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MUNICÍPIO DE MORRINHOS Estado de Goiás

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MUNICÍPIO DE MORRINHOS

Estado de Goiás

LEI Nº 2.547, DE 18 DE SETEMBRO DE 2009.

Autoriza a doação de lote pertencente ao Município de Morrinhos para o Es- tado de Goiás, para implantação do Sistema Universidade Aberta do Brasil.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a doar ao Estado de Goiás, a área de 3.029,00 m² a

ser desmembrada de um todo maior de 5.000,00 m², inscrita no Primeiro Serviço Notarial e de Registro de Imó- veis da Comarca de Morrinhos, matriculada sob o número 11.494, fls. 34, Livro 2-AV, situado na Qd. A-4, Avenida Cel. Fernando Barbosa, Setor Cordeiro, Morrinhos/GO, para a implantação do Sistema Universidade Aberta do Brasil.

Parágrafo único. Os direitos e obrigações do doador e donatário serão especificados em convênio.

Art. 2º O Estado de Goiás terá o prazo máximo de 6 (seis) meses para iniciar as obras de construção do

prédio para implantação do Sistema Universidade Aberta do Brasil e um prazo de 2 (dois) anos para o fim das obras e início do Projeto, sob pena da área doada voltar para o Município.

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Morrinhos, 18 de setembro de 2009; 164º de Fundação e 127º de Emancipação Política.

CLEUMAR GOMES DE FREITAS

=Prefeito=

VALDEMAR VIEIRA NUNES

=Secretário de Administração e Finanças=

Aloizo Francisco do Nascimento Antônio Divino Nunes Emerson Martins Cardoso

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que esta Lei foi publicada no placard do Município no dia- _________/__________/_______________

JANE APARECIDA FERREIRA

=Responsável pelo placard=

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS REFERENTE AO PROJETO DE LEI Nº 2.340, DE 08 DE SETEMBRO DE 2009

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Morrinhos,

1. O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) tem como prioridade a formação de professores para a Educação Básica. Para atingir este objetivo central a UAB realiza ampla articulação entre instituições públicas de ensino superior, estados e municípios brasileiros, para promover, através da metodologia da educação à distância, acesso ao ensi- no superior para camadas da população que estão excluídas do processo educacional.

2. O Sistema Universidade Aberta do Brasil foi criado pelo Ministério da E- ducação em 2005 no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação com foco nas Políticas e a Gestão da Educação Superior sob 5 eixos fundamentais:

Expansão pública da educação superior, considerando os processos de democratiza- ção e acesso.

Aperfeiçoamento dos processos de gestão das instituições de ensino superior, possibili- tando sua expansão em consonância com as propostas educacionais dos estados e municípios;

A avaliação da educação superior a distância tendo por base os processos de flexibili- zação e regulação em implementação pelo MEC;

As contribuições para a investigação em educação superior a distância no país.

O financiamento dos processos de implantação, execução e formação de recursos humanos em educação superior a distância.

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3. Tendo como base o aprimoramento da educação a distância, o Siste- ma UAB visa expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior. Pa- ra isso, o sistema busca fortes parcerias entre as esferas federais, estaduais e municipais do governo.

4. A implementação de cursos e pólos para o sistema UAB está respaldada pelo planejamento estratégico estabelecido pela Direção Geral da UAB, em cooperação com a Secretaria de Ensino à Distância (SEED). A articulação da oferta de cursos e dos pólos de apoio presencial teve inicio com a participação de municípios e estados e de Instituições de Ensino Superior publicas nos Editais de Implementação da UAB. Na seleção dos pólos são observadas às condições geo-políticas para uma distribuição equilibrada, orientada pela divi- são do país em microrregiões e pelas demandas efetivas de educação superior.

5. Pertinente às ações e acompanhamento, o sistema UAB está traba- lhando para compor uma equipe de avaliadores externos para acompanhar e avaliar a im- plantação e implementação de cursos e pólos da UAB. Este processo levará em conta os a- tuais parâmetros de qualidade estabelecidos para a oferta de cursos superiores à distância.

Os critérios de avaliação são respaldados pelas ações de avaliação da CAPES e do INEP, que já são aplicadas segundo critérios de qualidade estabelecidos.

6. No que se considera ao financiamento, o sistema UAB está estabele- cendo parâmetros para a análise de planilhas de custo para a oferta de cursos e repasse dos recursos. Estes parâmetros levam em conta as especificidades de cada curso de acordo com o projeto pedagógico estabelecido pelas Instituições de Educação Superior (IES). As planilhas de custos dos cursos são discutidas em parceria com todas as IES integrantes do sistema UAB.

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7. Em relação à aquisição de livros, em 2007 o sistema UAB repassou recur- sos às Instituições de Educação Superior para a ampliação do acervo bibliográfico dos pólos de apoio presencial. Foram adquiridos, para atendimento ao Edital I, livros contemplando as áreas dos cursos ofertados nos pólos. A bibliografia básica foi indicada por coordenadores de cursos e corroborada por coordenadores UAB. A aquisição e envio dos livros aos pólos encon- tra-se em andamento.

8. Vamos agora a algumas perguntas e respostas que geralmente são fei- tas sobre o Sistema Universidade Aberta:

1. Como participar do processo seletivo dos cursos da UAB?

Para ingressar no sistema UAB, o processo de seleção segue o modelo tradicional dos cursos de graduação presenciais, com aplicação de prova de vestibular. Sendo assim, a única exi- gência é de que os candidatos tenham concluído o ensino médio. A realização das provas fica a critério das instituições públicas de ensino superior. Os interessados deverão entrar em contato com o coordenador UAB do pólo e/ou da instituição e verificar com os mesmos quando e como será o processo seletivo. Para saber informações referente aos coordenado- res UAB acesse o item "Pesquisas UAB".

2. Quais instituições participam do Sistema UAB?

A lista completa de instituições participantes do Sistema UAB referente ao 1º Edital, e portanto em pleno funcionamento, está disponível neste site no item de menu "Pesquisas UAB". Novas insituições, as participantes do 2º Edital, podem ser encontradas no item de menu "Editais" em listas isoladas: resultado em paginas web criadas independentemente.

3. Como faço para saber se meu diploma é reconhecido pelo MEC?

Você precisa saber, na verdade, se o curso possui sua autorização reconhecida pelo MEC para diplomar. Se isso não existir você nem poderá receber um diploma. Conforme previsto

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no Art. 80 da Lei 9394/96 (LDB), as instituições interessadas em oferecer cursos superiores à dis- tância precisarão solicitar credenciamento específico da insituição à União para oferta de cursos superiores a distância. Além disso é necessário, ainda, a autorização para a oferta do curso para dar início as aulas. Numa etapa posterior será dado reconhecimento da autoriza- ção do curso permitindo, então, a emissão de diplomas. Saiba mais sobre os credenciamento de instituição e autorização de cursos neste site (credenciamento e autorização) ou no site da Sesu (credenciamento e autorização).

Entenda melhor os processos de credenciamento das instituições e autorização dos cursos com o diagrama de exemplo para credenciamento de instituições e a autorização de cursos.

4. Qual a diferença de diploma e certificado?

Os diplomas são oferecidos aos cursos de graduação (Bacharelado, Tecnólogo e Licenciatu- ras) e cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado). Os certificados são fornecidos para cursos Sequenciais (Formação específica e Complementação) e Pós- Graduação Lato Sensu (Especializações, o que inclui MBAs). Importante. O diploma de cursos de graduação só podem ser fornecidos se o curso tiver o reconhecimento de autorização para funcionamento do curso.

5. Quais cursos fazem parte do Sistema UAB?

A lista completa de cursos ofertados nos pólos UAB, referente ao 1º Edital, está disponível neste site em "Pesquisas UAB". Veja também a lista completa de cursos selecionados do 2º Edital UAB, acessando, neste site, o item de menu "Editais" (listas isoladas: resultado em paginas web criadas independentemente).

6. Como saber se um curso de pós-graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) é reco- nhecido pelo MEC?

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A Capes é a entidade responsável por receber, protocolar e avaliar as propostas de cursos de mestrado e/ou de doutorado apresentadas pelas instituições interessadas em obter o reco- nhecimento, pelo MEC/CNE, de cursos de pós-graduação Stricto Sensu. Para saber mais in-

formações sobre a Capes, consulte a página eletrônica

http://www.capes.gov.br/avaliacao/propostas/compreendendo.html. Neste endereço você fica sabendo, ainda, quais cursos Stricto Sensu são reconhecido e recomendados pela Capes.

7. Os cursos oferecidos no Sistema UAB são pagos?

Os cursos oferecidos no Sistema UAB são ofertados por instituições publicas de ensino superior, portanto, são gratuitos. No entanto, as instituições podem cobrar taxas de matrículas.

8. Como atuar na UAB como Tutor?

Os interessados em atuar no Sistema UAB como bolsistas (tutores) devem atender aos requisi- tos exigidos na LEI nº 11.273, disponível neste site no item "Legislação". Caso os requisitos sejam atendidos e você tenha intenção de atuar como tutor procure o coordenador UAB de uma instituição participante do sistema e informe-se sobre o processo de seleção de tutores.

9. O que é a Universidade Aberta do Brasil?

O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um programa do Ministério da Educação cri- ado em 2005 no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação e possui como prioridade a capacitação de professores da educação básica. Seu objetivo é estimular a articulação e integração de um sistema nacional de educação superior para interiorização de cursos supe- riores público tendo como base o aprimoramento da educação a distância. Para isso o Siste- ma UAB tem como base fortes parcerias entre as esferas federais, estaduais e municipais do governo. Apesar da prioridade na capacitação de professores da educação básica com a

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oferta de cursos de licenciatura e de formação continuada o Sistema UAB também disponibi- liza vários outros cursos superiores nas mais diversas áreas do saber.

10. Como universidades podem participar da UAB?

As Universidades precisam aguardar aberturas de editais ou chamada de envio de propostas de projeto de oferta de cursos superiores.

11. Como uma prefeitura ou governo de estado pode participar?

Prefeituras e Governos de estado devem aguardar aberturas de editais ou chamada de envio de propostas de projeto para criação de pólos de apoio presencial. Estes pólos deverão ser mantidos pela prefeitura ou governo e atenderão cursos a serem ofertados por universidades participantes do Sistema UAB.

12. Para a realização de um segundo curso de graduação, eu preciso prestar vestibular no- vamente?

Algumas instituições reservam vagas de retorno para graduados em nível superior. Como ca- da instituição possui suas próprias cotas e procedimentos específicos é necessário conhecer a instituição e o departamento do curso onde a pessoa gostaria de iniciar o segundo curso su- perior para solicitar o retorno. Cada instituição possui seu método de avaliação para o re- ingresso de alunos formados, por isso é preciso se informar junto à instituição como proceder para concorrer a uma dessas vagas.

13. Como fico sabendo se meu município foi um dos municípios selecionado através do Edital II da UAB? E como faço para participar do processo seletivo?

Novas instituições, novos cursos e pólos, participantes do 2° edital podem ser encontrados no item do menu "Editais" em listas isoladas: resultado em páginas web criadas independente- mente. Para saber as datas de início dos novos cursos e suas datas de processo de seleção, os interessados deverão entrar em contato com os coordenadores UAB nas instituições para ob- ter as informações desejadas.

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9. No que toca à organização administrativa, insta ressaltar que o progra- ma da Diretoria de Educação a Distância (DED) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é feito em parceria com a Secretaria de Educação a Dis- tância (SEED) do Ministério da Educação (MEC). A UAB tem como prioridade a formação e capacitação inicial e continuada de professores para a educação básica, com a utilização de metodologias da educação a distância.

10. Dentre as atribuições da UAB encontram-se atividades de articulação das instituições de ensino superior públicas para a oferta de cursos superiores a distância em polos de apoio presencial, prioritariamente distribuídos em municípios do interior do país.

11. O Programa UAB é coordenado pela Diretoria de Educação a Distância que se organiza da seguinte forma:

DED | DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Diretor: Celso José da Costa

CGSF | COORDENAÇÃO GERAL DE SUPERVISÃO E FOMENTO

Coordenador Geral: Grace Tavares Vieira

Coordenador: Waleska Resende Gonçalves

Responsabilidades: Definir parâmetros de financiamento, gerenciar a execução dos recursos financeiros, aprovar, acompanhar e fiscalizar os projetos que promovam a implantação e implementação da educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, atender as demandas do Sistema Geral de Bolsas – SGB, cadastrando e autorizando o pagamento de bolsistas no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, orientar os coordenadores

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UAB em suas necessidades referentes à Coordenação.

CGAAc | COORDENAÇÃO GERAL DE ARTICULAÇÃO ACADÊMICA

Coordenador Geral: Nara Maria Pimentel

Coordenador: Aristeu de Oliveira Júnior

Responsabilidades: Supervisionar e acompanhar, em cooperação com as IES, a montagem e manutenção da infra-estrutura dos núcleos de gestão acadêmica e operacional dos cursos da UAB. Articular as Instituições Públicas de Ensino Superior e os polos de apoio presencial, na definição dos cursos ofertados. Acompanhar o desempenho dos cursos oferecidos nos polos de apoio presencial.

CGIP | COORDENAÇÃO GERAL DE INFRA-ESTRUTURA DE PÓLOS

Coordenador Geral: Francisco das Chagas Miranda Silva

Coordenador: Adenilde de Oliveira Souza

Responsabilidades: Supervisionar e acompanhar a infra-estrutura dos polos, através de relató- rios emitidos periodicamente pela coordenações dos polos. Acompanhar o desenvolvimento dos cursos nos polos de apoio presencial.

CGPI | COORDENAÇÃO GERAL DE POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO

Coordenador Geral: Adi Balbinot Junior

Coordenador: Alcir Souza Leite

Responsabilidades: Promover e articular a indução e a avaliação de políticas para a criação de sistemas de tecnologias da informação das Instituições de Ensino Superior no âmbito do Sistema UAB. Estabelecer diretrizes, normas e recomendações como instrumentos voltados ao

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apoio de processos de gestão da UAB, bem como gestão acadêmica e operacional relativas às IES e aos polos de apoio presencial vinculados ao Sistema UAB.

12. Pela importância da instituição e pelos benefícios que trará ao corpo discente do Município de Morrinhos, a doação em tela se faz primordial para as instalações da UAB no Município de Morrinhos, que deve resgatar o seu lugar histórico na região como pólo educacional.

13. Em razão do exposto, submeto à elevada consideração de Vossa Exce- lência o Projeto de Lei nº 2.340, de 08 de setembro de 2009, visando apreciação da Câmara Municipal de Morrinhos.

CLEUMAR GOMES DE FREITAS

=Prefeito=

Valdemar Vieira Nunes

Fabiana Aparecida Nunes de Toledo Aloizo Francisco do Nascimento Emerson Martins Cardoso

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