2
Campus de Botucatu
Reitor
Prof. Dr. HERMAN JACOBUS CORNELIS VOORWALD
Vice-Reitor
PROF. DR. JULIO CEZAR DURIGAN
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS
Diretor
Prof. Dr. EDIVALDO DOMINGUES VELINI
Vice-Diretor
Prof. Dr. JOSÉ MATHEUS YALENTI PEROSA
FAZENDAS EXPERIMENTAIS
Supervisor
Prof. Dr. ROBERTO LYRA VILLAS BOAS
Vice-Supervisor
Profª.Drª. RENATA CRISTINA BATISTA FONSECA
3
Diretora
SUELI APARECIDA ZANARDO HONORIO
SEÇÃO DE GRADUAÇÃO
Liliam Aparecida Paes Alves
César Batista Donini
Fátima Regina Arruda
Rosangela Cristina Moreci
SEÇÃO TÉCNICA ACADÊMICA
Maria Isabel Gomes
Denise Pacharoni Argentin
Diretora
4
CONSELHO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM
AGRONOMIA
MEMBROS
PROF. DR. HELIO GRASSI FILHO
Coordenador
PROFª DRª DENISE LASCHI
Vice Coordenadora
Deptº de Engenharia Rural/FCA
Prof. Dr. Antônio de Padua Sousa (T) Prof. Dr. Zacarias Xavier de Barros (S)
Deptº de Gestão e Tecnologia Agroindustrial/FCA
Profª Drª Izabel Cristina Takitane (T) Profª. Drª . Maura Seiko Tsutsui Esperancini (S)
Deptº de Produção Vegetal/FCA
Profª Denise Laschi (T) Prof. Dr. Luiz Carlos Forti (S)
Deptº de Recursos Naturais/FCA
Prof. Dr. Helio Grassi Filho (T) Profª. Drª. Célia Regina Lopes Zimback (S)
Representantes Eleitos da Faculdade de Ciências Agronômicas Prof. Dr. Raimundo Leite Cruz (T)
Prof. Dr. Osmar de Carvalho Bueno (S) Profª Drª Silvia Renata Siciliano Wilcken (T)
Prof. Dr. Roberto Lyra Villas Boas (S)
Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia
Prof. Dr. Antonio Carlos Silveira (T) Prof. Dr. José Luiz Moraes Vasconcellos (S)
Instituto de Biociências
Prof. Dr. Fernando Broetto (T) Prof. Dr. Luiz Roberto Hernandes Bicudo (S
)
Representantes Discentes
5 ÍNDICE
Apresentação 6
Prefácio 7
1 Histórico da FCA 10
2 Perfil profissional do Engenheiro Agrônomo formado pela FCA 11
3 Constituição da FCA E Curso de Agronomia 12
3.1 Departamentos e docentes. Renovação e Estrutura Curricular 13 3.1.1 Docentes da Faculdade de Ciências Agronômicas 14
3.1.1.1 Depto. de Engenharia Rural 14
3.1.1.2 Depto. de Gestão e Tecnologia Agroindustrial 15
3.1.1.3 Depto. de Produção Vegetal 16
3.1.1.4. Depto. de Recursos Naturais 17
3.1.1.5 Professores Voluntários 18
3.1.2 Docentes do Instituto de Biociências 18
3.1.2.6 Depto.de Botânica 18
3.1.2.7 Depto.de Bioestatística 18
3.1.2.8 Depto.de Morfologia 19
3.1.2.9 Depto.de Zoologia 19
3.1.2.10 Depto.de Química e Bioquímica 19
3.1.2.11 Depto.de Genética 19
3.1.2.12 Depto.de Educação 19
3.1.2.13 Depto.de Anatomia 19
3.1.2.14 Depto.de Fisiologia 19
3.1.2.15 Depto.de Física e Biofísica 19
3.1.3 Docentes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 20
3.1.3.1 Depto. de Produção Animal 20
3.1.3.2 Depto. de Melhoramento e Nutrição Animal 20
3.2 Fazendas Experimentais 21
4. Curso de Agronomia 22
4.1 Estrutura curricular 22
4.1.1. Atividades obrigatórias 22
4.1.2. Disciplinas obrigatórias 22
4.1.3. Estágio Curricular Supervisionado 23
4.1.4. Trabalho de Curso 23 4.1.5. Atividades optativas 24 4.1.6. Disciplinas optativas 25 4.1.7. Atividades complementares 25 4.2. Currículo 26 4.2.1. Disciplinas obrigatórias 26 4.2.2. Seqüência aconselhada 26 4.2.2 Disciplinas optativas 29
4.3 Conteúdo programático das disciplinas 32
4.3.1 Disciplinas obrigatórias 32
4.3.2 Disciplinas optativas 52
4.4 Estágios 73
4.4.1 Estágios extracurriculares 73
4.4.2 Estágio Curricular Profissionalizante 74
4.4.3 Bolsas e auxílios ao estudante 74
5 Portarias Didáticas 75
6 Resoluções 96
7. Diretório Acadêmico da Agronomia e Engenharia Florestal 103
6
APRESENTAÇÃO
A Faculdade de Ciências Agronômicas recebe anualmente novos
grupos de alunos ingressantes nos cursos de Agronomia e Engenharia
Florestais.
Inicia-se assim, desse modo, a vida universitária de cada um dos
nossos estudantes, numa rotina diferenciada daquela desenvolvida
durante o segundo grau e/ou Curso Pré-Vestibular. Agora e antes,
trata-se de detrata-senvolver novas amizades, novas experiências, fatrata-ses, conquistas.
Agora, a hora é a de assumir a condição de universitário, que se prepara
para desempenhar sua futura vida profissional; de participar com
responsabilidade e ética das amplas possibilidades da vida universitária,
formando-se como cidadão consciente. De maneira geral, o foco da
Universidade é o ensino de graduação, ao lado da extensão e da
preparação básica para a realização de pesquisas.
Diante de tantas mudanças é importante informá-los quanto à
nova vida acadêmica, objetivo principal deste Manual, que contém
informações sobre as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, das Diretrizes Curriculares relacionadas à profissão de
Engenheiro Agrônomo, da FCA, de seus Departamentos e das disciplinas
oferecidas.
Assim, você está recebendo o “Manual Acadêmico” da FCA para
ajudá-lo não somente a ter melhor compreensão de seus direitos mas,
também, de seus deveres.
Boa estadia entre nós.
Prof. Dr. EDIVALDO DOMINGUES VELINI
Diretor
7
P R E F Á C I O
O Conselho do Curso de Graduação em Agronomia (CCGA) se
dirige a você, calouro, para cumprimentá-lo pelo ingresso na UNESP e na
FCA, instituições das mais conceituadas do país.
O CCGA representa ponto de referência e de crescente diálogo
com os alunos, notadamente para as questões que se refiram ao processo
de sua formação profissional e enquanto cidadãos.
Um pouco de história da FCA e do Curso de Agronomia. A
Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) completou 40 anos em 2005, e
na história deste jovem Curso de Agronomia houve mudanças
importantes, em início dos anos 1980 e em meados dos anos 1990,
indicativas do processo de crescimento da instituição de ensino, das
transformações da Ciência Agronômica, e em consonância com o que
ocorre na sociedade brasileira. Recentemente, em 2007/2008, o currículo
do Curso de Agronomia passou por novas mudanças, com vistas a
adequar-se às recomendações das Diretrizes Curriculares vigentes para a formação
do Engenheiro Agrônomo.
Uma questão que sempre ganha corpo, para os alunos
ingressantes é a seguinte: - “Quero ser Engenheiro Agrônomo, mas na
realidade o que abrange esta profissão?” Falemos um pouco sobre isso,
nesse “papo sério” inicial.
De início os Cursos de Agronomia, como os demais cursos de nível
universitário no país, seguiam estrutura curricular rígida, pré-definida
pelo Conselho Federal de Educação. De certa forma o Curso se
apresentava de maneira igual para todo o país, sem que seu perfil fosse
marcado pelas características da região na qual se inseria e por demandas
do mercado de trabalho, e via de regra contando basicamente com
disciplinas de seqüência obrigatória. Tratava-se, em resumo, de
referendar a formação de um profissional em Agronomia voltado para os
interesses dominantes na agropecuária vista isoladamente, e que vinha
constituindo, historicamente, a base da economia nacional.
Mas
a
realidade
brasileira
passou
por
importantes
transformações, e a formação do Engenheiro Agrônomo não podia
permanecer imutável. O processo de desenvolvimento sócio-econômico
em geral, e especificamente da agropecuária, articulou e aproximou
agricultura, indústria, serviços; reconheceu a importância crescente da
produção voltada para a exportação, para o mercado interno, para a
produção de energia; colocou sob foco da atenção não apenas a grande
produção, mas a produção familiar que, com um perfil extremamente
diversificado, vem mostrando participação expressiva na produção da
riqueza no país.
8
brasileira. Problemas que antes passavam desapercebidos passam a gerar
demandas para o Engenheiro Agrônomo como, entre outros, a
necessidade de um desenvolvimento proposto em termos sustentáveis, a
preocupação com os problemas ambientais e de não degradação dos
recursos naturais, a necessidade de chamar para primeiro plano questões
sociais, relacionadas à ampliação da cidadania, a um desenvolvimento
mais justo, capaz de distribuir a riqueza gerada entre os diferentes
setores sociais de maneira menos desigual, a necessidade da Universidade
voltar-se para atender e interagir mais de perto, e lado a lado, com a
Sociedade.
Características atuais dos profissionais e do Curso de
Agronomia. Após a definição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, em 1996, tem-se hoje cursos universitários com uma estrutura
mais flexível, composta por disciplinas obrigatórias e optativas,
permitindo ao aluno, simultaneamente, formação básica e agronômica
sólida, e inserção em disciplinas optativas, o que lhe permite aprofundar
o conhecimento em áreas específicas da ciência agronômica que sejam de
seu interesse.
O que se exige hoje, então? Que a Universidade se envolva na
formação de profissionais com bagagem científica e profissional sólida,
capazes ao mesmo tempo de desenvolver tecnologias e de priorizar
atitudes de sensibilidade e compromisso social. Que o Engenheiro
Agrônomo seja portador de atitude crítica e criativa, mostrando-se capaz
de identificar e resolver problemas, considerados estes em suas múltiplas
dimensões: política, econômica, social, ambiental, cultural. Por sobre
estas exigências, cabe lembrar aquela mais ampla – que se tenha em vista
um profissional com visão ética, humanística, apto a perceber, respeitar
e atentar para as diversidades que marcam as demandas da sociedade,
por um lado, e as possíveis respostas e modelos capazes de se adequar
em resposta àquelas demandas.
Sim, porque o Engenheiro Agrônomo envolve-se, em sua
trajetória profissional, com o atendimento a necessidades individuais, de
grupos sociais, de comunidades. Tudo isso subordinado aos preceitos de
uso racional dos recursos disponíveis, de conservação do equilíbrio do
ambiente, de concretização desde o momento presente de pacto com as
gerações futuras de modo que, elas também, possam atender às suas
próprias necessidades.
Afinal, como se configura a formação profissional do
Engenheiro Agrônomo? Quais são as atividades específicas do Engenheiro
Agrônomo? Esta é uma pergunta-chave que vocês, alunos ingressantes,
podem estar fazendo.
Disciplinas. Um currículo é formado a partir de disciplinas.
9
atuação profissional conseqüente e consistente. Fica então uma sugestão:
procurem perceber as relações entre as disciplinas dos diferentes
semestres, mostrem interesse em indagar como o conhecimento
específico que se aprende numa disciplina se relaciona com os conteúdos
das outras disciplinas e com a profissão de Engenheiro Agrônomo para a
qual você está se preparando.
O percurso do aluno no curso de Agronomia se estrutura por meio
de um currículo formado por pelo menos três núcleos:
O primeiro é composto por disciplinas que desenvolvem conteúdos
básicos e fornecem a necessária base teórica para as demais (Biologia,
Estatística e Informática, Física, Química, Matemática, Metodologia
Científica e Tecnológica);
No segundo núcleo de disciplinas estão presentes aqueles conteúdos
profissionais essenciais, que encaminham e caracterizam a identidade
específica do Engenheiro Agrônomo. Eles se referem, portanto, às
atribuições, deveres e responsabilidades que fazem de você um futuro
profissional em Agronomia;
O terceiro núcleo é composto por disciplinas cujo objetivo é contribuir
para ampliar a habilitação profissional do Engenheiro Agrônomo, o que
pode referir-se a especificidades locais e regionais que afetam a
Faculdade que você cursa e o mercado de trabalho para sua profissão.
Estágios. Outra questão importante que o calouro deve considerar
refere-se aos estágios e pesquisas, desenvolvidos seja durante os
semestres letivos, seja durante parte das férias. Tais atividades permitem
não apenas relacionar os conhecimentos teóricos e os provenientes da
prática, como ampliar o ângulo de visão do futuro Engenheiro Agrônomo
acerca da Agronomia e seus diferentes campos, e sobre aquelas áreas que
são de seu interesse e gosto trabalhar.
Onde, em que área o Engenheiro Agrônomo pode trabalhar?
Essa é outra pergunta-chave, sobre a qual é importante refletir
juntamente com os ingressantes.
Costuma-se dizer que a profissão agronômica é tão ampla,
abrange leque tão rico e diversificado de questões, que o estudante
sempre pode encontrar o lugar e seu interesse específico nesta área.
Entre as opções que o curso de Agronomia habilita ao futuro
profissional atuar, seja como assalariado, autônomo, assessoria a
empresas e unidades produtivas, entre outras formas - estão as seguintes:
Produção agrícola – pequenas e grandes plantações, produção
familiar e não-familiar. Irrigação, topografia, beneficiamento e
armazenamento
de
grãos;
defesa
sanitária
vegetal,
processamento de produtos agrícolas, alimentos e nutrição
animal, melhoramento genético, biotecnologia.
10
planejamento,
assistência
técnica
e
extensão
rural,
comercialização.
Atuação de vertente urbana: distribuição dos produtos agrícolas
nos diferentes níveis de consumidores; planejamento da
paisagem (paisagismo e arborização).
Produção de energia de fontes renováveis (álcool e biodiesel),
constituindo a agroenergia referência recente no trabalho
agronômico.
Em síntese, o estudante de agronomia se vê, hoje, num contexto
favorável no que diz respeito à demanda, podendo desdobrar sua atuação
no campo como na cidade; podendo aprofundar-se no estudo da produção
sustentável de alimentos, âmago de sua profissão
Conclusão. Sejam bem-vindos, calouros! Desenvolvam seu gosto
pelo estudo, pesquisa e leitura. Avancem nas análises multidisciplinares,
que expressem conteúdo ético e respeito à diversidade.
O objetivo desse Manual é fornecer aos alunos ingressantes,
indicações e pistas para que possam inserir-se de maneira consciente nos
meandros de seu curso e de sua vida acadêmica.
Mas o que o CCGA não quer deixar de lado ou esquecer de fazer é
um convite muito importante: que cada um e todos os alunos,
juntamente com os docentes e com apoio dos servidores, participem da
vida universitária que se inicia, estimulados a deixar contribuições e
sugestões para a melhoria do Curso de Agronomia e para a meta de
formação de profissionais capacitados e atentos ao aprimoramento da
universidade e da sociedade brasileira.
CONSELHO DE CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA (2008-2009)
1 HISTÓRICO DA FCA
1O Curso Superior em Agronomia, o segundo do gênero instalado
no Estado de São Paulo, foi instituído em 1965, passando a fazer parte da
então Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – FCMBB
(Lei n
o6860, de 22 de julho de 1962).
Com a criação da Universidade Estadual Paulista - UNESP (Lei
Estadual n
o952, de 30 de janeiro de 1976), formou-se a Faculdade de
Ciências Agronômicas - FCA - unidade autônoma de ensino superior de
Agronomia no Campus de Botucatu.
1
11
Em 11 de setembro de 1981 este curso foi transferido para a
Fazenda Experimental Lageado, passando as disciplinas que integram o
atual
Núcleo
de
Conteúdos
Essenciais
(antes
denominadas
profissionalizantes) a serem ministradas em instalações próprias nesta
Fazenda, enquanto as disciplinas do Núcleo de Conteúdos Básicos são
ministradas majoritariamente em Rubião Júnior.
A FCA oferece, no vestibular, 80 vagas para o Curso de Agronomia
e 40 vagas para o Curso de Engenharia Florestal. Atualmente, 646 alunos
cursam a graduação na unidade (435 na Agronomia e 211 na Engenharia
Florestal) e 606 profissionais encontram-se matriculados no Programa de
Pós-Graduação em Agronomia, em cinco Áreas de Concentração:
Agricultura, Energia na Agricultura, Irrigação e Drenagem, Horticultura e
Proteção de Plantas, nos Cursos de Mestrado e Doutorado. Foi
recentemente criado, em 2007, o Programa de Pós-Graduação em Ciência
Florestal, cursos de Mestrado e Doutorado. A FCA oferece ainda
oportunidade para Residência Agronômica, encontrando-se geralmente
abertas vagas para 2 profissionais.
A orientação do ensino, no Curso de Agronomia da FCA, se define
pela busca por evidenciar visão humanística, harmonizando-se ciência e
técnica e formando profissionais responsáveis, críticos e atentos às
necessidades da realidade local, regional, nacional. Trata-se de definir
conscientemente, no Projeto Pedagógico, metas gerais de formação de
profissionais que abranjam e traduzam necessidades individuais e de
grupos sociais, percebendo-as na sua relação com problemas
tecnológicos, sócio-culturais, econômicos, gerenciais e organizativos.
Certamente que tais metas devem equacionar-se aos recursos disponíveis,
utilizados de maneira racional e tendo como objetivo, prioritariamente, a
conservação do equilíbrio ambiental.
2 PERFIL PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO
FORMADO PELA FCA
12
convencionais; o amplo e diversificado espectro de unidades de produção
familiar que abarca todo um leque de alternativas – desde aquelas que
apresentam elevado padrão tecnológico, até aquelas com mínimo
patamar de tecnificação.
Por outro lado, como instituição voltada para a formação
profissional atenta ao diálogo entre as vertentes da ciência agronômica,
a Universidade não deve guardar em seu interior apenas um olhar e um
modo de produzir alimentos, matérias-primas, culturas energéticas,
plantas medicinais, etc., um discurso de uma nota só. Ela deve, isto
sim, mostrar-se como em sua definição – unidade de diversidades –
capacitando-se para orientar a formação de profissionais com perfis
diferenciados em relação aos paradigmas de agricultura.
Outros elementos articulam-se ao perfil do profissional que a FCA
deseja formar. Um deles é o fato do processo de formação profissional,
diferentemente do que ocorria no passado – quando era privilegiado
exclusivamente o conteúdo – precisa estar apto para estimular que o
processo de aquisição da habilidade de aprender constitua processo
contínuo. É essencial que o aluno esteja em constante contato com
novas ciências, metodologias e conceitos; que projete sua formação
profissional em condições de interdisciplinaridade, e que continuamente
aperfeiçoe seu aprendizado nos temas transversais da ética e da
sustentabilidade, da busca de conservação dos recursos naturais para as
gerações que se seguirão.
3 CONSTITUIÇÃO DA FCA E CURSO DE AGRONOMIA
3.1 DEPARTAMENTOS E DOCENTES. RENOVAÇÃO E ESTRUTURA.
A FCA é constituída por docentes na sua maioria em Regime de
Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), articulados a quatro
Departamentos: de Engenharia Rural, de Gestão e Tecnologia
Agroindustrial, de Produção Vegetal, e de Recursos Naturais.
13
RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO
A recente renovação do Reconhecimento do Curso de Agronomia da
FCA, por cinco anos a partir da data de publicação da documentação
legal, ocorreu por meio da Portaria CEE/GP – 522, de 22 de outubro de
2007/ Portaria CEE nº 522/2007 (publicada no DOE de 24 de outubro de
2007.
ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura curricular do Curso de Agronomia foi aprovada pela
Resolução UNESP nº 5, de 18 de fevereiro de 2008. Por meio dela a
estrutura curricular adaptou-se às recentes indicações contidas nas
Diretrizes Curriculares voltadas para Cursos de Agronomia.
CORPO DOCENTE
14
3.1.1 DOCENTES DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS 3.1.1.1 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL
Docente Titulação Disciplinas
Adriano Wagner
Ballarin Livre Docente Desenho Técnico Complementos de Construções Rurais Antônio de Pádua
Sousa Doutor Hidráulica
Carlos Antonio Gamero
Titular Máquinas Agrícolas Mecanização Agrícola
Maquinas e Mecanização para Agr. de Precisão
Edmar José Scaloppi Titular Irrigação e Drenagem João Carlos Cury Saad Livre-Docente Irrigação e Drenagem Kleber Pereira Lanças
Titular Mecânica Aplicada Mecanização Agrícola
Maquinas e Mecanização para Agr. de Precisão
Lincoln Gehring
Cardoso Titular
Topografia I e Sensoriamento Remoto I e
Topografia II e Georreferenciamento Aplicado
Topografia Especial
Sistemas de Informação Geográfica Luiz Antonio Targa
Titular Construções Rurais Complementos de Construções Rurais Marco Antonio Martin
Biaggioni Doutor Construções Rurais Armazenamento de Grãos
Complementos de Construções Rurais Odivaldo José
Seraphin Livre Docente Desenho Técnico Energização Rural Raimundo Leite Cruz
Livre Docente Irrigação e Drenagem Projetos de Irrigação e Drenagem Sérgio Campos Livre-Docente Topografia I e Sensoriamento Remoto I
e Topografia II e Georreferenciamento Aplicado/Topografia Especial Sistemas de Informação Geográfica Perícias e Avaliações Aplicados a Imóveis Rurais
Sérgio Hugo Benez Titular Máquinas Agrícolas
Maquinas e Mecanização para Agr. de Precisão
Ulisses Rocha
Antuniassi Livre Docente Mecânica Aplicada Mecanização Agrícola
Maquinas e Mecanização para Agr. de Precisão
Zacarias Xavier de
Barros Titular Topografia I e Sensoriamento Remoto I e Topografia II e Georreferenciamento Aplicado/Topografia Especial
Sistemas de Informação Geográfica Paulo Roberto Arbex
Silva Professor Doutor Máquinas Agrícolas
15
3.1.1.2 DEPARTAMENTO DE GESTÃO E TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL
Docente Titulação Disciplinas Alessandro
Antonangelo Subst. Doutor Professor Política Agrícola Economia Brasileira
Alberto Médici Doutor Ciências Sociais/Ciências Sociais e Agropecuária/Associativismo e Agronegócios
Aluisio Almeida
Schumacher Doutor Ciências Sociais, Teoria Econômica Ciências Sociais e Agropecuária Metodologia de Pesquisa
Elias José Simon Livre-Docente Economia
Economia Brasileira / Política Agrícola Economia Agroindustrial
Fernando Marques de
Almeida Doutor Planejamento Regional/Planejamento Agroindustrial/Emprendedorismo Izabel Cristina
Takitane Doutor Economia/ Administração Agroindustrial Sistemas Agroindustriais/Empreendedorismo Izabel de Carvalho Doutor Economia, Ambiente e Desenvolvimento
Movimentos Sociais e Cooperativismo Fundamentos de Etnobotânica Desenvolvimento e Extensão
Elementos de Política e Legisl. Florestal José Matheus Yalenti
Perosa Doutor Comercialização Agroindustrial/Economia
Brasileira/Economia Agroindustrial Léa Silvia Sant’Ana Doutor Tecnologia dos Produtos de Origem
Animal
Luiz César Ribas Doutor Economia, Ambiente e Desenvolvimento Elementos de Política e Legisl. Florestal Maria Isabel Franchi
Vasconcelos Gomes Doutor Tecnologia dos Produtos de Origem Animal/Tecnologia de Queijos Maura Seiko Tsutsu
Esperancini Doutor Economia Administração Agroindustrial Osmar de Carvalho
Bueno Doutor Movimentos Sociais e Cooperativismo Desenvolvimento e Extensão Regina Marta
Evangelista Doutor Ciência e Tec. de Alimentos de Origem Vegetal/Fisiologia e Manejo Pós-colheita de Frutas e Hortaliças
Rogério Lopes Vieites Livre-Docente Fisiologia e Manejo Pós-colheita de Frutas e Hortaliças/Ciência e Tec. de Alimentos de Origem Vegetal Saulo Philipe S. Guerra Doutor Informática Aplicada à Agricultura Toshio Nojimoto Titular Economia, Metodologia de Pesquisa
Econometria Aplicada a Agricultura Mercado Financeiro e de Capitais Administração Agroindustrial, Teoria Econômica
Waldemar Gastoni
16
3.1.1.3 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL
Docente Titulação Disciplinas Antonio Carlos
Maringoni Livre-Docente Doenças das Culturas Fitopatologia Geral Antonio Ismael Inácio
Cardoso Livre-Docente Produção de Sementes de Hortaliças Olericultura / Cultivo em Ambiente Protegido de Plantas Hortícolas Produção de Hortaliças
Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais
Carlos Alexandre Costa
Crusciol Livre-Docente Agricultura II e III / Iniciação a Agronomia Sistemas de Produção Agrícola Carlos Frederido
Wilcken Doutor Pragas das Plantas Cultivadas Entomologia Agrícola Carlos Gilberto Raetano Doutor Acarologia Agrícola /Tratamento
Fitossanitário
Tec. de Aplicação de Defensivos Agrícolas
Ciro Antonio Rosolem Titular Agricultura I /Iniciação a Agronomia Sistemas de Produção Agrícola Cláudio Cavariani Doutor Produção e Tecnologia de Sementes Dagoberto Martins Livre-Docente Iniciação a Agronomia
Agricultura I
Denise Laschi Doutor Cultivo em Ambiente Protegido de Plantas Hortícolas
Floricultura/ Arborização Urbana/Plantas Ornamentais e Paisagismo
Edivaldo Domingues
Velini Doutor Plantas Daninhas e Métodos de Controle Programas de Controle de Plantas Daninhas
Edson Luiz Furtado Doutor Microbiologia Geral Edson Luiz Lopes Baldin Livre-Docente Entomologia Agrícola
Pragas das Plantas Cultivadas Edson Seizo Mori Doutor Introd. À Biologia Molecular de
Microorganimos e Plantas Francisco Luis Araújo
Câmara Doutor Olericultura / Horticultura Orgânica Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais
Lin Chau Ming Livre-Docente Plantas Medicinais e Aromáticas Fundamentos de Etnobotânica Produção de Hortaliças
Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais
Luiz Carlos Forti Doutor Pragas das Plantas Cultivadas Entomologia Agrícola Marcelo Agenor Pavan Livre Docente Doenças das Culturas Fitopatologia Geral Marli Teixeira de
17
Melhoramento de Hortaliças Rogério Peres Sorato Livre-Docente Agricultura I e II / Iniciação a
Agronomia
Agricultura III/Sistemas de Produção Agrícola
Rumy Goto Livre-Docente Cultivo em Ambiente Protegido de Plantas Hortícolas/ Olericultura Produção de Hortaliças
Produção de Hortaliças e de Plantas Medicinais
Sarita Leonel Doutor Fruticultura I e II
Sílvio José Bicudo Doutor Agricultura II / Agricultura III Sistemas de Produção Agrícola Wilson Badiali Crocomo Doutor Pragas das Plantas Cultivadas
Entomologia Agrícola Silvia Renata Siciliano
Wilcken Doutor Nematologia Agrícola
3.1.1.4 DEPARTAMENTO DE RECURSOS NATURAIS
Docente Titulação Disciplinas
Ademércio Antonio Paccola
Livre-Docente Geologia Geral Minerais de Argila Alcides Lopes Leão Livre-Docente Manejo de Resíduos Sólidos
Recursos Naturais Renováveis Célia Regina Lopes
Zimback Livre-Docente Solos Sensoriamento Remoto Aplicado a Levantamento de Solos
Planejamento de Uso da Terras Geoprocessamento
Dinival Martins Doutor Climatologia Aplicada Dirceu M. Fernandes Doutor Fertilidade do Solo Elias Taylor Durgante
Severo Livre-Docente Preservação da Madeira Secagem da Madeira Silvicultura
Hélio Grassi Filho Livre-Docente Nutrição Mineral de Plantas Análise Química de Solos, Plantas e Fertilizantes
Cultivo Hidropônico
Isaac Stringueta Machado Doutor Preservação de Recursos Naturais João Francisco Escobedo Livre-Docente Climatologia Agrícola
Radiação Solar: Medidas, Modelos e Aplicação em Processos de Conversão Térmica
Leonardo Theodoro Bull Titular Fertilidade do Solo
Análise Química de Solos, Plantas e Fertilizantes
Luiz Alberto Blanco Jorge Doutor Planejamento Ambiental Maria Helena Moraes Livre-Docente Solos
Paulo Torres Fenner Livre-Docente Silvicultura / Ergonomia Roberto Lyra Villas Boas Livre-Docente Fertilizantes e Corretivos
Análise Química de Solos, Plantas e Fertilizantes
Saulo Philipe Sebastião.
18
Sérgio Lázaro de Lima Livre-Docente Uso, Manejo e Conservação do Solo Planejamento do Uso da Terra Silvio Carlos Santos Nagy Doutor Recuperação de Áreas Degradadas
Ecologia Agrícola Valdemir Antonio
Rodrigues Doutor Heveicultura Planejamento Ambiental Silvicultura
Vera Lex Engel Doutor Sistemas Agroflorestais
3
.1.1.5 PROFESSORES VOLUNTÁRIOSR
ecente legislação da UNESP determina que são professores voluntários, para disciplinas de graduação, aqueles aposentados pela universidade. Nesta condição está o Professor Ângelo Catâneo.3.1.2 DOCENTES DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS 3.1.2.1 DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
Docente Titulação Disciplinas
Carmen Silvia. Fernandes Boaro Livre-Docente Fisiologia de Plantas Cultivadas
Elizabeth Orika Ono Doutor Fisiologia de Plantas Cultivadas
Gisela Ferreira Doutor Fisiologia de Plantas Cultivadas
João Domingos Rodrigues Livre-Docente Fisiologia de Plantas Cultivadas
Luiz Roberto Hernandes Bicudo Doutor Sistemática Vegetal Marina Aparecida Moraes Dallaqua Doutor Morfologia e Anatomia
Vegetal
Silvia Rodrigues Machado Doutor Morfologia e Anatomia Vegetal
3.1.2.2 DEPARTAMENTO DE BIOESTATÍSTICA
Docente Titulação Disciplinas
Flávio Ferrari Aragon Doutor Matemática I e II Helenice de Oliveira Florentino
Silva Doutor Matemática I e II
José Raimundo de Souza Passos Doutor Matemática I e II Estatística e Experimentação Liciana V. de A. Silveira Doutor Estatística Experimental
Estatística e Experimentação Luciano Barbosa Mestre Estatística Experimental
Introdução a Informática Luzia Aparecida Trinca Doutor Introdução a Informática
Estatística e Experimentação Estatística Experimental Paulo Fernando de Arruda
Mancera Doutor Matemática I e II
19
Experimentação
3.1.2.3 DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
Docente Titulação Disciplinas
Edmir Daniel de Carvalho Doutor Biologia Celular
3.1.2.4 DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOQUÍMICA
Docente Titulação Disciplinas
Assunta M. M. da Silva Livre-Docente Análise Química Instrumental Química Analítica Quantitativa Fernando Broetto Livre-Docente Bioquímica Vegetal
Giuseppina Pace Pereira Lima Livre-Docente Bioquímica Agrícola,
Cultura de Células e Tecidos de Plantas
José Pedro Serra Valente Doutor Química Geral
Pedro de Magalhães Padilha Livre-Docente Química Analítica Quantitativa Margarida Júri Saeki Doutor Química Geral
3.1.2.4 DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA
Docente Titulação Disciplinas
Vírginia Sanches Uieda Doutor Zoologia Geral
3.1.2.6 DEPARTAMENTO DE GENÉTICA
Docente Titulação Disciplinas
Ligia Souza Lima Silveira Mota Doutor Genética Geral Adriane Pinto Wasko Doutor Genética Geral
3.1.2.7 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
Docente Titulação Disciplinas
Alfredo Pereira Junior Titular Metodologia do Conhecimento Científico Marilia Freitas de C. T. Reis Doutor Introdução à Educação
Ambiental Pedro Geraldo Aparecido Novelli Doutor Metodologia do
Conhecimento Científico
3.1.2.8 DEPARTAMENTO DE ANATOMIA
Docente Titulação Disciplinas
Joffre Guazzelli Filho Doutor Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos
José Ricardo de Carvalho Pinto Doutor Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos
Márcia R. Fernandes B. Martins Doutor Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos
Marilena Longo Bull Livre-Docente Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos
3.1.2.9 DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA
Docente Titulação Disciplinas
Silvia Mitiko Nishida Doutor Bases de Fisiologia Animal
3.1.2.10 DEPARTAMENTO DE FÍSICA E BIOFÍSICA
Docente Titulação Disciplinas
20
3.1.3 DOCENTES DA FACULDADE DE MEDICINA
VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
3.1.3.1 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL
Docente Titulação Disciplinas
Ana Sílvia A. M. T. Moura Doutor Cunicultura André Mendes Jorge Doutor Bubalinocultura
Bovinocultura de Corte Ariel Antonio Mendes Titular Produção de Não
Ruminantes Avicultura Cláudio Angelo Agostinho Livre-Docente Piscicultura Dirlei Antonio Berto Doutor Produção de Não
Ruminantes Suinocultura Edivaldo Antonio Garcia Livre-Docente Produção de Não
Ruminantes
Edson Ramos de Silveira Titular Produção de Ruminantes Francisco Stefano Wechsler Doutor Produção de Ruminantes
Bovinocultura de
Corte
Heraldo César Gonçalves Doutor Produção de Ruminantes Bovinocultura de Leite José Luiz M. de Vasconcelos Doutor Produção de Ruminantes
Bovinocultura de Leite José Nicolau P.Puoli Filho Doutor Eqüinocultura Ricardo de Oliveira Orsi Professor
Substituto Doutor
Apicultura
Sílvia Maria Alves Gomes Doutor Produção de Não Ruminantes
Sericicultura/Suinocultura Apicultura
3.1.3.2 DEPARTAMENTO DE MELHORAMENTO E NUTRIÇÃO ANIMAL
Docente Titulação Disciplinas
Antonio Carlos Silveira Titular Nutrição Animal
Ciniro Costa Livre-Docente Forragicultura e Pastagens Henrique Nunes de Oliveira Livre-Docente Melhoramento Animal
Forragicultura e Pastagens Luiz Roberto Furlan Doutor Nutrição Animal
21
3.2 FAZENDAS EXPERIMENTAIS
A FCA conta com três Fazendas Experimentais de Ensino,
Pesquisa e Produção (FEPP), cuja área total atinge 2.535,91 ha, a saber:
Fazenda Experimental Lageado, com 938,96 ha e Fazenda Experimental
Edgárdia, com 1200,31 ha, ambas no município de Botucatu, e Fazenda
Experimental São Manuel, em São Manuel, com 396,63 ha.
O uso das áreas das FEPP direciona-se tanto para as atividades
de Ensino, como de Pesquisa, realizadas por alunos de graduação,
pós-graduação, residentes, docentes e pesquisadores.
22
4 CURSO DE AGRONOMIA
4.1 ESTRUTURA CURRICULAR
1. Etapas Curriculares
Créditos
Carga Horária
Atividades Obrigatórias
235
3525
Disciplinas Obrigatórias
203
3045
Estágio Curricular Supervisionado
28
420
Trabalho de Curso
4
60
Atividades Optativas
40
600
Disciplinas Optativas
Pelo menos
30
Pelo menos
450
Atividades Complementares
Até 10
Até 150
TOTAL
275
4125
2.Prazo Mínimo para Integralização
10 semestres
Prazo Máximo para Integralização
16 semestres
3.Limite Máximo da carga Horária Semanal
40
Limite máximo de carga Horária Diária
8
O total de créditos que compõe o Curso de Agronomia é de 275,
correspondendo a uma carga horária de 4.125 horas de Atividades
Obrigatórias (235 créditos/carga horária de 3525 horas) e Atividades
Optativas (40 créditos/ carga horária de 600 horas).
4.1.1. Atividades Obrigatórias.
As Atividades Obrigatórias abrangem as Disciplinas
Obrigatórias (totalizando 203 créditos correspondentes a 3.045 horas), o
Estágio Curricular Supervisionado (com 28 créditos correspondentes a 420
horas) e o Trabalho de Curso (com 4 créditos correspondentes a 60
horas).
4.1.2. Disciplinas Obrigatórias
O elenco de disciplinas obrigatórias é representado pelas
23
4.1.3. Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado representa atividade de
aprimoramento do processo de aprendizagem cuja duração é estabelecida
no currículo do Curso de Graduação em Agronomia. É realizado quando o
aluno tenha concluído todos os créditos em Atividades (obrigatórias e
optativas) do Curso. Este estágio é realizado em tempo integral, em
instituições credenciadas pela CEBOP (Coordenadoria de Estágios, Bolsas
e Orientação Profissional), escolhidas pelo aluno. No seu desdobramento,
podem estar envolvidas áreas pertencentes a um ou mais Departamentos
da FCA, instituições ou empresas vinculadas às Ciências Agrárias. O
Estágio Curricular Supervisionado pode abranger atividades programadas
de uso de técnicas e/ou metodologia de trabalho; extensão de serviços à
comunidade e pesquisa.
A orientação do Estágio Curricular Supervisionado se desdobra em
duas vertentes: de profissional especializado, reconhecido pela CEBOP; e
de docente da Faculdade de Ciências Agronômicas. A avaliação desta
atividade, por seu turno, é composta pelo docente orientador, por
membro da CEBOP e por membro do Conselho de Curso de Graduação;
analisando o Relatório Final elaborado pelo estagiário, examinando
igualmente a apresentação pública do seminário relativo ao Estágio.
O Estágio representa 28 créditos ou 420 horas.
4.1.4. Trabalho de Curso
O Trabalho de Curso (TC) é componente obrigatório do currículo
a ser realizado a partir do 5
ºsemestre, centrado em determinada área
teórico-prática, como atividade de síntese e integração de conhecimento
e consolidação das técnicas de pesquisa.
24
proporcionar ao estudante um treinamento em metodologia
científica;
desenvolver no estudante a aptidão para a pesquisa;
ampliar no estudante visão para a investigação e resolução de
problemas concernentes à área agropecuária.
O TC pode ser elaborado nas seguintes categorias:
revisão bibliográfica ou monografia;
estudo de casos com análise crítica e resolução de problemas na
área agropecuária;
trabalho de pesquisa;
elaboração e implantação de projetos na área agropecuária.
O encaminhamento da orientação e a avaliação do TC serão
responsabilidade do Conselho de Curso, devendo este elaborar,
posteriormente, normas para a sua realização.
A apresentação do TC concluído deverá se dar no final do 9
ºsemestre, portanto sua conclusão ser condicionante para a realização do
Estágio Curricular Supervisionado.
Ao TC correspondem 4 créditos
ou 60 horas para a integralização curricular.
4.1.5. Atividades Optativas.
Nestas o aluno deve cumprir um mínimo de 40 créditos/600
horas, não havendo restrições a que este total de horas seja excedido. A
carga mínima de 600 horas poderá ser cumprida no Curso de Agronomia
mediante duas opções previstas:
1ª opção: preencher 600 horas em Disciplinas Optativas;
25
4.1.6. Disciplinas Optativas
As Disciplinas Optativas que integram o currículo contemplam os
conteúdos profissionais específicos da formação do Engenheiro Agrônomo
da FCA/UNESP e estão relacionadas no Quadro 3.
4.1.7. Atividades Complementares
As Atividades Complementares que integram o currículo de
Agronomia propicia ao aluno a possibilidade do cumprimento de até 10
créditos em atividades afins ao curso mas que não pertençam ao currículo
pleno do curso, como:
- publicação de trabalhos em revistas científicas;
- trabalhos de iniciação científica;
- realização de estágios extracurriculares;
- freqüência em disciplinas não pertencentes ao currículo do
curso;
- participação em projetos de extensão;
- participação e/ou apresentação e/ou publicação de trabalhos
em congressos e reuniões científicas e técnicas;
- participação em cursos de atualização e de extensão;
- monitoria;
- organização de eventos oficiais da FCA;
- participação no Programa PET;
- ministrar aulas em Cursos pré-vestibulares da UNESP;
- representação em diretório acadêmico;
- representação em órgãos colegiados da FCA;
- outras modalidades poderão ser consideradas a critério do
Conselho de Curso.
26
4.2 CURRÍCULO
4.2.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
As Disciplinas Obrigatórias caracterizam-se pelo atendimento ao
currículo, com conhecimentos de caráter geral e fundamental para a
formação do profissional. O currículo do Curso de Agronomia possui um
elenco de disciplinas com conteúdos imprescindíveis à formação do
Engenheiro Agrônomo (Conteúdos Básicos e Profissionais Essenciais) que
devem, obrigatoriamente, ser cursadas com a distribuição semestral
aconselhada (apresentada a seguir), para melhor aproveitamento do
aluno.
O elenco das Disciplinas Optativas está exposto no Sub-item 4.2.2.
SEQUÊNCIA ACONSELHADA
1
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas
Carga Horári aPré-Requisitos
Biologia Celular 30 - Desenho Técnico 30 - Ecologia Agrícola 30 - Iniciação à Agronomia 30 - Matemática I 30 -Morfologia e Anatomia Vegetal 60 -
Química Geral 60 - Ciências Sociais 30 - Geologia Geral 45 - Zoologia Geral 60 -
Total de horas/aula
405
1
oANO 2
OSEMESTRE
Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos Estatística e Experimentação 60 Física 60 Matemática II 60 Matemática IQuímica Analítica Quantitativa 60 Química Geral
Sistemática Vegetal 60 Morfologia e Anatomia Vegetal Topografia I e Sensoriamento Remoto 45 Desenho Técnico/Matemática I
27
2
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas Carga Horária
Pré-Requisitos
Bioquímica Vegetal 60 Química Analítica Quantitativa Climatologia Agrícola 60 Física e Matemática I
Construções Rurais 60 Desenho Técnico
Economia 30 -
Genética Geral 60 Biologia Celular
Mecânica Aplicada 45 Física/Matemática I
Solos 60 Geologia Geral
Topografia II e Georreferenciamento Aplicado 45 Topografia I e Sensoriamento Remoto Total de horas/aula 420
2
oANO 2
OSEMESTRE
Disciplinas Carga Horária Pré-RequisitosAnatomia e Exterior dos Animais Domésticos
30 Biologia Celular
Bases de Fisiologia Animal 30 Zoologia Geral
Entomologia Agrícola 60 Zoologia Geral
Fertilidade do Solo 45 Solos/Química Geral Fisiologia de Plantas Cultivadas 60 Morfologia e Anatomia
Vegetal/Bioquímica Vegetal
Hidráulica 45 Física
Máquinas Agrícolas 45 Mecânica Aplicada Microbiologia Geral 60 Biologia Celular/Bioquímica
Vegetal Total de horas/aula 375
3
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas Carga Horária Pré-RequisitosCiência e Tecnologia de Alimentos de
Origem Vegetal 60 Fisiologia de Plantas Cultivadas Fitopatologia Geral 60 Microbiologia Geral
Irrigação e Drenagem 60 Hidráulica
Melhoramento Vegetal 60 Genética Geral
Nutrição Mineral de Plantas 30 Fisiologia de Plantas Cultivadas Plantas Daninhas e Métodos de
Controle 45 Fisiologia de Plantas Cultivadas Pragas das Plantas Cultivadas 60 Entomologia Agrícola Informática Aplicada à Agricultura 30 -
28
3
oANO 2
OSEMESTRE
Disciplinas Carga
Horária
Pré-Requisitos
Fertilizantes e Corretivos 45 Fertilidade do Solo Produção de Hortaliças 75 Nutrição Mineral de Plantas Mecanização Agrícola 45 Máquinas Agrícolas
Nematologia Agrícola 30 Zoologia Geral
Produção de Ruminantes 60 Anatomia e Exterior dos Animais Domésticos/
Bases de Fisiologia Animal Doenças das Culturas 30 Fitopatolodia Geral
Silvicultura 60 Ecologia Agrícola
Tecnologia dos Produtos de Origem
Animal 60 Bioquímica Vegetal
Economia Agroindustrial 30 Economia
Total de horas/aula 435
4
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas Carga
Horária Pré-Requisitos
Agricultura I 60 Fitopatologia Geral
Pragas das Plantas Cultivadas
Energização Rural 30 Construções Rurais
Fruticultura I 60 Nutrição Mineral de Plantas Administração Agroindustrial 60 Economia
Plantas Ornamentais e Paisagismo 45 Desenho Técnico/ Fisiologia de Plantas Cultivadas Produção de Não Ruminantes 60 Anatomia e Exterior dos Animais
Domésticos/ Bases de Fisiologia Animal Tratamento Fitossanitário 30 Bioquímica Vegetal
Mecanização Agrícola Uso, Manejo e Conservação do Solo 45 Fertilizantes e Corretivos
Total de horas/aula 390
4
oANO 2
OSEMESTRE
Disciplinas Carga
Horária Pré-Requisitos
Agricultura II 60 Fitopatologia Geral/ Pragas das Plantas Cultivadas Desenvolvimento e Extensão Rural 30 Administração Agroindustrial Preservação de Recursos Naturais 30 Silvicultura/
Uso, Manejo e Conservação do Solo
Tecnologia das Fermentações 30 Bioquímica Vegetal/ Microbiologia Geral
29
5
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas Carga
Horária
Pré-Requisitos
Planejamento Agroindustrial 60 Administração Agroindustrial/Economia
Agroindustrial Produção e Tecnologia de Sementes 60 Produção de Hortaliças/
Agricultura I/ Agricultura II
Total de horas/aula 120
4.2.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS
As atividades optativas visam contribuir ao aprofundamento de
aspectos específicos do conhecimento, necessários à formação
profissional.
1º ANO 2
OSEMESTRE
Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos Introdução à Informática 45 -2
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas Carga Horária Pré-RequisitosFundamentos em Etnobotânica 30 Ciências Sociais
Metodologia de Pesquisa 30 -
Minerais de Argila 30 Geologia Geral
Piscicultura 30 Zoologia Geral/Ecologia Agrícola
2
oANO 2
OSEMESTRE
Disciplinas Carga
Horária Pré-Requisitos
Análise Química Instrumental 60 Química Analítica Quantitativa Cultura de Células e Tecidos de
Plantas 60 Fisiologia de Plantas Cultivadas Econometria Aplicada à Agricultura 30 Economia
Empreendedorismo 60 Economia
Estatística Experimental 30 Estatística e Experimentação Fundamentos em Etnobotânica 30 Ciências Sociais
Introdução à Educação Ambiental 60 - Mercado Financeiro e de Capitais 30 Economia Movimentos Sociais e Cooperativismo 60 Ciências Sociais Complementos de Construções Rurais 60 Construções Rurais Radiação Solar: Medidas, Modelos e
Aplicações em Processos de Conversão Química
30 Climatologia Agrícola
30
3
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas Carga Horária Pré-Requisitos Apicultura 60 -Associativismo e Agronegócios 30 Ciências Sociais Ciências Sociais e Agropecuária 30 Ciências Sociais
Climatologia Aplicada 30 Climatologia Agrícola
Forragicultura e Pastagens 30 -
Introdução à Biologia Molecular de
Microorganismos e Plantas 45 Genética Geral
Recursos Naturais Renováveis 30 Química Analítica Quantitativa / Solos
Sistemas de Informação Geográfica 60 Topografia II e
Georreferenciamento Aplicado Topografia Especial 60 Topografia II e
Georreferenciamento Apliocado
3
oANO 2
OSEMESTRE
Disciplinas Carga
Horária Pré-Requisitos
Acarologia Agrícola 30 Entomologia Agrícola Associativismo e Agronegócios 30 Ciências Sociais Ciências Sociais e Agropecuária 30 Ciências Sociais
Geoprocessamento 30 -
Melhoramento Animal 60 Genética Geral Melhoramento de Hortaliças 30 Melhoramento Vegetal Nutrição Animal 60 Bioquímica Vegetal Projetos de Irrigação e Drenagem 60 Irrigação e Drenagem Recuperação de Áreas Degradadas 60 Hidráulica / Solos Sensoriamento Remoto Aplicado a
Levantamento de Solos 60 Solos
Sericicultura 30 Zoologia Geral
4
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas Carga
Horária Pré-Requisitos
Análises Químicas de Solos, Plantas
e Fertilizantes 30 Fertilizantes e Corretivos Nutrição Mineral de Plantas Bovinocultura de Leite 60 Produção de Ruminantes Bubalinocultura 30 Produção de Ruminantes Cultivo Hidropônico 30 Nutrição Mineral de Plantas
Economia Brasileira 60 Economia
Ergonomia 30 -
Heveicultura 30 Nutrição Mineral de Plantas
Fertilizantes e Corretivos Horticultura Orgânica 30 Fisiologia Vegetal
Produção de Hortaliças Manejo de Resíduos Sólidos 30 Solos/Química Geral Máquinas e Mecanização para
Agricultura de Precisão 30 Mecanização Agrícola Metodologia do Conhecimento
Científico 60 -
Olericultura 60 Produção de Hortaliças
31 Elementos de Política e Legislação
Florestal 45 Ciências Sociais Economia
4
oANO 2
OSEMESTRE
Disciplinas Carga Horária Pré-RequisitosAvicultura 60 Produção de Não Ruminantes
Bovinocultura de Corte 60 Produção de Ruminantes Cultivo em Ambiente Protegido de
Plantas Hortícolas 30 Produção de Hortaliças Comercialização Agroindustrial 30 Economia
Cunicultura 30 Anatomia Exterior dos
Animais Domésticos Bases de Fisiologia Animal Eqüinocultura 60 Produção de Não Ruminantes Fisiologia e Manejo Pós-colheita de
Frutas e Hortaliças 60 Ciência e Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal
Fruticultura 30 Horticultura Especial
Plantas Medicinais e Aromáticas 30 Produção de Hortaliças Programa de Controle de Plantas
Daninhas 30 Plantas Daninhas e Métodos de Controle
Secagem da Madeira 45 -
Sistemas Agroflorestais 30 Silvicultura
Suinocultura 60 Produção de Não Ruminantes Tecnologia de Aplicação de
Defensivos Agrícolas 30 Tratamento Fitossanitário
5
oANO 1
OSEMESTRE
Disciplinas Carga
Horária Pré-Requisitos
Arborização Urbana 30 Plantas Ornamentais e Paisagismo
Agricultura III 60 Fitopatologia Geral
Pragas das Plantas Cultivadas
Armazenamento de Grãos 60 -
Economia,Ambiente e
Desenvolvimento 60 Economia
Floricultura 30 Plantas Ornamentais e
Paisagismo Perícias e Avaliações Aplicadas a
Imóveis Rurais 45 Topografia I e Sensoriamento Remoto Uso Manejo e Conservação do Solo
Planejamento do Uso da Terra 60 Uso, Manejo e Conservação do Solo
Planejamento Regional 60 Economia
Política Agrícola 30 Economia
Preservação da Madeira 30 -
Produção de Sementes de Hortaliças 60 Produção de Hortaliças Sistemas Agroindustriais 60 Administração Agroindustrial Sistemas de Produção Agrícola 60 Mecanização Agrícola
Plantas Dan. Métodos de Controle
32
Origem Animal
Tecnologia do Açúcar e do Álcool 60 Tecnologia das Fermentações Ciência e Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal
4.3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS DISCIPLINAS
4.3.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
ADMINISTRAÇÃO AGROINDUSTRIAL - 4 OBJETIVOS
Entender e aplicar os principais conceitos econômicos utilizando ferramentas de administração com a finalidade de otimizar o processo de tomada de decisão em empresas agroindustriais.
EMENTAS
Introdução à administração, Medidas de Resultado Econômico, Matemática financeira, teoria dos custos, Custo de Produção na agricultura, Depreciação, Análise de Investimentos, Orçamentos e ponto de nivelamento, Análise financeira, Gestão de custos na agroindústria Programação Linear.
AGRICULTURA I - 4 OBJETIVOS
Ao término da disciplina os alunos deverão ser capazes de conduzir estudos de viabilidade técnica e econômica das principais culturas de: soja, café e algodão; conduzir tecnicamente a produção e aproveitamento dos produtos principais das culturas já citadas; conduzir programas de pesquisas científicas e assessorar tecnicamente a produção, colheita, beneficiamento e comercialização dos mesmos.
EMENTA:
- Importância da cultura no contexto agrícola; - Morfologia e Fisiologia;
- Calagem, Nutrição e Adubação da cultura; - Preparo e conservação do solo;
- Semeadura e tratos culturais; - Controle de pragas e doenças;
- Colheita e processamento das culturas: soja, café e algodão.
AGRICULTURA II - 4 OBJETIVOS
Ao término da disciplina os alunos deverão ser capazes de conduzir estudos de viabilidade técnica e econômica das principais culturas de: milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar; conduzir tecnicamente a produção e aproveitamento dos produtos principais das culturas já citadas; conduzir programas de pesquisas científicas e assessorar tecnicamente a produção, colheita, beneficiamento e comercialização dos mesmos.
EMENTA:
Introdução, Botânica e Melhoramento; - Clima e Solo;
- Cultivares;
33 - Tratos culturais;
- Pragas e Doenças e seus controles; - Colheita;
- Preparo do produto e armazenamento.
ANATOMIA E EXTERIOR DE ANIMAIS DOMÉSTICOS - 2 OBJETIVOS
Identificar a organização morfofuncional dos órgãos e estruturas anatômicas dos animais domésticos. EMENTA: . Anatomia Geral; - Aparelho Locomotor; - Sistema Tegumentar; - Sistema Circulatório; - Sistema Respiratório; - Sistema Digestório; - Sistema Urogenital; - Sistema Endócrino; - Sistema Nervoso
BASES DE FISIOLOGIA ANIMAL - 2 OBJETIVOS
Compreender os princípios da homeostasia e os mecanismos fisiológicos do aproveitamento dos alimentos e da reprodução com a aplicação destes conhecimentos no manejo de animais de fazenda6.
EMENTA
Mecanismos de regulação e controle
Ingestão, digestão e aproveitamento dos alimentos Metabolismo intermediário
Desenvolvimento, Reprodução e Cuidado da prole
BIOLOGIA CELULAR - 2 OBJETIVOS
Fornecer conhecimentos básicos de Biologia Celular e Molecular, preparando o aluno para as disciplinas conseqüentes e Correlatas:
- Correlacionar a ultra-estrutura dos diferentes tipo celulares (procariontes, eucariontes – animal e vegetal) com suas funções primordiais.
- Caracterizar os fenômenos envolvidos na dinâmica da respiração e reprodução da célula.
EMENTA:
- Células procariontes, Eucariontes e Vírus - Bases moleculares da constituição celular; - Formação e armazenamento de energia;
- Trocas entre a célula e o meio, digestão intracelular; - Processos de movimentação celular;
- Armazenamento e transmissão da informação genética; - Processos de síntese e secreção celular;
34
BIOQUÍMICA VEGETAL - 4 OBJETIVOS
Identificar, através de um esquema teórico/prático, o papel e a importância da Bioquímica dentro do Curso de Agronomia. No esquema teórico os alunos deverão conhecer: a. As estruturas e as propriedades dos compostos que participam dos processos metabólicos; b. A origem, o armazenamento e o intercâmbio da energia necessária à realização do anabolismo e regulação dos processos celulares. Estes conhecimentos deverão ser adquiridos através de preleções, trabalhos individuais e de grupo.
EMENTA:
- Estrutura molecular dos principais compostos biológicos: aminoácidos, proteínas, enzimas, carboidratos, lipídeos, ácidos orgânicos, ácidos nucléicos.
- Fotossíntese;
- Vitaminas e coenzimas;
- Metabolismo: carboidratos, lipídeos, proteínas; - Metabolismo mineral e ciclo do nitrogênio; - Síntese de Proteínas;
- Bioenergética celular.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL - 4 OBJETIVOS
Formar um profissional que esteja apto a indicar e aplicar as técnicas de beneficiamento, conservação ou transformação, objetivando a aproveitar ao máximo a produção agrícola na produção de alimentos. Deverá também estar apto a identificar, enumerar os problemas relativos a controle de qualidade e pós-colheita de produtos agropecuários.
EMENTA:
I - Matéria Prima Vegetal padronização, classificação, armazenamento, beneficiamento.
II - Processamento de Alimentos conservação de alimentos, higiene na industria de alimentos, princípios gerais de conservação de alimentos, processamento de frutas e hortaliças, controle de qualidade
III - Indústrias Extrativas e de Transformação amidonaria e fecularia, elaiotecnia, sacarotecnia.
CIÊNCIAS SOCIAIS - 2 OBJETIVOS
Compreender melhor a sociedade e a realidade social em que exercerá sua futura profissão; conhecer e utilizar corretamente alguns conceitos básicos de ciências sociais; participar crítica e ativamente das iniciativas de mudanças e reformas sociais; conhecer o que a sociedade espera do profissional Engenheiro Agrônomo. Refletir sobre o interesse público e, com a participação de outros agentes sociais, construir eticamente formas democráticas de regulação/gestão das atividades de produção agropecuária e uso do ambiente natural.
EMENTA:
Ciências sociais; cultura; instituição social; estrutura social; mercado; Estado; associação; políticas públicas.
CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA - 4 OBJETIVOS
35
instalação e aquisição de dados meteorológicos) e Climatologia (execução de balanço hídrico, classificação climática, recuperação de falhas em séries meteorológicas, etc.) visando dar suporte a todas as disciplinas do Curso de Agronomia.
EMENTA:
A disciplina detalhará os seguintes tópicos: cosmografia; elementos e fatores climáticos; radiação solar; balanço de radiação e energia solar; temperatura do ar e do solo; umidade na biosfera; precipitação; evaporação e evapotranspiração; balanços hídricos; classificações climáticas; previsões das safras e adversidades climáticas.
CONSTRUÇÕES RURAIS - 4 OBJETIVOS
Fornecer noções básicas sobre materiais de construção, elementos de construção civil e conforto térmico, necessárias a capacitar o aluno a projetar instalações e executar obras típicas do meio rural.
EMENTA:
Materiais de Construção: especificações técnicas; pedras naturais; produtos cerâmicos e siderúrgicos; madeiras e outros materiais; aglomerantes; agregados; argamassa e concreto simples.
Elementos de Construções: planejamento de edificações; fundações; alvenaria de elevação; piso; forro; telhado; esquadrias; instalações hidráulicas; revestimento e pintura. Memorial descritivo e elaboração de orçamento. Noções de conforto térmico nas construções.
Projetos de Instalações Rurais: animal e meio ambiente; noções de conforto térmico nas construções, instalações para bovinos; instalações para suínos; instalações complementares.
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS - 2 OBJETIVOS
1. Controlar eficientemente as pragas, doenças e plantas daninhas cultivadas; 2. Tornar esse controle economicamente viável;
3. Reduzir a exposição aos defensivos e provocar o menor dano possível ao ambiente;
4. Prescrever os defensivos agrícolas.
EMENTA:
Introdução aos defensivos agrícolas; Legislação; Química e estrutura dos defensivos agrícolas; Formulações; Surfantes e mistura de defensivos; Toxicidade e modo de ação; Avaliação toxicológica; Alvo; Gota; Bicos de pulverização; Calibração de equipamentos; Técnicas de aplicação de defensivos por via sólida, líquida e gasosa; Planejamento fitossanitário; Precaução e segurança no uso de defensivos; Embalagens; Exposição ocupacional e intoxicação por defensivos; Receituário agronômico e Manejo de defensivos no ambiente.
DESENHO TÉCNICO - 2 OBJETIVOS
Conhecer e utilizar as normas técnicas em representação gráfica.
Ler, interpretar e executar desenhos de construções rurais (desenhos arquitetônicos e de instalações elétricas), de levantamentos planimétricos e de peças mecânicas simples.
EMENTA: