Governador do Estado
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Cláudio Lembo
Secretário de Economia e Planejamento
Andrea Sandro Calabi
SEADE
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
Diretora Executiva
Felícia Reicher Madeira
Diretor Adjunto Administrativo e Financeiro
Marcos Martins Paulino
Diretor Adjunto de Análise Socioeconômica
Sinésio Pires Ferreira
Diretor Adjunto de Produção de Dados
Vivaldo Luiz Conti
Chefia de Gabinete
Ana Celeste de Alvarenga Cruz
Conselho de Curadores
Andrea Sandro Calabi (Presidente) Ana Maria Afonso Ferreira Bianchi
Carlos Antonio Luque Hélio Nogueira da Cruz
Luiz Antonio Vane
Maria Coleta Ferreira Albino de Oliveira Maria Fátima Pacheco Jordão
Neide Saraceni Hahn Ruben Cesar Keinert
Conselho Fiscal
Eunice Barboza Machado Fábio Alonso Ironice da Rocha Silva
Mesa Diretora da
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo Presidente
Deputado Sidney Beraldo
1o Secretário
Deputado Emidio de Souza
2o Secretário
Deputado José Caldini Crespo
1o Vice-Presidente
Deputado Roque Barbiere
2o Vice-Presidente
Deputado Ary Fossem
3o Secretário
Deputado Marquinho Tortorello
4o Secretário
Apresentação
Apresentação
Apresentação
Apresentação
Apresentação
O sistema de indicadores que compõem o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) foi criado a partir da solicitação, em 2000, da Assembléia Legislativa do Estado à Fundação Seade, para a construção de indicadores que expressassem o grau de desenvolvi-mento social e econômico dos 645 municípios do Estado de São Paulo. A partir desse sistema de indicadores, a Assembléia Legislativa do Estado passou a dispor de mais subsídios para refletir
a respeito dos elementos que induzem diferentes performances econômicas e sociais dos
muni-cípios paulistas.
Entretanto, apesar de classificar os municípios segundo os diferentes graus de desenvolvimento presentes no Estado de São Paulo, o IPRS não respondeu integralmente às questões da eqüidade e da pobreza existentes no interior dessas localidades. Isso porque, mesmo nos municípios mais bem posicionados nos grupos do IPRS, sobretudo os de maior porte – como São Paulo e Campinas –, há parcelas de seu território que abrigam expressivos segmentos populacionais expostos a diferentes condições de vulnerabilidade social. Assim, a desigualdade das condições de vida, aliada aos grandes contingentes populacionais residentes nos principais centros urbanos paulistas, traz importantes desafios às políticas públicas estaduais e munici-pais, especialmente no campo do combate à pobreza, nem sempre revelados em indicadores agregados em nível municipal.
Ante esse quadro, criou-se o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), um importante instrumento para avaliação de políticas públicas, que se incorpora ao sistema de indicadores de desenvolvimento iniciado com o IPRS. Esse novo indicador permite ao gestor público um conhecimento mais detalhado das condições de vida do seu município, com a identificação e a localização espacial das áreas que abrigam os segmentos populacionais mais vulneráveis à pobreza.
O IPVS baseou-se em dois pressupostos. O primeiro foi a compreensão de que as múltiplas dimensões da pobreza precisam ser consideradas em um estudo sobre vulnerabi-lidade social. Nesse sentido, procurou-se criar uma tipologia de situações de exposição à vulne-rabilidade que expressasse tais dimensões, agregando-se aos indicadores de renda as
informa-ções referentes à escolaridade e ao ciclo de vida familiar. O segundo foi a utilização de um método que, ao permitir a identificação de áreas segundo os graus de vulnerabilidade social, gerasse um instrumento de definição de áreas prioritárias para o direcionamento das políticas públicas, em especial as de combate à pobreza. Para tanto, entendeu-se que os resultados preci-savam ser fortemente detalhados do ponto de vista espacial, de forma a possibilitar o desenho de ações locais focalizadas, especialmente do poder público municipal.
Construído a partir dos dados do Censo Demográfico 2000, o IPVS consiste em uma tipologia derivada da combinação entre duas dimensões (socioeconômica e demográfi-ca), que classifica as áreas geográficas intramunicipais em seis grupos distintos de vulnerabili-dade social. A dimensão socioeconômica é composta pela renda apropriada pelas famílias e o poder de geração da mesma por seus membros, enquanto a demográfica relaciona-se ao ciclo de vida familiar. Como áreas geográficas adotaram-se os setores censitários utilizados no Censo
Demográfico de 2000.1
Os seis grupos ou tipos de áreas que constituem o IPVS, apresentados no Quadro 1, são descritos a seguir.
Grupo 1 ––––– Nenhuma Vulnerabilidade: setores censitários em melhor situação socioeconômi-ca, com os responsáveis pelo domicílio possuindo os melhores níveis de renda e escolaridade. Embora o estágio das famílias no ciclo de vida não seja um definidor do grupo, encontram-se aí chefes de domicílio mais velhos, menor presença de crianças pequenas e domicílios com menos moradores, quando comparados com o conjunto do Estado de São Paulo.
1. A metodologia adotada na construção dessa tipologia foram os modelos de análise fatorial e de análise de agrupamentos. O primeiro é amplamente utilizado em análises regionais, permitindo identificar a estrutura de interdependência entre as diversas variáveis, isolando as dimensões comuns ao conjunto das variáveis em estu-do. No segundo, por meio da análise de agrupamentos, foram gerados os grupos de setores censitários com perfis similares nas dimensões identificadas pela análise fatorial, que constituem o IPVS (ver Relatório Meto-dológico).
Grupo 2 – Vulnerabilidade Muito Baixa: setores censitários que se classificam em segundo lugar, no Estado, em termos da dimensão socioeconômica (média ou alta). Nessas áreas, concentram-se, em média, as famílias mais velhas.
Grupo 3 – Vulnerabilidade Baixa: setores censitários que se classificam nos níveis altos ou médios da dimensão socioeconômica; seu perfil demográfico caracteriza-se pela predominância de famílias jovens e adultas.
Grupo 4 – Vulnerabilidade Média: setores que apresentam níveis médios na dimensão socioeco-nômica, estando em quarto lugar na escala em termos de renda e escolaridade do responsável pelo domicílio. Nesses setores concentram-se famílias jovens, isto é, grande presença de chefes jovens com menos de 30 anos e de crianças pequenas. Grupo 5 – Vulnerabilidade Alta: setores censitários que apresentam as piores condições na
dimensão socioeconômica (muito baixa), estando entre os dois grupos em que os chefes de domicílios têm, em média, os piores níveis de renda e escolaridade. Con-centra famílias mais velhas com menor presença de crianças pequenas.
Grupo 6 – Vulnerabilidade Muito Alta: um dos dois piores grupos em termos da dimensão socioeconômica (muito baixa), com grande concentração de famílias jovens. A com-binação entre chefes jovens com baixos níveis de renda e escolaridade e presença de crianças pequenas torna este o grupo de maior vulnerabilidade à pobreza.
Com a disponibilização desse indicador e das informações necessárias para a localização do setor censitário no perímetro do município, a Fundação Seade espera prover o gestor público de um importante instrumento para definição de áreas prioritárias para a inter-venção pública, possibilitando ampliar o conhecimento da realidade municipal, no sentido de tornar mais eficaz a ação do poder público no combate às desigualdades sociais em nosso Estado.
O presente produto está organizado em 15 volumes, correspondendo a cada uma das Regiões Administrativas do Estado. Cada volume traz uma análise que descreve a região administrativa segundo os resultados do IPVS, considerando o contexto econômico e social dos municípios que a compõem. Esse enfoque permite avaliar com maior precisão os riscos inerentes à pobreza aos quais estão submetidos seus moradores. Apresentam-se ainda,
para os municípios que em 2000 possuíam pelo menos 25 mil habitantes em sua área urbana,2
mapas municipais onde estão representados os setores censitários, segundo sua classificação no IPVS. Para o conjunto da RA, foram acrescentados dois mapas contendo a distribuição dos setores censitários segundo as duas dimensões que compõem o indicador de vulnerabilidade (socioeconômica e ciclo de vida familiar). Somente os setores censitários localizados em áreas urbanas encontram-se nessas cartografias. Para o Município de São Paulo, incluiu-se uma
representação cartográfica do IPVS para suas 31 subprefeituras. 3
2. O IBGE não disponibilizou o mapeamento dos setores censitários dos seguintes municípios: Américo Brasiliense, Bertioga, Cerquilho, Cravinhos, Ibaté e Jardinópolis.
3. Na leitura dos mapas, é importante considerar que os mesmos não incluem informações sobre a densidade demográfica dos setores censitários e que, portanto, não há relação entre o tamanho das áreas e o total da população residente. Quadro 1 Quadro 1 Quadro 1 Quadro 1 Quadro 1 Índice P Índice PÍndice P
Índice PÍndice Paulista de Vaulista de Vaulista de Vaulista de Vaulista de Vulnerabilidade Social (IPVS)ulnerabilidade Social (IPVS)ulnerabilidade Social (IPVS)ulnerabilidade Social (IPVS)ulnerabilidade Social (IPVS)
Grupo Dimensões IPVS
Socioeconômica Ciclo de Vida Familiar
1 Muito Alta Famílias Jovens, Adultas ou Idosas Nenhuma Vulnerabilidade
2 Média ou Alta Famílias Idosas Vulnerabilidade Muito Baixa
3 Alta Famílias Jovens e Adultas Vulnerabilidade Baixa
Média Famílias Adultas
4 Média Famílias Jovens Vulnerabilidade Média
5 Baixa Famílias Adultas e Idosas Vulnerabilidade Alta
REGIÃO ADMINISTRA REGIÃO ADMINISTRA REGIÃO ADMINISTRA REGIÃO ADMINISTRA
REGIÃO ADMINISTRATIVA DE ARAÇATIVA DE ARAÇATIVA DE ARAÇATIVA DE ARAÇATIVA DE ARAÇATUBATUBATUBATUBATUBA
A RA de Araçatuba, uma das regiões paulistas menos densamente povoadas, localiza-se a oeste do Estado de São Paulo e contava, em 2000, com cerca de 669 mil habitantes nos 43 municípios que a integram. O exame do Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS mostrava que, apesar de ocupar a 12ª posição (entre as 15) na dimensão riqueza, a região encontrava-se na quarta colocação em relação à longevidade e na segunda quanto à escolaridade, ou seja, trata-se de uma região que, mesmo não obtendo níveis de riqueza elevados, consegue proporcionar a seus habitantes condições de vida satisfatórias.
Os municípios que compõem essa RA apresentam uma homogeneidade em termos de riqueza, ainda que pouca, e bons indicadores sociais nas áreas de saúde e, especialmente, em educação. No Grupo 1 do IPRS, que agrupa as cidades que possuem bons indicadores nas três dimensões do índice, a RA possui dois municípios (Araçatuba e Ilha Solteira), que abrigam 28,8% da população regional. No Grupo 3, cuja principal característica é agregar municípios que, mesmo não apresentando níveis elevados de riqueza, conseguem exibir indicadores sociais satisfatórios, foram classificados 29 municípios, onde residem 58,9% dos habitantes da região. No Grupo 4 encontravam-se 11 municípios e no Grupo 5 apenas um. Juntos, esses 12 municípios respondem por 12,2% da população. Esses grupos abrangem aquelas cidades que, em relação ao total do Estado, caracterizam-se por aprecaracterizam-sentarem as piores situações de riqueza, longevidade e conhecimento, caracterizam-sendo que as do Grupo 4 (com 10,9% da população) encontram-se em situação ligeiramente melhor que a do Grupo 5 (1,3%), em especial nas dimensões sociais. É importante destacar que essa RA não apresenta nenhum município no Grupo 2 do IPRS, que é caracterizado pelas cidades com
bons níveis de riqueza, mas com parcelas significativas de suas populações excluídas de benefícios na área social.1
Nessa região, apesar do baixo nível de riqueza, seus moradores têm acesso a alguns benefícios sociais, que minimizam os riscos inerentes a pobreza, pois a maioria de sua população (87,8%) reside em municípios que oferecem um conjunto de serviços sociais que contribuem para seu nível de bem-estar (Grupos 1 e 3 do IPRS). Um cenário, portanto, favorável para minorar os riscos inerentes à pobreza de moradores em áreas de alta ou média vulnerabilidade. Além disso, apenas 1,3% de seus moradores residem em municípios considerados, no Estado de São Paulo, em piores situações quanto à pobreza e baixa capacidade local em lograr avanços significativos na área social (Grupo 5 do IPRS).
Diante desse cenário, apresentam-se, a seguir, alguns indicadores que compõem as duas dimensões do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social - IPVS: socioeconômica e ciclo de vida das famílias. Na primeira dimensão, seus componentes referem-se à renda e à escolaridade dos responsáveis pelos domicílios e, na segunda, correspondem às características demográficas e ao ciclo de vida.
1. Análise mais detalhada sobre o IPRS na região consta da publicação da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e Fundação Seade:
O Estado dos Municípios 2000-2002: Índice Paulista de Responsabili-dade Social, publicada em 2004.
Gráfico 2
Proporção da Massa de Renda Apropriada pelos Responsáveis pelo Domicílio, segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
Região Administrativa de Araçatuba 2000
Fonte: IBGE. Censo Demográfico; Fundação Seade.
Gráfico 3
Responsáveis pelo Domicílio com Ensino Fundamental Completo e Anos Médios de Estudo, segundo Índice Paulista de
Vulnerabilidade Social Região Administrativa de Araçatuba
2000 Gráfico 1
Rendimento Nominal Médio do Responsável pelo Domicílio, segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
Região Administrativa de Araçatuba 2000
Fonte: IBGE. Censo Demográfico; Fundação Seade.
1,7 8,8 51,1 3,5 8,4 40,3 10,2 5,9 1,7 24,5 10,4 33,4 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 1 - Nenhuma Vulnerabilidade
2 - Muito Baixa 3 - Baixa 4 - Média 5 - Alta 6 - Muito Alta
Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
Em
%
Responsáveis pelos Domicílios Massa de Rendimentos Apropriada
Fonte: IBGE. Censo Demográfico; Fundação Seade.
4,6 11,6 7,8 7,0 4,9 6,3 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 1 - Nenhuma Vulnerabilidade
2 - Muito Baixa 3 - Baixa 4 - Média 5 - Alta 6 - Muito Alta
Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
Em % 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 E m a nos
Ensino Fundamental Completo (%) Anos Médios de Estudo 3.621 1.172 695 479 465 348 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 1 - Nenhuma Vulnerabilidade
2 - Muito Baixa 3 - Baixa 4 - Média 5 - Alta 6 - Muito Alta
Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
E m r e a is de j u lho de 2 0 0 0
Dimensão Socioeconômica do IPVS Dimensão Socioeconômica do IPVSDimensão Socioeconômica do IPVS Dimensão Socioeconômica do IPVS Dimensão Socioeconômica do IPVS
Observa-se que, no Grupo 1, a renda média do responsável pelo domicílio (R$3.621) é substancialmente mais elevada que a dos demais grupos, superando em três vezes a do Grupo 2 (R$ 1.172), o segundo mais bem posicionado na escala de vulnerabilidade. Essa diferença aumenta à medida que se avança na escala de vulnerabilidade, até atingir a ordem de dez vezes em relação ao grupo mais vulnerável, cuja renda média mensal do responsável pelo domicílio é R$ 348 (Gráfico 1).
As desigualdades no interior do espaço regional ficam ainda mais evidenciadas na apropriação da massa de rendimentos dos responsáveis pelo domicílio, segundo os diferentes grupos populacionais do IPVS. Os chefes do domicílio residen-tes nos Grupos 1 e 2 (de nenhuma e de muito baixa vulnerabilidade, respectivamente), que correspondem, em conjunto, a 26,2% do chefes da RA, apropriam-se de 48,7% da massa total de rendimentos auferida pelos responsáveis. Em oposição, os grupos pior posicionados na escala do IPVS apresentam situações bem diferentes: o Grupo 5 (alta vulnerabilidade), que reúne a maior parcela de chefes (51,1%), detém 33,4% da massa total; e o Grupo 6, de muito alta vulnerabilidade, que conta com 3,5% dos responsáveis da região, aufere apenas 1,7% da massa de rendimentos (Gráfico 2).
Populações com baixa escolaridade, em geral, tendem a ter condições de vida mais desfavoráveis, pois enfrentam maiores dificuldades na obtenção de um posto de trabalho e no cuidado com a saúde, por exemplo. Logo, é de se esperar um gradiente de vulnerabilidade ascendente conforme diminui a proporção dos chefes com ensino fundamental completo (Gráfico 3). De fato, no Grupo 1, de nenhuma vulnerabilidade, 81,4% dos responsáveis concluíram esse nível de ensino, enquanto no Grupo 6, de vulnerabilidade muito alta, essa proporção é de apenas 20,8%. Por decorrência, também a média de anos de estudo do chefe apresenta a mesma tendência: no grupo mais privilegiado a média registrada foi de 11,6 anos (o que corresponde, no mínimo, ao ensino médio completo), cerca de 2,5 vezes maior que a do Grupo 6 (4,6 anos), que reúne os setores mais expostos a situações de pobreza.
Gráfico 5
Responsáveis pelo Domicílio com Menos de 30 Anos e Crianças de 0 a 4 Anos (1), segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
Região Administrativa de Araçatuba 2000
Fonte: IBGE. Censo Demográfico; Fundação Seade. (1) Proporção sobre o total de residentes.
3,7 3,5 3,6 3,4 3,2 3,3 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 1 - Nenhuma Vulnerabilidade
2 - Muito Baixa 3 - Baixa 4 - Média 5 - Alta 6 - Muito Alta
Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
P esso as p o r d o m icílio Gráfico 4 Pessoas por Domicílio,
segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social Região Administrativa de Araçatuba
2000
Fonte: IBGE. Censo Demográfico; Fundação Seade.
5,4 7,6 14,5 23,3 13,0 23,5 4,7 5,3 8,2 10,6 7,6 11,6 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 1 - Nenhuma Vulnerabilidade
2 - Muito Baixa 3 - Baixa 4 - Média 5 - Alta 6 - Muito Alta
Índice Paulista de Vulnerabilidade Social
Em
%
Responsáveis com Menos de 30 Anos Crianças de 0 a 4 Anos
Dimensão Ciclo de Vida do IPVS Dimensão Ciclo de Vida do IPVS Dimensão Ciclo de Vida do IPVS Dimensão Ciclo de Vida do IPVS Dimensão Ciclo de Vida do IPVS
Em termos de indicadores demográficos, o Grupo 1 possui, em média, famílias menores, com 3,2 pessoas por domicílio, e os Grupos 4 e 6 têm famílias ligeiramente mais extensas, em torno de 3,7 pessoas (Gráfico 4). Chama a atenção, a semelhança do tamanho das famílias, reflexo da redução da fecundidade que tem atingido as mulheres de todos os estratos sociais – o que indica a superação da discussão sobre a necessidade de políticas de controle da natalidade. Todavia, é importante ressaltar as divergências na sua composição, especialmente em termos de ciclo de vida.
Os grupos possuem perfis distintos em termos de ciclo de vida: os que estão mais bem posicionados na escala de vulnerabilidade (1 e 2) concentram famílias mais idosas, enquanto os Grupos 6 e 4 apresentam as mais jovens. Cerca de 23% dos chefes de domicílio desses dois grupos possui menos de 30 anos de idade e mais de 10% de suas populações são formadas por crianças com menos de cinco anos (Gráfico 5). A combinação entre chefes mais jovens e maior presença de crianças pequenas, nas áreas de menor renda e escolaridade, constitui uma situação complexa a ser enfrentada por políticas públicas de naturezas diversas, envolvendo, por exemplo, programas das áreas de educação, assistência social e saúde.