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SUÍNO CEFALOTORACÓPAGO: RELATO DE CASOCRISTO, Adrieli Braga de; LENKE, Bruna Vieira; PERINI, Rafaela; TEIXEIRA, Angelica de Paula; FILADELPHO, Andr Lus; BIRCK, Arlei Jos; PERES, Jayme Augusto; BARCELOS, Rodrigo Patera

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Academic year: 2020

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Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina veterinária e Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça - ACEG. CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel.: (0**14) 3407-8000 www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.edu.br.

SUÍNO CEFALOTORACÓPAGO: RELATO DE CASO CEPHALOTHORACOPAGUS SWINE: CASE REPORT

Cristo, Adrieli Braga de

Discente do curso de Medicina Veterinária da UFPR – Campus Palotina

Lemke, Bruna Vieira

Discente do curso de Medicina Veterinária da UFPR – Campus Palotina

Perini, Rafaela

Discente do curso de Medicina Veterinária da UFPR – Campus Palotina

Teixeira, Angelica de Paula

Discente do curso de Medicina Veterinária da UFPR – Campus Palotina

Filadelpho, André Luís

Docente do Curso de Medicina Veterinária da UFPR – Campus Palotina

Birck, Arlei José

Docente do Curso de Medicina Veterinária da UFPR – Campus Palotina

Peres, Jayme Augusto

Docente da Unicentro – Guarapuava / PR

Barcelos, Rodrigo Patera Biólogo da UFPR – Campus Palotina

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Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina veterinária e Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça - ACEG. CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel.: (0**14) 3407-8000 www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.edu.br.

RESUMO

Um feto cefalotoracópago é aquele apresenta como anormalidade principal, dois fetos unidos pela cabeça e o tórax. Vários fatores podem desencadear este processo, não sendo possível muitas vezes, identificar em qual fase e quais foram os agentes predisponentes para que esta malformação possa se desencadear.

ABSTRACT

A fetus is cephalotoracopagus he presents as the main abnormality, two fetuses joined at the head and thorax. Several factors can trigger this process, often not possible to identify in which phase and what were the predisposing agents for this malformation can be triggered.

INTRODUÇÃO

Desde a antiguidade as malformações atraem pesquisadores e cientistas devido a sua complexidade e dificuldade sobre suas prováveis causas. O desenvolvimento embrionário normal compreende uma série de processos que se sucedem de maneira ordenada, de modo que o indivíduo, ao nascer, é semelhante aos demais de sua espécie. No entanto, os diversos fatores do meio podem interferir no controle dos processos celulares e influenciar no aparecimento de alterações morfológicas. Esses transtornos que surgem durante a formação do concepto são denominados malformações congênitas (JUNQUEIRA & ZAGO, 1982).

Malformações são defeitos na forma ou na estrutura do organismo que ocorrem durante a fase embrionária ou fetal e atingem todo corpo ou parte dele (SOBESTIANSKY, 2007).

RELATO DE CASO

Foi doado ao laboratório de anatomia veterinária da Universidade Federal do Paraná campus Palotina, um espécime suíno, apresentando malformação congênita, sendo da raça Landrace, do sexo feminino e oriundo de um pequeno produtor rural da

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Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina veterinária e Zootecnia de Garça – FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e Educacional de Garça - ACEG. CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel.: (0**14) 3407-8000 www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.edu.br.

região de Palotina, estado do Paraná. O animal em questão, um natimorto, foi fixado em uma solução aquosa de formol a 10% e posteriormente seguiu para análise e fotodocumentação.

DISCUSSÃO

Malformações congênitas são encontradas com relativa freqüência em suínos em decorrência da alta prolificidade das matrizes e do curto intervalo entre gerações. O aumento no tamanho dos plantéis e o número de parições têm contribuído muito para que este tema, em principio sem grande importância, venha ganhando algum destaque na suinocultura. As malformações ocorrem mais frequentemente nas leitegadas oriundas de cobrições realizadas nos meses do outono e da primavera e sua incidência aumenta com a idade da matriz. Fatores físicos, metabólicos, quimiotóxicos, infecciosos, hormonais podem favorecer as malformações.Exceto no caso de processos sabidamente herdáveis, o estabelecimento da causa da alteração é bastante difícil, já que um agente teratógeno pode ter agido nas fases iniciais da gestação (SOBESTIANSKY, 2007).

A partir do momento que os órgãos e os sistemas já estão estabelecidos e a placenta em pleno funcionamento, a saúde da mãe ainda é fundamental para que seu sangue tenha composição química normal e livre de agentes infecciosos. Vários fatores relacionados com a mãe podem atuar negativamente no desenvolvimento fetal, como: anemia, insuficiência cardíaca, intoxicação, e fármacos. Portanto, as malformações congênitas não são causadas somente por fatores hereditários, mas também por fatores ambientais (GARCIA & GARCIA, 2008).

Segundo Zezza-Neto et al.(1993), a classificação pode ser feita da seguinte maneira:

- Teratodelfos ou lambdoide: os componentes são separados e bem distintos apenas em suas partes inferiores (Figura1b) e soldados ou confundidos, em extensão variável, da cabeça ao umbigo (Figura1a).

Segundo Sobestiansky (2007), outras classificações possíveis são:

- Cefalotoracópago – gêmeos conjugados, com corpos fundidos pela cabeça e tórax. - Cefalotoraconfalópago – união de cabeça, tórax e umbigo.

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Além disso, o espécime apresentava também as seguintes anomalias:

1- Craniosquise parcial e meningocele – insuficiência congênita do crânio para se fechar dorsalmente e protusão das membranas cerebrais pela abertura; em geral, acompanhado de desenvolvimento defeituoso visível do cérebro (Figura 2d).

2- Trioftalmia – presença de dois olhos normais e um mediano, geralmente rudimentar (Figura 2c).

CONCLUSÃO

As malformações congênitas em suínos vêm ocorrendo com maior frequência devido ao grande número de filhotes que são produzidos em cada gestação. De um modo geral as malformações são causadas por erros de morfogênese, ação de genes mutantes, o uso de fármacos e até a ação de microorganismos, principalmente durante a formação fetal. Devido à inviabilidade econômica, o aprofundamento do estudo nesses casos é restrito, tornando-se difícil relatar a causa especifica destas aberrações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ZEZZA-NETO, L; ZEZZA, L.; SCANTAMBURLO, R. A. Revisão sucinta sobre teratologia: Classificação dos monstros de IZIDORO GEOFFREY DE SAINT HILARIE. Unimar Ciências. Vol. 2: 13-21, 1993.

MOORE, K.L.; Embriologia clínica. 7ª.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

MOORE, K.L.; PERSAUD: Embriologia Básica, 7ª Ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

GARCIA & GARCIA, S.M.L.; C.G.F. Embriologia 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed Editorial, 2001.

SOBESTIANSKI, J. Doença dos Suínos 2ª Ed. Goiânia: Cânone editorial, 2007.

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Figura 1 – vista ventral mostrando

a fusão da parte superior do corpo do suíno (seta A), e a presença de duplicação dos membros inferiores (seta B).

Figura 2 – presença de um olho rudimentar (seta C) na região parietal e também uma encefalocele (seta D).

c

d a

Imagem

Figura  2  –  presença  de  um  olho  rudimentar  (seta  C)  na  região  parietal  e  também  uma  encefalocele (seta D)

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