Editorial
A diversidade de sit uações nas quais são ut ilizadas t écnicas de avaliação é uma f ort e caract eríst ica dos t rabalhos mais recent es apresent ados na revist a Ensaio. Observa- se que a busca de qualidade é um imperat ivo que se manif est a at ravés de mecanismos de avaliação, alguns dos quais são mencionados nest e número.
A list a das cont ribuições nest e número da revist a Ensaio inicia- se com o art igo “Quadros de ref erência para o desempenho dos líderes escolares”. Os aut ores, Jorge Adelino Costa e Sandra Figueiredo, assinalam a necessidade de reconhecer a influência da liderança no desempenho docent e e discent e. A ef icácia é um dos conceit os emergent es nest e domínio de invest igação e surge associada à def inição de quadros de ref erência do desempenho dos líderes escolares. Est es quadros de ref erência para a liderança podem t er seis dimensões: orient ação est rat égica, visão e missão; processo de ensino e aprendizagem; relações int erpessoais e desenvolviment o; organização e gest ão de recursos; prest ação de cont as e gest ão de recursos; prest ação de cont as e responsabilização; relações com comunidade e cont ext os.
A seguir, Jorge Eduardo Tasca, Leonardo Ensslin e Sandra R. Ensslin enf ocam “A const rução de um ref erencial t eórico sobre a avaliação de desempenho de programas de capacit ação”. A sust ent ação de um processo de avaliação demanda a const rução de um ref erencial t eórico que espelhe o conheciment o acadêmico mais relevant e e at ual nest a área. Assim, a pesquisa desenvolvida t eve como objet ivo const ruir um ref erencial t eórico sobre a avaliação de programas de capacit ação at ravés de uma revisão sist êmica de art igos selecionados por sua relevância acadêmica e aderência ao cont ext o pesquisado.
O próximo est udo, “Gest ão educat iva: análise de uma experiência” t em duas aut oras, Marina Graziela Feldmann e Maria Luiza Andreozzi, e se ref ere à implant ação do modelo est rat égico- educat ivo de gest ão pela Pró- Reit oria de Graduação da PUC- SP, de 2008 a 2012. Discut e conceit os que são indissociáveis da part icipação acadêmica e da f unção social da PUC- SP. A gest ão é vist a como um conjunt o de processos capaz de int erpret ar o dinamismo e a complexidade da PUC- SP, def inindo e execut ando ações que incorporam moviment os de avaliação diagnóst ica, de gerência de inf ormações e de dif usão do conheciment o com vist as à f ormação dos envolvidos. Os result ados sugerem uma relação posit iva ent re o modelo est rat égico- educat ivo e o alcance das met as propost as no PDI – Plano de Desenvolviment o Inst it ucional.
promove uma int er- relação ent re as dif erent es ident idades cult urais. Os aut ores dest acam a import ância de ref let ir como o PNE est á incorporando as quest ões propost as pelo mult i/int ercult uralismo. Seus aut ores, Aline C. Bat ist a, Paulo M. da Silva Jr. e Ana Canen cent ralizaram a discussão em aspect os que enf rent am alguns dos desaf ios mais prement es para a f ormação dos prof essores.
O est udo em t ela, “Avaliação da f ormação cont inuada no Est ado do Rio de Janeiro: um est udo de caso”, f oi elaborado por Sandra M. S. Teixeira e Angela C. da Silva. Part iu das possíveis relações ent re os cursos de f ormação cont inuada of erecidos pelo Governo a prof essores do Ensino Fundament al e a qualidade desse ensino. Seu objet ivo f oi avaliar as polít icas públicas de educação cont inuada delineadas nas ações de f ormação de prof essores da rede municipal, especif icament e nas ações de alf abet ização, et apa considerada crít ica por avaliações ant eriores.
O objet ivo do art igo em epígraf e, “A const rução da noção de qualidade da educação”, escrito por Joana B. de Gusmão, é o de identificar as principais abordagens da lit erat ura no t ema da qualidade da educação. É realizada uma sist emat ização de um conjunt o de t ext os que indica cinco recort es principais da t emát ica em quest ão. O primeiro a vincula ao processo de expansão da escolarização, especialment e do ensino fundamental, que forjou uma nova realidade educacional no país, concebendo a qualidade como uma medida política. O segundo enxerga nos resultados aferidos pelas provas de larga escala o principal significado de qualidade que circula na sociedade. O t erceiro associa o desenvolviment o da paut a da qualidade quant o a uma perspect iva economicist a. Um quart o recort e propõe que a qualidade seja examinada à luz de quest ões relat ivas à diversidade. O últ imo recort e apregoa que a quest ão que emerge, ao ser discut ida a t emát ica da qualidade, é o próprio modelo de educação vigent e.
O artigo seguinte, “Avaliação do docente pelo discente na melhoria no desempenho inst it ucional: UTFPR/SIAVI”, f oi escrit o por Miraldo Mat uichuk e Maclovia C. da Silva. Este artigo apresenta aspectos da avaliação institucional na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, que ut iliza o Sist ema de Avaliação Inst it ucional – SIAVI, como part e das at ividades da educação superior. Trat a- se de import ant e est rat égia para a gest ão inst it ucional liderada no Brasil pelo Minist ério da Educação (MEC). A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior coordena o Sist ema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES - o qual t rabalha com t rês grandes universos: a avaliação das inst it uições, dos cursos e do desempenho dos est udant es. A f inalidade dessa est rat égia se baseia na responsabilidade social, na qualidade da educação superior, no reconheciment o da diversidade do sist ema, no respeit o à ident idade, e na missão educacional hist órica das inst it uições.
A seguir, é descrit o o t rabalho sobre “Transf ormações no ensino superior brasileiro: análise das inst it uições privadas de ensino superior no compasso com as polít icas de Est ado”. Os aut ores são Fernanda Crist ina B. P. Queiroz;
Jamerson V. Queiroz; Nat alia V. C. de Vasconcelos; M arciano Furukava; Hélio Robert o Hékis e Flavia Aparecida B. Pereira. O art igo analisa as t ransf ormações ocorridas no ensino superior brasileiro, t omando como ref erência a base de dados do INEP, e a dinâmica das inst it uições privadas de ensino superior em assimilar rapidament e as polít icas de Est ado volt adas para essa modalidade de ensino, mant endo a sua hegemonia f rent e às inst it uições públicas. Os result ados encont rados evidenciam que o cresciment o das vagas no ensino superior vem apresent ando sinais de esgot ament o, ocorrendo uma ociosidade no sist ema que se manif est a nas vagas não preenchidas no processo selet ivo.
Página Aberta: “Avaliação como espaço de
aprendizagem em softwares educativos.”
Considerando o uso das novas t ecnologias nos t empos at uais, as aut oras do t ext o “Avaliação como espaço de aprendizagem em sof t wares educat ivos”, Carmesina R. Gurgel, Germaine E. de Aguiar e Nayna do N. Silva abordaram especif icament e programas que, t ecnicament e, são chamados de sof t wares, e sua import ância no ambient e educacional. Objet ivou- se, nest e art igo, analisar as cont ribuições da avaliação como inst rument o mediador da aprendizagem em sof t wares educat ivos, especif icament e de línguas est rangeiras (espanhol e inglês).