• Nenhum resultado encontrado

Merce Cunningham-The Other Way Around

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Merce Cunningham-The Other Way Around"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

de ar frie nd s** * i wi ll be a way thi s a fte rn oo n, a t le ast the ea rly p ar t o f i t, will y ou p ra c-tice the l an dsc ap e da nce i f y ou c an fig ur e o ut whic h o ne tha t is . i t’s the on e whe re yo u d on ’t go o ne -t wo-thr ee fa ll… we will wo rk thi s ev en in g… why no t su p c hez m oi. i su gg est a l ar ge sa la d, co ld cu ts an d fr ito s, s om e w ar m ale . i f thi s i de a y ou l ik e, ob ta in fo od , an d a pp ea r a t m y h ou se 5 :30 -5: 45-5:5 0, i sh ou ld be b ac k d ef by the n. i f the id ea is no t e xhi la ra tin g s ee y ou thi s e ve . have a g oo d ti me . m c

(2)

pendent: m usic, dance , and visual ar ts fr ee fr om any kind of subordinatio n. W ith Cunningham, dance puts for th the claim of being autono mous, disco n-nected fr om sound and visual imag es or objects, de -manding a materializ ation of its own identity. Ther e is no relatio nship bet ween gestur e and music al note , gestur e and art object, g esture and costume , g esture and light. He splits an y possible intentional bond be-tw een mo vement, sound, and image, so that the three languages move on paral lel roa ds, ne ver interfer ing with o ne another , ne ver causing any deliberate effect on one another. Ther e is no cueing system, a ctually there is no system at al l ar ticulating the parts. Ther e is no unit. The y shar e the same van and the same trip , the same spa ce and time, star ting as the cur tain goes up, dr iving ar ound, stopping as the curtain goes down. We are in the mid-sixties, no w tr aveling by plane. Landing in Asia, then in Europe; going outside co n-tinents, and crossing over the A tlantic again; ne w artists getting on board. Mer ce Cunningham Dance Compan y per for mances ar e air ports for differ ent collabor ations to take place betw een m usicians and visual ar tists. Af ter R auschenberg jumped off the plane, Jasper Jo hns stepped in. A nd thr oughout the next dec ades, fol lowing him, A ndy W arhol, Rober t Morris, Br uce N auman, F rank Stel la and many oth-ers, col laborated with Mer ce Cunningham. A t times, Cunningham w ould open space for chance to land on his pr ocess of chor eograp hy. Inspir ed b y Jo hn Cag e’s methods of compositio n, Mer ce’s c hoices wer e am Todos na carr inha, todos em mo

vimento, todos todos independentes: juntos, mas

m úsica, danç

a subordi tipo de de qualquer livres tes visuais e ar

- com avança dança a m Cunningham, o. Co naçã

a som da de desliga noma, é autó de que ção afirma

e a mate exigindo ou objectos, ens visuais de imag

- há qual ão . N identidade ópria sua pr o da açã rializ

- al, music e nota gesto entre ção de rela quer tipo

gesto e objecto artístico , g esto e figurino , g

esto e e intencio possível laço divide qualquer luz. Ele

nal três que as para imagem m e , so movimento entre

linguagens se mo vam em estradas paralelas, nunc

a a causando as, nunc as outr com indo umas interfer

qualquer ef eito deliber ado umas nas outras. N

ão dade ver na “deixas”, sistema de existe nenhum

, ão tes. N as par articular sistema a há qualquer não

há unida de. P artilham a mesma carr inha e a mes

- espaço tempo e no mesmo em, guiando ma viag

, - ando quan , par tina sobe a cor ando quando começ

do a cortina desce

. meados Estamos em

dos anos 60, viajando agor

a opa; a na Eur depois na Ásia, terrando o. A de aviã

ir par a for a dos continentes e a atrav essar outr

a . Os car a embar artistas vos m no tlântico; co o A vez

espectáculos da Co mpanhia de

Dança de Mer

ce têm lu onde oportos mo aer o co Cunningham sã

- tis- e ar músicos entre colaborações erentes gar dif

tas visuais. Depois de R auschenberg ter abando

- o das long ao E, Johns. ou Jasper o, entr o aviã nado

décadas seguintes, seguindo-lhe

os passos, A

ndy rank auman, F uce N is, Br t Morr hol, Rober War

Stel la e muitos outros colaborar am co m Mer ce Cunningham. Por vez es, Cunningham dava espa ço à aleatorie

- de processo no seu aterrasse que esta para dade

coreogr afia. Inspir ado pelos métodos de co

mpo- for Merce escolhas de e, as hn Cag de Jo sição

am ersos procedimentos de aleato ufladas por div cam

1’23’’ 1’30’’ 2’ 2’09’’ 2’32’’ 77 }

(3)

ana luísa val deira da silva madalena manz oni palmeirim Time kil led Merce . Mer ce’s pa ce fitted time. Wor king with a stop watch to co ntrol the dur ation of g estures and mo vements in spa ce, Cunningham chang ed the traditio nal wa y of chor eograp hy. The ne-gation of narr ative, expr essiveness, sy nchr on y, single perspective, logic or unit was a defiance to all pr eced-ing co ncepts in dance. This was also a wa y of freeing dance fr om the restr icted boundar ies and limitations of mo vement in whic h dance had been in vol ved. Breaking all the patter ns of ph ysic al co-or dination, he arr ived at an autono mous for m that invol ved in-finite var iations of actio ns. Cunningham let g estures be themselves. We are in the fifties. Jo hn Cag e is at the wheel of a Volkswag en van along with Cunningham, his danc-ers, and Rober t R auschenberg . Merce Cunning-ham Dance Compan y mo ves fro m pla ce to place , perfor ming thr oughout the United S tates. D riving south, dr iving outside cities;

now trav eling west, and going off the roa d again; a lot of snow ; r adio on - w eather up Nor th is also ba d; tur n the other wa y around. Dancers cross each other and go off stag e; they come back, jumping and running , not in a space , in a center, but around spaces, ar ound centers, mo v-ing to many differ ent ar eas, co nstantly changing di-rectio ns. D ry ice is falling; the music is too loud; the

van stops; dancers ar e still; silence , r adio off . All in the van, al l in motion, al l tog ether, but all inde -O tempo matou Mer ce. Os passos de Merce pre-encher am o tempo. A tr abalhar co m um cronó metro para contr olar a dur açã o dos gestos e dos movimentos no es -paço , Cunningham mudou o modo tradicio nal de cor eografar . A trav és da negaçã o de narrativa, expressivida de, sincr onia, perspectiva única, lógic a e unida de, Cunningham desafiou os conceitos an-terior mente en vol vidos no processo de cr iaçã o co -reogr áfica. Esta negaçã o foi também uma for ma de liber tar a dança dos seus laços restr itivos e das suas limita ções de movimento a que até aí tinha estado envol vida. Q uebrando todos os padr ões de coordena ção físic a, Cunningham cheg ou a uma for ma autó noma que abr angia infinitas varia ções de a cções. Cunningham deixou os g estos ser em eles própr ios. Estamos nos anos 50. Jo hn Cag e está ao volante de uma carr inha V olkswagen com Cunningham, os seus bailarinos e Rober t R auschenberg . A Companhia de Danç a de Merce Cunningham desloca-se de um lado para o outr o, apr esentando espectáculos pelos Esta dos Unidos. Co nduzindo para sul, co nduzindo par a for a das cidades; ag ora, viajando par a oeste , saindo outra vez da estr ada; muita neve , o rádio ligado - a Nor te o tempo tam -bém está mau; faz er in versã o de marcha. Os baila-rinos cruz am-se e saem do palco , v oltam, saltando e corr endo nã o num espaço , num centro, mas à volta de espa ços, à volta de centr os, mo vendo-se por m uitas ár eas dif erentes, m udando co nstante-mente de direcç ão. Está a cair gelo seco, a músic a está demasia do alta, a carr inha pár a; os bailarinos estão quietos; silêncio, r ádio desliga do. 11’’ 19’’ 37’’ 45’’ 1’09’’ 1’19’’

{

}

MERCE

CUNNINGHAM

The Other Wa

y

Around

- Can one kill time? / - I don’t kno w anything about killing time

, it seems t o me that it’s the othe

r way around .

Merce Cunningham [1919-2009]

(4)

© Saul L eiter .

(5)
(6)
(7)

bushed b y se ver al diff erent chance procedur es. F or example, b y tossing a coin, he would determine how chor eograp hical phr ases w ere arrang ed. “Hea ds” could mean a duet instead of a solo; “tails” could im-ply differ ent speeds, dur ations, entr ances, positio ns, and patter ns. The possibilities w ere countless. This was o ne appr oach to tr ansfor m dance ’s traditio nal routines: to use chance as an artistic tool in a wa y to over come one ’s personal habits and tastes. His talent was in making this method w ork. In making choice and chance , c haos and or der co me tog ether, without one fly ing over the other

. We are on 6th A venue , N ew Y or k cit y. At home , Cage and Cunningham. O utside, people , c ars, lights, motion and noise all around. The process of their creatio n is the imitatio n of the cha otic str eet in its manner of operatio n. Dance and m usic pr etending to fol low the wa y natur e per for ms, stim ulating audi -ence’s perceptio n in unfor eseen wa ys and sur prising them with a co mplexity of m ultiple dir ections that their senses are free to pursue . This way, infinite in-terpr etative paths beco me available to the spectators, each one individually taking an activ e par t in the perfor mance. Intersecting the street with stag e, no story or mood is told or expr essed in Cunningham’s creatio ns. Rather , its sense is brought fro m the movement it-self. It’s all about a ctivity or the sustaining of it. It is mo vement as mo vement, lef t o n its own, unpr e-dictable and undetermined. The significance of o ne gestur e is not in its expr ession, but in its presence . It is al l about kinetic sense . A n idea is av oidable, se ver al even more. Ther e is no co ntent, o nly for m, but no grammar . A nything is possible and in any order . It can al ways be o ne way or the other wa

y around. rieda de. P or ex emplo, a o atir ar uma moeda ao

ar, coreogr ases da das fr ordem minava a ele deter

a-de vez dueto em ar um podia signific a” fia. “Car

um solo; “cor oa” podia implicar difer entes veloci

- As drões. e pa posições adas, entr ações, dur dades,

possibilidades eram inumeráv

eis. Esta era

uma coreogr rotinas mar as ansfor a tr em par abordag

á- como iedade a aleator usar encionais: conv ficas

uma ferr amenta ar

tística de for ma a

ultrapassar cria pessoais do gostos e os os hábitos

dor. O

seu funcionar este método fazer nsistia em talento co

. aos de, c aleatorieda escolha e m que er co Em faz

e or dem se unissem sem que um voasse sobre o outro. Estamos na 6ª A venida, na cidade de N ova

Ior- a, pes á for Cunningham. L e e Cag casa, que. Em

- por todo barulho vimento e es, mo luz arros, soas, c

o la do. O processo das suas cria ções é a imita

ção dança . A operar ma de sua for a na caótic da rua

e a músic a fingindo seguir o

caminho

desempe- percepç ulando a estim eza, pela natur nhado

ão

do preendendo-o sur evistas, mas impr for público de

com a co mplexidade de m últiplas dir ecções que

os iam-se cr . Assim, de seguir livres são seus sentidos

caminhos infinitos de

interpr etaçã o aos

especta- um papel um individualmente cada tendo dores,

activ o no espectáculo

. com rua ando a Cruz

o palco , nenhuma

emoção nas cr ntada ou co expressa ativa é ou narr

iações seu sentido disso, o vez Em de Cunningham.

é tudo na . Está movimento óprio pelo pr trazido

activida de ou no seu sustentamento. É o mo vi trazido pelo pr óprio movimento . Está tudo na

- nta, sua co do por vimento, deixa mo mo mento co

imprevisív el e indetermina do. O signific ado

de sim na mas essão, sua expr está na não um gesto

sua pr esença. Está tudo na sensaçã o cinétic

a. Uma ainda mais. são-no ias ideias el, vár evitáv ideia é

Não há co nteúdo, apenas for ma, mas

nenhuma qualquer or e em possível udo é a. T gramátic

dem. exactamente a ou uma maneir ser de sempre Pode

ao co ntrár io.

Tra duzido por Ana L

uisa Dias 2’ 43’’ 2’56’’ 3’11’’ 3’21’’ 3’ 43’ ’ 3’52’ 4’07’’ { 80

Referências

Documentos relacionados

Assim, o Hospital, através dessa homenagem que circulou na mídia, e foi publicada num caderno especial – Eduardo 50 anos – do Diário de Pernambuco, corrobora a construção

i) A condutividade da matriz vítrea diminui com o aumento do tempo de tratamento térmico (Fig.. 241 pequena quantidade de cristais existentes na amostra já provoca um efeito

It is in his writing on the Paris Commune, which is considered the prelude to his theory of revolution, that his position became clear concerning the problematic discussed until

Objective: To bring to light some care practices carried out drug user and a military institution; broaden discussions about the importance of introducing harm reduction

Na hepatite B, as enzimas hepáticas têm valores menores tanto para quem toma quanto para os que não tomam café comparados ao vírus C, porém os dados foram estatisticamente

Considerando um conjunto de 21 tipos de rochas utilizadas como revestimento e subdivididas em quatro conjuntos por afinidade da composição mineral (rochas carbonáticas,

Neste sentido, tanto os pais como os professores não devem adiar a avaliação, uma vez que a Perturbação da Aprendizagem Específica (PAE) com défice na leitura é persistente, sendo

A inves- tigação desenvolvida veio evidenciar uma invulgar concentração de sítios com ocupação sidérica de tipo orientalizante nos concelhos de Alpiarça (Alto do Castelo, Cabeço