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Um estudo sobre o Desempenho dos estudantes de instituições públicas e privadas na Região Nordeste

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Academic year: 2021

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Um estudo sobre o Desempenho dos estudantes de instituições públicas e privadas na Região Nordeste.

Wellington Rodrigues da Silva1 Rosemary de Matos Cordeiro2 José Alex do Nascimento Bento3 RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo analisar o desempenho dos estudantes das Instituições de Ensino Superior (IES), públicas e privadas, nos cursos de ciências econômicas do Nordeste, utilizando os dados do ENADE para o ano de 2015, além de traçar o perfil dos estudantes que realizaram o exame em 2015 e o desempenho dos estados da região Nordeste no exame. Foi utilizado uma metodologia de cunho descritivo, fazendo uma análise tabular e descritiva das variáveis econômicas, culturais e sociais dos alunos, e uma análise das notas dos estudantes do curso de economia da região Nordeste, buscando mostrar o desempenho das instituições públicas e privadas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). Assim foi utilizado uma amostra de 1379 alunos que realizaram o exame no ano de 2015. Posto isto, pode-se concluir que a de acordo com o perfil sócio demográfico e socioeconômico dos estudantes que realizaram o ENADE no ano de 2015, do curso de ciências econômicas da região Nordeste, que houve predominância de estudantes do sexo masculino (54,60%), a cor predominante é parda/mulata, o estado civil solteiro (75,99%) e com faixa de renda de 1,5 a 3 salários mínimos (R$ 1.086,01 a R$ 2.172,00). No que tange ao desempenho dos estudantes da região Nordeste, por tipo de categoria administrativa, foi visto que as universidades públicas federais obtêm resultados médios superiores as faculdades de cunho privado. Dessa forma, constata- se que os estudantes provenientes de instituições públicas podem apresentar um rendimento melhor que os provenientes de instituições privadas.

1 Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri-URCA.

2 Professora do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Regional do Cariri-URCA e

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1 INTRODUÇÃO

As políticas públicas têm o intuito de melhorar as condições de vida da sociedade por meio de mecanismos que buscam atingir as diversas áreas consideradas necessitadas, sendo essas áreas, a saúde, a segurança, o bem-estar, e na educação, área que será estudada nesse trabalho, as políticas buscam atingir todos os níveis educacionais, desde o ensino infantil até o ensino superior.

Com relação as políticas públicas do ensino superior, foi observado no Brasil um aumento na promoção de políticas que buscavam promover o acesso a esse nível de ensino, principalmente com a diversificação e melhoria na qualidade do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Além de outras políticas de acesso ao ensino superior utilizadas no Brasil como o SISU (Sistema de Seleção Unificado), as quais, para Cunha et al. (2014), permitem a inclusão de alunos nas instituições públicas através de um sistema informatizado, haja vista que essas IES oferecem vagas para os selecionados com maiores notas no ENEM. Ressalte-se ainda o Programa Universidade para Todos (PROUNI), que permite o acesso a instituições privadas, financiadas com bolsas pagas pelo governo.

Como forma de conhecer a realidade e a qualidade da educação no ensino superior, o provão foi criado no ano de 1995 e começou a ser executado no ano seguinte, esse exame permaneceu sendo o meio de avaliação central para o ensino superior, pois seus resultados permitiam classificar os cursos em cinco categorias, demonstrando a condição de cada curso e qualidade das instituições, proporcionando maior clareza da qualidade do ensino para os futuros ingressos. (VERHINE E DANTAS, 2005)

A partir de 2003, foi criado o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), que inseria uma nova abordagem para o exame dos cursos de graduação, chamada ENADE (Exame Nacional de Avaliação do Desempenho de Estudante). O Exame é parte integrante do SINAES e tem como objetivo central avaliar o desempenho dos estudantes dos cursos de graduação no Brasil, buscando conhecer suas competências com base na matriz curricular de cada curso. Sua metodologia tem como base avaliar além dos concluintes, mas também o perfil do curso. (ANDRIOLA, 2008).

Essas ferramentas de avaliação permitem ao Estado conhecer a qualidade da educação no Brasil, abordando todos os níveis educacionais e de que forma está acontecendo o processo de ensino nessas instituições. De acordo com Griboski

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(2012), deve-se ter a necessidade de acompanhar a evolução da qualidade da educação superior, analisando a ampliação da participação e das políticas de avaliação realizadas pelo Ministério da Educação.

Posto isto, o principal objetivo desse trabalho é analisar o desempenho dos estudantes das Instituições de Ensino Superior (IES), públicas e privadas, nos cursos de ciências econômicas do Nordeste brasileiro. Utilizou-se os dados do ENADE para o ano de 2015, e como objetivos específicos: traçar o perfil dos estudantes que realizaram o exame em 2015 e o desempenho dos estados da região Nordeste no ENADE de ciências econômicas em 2015.

Este trabalho está estruturado em quatro tópicos, além desta introdução. O tópico dois é descrito a metodologia com referencial teórico, área de estudo, métodos analíticos e fonte de dados, no tópico três são apresentados os resultados e discussões e no último tópico as referências.

2 METODOLOGIA

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

A promoção e gerência de políticas buscam abordar todos os campos sociais, não somente em campos específicos como saúde, segurança e educação. De acordo com Oliveira (2010), entende-se por políticas públicas aquilo que o governo deve promover para o bem de todos. Já Souza (2006), define políticas públicas como o campo do conhecimento que coloca o governo como analisador de ações e depois como agente capaz de propor mudanças. “A formulação de políticas públicas constitui- se no estágio em que os governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas eleitorais em programas e ações que produzirão resultados ou mudanças no mundo real”. (SOUZA, 2006, p. 26).

Com relação à implantação de políticas públicas educacionais, Bittencourt (2017) diz que essas devem observar e refletir sobre o contexto brasileiro, já que o mesmo é marcado por desigualdades históricas e estruturais e dessa forma promover políticas voltadas à melhoria da educação.

Algumas políticas públicas no campo educacional estão atreladas ao fator financeiro, sendo isso um importante mecanismo de auxílio para a condução das políticas. Os mesmos consistem no “Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE), e o Plano de Ações Articuladas (PAR). ” (BITTENCOURT, 2017, p. 36 e 37)

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No que tange as políticas públicas do ensino superior, foi observado no Brasil um aumento na promoção de políticas que buscavam promover o acesso a esse nível de ensino. Além do vestibular que era um dos meios mais utilizados pelas universidades, o qual avalia o conhecimento dos estudantes por meio de uma prova com conteúdo do ensino médio. No Brasil, atualmente o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é o meio pelo qual a maioria dos estudantes tem acesso ao ensino superior, principalmente para ingresso nas Universidades públicas. De acordo com Neves (2002), ele consiste em uma avaliação acerca da capacidade e desempenho dos alunos no final do ensino médio, e pode ser utilizado como critério de seleção para entrada do estudante no ensino superior.

Outras políticas de acesso ao ensino superior utilizadas no Brasil são o SISU (Sistema de Seleção Unificado), que para Cunha et al. (2014), permitem a inclusão de alunos nas instituições públicas através de um sistema informatizado, onde essas IES oferecem vagas para os selecionados com maiores notas no ENEM.

O Programa Universidade para Todos (PROUNI) permite o acesso a instituições privadas, financiadas com bolsas pagas pelo governo. Para Tachibana et al. (2015), esse programa possibilita acesso ao ensino superior para pessoas que tenham curso o ensino médio em escola pública ou privada, ser deficiente ou professor de escola pública da educação básica. Pelo PROUNI, os estudantes conseguem bolsas que financiadas pelo governo federal para estudar em alguma instituição privada. Nessa mesma ideia existe o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o qual, segundo Tachibana et al. (2015), consiste num financiamento parcial ou total para os estudantes que estejam matriculados em instituições privadas.

O Ensino superior cresceu nos últimos anos, com a ampliação de vagas nas universidades, proporcionadas pelos programas como ENEM, SISU, PROUNI E FIES, que além de dar apoio financeiro aos estudantes, dá possibilidades do ingresso ao ensino superior em qualquer um dos diversos cursos ofertados. De acordo com Tachibana et al. (2015), houve uma expansão de aproximadamente 62% no número de matrículas nas IES privadas no período 2005/2013, beneficiados pelo Prouni e financiados pelo Fies, no qual mais que quintuplicou.

As avaliações educacionais estão se tornando importantes ferramentas para promoção de políticas públicas para a educação. Avaliação pode ser entendido como um instrumento básico que tem como finalidade conhecer, avaliar e melhorar as ações de indivíduos de diferentes culturas. (SOUSA E SOUSA, 2012).

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No Brasil, existem algumas avaliações educacionais que abordam desde o nível fundamental até o ensino superior. Na educação básica, especificamente no ensino fundamental existe a Prova Brasil que é organizada pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Para Ferrão et al (2001), o foco principal é a universalização e ampliação do ensino, tornando eficiente o sistema educacional brasileiro. Com informações referentes ao desempenho dos discentes, em níveis municipais, estaduais e regionais, o SAEB tem como finalidades a formulação de políticas adequadas para sua diversificação. (FERRÃO et al, 2001).

Além da Prova Brasil que aborda o ensino fundamental e médio, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) também funciona com ferramenta avaliativa do ensino médio. De acordo com Castro (2009), essa avaliação busca avaliar, de forma individual, o desempenho de cada aluno ao final do ensino médio, buscando verificar as competências e habilidades repassadas durante o ensino médio. Para Silveira et al (2015), até 2009, o ENEM era utilizado unicamente para avaliação do ensino médio, mas, a partir de então, passou a ser utilizado como uma forma de acesso ao ensino superior.

No ensino superior, a primeira avaliação ficou conhecida como o Provão, ela foi implementada entre o período de 1996 a 2003. Para Verhine e Dantas (2005), essa avaliação foi criada em 1995 por meio da Lei Federal (Lei 9.131), onde as provas seriam aplicadas anualmente e feita pelos estudantes concluintes dos cursos de graduação do Brasil. O autor enfatiza que seriam avaliados cursos em todas as áreas, e que os resultados referentes ao exame seriam fornecidos para cada instituição, e que o exame era de caráter obrigatório. (VERHINE e DANTAS, 2005)

Com o passar do tempo percebeu-se que o Provão continha alguns problemas e que se necessitava de algumas mudanças. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), foi instituído no ano de 2004, apresentando um novo modelo de avaliação, buscando melhorar os problemas incorridos com o provão. A responsabilidade e implantação de novas metodologias estavam em função do SINAES. (PAIVA, 2008). Para Carvalho et al (2007), a finalidade do SINAES é melhorar a qualidade da educação superior no Brasil. Além de orientar a expansão da oferta de vagas, melhorar a eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, manter o compromisso das instituições de educação superior com o ensino de qualidade.

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2.2 ÁREA DE ESTUDO

A região Nordeste é composta por nove estados, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Sua extensão territorial é de aproximadamente 1.561.177 km² e é considerada a terceira maior região do Brasil. Limita-se com as regiões norte (ao oeste), com o Centro-oeste (a sudoeste), com o Sudeste (ao sul) e é banhado pelo oceano atlântico, possuindo assim um extenso litoral.

A população do Nordeste é de aproximadamente 53.081.950 habitantes, abrigando cerca de 28% da população residente no Brasil. A densidade demográfica é de 34,1 habitantes por quilômetro quadrado. De acordo com as características físicas e socioeconômicas, elas variam de acordo com a região, fato que criou as sub- regiões do Nordeste: Meio-Norte, Zona da Mata, Agreste e Sertão. (LEITE E SOUZA, 2012)

2.3 FONTES DE DADOS

Os dados utilizados na pesquisa são de origem secundária, obtidos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), no ano de 2015, disponíveis no banco de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). A amostra contou com 1379 estudantes que realizaram o ENADE em 2015, pertencentes aos cursos de economia da Região.

2.4 MÉTODOS ANALÍTICOS

Como um dos objetivos desse trabalho é traçar o perfil socioeconômico dos alunos que realizaram o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, no curso de Ciências Econômicas das Instituições de Ensino Superior (IES) da Região Nordeste. Fez-se uma análise descritiva dos dados do ENADE, segundo Medri (2011) a analise descritiva consiste numa organização e sintetização de dados, com a utilização de tabelas, gráficos e descrição de informações, afim de obter modelos como ferramentas.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nesta seção serão analisados os resultados obtidos com relação aos dados socioeconômicos dos estudantes que realizaram o ENADE e o desempenho dos

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mesmos na avaliação, para o ano de 2015, dos cursos de economia da região Nordeste.

3.1 PERFIL SOCIO DEMOGRÁFICO E SOCIOECONÔMICO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE ECONOMIA DO NORDESTE

3.1.1 Quantidade de alunos

Pode-se observar os dados com a quantidade de alunos que participaram do ENADE 2015, na Tabela 1. A região Nordeste teve uma participação de 1379 estudantes do curso de economia, a maior taxa de participação desses estudantes foi do estado de Pernambuco com aproximadamente 27,70%, seguido dos estados do Ceará e da Bahia. A menor taxa de participação foi do estado de Sergipe.

Tabela 1 – Distribuição absoluta e relativa da quantidade de estudantes que realizaram o ENADE, 2015. ESTADO Frequência % MA 112 8,10 PI 96 7,00 CE 258 18,70 RN 117 8,50 PB 94 6,80 PE 382 27,70 AL 102 7,40 SE 48 3,50 BA 170 12,30 Total 1379 100,0

Fonte: Elaboração própria.

3.1.2 Sexo

Na Tabela 2 estão distribuídos os dados com relação ao sexo. Observa-se predominância de estudantes do sexo masculino na região Nordeste, cerca de 54,60% dos estudantes do curso de economia são homens. Os estados da região Nordeste que apresentaram maior participação do sexo masculino foram Pernambuco, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraíba, enquanto que os demais estados tiveram participação, em sua minoria, de mulheres. Isso demonstra que as mulheres nordestinas ainda se inserem pouco em cursos da área dos negócios, como é o caso do curso de economia.

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Tabela 2 – Distribuição absoluta e relativa dos alunos que realizaram o ENADE, segundo o sexo, no ano 2015.

SEXO FEMININO MASCULINO N % N % MA 59 9,4% 53 7,0% PI 44 7,0% 52 6,9% CE 121 19,3% 137 18,2% RN 57 9,1% 60 8,0% PB 44 7,0% 50 6,6% PE 148 23,6% 234 31,1% AL 54 8,6% 48 6,4% SE 26 4,2% 22 2,9% BA 73 11,7% 97 12,9% Total 626 45,40% 753 54,60%

Fonte: Elaboração própria. 3.1.3 Cor/Raça

Os resultados expressos com relação à cor/raça estão expostos na Tabela 3. Como visto, há predominância de estudantes da cor e parda/mulata na região Nordeste, além de apresentar uma aproximação dos estudantes da cor branca, que vem em seguida. Quase todos os estados da região apresentam maioria de estudantes que se declararam pardos/mulatos, com exceção dos estados do Pernambuco e Ceará, que apresentaram estudantes da cor branca, em sua maioria. Tabela 3 – Distribuição absoluta dos alunos que realizaram o ENADE, segundo a cor/raça, no ano de 2012.

RAÇA/COR Não

Respondera m

Branco(a) Negro(a) Pardo(a)/mu lato(a). Amarelo(a) (de origem oriental). Indígena ou de origem indígena. N N N N N N MA - 42 13 56 1 - PI 1 21 9 64 1 - CE 1 121 20 114 1 1 RN - 54 6 56 1 - PB - 38 10 42 2 2 PE 2 210 27 137 3 3 AL 5 31 20 46 - - SE 1 15 4 25 2 1 BA - 60 41 68 1 - Total 10 592 150 608 12 7

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3.1.4 Estado Civil

Na Tabela 4 são apresentados os resultados acerca do estado civil dos estudantes. Nota-se que a maioria dos estudantes do curso, na região Nordeste, são aproximadamente 75,99% solteiros, seguido de estudantes casados que apresentam 19,87% do total. Todos os estados da região Nordeste apresentam predominância de estudantes solteiros.

Tabela 4 – Distribuição absoluta dos alunos que realizaram o ENADE, segundo o estado civil, no ano de 2015.

ESTADO CIVIL Não

respondera m

Solteiro(a) Casado(a) Separado(a) judicialmente /divorciado(a ). Viúvo(a) Outro N N N N N N MA - 79 29 2 - 2 PI 1 79 12 1 - 3 CE 1 186 65 4 - 2 RN - 79 31 - 1 6 PB - 79 14 - - 1 PE 2 299 70 6 1 4 AL 5 77 17 2 - 1 SE 1 36 10 - - 1 BA - 134 26 1 - 9 Total 10 1.048 274 16 2 29 % 0,73 75,99 19,87 1,16 0,15 2,10

Fonte: Elaboração própria 3.1.5 Renda familiar

No tocante à renda, a Tabela 5 apresenta os dados de acordo com as faixas salariais. Observou-se que a faixa de renda predominante na região Nordeste é de 1,5 a 3 salários mínimos (R$ 1.086,01 a R$ 2.172,00), demonstrando que os estudantes ainda têm rendas relativamente baixas. Todos os estados apresentam maioria dos estudantes dentro dessa faixa de renda, com exceção do estado de Sergipe, que apresentou maioria de estudantes dentro do intervalo de 3 a 4,5 salários mínimos (R$ 2.172,01 a R$ 3.258,00). Uma observação importante é o estado de Pernambuco que apresenta maioria dos estudantes, em comparação aos outros estados, em todas as faixas de rendas superiores a 3 salários mínimos, demonstrando que há estudantes que auferem rendas maiores dentro da região Nordeste. Segundo

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Andriola (2008), em seu estudo, a maior parte dos estudantes dos cursos de

graduação da UFC apresentaram uma renda variante entre 3 a 10 salários mínimos. Tabela 5 – Distribuição absoluta dos alunos que realizaram o ENADE, segundo a renda familiar, no ano de 2015.

RENDA Não respon deram Até 1,5 salário mínimo (até R$ 1.086,00). De 1,5 a 3 salários mínimos (R$ 1.086,01 a R$ 2.172,00). De 3 a 4,5 salários mínimos (R$ 2.172,01 a R$ 3.258,00). De 4,5 a 6 salários mínimos (R$ 3.258,01 a R$ 4.344,00) . De 6 a 10 salários mínimos (R$ 4.344,01 a R$ 7.240,00) . De 10 a 30 salários mínimos (R$ 7.240,01 a R$ 21.720,0 0) Acima de 30 salários mínimos (mais de R$ 21.720,0 1) N N N N N N N N MA - 24 40 28 8 6 4 2 PI 1 12 31 19 13 12 8 - CE 1 61 83 35 34 21 16 7 RN - 29 35 21 11 10 11 - PB - 18 33 19 13 5 6 - PE 2 39 103 64 44 55 62 13 AL 5 21 30 15 11 13 7 - SE 1 9 10 14 4 7 2 1 BA - 24 40 31 20 26 20 9 Total 10 237 405 246 158 155 136 32 % 0,73 17,19 29,37 17,84 11,46 11,24 9,86 2,32

Fonte: Elaboração própria.

3.2 DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DO CURSO DE ECONOMIA NO NORDESTE

Neste tópico serão abordadas as variáveis de desempenhos dos estudantes que realizaram o ENADE, em 2015, no curso de economia da região Nordeste, sendo utilizados as notas das provas de formação geral e especificas, e por fim analisar as notas gerais das provas.

Na Tabela 6 são apresentadas as médias de cada tipo de prova para todos os estados da região e as médias da região Nordeste. De acordo com as médias, foi visto que a região Nordeste apresentou uma média de 56,00 pontos na prova de formação geral, 31,10 pontos na prova de componente especifico, totalizando uma média de 37,30 na nota geral do exame para a região. No que se refere aos estados, foi visto que todos os estados apresentaram médias superiores a 50 pontos, sendo que o estado do Piauí apresentou uma média de 60,40 pontos na prova de formação geral.

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Com relação a prova de componente especifico, os estados de Piauí, Paraíba, Bahia e Pernambuco, apresentaram notas médias acima de 30 pontos, sendo o estado de Pernambuco se mostrou com a melhor média da região Nordeste. Por fim, analisando as médias das notas gerais dos estados, é verificado que Pernambuco, Bahia e Paraíba apresentaram as maiores notas médias, 40,80; 40,10 e 39,40, respectivamente.

Tabela 6 – Distribuição das médias dos estudantes, por estado, no ano de 2015.

NT_FG1 NT_CE2 NT_GER3

Média Média Média

MA 51,3 24,6 31,3 PI 60,4 30,2 37,8 CE 55,8 28,9 35,7 RN 53,2 29,8 35,7 PB 59,8 32,6 39,4 PE 57,3 35,3 40,8 AL 52,4 26,8 33,2 SE 51,6 24,3 31,1 BA 57,0 34,4 40,1 NORDESTE 56,0 31,1 37,3

Fonte: Elaboração própria

3.2.1 Analise do desempenho das Universidades e Faculdades

A Tabela 7 apresenta a distribuição das médias dos estudantes por organização acadêmica das IES, em cada estado.

Para a região Nordeste, foi verificado que a média das universidades foi superior as faculdades em todos as notas médias, sendo que a nota média de formação geral foi a mais elevada entre as demais notas, fazendo com que a médias da prova ficassem dentro do intervalo de 30 pontos. As faculdades apresentaram nota média próxima da nota das universidades, com uma diferença de 6,7; 7,8 e 7,5 pontos nas provas de formação geral, componente especifico e nota geral, respectivamente. Com relação às notas médias por estado, foi visto que apenas os estados do Maranhão, Pernambuco e Bahia tinham universidades e faculdades, o que permite fazer comparações apenas para esses estados. Em todos esses estados, as médias das universidades foram superiores as faculdades, sendo que a maior diferença entre

1 Nota Bruta da Prova de Formação Geral

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uma e outra foi observado no estado da Bahia, com quase 13 pontos de diferença. A menor diferença observada foi pelo estado de Pernambuco.

Tabela 7 – Distribuição das médias dos estudantes, por Organização acadêmica, no ano de 2015.

NT_FG NT_CE NT_GER

Média Média Média

MA Faculdade 49,3 23,4 29,9 Universidade 63,1 32,0 39,8 PI Faculdade Universidade 60,4 - 30,2 - 37,8 - CE Faculdade - - - Universidade 55,8 28,9 35,7 RN Faculdade - - - Universidade 53,2 29,8 35,7 PB Faculdade Universidade 59,8 - 32,6 - 39,4 - PE Faculdade 52,3 26,0 32,6 Universidade 58,2 36,9 42,3 AL Faculdade - - - Universidade 52,4 26,8 33,2 SE Faculdade - - - Universidade 51,6 24,3 31,1 BA Faculdade 46,3 22,2 28,2 Universidade 57,8 35,3 41,0 NORDESTE Faculdade 50,1 24,2 30,7 Universidade 56,8 32,0 38,2

Fonte: Elaboração própria

3.2.2 Analise do desempenho das Instituições Públicas e Privadas

Na Tabela 8 são apresentadas as distribuições das médias por categoria administrativa, no ano de 2015, tanto das provas de formação geral, componente especifico e nota geral do exame.

No que tange a prova de formação geral, as melhores médias foram de universidades, sendo eles do estado da Bahia, uma universidade com fins lucrativos que apresentou média de 64,1 pontos, logo em seguindo as Federais do Maranhão e do Piauí, com médias de 63,1 e 60,4 pontos, respectivamente. Resultado semelhante foi observado no trabalho de Quiroli (2017), onde as Universidades apresentaram os maiores resultados na maioria dos anos analisados, para o curso de ciências contábeis. As menores médias nessa prova foram vistas em duas faculdades privadas com fins lucrativos, sendo elas nos estados da Bahia e do Maranhão, de acordo com

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Torres et al (2016), as IES com fins lucrativos têm levantado uma preocupação, sendo que em 2012 elas apresentaram resultados insatisfatórios na área de administração. Com relação a prova de componente especifico, foi visto que as melhores médias também foram em universidades, sendo duas no estado da Bahia, uma com fins lucrativos (39,3 pontos) e a federal (36,9 pontos), e a outra foi na federal de Pernambuco com 37,2 pontos. As notas médias mais baixas nessa parte da prova, foram as faculdades municipais do estado de Pernambuco, seguido de faculdades privadas com fins lucrativos dos estados do Maranhão e Bahia. Para Torres et al (2016), a quantidade de cursos ofertados por faculdades privadas com fins lucrativos vem apresentando dificuldades para desenvolver as habilidades requeridas para que os estudantes possam atuar como profissionais competentes em sua área.

Tabela 8 – Distribuição das médias dos estudantes, por Categoria administrativa, no ano de 2015.

CO_ORGAC 4

CO_CATEGAD5 NT_FG NT_CE NT_GER

Média Média Média

MA Faculdade Privada com fins lucrativos 49,3 23,4 29,9

Universidade Federal 63,1 32,0 39,8

PI Universidade Federal 60,4 30,2 37,8

CE Universidade

Estadual 56,1 26,6 34,0

Federal 55,9 34,1 39,5

Privada sem fins lucrativos 53,3 31,1 36,7

RN Universidade Estadual Federal 53,8 52,7 27,7 31,8 34,3 37,0

PB Universidade Federal 59,8 32,6 39,4

PE

Faculdade

Municipal 51,1 20,6 28,2

Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com fins lucrativos - Sociedade Mercantil ou Comercial

51,1 31,8 36,6

Privada sem fins lucrativos 52,8 26,4 33,0

Universidade Federal Privada sem fins lucrativos 58,5 51,5 37,2 30,8 42,5 36,0

AL Universidade Federal 52,4 26,8 33,2

SE Universidade Federal 51,6 24,3 31,1

BA

Faculdade Privada com fins lucrativos 46,3 22,2 28,2

Universidade

Pessoa Jurídica de Direito Privado -

Com fins lucrativos - Sociedade Civil 64,1 39,3 45,5

Estadual 59,5 33,2 39,8

Federal 50,8 36,9 40,4

Fonte: Elaboração própria.

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Por fim, analisando as notas médias da prova geral, foram verificados nos estados da Bahia, uma universidade com fins lucrativos e universidade federal, e a Universidade Federal do Pernambuco, com as seguintes médias: 45,5; 40,4 e 42,5, respectivamente. As piores médias foram observadas nas faculdades privadas com fins lucrativos dos estados da Bahia (28,2 pontos) e do Maranhão (29,9 pontos), além de uma faculdade municipal do estado de Pernambuco (28,2 pontos). Resultado semelhante é observado no trabalho de Jesus (2017), onde 50% do total das instituições públicas apresentaram conceitos elevados, enquanto que apenas 17,52% das instituições Privadas estiveram na mesma classificação, no ano de 2015, nos cursos de ciências contábeis do Brasil.

Com base nos resultados da Tabela 08, foi visto que as universidades públicas obtêm resultados médios superiores as faculdades de cunho privado, principalmente as universidades federais. Dessa forma, constata-se que os estudantes provenientes de instituições públicas podem apresentar um rendimento melhor que os provenientes de instituições privadas.

Com base nos resultados obtidos neste trabalho, podemos concluir que de acordo com o perfil sócio demográfico e socioeconômico dos estudantes que realizaram o ENADE no ano de 2015, do curso de ciências econômicas da região Nordeste, que houve predominância de estudantes do sexo masculino (54,60%), a cor predominante é parda/mulata, o estado civil solteiro (75,99%) e com faixa de renda de 1,5 a 3 salários mínimos (R$ 1.086,01 a R$ 2.172,00).

Em relação ao desempenho dos estudantes, foi observado que a região Nordeste apresentou uma média de 56,00 pontos na prova de formação geral, 31,10 pontos na prova de componente especifico, totalizando uma média de 37,30 na nota geral do exame para a região. No que se refere aos estados, foi visto que o estado do Piauí apresentou a média mais alta na prova de formação geral. Com relação a prova de componente especifico, o estado de Pernambuco se mostrou com a melhor média da região Nordeste. Por fim, analisando as médias das notas gerais dos estados, é verificado que Pernambuco, Bahia e Paraíba apresentaram as maiores notas médias, 40,80; 40,10 e 39,40, respectivamente.

No que tange ao desempenho das Instituições, por tipo de organização, foi verificado que a média das universidades foi superior as faculdades em todos as notas. Com relação às notas médias por estado, foi visto que apenas os estados do

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Maranhão, Pernambuco e Bahia tinham universidades e faculdades, o que permitiu fazer comparações apenas para esses estados. Em todos esses estados, as médias das universidades foram superiores as faculdades, sendo que a maior diferença entre uma e outra foi observado no estado da Bahia, com quase 13 pontos de diferença. A menor diferença observada foi pelo estado de Pernambuco na prova de formação geral.

Analisando as médias por tipo de categoria administrativa, foi visto que as universidades públicas federais obtêm resultados médios superiores as faculdades de cunho privado. Dessa forma, constata-se que os estudantes provenientes de instituições públicas podem apresentar um rendimento melhor que os provenientes de instituições privadas.

A partir do que foi exposto neste trabalho, conclui-se que as Instituições públicas estão apresentando uma melhora no seu ensino, isso se dar pela maior importância do Estado na promoção de políticas públicas de incentivo ao ensino superior, fazendo com que as Instituições tenham melhores condições, apesar da infraestrutura precária de algumas universidades, além da diversificação e melhoria na formação do quadro docente dentro dessas instituições.

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