem
e impacta em menor
ATR
Mercado de cana é tema de reunião em Jaboticabal e Taquaritinga
O espetáculo “As patacoadas de Cornélio Pires”, encenado pelo Grupo Andaime Teatro, no dia 21 de novembro, no Cine Teatro Mu- nicipal de Jaboticabal-SP, agradou a um público variado de cerca de 400 pessoas.
A iniciativa, dentro do progra- ma Mosaico Teatral, foi promovida pelo Sescoop-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativis- mo no Estado de São Paulo), em parceria com as cooperativas Co- plana, Coopecredi, Uniodonto e Unimed. O evento contou com o apoio da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), Prefeitura de Jaboticabal, Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Direto- ria de Cultura.
A peça abordou a cultura caipira, tendo como base a vida e as obras do folclorista e escritor Cornélio Pi- res. O ingresso foi trocado por um
litro de leite longa vida e os 498 litros arrecadados foram doados ao Fundo Social de Solida- riedade de Jaboti- cabal.
Vinte e uma ci- dades participam do programa, que oferece ao públi- co espetáculos diferenciados e de qualidade. Os princípios coope- rativistas de Educação, Formação e Informação, Intercooperação e Pre- ocupação com a Comunidade são a base do programa, que aprimora o Marketing Cultural das cooperati- vas e agrega conhecimento aos pro- motores de cultura cooperativistas para que organizem eventos de ca- ráter sociocultural em suas regiões.
Para Roberto Cestari, vice-pre- sidente da Coplana e diretor Ope- racional da Coopecredi, o Mosaico Teatral promoveu
uma integração da sociedade. “A peça foi muito bem elaborada e esse é um tipo de evento importante para a região. Ao mesmo tempo, foi um exercício para todos nós a orga- nização conjunta, traduzida pela in-
tercooperação.”
Para Regiane Alves, que atuou na organização, a avaliação foi muito positiva. “Chamou aten- ção o resultado da pesquisa feita com o público, indicando que as pessoas passam a ter uma visão mais positiva das cooperativas, ao perceber a preocupação com a comunidade. O processo superou expectativas em termos do alcan- ce social e o apoio da equipe do Sescoop-SP foi relevante para que tivéssemos êxito.”
O público aprovou a peça, prin- cipalmente pela pesquisa que foi feita sobre as características do in- terior do Estado.
“O evento é uma importante opção cultural e uma forma de fazer com que mais pessoas tenham aces- so e conheçam o teatro. Na Copla- na e Coopecredi, a repercussão foi positiva. As pessoas acharam a peça divertida e inteligente”, afirmou Ju- liana Mendonça, Coordenadora da Qualidade da Unidade de Grãos.
Mosaico Teatral
Evento promovido por Sescoop
e Cooperativas foi sucesso de público e crítica
Peça teatral arrecadou 498 litros de leite que foram doados ao Fundo Social de Solidariedade de Jaboticabal
Grupo Andaime Teatro pesquisa os regionalismos
Um dos momentos relevantes no curso “Aperfeiçoamento em Agronegócio e Gestão Rural” foi a visita técnica, promovida pela Coplana e Sescoop-SP, nos dias 26 e 27 de novembro. Os alunos conheceram a BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros), a sede do Sistema Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo) a Cooperati- va Veiling Holambra, interior do Estado.
Sescoop
No Sescoop, em São Paulo, os cooperados foram recebidos pelo gestor de relações institucionais, Julio Guschiken. “O curso é mui- to importante pelo aprimoramen- to de vocês como cooperativistas
e também como cidadãos. É um curso de excelência e o Sescoop é muito grato por estar inserido nisso.”
Entre os objetivos do Sescoop- SP ressaltam-se: formação profis- sional, promoção social dos empre- gados cooperativistas, cooperados e de seus familiares e monitora- mento das cooperativas. A reali- zação do curso para cooperados, familiares e gestores marca um novo momento na Coplana, com a gestão especializada do conheci- mento. A parceria com o Sescoop foi fundamental e os resultados devem ser colhidos em sustenta- bilidade dentro do agronegócio, com reflexos no desenvolvimento da comunidade.
Mar de flores
Na cooperativa de flores Veiling Holambra, os alunos foram rece- bidos pelo produtor e presidente
Sescoop e Coplana promovem visita técnica a Bolsa de Valores, Ocesp e Veiling Holambra
da entidade, Theodorus Breg.
Na região, o cultivo de flores surgiu como atrativo econômico depois que três famílias holandesas - Bakker, de Wit e Schoenmaker -, chegaram ao Brasil em meados de 60, trazendo técnicas especiais de plantio e cultivo, como a produção em estufas.
Em 1989, a Cooperativa Agro- pecuária de Holambra instalou um sistema holandês de leilão denominado Veiling, conhecido como leilão invertido. Hoje, a co- operativa é responsável por 45%
do mercado nacional de flores e plantas.
“Os holandeses criaram mui- tas formas de negociação em todo o mundo. O leilão invertido é muito interessante, principal- mente para produtos perecíveis, como são as flores. Isso ajudou muito a nossa comercialização”, disse Theodorus.
Visita Técnica
Alunos visitam Bovespa em São Paulo
Theodorus, presidente da Cooperativa, explica o manejo
das flores: mar de antúrios e orquídeas
No dia 5 de dezembro, a Co- plana e o Sescoop-SP encerraram o curso de Aperfeiçoamento em Agronegócio e Gestão Rural, com a apresentação dos trabalhos e en- trega dos certificados à 1ª Turma.
Esta foi uma iniciativa em que houve a parceria com o Sistema Ocesp/Sescoop-SP (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo/Serviço Nacional de Aprendizagem Cooperativista), que contratou professores douto- res para as aulas, oriundos da Fun- dace - Fundação de Administra- ção, Contabilidade e Economia de Ribeirão Preto. A Unesp-Campus de Jaboticabal apoiou a realização, cedendo laboratórios de informá- tica e anfiteatro.
O curso integra o programa
“Coplana - Educação Cooperati- va”, com o intuito de auxiliar o cooperado na gestão de seus ne-
Coplana e Sescoop-SP concluem curso de Aperfeiçoamento em Agronegócio
gócios. Já o Sescoop-SP possui o Programa de Educação Conti- nuada, em que visa aprimorar a gestão e os resultados das coope- rativas, desenvolver e aperfeiçoar profissionalmente cooperados e funcionários nas mais diversas áreas do conhecimento.
O grupo foi composto por co- operados, esposas e filhos de coo- perados, além de gestores das pro- priedades. 32 alunos receberam o certificado no dia 5 e outros estu- dantes irão receber os certificados no início de 2010, após reposição de aulas e adaptações dos traba- lhos, na Fundace. O aproveita- mento chegará a 90%, um índice elevado para o nível de exigência das aulas.
Outro resultado significativo foi a aproximação dos alunos ao cotidiano da cooperativa, inclusi- ve com aumento do interesse por
suas políticas internas e modelo de atuação.
O curso contou com uma grade curricular voltada para resultados, estudada durante meses por Co- plana, Sescoop e Fundace. Entre as disciplinas, estiveram: Teoria de Custos e Informática Aplica- da, Vivência em Cooperativas, Finanças e Matemática Finan- ceira, Tributação na Agricultura, Legislação Ambiental, Fluxo de Caixa, Análise de Rentabilidade e Riscos, Mercados Futuros, Agre- gação de Valor, Cooperativismo e Economia.
O vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, agradeceu ao apoio de todos envolvidos na or- ganização e lembrou que o curso marca um período diferenciado dentro da cooperativa. “A inicia- tiva tem um relevante papel de promover a sustentabilidade dos negócios, a gestão profissional e o diálogo entre pais, que represen- tam a experiência, e filhos, que representam a ousadia inerente à juventude.”
O superintendente José Arima- téa Calsaverini destacou a quali- dade dos professores e o índice de aproveitamento da turma.
Para a coordenadora do Núcleo de Jaboticabal e uma das alunas, Izildinha Penariol, uma das alu- nas, a experiência foi muito im- portante. “Temos de aproveitar a oportunidade que a Coplana e o Sescoop-SP nos oferecem.”
Conclusão de Curso
1ª turma do curso de “Aperfeiçoamento em Agronegócio e Gestão
Rural” promovido pela Coplana e Sescoop-SP
Estimular o diálogo sobre a sustentabilidade nos ambientes escolar e familiar para promover a educação ambiental, e aproxi- mar o público infanto-juvenil do dia a dia da Coplana, Socicana e Coopecredi: esses foram os prin- cipais objetivos da 6ª Edição do Concurso Cultural Calendário do Agronegócio, que teve como tema
“Energia limpa - boa para o plane- ta e para a qualidade de vida”. Em 2009, 93 crianças e adolescentes se inscreveram. No dia 18 de de- zembro, as entidades divulgaram os 12 selecionados e realizaram a entrega da premiação no auditório da Associação.
Estavam presentes o vice-presi- dente da Coplana, Socicana e di- retor Operacional da Coopecredi,
Roberto Cestari, além dos execu- tivos, José Arimatea Calsaverini (superintendente Coplana), Ednel Alvando Constant (gerente Divi- são Comercial), Antonio Carlos Pongitor (gerente Geral Coope- credi) e Mauricio dos Santos Si- mões (gerente Geral Socicana).
Os inscritos fizeram um dese- nho, que repre-
sentasse um ou mais tipos de energia limpa:
com vantagens ambientais por ser renovável, não poluido- ra ou de baixo impacto.
Participa- ram crianças e
adolescentes entre seis e 12 anos, filhos, sobrinhos, netos de coope- rados ou de associados de uma das entidades organizadoras. Os dese- nhos foram escolhidos nas moda- lidades “seis a nove anos” e “dez a 12”. Os vencedores ganharam um MP 7. Os demais participan- tes receberam um MP 4. Os 12 desenhos selecionados serão publi- cados no Calendário 2010.
Para a seleção dos desenhos, foi criada uma comissão, compos- ta por profissionais representantes das entidades, com a colaboração da professora de Artes Cênicas e Visuais das redes de ensino públi- ca e privada de Guariba, Elirtes Raul dos Santos Cardozo.
Roberto Cestari ressaltou a am- pliação do evento. “Mesmo com muita criatividade, se a criança e o jovem não têm o incentivo dos pais, tios e avós, com certeza não participam de um concurso como esse, com o êxito que vemos hoje.”
6º Concurso Cultural Calendário do Agronegócio anuncia os 12 ganhadores
Roberto Cestari entre os 12 selecionados nas modalidades “6 a 9 anos” e “10 a 12 anos”:
Participação surpreende com 93 inscritos. Energia limpa é o tema do Calendário 2010
Concurso Calendário
6º Concurso Cultural Calendário do Agronegócio anuncia os 12 ganhadores
Cestari enfatizou também a importância da in- tegração familiar às entidades. “O nosso obje- tivo é sempre aperfeiçoar esse relacionamento.
A criança e o jovem merecem uma educação diferenciada para um futuro melhor.”
Os 12 selecionados: Alexandre Leonello Giorgette, (8 anos), Alicia dos Santos Jesus (7), Ana Luiza Carneiro Menassi (10), Arthur da Silva Carneiro (11), Gyovanna Barrico (10), Heloisa Carolina Leonel Silva (12), João Mar- cos Leonel (9), José Antonio Sanches Moretto (6), Lais Fernanda Pavani (10), Leticia Frasset- to dos Santos (12), Lucas Passos Massimo (9) e Maria Luiza Marostica Pezzotti (7).
Para a publicação do Calendário 2010, a Coplana, a Socicana e a Coopecredi contam com o apoio cultural de empresas e entidades parceiras também preocupadas com o desen- volvimento sustentável:
Ihara
• Usina Santa Adélia
•
Usina São Martinho
• Serviço A. Água Esgoto Jaboticabal
•
Sindicato Rural de Jaboticabal
• Stéfani Comercial
• Stoller
• Syngenta
•
Campo Limpo
Os classificados no Dia Nacional do Campo Limpo, nos concursos de redação e frases tam- bém compareceram e receberam prêmios.
Nas fotos ao lado, os demais participantes do concurso, que
compareceram à premiação, acompanhados dos executivos: Ednel
Constant (gerente Divisão Comercial Coplana), Mauricio Simões
(gerente Socicana), Arimatéa Calsaverini (superintendente Coplana),
Antonio Carlos Pongitor (gerente Coopecredi) e o diretor das
entidades Roberto Cestari
Foto: RCarvalho/Neomarc