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Sumário

TRABALHO

ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Regulamentação – Resolução 4 CRMV-PR ...470 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Responsabilidade Subsidiária – Ação Declaratória de Constitucionalidade 16 STF ...469 CONTRATO DE TRABALHO

Interrupção – Orientação...470 Suspensão – Orientação...470 SEGURO-DESEMPREGO

Concessão – Orientação...471 Formulários – Orientação...471 FGTS

MOVIMENTAÇÃO DA CONTA

Hipóteses – Decreto 7.571...469

SAQUE

Desastre Natural – Decreto 7.571...469 PREVIDÊNCIA SOCIAL

BENEFÍCIO

Desastre Natural – Portaria 580 MPS ...467 Desastre Natural – Resolução 154 INSS ...468 FAP – FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO

Disponibilização de Dados e Informações –

Portaria Interministerial 579 MPS-MF ...466 Índices de Frequência, Gravidade e Custo –

Portaria Interministerial 579 MPS-MF ...466 MEDIDA PROVISÓRIA

Prorrogação da Vigência – Ato 39 CN ...465 SEGURO DE ACIDENTES DO TRABALHO

Alíquota de Contribuição – Portaria

Interministerial 579 MPS-MF...466

Fascículo Semanal nº 39 Ano XLV 2011

FECHAMENTO:29/09/2011 EXPEDIÇÃO:02/10/2011 PÁGINAS: 472/465

ÚLTIMO DIÁRIO PESQUISADO

29/09/2011

(2)

TRABALHO

ORIENTAÇÃO

SEGURO-DESEMPREGO

Concessão

Saiba como informar os três últimos salários no Requerimento de Seguro-Desemprego

O Seguro-Desemprego é um benefício integrante da seguridade social, garantido pelo artigo 7º dos Direitos Sociais da Constituição Federal e tem por finalidade prover assistência financeira tempo- rária ao trabalhador dispensado involuntariamente.

Neste Comentário, estamos analisando como preencher o Reque- rimento do Seguro-Desemprego, em especial o campo referente aos três últimos salários.

1. BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO

O benefício do Seguro-Desemprego será apurado com base na média dos salários dos últimos 3 meses anteriores à dispensa.

De acordo com a legislação, mesmo que o trabalhador não tenha trabalhado integralmente em qualquer dos 3 últimos meses, o salário será calculado com base no mês completo de trabalho.

No caso de o trabalhador perceber salário fixo com parte variável, a composição do salário para o cálculo do Seguro-Desemprego tomará por base, ambas as parcelas.

Quando o trabalhador perceber salário por quinzena, por semana, ou por hora, o valor do Seguro-Desemprego será calculado com base no que seria equivalente ao seu salário mensal, tomando-se por parâmetro, para essa equivalência, o mês de 30 dias ou 220 horas, exceto para quem tem horário especial, inferior a 220 horas mensais, que será calculado com base no salário mensal.

1.1. AUXÍLIO-DOENÇA E SERVIÇO MILITAR

Para o trabalhador em gozo de auxílio-doença ou convocado para prestação do serviço militar, bem assim na hipótese de não ter percebido do mesmo empregador os 3 últimos salários, o valor do benefício será baseado na média dos 2 últimos ou, ainda, no valor do último salário.

1.2. PARCELAS INTEGRANTES DO SALÁRIO

O artigo 457 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho estabe- lece que se compreendem na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

2. PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO RDS

Com a mudança do modelo do formulário do TRCT – Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, onde não existe mais o campo

“Saldo para Fins Rescisórios”, dúvidas têm surgido quanto ao correto preenchimento do campo 18, referente aos três últimos salários, constante no formulário de RSD.

2.1. PARECER DO MINISTÉRIO DO TRABALHO

Para dirimir a questão, o Coordenador-Geral do Seguro-Desem- prego do Ministério do Trabalho e Emprego, expediu, interna- mente, a Circular 6 CGSAP-SPPE-MTE, de 14-9-2011, orien- tando aos responsáveis pelo Seguro-Desemprego que o registro das informações contidas no campo 18 referente aos três últimos salários do formulário RSD deve considerar os valores dos salá- rios dos 3 meses anteriores ao mês da data de demissão, ou seja, NÃO deve ser utilizado o mês da demissão constante no TRCT.

A orientação tem o objetivo de uniformizar o procedimento, em âmbito nacional, como também minimizar divergências exis- tentes entre as bases de dados governamentais, tendo em vista que o salário e demais informações de vínculo, constante no CNIS – Cadastro Nacional de Informações, são prestados pelo empregador, mediante o preenchimento e envio da GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, como subsídio ao pagamento do benefício Seguro-Desem- prego.

3. EXEMPLO PRÁTICO

A seguir, exemplificamos o preenchimento do campo referente aos 3 últimos salários, constante do formulário RSD, considerando a situação de um trabalhador que foi demitido sem justa causa, no dia 19-9-2011, com aviso prévio indenizado.

O trabalhador em questão recebeu, nos 3 últimos meses anterio- res a data de sua demissão, as seguintes remunerações:

– mês de junho/2011...R$ 1.300,00 – mês de julho/2011 ...R$ 1.150,00 – mês de agosto/2011...R$ 1.350,00 Total ...R$ 3.800,00

0 1 0 7 0 8 1 9 0 9 1 1 2 4 0 3 0 6 7 1 4 4

0 6 1 3 0 0 0 0 0 7 1 1 5 0 0 0 0 8 1 3 5 0 0 0

3 8 0 0 0 0 0 0 8 0 3 1 4 2 3 6

1 2

(3)

4. APURAÇÃO DO BENEFÍCIO

Considerando o exemplo anterior e que a faixa de salário médio do trabalhador corresponde a R$ 1.266,67 (R$ 3.800,00 ¸ 3), o cálculo do valor do benefício, segundo os critérios atuais, será efetuado da seguinte forma:

a) multiplica-se R$ 899,66 por 80%

àR$ 899,66 x 0,8 = R$ 719,73

b) apura-se a diferença entre R$ 1.266,67 (salário médio do traba- lhador) e R$ 899,66

àR$ 1.266,67 – R$ 899,66 = R$ 367,01

c) sobre o valor encontrado na letra “b” aplica-se 50%

àR$ 367,01 x 0,5 = R$ 183,51

d) por fim, os resultados encontrados nas letras “a” e “c” serão somados para se apurar o valor do benefício

àR$ 719,73 + R$ 183,51 = R$ 903,24

Deste modo, o valor de cada parcela do benefício do Segu- ro-Desemprego corresponderá a R$ 903,24.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 7.998, de 11-1-90 – artigo 5º (Portal COAD); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – Consoli- dação das Leis do Trabalho – artigo 457 (Portal COAD); Portaria 1.621 MTE, de 14-7-2010 (Fascículo 29/2010); Resolução 393 Codefat, de 8-6-2004 (Informativo 25/2004); Resolução 467 Code- fat, de 21-12-2005 (Informativo 52/2005) e Resolução 663 Code- fat, de 28-2-2011 (Fascículos 09 e 11/2011).

ORIENTAÇÃO

CONTRATO DE TRABALHO

Interrupção Na Orientação divulgada no Fascículo 36/2011 deste Colecionador, que trata dos reflexos da interrupção e suspensão do contrato de trabalho, devem ser feitas as seguintes correções no item 4. AUXÍLIO-DOENÇA:

a) no primeiro parágrafo do item 4, onde se lê:

“Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, ou empregado é considerado em licença não remunerada, durante o prazo do bene- fício.”;

leia-se:

“Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade,o empregadoé considerado em licença não remunerada, durante o prazo do bene- fício.”

b) no segundo parágrafo do item 4, onde se lê:

“... , pois não são remunerados pela empresa, porém, conta-se normalmente o tempo de serviço.”;

leia-se:

“... ,pois são remunerados pela empresa,porém, conta-se normalmente o tempo de serviço.”

SOLICITAMOS AOS NOSSOS ASSINANTES QUE PROCEDAM À DEVIDA ANOTAÇÃO NA REFERIDA ORIENTAÇÃO, A FIM DE MANTÊ-LA ATUALIZADA.

RESOLUÇÃO 4 CRMV-PR, DE 18-8-2011 (DO-U DE 29-9-2011)

ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA Regulamentação

Regulamentada a concessão de Anotação de Responsabilidade Técnica para serviços de Zootecnista

O CRMV-PR – Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Paraná, através do ato em referência, regulamenta a concessão da ART – Anotação de Responsabilidade Técnica no âmbito de serviços ligados à zootecnia.

De acordo com o a Resolução 4 CRMV-PR/2011, desde que realizados por pessoa física, ficam sujeitos à ART toda a prestação de serviço, estudo, projeto, pesquisa, orientação, dire- ção, assessoria, consultoria, perícia, experimentação, levanta- mento de dados, parecer, relatório, laudo técnico, inventário, planejamento, avaliação, arbitramentos, planos de gestão, bem como às ligadas ao meio ambiente e à preservação da natu- reza, e quaisquer outros serviços na área da Zootecnia ou a ela ligados.

A comprovação da prestação de serviço profissional execu- tado por zootecnista, contratado por pessoa física ou jurídica, fica sujeita à ART a ser efetivada no Conselho Regional, em cuja juris- dição for exercida a atividade.

A ART será solicitada mediante formulário próprio, forne- cido pelos CRMV-PR, implicando anotação suplementar caso haja modificações ou alterações no contrato, devendo estar vincu- lada à pessoa jurídica ou física na qual estiver exercendo sua pres- tação de serviço ou atividade e ser subscrita pelo contratante.

O Responsável Técnico dispõe de 10 dias, após firmado o contrato de Responsabilidade Técnica com o estabelecimento, para promover a ART junto ao CRMV-PR e quando a prestação de serviços envolver mais de um profissional zootecnista, cada um fará uma ART.

O zootecnista passa a ser plenamente responsável pelas atividades peculiares à zootecnia executadas pelo estabeleci- mento contratante na data de início da anotação, ainda que a homologação pelo CRMV-PR ocorra posteriormente.

Ao final da prestação de serviço ou atividade, o zootecnista deverá solicitar baixa da ART, por conclusão ou distrato, em formulário próprio.

COAD FASCÍCULO 39/2011 TRABALHO

(4)

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 16 STF, DE 24-11-2010 (DO-U DE 26-9-2011)

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO Responsabilidade Subsidiária

STF julga constitucional norma que trata da não responsabilidade subsidiária do Poder Público nos contratos de terceirização

O Plenário do STF – Supremo Tribunal Federal julgou procedente a referida Ação Declaratória, ajuizada pelo Governa- dor do Distrito Federal, por considerar constitucional o § 1º, do artigo 71, da Lei 8.666, 21-6-93 (Portal COAD), segundo o qual a inadimplência do contratado, com referência aos encargos traba- lhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento.

O questionamento se deu em função da Súmula 331, do TST – Tribunal Superior do Trabalho, na nova redação dada pela Resolução 174 TST, de 24-5-2011 (Fascículo 22/2011), que, contrariando o disposto no artigo 71 e seu § 1º da Lei 8.666/93, responsabiliza subsidiariamente tanto a Administração Pública direta quanto a indireta, no caso de inadimplemento de obrigações trabalhistas, por parte de terceiro por ela contratado.

A seguir, transcrevemos a decisão sobre o assunto:

Ação Declaratória de Constitucionalidade 16 STF/2010

“Decisão: Após o voto do Senhor Ministro Cezar Peluso (Relator), que não conhecia da ação declaratória de constituciona- lidade por não ver o requisito da controvérsia judicial, e o voto do Senhor Ministro Marco Aurélio, que a reconhecia e dava segui-

mento à ação, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Menezes Direito.

Ausentes, justificadamente, o Senhor Ministro Celso de Mello e a Senhora Ministra Ellen Gracie. Falaram, pelo requerente, a Dra. Roberta Fragoso Menezes Kaufmann e, pela Advoca- cia-Geral da União, o Ministro José Antônio Dias Toffoli. Presidên- cia do Senhor Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 10-9-2008.

Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do Relator, Ministro Cezar Peluso (Presidente), julgou procedente a ação, contra o voto do Senhor Ministro Ayres Britto. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Plenário, 24-11-2010.

EMENTA: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. Subsi- diária. Contrato com a administração pública. Inadimplência nego- cial do outro contraente. Transferência consequente e automática dos seus encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, resultantes da execução do contrato, à administração. Impossibilidade jurí- dica. Consequência proibida pelo art. 71, § 1º, da Lei federal nº 8.666/93. Constitucionalidade reconhecida dessa norma.

Ação direta de constitucionalidade julgada, nesse sentido, procedente. Voto vencido. É constitucional a norma inscrita no art.

71, § 1º, da Lei federal nº 8.666, de 26 de junho de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995.”

FGTS

DECRETO 7.571, DE 28-9-2011 (DO-U DE 29-9-2011)

SAQUE Desastre Natural

Governo autoriza saque do FGTS por motivo de desastre natural ocorrido em Santa Catarina Os titulares de conta vinculada do Fundo que residam em municípios de Santa Catarina em estado de calamidade pública, decretado no mês de setembro/2011, poderão efetuar o saque do FGTS sem observar

o intervalo de 12 meses entre uma movimentação e outra, tendo como limite o saldo total existente na conta na data da solicitação, que deverá ser formalizada em até 90 dias contados de 29-9-2011.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 20, inciso XVI, da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, DECRETA:

Art. 1º – Os titulares de conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS que residam em Municí- pios do Estado de Santa Catarina abrangidos por decreto estadual ou municipal, editado no mês de setembro de 2011, que declarou estado de calamidade pública, poderão efetuar o saque regula- mentado pelo Decreto nº 5.113, de 22 de junho de 2004, sem a observância do intervalo de doze meses entre uma movimentação e outra.

Esclarecimento COAD:O Decreto 5.113/2004 (Infor- mativo 25/2004) regulamentou o saque do FGTS, por motivo de necessidade pessoal, pelo titular de conta vinculada que resida em área do Distrito Federal ou de

Município, em situação de emergência ou estado de calamidade pública, cuja urgência e gravidade decorram de desastre natural.

Art. 2º– O valor do saque a que se refere o artigo 1º será limitado ao total do saldo existente na conta vinculada na data da solicitação, que deverá ser formalizada em até noventa dias conta- dos da publicação deste Decreto.

Art. 3º– A Caixa Econômica Federal expedirá, no prazo de até cinco dias contados da data de publicação deste Decreto, atos normativos referentes aos procedimentos administrativos e opera- cionais a serem observados para a movimentação de que trata este Decreto.

Art. 4º– Este Decreto entra em vigor na data de sua publi- cação. (Dilma Rousseff; Guido Mantega; Carlos Lipi; Fernando Bezerra Coelho)

COAD FASCÍCULO 39/2011 TRABALHO/FGTS

(5)

PREVIDÊNCIA SOCIAL

RESOLUÇÃO 154 INSS, DE 28-9-2011 (DO-U DE 29-9-2011)

BENEFÍCIO Desastre Natural

Definidos os procedimentos para antecipação do pagamento de benefícios para as vítimas das enchentes no Sul

A antecipação decorre de desastres naturais ocorridos nos Municípios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, conforme Portaria 580 MPS, de 27-9-2011, divulgada neste Fascículo

e Colecionador, e será realizada no 1º dia útil do cronograma de pagamento de benefícios de prestação continuada, previdenciário ou assistencial, a partir da competência outubro/2011, e enquanto perdurar o estado de calamidade. O beneficiário que desejar adiantar uma renda mensal, além da antecipação no cronograma de pagamento, poderá preencher Termo de Opção

e entregá-lo, no período de 13-10 a 12-12-2011, ao banco responsável pelo pagamento do benefício, ressarcindo o INSS, a partir da competência de março/2012, em até 36 parcelas.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGU- RO SOCIAL – INSS, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011,

CONSIDERANDO as disposições dos §§ 1º e 2º do art. 169 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, com a redação dada pelo Decreto nº 7.223, de 29 de junho de 2010, bem como a Porta- ria/MPS nº 580, de 27 de setembro de 2011, que disciplinam a antecipação do pagamento do valor correspondente a uma renda mensal do benefício de prestação continuada, previdenciário ou assistencial, no caso de calamidade pública decorrente de desas- tres naturais reconhecidos pelo Governo Federal, RESOLVE:

Art. 1º – Fica alterado o cronograma de pagamento de benefícios de prestação continuada previdenciária e assistencial, para o primeiro dia útil a partir da competência outubro de 2011 e enquanto perdurar a situação de calamidade pública decorrente de desastres naturais reconhecidos pelo Governo Federal.

Parágrafo único – O disposto neste artigo aplica-se aos beneficiários domiciliados residentes no Município de Antonina no Estado do Paraná; nos Municípios de Agronômica, Aurora, Brus- que, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getulio, Rio do Oeste, Rio do Sul e Taió no Estado de Santa Catarina e no Municí- pio de Eldorado no Estado de São Paulo, na data da decretação do estado de calamidade pública, ainda que os benefícios sejam manti- dos em outros municípios, bem como os benefícios decorrentes.

Art. 2º– Ficam definidos os procedimentos para operaciona- lização do pagamento do valor correspondente a uma renda mensal dos benefícios de prestação continuada, previdenciários ou assis- tenciais, mantidos no Município de Antonina no Estado do Paraná, na forma prevista no art. 169, § 1º, inciso II e § 2º do RPS e de confor- midade com a Portaria/MPS nº 580, de 27 de setembro de 2011.

Remissão COAD:Decreto 3.048/99 – RPS – Regula- mento da Previdência Social (Portal COAD)

“Art. 169 – Os pagamentos dos benefícios de prestação continuada não poderão ser antecipados.

§ 1º – Excepcionalmente, nos casos de estado de cala- midade pública decorrente de desastres naturais, reco- nhecidos por ato do Governo Federal, o INSS poderá, nos termos de ato do Ministro de Estado da Previdência Social, antecipar aos beneficiários domiciliados nos res- pectivos municípios:

...

II – o valor correspondente a uma renda mensal do benefício devido, excetuados os temporários, mediante opção dos beneficiários.

§ 2º – O valor antecipado de que trata o inciso II do § 1º será ressarcido de forma parcelada, mediante desconto da renda do benefício, para esse fim equiparado ao crédito de que trata o inciso II do caput do art. 154, nos termos do ato a que se refere o § 1º.”

Esclarecimento COAD:A Portaria 580 MPS/2011, divul- gada neste Fascículo e Colecionador, autoriza o INSS a antecipar o cronograma de pagamento e o valor corres- pondente a uma renda mensal dos benefícios de pres- tação continuada, previdenciária e assistencial, às víti- mas das enchentes em Municípios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, declarados em estado de calamidade pública.

§ 1º – A opção prevista no inciso II do § 1º do art. 169 do RPS, para fim de antecipação de um valor correspondente a uma prestação mensal, observada a disponibilidade orçamentária, poderá ser realizada pelo titular do benefício ou por seu procura- dor, tutor ou curador, desde que cadastrado no banco de dados do INSS e na unidade bancária.

§ 2º – O Termo de Opção será recepcionado pelas unida- des bancárias ou seus correspondentes responsáveis pelo paga- mento dos benefícios, no período de 13 de outubro a 12 de dezem- bro de 2011, conforme modelo constante do Anexo I.

§ 3º – A identificação do beneficiário para fins do paga- mento de que trata ocaputdeste artigo, será realizada junto à unidade bancária responsável pelo pagamento do benefício, ainda que na condição de correspondente bancário, após o recebi- mento do Termo de Opção.

§ 4º – Os termos de opção recebidos por meio de formulário deverão ser encaminhados ao INSS para o efetivo controle do pagamento e do ressarcimento.

§ 5º – Os bancos poderão utilizar os terminais de Auto Aten- dimento para identificar o beneficiário e recepcionar o Termo de Opção por meio eletrônico e, neste caso, deverão encaminhar ao INSS arquivo contendo relatório dos benefícios e respectivos beneficiários que efetuaram a opção para o controle do paga- mento e ressarcimento.

§ 6º – Depois de formalizada pelo interessado a opção de que trata o § 1º, a instituição financeira efetuará a liberação imediata do crédito, exceto se realizada em correspondente ban- cário, hipótese em que a liberação deverá ocorrer em até cinco dias úteis.

§ 7º – O ressarcimento de que trata o § 2º do art. 1º da Porta- ria/MPS nº 580, de 27 de setembro de 2011, será processado a partir da competência março de 2012, em até trinta e seis parcelas,

COAD FASCÍCULO 39/2011 PREVIDÊNCIA SOCIAL

(6)

devendo ser adequado à quantidade de parcelas para os benefí- cios cuja cessação esteja prevista para ocorrer em data anterior à trigésima sexta parcela.

Esclarecimentos COAD:O § 2º do artigo 1º da Portaria 580 MPS/2011 determina que o valor antecipado corres- pondente a uma renda mensal do benefício previden- ciário ou assistencial deverá ser ressarcido em até 36 parcelas mensais fixas, a partir do terceiro mês seguinte ao da antecipação, mediante desconto da renda do benefício.

§ 8º – Caso o beneficiário não conste da relação emitida pelo INSS, poderá requerer a antecipação de uma renda mensal

junto à Agência da Previdência Social – APS, observando o prazo definido no § 2º, conforme modelo constante do Anexo II.

Art. 3º– A prestação de serviços relativos aos créditos de antecipação de uma renda mensal do benefício será realizada pelos agentes pagadores de forma não onerosa.

Art. 4º– Os créditos não realizados até o final da sua vali- dade serão devolvidos ao INSS pelos agentes pagadores, corrigi- dos, conforme cláusula contratual.

Art. 5º– Os Anexos I e II desta Resolução serão publicados em Boletim de Serviço – BS.

Art. 6º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Mauro Luciano Hauschild)

PORTARIA 580 MPS, DE 27-9-2011 (DO-U DE 28-9-2011)

BENEFÍCIO Desastre Natural

Disciplinada a antecipação de benefícios para vítimas das enchentes nos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo

*

Neste ato podemos destacar:

– os segurados domiciliados no Município de Antonina no Estado do Paraná/PR, Agronômica, Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getulio, Rio do Oeste, Rio do Sul, Taió no Estado de Santa Catarina/SC e Eldorado no Estado de São Paulo/SP terão os benefícios de prestação continuada, previdenciário ou assistencial, antecipados para o primeiro dia útil do cronograma de pagamento, a partir de outubro/2011 e enquanto durar a situação de calamidade;

– também será permitido, mediante opção do beneficiário, o pagamento antecipado de mais uma renda mensal correspondente ao valor do benefício, devendo esta quantia ser ressarcida ao INSS em até 36 parcelas mensais fixas;

– não têm direito à antecipação aqueles que recebem benefícios temporários, como o auxílio-doença, salário-maternidade e auxílio-reclusão.

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e nos §§ 1º e 2º do art. 169 do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, com a redação dada pelo Decreto nº 7.223, de 29 de junho de 2010, RESOLVE:

Art. 1º– Autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS a antecipar, nos casos de estado de calamidade pública decor- rente de desastres naturais reconhecidos por ato do Governo Federal, aos beneficiários domiciliados no Município de Antonina no Estado do Paraná/PR, Agronômica, Aurora, Brusque, Itupo- ranga, Laurentino, Lontras, Presidente Getulio, Rio do Oeste, Rio do Sul, Taió no Estado de Santa Catarina/SC e Eldorado no Estado de São Paulo/SP:

I – o pagamento dos benefícios de prestação continuada previdenciária e assistencial para o primeiro dia útil do crono- grama, a partir da competência outubro de 2011 e enquanto perdurar a situação; e

II – mediante opção do beneficiário, o valor correspondente a uma renda mensal do benefício previdenciário ou assistencial a que tem direito, excetuados os casos de benefícios temporários.

§ 1º – O disposto neste artigo aplica-se unicamente aos beneficiários domiciliados nos municípios na data de decretação do estado de calamidade pública, ainda que os benefícios sejam manti- dos em outros municípios, bem como aos benefícios decorrentes.

§ 2º – O valor antecipado na forma do inciso II deverá ser ressarcido em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais fixas, a partir

do terceiro mês seguinte ao da antecipação, mediante desconto da renda do benefício e, dada a natureza da operação, sem qual- quer custo ou correção, aplicando-se, no que couber, o inciso II do art. 154 do RPS.

Esclarecimento COAD: O inciso II do artigo 154 do RPS – Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/99 (Portal COAD), trata do reem- bolso de benefícios pagos indevidamente pelo INSS.

§ 3º – Deverá ser adequada a quantidade de parcelas de que trata o § 2º, para aqueles benefícios cuja cessação esteja prevista para ocorrer em data anterior à 36ª parcela, de modo a propiciar a quitação total da antecipação, ainda na vigência dos referidos benefícios.

§ 4º – Na hipótese de cessação do benefício antes da quita- ção total do valor antecipado, deverá ser providenciado o encontro de contas entre o valor devido pelo beneficiário e o crédito a ser recebido, nele incluído, se for o caso, o abono anual.

§ 5º – A identificação do beneficiário para fins de opção pela antecipação de que trata o inciso II do caput poderá ser feita pela estrutura da rede bancária, inclusive os correspondentes bancá- rios, responsável pelo pagamento do respectivo benefício.

Art. 2º– O INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social – DATAPREV adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 3º– Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi- cação. (Garibaldi Alves Filho)

COAD FASCÍCULO 39/2011 PREVIDÊNCIA SOCIAL

(7)

PORTARIA INTERMINISTERIAL 579 MPS-MF, DE 23-9-2011 (DO-U DE 26-9-2011)

– c/Retificação no Diário Oficial de 27-9-2011 –

FAP – FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO Disponibilização de Dados e Informações

Fixados os índices de frequência, gravidade e custo para o cálculo do FAP para 2012

*

Neste ato podemos destacar:

– o valor do FAP, vigente para 2012, como os elementos que compõem seu cálculo serão disponibili- zados,

no dia 30-9-2011, nos sites do MPS – Ministério da Previdência Social e da RFB – Secretaria

da Receita Federal do Brasil, mediante acesso por senha pessoal do contribuinte;

– as empresas que tiveram o FAP atribuído pelo MPS podem apresentar contestação, no período

de 1 a 30-11-2011, relativa às divergências quanto aos elementos previdenciários que compõem seu

cálculo, através de formulário eletrônico, perante o DPSSO – Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, da Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MPS;

– da decisão da contestação, caberá recurso, no prazo de 30 dias, contados da data da publicação do resultado no Diário Oficial da União, o qual deverá ser encaminhado por meio de formulário eletrônico, que será disponibilizado no sítio do MPS e da RFB.

– as empresas que estiverem impedidas de receber FAP inferior a 1,0000 por apresentarem casos de morte e invalidez permanente poderão afastar esse impedimento se comprovarem ter realizado inves- timentos em melhoria na segurança do trabalho, com o acompanhamento dos sindicatos dos trabalha- dores e dos empregadores;

– a comprovação dos investimentos deverá ser feita mediante formulário eletrônico, devidamente preenchido e transmitido pelo empregador no período

de 1-10-2011 até 1-11-2011

e homologado, também de forma eletrônica,

até 18-11-2011, pelo sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada

à atividade preponderante da empresa, sob pena de a informação não ser processada e o impedi- mento da bonificação mantido.

OS MINISTROS DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL e DA FAZENDA INTERINO, no uso da atribuição que lhes confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 202-A, § 5º e 202-B, ambos do Regula- mento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e na Resolução nº 1.316, de 31 de maio de 2010, publicada no Diário Oficial da União – DOU de 14 de junho de 2010, Seção 1, p. 84/85, RESOLVEM:

Art. 1º– Publicar os róis dos percentis de frequência, gravi- dade e custo, por Subclasse da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE 2.0, calculados em 2011, considerando infor- mações dos bancos de dados da previdência social relativas aos anos de 2009 e 2010 (Anexo I), calculados conforme metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS.

Art. 2º– O Fator Acidentário de Prevenção – FAP calculado em 2011 e vigente para o ano de 2012, juntamente com as respecti- vas ordens de frequência, gravidade, custo e demais elementos que possibilitem a empresa verificar o respectivo desempenho dentro da sua Subclasse da CNAE, serão disponibilizados pelo Ministério da Previdência Social – MPS no dia 30 de setembro de 2011, podendo ser acessados na rede mundial de computadores nos sítios do MPS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB.

Parágrafo único – O valor do FAP da empresa, juntamente com as respectivas ordens de frequência, gravidade, custo e demais elementos que compuseram o processo de cálculo, será de conhecimento restrito do contribuinte mediante acesso por senha pessoal.

Art. 3º– Nos termos da Resolução nº 1.316, de 31 de maio de 2010, as empresas que estiverem impedidas de receber FAP inferior a 1,0000 por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente poderão afastar esse impedimento se comprovarem ter realizado investimentos em recursos materiais, humanos e tecnológicos em melhoria na segurança do trabalho, com o acom- panhamento dos sindicatos dos trabalhadores e dos emprega- dores.

Esclarecimento COAD:A Resolução 1.316 CNPS/2010 (Fascículo 24/2010) atualizou a metodologia de cálculo do FAP – Fator Acidentário de Prevenção.

§ 1º – A comprovação de que trata ocaputserá feita medi- ante formulário eletrônico “Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho”, devidamente preenchido e homologado.

§ 2º – O formulário eletrônico será disponibilizado no sítio do MPS e da RFB e deverá ser preenchido e transmitido no período de 1º de outubro de 2011 até 1º de novembro de 2011 e conterá informações inerentes ao período considerado para a formação da base de cálculo do FAP anual.

§ 3º – No formulário eletrônico de que trata o § 1º constarão campos que permitirão informar, mediante síntese descritiva, sobre:

I – a constituição e o funcionamento de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA ou a comprovação de designa- ção de trabalhador, conforme previsto na Norma Regulamenta- dora – NR 5, do Ministério do Trabalho e Emprego;

II – as características quantitativas e qualitativas da capaci- tação e treinamento dos empregados;

III – a composição de Serviços Especializados em Enge- nharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, conforme disposto na Norma Regulamentadora – NR 4, do Minis- tério do Trabalho e Emprego;

IV – a análise das informações contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO realizados no período que compõe a base de cálculo do FAP processado;

V – o investimento em Equipamento de Proteção Cole- tiva – EPC, Equipamento de Proteção Individual – EPI e melhoria ambiental; e

VI – a inexistência de multas decorrentes da inobservância das Normas Regulamentadoras junto às Superintendências Regio- nais do Trabalho – SRT, do Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 4º – O Demonstrativo de que trata o § 1º deverá ser impresso, instruído com os documentos comprobatórios, datado e

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assinado por representante legal da empresa e protocolado no sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa, o qual homologará o documento, no prazo estabelecido no § 6º, também de forma eletrônica, em campo próprio.

§ 5º – O formulário eletrônico de que trata o § 1º deverá conter:

I – identificação da empresa e do sindicato dos trabalhado- res da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa, com endereço completo e data da homologação do formulário; e II – identificação do representante legal da empresa que emitir o formulário, do representante do sindicato que o homologar e do representante da empresa encarregado da transmissão do formulário para a Previdência Social.

§ 6º – A homologação eletrônica pelo sindicato dos traba- lhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa deverá ocorrer, impreterivelmente, até o dia 18 de novem- bro de 2011, sob pena de a informação não ser processada e o impedimento da bonificação mantido.

§ 7º – O Demonstrativo impresso e homologado será arqui- vado pela empresa por cinco anos, podendo ser requisitado para fins da auditoria da RFB ou da Previdência Social.

§ 8º – Ao final do processo do requerimento de suspensão do impedimento da bonificação, a empresa conhecerá o resultado mediante acesso restrito, com senha pessoal, na rede mundial de computadores nos sítios do MPS e da RFB.

Art. 4º– Nos termos do item 3.7 da Resolução nº 1.316, de 2010, as empresas que estiverem impedidas de receber FAP infe- rior a 1,0000 por apresentarem Taxa Média de Rotatividade, calculada na fase de processamento do FAP anual, acima de setenta e cinco por cento, poderão afastar esse impedimento se comprovarem ter observado as normas de Saúde e Segurança do Trabalho em casos de demissões voluntárias ou término da obra.

Parágrafo único – A comprovação de que trata o caput deste artigo será efetuada mediante formulário eletrônico “Demons- trativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho” devida- mente preenchido e homologado, conforme previsto no artigo anterior, observando-se, inclusive, as mesmas datas para preen- chimento, transmissão e homologação.

Art. 5º– O FAP atribuído às empresas pelo Ministério da Previdência Social poderá ser contestado perante o Departa- mento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, da Secre- taria de Políticas de Previdência Social, do MPS, de forma eletrô- nica, por intermédio de formulário que será disponibilizado na rede mundial de computadores nos sítios do MPS e da RFB.

§ 1º – A contestação de que trata ocaputdeverá versar, exclusivamente, sobre razões relativas a divergências quanto aos elementos previdenciários que compõem o cálculo do FAP.

§ 2º – O formulário eletrônico de contestação deverá ser preenchido e transmitido no período de 1º de novembro de 2011 a 30 de novembro de 2011.

§ 3º – O resultado do julgamento proferido pelo Departa- mento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, da Secre- taria de Políticas de Previdência Social, do MPS, será publicado no Diário Oficial da União e o inteiro teor da decisão será divulgado no sítio da Previdência Social, na rede mundial de computadores, com acesso restrito à empresa.

§ 4º – O processo administrativo de que trata este artigo tem efeito suspensivo.

§ 5º – Caso não haja interposição de recurso, o efeito suspensivo cessará na data da publicação do resultado do julga- mento.

Art. 6º– Da decisão proferida pelo Departamento de Políti- cas de Saúde e Segurança Ocupacional, da Secretaria de Políti- cas de Previdência Social, do MPS, caberá recurso, no prazo de trinta dias, contados da data da publicação do resultado no Diário Oficial da União.

§ 1º – O recurso deverá ser encaminhado por meio de formulário eletrônico, que será disponibilizado no sítio do MPS e da RFB, e será examinado em caráter terminativo pela Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MPS.

§ 2º – Não será conhecido o recurso sobre matérias que não tenham sido objeto de impugnação em primeira instância administrativa.

§ 3º – O resultado do julgamento proferido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MPS, será publicado no Diário Oficial da União e o inteiro teor da decisão será divulgado no sítio da Previdência Social, na rede mundial de computadores, com acesso restrito à empresa.

§ 4º – Em caso de recurso, o efeito suspensivo cessará na data da publicação do resultado do julgamento proferido pela Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MPS.

Art. 7º– A propositura, pelo contribuinte, de ação judicial que tenha por objeto idêntico pedido sobre o qual versa o processo administrativo de que trata esta Portaria importa em renúncia ao direito de recorrer à esfera administrativa e desistência da impug- nação interposta.

Art. 8º– Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi- cação. (Garibaldi Alves Filho – Ministro de Estado da Previdência Social; Nelson Henrique Barbosa Filho – Ministro de Estado da Fazenda Interino)

NOTA COAD:A íntegra da Portaria Interministerial 579 MPS-MF/2011, incluindo o Anexo I, que traz os róis dos percentis de frequência, gravidade e custo, por subclasse CNAE 2.0, encontra-se disponível no Portal COAD, opção de Busca.

ATO 39 CN, DE 22-9-2011 (DO-U DE 23-9-2011)

MEDIDA PROVISÓRIA Prorrogação da Vigência

Prorrogada a MP 540/2011 que desonera a folha de pagamento

O Congresso Nacional, através do referido ato, prorrogou por 60 dias, a vigência da Medida Provisória 540, de 2-8-2011 (Fascí- culos 31 e 32/2011), que desonera quatro setores econômicos da contribuição previdenciária patronal relativa à folha de pagamento.

A desoneração da folha de pagamento consiste em substituir a contribuição previdenciária patronal de 20% pela tributação sobre o faturamento, aplicando, a partir de 1-12-2011 até 31-12-2012, as alíquotas de 2,5%, para as empresas que prestam exclusivamente os serviços de TI – Tecnologia da Informação e TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação, e de 1,5%, para as empresas que fabriquem produtos como vestuários e acessórios, móveis e calçados.

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