• Nenhum resultado encontrado

Ao sempre Augusto e Fidelissimo Rey de Portugal Dom José I. [...]

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Ao sempre Augusto e Fidelissimo Rey de Portugal Dom José I. [...]"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

( NREGISTREE au Controle general des Finances, nous Ecuycr, Confeiller du Roi, Garde des Regi/Ires da Controle general des Fi , commis à cet effet. A Paris,

7 f3 . y

te 7n<Yit, jonr d ' /? </ mii fept cent cinquante- / .• / o <*

(2)
(3)
(4)
(5)

AO SEMPRE AUGUSTO,

Já^flDELISSIMO REY

D E

P O R . J U G A L

D O M J O S É I.

N O S S O S E N H O R

N O D I A D A C O L L O C A Ç Ã O

D A S U A R E A L

ESTATUA EQÜESTRE.

ri

I P I S T O L A

D E

MANOEL IGNACIO DA SILVA

ALVARENGA

(6)

Quo mhil ma'iuí\ meliusve terris Fata donavere, bonique Divi,

Ifec dabunt, quamvis redeant tn aurum Têmpora prifcum.

(7)

E P I S T O L A .

RXo R ^ L j ^ o í f a s acçóes crefcem de dia em dia, E dos nolTos defejos exceclem a porfia.

Por entre mil, e mil da Patrja o zelo, o Amor Vacilla, e não decide qual dellas he maior.

Se Vós foífeis hum Rey flagello dos feus Povos, Que em novas crueldades fizeíTe os dias novos, Poderia a lifonja fácil em feus louvores

Veílir pequenas coufas co'as mais brilhantes cores; Mas as Voflàs Virtudes grandes por toda a parte Apparecem mais bellas fem os adornos da Arte; E a fua clara luz, que tanto o Mundo admira, Me-áa^hoje das mãos cahir o pleclro, e a lyra. Se a cândida Verdade não forlre algum defar, E junto ao VolTò Throno tem poílo o feu altar; Quem poderá, cantando mil feitos fingulares,

Metter em breve concha toda a extensão dos mares? Falle a nova Lisboa, que alegre, e mageftofa

Renafce, e crefce á fombra da mão, qut^a faz ditofa. Se das fataes ruinas conferva inda a memória,

fie por dobrar*as_caufas á fua immenfa gloria. Da formidaveWFfy-dra as ferpes enrofcadas Feliz Europa vio d'hum golpe decepadas,

E em vap^ajjpa o corpo, que a negra morte abrange, Brota froxascábeças, que talha Hercúleo alfange.

(8)

( 4 )

EuJwífo ao longe as armas, que vam por varias partes Soltando a eftranhos ares os Lufos Eftendartes.

Trema de novo o Indo ao ver das fuás praia? O raio abrazador fobre nadantes faias:

Oa Guaporé falvage não vifto em feus rochedos

Moftre de mil campanhas incogritssJiígfedos;

E em quanto entre thefouros faudofa, iPatria minha, Vens adorar no Tejo dos mares a f^jnha,

O Paraguai... mas não : fer ricc^gjpoderofo, Vencer, e conquiítar não faz fium Rey ditofo.

Mandar fobre as Cidades hprror, morte, e trovões, Bem podem Albuquerques, Turenas, Scipióes :

Dar juftas Leis aos Povos, unir com firme laço Paz, Abundância, Amor : a cufta de feu braço Ver notar os feus dias por Época feliz,

He fó para J O S É , ou Cefar, ou Luiz. Mondego efclarecido, não temas nefte dia ScYtar a doce voz de amor, e de alegria.

Ttr!rs>fecundas margens feccas, e eftereis viíle, E as grutas te efcondêram defconfolado, e trifte,, Mas hoje as bellas Ninfas de flores, e de frutos Ao magnânimo REY já levaráó tributos:

Pródiga os feus thefouros, e os Sábios felicita R e a l , AUGUSTA M ã o , que as Artes refufcita. Elias já fe levantam do efcuro abatimento

Para voar ao «rime da gloria, e luzimento,

E os louros immortaes nos bem fundados muros Diram quem os plantou aos feculos futuros.

Já no lugar das uvas ondeam as feaffaJU O lavrador contente das terras pouco avaras

(9)

( ? )

Recolhendo o tributo, de efpigas fe coroa, E eftes hymnos por Vós c'os filhos feus entoa. » 0 REY digno de o ferj» primeiro fem fegundo! »Poliam por Vós formaríe todos os Reys do Mundo! » 0 C e o , que Vos^rotege, por nos fazer ditofos, j) Alongu^Voifo^diaV^íldias preciofos!

O Pirata Africano, que a Lua traz na frente, Defeja, e firma afcPaz.co'aLufitana Gente.

Ao Bárbaro enamoram t|o raras maravilhas, Que das VoíTas Virtudes são as illuftres filhas. As Libycas campanhas fem fufto, nem receio ^ ^ ^ b u n d a n c i a derramam, abrindo o vafto feio.

Já não geme Neptuno co' pezo das rapinas,

Neptuno, que fe alegra ao tremular das Quinas. Por Vós o vulgo inerte fe faz induílriofo,

E vê de feus trabalhos o fruto venturofo. ' Triunfante a Juítiça do Ceo ao Mundo torna, E os pacificos dons chêas as mãos entorna; A feliz Innocencia refpira em doce abrigo: Os 'Fyranjios do Povo não ficam fem caftigo, As Virtudes fe adoram, deíterram-fe os Abufos Dos feculos groíTeiros mal entendidos ufos.

Fanatifmo, Ignorância , feroz Barbaridade

Cahíram, como a fombra, que foge á claridade. Ditofo Portugal, que em tão florente eftado Repetes com ternura do REY o Nome amado!

Ó Grande PAI DA P Á T R I A ! moftrou-fe o Ceo adverfo Por Vos fazer mftJAF aos olhos do Univerfo.

Que eu não poíTffcicl impulfos do zelo, que me inflama, Acompanhar os\pos da Voífa illuftre Fama!

O Mufas í^adCeílais ? o Gênio em vão fufpira: Ou dai-me novo atento, ou quebro a ingrata lyra.

(10)

(O

Mas~em quanto occupadas do bronze, que animaftes, Teceis murtas, e palmas, e louros, 'que plántaítes, Na adufta mao vos traz defconlrccidas flores

O Gênio, a quem adornam pennas de varias cores. O ouro, os diamantes arroja, que fó preza

A fé devida ao R E Y , e os doís^ftaf^f^ureza.,** Levai, levai ao Throno a pura Lealdade

D'almas, que não conhecem orgulho^ nem vaidade. E entre o immenfo prazer, quedos corações opprime, Que pelo mudo pranto enérgico fe exprime,

Erguei aos Ceos a Eftatua: gravai-lhe aos pés Lisboa, Os Monílros debellados, o Athlante da Coroa:

Gravai quantas Virtudes formam hum Rey perfeito, Eterno monumento de amor, e de refpeito.

O illuftre cizel, que tens o prêmio jufto,

Quando efculpes no bronze dos REYS o mais A U G U S T O !

Machado y e Girardon " ferão nomes iguáes;

Üá^js tu não fofte menos, nem feu Heroe foi mais. Mas*tambem os meus verfos o tempo não confome, Porque refpeita nelles, Grão R E Y , o Voflb Nome. Se o meu pincel fincero vos pode retratar,

Não tenho que temer, não tenho que efperar. Da Meonia carreira toco a diflicil meta,

O amor da Voífa Gloria foi quem me fez Poeta.

(11)
(12)
(13)
(14)

Em-egifirée mi Ccnlrok general des Financcs de France, par Ncms Ecnyer, Confei!ler du Roy, Garde des Regíflres du

Controle general ò* cornmis ei cet effet. A Paris, le >JP?** jonr d mil fipt cens quarante- rs

• itèfrii

\S>

i

(15)

BRASILIANA DIGITAL

ORIENTAÇÕES PARA O USO

Esta é uma cópia digital de um documento (ou parte dele) que pertence a um dos acervos que participam do projeto BRASILIANA USP. Trata‐se de uma referência, a mais fiel possível, a um documento original. Neste sentido, procuramos manter a integridade e a autenticidade da fonte, não realizando alterações no ambiente digital – com exceção de ajustes de cor, contraste e definição.

1. Você apenas deve utilizar esta obra para fins não comerciais. Os livros, textos e imagens que publicamos na Brasiliana Digital são todos de domínio público, no entanto, é proibido o uso comercial das nossas imagens.

2. Atribuição. Quando utilizar este documento em outro contexto, você deve dar crédito ao autor (ou autores), à Brasiliana Digital e ao acervo original, da forma como aparece na ficha catalográfica (metadados) do repositório digital. Pedimos que você não republique este conteúdo na rede mundial de computadores (internet) sem a nossa expressa autorização.

3. Direitos do autor. No Brasil, os direitos do autor são regulados pela Lei n.º 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. Os direitos do autor estão também respaldados na Convenção de Berna, de 1971. Sabemos das dificuldades existentes para a verificação se um obra realmente encontra‐se em domínio público. Neste sentido, se você acreditar que algum documento publicado na Brasiliana Digital esteja violando direitos autorais de tradução, versão, exibição, reprodução ou quaisquer outros, solicitamos que nos informe imediatamente (brasiliana@usp.br).

Referências

Documentos relacionados

Quando a luz acende, o console está sob a condição de monitoramento, com os medidores de nível principal mostrando o nível do sinal do canal do monitor e o sinal do canal é

Corporate Control and Policies Page 12 UNIVERSIDAD DE PIURA UNIVERSIDAD DEL PACÍFICO UNIVERSIDAD ESAN UNIVERSIDAD NACIONAL AGRARIA LA MOLINA UNIVERSIDAD NACIONAL

Derecho Procesal. 19 FAIRÉN GUILLÉN, Victor. Estudios de Derecho Procesal. In: Nuovo Digesto Italiano. 21 SILVA, Ovídio Baptista da; GOMES, Fábio Luiz. Teoria Geral do

Nas comparações entre os trabalhos estudados, percebe-se uma modificação no perfil nordeste, e, o centro do arco praial da praia de Camboinhas apresentou nos últimos

A turma deverá formar uma comissão de formatura e elaborar uma ata, com a data da eleição, o nome do curso, turnos e a matrícula dos componentes com seus devidos cargos, além

autoincriminação”, designadamente através da indicação de exemplos paradigmáticos. Sem prejuízo da relevância da matéria – traduzida, desde logo, no número e

Controlador de alto nível (por ex.: PLC) Cabo da válvula Tubo de alimentação do ar de 4 mm Pr essão do fluido Regulador de pressão de precisão Regulador de pressão de