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Uah bap lu bap: teatro musical na Bahia

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO

PRODUÇÃO EM COMUNICAÇÃO E CULTURA

NATÁLIA VALÉRIO PRUD'HOMME

UAH-BAP-LU-BAP:

TEATRO MUSICAL NA BAHIA

Salvador 2015

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NATÁLIA VALÉRIO PRUD'HOMME

UAH-BAP-LU-BAP:

TEATRO MUSICAL NA BAHIA

Memória do Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação – Produção em Comunicação e Cultura.

Orientação: Prof. Dr. Sérgio Sobreira

Salvador 2015

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AGRADECIMENTOS

A mainha e painho pelo amor e apoio incondicionais, sempre batalhando por nossa educação e formação. Esta realização também é de vocês.

Ao professor Sérgio Sobreira por aceitar me orientar com tamanha paciência e compreensão.

A Cláudio Cardoso e Jorge Alencar por tão gentilmente aceitarem compor a banca examinadora deste trabalho.

Aos companheiros e companheiras da FACOM, que não me deixaram desacreditar que chegar aqui seria possível.

Aos tantos amigos e amigas, artistas e profissionais da cultura, a quem admiro e com quem aprendo sempre ao longo do meu trajeto. Minha salva de obrigadas a Alice Joannon, Ana Paolilo, André Cerqueira, Angelo Thomaz, Catarina Gramacho, Priscila Santos, Renata D’Urso, e meu patife favorito, Lelo Filho.

A Ia e Clarinha pela disposição nos encontros e conversas no processo de escrita e revisão deste trabalho com palavras de coragem e carinho.

À família Schütz Prieto Rodrigues. Vocês não podiam proporcionar melhor ambiente e sintonia para que essa memória fosse escrita em nosso lar.

A meu Thi, por me acolher nos momentos de dúvida sempre trazendo a confiança de que é possível superar.

E a Ellen Mello e o Dimenti. Sem vocês o caminho não faria tanto sentido.

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RESUMO

O presente trabalho aborda as etapas de concepção de um projeto cultural chamado UAH-BAP-LU-BAP: Teatro Musical na Bahia que traz uma proposta de programação para o Teatro Gregório de Mattos através da programação artística e de capacitação de artistas e profissionais locais nas linguagens artísticas relacionadas ao tema. A idealização, elaboração e inscrição do projeto, até a presente etapa, foram feitas através de um esforço em entender o contexto atual do panorama cultural da cidade de Salvador, marketing cultural, Lei Rouanet e a relevância do projeto proposto com a participação do Dimenti, ambiente de criação artística e produção cultural de Salvador, como proponente e realizador. O trabalho tem como foco descrever as motivações e objetivos do projeto e desenvolver os possíveis desdobramentos que ele trará para o TGM e para a cidade de Salvador.

Palavras-chaves: teatro musical, Teatro Gregório de Mattos, programação continuada, Dimenti, Lei Rouanet

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACC Associação Conexões Criativas

FACOM Faculdade de Comunicação FGM Fundação Gregório de Mattos

IC Interação e Conectividade

IR Imposto de Renda

NEOJIBA Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia

OS Organização Social

PFOA Potencialidades, fragilidades, oportunidades e ameaças TCC Trabalho de Conclusão de Curso

TGM Teatro Gregório de Mattos

UBLB UAH-BAP-LU-BAP: Teatro Musical na Bahia

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 09

1.1 SUJEITO, "APETÊNCIAS" E COMPETÊNCIAS ... 09

2. PANORAMA PRÁTICO-TEÓRICO: BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DOS TRAJETOS ... 13

2.1 O TEATRO GREGÓRIO DE MATTOS ... 13

2.2 FINANCIAMENTO À CULTURA: MARKETING CULTURAL E A LEI ROUANET... 14

2.3 O DIMENTI ... 17

3. O OBJETO ... 18

3.1 FORMAÇÃO, CRIAÇÃO E COMPARTILHAMENTO ... 18

3.2 CONTRAPARTIDAS OFERECIDAS AO PATROCINADOR ... 19

3.3 PLANO DE COMUNICAÇÃO ... 19

3.4 ANÁLISE DE PFOA ... 20

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 22

REFERÊNCIAS ... 23

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1. INTRODUÇÃO

Este memorial tem o intuito de narrar e registrar o processo de concepção do UAH-BAP-LU-BAP: Teatro Musical na Bahia. A construção deste registro se dará através da metodologia proposta por Armindo Bião.

A partir de um jogo de palavras e noções moles, da sociologia compreensiva de Michel Maffesoli (2005)1, tenho sugerido a meus alunos fazerem reflexão escrita sobre seu “objeto” de pesquisa, dando conta de seu “trajeto” pessoal, de “sujeito” de “apetências” e “competências”, adquiridas ou a adquirir em função de sua pesquisa, até a elaboração de seu “projeto” (BIÃO, 2007, pp. 43-49; 2009, pp. 45-70).2

Desta forma, darei início, ainda nesta introdução, à reflexão sobre a construção do UBLB, começando com um relato sobre mim enquanto sujeito, minhas "apetências" e “competências”, adquiridas ou a adquirir em função dele para, mais adiante, tratar dos trajetos percorridos até o mesmo.

1.1 SUJEITO, APETÊNCIAS E COMPETÊNCIAS

Comecei a frequentar espaços cênicos e viver a produção cultural e artística, como modo de trabalho, desde muito pequena. Nasci no início da nova fase da cadeia produtiva da cultura e do teatro na Bahia (SOBREIRA, 2011), marcada pela estreia do espetáculo "A Bofetada", da Cia. Baiana de Patifaria, fundada pelo ator e diretor de teatro Lelo Filho, meu tio.

O fascínio pelo tipo de trabalho com o qual a minha família estava envolvida ocupava grande parte do meu imaginário. Antes de ter a idade mínima que a classe etária indicativa da peça, eu já assistia às fitas de vídeo e, antes de ver a apresentação ao vivo pela primeira vez, já sabia todo o texto de cor. A maquiagem no camarim, o testemunho da transformação do masculino em feminino, a preparação vocal, o som dos passos no tablado, a visão desde as coxias, tudo isso foi deixando em mim marcas de uma infância vivida não só como espectadora, mas como uma testemunha do trabalho nos – e dos – bastidores.

1

MAFFESOLI, Michel. La connaissance ordinaire: précis de sociologie compréhensive. Paris: Méridiens-Klincsieck, 2005.

2

BIÃO apud BIÃO, Um léxico para a etnocenologia: proposta preliminar. In: BIÃO, Armindo (Org.). Congresso Internacional de Etnocenologia, 5, 2007, Salvador, Anais. Salvador: Fast Design, 2007, pp. 43-49.

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Na adolescência, me aproximei de forma mais atuante, assumindo funções remuneradas e de responsabilidade com o andamento dos espetáculos, como a sonoplastia de algumas obras. Durante quase cinco anos, ao longo dos meses de temporada, todos os meus fins de semana foram trabalhando no teatro. Daí, a fazer uma escolha profissional vinculada à produção cultural foi apenas um pequeno passo.

Pequeno, mas um pouco atrasado: relutei e entrei na faculdade um pouco mais tarde do que esperava. Isso se deu devido à ideia de que, supostamente, devia ser mais promissor cursar outra faculdade, como a de Direito, do que cursar a de Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura. Afinal, “viver de cultura e arte é tão difícil” – assim diziam. Não estavam errados, mas deixaram de lado a satisfação que fazer parte desta cadeia produtiva e mercado de trabalho também podiam trazer, aceitando seus desafios e aprendendo (muito empiricamente), a (sobre)viver suas dificuldades.

Ao entrar na faculdade, constatei a ênfase nas práticas e estudos de jornalismo, em detrimento aos de produção em cultura principalmente. Provavelmente, em decorrência do (ainda) pouco tempo de existência do curso3, bem mais recente e menos tradicional. Dentre as disciplinas e as ênfases na área, o foco voltava-se mais ao pensamento e discussões sobre gestão e políticas culturais, com poucas oficinas práticas.

Integrei a Agência Experimental de Cultura nos semestres iniciais do curso. Esta foi a instância da faculdade, ainda que não tão conhecida ou lembrada por colegas e professores, onde pude vivenciar a experiência da relação e aplicação do fazer acadêmico junto à sociedade, em comunidades de Salvador. No entanto, os obstáculos encontrados pelos poucos recursos oferecidos pela universidade, unidos à pressão em atuar na área profissional de forma remunerada e mais capacitada, me impediram de fazer parte daquela instância por mais tempo.

Busquei, então, fora do ambiente acadêmico, pessoas, grupos e lugares onde pudesse encontrar estas práticas, formas e ferramentas de produção. Muito cedo, ainda no primeiro semestre de curso, atuei na Fundação Gregório de Mattos como estagiária do edital Capoeira Viva. Esta foi a minha única experiência na esfera pública. A partir daí, acabei me envolvendo, quase que sem intervalo entre uma atividade e outra, com outros fazeres e fazedores de produção em cultura e comunicação.

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No início, também atuei como estagiária, durante um projeto de manutenção de grupo, me tornando a produtora da companhia, então de dança Sua Cia.. De estagiária, passei a produtora e integrante desse coletivo, ajudando a fundar a Associação Conexões Criativas, uma associação cultural sem fins lucrativos, composta por integrantes da Sua Cia. e novas profissionais que tinham em comum a vontade e capacitação profissional para produção artística (artes cênicas, audiovisual, música e conexões criativas4), de cultura e/ou conhecimento. Ao fazer parte de diversos festivais (Conexões Criativas 2009 (Recife-PE), Bienal de Dança SESC 2009 (Santos-SP), Itaú Cultural 2010 (São Paulo-SP), Palco Giratório 2010 (SESC Nacional)), e após as publicações e pesquisas realizadas, pude enxergar cada vez mais, e de forma mais clara, que atuar como produtora executiva era o que mais me preenchia e fazia crescer profissionalmente.

Ao final de pouco mais de três anos na ACC, iniciei um novo estágio que me rendeu a conquista do cargo de assistente de produção, desta vez no NEOJIBA. Lá, pude trabalhar, por mais três anos, com a produção de outro fazer artístico-cultural, que é a música de concerto, num programa prioritário do Governo do Estado gerido por uma OS da qual fui funcionária. No NEOJIBA, eu adquiri experiência na gestão pública não estatal de cultura, e de produção, voltada para equipes e grupos orquestrais de até 140 pessoas em concertos nacionais e turnês internacionais.

Depois de quase sete anos do ingresso na FACOM, depois de greves, turnês nacionais e projetos declinados, aprovados e executados, depois de algumas disciplinas trancadas temporariamente por dificuldade de conciliá-las com a devida dedicação, em meio ao volume de trabalho que se acumulava, me reencontrei com o Dimenti. Reencontro depois de um breve trabalho pontual no meio de alguns continuados por mais tempo no passado. Reencontro com esta nova fase daquele coletivo

que sempre admirei e que conheci profissionalmente como um coletivo artístico nuclear e que, atualmente, se configura como uma produtora e, também, como um ambiente de criação de espaços de trocas. Mas, e para mim, o que mudou?

Primeiro, tive diversas experiências profissionais que produziram em mim a confiança de que os caminhos se constroem ao caminhar. Segundo, constatar que a dificuldade em conciliar a vida acadêmica com a "vida real" não pode durar para sempre e é preciso superar diferenças e encontrar elos e alianças como acredito ter feito neste trabalho e conclusão de curso.

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Pensando nisso, chego ao meu objeto. No meu atual contexto profissional, sendo produtora do Dimenti, vivo um momento de oportunidades. As grandes intempéries e reviravoltas da cultura, orquestradas pelas mudanças na política e gestão pública nesta área, chegam apaziguadas à estrutura construída, ao longo de 17 anos, por este grupo de pensadores, produtores e artistas. Protegida pela perspectiva de continuidade que se dá neste contexto, arrisco iniciar uma empreitada como a do UBLB.

Ao longo desta memória, a intenção é que se faça possível, portanto, entender o processo de construção do UBLB, analisando o contexto no qual ele está inserido, tomando como base noções sobre marketing cultural e a relação com as possíveis políticas de incentivo e democratização de cultura existentes, hoje, em Salvador. E, com a referência ao histórico do Dimenti, busco trazer as motivações que nos levaram a elaborar o projeto aqui apresentado.

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2. PANORAMA TEÓRICO E PRÁTICO: BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DOS TRAJETOS

O UBLB é um projeto de programação cultural para revitalização do Teatro Gregório de Mattos, um dos teatros mais tradicionais de Salvador.

A iniciativa de elaborar este trabalho tem como justificativa que, como integrante da equipe do Dimenti, percebi que poderia unir a necessidade de elaboração de um produto de TCC à elaboração de um projeto cultural extremamente significativo, tanto para o coletivo que integro, como produtora, como para o cenário artístico da nossa capital.

2.1 O TEATRO GREGÓRIO DE MATTOS

Como mencionando anteriormente, o UBLB é um projeto que tem como objetivo levar ao Teatro Gregório de Mattos uma programação continuada com diferentes ações artísticas e de capacitação na área. Assim, há a busca de assegurar que o TGM seja efetivamente reativado como um equipamento cultural direcionado para o público da cidade de Salvador, além de artistas e profissionais da cena local.

Após um período de inatividade de oito anos, o TGM será reinaugurado no dia 11 de junho de 2015. O UBLB favorecerá a continuidade das atividades públicas do teatro, ao longo deste ano, e depois de quase oito anos fora de funcionamento.5

De acordo com Elizabeth Freitas (2007), parte das dificuldades na gestão de teatros particulares em Salvador, ligados à manutenção financeira dos mesmos, implica na impossibilidade de manter-se uma programação cultural continuada. Muitos precisam fechar suas portas à programação artística e apelar para eventos corporativos, por falta de recursos e estratégias de gestão que não funcionam de maneira acertada.

No caso da proposta trazida pelo UBLB, a teatro musical e seus elementos (música e cena) e suas inter-relações, têm sido capazes de atrair públicos, garantindo o teatro como um equipamento cultural provedor de programação artística. O teatro servirá, também, como espaço de capacitação de artistas e profissionais da cena. E isto ocorrerá sem que tenha que desviar-se de sua atividade principal, como vem acontecendo com parte dos teatros soteropolitanos, do mesmo ou maior porte que o TGM, que atendem, principalmente, a eventos corporativos, promovidos pelas suas instituições mantenedoras (FREITAS, 2007).

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Apesar de significativas mudanças no campo da cultura, na esfera estadual, desde o ano de 2007 (MANGUEIRA, 2007), Salvador não possui outros espaços cênicos, do porte do TGM6 vinculados à Prefeitura (FREITAS, 2007), e a ausência dele por período tão prolongado, provocou fortes impactos aos soteropolitanos.

A descontinuidade de ações da Fundação caracteriza-se como fator maior que contribui para a cisão entre a relação da instituição e a sociedade soteropolitana. A dificuldade em prosseguir com as ações e projetos da FGM verifica-se após a exoneração de Paulo Lima, em meados do final de 2008. (SANTOS, 2009 pg. 28) Público e profissionais da cultura sofreram, durante os anos de inatividade do teatro, as dificuldades enfrentadas na gestão municipal.

A difícil tarefa de administrar um cenário complexo como o de Salvador, com problemas de organização social e urbana, torna-se um agravante para a atuação da FGM. A instituição de pequeno porte tem a responsabilidade de atender uma demanda que não corresponde à sua realidade estrutural (Figura 1) e administrativo-financeiro." (SANTOS, 2009 p .19)

A partir da recente mudança nesta esfera (última década), é possível perceber a retomada de um pensamento sobre a cultura. Mesmo sem ainda poder afirmar que o direcionamento da atual gestão cultural de Salvador7 vem acontecendo de forma acertada, ou não, a atual gestão aponta para o fomento a expressões artísticas, não antes fomentadas pelo município, com as quais o produto deste trabalho se afina.

2.2 FINANCIAMENTO À CULTURA: MARKETING CULTURAL E A LEI ROUANET

Criar formas de viabilizar a execução de um projeto cultural artístico é, talvez, uma das tarefas mais árduas na produção cultural. Assim, é importante que se faça uma contextualização sobre o panorama atual de financiamento à cultura, que atualmente, tem sido pautado sobre o patrocínio viabilizado através das políticas de incentivo à cultura fundamentadas, por sua vez, em mecanismos de isenção fiscal.

O financiamento da cultura, no Brasil, se dá através das esferas públicas (governos federais, estaduais e municipais) e privadas (empresas, fundações, organizações sem fins

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O TGM pertence ao Município e é gerido pela Fundação Gregório de Mattos, que também possui, sob sua gestão, o Espaço Cultural Barroquinha, de menor porte (135 espectadores).

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lucrativos ou pessoas físicas). O financiamento público pode se dar de forma direta, por meio de subsídios às instituições culturais ou a artistas, patrocínios diretos a projetos, formação de fundos de cultura, dentre outros; ou indireta, principalmente através de leis de incentivo fiscal ao patrocínio privado. Já o setor privado, e não necessariamente empresarial, além de utilizar-se desses incentivos, pode também ser financiador de cultura sem contrapartidas governamentais, através, também, do mecenato.

As leis de incentivo, que estimulam a participação do setor privado nas ações de promoção da cultura, através do patrocínio por mecanismo de renúncia fiscal, e a partir da dedução parcial ou integral de impostos dos valores destinados ao investimento em projetos culturais, se constituem em um dos principais meios de financiamento da cultura no Brasil. Assim, este tipo de financiamento à cultura também vem se tornando uma das práticas mais eficazes de marketing cultural que as empresas têm lançado mão para atingir seus objetivos institucionais, promocionais e de relacionamento com seu público alvo.

Mundo afora, marketing cultural é mais comumente compreendida como atividade promocional da imagem de uma organização, na busca da criação de caminhos alternativos de relacionamento com públicos de interesse, através da associação da marca organizacional ao prestígio de produtos artísticos e culturais. (CARDOSO, 2005)8

O UBLB foi inscrito9 na lei federal de incentivo fiscal, de número 8.313/1991, a Lei Rouanet, a mais conhecida e utilizada lei de incentivo à cultura no país. Com origem no ano de 1991, durante o governo de Fernando Collor, a Lei estabelece que sua finalidade é a captação e canalização de recursos para:

(I) contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso às fontes da cultura e o pleno exercício dos direitos culturais; (II) promover e estimular a regionalização da produção cultural e artística brasileira, com valorização de recursos humanos e conteúdos locais; (III) apoiar, valorizar e difundir o conjunto das manifestações culturais e seus respectivos criadores; (IV) proteger as expressões culturais dos grupos formadores da sociedade brasileira e responsáveis pelo pluralismo da cultura nacional; (V) salvaguardar a sobrevivência e o florescimento dos modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira; (VI) preservar os bens materiais e imateriais do patrimônio cultural e histórico brasileiro; (VII) desenvolver a consciência internacional e o respeito aos valores culturais de outros povos ou nações; (VIII) estimular a produção e difusão de bens culturais de valor universal formadores e informadores de conhecimento, cultura e

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CARDOSO, Claudio Economia da cultura: observações de um educador. In RUBIM, L. (org.) Organização

produção da cultura. Salvador: EDUFBA; FACOM/CULT, 2005. 9

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memória; (IX) priorizar o produto cultural originário do País (LEI ROUANET, 2001).10

Para cumprir tais finalidades, a Lei disponibiliza mecanismos de captação de recursos através da isenção fiscal para as empresas interessadas em apoiar financeiramente atividades culturais de:

(I) Incentivo à formação artística e cultural, mediante: a) concessão de bolsas de estudo, pesquisa e trabalho, no Brasil ou no exterior, a autores, artistas e técnicos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil; b) concessão de prêmios a criadores, autores, artistas, técnicos e suas obras, filmes, espetáculos musicais e de artes cênicas em concursos e festivais realizados no Brasil; c) instalação e manutenção de cursos de caráter cultural ou artístico, destinados à formação, especialização e aperfeiçoamento de pessoal da área da cultura, em estabelecimentos de ensino sem fins lucrativos. (II) fomento à produção cultural e artística, mediante: a) produção de discos, vídeos, filmes e outras formas de reprodução fonovideográfica de caráter cultural; b) edição de obras relativas às ciências humanas, às letras e às artes; c) realização de exposições, festivais de arte, espetáculos de artes cênicas, de música e de folclore; d) cobertura de despesas com transporte e seguro de objetos de valor cultural destinados a exposições públicas no País e no exterior; e) realização de exposições, festivais de arte e espetáculos de artes cênicas ou congêneres. (III) preservação e difusão do patrimônio artístico, cultural e histórico, mediante: a) construção, formação, organização, manutenção, ampliação e equipamento de museus, bibliotecas, arquivos e outras organizações culturais, bem como de suas coleções e acervos; b) conservação e restauração de prédios, monumentos, logradouros, sítios e demais espaços, inclusive naturais, tombados pelos Poderes Públicos; c) restauração de obras de arte e bens móveis e imóveis de reconhecido valor cultural; d) proteção do folclore, do artesanato e das tradições populares nacionais. (IV) estímulo ao conhecimento dos bens e valores culturais, mediante: a) distribuição gratuita e pública de ingressos para espetáculos culturais e artísticos; b) levantamentos, estudos e pesquisas na área da cultura e da arte e de seus vários segmentos; c) fornecimento de recursos para o FNC e para as fundações culturais com fins específicos ou para museus, bibliotecas, arquivos ou outras entidades de caráter cultural. (V) apoio a outras atividades culturais e artísticas, mediante: a) realização de missões culturais no País e no exterior, inclusive através do fornecimento de passagens; b) contratação de serviços para elaboração de projetos culturais; c) ações não previstas nos incisos anteriores e consideradas relevantes pelo Ministro de Estado da Cultura, consultada a Comissão Nacional de Apoio à Cultura (LEI ROUANET, 2001)

A captação de recursos pela Rouanet pode ser feita por meio do Fundo Nacional de Cultura, através dos fundos de investimento cultural e artístico (artigo 8 ao 17) e por meio de doações e patrocínios ao incentivo cultural (artigo 18 ao 30). O UBLB se enquadra no artigo 18, que determina que o patrocinador poderá deduzir 100% do valor investido, desde que respeitado o limite de 4% para pessoa jurídica e 6% para pessoa física. De acordo como o seu funcionamento, o proponente apresenta uma proposta cultural ao Ministério da Cultura e, caso seja aprovada, é autorizado a captar recursos junto a pessoas físicas

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pagadoras de IR ou empresas tributadas com base no lucro real visando à execução do projeto.

É importante pontuar, aqui, que as leis de incentivo fiscal, em especial a Rouanet, são alvo de discussão por estudiosos e profissionais da cultura que defendem que ela acaba sendo um instrumento que, muitas vezes, irá incentivar uma produção não independente que funciona e poderia sobreviver numa lógica de mercado.

A simples análise dos procedimentos exigidos na Lei Rouanet já aponta para a existência da seleção prévia e invisível de projetos e proponentes. Projetos de valores menores, menos expressivos, desenvolvidos por artistas de pequenas comunidades, por vezes artesãos, estão eliminados não apenas pelo mercado, que em geral não os patrocina, mas pelas regras que requerem capacitação burocrática não encontrada em todos os lugares (OLIVIERI, 2004).11

No entanto, deve-se pontuar também que há uma aparente busca pela democratização do fomento, criação, produção, distribuição e acesso à cultura, devendo-se atentar se, na prática, e da forma como ela se configura, a democratização de fato é alcançada por estas políticas culturais.

2.3 O DIMENTI

Fundado em 1998 em Salvador, o Dimenti é um ambiente de criação artística e de produção cultural que articula interesses diversos como dança, teatro, cinema, curadoria, comunicação e gestão. Inicialmente, e durante 14 anos, o Dimenti funcionou como um grupo artístico nuclear, existindo, hoje, como uma produtora e um ambiente de criação artística e de espaços de troca12.

Enquanto grupo produtor de cultura, o Dimenti tem se desdobrado em diferentes atividades, como criação e pesquisa artísticas, circulação e difusão de obras nacionais e internacionais, registro e documentação de ações culturais, realização de eventos culturais e pedagógicos – seminários, fóruns, intercâmbios, residências artísticas, oficinas, festivais etc. Em 2013, firmou uma aliança permanente com a Associação Conexões Criativas, estabelecendo uma parceria em todos os projetos ligados à criação artística e à gestão de

11

OLIVIERI, Cristiane Garcia. Cultura neoliberal – Leis de incentivo como política pública de cultura. São Paulo: Escrituras, 2004.

12Atualmente o Dimenti é coordenado por três dos seus fundadores ‐ Jorge Alencar, Ellen Mello e Fábio Osório Monteiro‐ junto aos artistas Leonardo França e Neto Machado.

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ações culturais.

Em 2015, o Dimenti completa 17 de anos de trabalho e, ao longo desses anos, tem se engajado numa constante reconfiguração dos seus modos de organização e de pesquisa artística. A produtora vem realizando uma série de ações transmidiáticas como: a publicação do livro‐caixa Dimenti: cenas e juras de guardanapo, que reúne textos dos integrantes do grupo, de artistas, teóricos e jornalistas convidados; documentários sobre o trajeto do grupo; artigos publicados a partir de debates realizados por artistas da dança do Nordeste; além de exposições fotográficas, CDs com as trilhas sonoras das obras e DVDs com registro especial de todos os trabalhos cênicos do grupo, acompanhados de material audiovisual extra. O Dimenti ainda vem, constantemente, ministrando oficinas e conversas públicas sobre criação e gestão por todo o Brasil.

Desse modo, suas mobilizações vão muito além da elaboração de obras, como no caso do encontro anual de artes Interação e Conectividade que, desde 2006, vem articulando

modos de curadoria que relacionam processualidade artística, formação e

transdisciplinaridade na dança, em conexão com outras linguagens artísticas. Com um formato flexível, o IC já reuniu dezenas de trabalhos nacionais e internacionais, sendo composto por mostras, residências artísticas, publicação de escritas críticas e performáticas, entre outras ações que estimulam posturas de experimentação e de risco de artistas e pesquisadores contemporâneos.

Como o IC, o UBLB apresenta uma série de ações que articulam o interesse pelos trânsitos entres as linguagens e expressões artísticas e culturais diversas – que, no caso do UBLB compõe e se relacionam com o teatro musical – ao caráter inovador que a Bahia sempre apresentou em sua história com a música e as artes cênicas. Além de dinamizar a cena local e gerar renda para dezenas de artistas, técnicos e produtores, o projeto tem a capacidade de mergulhar nas dimensões históricas dos assuntos propostos, com a sensibilidade voltada para o presente, apontando para o futuro.

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3. O OBJETO

O Projeto UAH-BAP-LU-BAP: Teatro musical na Bahia apresenta uma série de ações que vinculam o expressivo interesse nas relações entre linguagens que compõe o teatro musical no Brasil e o caráter inovador que a Bahia sempre apresentou no âmbito da história da sua música e das artes cênicas.

Construído em 1986, o Teatro Gregório de Mattos foi idealizado pela arquiteta Lina Bo Bardi e apresenta uma estrutura ampla e versátil que permite a sua utilização por espetáculos e eventos de diversos estilos e linguagens. Além da sala de espetáculos, em seu foyer, está a Galeria da Cidade, espaço voltado para a realização de exposições e performances artísticas.

Formação, criação e compartilhamento: estes são os três pilares principais das atividades que serão realizadas, possibilitando que o espaço retome sua vitalidade e sua potência cultural, depois de oito anos sem funcionamento, apresentando e mantendo uma programação artística continuada. Com base nestes três pilares, o projeto se configura também em três módulos.

3.1 FORMAÇÃO, CRIAÇÃO E COMPARTILHAMENTO

A cena teatral baiana é reconhecida por mesclar, de modo singular, dramaturgia, música e movimento. Sendo assim, o primeiro módulo do projeto terá o caráter de mapeamento, ao passar em revista algumas das produções teatrais feitas na Bahia, nas últimas décadas, marcadas pela presença da música e do movimento.

Desta forma, o projeto tem como objetivo, no primeiro módulo, realizar um mapeamento histórico das encenações musicais realizadas em Salvador, com destaque para a presença de artistas baianos que figuram na cena musical brasileira e internacional. Serão realizadas atividades de formação com oficinas conduzidas por artistas locais e de outros estados com experiências nas linguagens relacionadas ao teatro musical. Além disso, acontecerão performances, entrevistas públicas, e atividades artísticas resultantes de convocatórias públicas.

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No segundo módulo, será feito o levantamento das atuais produções de teatro musical no Brasil, bem como de obras contemporâneas que relacionam a música a inovações artísticas. Dentre os resultados previstos, destacam-se novas oficinas, mostra artística convocatória para escolha de novos projetos de ocupação da Galeria da Cidade, e workshops com performances.

Depois de mergulharmos no passado e nos atuais contextos baiano, nacional e internacional, o terceiro módulo buscará apontar para o futuro. Para tanto, reunirá renomados artistas nacionais em intensa atividade no meio do teatro musical para aprofundar os processos de formação e reflexão realizados até aqui, incluindo a criação de um espetáculo musical inédito, e, assim, estabelecendo contato com novos formatos e audiências.

3.2 CONTRAPARTIDAS OFERECIDAS AO PATROCINADOR

O UBLB abarca as várias dimensões da cadeia produtiva das artes – formação, criação, difusão, produção, reflexão – além de participar, de modo amplo, da gestão de dois dos equipamentos culturais mais importantes da Bahia: o Teatro Gregório de Mattos e a Galeria da Cidade. Por meio de uma iniciativa pioneira, ligada à criação de uma plataforma de teatro musical na Bahia, os benefícios culturais gerados pelo projeto extravasam o seu período de realização e o território soteropolitano. O alcance do projeto não diz respeito somente ao público visitante e à comunidade baiana, mas também à comunidade artística internacional, garantindo uma articulação local e global.

Ao mesmo tempo, o projeto dinamiza a economia do campo das artes, uma vez que envolve diretamente mais de 200 profissionais da cultura. O projeto prevê atingir 15.000 pessoas, integrantes do público direto, em sua programação ao longo de nove meses.

O patrocinador exclusivo terá a sua marca associada a todas as ações do projeto. Os materiais de divulgação virão com a chancela Patrocínio apresenta, incluindo os materiais impressos (cartazes, folders, postais, programas, banners, outdoors, busdoor), materiais digitais e audiovisuais (website do projeto, Facebook, Instagram, Twitter, Tumblr, TV, web, rádio).

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Conforme experiências anteriores do Dimenti, as quais foram muito bem sucedidas ao agregar públicos diversos, durante sua trajetória de 17 anos – dentre estes, nove anos de IC – e, devido à característica híbrida do UBLB, o projeto deverá atingir uma gama variada de pessoas, de uma forma abrangente.

Para elaboração do plano de comunicação do projeto serão levadas em conta:

- RELAÇÃO ARTISTA - PÚBLICO

Buscar uma aproximação entre o artista e o público. - RELAÇÃO OBRA - PÚBLICO

Convocar o público para interagir com as obras e construir sentidos com mais liberdade.

Toda a estratégia de comunicação do projeto será pensada em conjunto por um grupo composto de profissionais da área (assessoria de imprensa, design e web-design, gestão de mídias sociais e registro audiovisual), que será responsável pelo trabalho de divulgação das diversas atividades do projeto, seguindo as seguintes metas:

- Divulgar o projeto em nível local (Salvador), regional (interior do estado) e nacional; - Agendamento nos roteiros de cultura das diversas mídias (TVs, rádios, impressos,

sites, blogs e agendas culturais diversas), além de inserções nos cadernos culturais dos veículos mais expressivos;

- Projetar as atividades do projeto para além dos roteiros culturais, mobilizando os veículos de comunicação para pautar as mesmas;

- Cobertura das atividades e realização de relatórios, clipagem e valoração de mídia; - Pesquisa de público do Teatro Gregório de Mattos e montagem de mailing. Essa ação

será muito importante nessa primeira etapa de reabertura do teatro depois de oito anos sem funcionamento;

- Evidenciar a importância do patrocinador como financiador exclusivo.

3.4 ANÁLISE DE PFOA

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importantes quanto à sua proposta e seus desdobramentos. Em primeiro lugar, temos o ineditismo trazido pelo projeto, no que tange à articulação entre linguagens artísticas que compõem o teatro musical, produção artística e tema que o norteia. Sendo assim, o projeto e seu mote irão contemplar, de forma inédita, público cultural e profissionais da arte e destas linguagens.

Outro fator potencial de extrema importância, também para classe artística e população soteropolitana, será a reativação do Teatro Gregório de Mattos com uma série de atividades componentes de uma programação cultural continuada.

Como fragilidade, é possível apontar o intervalo de quase oito anos nos quais o TGM esteve desativado. Durante este período, é possível que o público frequentador de teatro – e principalmente o público mais jovem, que não teve a oportunidade de conhecer o espaço em funcionamento efetivo – tenha esquecido da sua importância como equipamento cultural que disponibiliza o acesso a uma programação de espetáculos, de exposições, de apresentações musicais e de outras expressões artísticas.

Além disso, a região onde o TGM funciona apresenta uma dificuldade na acessibilidade e mobilidade urbana, além da insegurança, por se tratar de uma região pouco acessada principalmente à noite. A região oferece pouco espaço, e o estacionamento de veículos particulares situa-se a uma distância vista como insegura para ser feita à pé.

Entretanto, acreditamos que, dentre as potencialidades já citadas e oportunidades suscitadas pelo projeto, possa existir o início de uma solução para tais fragilidades. A reinauguração do teatro, seguida da requalificação do mesmo, através da programação trazida pelo UBLB, traz oportunidade também para a ocupação urbana e a requalificação do complexo cultural em que o TGM está inserido geograficamente.

O projeto – e suas potencialidades e oportunidades –, sofrem a ameaça que o recomeço pelo qual o teatro estará passando traz. Apesar do êxito alcançado pela gestão municipal, na reforma deste equipamento e na sua reinauguração, que acontecerá nos próximos dias, o TGM poderá ressurgir como um espaço ora esquecido, senão desconhecido, por muitos, localizado numa região da cidade não muito acessada para o propósito de fruição cultural das linguagens que o projeto irá abarcar.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Brasil é, na atualidade, um dos países que mais produz musicais no mundo, sendo apontado como o terceiro maior produtor de espetáculos do gênero. Atrelado a este dado e ao fato de a cena teatral baiana ser já reconhecida por mesclar, de modo singular, dramaturgia, música e movimento, o UAH-BAP-LU-BAP: Teatro Musical na Bahia, com sua proposta inédita, deverá inserir Salvador na pauta nacional. O projeto propõe um investimento na formação aprofundada dos artistas e profissionais da área, oferecendo uma programação artística continuada para o público de Salvador.

Além de dinamizar a cena local e gerar capacitação e renda para dezenas de artistas, técnicos e produtores, o projeto tem a capacidade de mergulhar nas dimensões histórias dos assuntos propostos com sensibilidade. Os esforços estão direcionados para um novo fôlego, uma retomada do funcionamento de um relevante equipamento cultural de Salvador, com uma programação de qualidade e a democratização do acesso para a população local. As atividades serão distribuídas ao longo do calendário de 12 meses, favorecendo e fortalecendo laços comerciais, promovendo a visibilidade deste recém-reativado templo da cultura, de forma que se projete um futuro cheio de vitalidade, aberto à comunidade baiana, nacional e internacional.

A partir disto e, refletindo e desenvolvendo maneiras de potencializar a criação e as trocas artísticas, democratização e produção cultural e das artes locais, o UAH-BAP-LU-BAP: Teatro Musical na Bahia foi concebido através da conjunção de elementos como análise e vivência do panorama cultural da cidade de Salvador, a experiência adquirida ao longo do curso de Produção em Comunicação e Cultura, e o trabalho desenvolvido junto ao Dimenti. Além disso, foi a partir da busca pelo conhecimento e da participação em discussões na área de marketing cultural, políticas culturais, leis de incentivo e análise de PFOA que foi possível chegar a este produto, o qual, acredito, vai atender e preencher a uma, de tantas demandas existentes, atualmente, no nosso universo cultural.

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Referências

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