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QFL1313_201201_Cassiana_Preparo de amostra_Solubilização

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(1)

Cassiana Seimi Nomura

csnomura@iq.usp.br

QFL 1313

Química Analítica III

Preparo de amostras para

determinação elementar

Definição do problema

Escolha do método

Amostragem

Preparação da amostra

Medida

Calibração

Avaliação

Ação

Escolha do método

A Sequência Analítica

Tratamento das amostras

“É oportuno observar que, entre todas as operações analíticas, a etapa de pré-tratamento das amostras é a

mais crítica. Em geral, é nessa etapa que se cometem

mais erros e que se gasta mais tempo. É também a etapa de maior custo.”

ERROS 30% 70% preparação demais fontes http://www.sampleprep.duq.edu/dir/why_sp_1.html

Adaptado de Ronald E. Major “Na overview of sample preparation”, LC-GC, v9, n1, 1991 Elizabeth de Oliviera “Preparação de amostra”, IQ/USP, São Paulo

Preparo de amostra e Qualidade

• Os erros totais de uma análise química são devidos, em muitos casos, às tarefas realizadas na etapa de tratamento • O tratamento das amostras pode representar até 99% do

tempo total de uma análise (61% em média)

• A etapa de preparação pode representar mais de 90% dos custos analíticos

• O tempo necessário para se concluir uma análise devido ao pré-tratamento pode variar de 1 minuto a alguns dias

• Elementos ou compostos a serem determinados • Faixas de concentração

• Tipo, composição e homogeneidade da amostra • Quantidade de amostra disponível para análise

• Quantidade de amostra necessária para as determinações • Exatidão, precisão, seletividade e limite de detecção • Requisitos especiais: local da análise, controle na produção • Aspectos restritivos, custos, tempo disponível, espaço,

analista

Como escolher o método de

tratamento da amostra?

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1. Tratamentos preliminares 2. Tratamento da amostra

Tratamento da amostra sólida

Referência: Santos Jr DS et al, Moagem criogênica para o preparo de amostras em técnicas analíticas. In F. J. KRUG, Métodos de preparo de amostras: Fundamentos sobre preparo de amostras orgânicas e inorgânicas para análise elementar, 1ª ed. 2008

Escolha do método

Tratamentos preliminares

São procedimentos aplicados às amostras a partir do estado em que são coletadas e, em alguns casos, antes de serem entregues ao laboratório analítico

✓Lavagem ✓Secagem ✓Moagem ✓Peneiramento ✓Refrigeração ✓Agitação mecânica ✓Polimento

MARKERT K, Sc. Tot. Environm 176 (1995) 45

1ª amostragem 2ª amostragem  precisão 1ª amostragem 2ª amostragem ↑ precisão Moagem Homogeneização

Amostragem:

homogeneização e moagem

Tratamentos preliminares:

Escolha do método

MOAGEM

A escolha do moinho depende de:

Capacidade (massa de amostra)

Rendimento operacional (amostra moída / tempo) Temperatura

Contaminação

Tamanho de partícula desejada

Elemento a ser determinado / tipo de amostra

*moagem: choque entre amostra e moinho

choque entre amostra

MARKET K, Sc. Tot. Environm 176 (1995) 45

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Talco Gesso Calcita Fluorita Apatita Feldspato Quartzo Topázio

Corindon (rubi, safira, esmeralda oriental) Diamante

Dureza Mineral

Escala de Mohs

Moagem - classificação

Escolha do método

Moagem Classificação Gigante Macro Grande Médio Pequeno Fino Denso Microcristalino Criptocristalino Moagem grosseira: 5 mm Moagem fina: 63 m Moagem extra-fina: < 63m > 300 mm 30 – 300 mm 10 – 30 mm 1 – 3 mm 0,1 – 3 mm 0,1 – 0,3 mm 0,03 – 0,1 mm 1 – 30m 0,1 – 1m

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Definição do problema

Escolha do método

Amostragem

Pré-tratamento da amostra

Medida

Calibração

Avaliação

Ação

Escolha do método

A Sequência Analítica

Moagem Decomposição T, p, reagentes Análise Etapa crucial (tempo, erro, custo)

Escolha do método

Análise de amostras sólidas

Escolha do método

Como preparar amostra?

Pode ser uma simples diluição; Pré-concentração/separação; Solubilização parcial; Solubilização total; AMOSTRA REAGENTES ENERGIA Decomposição da amostra / destruição da matriz Reagentes complementares SOLUÇÃO ANALITOS

Procedimentos rápidos (tempo x custo)

Capaz de decompor completamente a amostra (Quando necessário) Os reagentes utilizados não devem interferir na determinação Os reagentes utilizados devem estar disponíveis com alto grau de pureza Todos os reagentes como a amostra não deverão atacar o recipiente no

qual será conduzida a reação

O procedimento não deve apresentar riscos ao operador A solução final deve conter todos os analitos de interesse A geração de resíduos deve ser mínima (Química Verde)

Requisitos importantes:

Escolha do método

Decomposição de amostras

PREPARO DE AMOSTRAS VIA ÚMIDA VIA SECA

DIRETO

Escolha do método

VIA SECA

FUSÃO AMOSTRA INORGÂNICA CINZAS AMOSTRA ORGÂNICA

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Escolha do método

VIA ÚMIDA

SISTEMA ABERTO AMOSTRA INORGÂNICA e AMOSTRA ORGÂNICA SISTEMA FECHADO Cinzas(orgânicos) ✓Muito usada para alimentos Fusão(inorgânicos)

✓Ligas, óxidos, etc...

Forno tipo Mufla

Escolha do método

Métodos de decomposição

por via seca

Aquecimento por micro-ondas

Aquecimento resistivo Forno tipo Mufla

T > 1000oC

Escolha do método

VIA SECA

FUSÃO AMOSTRA INORGÂNICA CINZAS AMOSTRA ORGÂNICA

Escolha do método

Via Seca: FUSÃO

CADINHO FUNDENTE AMOSTRA

Água ou

Ácido

Escolha do método

Via Seca: FUSÃO

FUSÃO

Reação heterogênea, realizada em altas temperaturas, entre um fundente e o material da amostra. Como resultado deste procedimento, um mineral original ou fases refratárias são convertidas em formas sólidas diferentes que são facilmente dissolvidas em ácidos, bases ou em água.

Fusão

Thermal energy Material Borosilicate glass Vitreous sílica Porcelain Platinum Vitreous carbono Zirconium Nickel Iron Silver Temperature (oC) <500 <1200 <1100 <1000 <500 <600 ~1453 ~1553 ~960 Flask Material CaCO3 NaOH KOH Na2O2 LiBO2 KHSO4 H3BO3 KF and KHF2 Li2B4O7 Fusion (oC) 851 318 360 460 845 325 450 860-269 920 Ground sample. Proportion 1:2 to 1:50 FAAS ICP OES ICP-MS … Flux Sample

Easily dissolved in diluted acids, bases or water

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Escolha do método

Via Seca: FUSÃO

AMOSTRAS

• Cimentos • Aluminatos • Silicatos • Minérios de Ti e Zr • Minerais mistos de Be, Si, Al

• Resíduos insolúveis de minérios de ferros • óxidos de cromo, silício e ferro

• óxidos mistos de tungstênio, silício e alumínio

Escolha do método

VIA SECA

FUSÃO AMOSTRA INORGÂNICA CINZAS AMOSTRA ORGÂNICA Atmosfera ambiente Amostra Resíduo inorgânico Diluição em ácido diluído

Via Seca: DECOMPOSIÇÃO EM

TIPO MUFLA (sistema aberto)

GV IYENGAR, B SANSONI, Sample preparation of biological material for trace element analysis, IAEA, 1980, 255p

PRINCÍPIO: Queima da fração orgânica da amostra com o oxigênio do ar, obtendo-se um resíduo inorgânico na forma de cinza solúvel em ácido diluído.

T → Perdas por volatilização T → baixa eficiência na decomposição

400 – 800oC

Vantagens Desvantagens ✓Relação entre massa de amostra ✓perdas de elementos por volatilização

e volume final muito flexível

✓Requer pouca atenção do operador ✓perdas de amostra por projeção

✓Não requer ácidos concentrados ✓alto risco de contaminação

✓Não requer capelas especiais ✓fusão alto teor de sólidos dissolvidos

✓Solução final compatível com o método de detecção

Escolha do método

Métodos de decomposição por

Via Seca

Via Seca: FRASCO DE COMBUSTÃO

COM OXIGÊNIO (sistema fechado)

Frasco de combustão de Schöniger

Evita perda de espécies voláteis, pois promove a volatilização quantitativa dos elementos de interesse e recuperam-nos como produtos voláteis da fase gasosa

Sistema fechado!

1892- Hempel- macroanálise 1955 Schöniger-amostras pequenas

Via Seca: FRASCO DE COMBUSTÃO

DE SCHÖNIGER

Frasco de O2 Cesta (Pt) papel de filtro amostra ignição Solução absorvedora oxidação absorção O2

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VANTAGENS

☺Rapidez

☺Baixo risco de perda e contaminação (sistema fechado)

☺Baixo custo

LIMITAÇÕES

Oxidação incompleta da amostra

Pode haver produção de fuligem

Teor de umidade da amostra deve ser inferior a 3%

Via Seca: FRASCO DE COMBUSTÃO

DE SCHÖNIGER

Elementos determinados: F, Cl, Br, I, Hg Volume do Frasco:

✓ 2000 – 10000 mL (m = 1 - 10 g) ✓ 10 mL (m = 2 - 30 g)

Escolha do método

VIA ÚMIDA

SISTEMA ABERTO AMOSTRA INORGÂNICA e AMOSTRA ORGÂNICA SISTEMA FECHADO AQUECIMENTO  CONVECÇÃO  MICRO-ONDAS

Escolha do método

MÉTODOS DE DISSOLUÇÃO

Dissolução em ácido – ácidos minerais concentrados

Propriedade dos ácidos que devem ser considerados: • força do ácido

• Ponto de ebulição • poder oxidante • poder complexante

• solubilidade dos sais correspondentes • grau de pureza e/ou facilidade de purificação

• aspectos relacionados à segurança durante a manipulação HCl, HNO3, H2SO4, HClO4, HF

Não oxidantes Oxidantes ✓HCl ✓ HNO3

✓HF ✓ HClO4concentrado ✓H3PO4 ✓H2SO4concentrado ✓H2SO4diluído

✓HClO4diluído

Escolha do método

Classificação dos ácidos na digestão

de amostras por via úmida

Ácido Nítrico

A 62,2% m/v forma mistura azeotrópica HNO3/H2O com PE = 121 oC Em concentrações menores que 2 mol/L o potencial de oxidação é menor Ácido mais comum para a decomposição de materiais orgânicos O ácido nítrico é o agente oxidante mais comum usado na digestão de amostras orgânicas:

Material + HNO3CO2 + H2O + NO

Orgânico

 Os metais são convertidos em nitratos solúveis, permitindo determinações quantitativas.

Mistura de ácidos minerais

1. Diferentes propriedades úteis podem ser combinadas : Ex. Ácido complexante e ácido oxidante:

•HF + HClO4

•HF + H2SO4

•HF + HNO3+ HCl

•HF + HNO3

2. Dois ácidos formando produtos reativos: HNO3 + HCl (1 + 3): água régia

•Produz NOCl (cloreto de nitrosila), que se decompõe liberando NO e Cl2sob aquecimento

•NOCl e Cl2tem alto poder oxidante e são muito reativos

•Somado ao poder complexante do Cl-, faz dessa mistura altamente eficiente

3HCl+ HNO3→ NOCl + Cl2+ H2O

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Mistura de ácidos minerais

3. Moderação da ação poderosa de um ácido:

HNO3+ HClO4: HNO3modera a ação oxidante do HClO4, reagindo com

materiais facilmente oxidáveis, que poderiam reagir perigosamente com HClO4

4. Substituição de um ácido por outro: HF + HClO4

HF + H2SO4

A amostra é dissolvida em HF e a mistura é levada à secura uma ou mais vezes com HClO4ou H2SO4.

100 – 500 mg

Moagem Digestão

✓Requer digestão complementar com HClO4 ✓Digestões durante 3-12 h para 500 mg de amostra ✓Baixo custo de instrumentação

✓Alta frequência analítica (40-100 amostras/digestão)

Digestão com HNO

3

Radiação micro-ondas:

parte do espectro eletromagnético

Faixa de frequência: 300 a 300000 MHz Potência de 600 - 700 W, 5 minutos = 43.000 cal

Comissão Federal de Comunicações e das Leis Internacionais de Rádio Frequência permitida para uso industrial, científicoe doméstico:

91525; 245013; 580074 (MHz)

Radiação eletromagnética

Micro-ondas Energia eletromagnética não ionizante

c   H Campo elétrico Campo magnético E H Comprimento de onda

Tipos de aquecimento

Interação da radiação eletromagnética com os íons dissolvidos e com o solvente 

Causa movimento pela migração de íonse rotação dos dipolos 

Movimento molecular no material 

aquecimento

Aquecimento condutivo Aquecimento por micro-ondas

Aquecimento por micro-ondas

Rotação de dipolo

Alinhamento das moléculas dipolares com os pólos do campo elétrico C a m p o e lé tr ico + - O H H + + -t =0,1 ns t =0 ns t =0,3 ns

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(a) moléculas polarizadas alinhadas com os pólos do campo eletromagnético;

(b) desordem termicamente induzida quando o campo eletromagnético é alterado

Dipolo induzido

2450 MHz → alinhamento/desordem = 4,9*109vezes

Migração iônica

movimento eletroforético dos íons dissolvidos no interior da solução da amostra

Movimento dos íons é causado pela interação entre as espécies iônicas e o campo magnético oscilante das

micro-ondas

(Frasco Aberto)

Forno de micro-ondas focalizadas

Forno de micro-ondas focalizadas

Características: (frasco aberto)

Pode trabalhar com maior massa de amostra  Menor eficiência na dissolução (baixas

temperaturas)

Podem ocorrer perdas de analitos por volatilização  Risco reduzido de contaminações devido ao

ambiente de trabalho

Alto consumo de reagentes de alta pureza

Forno de micro-ondas focalizadas

Decomposição por via úmida em

sistemas fechados de alta pressão

Aplicação:

Sistema fechado  aumento da pressão

decomposição mais rápida e eficiente Trabalha-se em T acima do PE do reagente

Evita perda de elemento por volatilização Minimiza contaminação por fonte externa

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Forno de micro-ondas com frasco fechado

Forno de micro-ondas com frasco fechado

Pressão < 20 bar 20 - 50 bar > 50 bar > 100 bar Temperatura ~320 oC Frascos para acomodar

a mostra (PTFE) Sistema de

proteção

É fundamental um sensor de temperatura pressão

100 – 500 mg

Moagem Digestão

✓Menor risco de contaminação

✓Digestões de boa qualidade com ácidos até diluídos (HNO3)

✓Menor geração de resíduos (soluções ácidas) ✓Decomposições relativamente mais rápidas (10 - 30 min) ✓Manutenção de elementos mais voláteis (As, Hg e Se) ✓Menor consumo de reagente

✓Requer menor massa de amostra

Digestão assistida por micro-ondas

(frasco fechado)

Escolha do método

DIRETO

To Digest or Not to Digest

That is the Question

Moagem

Decomposição

T, p, reagentes

Análise Etapa crucial (tempo, erro, custo)

Escolha do método

Análise de amostras sólidas

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Moagem

Decomposição

T, p, reagentes

Análise Etapa crucial (tempo, erro, custo)

Escolha do método

Análise direta de amostras sólidas?

Análise direta Análise • • • • • • • • • • • • • • • • • Suspensão Moagem Análise • • • • • • • • • • • • • • • • • Suspensão Sólido direto

Escolha do método

Análise de amostras sólidas

Escolha do método

Extrações assistidas por ultrassom

Fração significativa do analito é extraída para a fase líquida.

Ultrassom

Analisa o sobrenadante

SONOQUÍMICA

Referência: Santos Jr DS et al, Extrações assistidas por ultra-som. In F. J. KRUG, VI WORKSHOP sobre Preparo de amostras, UFSM, Santa Maria, RS, abril 2006

Escolha do método

Extrações assistidas por ultrassom

FUNDAMENTO

Emprega energia externa que aumenta a ação química de um solvente sobre o soluto. Assim, a aplicação dessas ondas mecânicas, como as ultra-sônicas , que se propagam em meios materiais, deve favorecer a interação do solvente sobre uma amostra sólida pela renovação das moléculas do solvente na interface líquido/sólido Frequência: 20 – 100 kHz Bolhas de cavitação Implosão T = 5200K,meio gasoso T = 1900 K, interface L/S Taxa de resfriamento = 1010K s-1 P = 1000 atm

REFERÊNCIA

F. J. KRUG, Métodos de preparo de amostras: Fundamentos sobre preparo de amostras orgânicas e inorgânicas para análise elementar, Editora SBQ, 2ª ed. 2019

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Referências

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