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Redes sociais de inovação: A indústria da moda em São Paulo. Branislav Kontic

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Academic year: 2021

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(1)

Redes sociais de inovação:

A indústria da moda em São Paulo

Branislav Kontic

(2)

Moda: um sistema complexo

Redes sociais como esquema teórico:

Foco nos atores, não em setores: empresas,

grupos sociais, indivíduos e instituições) e em sua

estrutura de relações

Sistemas de C&T, P&D e políticas industriais não

explicam a inovação pelo design e marca.

Inovação correlacionada à qualidade dos laços

sociais

Laços sociais que se modificam no tempo e têm

(3)

Da Moda à

Indústria da Moda

Hoje Antes

multi-produto vestuário e luxo

ciclo curto ciclo mais longo

produto instável clássicos

(4)

Moda no mundo

Os grandes centros possuem empresas de porte em quase todos os níveis

de produto e mercado:

Bridgefashion Denim& casual

Fast-Fashion Designers Bridge fashion Denim & casual Fast -Fashion Básico e commodities Haute Couture H&M, Zara J.C. Penney MiuMiu Prada Christian Dior H&M, Zara J.C. Penney Diesel MiuMiu Prada Christian Exemplos

•Maior conteúdo

fashion

•Maior diferenciação

•Maior incerteza em

relação à demanda

•Maior qualidade de

tecidos

•Menor tempo

produção

(5)

Grupos e empresas de grande

porte

Conglomerados

PPR, LVMH, Richemont

Receitas anuais superiores a US$ 10 bi

Monobrands

Grandes marcas têm receitas superiores a US$ 1,5 bi

Faturamento (2007): Valentino - US$ 2,7bi, Prada – US$ 2,05,

(6)

Semanas de Moda e fortes

organizações representativas

Semanas de moda dos grandes centros marcam os

tempos de produção da indústria.

Selecionam e sancionam as principais tendências,

valores e padrões

São espaços de coordenação essenciais para um

produto de ciclo breve

Por difundirem imagem e cultura de países são objeto

de grande interesse das representações empresariais e

governos

(7)

Emergência da moda no Brasil

Anos 90 em São Paulo

Núcleo de empresas descola da oferta tradicional

Inovação pelo design e marca

Reação às mudanças macro

Redefinição na organização social das firmas

Crescimento de uma comunidade técnica

(8)

A moda no Brasil

Designers Bridgefashion Denim& casual

Fast-Fashion Designers Bridge fashion Denim & casual

Fast - Fashion Básico e commodities

•Maior conteúdo

fashion

•Maior diferenciação

•Maior incerteza em

relação à demanda

•Maior qualidade de

tecidos

•Menor tempo

produção

Haute Couture

Atuação da moda brasileira

Mercados de

nicho

Mercados de

massa

(9)

Indústria no Brasil

 A indústria de vestuário tem porte e

cresceu ao longo da década.

 Podemos creditar parte deste

crescimento à elevação do

conteúdo de moda nos produtos

 As PNADs captam uma mudança

da qualidade das ocupações, em especial na RMSP.

 13,2% dos 195.000 ocupados têm

funções ligadas ao P&D

Número de empresas, pessoal ocupado e receita total na indústria de vestuário (2000 = 100) Fonte: PIA/IBGE 80 90 100 110 120 130 140 150 160 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Númer o de empr esas Pessoal ocupado Receit a lí quida

(10)

Comércio de vestuário também

cresce

A melhora do nível de

consumo da população

impulsiona a demanda

por produtos

diferenciados

0 50 100 150 200 250 300 350 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Número de empresas comerciais Pessoal ocupado Receita total

Número de empresas, pessoal ocupado e receita total no comércio de vestuário (2000 = 100)

(11)

Mercado consumidor brasileiro

tem se expandido

Empresas de

vanguarda estimulam o

upgrading do conjunto

da indústria.

Surgimento de uma

maior parcela de

consumidores que

valoriza estilo e

diferenciação

Designers Bridge fashion

Denim & casual Fast - Fashion Básico e commodities

Haute Couture

Classes C e D agora também consomem aqui

(12)

Como explicar:

O CONTRASTE ENTRE DADOS E DIAGNÓSTICOS

A INOVAÇÃO EM ATIVIDADES ECONÔMICAS

“MADURAS”.

OS NÚCLEOS EMPRESARIAIS DE DINAMISMO

AS DINÂMICAS DE INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE EM

(13)

Pré-história: até

o final dos 80: redes

por tipo de produto em SP

Produto Desenvolvimento Organização Distribuição Público Moda

Feminina

Imitação P-à-P Sub-contratação Butiques Elite, classe

média-alta

Modinha Imitação Rj e P-à-P Integração parcial Butiques e magazines Classe média Básicos Integração vertical

Magazines Classe média,

média-baixa Carregação sub-contratação precária Varejo e atacado populares Baixa-renda

(14)

Redes por grupo social e território

de aglomeração

Produtos

Comunidades Espaços

Moda

Feminina

(masc.)

Judaica

Bom Retiro

Modinha

Judaica e outras

Bom Retiro, Barra Funda

e Móoca

Básicos

Árabes e outros

Brás, Móoca e outros

Carregação

Nordestinos e

coreanos

(15)

A evolução por tipo de produto

Período I

Período II

Moda Feminina e

Masculina

Imitação P-à-P

Marca de Luxo

Modinha

Imitação Rj e P-à-P

Marca multiproduto

Básicos

Produto de massa

Produtos

diferenciados

Carregação

Prod. de massa de

baixa qualidade

Migração para o

varejo e atacado

populares de gama

variada

(16)

O grupo de vanguarda

Modinha

Moda Feminina

e Masculina

Industriais

Estilistas

Fórum/Triton Cori Rosset e Cia

Marítima/Valisere

Alexandre Herschcovich

Zoomp Clô Orozco High Still e Aramis Gloria Coelho

Ellus Maria Bonita Hering Isabel Capeto

Iodice Ricardo Almeida Vila Romana Lino Villaventura

Carmin V.R. Alpargatas Ronaldo Fraga

M.Officer Detex e Uma Escalina Amir Slama

Cavalera Richard’s Arezzo Reinaldo Lourenço

Vide Bula Marisol Walter Rodrigues

(17)

Mercado de Luxo Marcas Mercado de Massa Armani Jean-Paul Gaultier Chanel Ralph Lauren Calvin Klein Alexandre Herschcovitch Ronaldo Fraga Cori Fórum Huis Clos Fórum / Triton Zoomp Ellus M. Officer V.R. Hering Store TNG Vila Romana Marcas de lojas de departamento Armani Jean-Paul Gaultier Diesel Ralph Lauren Calvin Klein GAP Levi’s Limited

MUNDO

BRASIL

(18)

Qualidade dos laços sociais

LAÇOS FORTES nos 90

LAÇOS FRACOS nos 00

Ajudaram na adaptação às novas

formas de competição

Multiplicam-se com a consolidação

da SPFW

Na flexibilização das estruturas

produtivas e comerciais

Maior interação com áreas externas

à indústria: comércio especializado,

birôs de moda, mídia, publicidade,

artes, cultura e congêneres

internacionais

Socializaram com velocidade novas

práticas

Favorecem a internacionalização

Difundiram a adoção de design e

diferenciação de produto.

Permitem captar informações e

conhecimentos diversos.

(19)

Duas visões do desenvolvimento

INDUSTRIALIZAÇÃO POR

SUBSTITUIÇÃO DE

IMPORTAÇÕES

REDES PRODUTIVAS

GLOBAIS

Cadeias produtivas íntegras.

Sistemas flexíveis e abertos.

Intensidade em Capital.

Intensidade em conhecimento.

Intensidade em Empregos.

Empregos qualificados.

Referências

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